DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO

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1 DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO Por Mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora A Todos os que o Nosso Decreto Virem saudação, saúde e paz no Senhor Ressuscitado. Decreto No. 12/2007. Considerando que a Comissão Central para o Diretório dos Sacramentos da Arquidiocese de Juiz de Fora, depois de acolhidas as emendas ao texto original apresentado a todo o Clero e às Foranias para a apresentação de Emendas. Considerando que o Presente Diretório do Sacramento do Batismo tem o objetivo de implantar, na nossa Arquidiocese de Juiz de Fora, uma linha de ação pastoral que, sem dúvida, redundará em uma unidade eclesial, segundo os ditames do Espírito, nada mais oportuno que aplicar na nossa Igreja Particular de Juiz de Fora o Diretório Pastoral do Batismo. Considerando o bem do povo de Deus. Sob a proteção da Santíssima Trindade, em conformidade com os Cânones 32 e 33, 1º, por este Decreto Geral promulgamos o Diretório Pastoral do Batismo. Ao mesmo tempo, revogamos tudo o que foi promulgado anteriormente nesta Arquidiocese acerca do Sacramento do Batismo. Este Decreto terá validade indeterminada, até que mandemos o contrário. Fazemos voto que o Presente Diretório Pastoral do Batismo seja caminho para que haja uma só fé, um só batismo no Espírito Santo para a glória de Deus, sob o patrocínio de Santo Antônio, Padroeiro da Arquidiocese. Dado e passado em Nossa Cúria Arquiepiscopal de Juiz de Fora, aos 03 dias de junho de 2007, Festa da Santíssima Trindade, sob o Selo e Sinal de Nossas Armas. + DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora(MG) Zélia Gouvêa de Almeida Chanceler do Arcebispado. Decreto 12/ Protocolo 215/07 - Livro 05 - Fls. 150

2 ARQUIDIOCESE DE JUIZ DE FORA APRESENTAÇÃO É com alegria e preocupação que coloco em suas mãos este Diretório de Normas e Procedimentos relacionados com a celebração do Batismo. Não se trata de um conteúdo doutrinário para a preparação dos pais, padrinhos ou do próprio batizando se for adulto. Trata-se de diretrizes para a admissão ao Batismo, tendo em vista o que deve resultar de uma pessoa que ingressa por ele na Igreja Católica. Esse Diretório se fundamenta no Código de Direito Canônico e em Documentos Pontifícios, da CNBB e desta Igreja Particular de Juiz de Fora. Espero que em cada Paróquia com suas comunidades seja ele lido, estudado refletido e colocado em prática. Que ele dê a devida direção às nossas ações e aos nossos esforços de construir o Reino de Deus. Juiz de Fora, 03 de junho de 2007, Festa da Santíssima Trindade. Dom Eurico dos Santos Veloso Arcebispo Metropolitano ************************************************************************************************ DIRETÓRIO DO SACRAMENTO DO BATISMO ARQUIDIOCESE DE JUIZ DE FORA I. FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO TEOLÓGICA 1. O Batismo atinge a pessoa no íntimo do seu ser. É o que a Igreja vem admitindo desde os primeiros séculos, ao considerar válido o Batismo de crianças. Isso explica a insistência da Igreja em batizar as crianças em perigo de morte. A Sagrada Escritura refere-se a isto quando fala de Nova Criatura (Cf. 2 Cor. 5, 17), de Homem Novo (Cf. Rom. 6, 6), de Renascimento (Cf. Jo 3, 5), de Passagem das trevas à Luz (Cf. 1 Pd 2, 9), do Pecado à Graça (Cf. Rm. 6,1-4), de Filiação Divina (Cf. Jo 3,1-2). 2. O Batismo, porta da vida e do Reino, é o primeiro sacramento da nova lei que Cristo instituiu para que todos possam alcançar a vida eterna e, em seguida, confiou à sua Igreja juntamente com o Evangelho quando ordenou aos Apóstolos: Ide e ensinai a todos os povos; batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (Cf. Mt 28,19). Assim, o Batismo é, antes de tudo, o sinal daquela fé com a qual os seres humanos respondem ao Evangelho de Cristo, iluminados pela graça do Espírito Santo (Cf. RICA). 3. O santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo Batismo somos libertos do pecado e

3 regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão (Cf. Cân. 1213). II. ENSINAMENTOS E ORIENTAÇÕES DO MAGISTÉRIO DA IGREJA DIREITO CANÔNICO 4. Os pais da criança a ser batizada e também os que vão assumir o encargo de padrinhos sejam, convenientemente, instruídos sobre o significado deste sacramento e as obrigações dele decorrentes. (Cf. Cân. 851). 5. Embora o Batismo possa ser celebrado em qualquer dia, recomenda-se, porém, que, ordinariamente, seja celebrado no domingo ou, se possível, na Vigília da Páscoa (Cf. Cân.856). 6. Exceto em caso de necessidade, o lugar próprio para o Batismo é a Igreja. (Cf. Cân ), de preferência a Igreja Paroquial (Cf. Cân ). 7. A não ser em caso de necessidade, o Batismo não seja conferido em casas particulares, salvo permissão expressa do Ordinário Local por justa causa. (Cf. Cân ). 8. Exceto em caso de necessidade, ou por outra razão pastoral que o imponha, não se celebre o Batismo em hospitais (Cf. Cân ). 9. A ninguém é lícito, sem a devida licença, conferir o Batismo em território alheio, nem mesmo aos próprios súditos (Cf. Cân. 862). 10. Para que uma criança seja licitamente batizada, é necessário que os pais e padrinhos, ou ao menos um deles ou quem legitimamente faz as suas vezes, consintam; haja fundada esperança de que será educada na religião católica. Se essa esperança faltar de todo, o Batismo seja adiado segundo as prescrições do direito particular, avisando-se aos pais sobre o motivo (Cf. Cân ). 11. Em perigo de morte, a criança, filha de pais católicos, e mesmo não-católicos, é, licitamente, batizada mesmo contra a vontade dos pais (Cf. Cân ). 12. Para que alguém seja admitido para assumir o encargo de padrinho, é necessário que: - tenha completado 16 anos de idade ou pareça ao pároco que se deva admitir uma exceção por justa e criteriosa causa, contanto que seja crismado e tenha uma certa maturidade (Cf. Cânon 874, 2º); - seja católico, confirmado, já tenha recebido a 1ª Eucaristia e leve uma vida de acordo com a fé e o encargo que vai assumir (Cf. Cânon 874, 3º). 13. Não podem ser padrinhos: espíritas, pessoas amasiadas, namorado(a) (no caso de batismo de adultos) ou pessoa de outra religião, seitas ou associações cujos ensinamentos e atitudes são contrários à doutrina lídima da Igreja Católica (Cf. Cânon 874). 14. Cuidem os pais, padrinhos e o pároco que não se imponham nomes alheios ao senso cristão

4 (Cf. Cân. 855). Obs.: Advirtam os noivos dessa praxe nos Encontros de preparação para o Sacramento do Matrimônio. 15. A administração do Batismo de crianças deve ser levada em conta a participação e o compromisso dos pais e padrinhos na vida da comunidade eclesial a que pertencem. Assegurar-se sobre: a situação religiosa dos pais; a intenção deles ao pedir o Batismo; o compromisso de educar na fé cristã-católica; o clima comunitário de fé no qual a criança vai crescer e desabrochar (Cf. Cân ). 16. Quanto à prova e ao registro do Batismo: fazer em conformidade com os documentos civis. Não se permite modificação no termo de Batismo sem autorização do Arcebispo Metropolitano. O registro deve ser feito imediatamente pelo próprio Pároco ou pela atendente após o Batismo (Cf. Cân. 877). Cuidar para que o livro não tenha rasura e todos os termos sejam assinados pelo Pároco o quanto antes. OUTROS ENSINAMENTOS DA IGREJA 17. Na consideração dos aspectos essenciais do sacramento do Batismo, deve-se levar em conta, na perspectiva da fé: a iniciativa de Deus, a resposta do Homem e a inserção do Batizado no Povo da Aliança. É o que aparece na tríplice dimensão do Sacramento. 18. O Sacramento do Batismo é um momento de suma expressividade do relacionamento pessoal entre Deus e o homem em vista da Aliança, concretiza, na linguagem perceptível dos sacramentos, a proposta de Deus e a resposta do homem. É no contexto dessa dimensão pessoal dialogal que se coloca a opção fundamental do Cristão, como um comprometimento profundo entre o Homem e Deus em Jesus Cristo. 19. O Batismo é o sacramento da inserção no Corpo de Cristo, que é a Igreja, Sacramento de Salvação. 20. Numa estrutura sacramental de salvação, o amor de Deus atinge o homem de maneira sacramental. Não há mais uma comunicação de Deus ao homem que prescinda da mediação de Cristo. Ele é o sacramento primordial. E sua visibilidade continua através da sacramentalidade da Igreja pela qual a salvação é dada à humanidade. (Cf LG 9). 21. Não se pode desvincular o Batismo da comunidade. O Batismo incorpora o homem à Igreja para fazê-lo, explicitamente, participante da salvação e, pela sua vida em comunhão eclesial, ser sinal e instrumento de salvação no meio dos homens (Cf. Ef 2, 22; lpd 2, 9; LG 9 início, GS 32, Conclusões de Medellin 1968; 6.11, 5). 22. Toda relação existente entre o Batismo e pecado, Batismo e fé, Batismo e salvação, deve ser considerada nessa tríplice dimensão. 23. Note-se que, no roteiro da vida cristã, o sacramento do Batismo é uma etapa precedida pelas etapas de iniciação do catecumenato. Dessa forma, o catecúmeno chega ao

5 sacramento depois de percorrer os caminhos da conversão e da fé. Quando se batiza uma criança, antes do uso da razão, o sacramento precede, mas não substitui as etapas da iniciação. Neste caso, admite-se a inversão da ordem, contudo não a destruição do processo através do qual o cristão responde pessoalmente ao dom de Deus e assume sua responsabilidade como membro da Igreja (Cf. Doc. 2ª CNBB). III. ORIENTAÇÕES E NORMAS PASTORAIS DA ARQUIDIOCESE DE JUIZ DE FORA CATEQUESE BATISMAL 24. A Pastoral do Batismo tem sido sempre um desafio para a Igreja Particular de Juiz de Fora. Para superação desse problema, é necessário que todas as Paróquias e todas as suas comunidades assumam, numa linha única de compromisso e de comunhão, este Diretório Pastoral visto, revisto e aprovado pelo Arcebispo Metropolitano. 25. A pastoral do Batismo deve ser sempre missionária na sua metodologia, visando à inserção na comunidade eclesial, à educação permanente da fé e à unidade pastoral. 26. Deve haver um esforço geral para formar a verdadeira unidade pastoral através dos Agentes de Pastoral do Batismo, Catequese, da Pastoral Familiar e de todas as forças vivas da Paróquia: Pastorais, Movimentos, Associações, Grupos de Serviços, Estruturas de Igreja. 27. As exigências se referem aos pais e padrinhos e são o fator determinante na recepção do Batismo. 28. As principais exigências são: freqüência, participação, compromisso na comunidade e devida preparação. 29. A comunidade toda deve ser conscientizada da importância dos compromissos batismais através de pregações, palestras, encontros. 30. Que a preparação para o Batismo e sua celebração sejam realmente um momento privilegiado de evangelização e de inserção na comunidade local. 31. Em cada Paróquia ou Comunidade Eclesial haja uma equipe de Agentes específicos da Pastoral do Batismo. Que se crie o serviço de visitas, acolhida e integração das famílias que pedem o Batismo. 32. As Equipes responsáveis pela Pastoral do Batismo sejam bem preparadas, em conformidade com a Coordenação Arquidiocesana de Pastoral que organizará um Encontro Anual de Formação e fornecerá subsídios para estudo e aprimoramento dos agentes. Que o Pároco contribua para isso, oferecendo o material necessário, espaço físico, além das orientações e esclarecimentos das dúvidas. Siga e apoie de perto esta equipe no seu trabalho missionário e apostólico. Sua presença é muito importante. O pastor deve conhecer suas ovelhas. 33. Haja constantes revisões e avaliações com o pároco e seus vigários para melhor segurança na ação pastoral.

6 34. Os encontros de preparação do Batismo são necessários para que haja conhecimento, integração e engajamento das famílias na vida da comunidade eclesial. 35. Para que a Pastoral do Batismo seja realmente missionária em sua metodologia, que a preparação seja realizada na Paróquia onde reside o batizando. Para tanto, a carga horária do Encontro de preparação para o Batismo, de maneira única na Arquidiocese, será de dois encontros, no mínimo de duas horas cada um É louvável que a preparação seja realizada na própria residência do batizando, com todos os membros da família reunidos e/ ou com duas famílias que se preparam para o Batismo de seus filhos, em quatro encontros de uma hora cada um ou em três encontros de uma hora e meia cada um (semelhantes a grupos de reflexão). Deste modo, também favorece a inserção e a educação na comunidade de fé. Que esses encontros de preparação sejam precedidos de uma visita dos agentes da Pastoral do Batismo à residência dos pais do batizando. Dentro das possibilidades de cada comunidade, a Pastoral Familiar visite a casa dos pais das crianças, fazendo com que sejam motivados a integrarem a vida religiosa da comunidade Os Encontros de Preparação para o Batismo terão a validade de um ano em toda a Arquidiocese, sendo obrigatória a expedição de um comprovante de Preparação para o Batismo. 36. No período preparatório para o Batismo, haja um aprofundamento principalmente nas seguintes dimensões deste sacramento: dimensão da realidade nova da pessoa do batizado; dimensão do relacionamento pessoal com Deus, dimensão comunitária. 37. Cada Forania, pelo seu Vigário Forâneo, Párocos e Coordenadores paroquiais de Equipes de preparação para o Batismo, definam os desdobramentos dos dois ou mais encontros preparatórios para uma devida preparação séria, comprometedora e eficaz, visando a uma efetiva evangelização dentro de uma unidade pastoral. 38. Nas cidades onde há mais de uma Paróquia, além da carga horária prevista para todas elas, o conteúdo básico semelhante é imprescindível tendo em vista, da mesma forma, uma adequada pastoral de conjunto e unidade na preparação para o Batismo. 39. Dado que o Batismo significa compromisso com a comunidade eclesial, a transferência de uma comunidade para outra só será permitida por motivo justo. Para casos de Batismo fora da paróquia, o pároco, em comum acordo com a Equipe de Batismo, dará autorização por escrito após a devida preparação. 40. A inscrição é o primeiro passo de uma Pastoral Missionária. A admissão ao Batismo é feita pela comunidade eclesial através da Equipe de Preparação do Batismo. A inscrição deve ser feita pelos pais da criança ou por seus responsáveis, devidamente documentada pela certidão de nascimento. 41. Seja este primeiro contato feito por um Agente da Equipe de Pastoral ou outra pessoa com conhecimento pastoral, afim de que este se torne muito acolhedor, humano, fraterno, predispondo os pais e padrinhos para uma participação efetiva na preparação, celebração e vivência do Sacramento.

7 42. A Pastoral Familiar, através do seu setor Pós-Matrimonial, envidará esforços para programar encontros com as gestantes quando a importância do Sacramento do Batismo for enfatizada. 43. A orientação sobre a escolha dos padrinhos se faça em diversos momentos da vida da comunidade e especialmente na preparação para o Matrimônio. Que os futuros pais sejam sensibilizados sobre a presença dos padrinhos no acompanhamento cristão dos filhos. Disto decorre a necessidade de uma pastoral de conjunto, ou seja, maior entrosamento entre as pastorais do Batismo, da Preparação para o Matrimônio e da Pastoral Familiar. 44. Os filhos de pais unidos de forma irregular ou de pais solteiros ou de mães solteiras serão admitidos ao Batismo, desde que haja suficiente garantia de que a criança será educada na fé cristã-católica. A caridade e o diálogo pastoral poderão ajudá-los a assumir cristãmente sua missão. É importante e muito conveniente a ajuda dos padrinhos; para isso, orientar os pais na escolha dos mesmos. 45. Compete aos agentes de Pastoral do Batismo tomar conhecimento dos casos mencionados e inteirar-se das razões, dizer as normas pastorais da Arquidiocese e levar os pais e padrinhos a entenderem que o que se quer é o bem e a felicidade de seus filhos e afilhados. Facilitar o contato dos pais com o Pároco. Daí a importância da Pastoral Familiar e dos agentes desta pastoral. Não se identificando a esperança de que o batizando será educado na fé católica e a própria situação religiosa dos pais não contribua para isso,que o sacramento do batismo seja adiado. 46. Anualmente, a Arquidiocese fará uma programação visando à formação de agentes da Pastoral do Batismo bem como uma avaliação dos trabalhos realizados. As Foranias realizarão uma avaliação semestral, enquanto as Paróquias avaliarão, trimestralmente, os trabalhos realizados. 47. O Pós Batismo precisa ser garantido por uma definição e organização de pastorais que garantam a continuidade do processo de reflexão, oração e amadurecimento da fé tais como: catequese de crianças, jovens e adultos, Pastoral Familiar, Evangelização de Base, Grupos de reflexão e oração, Círculos Bíblicos etc... CELEBRAÇÃO DO BATISMO 48. O Batismo seja celebrado, preferencialmente, aos domingos, numa celebração comunitária especialmente preparada. A Celebração do Batismo dentro da Missa é recomendável desde que fora dos horários paroquiais. Que seja exaltado o caráter pascal e eclesial do Batismo. 49. Deve ser dado um destaque especial à Celebração da Vigília Pascal, introduzindo-se alguns batizados dentro desta celebração para pôr em evidência o seu caráter pascal e eclesial, bem como o ingresso no Povo de Deus e a ligação com a Ressurreição do Senhor. 50. O Batismo deve ser celebrado na comunidade eclesial à qual pertencem os pais ou os responsáveis. Conforme o Cân , não se deve celebrar o Batismo solene em casas particulares ou hospitais; dificulta a participação da comunidade e favorece os chamados batismos por motivos sociais. 51. Visando à inserção na comunidade e a uma nova consciência de Igreja, sejam anunciados os nomes dos batizandos ou até se faça a apresentação de seus pais e padrinhos nas

8 celebrações dominicais no decorrer da preparação para o Batismo. 52. Seja incentivada, de acordo com a necessidade pastoral, a preparação e a instituição dos ministros extraordinários do Batismo dentro das condições estabelecidas pela Igreja. 53. Os ministros extraordinários do Batismo só podem exercer seu ministério na paróquia para a qual foram instituídos e se, realmente, o Pároco estiver impedido de realizá-lo. 54. O Presbítero ou o Diácono convidado por familiares do batizando para a celebração do Batismo, por motivo de amizade ou parentesco, deverá se ater aos princípios pastorais da Arquidiocese e às normas paroquiais (no que se refere à inscrição, preparação e celebração e registro do Batismo). Isto deve ser feito na Paróquia onde o Batismo foi celebrado. CASOS ESPECIAIS 55. Batismo de crianças cujos pais não têm fé: requer-se um exame sério das verdadeiras motivações que levam os pais a pedir o Batismo. Dificilmente haverá condições favoráveis para que a criança possa ser iniciada e amparada na fé; impõe grande reserva em admitir tal criança ao Batismo. Se, porém, na pessoa dos padrinhos ou de membros da família há real garantia de educação cristã, pode-se conceder o Batismo (Cf. Cân ). Neste caso, pedir que os pais e aqueles que irão assumir tal compromisso assinem um termo; - por parte dos pais, ao confirmarem que não impedirão que os padrinhos ou os membros da família assumam a educação cristã da criança; - por parte dos padrinhos ou membros da família que assumirão tal compromisso Se apenas um dos cônjuges não têm fé, que se garanta a Educação Cristã da criança com aquele que a tem, supondo a ajuda dos padrinhos e da comunidade. A parte sem fé, assuma, por escrito, o compromisso de não impedir a Educação Cristã de seu filho. 56. Batismo de crianças cujos pais não praticam a fé: O melhor caminho é criar uma Pastoral que, pelo Batismo do filho, os pais sejam ajudados a uma opção mais consciente. Não se deve negar o Batismo diretamente, mas só concedê-lo depois de aceitas e cumpridas as exigências apresentadas de acordo com o que prescreve o Código de Direito Canônico e este Diretório. A garantia da educação cristã deve ser assegurada para conceder-se o Sacramento do Batismo. 57. Batismo de crianças cujos pais não receberam o Sacramento do matrimônio, mas sem impedimento para se casarem: Criar condições favoráveis para o diálogo sobre o Sacramento do Matrimônio. Observar as razões pelas quais não se casaram. Oferecer-lhes, quanto possível, oportunidade para normalizar sua situação e examinar quais os valores cristãos cultivados em sua família. Não admitir o Batismo, simplesmente, é querer tomar o lugar de Deus, de sua misericórdia; por isso, deve-se estar disposto a gastar tempo com os pais na tentativa de

9 convencê-los a receber o Sacramento do Matrimônio se não houver impedimento e até dispensando do contrato civil Usar a pedagogia de Deus. Não ter medo de adiar o Batismo por um tempo maior e dedicar esse tempo na conscientização e evangelização dos pais. Esgotados todos os recursos, seguir as orientações já mencionadas nesse Diretório. Jamais forçar os pais a receberem o Sacramento do Matrimônio só para o Batismo dos filhos. Não podemos expor um Sacramento à nulidade. 58. Batismo de crianças cujos pais são casados na Igreja, divorciados civilmente e novamente unidos pelo contrato civil: É preciso acolher os pais com caridade e compreensão. Trata-se de uma situação irregular que ainda não tem uma solução imediata. Uma diligente preparação poderá resultar em condições favoráveis para se batizar a criança. A caridade e o diálogo pastoral poderão ajudá-los a assumir cristãmente sua missão. Também será muito conveniente a ajuda dos padrinhos e da comunidade. Para isso, orientar na escolha deles, que será muito conveniente e imprescindível. 59. Batismo de crianças cujos pais não têm a mesma religião: Quanto mais conscientes forem os pais a respeito de sua fé, de sua confissão religiosa, tanto mais difícil será o problema porque os conflitos se agravarão. Se a parte não católica abre mão, o Batismo se fará com a garantia da educação cristã por parte da católica que se comprometerá e que a parte não católica assine o Termo de compromisso que não impedirá tal educação Para se batizar na Igreja Católica um filho de tal família, é indispensável que a parte católica, mais do que nunca apoiada pelos padrinhos e pela comunidade, ofereça garantias reais da educação católica da criança. 60. Nos casos especiais mais complexos, o Pároco deverá julgar a situação concreta de cada caso. Existem situações diferentes que devem ser consideradas. BATISMO DE ADULTOS 61. Com relação ao Batismo de adultos, deve-se verificar: a intenção do candidato ao pedir o Batismo; analisar o compromisso pretendido em participar da comunidade paroquial; no transcorrer da preparação, oferecer-lhes condições e ambiente que o levem ao engajamento dentro da própria comunidade. 62. Pessoas maiores de 16 anos: é necessário que haja um catecumenato de integração na comunidade eclesial, compreendendo as seguintes etapas: pedido do Batismo por parte do candidato e sua apresentação à comunidade eclesial; conhecimento sobre a vida do candidato ao Batismo; catequese sobre a fé católica e iniciação à leitura bíblica;

10 participação nas atividades da comunidade eclesial Os Catecúmenos (aqueles que se preparam para receber o Sacramento do Batismo), deverão ser instruídos, pelo menos, durante 01 (hum) ano; esta preparação deverá ser intensificada durante a Quaresma, pois o Batismo de adulto deve ser ministrado, preferencialmente, na Vigília Pascal Uma vez preparados e integrados à comunidade eclesial, poderão receber de uma só vez os 03 (três) sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Confirmação e Eucaristia. 63. Pessoas de 10 a 15 anos: devem ter a mesma preparação que as maiores de 15 anos, porém só poderão receber os sacramentos do Batismo e da Eucaristia; quanto ao sacramento da Crisma, observem-se as orientações da Arquidiocese de Juiz de Fora. 64. Pessoas de 07 a 10 anos: a preparação deve ser a catequese da Primeira Eucaristia e, uma vez preparados, só poderão receber os sacramentos do Batismo e da Eucaristia. 65. É obrigatório o uso do Rito do Batismo de Adultos,- RICA, para o Batismo de pessoas com idade a partir de 07 anos (Cf. Cânon 863). 66. O Batismo de pessoas com idade a partir de 07 anos não pode ser realizado juntamente com o de crianças. 67. A última etapa do Batismo de adulto deve ser ministrada pelo (Arce)Bispo(Cf. Cânon 863), coincidindo com a administração do Sacramento da Crisma, contudo o Arcebispo poderá delegar o Pároco ou outro Sacerdote para ministrá-la. BATISMO NAS OUTRAS IGREJAS CRISTÃS OU NAO CRISTÃS: 68. Orientações do Guia Ecumênico da CNBB: Diversas Igrejas batizam, sem dúvida, validamente; por esta razão, um cristão batizado numa delas não pode ser, normalmente, rebatizado, nem sequer sob condição. Essas Igrejas são: - Igrejas Orientais ( Ortodoxas, que não estão em comunhão plena com a Igreja Católica-Romana); - Igreja Vétero-Católica; - Igreja Episcopal do Brasil ( Anglicana ); - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB);

11 - Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB); - Igreja Metodista Quando há garantias de que a pessoa foi batizada segundo o rito prescrito pelas seguintes Igrejas, não se pode rebatizar, nem sob condição: - Igrejas Presbiterianas; - Igrejas Batistas; - Igrejas Congregacionistas; - Igrejas Adventistas; - A maioria das Igrejas Pentecostais (Assembléia de Deus, Congregação Cristã do Brasil, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Deus é amor, Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo ); - Exército da Salvação (este grupo não costuma batizar, mas quando o faz, realiza-o de modo válido, quanto ao rito) Há igrejas de cujo batismo se pode, prudentemente, duvidar e, por essa razão, requerse como norma geral, a administração do batismo, sob condição. Essas Igrejas são: - Igreja Pentecostal Unida do Brasil (esta Igreja batiza apenas em nome do Senhor Jesus e não em nome do SS. Trindade); - Igrejas Brasileiras (embora não se possa levantar nenhuma objeção quanto à matéria ou à forma empregada pelas Igrejas Brasileiras, contudo pode-se e deve-se duvidar da intenção de seus ministros); - Mórmons (negam a divindade de Cristo, no sentido autêntico e, conseqüentemente, o seu papel redentor) Batizam invalidamente: - Testemunhas de Jeová (negam a fé na Trindade); - Ciência Cristã (o rito que pratica, sob o nome de batismo, tem matéria e forma certamente inválidas. Algo semelhante se pode dizer de certos ritos que, sob o nome de batismo, são praticados por alguns grupos religiosos não-cristãos, como o Umbanda). TERMO DE COMPROMISSO O(s) abaixo assinado(s) confia(am) o encargo da educação cristã de a

12 e se compromete(m) a não impedir tal procedimento. Da mesma forma o(a) acima compromissado(a) se compromete(m) em cumprir este encargo conforme as Diretrizes e Orientações da Igreja Católica Apostólica Romana e da Arquidiocese de Juiz de Fora. Juiz de Fora, de de. Pároco

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