FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA-UNIR CAMPUS DE VILHENA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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1 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA-UNIR CAMPUS DE VILHENA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL PARA AS EMPRESAS DO SEGMENTO DE SALÕES DE BELEZA NO MUNICÍPIO DE VILHENA-RO NAYARA APARECIDA ALVES PAMPONEL VILHENA/RO 2018

2 NAYARA APARECIDA ALVES PAMPONEL OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL PARA AS EMPRESAS DO SEGMENTO DE SALÕES DE BELEZA NO MUNICÍPIO DE VILHENA-RO Artigo apresentado à Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Vilhena, como requisito final para obtenção do Título de Bacharel em Ciências Contábeis. Orientador: Profº. Me. Elder Gomes Ramos VILHENA- RO 2018

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4 OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL PARA AS EMPRESAS DO SEGMENTO DE SALÕES DE BELEZA NO MUNICÍPIO DE VILHENA-RO NAYARA APARECIDA ALVES PAMPONEL Artigo apresentado à Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Vilhena, como requisito final para obtenção do Título de Bacharel em Ciências Contábeis. Profº Me. Elder Gomes Ramos- Orientador/UNIR Presidente Profº Me. Joelson Agustinho de Pontes- UNIR Membro Prof Me. Adelmo Pedro Oliveira Junior- UNIR Membro VILHENA/RO 2018

5 Dedico este trabalho primeiramente a Deus, toda honra e glória por Ele e para Ele. Dedico também a todos que confiaram e colaboraram para que este sonho se tornasse realidade.

6 Agradeço a Deus por me conceder forças e luz nos caminhos percorridos até aqui sem me deixar desanimar diante das dificuldades e limitações. Agradeço à minha família, amigos e namorado, em especial minha mãe Lurdes, minha irmã Tânia e irmão Éder pelo apoio e paciência. Às minhas amigas Márcia e Wislane que estiveram comigo em todos os momentos, e que espero ter feito diferença na caminhada delas assim como fizeram na minha. Ao meu orientador mestre Elder, pela paciência, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções е incentivos. A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação que tanto me orgulho. Meu coração está cheio de gratidão. Sem vocês nada disso seria possível.

7 OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL PARA AS EMPRESAS DO SEGMENTO DE SALÕES DE BELEZA NO MUNICÍPIO DE VILHENA-RO RESUMO Esta pesquisa tem como objetivo analisar os impactos das mudanças na legislação do Simples Nacional para as empresas do segmento de salões de beleza no município de Vilhena-RO. Utilizou-se do universo de dados, sendo entrevistados seis proprietários de salões de beleza enquadrados como micro empresa. O método utilizado é o dedutivo e a pesquisa caracterizase como qualitativa. Adotando uma técnica exploratória foram pesquisados materiais bibliográficos acerca das mudanças na legislação relacionadas ao Simples Nacional. Para a obtenção e conclusão da pesquisa foi realizado um estudo de campo e os dados obtidos foram descritos, classificados, interpretados e explicados. Concluiu-se que as mudanças na legislação referente ao Simples Nacional até o momento não demonstrou grande impacto, pois há falta de informações a respeito das mudanças por parte dos proprietários de salões de beleza na cidade de Vilhena- RO, e há divergências no momento atual no que diz respeito a formalização dos contratos de parceria que dispõe a nova legislação por parte dos órgãos competentes, causando assim receio em aderir as novas mudanças. PALAVRAS-CHAVE: Legislação. Simples Nacional. Micro e Pequenas Empresas. Salão Parceiro. ABSTRACT This research aims to analyze the impacts of changes in the legislation of the simple national for the companies of the salon segment in the municipality of Vilhena-RO. Data were used from the data universe, were interviewed x salon owners. The method used is the deductive and the research is characterized as qualitative. Using an exploratory technique, bibliographic materials were searched about the changes in the legislation related to the simple national. To obtain and complete the research, a field study was performed and the data obtained were described, classified, interpreted and explained. It was concluded that the changes in the legislation regarding the National Simples to date have not shown great impact, as there is a lack of information about the change on the part of the owners of beauty salons in the city of Vilhena-RO, and there are divergences in the current moment regarding the formalization of the contracts of partnership that the new legislation disposes by the competent organs thus, causing fear in adhering to the new changes. KEY WORDS: Legislation. Simple National. Micro and Small Businesses. Partner Saloon.

8 6 1. INTRODUÇÃO As empresas almejam a redução de gastos e o crescimento em meio a um mercado cada vez mais competitivo. No entanto, é de extrema importância que a empresa conheça a legislação pertinente para se adequar as mudanças, encontrando maneiras legais e seguras de reduzir custos e despesas economizando recursos, que serão usados para a expansão dos negócios. O Brasil, segundo o Sebrae, é o terceiro maior mercado consumidor de produtos e serviços de beleza, estando atrás apenas dos Estados Unidos e China. Por volta de 343 mil salões de beleza são formalmente registrados no Brasil. Entre 2007 (ano de vigência) e 2016, a participação do Simples Nacional na arrecadação total dos tributos federais praticamente dobrou, passando de 4,2% para 7,9% (SEBRAE, 2017). As microempresas e empresas de pequeno porte no Brasil estão em constante crescimento, sendo que, a maioria dessas empresas é do regime de tributação Simples Nacional. Sabe-se que muitos profissionais da beleza como cabeleireiros, maquiadores, esteticistas, manicures e barbeiros ainda trabalham na informalidade, fora das normas estabelecidas em Lei, perdendo benefícios e direitos relevantes para o crescimento profissional. Com tamanha representativa na economia brasileira, faz-se necessário que a legislação sofra algumas mudanças. A Lei n /2016 vem alterar a Lei /2012 que trata do exercício da profissão no setor da beleza e dispor sobre a possibilidade de contrato de parceria entre dono do salão de beleza e o profissional. Essa alteração passa a ganhar contornos mais fortes a partir de 2018 pelas mudanças operacionalizadas pelo Simples Nacional através da Lei Complementar 155/2016 sobre o reflexo tributário para as empresas optantes por este regime de tributação. Este estudo tem o objetivo de analisar como essas mudanças na legislação impactam no exercício das atividades de profissionais e donos de salão de beleza, identificando as principais mudanças, investigando juntamente com esses profissionais as dificuldades e limitações para se adequar as novas normas, apresentando através dos resultados a maneira como proceder para ter segurança jurídica nas relações de trabalho sem sofrer sanções, e assim usufruir dos benefícios dessa norma que é novidade para o setor.

9 7 2. REFERENCIAL TEÓRICO Esta cessão tem como objetivo apresentar os resultados da investigação a partir da seguinte questão problematizadora: Quais os impactos das mudanças na legislação do Simples Nacional para as empresas do segmento de salões de beleza no município de Vilhena-RO? Considerando o problema acima indicado, fez-se necessário, inicialmente, abordar a questão a partir de conceitos, a saber: o de Salão de beleza: empresa e profissional, de Simples Nacional e o de Lei Salão-Parceiro-Impactos Salão de beleza: empresa e profissional A lei que trata sobre o exercício das atividades profissionais de cabeleireiros, barbeiros, esteticistas, manicures, pedicures, depiladores e maquiadores, é a Lei n /12 que dispõe: Art. 1º É reconhecido, em todo o território nacional, o exercício das atividades profissionais de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador, nos termos desta Lei. Parágrafo único. Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador são profissionais que exercem atividades de higiene e embelezamento capilar, estético, facial e corporal dos indivíduos. Art. 4º Os profissionais de que trata esta Lei deverão obedecer às normas sanitárias, efetuando a esterilização de materiais e utensílios utilizados no atendimento a seus clientes. Art. 5º É instituído o Dia Nacional do Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador, a ser comemorado em todo o País, a cada ano, no dia e mês coincidente com a data da promulgação desta Lei. Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 18 de janeiro de 2012; 191º da Independência e 124º da República. Em 2016 houve mudanças importantes e significativas na legislação para este segmento que segue crescendo com grande representatividade na economia. A relação entre o proprietário do salão de beleza e os profissionais sempre foi um assunto delicado de se discutir. A parceria entre o empreendedor e o profissional, em sua maioria acontecia por acordos sem regulamentação oficial, o que geralmente chegava a disputas judiciais por direitos trabalhistas, muito embora fossem acertadas as condições de trabalho, sempre havia insegurança de ambas as partes.

10 8 A regulamentação destes acordos acontece pela Lei de 27 de outubro de 2016 (que altera a Lei /2012) sancionada e publicada no DOU Diário Oficial da União pelo presidente da república Michel Temer, que dispõe; LEI N , DE 27 DE OUTUBRO DE 2016 Altera a Lei n , de 18 de janeiro 2012, para dispor sobre o contrato de parceria entre os profissionais que exercem as atividades de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador e pessoas jurídicas registradas como salão de beleza. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 A Lei n , de 18 de janeiro de 2012, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 1 -A, 1 -B, 1 -C e 1 -D: "Art. 1 -A Os salões de beleza poderão celebrar contratos de parceria, por escrito, nos termos definidos nesta Lei, com os profissionais que desempenham as atividades de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador. 1 Os estabelecimentos e os profissionais de que trata o caput, ao atuarem nos termos desta Lei, serão denominados salão-parceiro e profissional-parceiro, respectivamente, para todos os efeitos jurídicos. 2 O salão-parceiro será responsável pela centralização dos pagamentos e recebimentos decorrentes das atividades de prestação de serviços de beleza realizadas pelo profissional-parceiro na forma da parceria prevista no caput. 3 O salão-parceiro realizará a retenção de sua cota-parte percentual, fixada no contrato de parceria, bem como dos valores de recolhimento de tributos e contribuições sociais e previdenciárias devidos pelo profissional-parceiro incidentes sobre a cotaparte que a este couber na parceria. 4 A cota-parte retida pelo salão-parceiro ocorrerá a título de atividade de aluguel de bens móveis e de utensílios para o desempenho das atividades de serviços de beleza e/ou a título de serviços de gestão, de apoio administrativo, de escritório, de cobrança e de recebimentos de valores transitórios recebidos de clientes das atividades de serviços de beleza, e a cota-parte destinada ao profissional-parceiro ocorrerá a título de atividades de prestação de serviços de beleza. 5 A cota-parte destinada ao profissional-parceiro não será considerada para o cômputo da receita bruta do salão-parceiro ainda que adotado sistema de emissão de nota fiscal unificada ao consumidor. 6 O profissional-parceiro não poderá assumir as responsabilidades e obrigações decorrentes da administração da pessoa jurídica do salão-parceiro, de ordem contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária incidentes, ou quaisquer outras relativas ao funcionamento do negócio. 7 Os profissionais-parceiros poderão ser qualificados, perante as autoridades fazendárias, como pequenos empresários, microempresários ou microempreendedores individuais. Os 8 e 9 dispõem sobre como deve ser firmado este contrato. O contrato precisa ser homologado pelos Sindicatos Patronal e Laboral, na falta destes, o Ministério do Trabalho é quem irá homologar. E veremos no decorrer do trabalha que existem limitações nessa questão de homologação por parte dos órgãos competentes. 8 O contrato de parceria de que trata esta Lei será firmado entre as partes, mediante ato escrito, homologado pelo sindicato da categoria profissional e laboral

11 9 e, na ausência desses, pelo órgão local competente do Ministério do Trabalho e Emprego, perante duas testemunhas. 9 O profissional-parceiro, mesmo que inscrito como pessoa jurídica, será assistido pelo seu sindicato de categoria profissional e, na ausência deste, pelo órgão local competente do Ministério do Trabalho e Emprego. Como disposto na lei, estão aptos ao contrato de parceria apenas profissionais que desempenham a profissão de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, depilador e maquiador, qualificados perante as autoridades fazendárias, como pequenos empresários, microempresários ou microempreendedores individuais Neste contrato de parceria parte da remuneração fica com o profissional que atendeu, por exemplo, o cabeleireiro, e a outra parte fica com o salão. A incidência tributária dos salões de beleza será referente somente ao valor retido pelo salão e não sobre o faturamento. O cliente faz o pagamento para o salão e o mesmo deve emitir a nota fiscal ao cliente do valor integral sobre o serviço prestado e repassar a diferença para o profissional-parceiro, retendo deste profissional os tributos que ele teria de pagar recolhendo para o governo, ou seja, um processo de retenção na fonte para o pagamento do profissional. 10. São cláusulas obrigatórias do contrato de parceria, de que trata esta Lei, as que estabeleçam: I - percentual das retenções pelo salão-parceiro dos valores recebidos por cada serviço prestado pelo profissional-parceiro; II - obrigação, por parte do salão-parceiro, de retenção e de recolhimento dos tributos e contribuições sociais e previdenciárias devidos pelo profissionalparceiro em decorrência da atividade deste na parceria; III - condições e periodicidade do pagamento do profissional-parceiro, por tipo de serviço oferecido; IV - direitos do profissional-parceiro quanto ao uso de bens materiais necessários ao desempenho das atividades profissionais, bem como sobre o acesso e circulação nas dependências do estabelecimento; V - possibilidade de rescisão unilateral do contrato, no caso de não subsistir interesse na sua continuidade, mediante aviso prévio de, no mínimo, trinta dias; VI - responsabilidades de ambas as partes com a manutenção e higiene de materiais e equipamentos, das condições de funcionamento do negócio e do bom atendimento dos clientes; VII - obrigação, por parte do profissional-parceiro, de manutenção da regularidade de sua inscrição perante as autoridades fazendárias. 11. O profissional-parceiro não terá relação de emprego ou de sociedade com o salão-parceiro enquanto perdurar a relação de parceria tratada nesta Lei." "Art. 1 -B Cabem ao salão-parceiro a preservação e a manutenção das adequadas condições de trabalho do profissional parceiro, especialmente quanto aos seus equipamentos e instalações, possibilitando as condições adequadas ao cumprimento das normas de segurança e saúde estabelecidas no art. 4 desta Lei." (LEI N , DE 27 DE OUTUBRO DE 2016) Os artigos 1-C e 1-D trazem o alerta que os salões de beleza que estão dentro destas atividades sendo fiscalizados sem essa relação configurada, é sabido que o Ministério do Trabalho irá entender que é uma relação jurídica trabalhista, sendo necessário a assinatura da

12 10 carteira do profissional retroativamente, pois, a partir desta lei não há outra ordem para a relação trabalhista: "Art. 1 -C Configurar-se-á vínculo empregatício entre a pessoa jurídica do salãoparceiro e o profissional-parceiro quando: I - não existir contrato de parceria formalizado na forma descrita nesta Lei; II - o profissional-parceiro desempenhar funções diferentes das descritas no contrato de parceria." "Art. 1 -D O processo de fiscalização, de autuação e de imposição de multas regerse-á pelo disposto no Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943." Art. 2 Esta Lei entra em vigor após decorridos noventa dias de sua publicação oficial. Essa modalidade de SPPP Salão Parceiro Profissional Parceiro vem com o propósito de resolver a informalidade das relações dentro dos salões de beleza. Pode-se dizer que esse formato de lei foi feito sob medida para os profissionais da beleza que se interessam em trabalhar como parceiro e não mais como funcionário, e, para proprietários de salão de beleza que desejam contratar profissionais fora do regime CLT Consolidação das Leis Trabalhistas. Desta forma, essa alteração na lei dos salões de beleza vem para estabelecer os limites e dar maior segurança jurídica tanto para a empresa quanto para o profissional. Esse tipo de empresa exige que o gestor tenha domínio de suas atividades, experiência no setor e esteja atento às tendências do mercado. Esse mercado já é considerado maduro, entretanto, ainda oferece espaço para profissionalização e melhoria de qualidade, tanto dos serviços prestados quanto do atendimento ao cliente (SEBRAE, 2010) Simples Nacional O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, com vigência em 01 de julho de A Receita Federal do Brasil criou e conceituou o Simples Nacional como um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de , aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de

13 11 Este regime de tributação apresenta um conjunto de normas que consolida o tratamento tributário diferenciado e favorecido, no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e Municípios, conforme o art. 179 da Constituição Federal: Art.179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão as microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de leis. O recolhimento do Simples Nacional é mensal e centralizado em um único documento, o DAS Documento de Arrecadação do Simples, conforme art. 13 da Lei Complementar 123/2006. O recolhimento compreende os seguintes tributos e contribuições: I - Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ; II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI; III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS; V - Contribuição para o PIS/Pasep; VI - Contribuição Patronal Previdência CPP para Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no 5-C do art. 18 desta Lei Complementar; VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. O tratamento diferenciado é a possibilidade de recolher todos os tributos em uma única via com alíquotas diferenciadas e menores. Os benefícios abrangem inscrição e baixa simplificadas, acesso aos mercados, simplificação das relações de trabalho, fiscalização orientadora, associativismo, estímulo ao crédito e à capitalização, estímulo à inovação, regras civis e empresariais, acesso à justiça e apoio e representação. A Lei Complementar nº123/2006 esclarece que se o contribuinte se enquadrar nas condições previstas nos artigos 3º (que estabelece as condições gerais que autorizam as empresas a usufruir os benefícios não tributários e as credenciais para optar pelo regime especial de arrecadação); e 17º (que relaciona as hipóteses de impedimento ao sistema de arrecadação tributário Simples Nacional) poderá aproveitar os benefícios do referido regime. Para Santos e Silva (apud NAYLOR, 2008 p.4) o Simples Nacional não é um novo imposto, visto que não gerou uma nova obrigação tributária principal além daquelas já existentes. Ele o caracteriza como um subsistema do tributo.

14 12 As mudanças no regime do Simples Nacional pela LC 155/2016 com vigência em 01 de janeiro de 2018 muda a vida financeira dos atuais e novos optantes do regime especial de tributação (LEMOS, 2017). Para o ramo de salão de beleza o Simples Nacional traz a alteração do artigo 13 da LC 123/2006 que trouxe a inclusão do parágrafo 1-A que diz: 1º-A Os valores repassados aos profissionais de que trata a Lei n o , de 18 de janeiro de 2012, contratados por meio de parceria, nos termos da legislação civil, não integrarão a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado. Com a possibilidade da relação de parceria surgem novidades tributárias, obrigações que merecem maior atenção, como a emissão de nota fiscal sobre o serviço prestado. O salão-parceiro deverá, como disposto na lei, emitir nota fiscal para o consumidor. Na nota fiscal devem constar receitas de serviço e produtos distinguindo-se as cotas-partes do profissional-parceiro e do salão-parceiro. O profissional-parceiro também deve emitir documento fiscal ao salão-parceiro relacionado ao valor da cota-parte recebida, ou seja, as duas partes possuem obrigatoriedade na parceria. A não emissão da nota fiscal acarretará em multas que envolvem prejuízos ao estabelecimento e profissionais Lei Salão-Parceiro Impactos A Lei do Salão-Parceiro e as mudanças da legislação do Simples Nacional seguem acompanhadas de muitas críticas, não há um modelo isento de críticas e a análise dessas discussões é muito importante para o reconhecimento, entendimento e adequação às normas dentro do setor da beleza. Esse modelo de trabalho já vem acontecendo dentro dos salões de beleza há muito tempo, porém informalmente. A ideia é anunciada para reconhecer esse modelo de trabalho, incentivar o empreendedorismo e a regularização dessa modalidade tão relevante na economia garantindo segurança jurídica para ambas as partes. O Sebrae afirma em comunicado que há diversas discussões na Justiça do Trabalho que reconhecem a relação de parceria e afastam o vínculo empregatício. Trata-se de uma evolução natural do setor, que cabe ser respeitada. Não haverá precarização na relação de

15 13 emprego, tendo em vista a própria Justiça do Trabalho reconhece essa forma de prestação de serviço. A lei passa a ganhar contornos mais fortes a partir de 2018 pelas mudanças operacionalizadas pelo Simples Nacional sobre o reflexo tributário para as empresas optantes por este regime de tributação. É notável os reflexos na esfera trabalhista, previdenciária e tributária com a norma em vigor, pois, no que tange a oportunidade de manter relação com o profissional fora do regime CLT traz uma repercussão trabalhista, o profissional perder a natureza de empregado para ter de se tornar uma pessoa jurídica para validação do contrato repercute na esfera previdenciária, e reflete na esfera tributária quando estabelece os rateios das partes, quando o salão emite o valor integral do serviço, retêm a parte que lhe cabe incidindo impostos apenas por sua parte do serviço e repassa a diferença para o profissional parceiro retendo deste os tributos que teria de pagar, ou seja, um processo de retenção na fonte para o pagamento do profissional. É importante que as empresas deste setor procurem auxílio de serviços contábeis para ajudar nas tomadas de decisão a cerca das mudanças a partir de ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Neste tópico será apresentado em ordem cronológica a análise e a discussão dos resultados dos dados coletados na pesquisa. As entrevistas foram realizadas entre os dias 14 de maio e 28 de junho de 2018 aos proprietários de salões de beleza da cidade de Vilhena. Dados obtidos na prefeitura de Vilhena pela secretaria do ISSQN Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, há registrados na cidade 13 salões de beleza na modalidade de microempresa, destes, 9 estão atuantes. Dos 9 salões atuantes, foram entrevistados 6, situados em diferentes bairros da cidade. O restante (3) não se obteve contato ou, não se interessaram em participar da referente pesquisa Apresentação dos resultados A coleta dos dados foi feita por entrevista através de visitas nas empresas. As entrevistas tiveram roteiro pré-estabelecido com intuito de responder ao objetivo da pesquisa,

16 14 escolheu-se esse método por permitir o respondente se sentir mais a vontade e expressar seu real conhecimento sobre o assunto em questão. Com propósito de responder a problemática deste estudo e atingir o objetivo geral da pesquisa os dados das entrevistas foram organizados e dispostos nas tabelas 1 e 2. A análise será apresentada na ordem em que foi realizada a entrevista. Tabela 1: Perfil geral dos respondentes. Variáveis Descrição Frequência Percentual (%) Ensino Médio 1 16,66 Incompleto Escolaridade Ensino Médio 3 50 Completo Tempo de atuação no mercado Superior em Curso 1 16,66 Superior Completo 1 16,66 Menor que 1 ano 0 0 De 1 a ,66 De 5 a ,33 Maior que Fonte: Elaborada pela autora, Nota-se na Tabela 1 que o grau de escolaridade dos respondentes na sua maioria se descreve como ensino médio completo, apenas um dos respondentes possui ensino médio incompleto e os demais já possuem graduação de ensino superior ou estão cursando. A respeito do tempo de atuação no mercado, ainda na tabela 1, os respondentes na sua maioria possuem salão aberto a mais de 10 anos. O que demonstra ser um mercado com expectativa positiva na economia, com nível baixo de falência. A tabela 2 apresenta dados dos temas abordados nas entrevistas a cerca da relação trabalhista com os profissionais e grau de conhecimento da legislação. Tabela 2: Conhecimento da legislação e relação trabalhista dentro dos salões. Entrevistado Sim/Não S N S N S N S N S N S N Profissionais registrados X X X X X X CLT Contratos de Parceria X X X X X X Conhecimento sobre a X X X X X X Lei Salão- Parceiro/Profissional Parceiro Emissão de nota fiscal eletrônica p/ clientes X X X X X X Fonte: Elaborado pela autora, 2018.

17 15 Pela tabela 2 já é possível observar que os salões de beleza entrevistados ainda não se adequaram as normas vigentes. Dos entrevistados apenas um deles cita ter funcionários registrados em carteira pelo regime da CLT, o mesmo cita na entrevista que registro funcionários agora porque já sofri com processos trabalhistas. E o mesmo entrevistado diz ter conhecimento das mudanças na legislação e cita ainda espero que esse assunto seja mais discutido, considero a mudança um avanço, significativa para nós donos de salão e para os profissionais que trabalham conosco, mas ainda temos muitas dúvidas a respeito. Nenhum dos respondentes emite a nota fiscal eletrônica para os clientes, e também não estão realizando contratos como obriga a lei. A última parte da entrevista foi um diálogo a cerca das maiores dificuldades sob a ótica dos proprietários de salão de beleza para se adequarem as mudanças de legislação. Em linhas gerais as considerações se deram sobre a falta de informação, onde a maioria dos entrevistados não tinha ciência das alterações, oportunidades e benefícios oferecidos por elas. Os entrevistados que dizem ter conhecimento sobre tais mudanças, ressaltam que viram através da internet a notícia, mas que não sabem ainda como proceder. Diante do impasse encontrado nos resultados da pesquisa, foram feitas visitas ao Ministério do Trabalho de Vilhena, que conforme disposto na lei, na ausência do sindicato da categoria seria o órgão competente para a realização da homologação destes contratos de parceria, a fim de obter maiores informações. De acordo com o Ministério do Trabalho, o mesmo não está realizando a homologação deste tipo de contrato, pois ainda não recebera nenhuma coordenada de como proceder. Em ligação para os Ministérios do Trabalho de cidades do estado de Rondônia, obtiveram-se as mesmas respostas, e inclusive alguns fiscais contatados não tinham conhecimento da lei. No entanto, ainda não estão realizando a homologação deste contrato, muito embora a lei já esteja em vigor desde 01 de Janeiro de CONCLUSÃO A pesquisa teve como propósito analisar como as mudanças na legislação impactam no exercício das atividades de profissionais e donos de salão de beleza, identificando as principais mudanças e investigando juntamente com esses profissionais as dificuldades e limitações para se adequar as novas normas. Quanto ao grau de conhecimento das leis que dizem respeito ao regime em que estão enquadradas, a maioria dos respondentes mostraram não estarem atualizados sobre as

18 16 mudanças da legislação, e o restante (minoria) que, muito embora esteja ciente de tais mudanças, demonstram que não estão adequados a elas, pois ainda não realizam o contrato de parceria e não emitem nota fiscal eletrônica para os clientes. Além de não estarem adequados a nova norma. Apenas um dos respondentes, de acordo com a tabela 2, registra seus funcionários segundo a CLT. Buscou-se nas entrevistas, além das perguntas estruturadas, ouvir a opinião dos respondentes a cerca das limitações pelo ponto de vista deles em se adequar a legislação. As opiniões giraram em torno de reclamações sobre a ausência de informação, receio de tais mudanças serem negativas para o desempenho da empresa. Para confrontar com as respostas dos empresários entrevistados, a pesquisadora buscou o Ministério do Trabalho da cidade de Vilhena para obter mais informações sobre o procedimento para adequação dessas mudanças. Como descrito na lei, para o contrato de parceria entre o salão e profissional ter validade, o mesmo deve ser homologado pelos Sindicatos Patronal e Laboral, e na ausência destes o Ministério do Trabalho quem fica responsável, porém neste momento da pesquisa foi possível identificar através do depoimento do respondente do Ministério de Trabalho que a cidade não possui um sindicato da classe, e que o mesmo (Ministério do Trabalho) não está realizando a homologação desde contrato por ainda não ter recebido instruções sobre como realizar o procedimento. Conclui-se então que os salões de beleza microempresa tributados pelo Simples Nacional entrevistados na cidade de Vilhena não sofrem os impactos das mudanças na legislação desse regime especial de tributação, pois além de não terem informações precisas sobre essas alterações na lei, a classe não possui sindicato para homologar os contratos e o Ministério do Trabalho ainda não está realizando a homologação, muito embora a lei esteja vigente desde 1 de janeiro de O que leva a uma questão um tanto contraditória, pois sem a homologação o contrato não tem validade e a lei é clara quando cita que não há outra forma de relação, senão for feito o registro na CLT, deve-se obrigatoriamente, para ter profissionais como parceiros, realizar o contrato de parceria seguindo as normas vigentes. Contudo tanto o proprietário do salão de beleza quanto o profissional seguem, na situação encontrada na pesquisa, sem ter como se adequar às mudanças na legislação. Sugerem-se pesquisas futuras mais aprofundadas junto ao Ministério do Trabalho e órgãos competentes para obter mais informações sobre os motivos pelo qual ainda não está sendo realizada a homologação desses contratos e o que os proprietários devem fazer a respeito, pois é sabido que com a lei em vigor, os empresários que não estiverem adequados sofrerão sanções.

19 5. REFERÊNCIAS 17

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