A presunção do estado de inocência sob o prisma da eficácia das Ações Diretas de Constitucionalidade n. 43 e 44.

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1 A presunção do estado de inocência sob o prisma da eficácia das Ações Diretas de Constitucionalidade n. 43 e 44. Raquel Pinheiro Sales, Anarda Araújo Pinheiro, Jessyka Mendes Dias Simões e Nestor Eduardo Araruna Santiago. Curso de Bacharelado em Direito Universidade de Fortaleza raquel_pinheiro96@hotmail.com, anarda.araujo@hotmail.com, jessykamendes@hotmail.com, nestoreasantiago@gmail.com Abstract. The present article presents in its text an analysis of the Principle of the Presumption of Innocence based on the Habeas Corpus nº , as well as the Direct Actions of Constitutionality proposed later by the National Ecological Party and by the Brazilian Bar Association, whose purpose is to analyze the impacts of Habeas Corpus 126,292 before the Constitution and the Code of Criminal Procedure. The aim of this paper was to deal with the great divergence between Ministers about the Principle of Presumption over the years and how it is currently being made more flexible. Keywords: Presumption of innocence. Interim execution. Direct actions of constitutionality. Efficiency. Resumo. O presente artigo traz em seu texto uma análise do Princípio da Presunção do Estado de Inocência baseado no Habeas Corpus nº , bem como as Ações Diretas de Constitucionalidade propostas posteriormente pelo Partido Ecológico Nacional e pela Ordem dos Advogados do Brasil, o qual tem a finalidade de analisar os impactos do Habeas Corpus perante a Constituição e o Código de Processo Penal. O objetivo deste trabalho foi tratar da grande divergência entre os Ministros acerca do Princípio da Presunção ao longo dos anos e como este está sendo flexibilizado, atualmente. Palavra chave: presunção de inocência. Execução provisória. Ações Diretas de Constitucionalidade. Eficácia. 1.Introdução O Princípio da Presunção do Estado de Inocência, também denominado de princípio da não culpabilidade, está sob debate doutrina e pela jurisprudência acerca de sua flexibilização perante o Supremo Tribunal Federal com relação a execução antecipada da pena, notadamente após o julgamento do Habeas Corpus (HC) n , em fevereiro de 2016, e posteriormente, após a negativa de concessão das medidas liminares nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade n. 43 e n. 44.

2 A Constituição (CF) prevê em seu texto que: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença condenatória artigo 5º inciso LVII. O Supremo Tribunal Federal (STF) vem se utilizando de argumentos que a execução antecipada da pena, antes do trânsito em julgado será produtiva para uma maior efetividade processual, porém, há uma grande discussão acerca desse pensar. O Habeas Corpus , foi um julgamento ocorrido em 2016, em que consigna o Supremo Tribunal Federal (STF) pela possibilidade de início da execução da pena condenatória, após a confirmação da sentença em segundo grau. O ministro Teori Zavascki, relator, assinala que, a manutenção da sentença penal na segunda instância, confirma a culpa do condenado, o que autoriza o início da execução da pena. Diante disso, surgem as Ações Diretas de Constitucionalidade, propostas pelo Partido Ecológico Nacional (PEN) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para a reversão desse entendimento, o qual observado pelos parâmetros da lei, é contrário à redação da Constituição no seu artigo 5º, inciso LVII e do Código Processo Penal no seu artigo 283. Essas ações têm a finalidade de confirmar a eficácia da norma, sustentando a presunção de sua legitimidade enquanto não sobrevier decisão final. Ademais, devido a esses questionamentos, o trabalho foi elaborado para analisar as contradições envolvendo o Princípio da Presunção do Estado de Inocência e as mudanças de entendimento pelos Ministros na aplicação deste, como também, o estudo dos impactos que as Ações Diretas de Constitucionalidade n. 43 e 44 propostas pela (OAB) e pelo (PEN) poderá influenciar nos processos. Destarte é necessário fincar que a decisão do HC é precedente do STF e, portanto, pode ser utilizada como fundamento para as decretações de prisões em todo o pais. Devido a isso, toma-se como ponto de partida estes questionamentos para esmiuçar o Princípio da Presunção do Estado de Inocência, juntamente com análise acerca das Ações Diretas de Constitucionalidade. 2. Metodologia A metodologia utilizada foi inicialmente bibliográfica, fazendo uso da biblioteca física e digital da Universidade De Fortaleza (UNIFOR). Analisaram-se, também, algumas decisões acerca do tema (presunção do estado de inocência), entre os anos de 2009 e 2016 no Supremo Tribunal Federal, para assim, verificar se há ou não divergência nas decisões dos ministros desta Corte.

3 3. O postulado da Presunção de Inocência O precursor do Princípio surgiu na França, quando aparece positivado pela primeira vez na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. No Brasil, foi a partir da Constituição de 1988, previsto no artigo 5º, inciso LVII, dispõe que: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado. Tal preceito também se encontra nos pactos internacionais dos quais o Brasil é signatário, como o Pacto São José da Costa Rica (Convenção Americana de Direitos Humanos, Dec. 678/92) e o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, Dec. 592/92. A presunção do estado de inocência destina-se a todos os cidadãos, visando respeitar a dignidade e os direitos essenciais da pessoa humana. Este funciona como princípio garantidor do acusado, que ao longo do processo não será considerado culpado antes do trânsito em julgado (Gustavo Badaró, 2016). Segundo Renato Brasileiro,2016 o princípio da presunção do estado de inocência é fundamentado e estruturado no sistema acusatório. Este sistema tem como característica primordial a divisão das funções de acusar, defender e julgar, ou seja, diferentemente do sistema inquisitório, em que todas as funções de acusar, defender e julgar estão concentradas somente em um julgador. Essa concentração de poder, consequentemente influenciava na vinculação do juiz ao resultado final da demanda, ferindo assim, sua imparcialidade na decisão. O sistema acusatório, do qual o princípio da presunção faz parte, os juízes mantêm sua imparcialidade, assim como o órgão acusador, pois se caracteriza pela presença de partes distintas no processo, ou seja, quanto aos meios de prova o juiz não determina de ofício, em regra, salvo caráter excepcional, devendo as partes no processo produzi-las, observando o contraditório e a ampla defesa. Neste sistema, é papel das partes a produção de provas sendo o juiz mero órgão garantidor de direitos, logo, no sistema acusatório o indivíduo deixa de ser mero objeto do processo para ser sujeito de direitos. Empós, é de se ratificar que este princípio está imbuído no sistema acusatório, no qual o réu é sujeito de direitos, sendo respeitados assim, o contraditório e a ampla defesa e tendo por fim, um julgamento justo com um órgão jurisdicionado imparcial. No que se refere às prisões, o estado da não incriminação, proíbe qualquer antecipação de resultado, como a aplicação de pena, antes do trânsito em julgado. Entretanto, a presunção do estado de inocência não é incompatível com as prisões de naturezas cautelares, desde que seja fundada em um juízo concreto de necessidade, cujo permissivo decorre inclusive da própria Constituição artigo 5º, inciso LXI e do Código de Processo Penal, desde que obedecidos aos requisitos e pressupostos legais. Logo, na aplicação de medidas cautelares antes da condenação, não são incompatíveis com o princípio da presunção de inocência (Renato brasileiro, 2016).

4 : Conforme as palavras do Ministro Luís Roberto Barroso, no seu voto do HC nº O princípio da inocência e a inexistência de trânsito em julgado não impedem a prisão. A prisão pode ser justificada mesmo na face préprocessual, contra meros investigados ou na fase processual, ainda quando pesar contra o acusado somente indícios de autoria, sem qualquer declaração de culpa. Pode-se concluir que a prisão processual, ocorrida antes do trânsito em julgado de sentença penal, é compatível com o princípio da presunção de inocência, podendo ser decretada observando seus requisitos no Código de Processo Penal e havendo justificativa para tal. 4. A Execução Provisória e a eficácia das ADC S. Em meio a toda discussão social acerca do tema, tem-se decisões de caráter liminar no Supremo Tribunal Federal a respeito da antecipação da pena, em virtude da condenação em 2º instância, como decidido no acordão que proferiu a decisão acerca do Habeas Corpus (Relator Ministro Teori Zavascki). Em decorrência disso, os ministros, por diversas vezes, mudaram seu entendimento com relação a este assunto. O entendimento do STF, com a prolação da decisão acima relatada, manteve uma interpretação retrospectiva, pois a interpretação foi pautada perante a Constituição de 1969, que consistia na condenação antes do trânsito em julgado. Em 2009 a Suprema Corte novamente muda de posicionamento no julgamento do Habeas Corpus nº , de relatoria do Ministro Eros Grau. Neste houve entendimento de que a execução da pena era possível somente com o trânsito em julgado da sentença condenatória, portanto, não sendo admitido a execução da pena em 2º instância. Em 2016, com o julgamento do HC nº , os ministros do STF causaram outra reviravolta sobre o tema, voltando assim, a alterar seu entendimento, decidindo pela possibilidade da execução da pena, após a confirmação da sentença condenatória em 2º grau. 4.1 A eficácia das ADC S 43 E 44. É notável perceber que o Habeas Corpus nº e a posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal, trouxe grande instabilidade jurídica e devido a isto, o Partido Ecológico Nacional e a Ordem de Advogados do Brasil ingressaram com Ações Diretas de Constitucionalidades nº 43 e 44. Essas ações consistem basicamente no pedido principal, a declaração de constitucionalidade do artigo 283 do Código de Processo Penal, para que assim, sejam respeitados tanto a Constituição Federal, como o Código.

5 No ano de 2016, o Supremo Tribunal Federal, votou o pedido de liminar constante nas ações diretas de constitucionalidade (adc s nº 43 e 44). Imperioso ressaltar, que a nota característica dessas ações é a provisoriedade, ou seja, estão sujeitas a serem revogadas a qualquer momento, pelo advento de sentenças de mérito em sentido contrário. Outrossim, a natureza provisória dos provimentos antecipatórios quando aplicados em processos de 1º grau, importa consequências de grandes proporções no âmbito do processo, como exemplo disso, a precariedade de direitos, deveres, ônus, preclusões dentre outros. Entretanto, mesmo com todas essas consequências, a época da votação das Ações Constitucionais em sede liminar, muitos juízes de primeiro grau aplicaram o entendimento da Corte, o qual consistiu em várias expedições de mandados de prisões, em condenações de 2º grau, portanto, aumentando significativamente o número de presos nas penitenciárias. Assim é necessário frisar que o comando vinculativo de liminares, não deverão de forma alguma, nos casos de revogação, resultar prejuízos àqueles que foram submetidos a ela. Devendo ficar claro que as ações diretas de constitucionalidade ainda não é um julgamento de mérito, logo, são provisórias e podem ser derrubadas a qualquer momento. O Supremo caminha sob a perspectiva da flexibilização da presunção do estado de inocência, entretanto, até o momento analisou apenas duas liminares 43 e 44. Contudo, o posicionamento a favor da execução provisória da pena somente pode ser alterado pelo Supremo Tribunal Federal, por meio de uma nova Constituição Federal, tendo em vista que o Princípio da Presunção do Estado de Inocência é elencando como cláusula pétrea, não podendo ser abolido pelas novas interpretações ou alterações legislativas 5. Conclusão O princípio da presunção do estado de inocência é um princípio garantidor, devendo ser respeitado perante todo o ordenamento jurídico brasileiro. Deve-se buscar um equilíbrio com todos os outros princípios, principalmente com o devido processo legal. Aos cidadãos são garantidos os direitos dispostos na Constituição, porém, o Supremo Tribunal Federal se utiliza muitas vezes de interpretações errôneas e contrárias à Carta Constitucional, utilizando-se de um ativismo judicial, ou seja, valendo-se de interpretações conforme suas convicções e pelo clamor social. Há que se destacar também que os julgamentos realizados nas ADC s nº 43 e 44 se referem apenas a liminar, ainda passíveis de mudanças quando do seu julgamento de mérito. Portanto, não se entende razoável estender o entendimento firmado em sede de liminar aos demais julgamentos no Brasil, sob o perigo da instabilidade do que foi decidido. Não se pode tomar como eficaz e razoável um precedente em um julgamento liminar para outras decisões de mérito.

6 Por fim, finca-se a importância das Ações Diretas de Constitucionalidade e sua atuação do sistema processual penal e seus impactos perante toda a sociedade, com o julgamento do Habeas Corpus nº Referências O Princípio Da Presunção De Inocência Na Constituição De 1988 E Na Convenção Americana Sobre Os Direitos Humanos (Pacto São José Da Costa Rica). Revista do advogado, AASP, ano 1994, nº42, p.34. NUCCI, Guilherme de Souza. Princípios constitucionais penais e processuais penais. 3ed, São Paulo: Revista dos Tribunais. LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal.4 ed. Salvador: Juspodvm,2016. BADARÓ, Gustavo Henrique. Processo Penal. 4.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,2016. ZAVASCKI, Teori Albino. Eficácia das Sentenças na Jurisprudência Constitucional.3 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, Revista brasileira de ciências criminais, ano 2008, v.16, nº70, p.278 JUNIOR, Aury Lopes. Direito Processual Penal. 13 ed. São Paulo: Saraiva,2016 BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Disponível em: Acesso julho BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Disponível em: Acesso: agosto Brasil. Supremo Tribunal Federal. Disponível em: rigem=ap&recurso=0&tipojulgamento=m. Acesso: agosto Agradecimentos Aos professores orientadores e estudantes pesquisadores do projeto de pesquisa do Laboratório de Ciências Criminais (LACRIM) pela orientação e pelo incentivo no desenvolvimento das atividades da pesquisa jurídico científica, bem como na produção desse artigo. À Universidade de Fortaleza por possibilitar aos seus alunos de graduação e pósgraduação a oportunidade de participar de uma experiência singular de aprendizado e de formação acadêmica.

7 DECLARAÇÃO DECLARO, para os devidos fins, que os alunos abaixo nominados são alunos que atuam como pesquisadores voluntários ou como Bolsista CNPq no LACRIM Laboratório de Ciências Criminais (NUPESQ CCJ), e colaboram no desenvolvimento do projeto de pesquisa intitulado Quis custodiet ipsos custodes? Sobre os caminhos da audiência de custódia no Estado do Ceará, desde o mês de agosto de 2016 até a presente data: 1. Amanda Furtado Mendes (voluntário) 2. Jessyka Mendes Dias Simões (Bolsista CNPq) 3. Lohana Giafony Freitas de Luna (voluntário) 4. Luana Castro de Almeida (voluntário) 5. Lucas Pereira Mitre (voluntário) 6. Marina Monteiro Silva (voluntário) 7. Raquel Pinheiro Sales (voluntário) Fortaleza, 15 de agosto de Prof. Dr. Nestor Eduardo Araruna Santiago

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