ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO

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1 PARECER N lk,é>z>\/ss FADERS. EMPREGADO APOSENTADO POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. EFEITOS. PRECEDENTES PGE. PLANO DE SAÚDE IPE SAÚDE. CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO. PERMANÊNCIA COMO BENEFICIÁRIO. PREVISÃO EXPRESSA. POSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA. SÚMULA 440 DO TST. DIREITO À MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADO PELA RESPECTIVA CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. 1. Trata-se de expediente administrativo inaugurado pelo Memorando n 033/2015-GRH da Coordenação de Recursos Humanos da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul, FADERS, fls. 02, solicitando orientação da Assessoria Jurídica a respeito da permanência de empregado aposentado por invalidez no Plano de Saúde do IPE-SAÚDE. É relatado o caso de empregado da FADERS admitido em , afastado em licença-saúde em e, posteriormente, aposentado por invalidez em Ressalta o signatário do Memorando que por orientação da Procuradoria-Geral do Estado a aposentadoria por invalidez resulta em suspensão do contrato de trabalho e, consequentemente, na incidência no caso concreto da Cláusula Vigésima Quarta, Parágrafo Único, da Convenção Coletiva de Trabalho de 2014 que prescreve:

2 "Os empregados que estejam com o contrato de trabalho suspenso e em gozo do benefício previdenciârio, caso não formalizem a sua exclusão, permanecerão como beneficiários do Plano de Saúde, sendo a contrapartida paga na tesouraria". A Assessoria Jurídica da Fundação manifestou-se por meio de Informação n 084/ AJ, fls , concluindo "pela manutenção do empregado no Plano de Saúde, uma vez que a exclusão do Plano de Saúde, sem iniciativa do empregado em benefício, não encontra amparo legal", mas sugere, "por se tratar de tema que ocasionará o dispêndio de valores (contrapartida financeira da FADERS), sem previsão de tempo, uma vez que não se pode olvidar que a aposentadoria por invalidez, embora a previsão de retomo, nos causa uma ideia de maior tempo em benefício, bem como existe entendimento (e divergência quanto a este) de que poderia haver retorno, mas, até 05 (cinco) anos" (...), o encaminhamento do expediente à Procuradoria-Geral do Estado (...) para análise da questão. Com encaminhamento do expediente pelo Exmo Senhor Diretor- Presidente da FADERS, após acordo do Exmo. Secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, o processo vem à PGE para análise, a mim distribuído. É o relatório. 2. A consulta encaminhada pela FADERS traz em seu cerne questão sempre polêmica e que diz respeito à figura do Ente Público enquanto Empregador e as peculiaridades jurídicas que caracterizam a relação empregatícia em que ele se faz presente. 3. Ocorre que os parâmetros jurídicos necessários para a aferição e delimitação de tais peculiaridades não são ditados por normas legais ordinárias, majoritariamente, mas, sim, derivam normalmente de uma interpretação jurisprudencial de normas ordinárias e princípios trabalhistas permeada por um cotejo com dispositivos e princípios constitucionais.

3 4. Assim, o tratamento dispensado à Administração Pública pela Constituição Federal impede que haja uma completa equiparação do empregador público ao empregador comum, como bem já esposado, dentre outros, nos Pareceres PGE 9565/1993 e 12580/ Não obstante, o certo é que ao optar pela contratação de servidores pelo diploma celetista a Administração Pública submete-se a um conjunto de normas e princípios que, a rigor, é o mesmo aplicado ao empregador comum, não estatal, como regra, sendo que a matéria em liça em cada caso e suas circunstâncias poderão determinar, pela presença da figura do Empregador Público, uma interpretação diferenciada e/ou conforme na aplicação das citadas normas e princípios trabalhistas (v.g., RE , Relator (a): Min. Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, julgado em 20/03/2013, acórdão eletrônico Repercussão Geral - Mérito DJE-179 Divulg Public ). 6. Nesses casos resulta, também como regra, não só a aplicação da legislação e princípios trabalhistas, como também uma preponderância da orientação jurisprudencial emanada dos Tribunais Trabalhistas, com destaque para o Tribunal Superior do Trabalho, mormente quando os parâmetros jurídicos suficientes para a resolução da questão encontram-se imediatamente no plano infraconstitucional, como no caso presente. 7. De fato, no caso concreto, o ponto fulcral da questão remete ao fato da aposentadoria por invalidez do empregado da FADERS e as conseqüências daí advindas, a começar pela suspensão do contrato de trabalho. 8. A respeito da aposentadoria por invalidez como causa da suspensão do contrato de trabalho, já se manifestou esta Procuradoria-Geral do Estado por meio da Informação n 009/15/PP, de cuja ementa constou: PROVISORIEDADE DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ INDEPENDENTEMENTE DO PERÍODO DE AFASTAMENTO. ATUALIDADE DOS PARECERES N /1996 E /2012 NA MATÉRIA. HIPÓTESE DE SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.

4 LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA E TRABALHISTA, SÚMULA 160 DO TST E RECENTE JURISPRUDÊNCIA LABORAL QUE CONTINUAM A SUSTENTAR A ORIENTAÇÃO JURÍDICA DESTE ÓRGÃO PELA IMPOSSIBILIDADE DE RESCISÃO DOS CONTRATOS DE TRABALHO DOS SERVIDORES INATIVADOS NESSA CONDIÇÃO. 9. Os termos da referida Informação estão calcados em fundamentos diversos e objetivos e que dão sustentação às conclusões do mesmo, a saber: Assim, conforme abordagem já realizada no âmbito deste Órgão, não sendo definitiva a aposentadoria por invalidez, tanto conforme a legislação (artigo 475 da CLT) e a jurisprudência (Súmula n 160 do TST) laborais, quanto nos termos da legislação previdenciária (art. 42 da Lei 8.213/91), na medida em que o benefício será pago "enquanto permanecer [o segurado] nesta condição", e havendo inclusive a necessidade de submissão do segurado a perícias médicas de revisão, não importa o tempo transcorrido da concessão da aposentadoria por invalidez, ainda que superior a cinco anos, permanecendo suspenso o contrato de trabalho. Mesmo porque, ainda que em hipóteses menos freqüentes, recuperada a capacidade ou havendo retorno ao trabalho (o retorno voluntário ao trabalho cancela automaticamente o benefício - art. 46 da Lei 8.213/91), o benefício previdenciário cessará e o contrato de trabalho será retomado. Em sentido contrário, todavia, importa assinalar a existência da Súmula n 217 do Supremo Tribunal Federal, editada nos idos de 1963, na vigência de outro quadro normativo, a qual, embora de remota utilização, refere que, passados cinco anos, a aposentadoria por invalidez se tornaria definitiva, nos seguintes termos: Tem direito de retornar ao emprego, ou ser indenizado em caso de recusa do empregador, o aposentado que recupera a capacidade de trabalho dentro de cinco anos, a contar da aposentadoria, que se torna definitiva após esse prazo.

5 De qualquer forma, os últimos precedentes do Supremo Tribunal Federal na matéria são contemporâneos à própria data da edição da Súmula referida, isto é, trata-se de matéria de cunho infraconstitucional há muito não apreciada pelo Supremo Tribunal Federal e que dificilmente o será, haja vista não restar caracterizada nos julgados envolvendo o tema qualquer ofensa à Constituição capaz de impor pronunciamento da Corte Suprema, não havendo, assim, data máxima venia, com exceção da ultrapassada Súmula do Pretório Excelso mencionada e de esparsa jurisprudência minoritária, qualquer outro fundamento jurídico a sustentar a adequação de eventual rescisão de tais contratos de trabalho e, por conseguinte, eventual alteração da orientação jurídica deste Órgão na matéria, que ora vai mantida. 10. A segunda conseqüência - e que deriva da suspensão do contrato de trabalho - diz respeito ao direito do empregado à manutenção do vínculo ao Plano de Saúde alcançado pela Fundação a seus empregados, e tal direito está previsto em norma expressa contida em Cláusula Coletiva que prescreve: CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - PLANO DE SAÚDE As fundações representadas participarão em Plano(s) de Saúde que beneficie seus empregados e dependentes legais, previstos na legislação do IR e/ou do INSS, mediante livre opção dos empregados e observando o que segue: (...) PARÁGRAFO ÚNICO Os empregados que estejam com o contrato de trabalho suspenso e em gozo de benefício previdenciário, caso não formalizem a sua exclusão, permanecerão como beneficiários do Plano de Saúde, sendo a contrapartida paga na tesouraria, no caso da opção 2 e à pessoa jurídica indicada pelos empregados no caso da opção Os termos da Convenção Coletiva de Trabalho não permitem uma interpretação que exclua os servidores aposentados por invalidez do alcance da previsão contida na citada Cláusula, não só por sua literalidade, englobando, em tese,

6 todas as causas de suspensão de contrato de trabalho, mas também pelo fato de que tais termos decorrem de forma lógica e impositiva da legislação ordinária já citada. 12. Sem prejuízo do exposto, há que se afirmar a existência de firme jurisprudência no sentido da preservação do direito ao Plano de Saúde, e especificamente nos casos de aposentadoria por invalidez, inclusive com Súmula do TST sobre a matéria: SÚM-440. AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. RECONHECIMENTO DO DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de aposentadoria por invalidez. 13. A Súmula 440 TST veio consolidar a jurisprudência do TST que já era pacífica no mesmo sentido, como bem demonstra o julgado TST-RR : Síntese Decisória: Discute-se, na hipótese vertente, se o acesso ao plano de saúde, previsto no contrato de trabalho, é assegurado a empregada aposentada por invalidez. Esta Corte Superior tem decidido de forma reiterada que a aposentadoria por invalidez apenas suspende o contrato laborai e os efeitos principais do vínculo, como a contagem por tempo de serviço, o pagamento de salários e a prestação de serviços. Nesse compasso, os efeitos do pacto não vinculados diretamente à prestação de serviços, a exemplo do direito ao plano de saúde, permanecem inalterados. Nesse sentido, temos os seguintes precedentes: "APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO -

7 MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE. A aposentadoria por invalidez não é causa de extinção do contrato de trabalho, mas de suspensão, que paralisa apenas os efeitos principais do vínculo de emprego, conforme estabelece o art. 475 da CLT. Assim, essa sustação não atinge o direito de o reclamante continuar usufruindo do plano de saúde, haja vista tratar-se de benefício que decorre diretamente do contrato de trabalho. Recurso de Embargos de que se conhece e a que se nega provimento" (TST-E-RR , Rei. Min. Brito Pereira, SBDI-1, DEJT de 23/04/10). "RECURSO DE REVISTA - TELEMAR APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - SUSPENSÃO DO PLANO DE SAÚDE. A decisão regional que reconhece validade ao ato empresarial, consubstanciado na suspensão do plano de saúde do empregado, encerra ultraje ao princípio contido no art. 468 da CLT, pois as vantagens acrescidas espontaneamente pelo empregador e mantidas habitualmente amalgamam-se ao contrato de trabalho, de forma tácita, tornando-se insuscetíveis de posterior supressão ou diminuição (arts. 444 e 468 da CLT e Súmula n 51 do TST). Assim, imprópria a exclusão do empregado do plano de saúde implementado espontaneamente pelo empregador com equivocado esteio na jubilação por invalidez. Correta, portanto, encontrava-se a condenação fixada pela sentença de origem no sentido do restabelecimento do plano de saúde do empregado. Recurso de revista conhecido e provido" (TST-RR- 166/ , Rei. Min. Vieira de Mello, 1 a Turma, DJ de 13/02/09). "RECURSO DE REVISTA - PLANO DE SAÚDE - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. A aposentadoria por invalidez é devida enquanto perdurar a condição do trabalhador como incapacitado e, tendo o Regional

8 concluído pela manutenção do plano de saúde até que o INSS -expeça informação a respeito da natureza definitiva da aposentadoria da autora-, não há como se ter por violado os arts. 475 da CLT e 47, I, da Lei 8.213/91. Logo, o direito ao plano de saúde, por não depender da prestação de serviço, mas da permanência do vínculo de emprego, não cessa enquanto perdurar o período de suspensão. Acrescente-se que o argumento do Reclamado de que a aposentadoria por invalidez foi concedida em 31/10/2000 não consta do quadro fático delineado pelo Regional. Sendo assim, a alegação de que somente poderia conceder qualquer benefício pelo período de 5 anos, e não até que o INSS informe a natureza (definitiva) da aposentadoria, demanda o revolvimento de fatos e provas, o que encontra óbice na Súmula 126 do TST. Recurso de revista não conhecido" (TST-RR-886/ , Rei. Min. José Simpliciano Fontes, 2 a Turma, DJ de 15/05/08). "RECURSO DE REVISTA - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - SUPRESSÃO DO PLANO DE SAÚDE. 1. A aposentadoria por invalidez não extingue o contrato de trabalho. O art. 475, caput, da CLT prevê a suspensão do pacto enquanto durar a custódia previdenciária do trabalhador. Assegura -lhe o 1 o do mesmo dispositivo o retorno à função que ocupava, quando recuperada a capacidade laborativa ou cancelada a aposentadoria; 2. No caso, restou incontroverso que foi a aposentadoria por invalidez usada como razão do cancelamento da assistência médica, benefício assegurado pela empresa aos seus empregados, por força do Plano de Cargos; 3. Considerando que a vantagem aderira ao contrato de trabalho d o Reclamante - contrato, repita-se, ainda em vigor após a jubilação provisória -, a supressão do direito ao plano assistencial lesiona o princípio protetivo do art. 468 consolidado.

9 4. (...) Precedentes. Recurso de Revista não conhecido" (TST-RR , Rei. Min. Horácio Senna Pires, 3 a Turma, DEJT de 13/08/10). (...) "APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE. A aposentadoria por invalidez não é causa de extinção do contrato de trabalho, mas de suspensão, que paralisa apenas os efeitos principais do vínculo de emprego, conforme estabelece o art. 475 da CLT. Assim, essa sustação não atinge o direito de o reclamante continuar usufruindo do plano de saúde, haja vista tratar-se de benefício que decorre diretamente do contrato de trabalho. Recurso de Revista de que não se conhece" (TST-RR , Rei. Min. Brito Pereira, 5 a Turma, DEJT de 21/05/10). "MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE APÓS A APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. A jurisprudência pacífica desta C. Corte especial é no sentido de que aposentadoria por invalidez não põe fim ao contrato de trabalho, mas apenas o suspende, ficando o trabalhador sem prestar serviço e sem receber salário. As demais cláusulas contratuais remanescem. Aplicação da Súmula 333/TST. Precedentes. Recurso de revista não conhecido" (TST-RR , Rei. Min. Aloysio Corrêa da Veiga, 6 a Turma, DEJT de 28/04/10). APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE. A jurisprudência pacífica desta Corte é no sentido de que a suspensão do contrato de trabalho importa a descontinuidade das obrigações trabalhistas fundamentais, quais sejam, o salário e a disponibilidade da energia de trabalho. Contudo, as demais obrigações

10 compatíveis com a suspensão continuariam vigendo, de modo que não é possível a supressão unilateral do plano de saúde, sem justificativa legal para tanto. Recurso de revista conhecido e não provido" (TST-RR , Rei. Min. Augusto César Leite de Carvalho, 6 a Turma, DEJT de 03/06/11). "AGRAVO DE INSTRUMENTO - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE. 1. Inviável o processamento de recurso de revista na hipótese em que o egrégio Tribunal Regional decidiu em estrita consonância com a iterativa, notória e atual jurisprudência deste Tribunal Superior ao rejeitar a tese defensiva de supressão do plano de saúde em decorrência da suspensão do contrato de trabalho por aposentadoria por invalidez, uma vez que o vínculo empregatício e alguns de seus efeitos permanecem, como a manutenção do plano de saúde. 2. Agravo de Instrumento a que se nega provimento" (TST-RR-903/ , Rei. Min. Caputo Bastos, 7 a Turma, DJ de 22/05/09). "RECURSO DE REVISTA - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - MANUTENÇÃO DO PLANO DE SÁUDE. A C. SDI-1 orienta no sentido de que a aposentadoria por invalidez não confere ao empregador a faculdade de cancelar o plano de saúde de que se beneficiava o empregado enquanto na ativa, em razão de a vantagem ter aderido ao contrato de trabalho, prevalecendo o princípio protetivo disposto no art. 468 da CLT. Recurso de Revista não conhecido" (TST-RR , Rei. Min. Maria Cristina Peduzzi, 8 a Turma, DEJT de 16/04/10). "3 - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - CUSTEIO DE PLANO DE SAÚDE PELO EMPREGADOR. A decisão proferida pelo Tribunal Regional encontra-se em consonância com a

11 jurisprudência iterativa, notória e atual do TST, que é no sentido de que a suspensão do contrato de trabalho ante a aposentadoria por invalidez, conquanto acarrete a suspensão das principais obrigações que envolvam a relação empregatícia, quais sejam, prestação de serviços e percepção de salários, não surte os mesmo efeitos quanto às obrigações acessórias do contrato, como é o caso do custeio do plano de saúde. Recurso de Revista não conhecido" (TST-RR , Rei. Min. Carlos Alberto, 8 a Turma, DEJT de 27/05/11). 14. Assim, não se vislumbram no caso concreto peculiaridades que possam afastar as orientações já traçadas anteriormente por esta PGE através das manifestações já referidas ou pela jurisprudência sobre o tema, corroborando-se a manifestação da Assessoria Jurídica da FADERS, fls Registre-se, por fim, que o fato do empregado aposentado por invalidez ter o direito à manutenção do Plano de Saúde previsto em Convenção Coletiva não lhe retira a responsabilidade pela respectiva contraprestaçâo pecuniária, conforme já bem orientado no Parecer n 16483/15, fls , ao qual fazemos remissão. É o parecer. Porto Alegre, 9 de novembro de ELDER BOSCHI DA CRUZ, PROCURADOR DO ESTADO. Expediente \ /15-0

12 Processo n /15-0 Acolho as conclusões do PARECER n \^>. é>í> VJ^ da Procuradoria de Pessoal, de autoria do Procurador do Estado Dolitor ELDER BOSjGHI DA-^RJJZ. Restitua-se o expediente â Secretaria oa Justiça e dos Direitos H umanos, com vista prévianao Agente setorial. Em AH «à ezetn ^WJ^ Leandro Augusto Nicola de Sampaio, Proçurador-Geral de Estado, em exercício.

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