Legale Educacional. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral. Marcus Vinicius Kikunaga

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1 Legale Educacional Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 2019 Marcus Vinicius Kikunaga

2 P r o f e s s o r : M a r c u s V i n i c i u s K i k u n a g a Advogado Mestre em Direitos Difusos e Coletivos pela Universidade Metropolitana de Santos UNIMES Especialista em Direito Notarial e Registral pela Escola Paulista de Direito - EPD. Professor da Pós-Graduação em Direito Notarial e Registral Imobiliário na EPD Professor do Legale Cursos Jurídicos Professor da Pós-Graduação em Direito Imobiliário da Unicuritiba/PR Professor do Escola Superior de Advocacia - ESA Professor do Instituto Conde Matarazzo/SC Autor do Manual Lex Magister de Prática Imobiliária Notarial e Registral de 2010 a 2013

3 Objetivo: Capacitar o discente a sistematizar a atividade notarial e registral

4 Sumário: 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 2. Direito Notarial 3. Direito Registral Imobiliário

5 Introdução LITIGIOSO Poder judiciário = ofícios judiciais (JUSTIÇA) D.MATERIAL Desjudicialização CONSENSUAL Particulares ou Ofícios extrajudiciais

6 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.1. Aspectos constitucionais Título IX Das disposições constitucionais gerais Art Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público. (Regulamento) 1º - Lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário. 2º - Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro. 3º - O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses.

7 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.1. Aspectos constitucionais Observações: 1ª) Localização sui generis 2º) Compõe a administração pública puramente (art. 37)? 3º) Compõe o Poder Judiciário (art. 92, CF)? SERVENTIAS (órgãos auxiliares) JUDICIAL (art. 37, CF) = lide (divisão desde 1930 Estado Novo) EXTRAJUDICIAL (art. 236, CF) = consenso

8 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.2. Corolários constitucionais 1º) Função pública - Particular em colaboração com o poder público = ag. público lato sensu 2º) Exercício privado - Atos públicos (conteúdo e forma) x administração privada 3º) Fiscalização pelo Poder Judiciário - Órgãos = C. Permanente, C. Geral da Justiça, Tribunal Pleno e CNJ - Exerce Poder Regulatório = orientação por atos normativos = NSCGJ Fiscalizatório = força Ordinário Extraordinário

9 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.2. Corolários constitucionais 4º) Microssistema próprio - Lei 8.935/94 5º) Remuneração por emolumentos - Taxa especial 6º) Ingresso - Somente por concurso (art. 236, 3º, CF) 7º) Vacância - Resolução 80 e 81 CNJ Duração do concurso por no máximo 1 ano

10 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.3. Conceito - Os serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos. (art. 1º, da Lei Federal nº 8.935/94).

11 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.4. Regime jurídico a) Norma Estruturante do Sistema - Lei 8.935/94 regula a atividade e a resp. civil b) Norma Tributária - Lei /00 (emolumentos) - Leis estaduais (Em SP = Lei /02) c) Normas Procedimentais - Art. 22, XXV, CF - Competência privativa da União = Registros Públicos - Lei 6.015/73 (Lei dos Registros Públicos) - Lei 9.492/97 (Lei dos Tabelionatos de Protestos)

12 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.5. Princípios 1º) P. Publicidade É a cientificação do ato praticado no assento. - informativa = facultativa - vinculativa = obrigatória = erga omnes (boa-fé) - CERTIDÕES (art. 19, L. 6015/73)

13 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.5. Princípios 1º) P. Publicidade Espécies: a) ATIVA art. 19 L. 6766/79 / Bem de família (edital) b) PASSIVA Tabelionato de Notas c) PLENA informação completa (RI) d) MITIGADA RCPN

14 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.5. Princípios 2º) P. autenticidade a) Forma (Registros públicos) Art. 212, L. 6015/73 e art , CC LRP. Art Se o registro ou a averbação for omissa, imprecisa ou não exprimir a verdade, a retificação será feita pelo Oficial do Registro de Imóveis competente, a requerimento do interessado, por meio do procedimento administrativo previsto no art. 213, facultado ao interessado requerer a retificação por meio de procedimento judicial. (Redação dada pela Lei nº , de 2004)

15 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.5. Princípios 2º) P. autenticidade b) Conteúdo (Tabelionato de Notas) Art. 215, 1º, II e IV, CC Ora, ato notarial não se equipara a ato de registro e eles têm naturezas jurídicas distintas, não obstante sejam semelhantes quanto à forma pública: a) registro é ato administrativo e, portanto, ato jurídico de direito público; b) ato notarial (p. ex.: escritura pública de venda e compra, mandato por instrumento público, etc.) é negócio jurídico (bilateral, como no caso da venda e compra, e, por isso, qualificado como contrato ; ou unilateral, como no caso de declaração unilateral de vontade) que, não obstante tenha a forma pública e seja lavrado por servidor público, sua natureza (objeto ou conteúdo) é de direito privado, em regra, do sub-ramo do direito das obrigações. (Processo nº , D.J.E ª VRP/SP)

16 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.5. Princípios 3º) P. segurança - Presunção de liberação de riscos, quanto a: a) Tecnicidade b) Forma c) Existência física

17 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.5. Princípios 4º) P. eficácia - Presunção de efetividade do ato (finalidade ou resultado) a) Efeito declaratório ex tunc b) Efeito constitutivo ex nunc

18 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.6. Comparativo das atividades notarial e registral CRITÉRIO D. NOTARIAL D. REGISTRAL Princípio BASE Autonomia Privada (4º, LINDB) ou juridicidade Legalidade (37, CF) Legalidade estrita Discricionária (dispositiva) Vinculada (cogente) Autenticidade Intrínseca Extrínseca Publicidade Inter partes/passiva Erga omnes/ativa Objeto de tutela Vontade (Imediação) Título aquisitivo de direitos (Não há imediação)

19 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.7. Espécies de serventias 1º) Tabelionato de Notas; 2º) Tabelionato de Protesto; 3º) Tabelionato e Ofício de Registro de Contratos Marítimos; 4º) Ofício de Registro de Imóveis; 5º) Ofício de Registro de Títulos e Documentos; 6º) Ofício de Registro das Pessoas Jurídicas; 7º) Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais; 8º) Ofício de Registro de Distribuição.

20 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.8. Características do delegatário 1ª) São considerados profissionais do direito 2ª) São dotados de fé pública. 3ª) Os atos gozam de presunção de verdade. 4ª) Os serviços outorgam eficácia aos negócios jurídicos. 5ª) Os titulares são investidos em função pública. 6ª) A investidura tem o caráter vitalício ou permanente. 7ª) A investidura é exclusiva de determinada serventia ou especialidade.

21 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.9. Linguagem específica a) Fólio real b) Registro b.1. Serventia = local físico b.2. Assento = fólio real / folha / ficha / livro b.3. Ato de registro em sentido amplo = assento b.4. Ato de registro em sentido estrito = art. 167, I, L. 6015/73) b.5. Inscrição (art. 179, a, Decreto 4857/39) art. 168, LRP b.6. Transcrição (art. 179, b, Decreto 4857/39) art. 168, LRP c) Matrícula sistema registral (base física) P. Individualização

22 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.9. Linguagem específica d) Averbação alteração do assento e) Anotação remissão dos assentos f) Título documento hábil para registro g) Prenotação lançamento no livro protocolo h) Traslado cópia fidedigna i) Certidão meio de prova

23 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Operabilidade funcional - Pessoalmente (presentação) ou por prepostos (representação) (art. 20, Lei 8.935/94) Regras gerais: 1ª) Liberdade funcional (art. 20, L /94) a) Quanto à contratação (exceção: parentes do PJ ligados com a CGJ) b) Quanto à remuneração dos prepostos;

24 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Operabilidade funcional Regras gerais: 2ª) Livre gerenciamento (art. 21, L /94) a) Gerenciamento financeiro (entradas e saídas de dinheiro). b) Custeio (despesas operacionais de manutenção). c) Investimento (aplicação de recursos) d) Ordens de serviço (normas internas) Regulação interna delegatário ou órgão de classe Regulação externa Poder judiciário e) Atribuição de funções.

25 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Operabilidade funcional Regras gerais: 3ª) Hierarquia interna (art. 20, 1º ao 5º, L /94) a) Substituto designado responde pelo serviço nas ausências b) Substituto comum pratica todos os atos próprios c) escreventes pratica determinados atos d) auxiliares são os que auxiliam o serviço e) terceiros são os prestadores de outros serviços estranhos à função. f) Interventor é aquele sujeito que o PJ designa para responder pela serventia. É um administrador do ESTADO.

26 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Operabilidade funcional Regras gerais: 4ª) Responsabilidade pessoal do Delegatário (art. 21, 1ª p) - É intransferível para o preposto - Controle funcional (art. 20, 3º)

27 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Operabilidade funcional Regras gerais: 5ª) Não recepção dos vínculos obrigacionais a) Passivo anterior à sua posse. b) Sucessão trabalhista c) Subrogação em direitos e obrigações com o antecessor. EXCEÇÃO: ACERVO DA SERVENTIA (LIVROS E CLASSIFICADORES)

28 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Operabilidade funcional Regras gerais: 6ª) Intervenção estatal (Art. 20, 1º) - Somente em caso de necessidade, em benefício do serviço. - Fiscalização da atividade

29 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Responsabilidade Civil a) Teoria subjetiva art. 22, Lei 8.935/94 Art. 22. Os notários e oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que causarem a terceiros, por culpa ou dolo, pessoalmente, pelos substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de regresso. (Redação dada pela Lei nº , de 2016). Parágrafo único. Prescreve em três anos a pretensão de reparação civil, contado o prazo da data de lavratura do ato registral ou notarial.(redação dada pela Lei nº , de 2016).

30 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Responsabilidade Civil b) Teoria objetiva art. 14 e 22CDC Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 1 O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

31 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Responsabilidade Civil b) Teoria objetiva art. 14 e 22, CDC CDC - Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.

32 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Responsabilidade Civil b) Teoria objetiva art. 14 e 22, CDC CDC - Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

33 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Responsabilidade Civil c) Fundamentos da incidência do CDC c.1. Natureza principiológica do CDC (art. 5º, XXXIII, CF) c.2. Teoria finalista aprofundada = vulnerabilidade 1ª) vulnerabilidade técnica (ausência de conhecimento); 2ª) vulnerabilidade jurídica (falta de conhecimento dos efeitos jurídicos na relação de consumo; 3ª) vulnerabilidade fática (insuficiência econômica, física ou psicológica); 4º) vulnerabilidade informacional (dados insuficientes sobre o serviço capazes de influenciar no processo decisório).

34 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Responsabilidade Civil D) Diálogo principiológico

35 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral Responsabilidade Criminal Responsabilidade criminal = DELEGATÁRIO/PREPOSTO - art. 23 (P. Independência) - Lei 8.935/94 - art. 24 (P. Individualização) - Lei 8.935/94 - arts. 317 a 327, CP

36 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral no Brasil Deontologia notarial e registral CRITÉRIO DIREITOS (arts. 28 e 29) DEVERES (art. 30) Conduta Independência jurídica (art. 28, L /94) 1º) Qualificação (Princípio da legalidade) 2º) Respeitar incompatibilidades 3º) Atender partes (Eficiência, Urbanidade, Presteza) 4º) Atender as requisições prioritariamente 5º) Proceder de forma digna

37 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral no Brasil Deontologia notarial e registral CRITÉRIO DIREITOS (arts. 28 e 29) DEVERES (art. 30) Serviço Participar de associações 1º) Respeitar os impedimentos 2º) Guardar sigilo 3º) Observar prazos 4º) Encaminhar as dúvidas 5º) Observar normas técnicas

38 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral no Brasil Deontologia notarial e registral CRITÉRIO DIREITOS (arts. 28 e 29) DEVERES (art. 30) Normas tributárias Percepção dos emolumentos (integrais) 1º) Afixar em local visível a tabela 2º) Observar os emolumentos 3º) Dar recibo 4º) Fiscalizar os tributos

39 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral no Brasil Deontologia notarial e registral CRITÉRIO DIREITOS (arts. 28 e 29) DEVERES (art. 30) Acervo (livros e classificador es) Organização 1º) Manter em ordem 2º) Manter em arquivo, leis, regulamentos etc

40 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral no Brasil Infrações disciplinares 1ª) a inobservância das prescrições legais ou normativas; 2ª) a conduta atentatória às instituições notariais e de registro; 3ª) a cobrança indevida ou excessiva de emolumentos, ainda que sob a alegação de urgência; 4ª) a violação do sigilo profissional; 5ª) o descumprimento de quaisquer dos deveres descritos no art. 30.

41 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral no Brasil Penalizações (art. 32 a 35, L /94) I - a de repreensão, no caso de falta leve; II - a de multa, em caso de reincidência ou de infração que não configure falta mais grave; III - a de suspensão, em caso de reiterado descumprimento dos deveres ou de falta grave. IV - perda da delegação (sentença judicial ou administrativa)

42 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral no Brasil Extinção da delegação (art. 39, L /94) I - morte; II - aposentadoria facultativa; III - invalidez; IV - renúncia; V - perda, nos termos do art. 35. VI - descumprimento, comprovado, da gratuidade estabelecida na Lei n o 9.534, de 10 de dezembro de (Incluído pela Lei nº 9.812, de 1999)

43 2. Direito Notarial 2.1. Introdução Razões da atividade notarial: - complexidade social (vontade + leis) vontade (assinatura) - paz social = autenticação fatos (ata notarial) - fé pública = 364, CPC + 236, CF - imparcialidade - profilaxia documentos

44 2. Direito Notarial 2.2. Conceito É o ramo do direito que estuda as formas de efetivar o direito material, cuja responsabilidade está afeta exclusivamente ao Tabelião de Notas. Tabelionato de Notas: É a serventia extrajudicial responsável pelas autenticações da vontade, documentos e de fatos, outorgando-lhes fé pública, além de conserva-los e gerar efetividade do direito privado.

45 2. Direito Notarial 2.3. Bem jurídico É a tutela da manifestação de vontade na efetivação do direito privado Objetos do direito notarial Instrumento + fé pública 2.5. Característica do Tabelionato de Notas Imparcialidade Informativo Conservador documental (atos protocolares)

46 2. Direito Notarial 2.6. Princípios P. Juridicidade (6º, II, LNR) (PR) Art O notário, como autor do instrumento público, não estará vinculado às minutas que lhe forem submetidas, podendo revisá-las ou negar-lhes acolhimento se entender que o ato a ser lavrado não preenche os requisitos legais. (SP) item 1.1 Na atividade dirigida à consecução do ato notarial, atua na condição de assessor jurídico das partes, orientado pelos princípios e regras de direito, pela prudência e pelo acautelamento.

47 2. Direito Notarial 2.6. Princípios P. Juridicidade (6º, II, LNR) (RS) Art. 562 Ao Tabelião é atribuída a função de: b) colher, interpretar e formalizar juridicamente a vontade das partes; Art. 1º As normas técnicas a serem observadas pelos Notários e Registradores são as estabelecidas nesta Consolidação Normativa como subsidiária à legislação federal sobre a matéria e as decisões emanadas dos juízos competentes. 1º É dever do Notário e do Registrador manter-se atualizado em relação à legislação aplicável à função, verificando e observando as edições, alterações e revogações das leis e regulamentos, de modo que sejam aplicadas sempre as normas em vigor. 2º A aplicação de novas normas legais ou regulamentares independe de prévia modificação dos termos desta Consolidação.

48 2. Direito Notarial 2.6. Princípios P. Territorialidade (9º, LNR) (PR) Art. 3º É vedada a prática de ato notarial e registral fora do território da circunscrição para a qual o agente recebeu delegação. (MG) Art É vedado ao TN funcionar em mais de um endereço, devendo a serventia estar localizada na circunscrição para a qual o titular recebeu a delegação, em local de fácil acesso ao público e que ofereça segurança para o arquivamento de livros e documentos. (RJ) Art O Tabelião de Notas não poderá praticar atos de seu ofício fora do Município para o qual recebeu delegação.

49 2. Direito Notarial 2.6. Princípios P. Territorialidade (9º, LNR) (RS) Art. 574 O Tabelião só poderá exercer suas funções dentro dos limites do território do Município ou do indicado no ato da delegação das funções. Parágrafo único Os titulares de Serviços Notariais e de Registros, nos distritos, carecerão de fé pública fora dos limites do distrito, ou dos indicados no ato delegatório das funções.

50 2. Direito Notarial 2.6. Princípios P. Confiança (8º, LNR) (PR) Art É livre às partes a escolha do notário, qualquer que seja o seu domicílio ou o lugar de situação dos bens objeto do ato ou negócio.

51 2. Direito Notarial 2.6. Princípios P. Imediação (6º, I, LNR e 446, II, CPC) LNR - Art. 6º Aos notários compete: I - formalizar juridicamente a vontade das partes; CPC - Art Compete ao juiz em especial: I - dirigir os trabalhos da audiência; II - proceder direta e pessoalmente à colheita das provas; (RS) Art. 562 Ao Tabelião é atribuída a função de: b) colher, interpretar e formalizar juridicamente a vontade das partes; (SP) item 2. A função pública notarial, atividade própria e privativa do tabelião de notas, que contempla a audiência das partes, o aconselhamento jurídico, a qualificação das manifestações de vontade, a documentação dos fatos, atos e negócios jurídicos e os atos de autenticação, deve ser exercida com independência e imparcialidade jurídicas.

52 2. Direito Notarial 2.6. Princípios P. Independência (6º, II, autorizando, LNR) (SP) item 2. A função pública notarial, atividade própria e privativa do tabelião de notas, que contempla a audiência das partes, o aconselhamento jurídico, a qualificação das manifestações de vontade, a documentação dos fatos, atos e negócios jurídicos e os atos de autenticação, deve ser exercida com independência e imparcialidade jurídicas. (MG) Art O TN, como autor do instrumento público, não está vinculado a minutas que lhe sejam apresentadas, podendo revisá-las ou negar-lhes curso, uma vez que é sua a responsabilidade pela redação dos atos notariais. (RS) Art. 570 O Tabelião, como autor do instrumento público, não está vinculado a minutas, podendo revisá-las ou negar-lhes curso.

53 2. Direito Notarial 2.6. Princípios P. Segurança (6º, II, conservando, LNR) Art. 6º Aos notários compete: II - intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo; (SP) 2.2. A consultoria e o assessoramento jurídicos devem ser prestados por meio de informações e de esclarecimentos objetivos, particularmente sobre o melhor meio jurídico de alcançar os fins desejados pelas partes, os efeitos e consequências dos fatos, atos e negócios jurídicos a serem documentados, e visar à tutela da autonomia privada e ao equilíbrio substancial da relação jurídica, de modo a minimizar as desigualdades materiais e a proteger os hipossuficientes e os vulneráveis, tais como as crianças e os adolescentes, os idosos, os consumidores, os portadores de necessidades especiais e as futuras gerações.

54 2. Direito Notarial 2.6. Princípios P. Profilaxia (PR) Art. 11. Das comunicações recebidas, quando houver suspeita quanto à sua origem, deverão os notários e registradores exigir o reconhecimento de firmas e realizar diligências para verificação da autenticidade do documento apresentado, valendo-se preferencialmente do sistema mensageiro. (SP) item 1.3. É seu dever recusar, motivadamente, por escrito, a prática de atos contrários ao ordenamento jurídico e sempre que presentes fundados indícios de fraude à lei, de prejuízos às partes ou dúvidas sobre as manifestações de vontade.

55 2. Direito Notarial 2.6. Princípios P. Profilaxia (RJ) Art Os TN somente poderão colher e retratar declarações das partes destinadas a formar e constituir atos jurídicos, proibidas aquelas que importem em depoimentos de testemunhas arroladas em processos administrativos, cíveis ou criminais, para fins de instruir as pretensões deduzidas em Juízo. (RJ) Art Os TN devem abster-se de lavrar escrituras relativas a negócios jurídicos de alienação de frações ideais, quando, à base de dados objetivos, apontarem indícios de fraudes e infringências às Leis nºs /79 e /01, ao ordenamento positivo normatizador do parcelamento do solo urbano e protetivo da zona rural, prejudiciais aos mananciais da fauna e da flora e a fim de proteger os ecossistemas contra a predação e a destruição causadas pela ocupação desorganizada e sem fiscalização.

56 2. Direito Notarial 2.6. Princípios P. Imparcialidade (RS) Art Ao notário compete: XVI - aconselhar, com imparcialidade e independência, todos os integrantes da relação negocial, instruindo-os sobre a natureza e as consequências do ato que pretendam realizar; (RJ) Art Integra a atividade notarial: II - assessorar e orientar, com imparcialidade e independência, os interessados, instruindo-os sobre a natureza e as consequências do ato a ser realizado;

57 2. Direito Notarial 2.7. Estrutura jurídica Sujeitos (art. 20, Lei 8.935/94) Objeto a) Livros b) Classificadores c) Impressos de segurança Forma a) P. Diligência b) P. Escrituração

58 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares a) Escrituras - Declaratórias (U.E., rec. patern., inv. provisório, dep. econ., man. subs) - Translativas (CV, doação, permuta, dação) - Sucessórias (inventário, sobrepartilha) - Testamentárias (com e sem conteúdo econômico) e revogações - Constitutivas próprias (CCB/ Sep/Div./Conf. dívida/novação) - Constitutivas impróprias (Emanc./Afid/Hipoteca) - Retificatórias (reti-rati, ato retificatório, aditamento) - Extintivas (renúcia usufruto ou propriedade / quitação)

59 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares b) Procurações públicas (substabelecimentos/revogações) - Fins previdenciários (2.1.) - Foro em geral comum ( e 2.2.2) - Foro em geral analfabeto (2.2.3.) - Sem conteúdo econômico (2.3.) - Com conteúdo econômico - Subprocuração

60 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais 1º) CONCEITO - é o instrumento dotado de fé pública, de competência exclusiva do Tabelião de Notas, no qual assenta a narração de fatos jurídicos, envolvendo ou não pessoas ou coisas, constatados pelos seus sentidos (olfato, paladar, audição, visão ou tato) 2º) Elementos da ata notarial são: (i) a narrativa de um fato; (ii) presença do Tabelião de Notas; (iii) presunção de autenticidade.

61 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais 3º) BEM JURÍDICO - pré-constituição de prova de qualquer fato. Kioitsi Chicuta, (...) em seu sentido lógico, a prova nada mais significa do que a demonstração ou a comprovação da verdade de uma proposição, qualquer que seja sua natureza. BRANDELLI, Leonardo (coord). Ata Notarial. Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris Ed., 2004, p. 173

62 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais 4º) NATUREZA JURÍDICA 4.1. Plano da existência - é um instrumento do fato jurídico Plano da validade forma prescrita (art. 7º, inciso III, Lei nº 8.935/94), onde exige que seja feita exclusivamente por Tabelião de Notas Plano da eficácia - ato-fato jurídico

63 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais 5º) ESTRUTURA JURÍDICA 5.1. SUJEITO ATIVO - Tabelião de Notas Não obstante todas as normas determinarem que o legitimado ativo ser o Tabelião de Notas, em caráter pessoal, há autores que afirmam a possibilidade de delegar o poder da fé pública aos prepostos do delegatário extrajudicial. No Estado de Minas Gerais, por previsão administrativa do Código de Normas do Pessoal Extrajudicial, autorizou-se a possibilidade de delegabilidade da fé pública, assim como no Estado do Paraná.

64 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais 5º) ESTRUTURA JURÍDICA 5.1. SUJEITO ATIVO - Tabelião de Notas (MG) (Provimento nº 260/CGJ/2013) - Art A ata notarial, dotada de fé pública e de força de prova pré-constituída, é o instrumento em que o tabelião, seu substituto ou escrevente, a pedido de pessoa interessada, constata fielmente os fatos, as coisas, pessoas ou situações para comprovar a sua existência ou o seu estado. (grifo nosso) (PR) (Provimento 249/2013 CGJ) - Art Ata notarial é a certificação de fatos jurídicos, a requerimento da parte interessada e por constatação pessoal do tabelião, do substituto ou do escrevente, cujo objeto não comporte a lavratura de escritura pública. Pode ser lavrada ata notarial, entre outros exemplos, para a captura de imagens e de conteúdo de sites (Internet), vistorias em objetos e lugares, bem como narração de situações fáticas, com o intuito de prevenir direitos e responsabilidades.

65 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais 5º) ESTRUTURA JURÍDICA 5.1. SUJEITO ATIVO - Tabelião de Notas (SC art. 817, RS art. 817 e SP item 137, cap. XIV) (SC) - Art Na lavratura da ata notarial, o tabelião deverá efetuar narração objetiva de uma ocorrência ou fato por ele constatado ou presenciado. (RS) (Prov. nº 32/06-CGJ, atualizado até o prov. 02/2015) - Art. 628 Ata Notarial é a narração objetiva de uma ocorrência ou fato, presenciado ou constatado pelo Tabelião. (SP) NSCGJ - Capítulo XIV - item 137. Ata notarial é a narração objetiva, fiel e detalhada de fatos jurídicos presenciados ou verificados pessoalmente pelo Tabelião de Notas.

66 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais 5º) ESTRUTURA JURÍDICA 5.2. SUJEITO PASSIVO QUALQUER PESSOA (CAPAZ ou INCAPAZ) Essa afirmação fundamenta-se na prescindibilidade da assinatura confirmatória da pessoa que requereu a ata notarial, haja vista a natureza narrativa da ata notarial, como aduz o art. 235, parágrafo segundo do Código de Normas do Estado de Minas Gerais, situação omitida nos Códigos de Normas de outros Estados Código de Normas do Pessoal Extrajudicial do Estado de Minas Gerais (Provimento nº 260/CGJ/ Art (...) 2º. Recusando-se o solicitante a assinar a ata, será anotada a circunstância no campo destinado à sua assinatura. (grifo nosso).

67 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais 5º) ESTRUTURA JURÍDICA 5.3. OBJETO QUALQUER FATO JURÍDICO (MG) Art. 234, parágrafo único prevê como objetos da ata notarial: (i) a declaração testemunhal para fins de prova em processo administrativo ou judicial; (ii) o comparecimento, na serventia, de pessoa interessada em algo que não se tenha realizado por motivo alheio à sua vontade; (iii) a ocorrência de fatos que o tabelião de notas ou seu escrevente, diligenciando em recinto interno ou externo da serventia, respeitados os limites da circunscrição municipal, ou em meio eletrônico, tiver percebido ou esteja percebendo com seus próprios sentidos; (iv) a averiguação da notoriedade de um fato..

68 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais 5º) ESTRUTURA JURÍDICA 5.3. OBJETO QUALQUER FATO JURÍDICO (SC) Art. 818, 1º, autoriza que o conteúdo da ata notarial possa versar sobre: (i) (ii) (iii) quaisquer ocorrências ou constatações realizadas pelo tabelião, de modo que se admitem informações oriundas não apenas de vistorias em objetos e lugares; captura de imagens, mensagens, conteúdos de sites de internet, material audiovisual ou produção artística e cultural em geral; narração de situações fáticas diversas

69 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais 5º) ESTRUTURA JURÍDICA 5.3. OBJETO QUALQUER FATO JURÍDICO (i) COISAS, na hipótese da narrativa da existência material ou não de algum objeto; (ii) DOCUMENTOS, que seria a situação da autenticação de documentos ou suas cópias, a verificação da presentação ou representação de uma associação, a posse por determinada pessoa ou a recusa de assinatura em documentos; (iii) PESSOAS, na situação da constatação da existência ou não de uma pessoa, situação pela qual exigiria a identificação do sujeito, ou seu estado físico; e (iv) ATOS HUMANOS, que seriam as hipóteses da autenticação das ações da pessoa. RODRIGUES, Felipe Leonardo; FERREIRA, Paulo Roberto Gaiger. Tabelionato de Notas (Coleção cartórios / coordenador Christiano Cassettari). São Paulo: Saraiva, 2013, p. 106

70 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais 5º) ESTRUTURA JURÍDICA 5.4. FORMA PROTOCOLAR (EFICÁCIA) e EXTRAPROTOCOLAR (FORMAÇÃO) Não há impedimento legal algum para ambas as formas, pois a fé pública não se encontra no papel, mas na pessoa do Tabelião de Notas. Lei nº 8.935, de Art. 30. São deveres dos notários e dos oficiais de registro: I - manter em ordem os livros, papéis e documentos de sua serventia, guardando-os em locais seguros; (grifos nossos) OBS: RELATIVIZAÇÃO DO PRINCÍPIO DA UNICIDADE DO ATO.

71 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares c) Atas notariais Sujeitos capazes e incapazes Objetos qualquer fato jurídico Forma extraprotocolar (na sua formação) e protocolar (na sua produção de efeitos

72 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares d) Atas notariais para usucapião extrajudicial Da ata notarial para fins de reconhecimento extrajudicial de usucapião, além do tempo de posse do interessado e de seus sucessores, poderão constar: a) declaração dos requerentes de que desconhecem a existência de ação possessória ou reivindicatória em trâmite envolvendo o imóvel usucapiendo;

73 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares d) Atas notariais para usucapião extrajudicial Da ata notarial para fins de reconhecimento extrajudicial de usucapião, além do tempo de posse do interessado e de seus sucessores, poderão constar: a) (...) b) declarações de pessoas a respeito do tempo da posse do interessado e de seus antecessores;

74 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares d) Atas notariais para usucapião extrajudicial Da ata notarial para fins de reconhecimento extrajudicial de usucapião, além do tempo de posse do interessado e de seus sucessores, poderão constar: a) (...); b) (...); c) a relação dos documentos apresentados para os fins dos incisos II (planta), III (feitos ajuizados) e IV (justo título), do art. 216-A, Lei 6.015/73.

75 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares d) Atas notariais para usucapião extrajudicial Os documentos apresentados para a lavratura da ata notarial serão arquivados em classificador próprio, obedecidos, no que couber, os itens da Seção II, deste Capítulo; Aplicam-se à ata notarial de reconhecimento extrajudicial de usucapião os itens 5, 5.1 e 5.2, deste Capítulo XIV (Princípio da territorialidade).

76 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos protocolares d) Atas notariais para usucapião extrajudicial Base de cálculo: Enunciado nº 8 XX Congresso de Direito Notarial, realizado em 03/10/2015. A ata notarial para fins de usucapião tem conteúdo econômico.

77 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos extraprotocolares a) Autenticações de documentos b) Autenticações de assinaturas (reconhecimentos de firma)

78 2. Direito Notarial 2.8. Espécies de atos Atos mistos a) Autenticação de assinatura por verdadeira (rec. firma por autenticidade) b) Aprovação de testamento cerrado c) Registro de chancela mecânica d) Cartas de sentença (itens 213 a 218, Cap. XIV)

79 3. Direito Registral 3.1. Do Sistema Registral Introdução O nosso sistema registral, após a entrada em vigor da Lei dos Registros Públicos (Lei nº 6.015/73), alterou seu viés para perpetuar o histórico do imóvel. Assim, somente com o registro se opera a aquisição da propriedade (art , 1º, do CC).

80 3. Direito Registral 3.1. Do Sistema Registral Conceito de registro imobiliário Ato primordial da aquisição da propriedade imobiliária inter vivos, por meio de cópia, em livro próprio, de todo título oneroso ou gratuito e dos demais atos translativos de domínio judiciais ou administrativos, que originam oponibilidade erga omnes em face da publicidade gerada por consulta obrigatória. (Manual Lex Prática Imobiliária, inclui prática registral e notarial, fascículo 61, São Paulo, Ed. Lex Magister, p. 9)

81 3. Direito Registral 3.1. Do Sistema Registral Bem jurídico Garantir o acesso à propriedade (art. 5º, inciso XXII, CF) Função 1º) Controle da legalidade 2º) Criar e aperfeiçoar o cadastro da propriedade imobiliária

82 3. Direito Registral 3.1. Do Sistema Registral Formas de aquisição da propriedade imobiliária FORMA NJ NJ NJ FG 1º) Registro Deriv. Sing. Ex nunc (C) Título translativo 2º) Usucapião Orig. Sing. Ex tunc (D) Posse + tempo 3º) Acessão Orig. Sing. Ex tunc (D) Agregação involunt. 4º) Sucessão Deriv. U/S Ex tunc (D) Óbito 5º) Casamento Deriv. Sing. Ex tunc (D) Registro do casament. 6º) Arrematação*Orig. Sing. Ex tunc (D) Hasta pública *REsp nº /MG, AgRg no Ag nº /SP, REsp nº /RJ, REsp nº /RS e REsp nº 40191/SP

83 3. Direito Registral 3.1. Do Sistema Registral Divisão sistemática do RI 1º) Atribuições arts º) Escrituração arts º) Do processo de registro arts º) Das pessoas - arts º) Dos títulos arts º) Da matrícula arts º) Do registro arts º) Da averbação e do cancelamento arts º) Do bem de família arts º) Da remição do imóvel hipotecado arts º) Do registro torrens arts º) Disposições finais e transitórias (NÃO COMPÕE O RI, E SIM DA LEI 6.015) arts

84 3. Direito Registral 3.2. Princípios 1º) P. obrigatoriedade do registro (172, LRP e 1227, CC) A mutação jurídico-real nasce com a inscrição e, por meio desta, se exterioriza a terceiros. (Afrânio de Carvalho, Registro de Imóveis, 3ª ed., Forense, Rio de Janeiro, 1982, p. 163)

85 3. Direito Registral 3.2. Princípios 2º) P. unitariedade matricial (176, 1º, I, LRP) Entende-se por este princípio a impossibilidade da matrícula conter mais do que um imóvel em sua descrição, bem como da abertura de matrícula de parte ideal de imóvel.

86 3. Direito Registral 3.2. Princípios 3º) P. da legalidade (não exauriência do art. 167, I e II, LRP) Somente podem ser lançados os atos que contem com expressa previsão legal. os direitos registráveis são taxativamente fixados pela lei, constituem um numerus clausus. (Afrânio de Carvalho, Registro de Imóveis, Forense, Rio de Janeiro, 1976, pág. 76) Ex: Arrolamento fiscal (lei 9.532/97) Ex2: Direito de superfície (LRP, 167, I, 39 x 1.369, CC) Ex3: Penhora (LRP, 167, I, 5 x 828/837/844, ncpc) Ex4: Adjudicação por condomínio edilício (art. 63, 3º, L /64) Ex5: Doação a condomínio edilício (TJMG 2ª Câmara - Ap. Cível nº /00, j )

87 3. Direito Registral 3.2. Princípios 4º) P. da prioridade (art. 182, 183 e 205, LRP) O título ao ser recepcionado para registro recebe uma numeração cronológica que garante a sua prioridade ao registro. Esse número é o que garantirá a sua prioridade ao registro. O prazo para que o oficial promova o registro é de 30 dias. No caso de devolução do título com exigências e a parte não as cumpra a prenotação será cancelada. Exceção: Art. 192, LRP

88 3. Direito Registral 3.2. Princípios 5º) P. da territorialidade (art. 169, LRP) É a delimitação de atuação pela circunscrição imobiliária. Comarca = unidade territorial de jurisdição Exceção = Imóvel em + de uma circunscrição (art. 169, II) Ex: Registro de loteamento Ex2: Registro de formal de partilha de gleba (Ap. Cível nº /5, rel: Onei Raphael j

89 3. Direito Registral 3.2. Princípios 6º) P. da instância ou Rogação (art. 13, LRP) Todos os títulos que forem apresentados à qualificação do oficial deverão conter expressa ou implicitamente a autorização para se proceder os atos requeridos.

90 3. Direito Registral 3.2. Princípios 6º) P. da instância ou Rogação (art. 13, LRP) Exceções: a) retificação de erro evidente (art. 213, 1º da LRP) b) alteração de logradouros públicos (art. 167, II, 13, LRP) c) abertura de matrícula (item 45, Cap. XX, NSCGJ/SP) 45. É facultada a abertura de matrícula, de ofício, desde que não acarrete despesas para os interessados, nas seguintes hipóteses: a) para cada lote ou unidade autônoma, logo em seguida ao registro de loteamento, desmembramento ou condomínio; b) no interesse do serviço.

91 3. Direito Registral 3.2. Princípios 7º) P. da Continuidade (art. 195, 196, 197, 222, 223, 225, 228, 229 e 237 LRP) Exigência de causalidade subjetiva e objetiva ininterrupta de assentos. Art Quando o título anterior estiver registrado em outro cartório, o novo título será apresentado juntamente com certidão atualizada, comprobatória do registro anterior, e da existência ou inexistência de ônus. Art Em todas as escrituras e em todos os atos relativos a imóveis, bem como nas cartas de sentença e formais de partilha, o tabelião ou escrivão deve fazer referência à matrícula ou ao registro anterior, seu número e cartório

92 3. Direito Registral 3.2. Princípios 8º) P. da Disponibilidade Corolário do P. continuidade. Art No Registro de Imóveis serão feitos, nos termos desta Lei, o registro e a averbação dos títulos ou atos constitutivos, declaratórios, translativos e extintos de direitos reais sobre imóveis reconhecidos em lei, " inter vivos" ou " mortis causa" quer para sua constituição, transferência e extinção, quer para sua validade em relação a terceiros, quer para a sua disponibilidade.

93 3. Direito Registral 3.2. Princípios 8º) P. da Disponibilidade 8.1. Disponibilidade qualitativa (imóvel) a) Bens no comércio (urbano, rural ou enfitêutico): 1) Caução locatícia 2) Arrolamento fiscal 3) Ônus real 3.1. Fruição (usufruto, superfície, servidão) 3.2. Garantia (hipoteca, penhor e anticrese) 3.3. Aquisição (ccv ou cessão de direitos)

94 3. Direito Registral 3.2. Princípios 8º) P. da Disponibilidade 8.1. Disponibilidade qualitativa (imóvel) a) Bens no comércio (urbano, rural ou enfitêutico): 4) Garantias judiciais 4.1. Sequestro 4.2. Arresto 4.3. Penhora 4.4. Hipoteca legal

95 3. Direito Registral 3.2. Princípios 8º) P. da Disponibilidade 8.1. Disponibilidade qualitativa (imóvel) b) Bens fora do comércio por lei ou natureza: b.1) Bens públicos (99, Código Civil) b.2) Penhora da Fazenda Nacional (53, 1º, L /91) b.3) Indisponibilidade pela falência - Lei /2005 Art Desde a decretação da falência ou do seqüestro, o devedor perde o direito de administrar os seus bens ou deles dispor.

96 3. Direito Registral 3.2. Princípios 8º) P. da Disponibilidade 8.1. Disponibilidade qualitativa (imóvel) c) Bens fora do comércio por mandamento judicial: c.1) Bloqueio de matrícula (214, 3º, LRP) Art As nulidades de pleno direito do registro, uma vez provadas, invalidam-no, independentemente de ação direta.(renumerado do art. 215 com nova redação pela Lei nº 6.216, de 1975). (...) 3o Se o juiz entender que a superveniência de novos registros poderá causar danos de difícil reparação poderá determinar de ofício, a qualquer momento, ainda que sem oitiva das partes, o bloqueio da matrícula do imóvel. 4o Bloqueada a matrícula, o oficial não poderá mais nela praticar qualquer ato, salvo com autorização judicial, permitindo-se, todavia, aos interessados a prenotação de seus títulos, que ficarão com o prazo prorrogado até a solução do bloqueio.

97 3. Direito Registral 3.2. Princípios 8º) P. da Disponibilidade 8.1. Disponibilidade qualitativa (imóvel) c) Bens fora do comércio por mandamento judicial: c.2) Indisponibilidade judicial Prov. 13/ CGJ/SP (DJE 14/05/12) - vigência a partir de 01/06/2012 Prov. 39/2014 CNJ (DOU ) vigência a partir de 10/08/2014 a) Ordens genéricas b) Ordens específicas

98 3. Direito Registral 3.2. Princípios 8º) P. da Disponibilidade 8.1. Disponibilidade qualitativa (imóvel) d) Bens fora do comércio voluntariamente: d.1) Bem de família voluntário (1711 a 1722, Código Civil) d.2) Bem alienado fiduciariamente (Lei 9.514/97) d.3) Bem clausulado com inalienabilidade (1848 e 1911, CC) Obs: Salvo possibilidade de subrogação (1103 e 1112, CC)

99 3. Direito Registral 3.2. Princípios 8º) P. da Disponibilidade 8.2. Disponibilidade quantitativa (sujeitos) a) Titularidade exclusiva Obs: Analisar estado civil b) Titularidade em condomínio civil Obs: Respeitar direito de preferência (1.322, Código Civil)

100 3. Direito Registral 3.2. Princípios 9º) P. da Especialidade Segundo Afrânio de Carvalho, o princípio da especialidade significa que toda inscrição deve recair sobre um objeto precipuamente individuado A especialidade deve ser observada tanto quanto: 1ª) OBJETIVA refere-se aos imóveis (176, 1º, II, item 3 e 225, LRP), 2º) SUBJETIVA refere-se às pessoas (176, 1º, nº 4, e 180, LRP).

101 3. Direito Registral 3.2. Princípios 10º) P. da Concentração (P. Inoponibilidade) (art. 54, L /15) Admissão de presunção absoluta da boa-fé do titular de direito real. Art. 54. Os negócios jurídicos que tenham por fim constituir, transferir ou modificar direitos reais sobre imóveis são eficazes em relação a atos jurídicos precedentes, nas hipóteses em que não tenham sido registradas ou averbadas na matrícula do imóvel as seguintes informações:

102 3. Direito Registral 3.2. Princípios 10º) P. da Concentração (P. Inoponibilidade) (art. 54, L /15) I - registro de citação de ações reais ou pessoais reipersecutórias (167, I, 21, L /73);

103 3. Direito Registral 3.2. Princípios 10º) P. da Concentração (P. Inoponibilidade) (art. 54, L /15) II - averbação, por solicitação do interessado, de constrição judicial, do ajuizamento de ação de execução ou de fase de cumprimento de sentença, procedendo-se nos termos previstos do art. 828, Ncpc (antigo 615-A CPC); Art O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade.

104 3. Direito Registral 3.2. Princípios 10º) P. da Concentração (P. Inoponibilidade) (art. 54, L /15) III - averbação de restrição administrativa ou convencional ao gozo de direitos registrados, de indisponibilidade ou de outros ônus quando previstos em lei; e

105 3. Direito Registral 3.2. Princípios 10º) P. da Concentração (P. Inoponibilidade) (art. 54, L /15) IV - averbação, mediante decisão judicial, da existência de outro tipo de ação cujos resultados ou responsabilidade patrimonial possam reduzir seu proprietário à insolvência, nos termos do inciso II do art. 792, ncpc, (antigo 593 CPC) (Fraude à execução). Art A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução: (...) IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à insolvência; V - nos demais casos expressos em lei.

106 3. Direito Registral 3.2. Princípios 10º) P. da Concentração (P. Inoponibilidade) (art. 54, L /15) V OBJETIVO DA LEI: Não poderão ser opostas - situações jurídicas não constantes da matrícula no RI, inclusive para fins de evicção, ao 3º de boa-fé que adquirir ou receber em garantia direitos reais sobre o imóvel,

107 3. Direito Registral 3.2. Princípios 10º) P. da Concentração (P. Inoponibilidade) (art. 54, L /15) VI - Situações não protegidas: 1º) Falência (hipóteses dos arts. 129 e 130 da Lei no , de ) 2º) usucapião, herança e casamento (hipóteses de aquisição e extinção da propriedade que independam de registro de título de imóvel.) 3º) Imóveis públicos (art. 58) Art. 58. O disposto nesta Lei não se aplica a imóveis que façam parte do patrimônio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas fundações e autarquias.

108 3. Direito Registral 3.2. Princípios 10º) P. da Concentração (P. Inoponibilidade) (art. 54, L /15) VII Proteção dos empreendimentos imobiliários Art. 55. A alienação ou oneração de unidades autônomas integrantes de incorporação imobiliária, parcelamento do solo ou condomínio edilício, devidamente registrada, não poderá ser objeto de evicção ou de decretação de ineficácia, mas eventuais credores do alienante ficam subrogados no preço ou no eventual crédito imobiliário, sem prejuízo das perdas e danos imputáveis ao incorporador ou empreendedor, decorrentes de seu dolo ou culpa, bem como da aplicação das disposições constantes da Lei no 8.078, de

109 3. Direito Registral 3.2. Princípios 10º) P. da Concentração (P. Inoponibilidade) (art. 54, L /15) Lei 7.433/85 - Art 1º - Na lavratura de atos notariais, inclusive os relativos a imóveis, além dos documentos de identificação das partes, somente serão apresentados os documentos expressamente determinados nesta Lei. 2o O Tabelião consignará no ato notarial a apresentação do documento comprobatório do pagamento do ITBI, as certidões fiscais e as certidões de propriedade e de ônus reais, ficando dispensada sua transcrição. (Redação dada pela Lei nº , de 2015)

110 3. Direito Registral 3.2. Princípios 11º) P. Tempus regit actum Significa a aplicação das exigências legais contemporâneas ao registro, e não aquelas que vigoravam quando da lavratura do título apresentado a registro. REGISTRO DE IMÓVEIS - Escritura de Compra e Venda lavrada antes da averbação da indisponibilidade, mas apresentado a registro depois dela - Impossibilidade de registro até que a indisponibilidade seja cancelada por quem a decretou - Tempus regit actum- Precedentes do CSM - Recurso não provido (AP. CÍVEL SCS - j. 23/08/2013 Relator: José Renato Nalini) Outros precedentes: Apelação Cível nº, 115-6/7, rel. José Mário Antonio Cardinale, Apelação Cível nº 777-6/7, rel. Ruy Camilo, Apelação Cível nº 530-6/0, rel. Gilberto Passos de Freitas, Apelação Cível nº , rel. José Renato Nalini

111 3. Direito Registral 3.2. Princípios 11º) P. Tempus regit actum Exceção: Art º Para a matrícula e registro das escrituras e partilhas, lavradas ou homologadas na vigência do Decreto nº 4.857, de 9 de novembro de 1939, não serão observadas as exigências deste artigo, devendo tais atos obedecer ao disposto na legislação anterior. (Incluído pela Lei nº 6.688, de 1979)

112 3. Direito Registral 3.2. Princípios 12º) P. Cindibilidade Pela sistemática adotada pela LRP, o CSM Ap. Cív. nº São Paulo. "Isso porque só aquele sistema da transcrição dos títulos justificava não se admitisse a cisão do título, para considerá-lo apenas no que interessa. "Vale dizer que hoje é possível extratar só o que comporta inscrição, afastando-se aquilo que não puder constar do registro, por qualquer motivo, como quando, eventualmente, houver ofensa à continuidade registrária.

113 3. Direito Registral 3.2. Princípios 12º) P. Cindibilidade REGISTRO DE IMÓVEIS - Instrumento particular de venda e compra - Descrição do bem imóvel objeto da alienação - Coincidência entre as individualizações constantes do registro e do título - Princípio da especialidade objetiva observado - Condicionamento do registro à prévia averbação da construção levantada no terreno - Realidade extratabular estranha à qualificação registral - Exigência descabida - Dúvida improcedente - Recurso provido. (CSMSP - APELAÇÃO CÍVEL /Suzano J. 07/02/2013 Relator: José Renato Nalini)

114 3. Direito Registral 3.2. Princípios 12º) P. Cindibilidade Exceções: art. 187 e 244, LRP 1ª) Art. 187, LRP (Registro de permuta) Art Em caso de permuta, e pertencendo os imóveis à mesma circunscrição, serão feitos os registros nas matrículas correspondentes, sob um único número de ordem no Protocolo. 2ª) Art. 244, LRP (Averbação de pacto antenupcial) Art As escrituras antenupciais serão registradas no livro nº 3 do cartório do domicílio conjugal, sem prejuízo de sua averbação obrigatória no lugar da situação dos imóveis de propriedade do casal, ou dos que forem sendo adquiridos e sujeitos a regime de bens diverso do comum, com a declaração das respectivas cláusulas, para ciência de terceiros.

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