Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Junho de 2010

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1 Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Junho de 2010

2 ESQUIZOFRENIA É uma doença mental grave e crônica que, segundo a Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares (2009), impossibilita a pessoa de se comportar normalmente na família, no trabalho e na comunidade.

3 Sintomas Os sintomas incluem alucinações ( vozes e outras), delírios, pensamento desorganizado, alterações dos afetos, das emoções, do juízo crítico, de vontade e fuga da realidade.

4 A pessoa que sofre de esquizofrenia pode: falar incoerentemente ou deixar de falar; ter respostas emocionais inadequadas; humor neutro, ausência de respostas emocionais ou períodos longos de exaltação ou depressão; ideias de perseguição e grandeza; delírios, alucinações; distúrbios cognitivos e afetivos; criar uma realidade paralela.

5 Diagnóstico O diagnóstico é feito pelo especialista a partir das manifestações da doença. Não há nenhum tipo de exame de laboratório que permita confirmar o diagnóstico da doença. Muitas vezes, o clínico solicita exames, mas estes servem apenas para excluir outras doenças que podem apresentar manifestações semelhantes à esquizofrenia. (NETO, 2010).

6 Causas o/13151/esquizofrenia2_13151_22457.jpg Não se sabe quais são as causas da esquizofrenia. A hereditariedade tem uma importância relativa. Fatores ambientais (complicações da gravidez e do parto, infecções, entre outros) que possam alterar o desenvolvimento do sistema nervoso no período de gestação parecem ter importância na doença. (NETO, 2010)

7 Estudos feitos com métodos modernos de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, mostram que alguns pacientes têm pequenas alterações cerebrais, que parecem estar implicadas na doença. Veja a imagem seguinte:

8 Cérebro de paciente com esquizofrenia

9 Incidência AAAAAAAACZ4/rNbzGKnwwJ0/s1600/cerbero-2.jpg Segundo Amâncio (2010, p.6), cerca de 1% da população mundial possui esquizofrenia, e que seus sintomas aparecem normalmente na juventude. A ocorrência precoce (na infância) é 50 vezes menos frequente que nos casos surgidos na vida adulta.

10 Principais consequências Dificuldade para criar e manter laços sociais. Problemas para lidar com momentos de conflito, com perdas e com mudanças, podendo causar desencadeamento ou crises e transformação brusca do sujeito, diz a psicanalista Adriane Barroso. (REVISTA VEJA, 2009)

11 Ocorrência de problemas na escola, no trabalho, e até dentro da própria casa, podendo tomar a atitude extrema de deixar a família ou ser abandonado por ela.

12 Evolução da esquizofrenia no cérebro Estudos da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e do Instituto Nacional de Saúde Mental (EUA) detectaram a morte de mais de 10% de massa cerebral no córtex parietal. Pacientes que tiveram a maior perda registraram também os sintomas mais graves, que incluem alucinações, delírios, pensamentos bizarros e psicóticos, audição de vozes e depressão. (COELHO, 2001)

13 Taxa de perda da massa cerebral de adolescentes normais e esquizofrênicos Verifica-se maior perda nos pacientes esquizofrênicos!

14 Tratamento Neto (2010) afirma que o tratamento da esquizofrenia visa ao controle dos sintomas e a reintegração do paciente. O tratamento da esquizofrenia requer duas abordagens: medicamentosa e psicossocial. Fonte: AAAAAAl4/KdOZtItZWnc/s400/psicologo1movil.gif

15 O tratamento medicamentoso é feito com remédios chamados antipsicóticos ou neurolépticos. Eles são utilizados para aliviar os sintomas psicóticos, e também nos períodos entre as crises. A maioria dos pacientes precisa utilizar a medicação ininterruptamente para não ter novas crises. AAAAAAAAAEo/xg7VK1cz8nA/s200/esquizofrenia.jpg

16 Segundo a Resolução SS nº 295, de 04 de setembro de 2007: Os antipsicóticos são a base para o tratamento medicamentoso da esquizofrenia, sendo utilizados na fase aguda, na terapia de manutenção e na prevenção de recidiva. Os antipsicóticos disponíveis para tratamento são os de primeira geração, ou convencionais, contemplados no Programa Dose Certa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e os de segunda geração, ou atípicos, incluídos no Programa de Medicamentos Excepcionais do Ministério da Saúde. (SÃO PAULO, 2007, p. 2)

17 As abordagens psicossociais são necessárias para promover a reintegração do paciente à família e à sociedade. Devido ao fato de que alguns sintomas (principalmente apatia, desinteresse, isolamento social e outros) podem persistir mesmo após as crises, é necessário um planejamento individualizado de reabilitação do paciente. (NETO, 2010).

18 Outros transtornos associados Galvão (2001) Transtorno Esquizofreniforme Os pacientes com Transtorno Esquizofreniforme apresentam um quadro clínico muito parecido com a Esquizofrenia. A diferença deve-se ao tempo limitado em que os sintomas persistem, eles devem estar presentes por mais de um mês, porém os pacientes não devem ultrapassar seis meses com o quadro.

19 Transtorno Esquizoafetivo my8su6qvhq/sheyh6gw HGI/AAAAAAAADek/KQo0vHQgvpI/s400/esquizo.jpg Os pacientes que apresentam essa doença têm sintomas de esquizofrenia, "misturados" com sintomas de doença afetiva bipolar (antigamente conhecida como psicose maníaco-depressiva) ou de depressão. Esses sintomas podem apresentar-se juntos ou de maneira alternada.

20 Transtorno Delirante O principal sintoma apresentado pelos pacientes com Transtorno Delirante é o delírio, que deve estar presente por um período maior que um mês. Não compromete seu comportamento e linguagem. Os pacientes podem apresentar alucinações, mais comumente relacionadas ao tato e ao olfato (cheiros). Antigamente denominava-se Paranoia.

21 Transtorno Psicótico Breve O Transtorno Psicótico Breve caracterizase por delírios, alucinações, linguagem ou comportamento desorganizado ou com o Transtorno Delirante. Esses sintomas deverão estar presentes por um curto espaço de tempo e persistir no mínimo por um dia, e no máximo por 1 mês, melhorando completamente dentro desse período sem deixar sintomas residuais.

22 Transtorno Psicótico Compartilhado (Folie à Deux, Codependência) Trata-se de uma situação rara na qual uma pessoa começa a apresentar sintomas psicóticos (delírios), a partir da convivência próxima com um doente psicótico. AABVo/-FwQy78auzg/s400/PersonalidadEsquizoide01.jpg

23 Pessoas ilustres com esquizofrenia John Forbes Nash Matemático, professor e vencedor do Prêmio Nobel da Economia, cuja vida é retratada no filme Uma Mente Brilhante. Syd Barrett Um dos fundadores da famosa banda inglesa Pink Floyd. Lionel Aldridge Jogador de futebol americano.

24 Jack Kerouac Escritor franco-americano. Vincent Van Gogh Pintor holandês. Eduard Einstein Filho de Albert Einstein. Antonin Artaud Poeta e dramaturgo francês.

25 Como lidar com estas pessoas? O melhor é tratar a pessoa naturalmente. Há certos casos, entretanto, nos quais o comportamento em relação à pessoa deve ser mudado gradualmente. Isso ocorre porque as pessoas com esquizofrenia têm grandes dificuldades em processar estímulos sensoriais diferentes ou simultaneamente.

26 Outro aspecto é a comunicação: dever ser breve, concisa e sem ambiguidades. É preciso ser prático e direto; as frases devem ser curtas; e ter paciência é muito importante.

27 Na aprendizagem Dificuldade de concentração. Estados de tensão de origem desconhecida. Desinteresse pelas atividades sociais, com tendência ao isolamento e à retração. Tudo isso contribui para que a pessoa deixe de se dedicar aos estudos e ao trabalho e apresente dificuldade de adquirir novas habilidades.

28 Perturbações e desordem dos pensamentos. Falta de motivação e apatia são sintomas que podem, também, interferir no processo de aprendizagem do esquizofrênico. A frequente associação entre palavras e frases e a descontinuidade entre as ideias afeta a comunicação dos esquizofrênicos e são mais um obstáculo para que consigam aprender coisas novas.

29 Filmes sobre esquizofrenia Uma mente brilhante (A Beautiful Mind, 2001, Ron Howard); Clube da luta (Fight Club, 1999, David Fincher); Número 23 (The Number 23, 2007, Joel Schumacher); O Segredo de NeverWas (Neverwas, 2005, Joshua Michael Stern).

30 Livros sobre esquizofrenia PALMEIRA, Leonardo. et al. Entendendo a Esquizofrenia: Como a família pode ajudar no tratamento? Rio de Janeiro: Interciência, NETO, Mario Rodrigues Louzã. Convivendo com a Esquizofrenia: um guia para portadores e familiares. São Paulo: Prestígio, STERIAN, Alexandra. Esquizofrenia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.

31 Referências ASSOCIAÇÃO DE APOIO AOS DOENTES DEPRESSIVOS E BIPOLARES. Estigma e Saúde Mental. Disponível em: < Acesso em: 28 maio AMÂNCIO, Edson. Mente desintegrada. In: Revista Mente e Cérebro. Doenças do Cérebro: esquizofrenia e bipolaridade. São Paulo: Duetto. Nº COELHO, Sandra. Evolução da esquizofrenia. Ciência Hoje on-line Disponível em: < > Acesso em: 08 jun GALVÃO, Ana Luiza. Et al. Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos Disponível em: < > Acesso em 09 jun NETO, Mario Rodrigues Louzã. Esquizofrenia. Disponível em: < Acesso em: 08 jun SÃO PAULO. RESOLUÇÃO SS nº 295, de 04 de setembro de Aprova a Norma Técnica para inclusão do aripiprazol na relação de medicamentos para tratamento da Esquizofrenia, no âmbito do Estado de São Paulo. Disponível em: < ipripazol/norma_tecnica_aripiprazol.pdf > Acesso em: 08 jun VEJA. Esquizofrenia. Julho de Disponível em: < shtml#6> Aceso em: 09 jun

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