Modelagem matemática da interação do rotavírus com o sistema imunológico

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelagem matemática da interação do rotavírus com o sistema imunológico"

Transcrição

1 Modelagem matemática da interação do rotavírus com o sistema imunológico Andressa Pinheiro Hyun M. Yang Depto de Matemática Aplicada IMECC UNICAMP Campinas SP andresssacvel@yahoo.com.br hyunyang@ime.unicamp.br 1 Introdução O rotavírus é considerado atualmente um dos mais importantes agentes causadores de gastroenterites e óbitos em crianças com menos de 5 anos no mundo. Ocorrem globalmente cerca de 125 milhões de episódios diarréicos por rotavírus a cada ano causando entre e óbitos. Esses números alarmantes estimularam a busca por um controle desse vírus mas para combatê-lo é necessário estudar seu comportamento como ele penetra no organismo do ser humano como age dentro dele e como se espalha. Nesse trabalho apresenta-se um breve estudo sobre a biologia do rotavírus e os mecanismos de defesa apresentados pelo sistema imunológico. O principal objetivo é utilizando métodos quantitativos estudar a interação entre o rotavírus e o sistema imunológico. Seguindo esse intuito apresenta-se um modelo matemático composto de equações diferenciais ordinárias não lineares de primeira ordem que descreve a ação do sistema imunológico inato através de macrófagos a fim de eliminar o rotavírus. O estudo quantitativo dessa infeção microscópica será posteriormente útil em estudo microscópico da transmissão de rotavírus em humanos. 2 Biologia do Rotavírus O Rotavírus infecta praticamente todas as crianças nos primeiros anos de vida. Provoca vômito seguido de uma diarréia tão aguda que se não houver tratamento pode levar a desidratação grave seguida de choque. A via fecal-oral se constitui na principal via de transmissão do rotavírus com a eliminação de até 1 trilhão de partículas virais por milímetro de fezes sendo que a dose infectante é de apenas 10 partículas virais. O período de incubação varia de 1 a 3 dias e o pico máximo de excreção ocorre entre o terceiro e o quarto dia após o aparecimento dos primeiros sintomas. Uma característica interessante do rotavírus é a existência de uma sazonalidade de infecção que se manifesta nos meses mais frios e secos no Brasil variando de abril a setembro. O rotavírus é um vírus da família reoviridae não possue envelope bilipídico e é extremamente resistente. A partícula viral exibe núcleo capsídeo com simetria icosaédrica. As partículas completas compreendem 3 camadas protéicas concêntricas: capsídeo externo intermediário e interno. O genoma viral é constituído por 11 segmentos de RNA fita dupla além da enzima transcriptase e das proteínas VP1 VP2 e VP3. Das 12 proteínas do rotavírus 6 são estruturais denominadas VPs(VP1-VP4 VP6 e VP7) e outras 6 não estruturais as NSPs(NSP1-NSP6). A camada intermediária é constituída pela proteína VP6 e o capsídeo externo é formado pelas proteínas VP7 e VP4. Os rotavírus possuem tropismo natural por enterócitos maduros das vilosidades do intestino delgado particularmente da mucosa do jejuno. A replicação ocorre no citoplasma das células absortivas diferenciadas localizadas no terço apical das vilosidades do intestino delgado. As partículas infecciosas são liberadas no lúmen intestinal e o processo replicativo tem continuidade na área distal do intestino delgado. Estudos recentes demonstram que a entrada dos rotavírus nas células se dá por meio de interações com receptores celulares contendo ácido siálico e integrinas no início do processo de absorção. Segundo [4] após a absorção do vírus à célula hospedeira sua penetração se dá por passagem direta através da mem-

2 brana celular e liberação do nucleocapsídeo no citoplasma. No fagossoma ocorre a perda do capsídeo externo e conseqüentemente a liberação de seu cerne no citoplasma celular. Os RNAs são transcritos pela RNA polimerase. Há produção de RNA (+) a partir do RNA (-) virais. As fitas de RNA (+) servirão de mrna para a tradução das proteínas virais e assumem papel de molde para a produção de novas fitas de RNA (-) daí resultando RNA de dupla fita da progênie viral (Dipas). A montagem das partículas virais ocorre em estrutura amorfa denominada viroplasma. Após a formação do cerne o capsídeo interno acopla ao redor do cerne viral e a partícula viral incompleta deixa o viroplasma e passa para o interior do retículo endoplasmático rugoso por brotamento onde adquire o capsídeo externo juntamente com um envoltório transitório que depois se perde durante essa passagem. Essas são as partículas virais maduras e finalmente o ciclo termina quando a progênie viral é liberada por lise da células hospedeira. Por causa da morte das células infectadas como resultado da infecção pelo rotavírus o sistema inato é rapidamente alertado para lidar com o ataque e o sistema adaptativo começa a gerar produção de anticorpos protetores. Porém os mecanismos imunológicos que envolvem todo o processo desencadeado por uma infecção de rotavírus não são ainda bem compreendidos. Estudos têm demonstrado que anticorpos circulantes anti VP4 e VP7 são capazes de neutralizar os rotavírus e proteger os hospedeiros suscetíveis. Estudos demonstram que várias citocinas estão implicadas na imunidade celular entre elas: IFN-α IFN-γ e TNF-α. Contudo a função que essas citocinas desempenham na patogênese e no controle do rotavírus ainda é indefinda. 3 Modelagem Matemática Depois de descrever com detalhes os mecanismos do rotavírus e sua interação com o sistema imunológico vamos apresentar um modelo matemático para descrever a dinâmica da resposta imunológica humana diante de um estímulo antigênico pela introdução de um microorganismo conhecido como rotavírus. Neste caso como vimos a resposta imunológica consiste principalmente na ação do sistema inato já que a estratégia de replicação é oculta o sistema imunológico passa a agir depois que ocorre a morte de células em grande quantidade. O processo de desenvolvimento de um modelo matemático envolve o estudo da dinâmica do microorganismo invasor e do sistema imunológico inato isoladamente para então obter um cenário quantitativo da complexa interação do sistema imunológico com o rotavírus. Quando um micro-parasita invade o organismo humano ele busca um local apropriado para sua replição. O sistema imunológico pode ou não responder a essa presença estranha. Supondo que o sistema imunológico do hospedeiro seja incapaz de responder ao estímulo antigênico é possível estudar a dinâmica intrínseca do parasita e após sua compreensão incorporar ação do sistema imune nesta dinâmica. Quando se considera o sistema imunológico em estado de dormência é de se esperar que o parasita cresça sem nenhuma resistência inicialmente. No entanto à medida que sua concentração aumenta no organismo do hospedeiro as células alvo ficam mais escassas comprometendo sua capacidade de manutenção. Assim baseado em [1] a dinâmica dos micro-parasitas pode ser descrita por meio do sistema de equações diferenciais ordinárias dr = (µ + α)ct µ RR de = k E γre µe di (1) = γre βi µi = βi (µ + α)t dt onde R E I e T denotam as concentrações por mm 3 no instante de tempo t de rotavírus células epiteliais livres (que são as céluals alvo do rotavírus) células epiteliais infectadas pelo rotavírus e células epiteliais em estado terminal respectivamente. As taxas per-capitas de crescimento (replicação) dos rotavírus e de ataque a células epiteliais são respectivamente (µ + α)c e γ. Fazemos a taxa de replicação dos rotavírus constante pois quando uma célula é invadida por micro-organismo toda sua estrutura celular é desviada para a replicação do parasita o que resulta na liberação de um número muito grande de parasitas e a morte celular. A taxa de transferência das células epiteliais infectadas para o estado terminal é

3 β. As taxas per-capitas de mortalidade natural dos rotavírus e de mortalidade natural das células epiteliais livres e infectadas são respectivamente µ R e µ e α é a taxa de morte das células T por apoptose. Finalmente k E representa a taxa de maturação das células epiteliais um valor constante para manter constante a população de células pela homeostasia. Na realidade quando muitas células morrem a taxa de homeostasia pode aumentar mas ficamos com o caso mais simples em que k E é constante. O corpo humano procura manter equilíbrio por meio de homeostasia das células que participam da resposta imunológica como os macrófagos as células B T e apresentadoras de antígenos. Essa homeostasia pode ser descrita por meio de um sistema dinâmico que considera uma taxa de produção constante k Q onde Q representa uma das células efetoras do sistema imunológico e uma mortalidade percapita µ Q onde µ 1 Q é o tempo médio de vida das células tipo Q. Assim a dinâmica do sistema imunológico em repouso é descrita por dq = k Q µ Q Q (2) onde Q representa as células do sitema imunológico. Quando um parasita invade o organismo humano o seu sistema imunológico é rapidamente estimulado mas no caso do rotavírus devido a sua replicação oculta vimos que o sistema imune só se dá conta do que está acontecendo quando uma grande quantidade de células morre ou está morrendo. Assim consideramos um compartimento T que são as células epiteliais infectadas em estado terminal e estas que vão ativar o sistema imunológico. Consideramos ainda a resposta imunológica representada pelas células do sistema inato principalmente os macrófagos. Agora utilizamos a dinâmica do sistema (1) montado com o sistema imunológico em dormência considerando que o compartimento T vai ativar o sistema inato e considerando então o compartimento S das células do sistema imunológico inato (cuja dinâmica em repouso está descrita em (2)) obtemos o seguinte modelo de interação do rotavírus com o sistema imunológico inato dr = (µ + α)ct ɛsr µ RR de = k E γre µe di = γre βi µi dt = βi (µ + α)t σst ds = k S + ϕt S (3) onde µ R µ e são as taxas de mortalidade natural do rotavírus das células epiteliais (em qualquer estado: livre infectada terminal) e das células do sistema imunológico inato respectivamente. E α e ɛ são as taxas de mortalidade das células T por apoptose (morte celular programada) e de mortalidade dos rotavírus pela ação do sistema inato respectivamente. Note que a taxa de crescimento (replicação) do rotavírus é representada por (µ + α)c pois são as células em estado terminal T que quando mortas liberam novos rotavírus e c é a constante indicando a quantidade de novos vírus. A quantidade de células epiteliais livres decresce a uma taxa proporcional a quantidade de encontros entre células epiteliais livres e rotavírus descrito por γre. Enquanto que a quantidade de células epiteliais infectadas cresce a essa mesma taxa proporcional de encontros descrito por γre. Temos ainda que β é a taxa com que as células epiteliais infectadas I passam para o estado terminal T σ é a taxa de morte das células no estado terminal T devido a ação das células do sistema inato e ϕ é taxa de clonagem de células do sistema inato para responder rapidamente à infecção. Finalmente k E e k S são as taxas de homeostasia das células epiteliais livres e das células do sistema inato respectivamente. 4 Análise do Modelo Apresentaremos a análise do sistema de equações (3) determinando os pontos de equilíbrio e estudando a estabilidade destes pontos. O equilíbrio trivial do sistema de equações o qual corresponde a situação de ausência do rotavírus ou por não ter ocorrido infecção ou subsequente a uma resposta imunológica bem sucedida é dado por P 0 = (R E I T S) onde E = k E µ S = k S e R = T = I = 0 ou seja P 0 = (0 k E µ 0 0 k S ). A estabilidade de P 0 é determinada pelos autovalores correspondentes à matriz jacobiana

4 associada ao sistema de equações (3) calculada em P 0 a qual é dada por θ 0 0 (µ + α)c 0 γ( k E µ ) µ γ( k E µ ) 0 (β + µ) β η ϕ onde θ = (ɛ( k S ) + µ R ) e η = (µ + α + σ( k S )). O polinômio característico dado por det(j P0 λi) = 0 é onde 1 2 µ (( + λ)(λ + µ)p (λ)) = 0 (4) P (λ) = ( c 2 k E βγ(α + µ)+ +( (θ + λ))µ(β + λ + µ)( (η + λ))). Para verificar a estabilidade de P 0 devemos mostrar que os autovalores associados ao polinômio (4) são negativos (se reais) ou possuem parte real negativa (se complexos). Facilmente vemos que duas raízes para o polinômio (4) são λ 1 = e λ 2 = µ que são reais negativas então para garantir a estabilidade do ponto precisamos analisar os outros três autovalores designados por λ 3 λ 4 e λ 5 que são dados pelas raízes do seguinte polinômio característico: P (λ) = a 0 λ 3 + a 1 λ 2 + a 2 λ + a 3 = 0 para essa analise vamos recorrer ao Critério de Routh-Hurwitz como descrito em [3]: Critério de Routh-Hurwitz: Dada uma equação característica da seguinte forma λ k + a 1 λ k 1 + a 2 λ k a k = 0 (5) defina k matrizes como( segue: ) a1 1 H 1 = (a 1 ) H 2 = a 3 a 2 a H 3 = a 3 a 2 a 1... a 5 a 4 a 3 a a H j = 3 a 2 a a 5 a 4 a 3 a 2... a 2j 1 a 2j 2 a 2j 3 a 2j 4... a a 3 a 2 a H k = a k onde o termo (l m) na matriz H j é a 2l m para 0 < 2l m < k 1 para 2l = m 0 para 2l < m ou 2l > k + m. Então o estado estacionário é estável se e somente se os determinantes de todas as matrizes de Hurwitz são positivos. Assim através do Critério de Routh- Hurwitz as condições necessárias para estabilidade tratando-se de um polinômio de ordem k = 3 são: a 1 > 0 a 3 > 0 e a 1 a 2 > a 3. Em P (λ) = 0 temos os seguintes coeficientes: a 1 = µ[µ s ((α + µ) + (β + µ))+ +( µ R + k S ɛ) + k S σ] a 2 = µ[( µ R + k S ɛ)((α + µ) + (β + µ))+ + (α + µ)(β + µ)+ +k S σ(µ R + (β + µ))] + k 2 S ɛµσ a 3 = cµ 2 S k E βγ(α + µ)+ +[( µ R + k S ɛ)µ(β + µ)( (α + µ)+ +k S σ)]. Como a 1 > 0para que a 1 a 2 > a 3 basta ter a 3 > 0 isto é c 2 k E βγ(α + µ)+ +( µ R + k S ɛ)µ(β + µ)( (α + µ) + k S σ) > 0 que equivale a c 2 k E βγ(α + µ) < ( µ R + k S ɛ)µ(β + µ)( (α + µ) + k S σ) ou seja onde γ < γ 0 γ 0 = (µ R +k S ɛ)µ(β+µ)( (α+µ)+k S σ) c 2 k E β(α+µ). Temos pelo modelo que γ é a taxa de infecção isto é a taxa com que as células epiteliais livres se tornam infectadas ao encontrarem um rotavírus. É ideal para o controle da infecção que γ 0 seja grande para que a taxa de infecção γ não ultrapasse o valor de γ 0 pois isso causaria uma infecção generalizada. Note que ɛ e σ que são as taxas de mortalidade pela ação das células do sistema imunológico inato sobre o rotavírus e as células epiteliais em estado terminal respectivamente influenciam diretamente no crescimento de γ 0 ou seja se a

5 ação do sistema inato é eficiente γ pode não ultrapassar γ 0 e a infecção é debelada. Portanto γ 0 é o valor limiar tal que se γ se mantiver abaixo desse valor limiar o equilíbrio trivial P 0 é localmente e assintoticamente estável. O equilíbrio não trivial do sistema de equações (3) o qual representa a co-existência de todas as variáveis que compõem o modelo ou seja a presença de rotavírus juntamente com as células do sistema imunológico inato é dado por P 1 = (R E I T S) onde R = µ(β+α)(µ+α+σs)( S k S ) γ(k E βϕ (β+α)(µ+α+σs)( S k S )) E = (γk Eβϕ (β+α)(µ+α+σs)( S k S )) µβϕ I = (µ+α+σs)(s k S ) βϕ T = (S k S ) ϕ (6) onde o valor de S não-trivial é obtido como raízes da equação de segundo grau a 0 S 2 + a 1 S + a 2 = 0 (7) onde os coeficientes são dados por a 0 = [ϕµɛ + γc(α + µ)][σ(β + µ)] a 1 = [ γc(α + µ) 2 + ϕµµ R σ+ +ϕµɛ(α + µ) k S σγc(α + µ)][(β + µ)] a 2 = [ϕµµ R (β + µ) k S γc(α + µ)(β + µ) ϕβk E γc][(α + µ)]. A natureza e número de soluções biológicamente viáveis são determinados por estes coeficientes. Referências [1] S. Barrozo H.M Yang Desenvolvimento de um modelo para resposta imunlógica primária célula-mediada Tendências em Matemática Aplicada e Computacional 7 No. 1 (2006) genotipos de rotavírus do grupo A em BelémPará no período de 1990 a 2003: estudo em neonatos crianças diarréicas de 0 e 3 anos e ensaio clínico com vacinas Tese (Doutorado em Biologia Parasitária). Rio de Janeiro: Instituto Oswaldo Cruz [5] SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE DE SAO PAULO. Divisão de Imunização e Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac. Coordenadoria de Controle de Doenças. Vaccine against rotavírus. Rev. Saúde Pública Apr vol.40 No.2 p ISSN [6] C. Shirley Rotavírus. Acesso em: 2 set [7] P.E. Maria Bernadete Manual das doenças transmitidas por alimentos e água - Rotavírus. /IF 63ROTA.htm. Acesso em: 2 set [8] Kane Erin M. Turcios Reina M. Arvay Melissa L. et al. The epidemiology of rotavirus diarrhea in Latin America: anticipating rotavirus vaccines. Rev Panam Salud Publica Dec 2004 vol.16 no.6 p ISSN [9] S. Lauren How Pathogenic Viruses Work Janes and Bartlett. Canadá [2] S. Barrozo H.M Yang Mecanismos da interação antígeno-anticorpo em uma resposta primária célula T-mediada Tendências em Matemática Aplicada e Computacional 7 No. 1 (2006) [3] Edelstein-Keshet Leah. Mathematical Models in Biology Birkhauser Mathematics Series [4] Mascarenhas Joana DArc Pereira.Caracterização molecular de

Ação das respostas humoral e celular contra a infecção por

Ação das respostas humoral e celular contra a infecção por Ação das respostas humoral e celular contra a infecção por rotavírus Andressa Pinheiro Hyun M Yang Depto de Matemática Aplicada IMECC UNICAMP 3083-859 Campinas SP E-mail: andresssacvel@yahoocombr hyunyang@imeunicampbr

Leia mais

Dinâmica populacional aplicada à imunologia: sarampo

Dinâmica populacional aplicada à imunologia: sarampo Dinâmica populacional aplicada à imunologia: sarampo Elias T. Galante, Hyun M. Yang, Depto de Matemática Aplicada, IMECC, UNICAMP, 13083-859, Campinas, SP E-mail: ra001616@ime.unicamp.br, hyunyang@ime.unicamp.br,

Leia mais

Características Gerais dos Vírus

Características Gerais dos Vírus Características Gerais dos Vírus Vírus Agentes causadores de infecções no homem, outros animais, vegetais e bactérias. São desprovidos de organelas e sem metabolismo próprio. Parasitas intracelulares obrigatórios.

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS ESTRUTURA

CARACTERÍSTICAS GERAIS ESTRUTURA VÍRUS DEFINIÇÃO São agentes infecciosos não-celulares, cujo genoma pode ser DNA ou RNA. Replicam-se somente em células vivas, utilizando toda a maquinaria de biossíntese e de produção de energia da célula

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO VIRAL MULTIPLICATION 1 MULTIPLICAÇÃO

MULTIPLICAÇÃO VIRAL MULTIPLICATION 1 MULTIPLICAÇÃO VIRAL MULTIPLICATION 1 Esquema geral de multiplicação de vírus 2 VIRAL 1- ADSORÇÃO 2- PENETRAÇÃO 3- EXPRESSÃO GÊNICA (TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO DE PROTEÍNAS) 4- REPLICAÇÃO DO GENOMA 5- MONTAGEM / MATURAÇÃO

Leia mais

Replicação viral. Fases da replicação viral: 1. Adsorção. 6. Liberação. 2. Penetração. 5. Maturação. 3. Desnudamento. 4.

Replicação viral. Fases da replicação viral: 1. Adsorção. 6. Liberação. 2. Penetração. 5. Maturação. 3. Desnudamento. 4. Replicação viral Fases da replicação viral: 1. Adsorção 6. Liberação 2. Penetração 5. Maturação 3. Desnudamento 4. Replicação http://encarta.msn.com/ 1. Adsorção União do vírus ao receptor celular Receptores:

Leia mais

Característica gerais dos vírus e Replicação viral

Característica gerais dos vírus e Replicação viral Característica gerais dos vírus e Replicação viral O que são os vírus? São agentes infecciosos acelulares; São replicados por uma célula hospedeira (não possuem metabolismo, são parasitas moleculares);

Leia mais

Estrutura típica de um vírus?

Estrutura típica de um vírus? Estrutura típica de um vírus? Quais são as principais características dos vírus?. São organismos acelulares;. For a da célula são denominados de VÍRION. São parasitas intracelulares obrigatórios;. Não

Leia mais

Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos

Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos agentes filtráveis podiam ser classificados como vírus; Vírus:

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli 1 Os vírus não possuem enzimas para a produção de energia nem para a síntese protéica Para que um vírus se multiplique, ele deve invadir uma célula hospedeira e

Leia mais

Desenvolvimento de um Modelo para Resposta Imunológica Primária Célula-mediada 1

Desenvolvimento de um Modelo para Resposta Imunológica Primária Célula-mediada 1 TEMA Tend. Mat. Apl. Comput., 7, No. 1 (2006), 31-41. c Uma Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Desenvolvimento de um Modelo para Resposta Imunológica Primária Célula-mediada

Leia mais

Resposta imune adquirida do tipo celular

Resposta imune adquirida do tipo celular Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Curso de Nutrição Imunologia Resposta imune adquirida do tipo celular Profa. Dra. Silvana Boeira Imunidade adquirida Imunidade adaptativa = específica = adquirida

Leia mais

Modelagem matemática da resposta humoral contra Trypanosoma brucei

Modelagem matemática da resposta humoral contra Trypanosoma brucei Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 2015. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Modelagem matemática da resposta humoral contra Trypanosoma brucei

Leia mais

VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA

VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA O vírus HIV possui duas moléculas de RNA envoltas por cápsulas proteicas (capsídeo), formando o nucleocapsídeo. Além do material genético, possui algumas enzimas,

Leia mais

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A)

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Disciplina : Microbiologia Curso: Nutrição Professora: Adriana de Abreu Corrêa (adrianacorrea@id.uff.br) DOENÇAS TRANSMITIDAS POR

Leia mais

Introdução. Multiplicação dos vírus. Conseqüências. Parasitas intracelulares obrigatórios. Replicação? Produzir progênie viável

Introdução. Multiplicação dos vírus. Conseqüências. Parasitas intracelulares obrigatórios. Replicação? Produzir progênie viável Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-graduação em Microbiologia Agrícola e do Ambiente Disciplina de Virologia Básica - Biomedicina P P G M A A REPLICAÇÃO VIRAL FABRÍCIO SOUZA CAMPOS*

Leia mais

Introdução a Virologia. Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação

Introdução a Virologia. Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação Introdução a Virologia Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação O que é vírus? Agentes infecciosos ultramicroscópicos Não são células São partículas filtráveis Só apresentam

Leia mais

Agentes de viroses do trato entérico

Agentes de viroses do trato entérico Agentes de viroses do trato entérico Agentes virais das gastroenterites Rotavírus Norovírus Adenovírus Astrovírus Outros: Aichivirus, bocavírus, torovirus, picobirnavirus, parechovirus humanos (enterovirus

Leia mais

VÍRUS: ENTIDADE BIOLÓGICA DEPENDENTE DE CÉLULAS. Profa. Dra Priscila Elisa Silveira

VÍRUS: ENTIDADE BIOLÓGICA DEPENDENTE DE CÉLULAS. Profa. Dra Priscila Elisa Silveira VÍRUS: ENTIDADE BIOLÓGICA DEPENDENTE DE CÉLULAS Profa. Dra Priscila Elisa Silveira Situação problema 2 Imagine que em uma escola infantil, na sala de crianças de 5 anos, Carlinhos aparece com lesões nos

Leia mais

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral Hepatites Virais Prof. Claudia L. Vitral Hepatites virais Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E Agente etiológico HAV HBV HCV HDV HEV Classificação (família) Picornaviridae Hepadnaviridae

Leia mais

Replicação dos Vírus. Células 26/04/2012. Ciclo celular. Vírus: não apresentam estrutura celular. ausência de metabolismo

Replicação dos Vírus. Células 26/04/2012. Ciclo celular. Vírus: não apresentam estrutura celular. ausência de metabolismo Replicação dos Vírus Profª Maria Luzia da Rosa e Silva Vírus: não apresentam estrutura celular ausência de metabolismo Entretanto, a produção de novas partículas (Replicação) Requer síntese de macromoléculas

Leia mais

PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS. Charlotte Marianna Hársi

PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS. Charlotte Marianna Hársi PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS Charlotte Marianna Hársi ICB-USP 2009 H1N1 poliomielite Vírus? HIV meningite Dengue resfriados Influenza ebola gastrenterite Febre amarela hepatite sarampo herpes catapora

Leia mais

Células envolvidas. Fases da RI Adaptativa RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA. Resposta Imune adaptativa. Início da RI adaptativa 24/08/2009

Células envolvidas. Fases da RI Adaptativa RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA. Resposta Imune adaptativa. Início da RI adaptativa 24/08/2009 RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA Prof. Renato Nisihara Resposta Imune adaptativa Características: Apresenta especificidade antigênica Diversidade Possui memória imunológica Dirigida principalmente a Ag protéicos

Leia mais

Modelo Matemático para Descrever Transmissão de Leishmaniose 1

Modelo Matemático para Descrever Transmissão de Leishmaniose 1 TEMA Tend. Mat. Apl. Comput., 7, No. 2 (2006), 337-346. c Uma Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Modelo Matemático para Descrever Transmissão de Leishmaniose J.C.

Leia mais

ROTAVÍRUS Juliana Aquino

ROTAVÍRUS Juliana Aquino Juliana Aquino A infecção pelo rotavírus varia de um quadro leve, com diarréia aquosa e duração limitada à quadros graves com desidratação, febre e vômitos. Estima-se que essa doença seja responsável por

Leia mais

Vírus: Características gerais

Vírus: Características gerais São muito frequentes nos jornais notícias sobre poliomielite, sarampo, febre amarela, dengue, raiva, AIDS, entre outras doenças. Mas as doenças citadas apresentam uma característica em comum: são causadas

Leia mais

Patogêneses virais II. Profa Dra Mônica Santos de Freitas

Patogêneses virais II. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Patogêneses virais II Profa Dra Mônica Santos de Freitas 09.11.2011 1 Determinante da patogênese Interação com o tecido alvo; Acesso ao tecido alvo; Presença de receptores; Estabilidade das partículas

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Valdir Junior Florentin de Aguiar 1 ; Maristela Missio 1 Estudante do curso de Matemática da UEMS, Unidade Universitária

Leia mais

Os mais simples microrganismos ou as mais complexas entidades moleculares??

Os mais simples microrganismos ou as mais complexas entidades moleculares?? Os mais simples microrganismos ou as mais complexas entidades moleculares?? Prof a Cleonice Miguez Dias da Silva Modificado por: Moisés Myra Araújo www. bioloja.com Direitos autorais reservados. Para uso

Leia mais

Anemia Infecciosa das Galinhas

Anemia Infecciosa das Galinhas Anemia Infecciosa das Galinhas Leonardo Bozzi Miglino Programa de Pós-graduação - UFPR Mestrado Ciências Veterinárias 2010 Histórico: Isolado e descrito no Japão (1979), chamado de agente da anemia das

Leia mais

Resposta imune inata (natural ou nativa)

Resposta imune inata (natural ou nativa) Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Curso de Nutrição Imunologia Resposta imune inata (natural ou nativa) Profa. Dra. Silvana Boeira Acreditou-se por muitos anos que a imunidade inata fosse inespecífica

Leia mais

Replicação viral. Princípios gerais

Replicação viral. Princípios gerais Replicação viral Princípios gerais Vírus replicam através da montagem de componentes pré-formados Adaptado de D. E. White and F. J. Fenner. Medical Virology, Fourth Edition. Academic Press, 1994 Esquema

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Disciplina de Virologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) Mecanismos de resposta inespecífica Barreiras anatômicas

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO VIRAL Dentre as características essenciais dos vírus, se destaca a propriedade de somente serem aptos a se multiplicar no

MULTIPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO VIRAL Dentre as características essenciais dos vírus, se destaca a propriedade de somente serem aptos a se multiplicar no MULTIPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO VIRAL Dentre as características essenciais dos vírus, se destaca a propriedade de somente serem aptos a se multiplicar no interior de células vivas (parasitas intracelulares

Leia mais

Professor: David Vieira Valadão. Biologia

Professor: David Vieira Valadão. Biologia Professor: David Vieira Valadão Biologia 1981 registro de casos atípicos de pneumonia entre homens homossexuais em Los Angeles (EUA). 1983 descoberta de um novo vírus em um paciente com AIDS. 1984 descoberta

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Imunidade Natural e Adquirida Disciplina: Imunologia Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 3 o Período de Farmácia Prof. Dr. Paulo Roberto 1 Imunidade Natural e Adquirida

Leia mais

Família Herpesviridae

Família Herpesviridae Herpesvírus Humanos Família Herpesviridae Vírus ubíquos Altamente espécie-específicos Causam Latência: Capacidade de manter conteúdo genético dentro da célula hospedeira, sem replicar ou causar doença.

Leia mais

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Política Nacional de Imunização Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Estamos constantemente expostos a agentes infecciosos (parasitas, bactérias, vírus e fungos). Defesa desses

Leia mais

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone Resposta imune inata e adaptativa Profa. Alessandra Barone Resposta imune Resposta imunológica Reação a componentes de microrganismos, macromoléculas como proteínas, polissacarídeos e substâncias químicas

Leia mais

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Morfologia Viral e Replicação viral Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF http://www. prograd.uff.br/virologia - Aula prática: Jaleco, calça comprida e sapato fechado - Lista

Leia mais

Vírus - Caracterização Geral

Vírus - Caracterização Geral Noções de Vírus By Profª. Cynthia Vírus - Caracterização Geral Vírus = veneno ou fluído venenoso (Latim) Acelulares/ Partículas Infecciosas Composição química de nucleoproteínas (DNA ou RNA+Proteínas)

Leia mais

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Estudos em Saúde Coletiva Graduação de Saúde Coletiva Disciplina: Fundamentos de Epidemiologia Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos

Leia mais

Família: Reoviridae. Gênero: Rotavírus

Família: Reoviridae. Gênero: Rotavírus Família: Reoviridae Respiratory, Enteric, Orphan virus Gênero: Rotavírus Profa. Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia MIP/CMB/UFF ROTAVÍRUS 1963: Adams & Kraft mucosa intestinal de camundongos com diarreia,

Leia mais

Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a reprodução do bacteriófago, parasito intracelular de bactérias. Bacteriófago

Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a reprodução do bacteriófago, parasito intracelular de bactérias. Bacteriófago 6) Reprodução Viral o Os vírus só se reproduzem no interior de uma célula hospedeira. o O ácido nucléico dos vírus possui somente uma pequena parte dos genes necessários para a síntese de novos vírus.

Leia mais

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,

Leia mais

Modelagem da transmissão de Leishmaniose

Modelagem da transmissão de Leishmaniose Modelagem da transmissão de Leishmaniose Juan Carlos Rosales, Hyun Mo Yang, Programa de Posgraduação e Dpto de Matemática Aplicada, IMECC, UNICAMP, CP 665, CEP 1581-97. Campinas, SP, Brasil. E-mail: jrosales@ime.unicamp.br,

Leia mais

Efeitos da Vacinação como Tratamento na Dinâmica de Transmissão da Tuberculose

Efeitos da Vacinação como Tratamento na Dinâmica de Transmissão da Tuberculose Anais do CNMAC v.2 ISSN 1984-820X Efeitos da Vacinação como Tratamento na Dinâmica de Transmissão da Tuberculose Marcio R. Sabino, Hyun M. Yang, Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica,

Leia mais

Crescimento populacional da Tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa)

Crescimento populacional da Tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) BIOMATEMÁTICA 7 (1997) 128 133 ISSN 1679-365X Uma Publicação do Grupo de Biomatemática IMECC UNICAMP Crescimento populacional da Tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) Geraldo L. Diniz 1, Custódio

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES INFECCIOSOS

Leia mais

Modelo para as Interações entre Células de Defesa Contra o HIV

Modelo para as Interações entre Células de Defesa Contra o HIV Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vitória-ES, 215. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Modelo para as Interações entre Células de Defesa Contra o HIV

Leia mais

VÍRUS Definição e estrutura viral

VÍRUS Definição e estrutura viral VÍRUS Definição e estrutura viral A na Cláudia Franco LabVir/ICBS Virologia x outras ciências Bacteriologia, micologia, parasitologia, imunologia Virologia: visualizamos o efeito do vírus na célula Todos

Leia mais

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Morfologia Viral e Replicação viral Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Material Didático: - Flores, E.F. Virologia Veterinária. Virologia Geral e Doenças Víricas 2a Ed. UFSM,

Leia mais

Morfologia e Replicação dos vírus

Morfologia e Replicação dos vírus Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia Morfologia e Replicação dos vírus Tatiana Xavier de Castro Calendário virologia 2016 Aula prática: uso obrigatório do jaleco

Leia mais

Vírus da Diarréia Epidêmica Suína (PEDV) Albert Rovira, Nubia Macedo

Vírus da Diarréia Epidêmica Suína (PEDV) Albert Rovira, Nubia Macedo Vírus da Diarréia Epidêmica Suína (PEDV) Albert Rovira, Nubia Macedo Diarréia Epidêmica Suína PED é causada por um coronavírus (PEDV) PEDV causa diarréia e vômito em suínos de todas as idades Mortalidade

Leia mais

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata MECANISMOS INTEGRADOS DE DEFESA ATIVIDADE FASE 2: MAD41417 MECANISMOS EFETORES DA IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL Docente responsável: Profa. Dra. Gislane Lelis Vilela de Oliveira Bibliografia recomendada:

Leia mais

Vírus, um grupo a parte.

Vírus, um grupo a parte. Vírus, um grupo a parte. Vírus, um grupo a parte. Estrutura típica de um vírus: 01)Observe a figura a seguir, onde está representado, esquematicamente, o vírus HIV e analise as proposições quanto à sua

Leia mais

COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC. Profa Valeska Portela Lima

COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC. Profa Valeska Portela Lima COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC Profa Valeska Portela Lima Introdução Todas as espécies possuem um conjunto de genes denominado MHC, cujos produtos são de importância para o reconhecimento

Leia mais

VÍRU R S U Colégio Mauá

VÍRU R S U Colégio Mauá Colégio Mauá VÍRUS O QUE É UM VÍRUS??? Vírus vem do latim = Veneno; São os únicos organismos acelulares, com organização apenas molecular, sendo formados por uma cápsula de proteínas (capsídeo) envolvendo

Leia mais

Imunologia. Diferenciar as células e os mecanismos efetores do Sistema imune adquirido do sistema imune inato. AULA 02: Sistema imune adquirido

Imunologia. Diferenciar as células e os mecanismos efetores do Sistema imune adquirido do sistema imune inato. AULA 02: Sistema imune adquirido Imunologia AULA 02: Sistema imune adquirido Professor Luiz Felipe Leomil Coelho Departamento de Ciências Biológicas E-mail: coelho@unifal-mg.edu.br OBJETIVO Diferenciar as células e os mecanismos efetores

Leia mais

Dinâmica de Transmissão das Moléstias Infecciosas:

Dinâmica de Transmissão das Moléstias Infecciosas: TEMA Tend. Mat. Apl. Comput., 6, No. 1 (2005), 131-140. c Uma Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Dinâmica de Transmissão das Moléstias Infecciosas: Múltiplas Infecções

Leia mais

Respostas celulares às infecções virais

Respostas celulares às infecções virais Respostas celulares às infecções virais Tipos de genomas virais A classificação dos vírus é baseada nos tipos de genomas virais Vírus que infectam animais Ciclo de replicação (Influenza) Ciclo de replicação

Leia mais

Apresentação do RELATÓRIO. FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12. ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio).

Apresentação do RELATÓRIO. FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12. ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio). Apresentação do RELATÓRIO FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12 ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio). MARGEM a) para o anverso (frente) margens superior e esquerda com 3,0cm

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do SI inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e na linfa; - aglomerados

Leia mais

Análise da Coexistência de Sorotipos de Dengue

Análise da Coexistência de Sorotipos de Dengue Análise da Coexistência de Sorotipos de Dengue Thomas Nogueira ilches Claudia Pio Ferreira Depto. de Bioestatística BB UNESP 18618-97 - Botucatu SP E-mail: thomas vilches@ibb.unesp.br pio@ibb.unesp.br

Leia mais

Vírus Características Gerais

Vírus Características Gerais Vírus Características Gerais Características Gerais Do latim veneno Agentes diminutos visíveis por microscopia eletrônica 10 a 100 vezes menores que bactérias 20-30 nm Estruturalmente muito simples Apenas

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e

Leia mais

Interação vírus célula Aspectos Gerais. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF)

Interação vírus célula Aspectos Gerais. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF) Interação vírus célula Aspectos Gerais Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia (UFF) Interação Vírus - Célula Relacionada ao ciclo de replicação do vírus Efeitos primários da infecção

Leia mais

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio O Sistema Imune e os agentes infecciosos Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos Órgãos do sistema linfóide Introdução:

Leia mais

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21)

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21) Imunologia Introdução ao Sistema Imune Módulo Imunopatológico I (MED B21) Lairton Souza Borja Objetivos 1. O que é o sistema imune (SI) 2. Revisão dos componentes do SI 3. Resposta imune inata 4. Inflamação

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Odontologia de Piracicaba Departamento de Diagnóstico Oral - Disciplina de Microbiologia e Imunologia -

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Odontologia de Piracicaba Departamento de Diagnóstico Oral - Disciplina de Microbiologia e Imunologia - Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Odontologia de Piracicaba Departamento de Diagnóstico Oral - Disciplina de Microbiologia e Imunologia - Roteiro da Aula 6 de Imunologia: RCT e MHC - Resposta

Leia mais

IMUNOLOGIA CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

IMUNOLOGIA CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM IMUNOLOGIA 2016.1 CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM Professora Mayra Caires Pires IMUNOLOGIA 2016.1 CONCEITOS IMPORTANTES E BREVE HISTÓRICO Professora Mayra Caires Pires Conceituando Origem e signicado da palavra:

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS VÍRUS DEFINIÇÃO DE VÍRUS Entidades infecciosas não celulares cujo genoma pode ser DNA ou RNA. Replicamse somente em células vivas, utilizando toda a maquinaria de biossíntese e de produção de energia da

Leia mais

AVALIAÇÃO DISCURSIVA DE BIOLOGIA 1

AVALIAÇÃO DISCURSIVA DE BIOLOGIA 1 CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN AVALIAÇÃO DISCURSIVA DE BIOLOGIA 1 Primeira Avaliação 2ª Série Ensino Médio Primeiro Período 2017 Assinale com um X se estiver fazendo Progressão Parcial: Aluno(a): Série

Leia mais

Vírus. Microbiologia - Vírus Prof. Márcia G. Perdoncini

Vírus. Microbiologia - Vírus Prof. Márcia G. Perdoncini Vírus Microbiologia - Vírus 1) Características gerais dos vírus Vírus (latim: veneno) São agentes infectantes de células vivas, causadores de doenças em animais e plantas, e capazes de atacar outros organismos

Leia mais

Resposta imune adquirida

Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Também denominada: - Resposta imune tardia - Resposta imune adaptativa É caracterizada por ocorrer em períodos mais tardios após o contato com um agente

Leia mais

MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA II

MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA II MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA II MICROBIOLOGIA: Mikros (= pequeno) + Bio (= vida) + logos (= ciência) A Microbiologia é definida, como a área da ciência que dedica - se ao estudo de microrganismos. Os

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 Imunologia das Viroses Monitor: Daniel Valente 1.Introdução...

Leia mais

Resposta Imunológica celular. Alessandra Barone

Resposta Imunológica celular. Alessandra Barone Resposta Imunológica celular Alessandra Barone Resposta mediada pelos linfócitos T: TCD4 e TCD8 Resposta contra microrganismos que estão localizados no interior de fagócitos e de células não fagocíticas

Leia mais

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo Prof. Msc. Cleysyvan Macedo PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS: Não possui estruturas celulares (membrana plasmática, citoplasma, etc.). São formado basicamente por uma cápsula protéica denominada capsômero

Leia mais

especiais, que através do sistema do encaixe ou ajuste induzido unem-se ao

especiais, que através do sistema do encaixe ou ajuste induzido unem-se ao VÍRUS: CARACTERÍSTICAS GERAIS A palavra vírus significa veneno, e é o nome dado à pequenas estruturas infecciosas dotadas de uma capa e material genético. Essas estruturas são mais pequenas do que as menores

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 02-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

Propriedades gerais dos vírus

Propriedades gerais dos vírus Propriedades gerais dos vírus Os vírus estão por todo o lugar Infectam todas as formas de vida. Nós comemos e respiramos bilhões de vírus todos os dias. Carregamos material genético viral em nosso genoma.

Leia mais

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia Bióloga Mariana Monezi Borzi Doutoranda

Leia mais

MSc. Romeu Moreira dos Santos

MSc. Romeu Moreira dos Santos MSc. Romeu Moreira dos Santos 2017 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos

Leia mais

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio. Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio. Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos O Sistema Imune e os agentes infecciosos Introdução Introdução: Sistema

Leia mais

6º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica - CIIC a 15 de agosto de 2012 Jaguariúna, SP

6º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica - CIIC a 15 de agosto de 2012 Jaguariúna, SP CARACTERIZAÇÃO DE PARÂMETROS DETERMINANTES NA MODELAGEM DA TRANSMISSÃO DE ENFEZAMENTOS EM MILHO MARIANE C. SAHÚ 1 ; SÔNIA TERNES 2 ; RAPHAEL G. D. VILAMIU 3 ; ELIZABETH OLIVEIRA 4 Nº 12603 RESUMO Com o

Leia mais

Epidemiologia Matemática da Anemia Infecciosa Equina

Epidemiologia Matemática da Anemia Infecciosa Equina Epidemiologia Matemática da Anemia Infecciosa Equina Ana Paula Diniz Marques IMECC - UNICAMP anapdinizm@gmail.com Orientadora: Sônia Ternes Co-Orientador: Raphael Gustavo D almeida Vilamiu Embrapa Informática

Leia mais

Antivirais. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Sunday, December 2, 12

Antivirais. Profa Dra Mônica Santos de Freitas Sunday, December 2, 12 Antivirais Profa Dra Mônica Santos de Freitas 21.11.2012 As vacinas são ótimas na prevenção de doenças O que acontece quando o indivíduo esta doente? A vacina é o melhor tratamento? Existem aproximadamente

Leia mais

Conclusão? Onde classificá-los? Ensino Médio - 3 ano Professor: Marco Aurélio dos Santos

Conclusão? Onde classificá-los? Ensino Médio - 3 ano Professor: Marco Aurélio dos Santos Ensino Médio - 3 ano Professor: Marco Aurélio dos Santos TEORIA CELULAR teoria celular é um dos conhecimentos fundamentais da biologia. Todos os seres vivos são compostos por células (Matthias Jakob Schleiden

Leia mais

Qual é a estrutura típica de um vírus?

Qual é a estrutura típica de um vírus? Vírus Qual é a estrutura típica de um vírus? CICLOS REPRODUTIVOS Em relação a reprodução dos vírus, podemos dizer que eles podem realizar um ciclo lítico ou um ciclo lisogênico. Qual é a principal

Leia mais

Vírus. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA

Vírus. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Vírus Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Virologia Virologia. Ramo da Biologia que estuda os vírus e suas propriedades. Vírus é totalmente inerte fora da sua célula hospedeira; Dependem totalmente da

Leia mais

Modelando a Interação entre Sistema Imunológico Inato e Bactérias Estreptococos e Estafilococos 1

Modelando a Interação entre Sistema Imunológico Inato e Bactérias Estreptococos e Estafilococos 1 TEMA Tend. Mat. Apl. Comput., 8, No. 3 (2007), 413-422. c Uma Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Modelando a Interação entre Sistema Imunológico Inato e Bactérias

Leia mais

MSc. Romeu Moreira dos Santos

MSc. Romeu Moreira dos Santos MSc. Romeu Moreira dos Santos 2018 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos

Leia mais

!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0

!#$%&'()%*+*!,'%-%./0 Processos Patológicos Gerais Biomedicina!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0 Lucas Brandão O QUE É A IMUNOLOGIA? O QUE É A IMUNOLOGIA? Estudo do Imuno latim immunis (Senado romano) O que é a Imunologia? Definição:

Leia mais

Sistema Imune, HIV e Exercício. Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais

Sistema Imune, HIV e Exercício. Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais Sistema Imune, HIV e Exercício Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais Sistema imune As células e moléculas responsáveis pela imunidade constituem um sistema que apresenta

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e

Leia mais

Modelos Epidemiológicos e Vacinação

Modelos Epidemiológicos e Vacinação Programa de Computação Científica - FIOCRUZ 8 de dezembro de 2004 Histórico Doenças Infecciosas Histórico Infecções presentes Agentes Infecciosos Qualidade de vida X Doenças Infecciosas (60s) Câncer e

Leia mais

Biologia Celular e Molecular:

Biologia Celular e Molecular: Disciplina: Biologia Celular e Molecular: Prof.Dr. Antonio Augusto L. Barboza Diferenciação Celular EUCARIONTES Célula Animal Célula Vegetal Células procariontes Pobreza de membranas (somente a membrana

Leia mais