CARACTERÍSTICAS GERAIS
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- Silvana Aquino Guterres
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1 VÍRUS
2 DEFINIÇÃO DE VÍRUS Entidades infecciosas não celulares cujo genoma pode ser DNA ou RNA. Replicamse somente em células vivas, utilizando toda a maquinaria de biossíntese e de produção de energia da célula para síntese e transferência de cópias de seu próprio genoma para outras células
3 CARACTERÍSTICAS GERAIS Agentes causadores de infecções no homem, outros animais, vegetais e bactérias. Sem metabolismo próprio. Parasitas intracelulares obrigatórios. Não se desenvolvem em ambientes extracelulares. Tipo de material genético (DNA ou RNA) Tamanho e Forma Natureza do envoltório (com ou sem envelope) Genoma muito simples
4 Não tem estrutura celular e sim molecular Uma ou mais moléculas de ácidos nucléicos envoltas por moléculas protéicas VÍRUS
5 TAMANHO DOS VÍRUS
6 Estrutura básica dos vírus Vírion = partícula viral completa e infecciosa Envelope Capsídeo Ácido Nucléico Matriz Protéica Nucleocapsídeo
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8 ENVELOPE VIRAL Bicamada fosfolipídica e proteínas
9 Capsídeo Proteínas codificadas pelo genoma viral; Proteção e rigidez; Simetria: Icosaédrica Helicoidal Complexa
10 Capsídeo Simetria Microscopia Eletrônica Icosaédrica Helicoidal Complexa
11 VÍRUS ICOSAÉDRICOS
12 VÍRUS HELICOIDAIS
13 VÍRUS COMPLEXOS
14 TAXONOMIA Classificados de acordo com as características físicas, químicas e biológicas; Sistema é estabelecido pelo Comitê Internacional de Taxonomia dos Vírus (CITV); Nome da família termina em viridae Ex. Picornaviridae (vírus pequenos) subfamílias virinae Os vírus podem ser classificados em 6 classes.
15 BASES DA CLASSIFICAÇÃO DOS VÍRUS 1. Tipo de ácido nucléico 2. Tamanho e morfologia 1. Simetria 2. Número de capsômeros 3. Presença ou ausência de envoltório 3. Presença de enzimas específicas 1. Polimerases 2. Neuroaminidase 4- Susceptibilidade ao éter, ou outros agentes químicos ou físicos 5- Propriedades imunológicas 6- Métodos naturais de transmissão 7- Tropismo celular, tecidual e de hospedeiro 8- Patologia, formação de corpúsculos de inclusão 9- Sintomatologia
16 Os genomas virais são em geral muito pequenos. Os genes virais contêm informação necessárias para a síntese de vírus completos e para programar a maquinaria sintética da célula hospedeira para a replicação de componentes do vírus.
17 Os vírus animais são agrupados em: Vírus de DNA de cadeia dupla Vírus de DNA de cadeia simples Vírus de RNA de cadeia dupla Vírus de RNA de cadeia simples RNA- RNA+ RETROVÍRUS
18 VÍRUS DE RNA DE CADEIA POSITIVA RNA genômico com a mesma sequência de bases dos RNA m produzidos. RNA VIRAL (+) MODELO RNA COMPLEMENTAR (-) MODELO PARA INUMERAS CÓPIAS DE CADEIAS POSITIVAS RNA VIRAL (+) PROTEINAS VIRAIS EMPACOTADAS
19 VÍRUS DE RNA DE CADEIA NEGATIVA RNA genômico com sequência de bases complementar a dos RNA m formados RNA VIRAL (-) MODELO RNA complementar (+) Parte RNA C (+) Parte RNA C (+) Proteínas Virais MODELO RNA(-) que são empacotadas
20 RETROVÍRUS Possuem uma cadeia simples de RNA associada a enzima TRANSCRIPTASE REVERSA. RNA VIRAL TRANSCRIPTASE REVERSA DNA
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22 VÍRUS NÃO ENVELOPADO Possuem forma variada. Possuem uma ou mais cápsulas protéicas denominadas capsídeos, que confinam o genoma viral, constituído exclusivamente de DNA ou de RNA. VÍRUS ENVELOPADO Possui um envoltório membranoso denominado envelope, que envolve o capsídio.
23 Vírus envelopados são inativados no meio com relativa facilidade por quaisquer agentes químicos e físicos que danifiquem membranas celulares. Cloro, peróxido de hidrogênio, fenol, solventes lipídicos (detergentes e álcool), luz ultravioleta, temperatura (calor, congelamento e descongelamento) e ph (menor que 6 e maior que 8), são exemplos de agentes químicos e físicos capazes de danificar a membrana plasmática e portanto inativar vírus envelopados.
24 ENVELOPE Porção de membrana plasmática ou nuclear colhida pelo vírus ao emergir da célula infectada, em um processo denominado brotamento Na sua estrutura encontram-se lipídeos de origem celular e proteínas codificadas pela célula e pelo genoma viral.
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26 O envelope os protege da ação do sistema imunológico e auxilia na infecção. Detectados mais rapidamente pelo sistema imunológico do organismo invadido.
27 Facilmente inativados no ambiente. Mais resistentes às condições ambientais, pela sua capacidade de cristalização
28 Transmitidos em geral por via respiratória ou por contato direto Devido à fraca resistência do envelope às enzimas do trato digestivo vírus envelopados são, em geral transmitido por via respiratória ou por contato direto. Podem ser transmitidos por via hídrica
29 ADSORÇÃO: Compreende a aderência do vírus à superfície da célula hospedeira. Depende da interação entre receptores específicos da superfície da célula hospedeira e proteínas de aderência (espículas), que se projetam da superfície do capsídeo ou do envelope.
30 Todos os vírus têm um espectro limitado de hospedeiros. Mesmo dentro de um hospedeiro particular, os vírus se adsorvem e invadem apenas os tipos celulares que possuam receptores específicos para as proteínas de aderência do vírus. Exemplos de graus de especificidade: os vírus da varíola e o HIV atacam apenas humanos o vírus da gripe pode infectar patos, galinhas, pássaros silvestres, porcos e humanos. os bacteriófagos atacam unicamente bactérias
31 VÍRUS QUE INFECTAM VERTEBRADOS
32 ADSORÇÃO
33 PENETRAÇÃO: Alguns vírus envelopados fundem-se à membrana plasmática da célula hospedeira e apenas o nucleocapsídeo penetra. Outros vírus envelopados e todos os nãoenvelopados penetram inteiros na célula por ENDOCITOSE. Por ser um processo dependente de energia, requer um hospedeiro vivo.
34 PENETRAÇÃO herpesvirus, paramyxovirus, HIV
35 DESNUDAMENTO: remoção do capsídio com exposição do genoma viral, que ocorre quando o vírus penetra inteiro na célula. Após o desnudamento, o vírus deixa de existir como entidade infecciosa. O genoma viral exposto passa a dominar as funções normais da célula.
36 Replicação do genoma: DNA RNA PROTEÍNA RNA RNA PROTEÍNA RNA DNA RNA PROTEÍNA
37 MONTAGEM, MATURAÇÃO E LIBERAÇÃO Síntese das proteínas componentes do vírus pela célula hospedeira. Montagem de novos vírus prontos para infectar novas células, liberados por lise ou por brotamento.
38 FASE LISOGÊNICA - Alguns vírus podem permanecer latentes por longos períodos sem causar alterações nas funções celulares. FASE LÍTICA - Quando um vírus latente é estimulado, é iniciado o processo de formação e liberação de novos vírus.
39 Integram-se ao genoma hospedeiro Permanecem em pequenas populações de hospedeiros por períodos prolongados Não se integram ao genoma hospedeiro Mais facilmente eliminados do organismo
40 Em função do ciclo lisogênico, podem causar infecções crônicas com longos períodos de inatividade. A maioria realiza ciclos contínuos de replicação sem períodos de inatividade. Sem ciclo lisogênico. Tendem a ser mais específicos em relação ao hospedeiro. Menos específicos, infectando facilmente diferentes espécies animais.
41 Mais estáveis que os vírus de RNA, devido à presença das enzimas de reparo da célula invadida, que reduzem a possibilidade de mutações. Sem enzimas de reparo, a replicação é mais propensa a erros e a taxa de mutação é elevada. São, por isso, capazes de infectar diferentes hospedeiros e aumentar sua virulência.
42 São vírus de RNA que contêm a enzima transcriptase reversa, que produz uma cópia de DNA a partir do RNA viral. O DNA viral, incorporado ao DNA celular, torna os retrovírus semelhantes aos vírus de DNA.
43 Os vírus ocorrem em todos os domínios da vida. Existem vírus específicos para bactérias, fungos, protozoários, algas, plantas e animais.
44 Os vírus causam diversas doenças em humanos, variando de infecções brandas e benignas como o resfriado comum, herpes simples e gripes até enfermidades graves e potencialmente fatais como hepatite, febre amarela e dengue.
45 O combate às infecções virais depende exclusivamente, em muitos casos, da reação do sistema imunológico do hospedeiro. Algumas infecções virais podem ser tratadas com anticorpos (sorologia) e/ou drogas específicas (quimioterapia antiviral). Pela vacinação em massa da população mundial, doenças virais tais como a poliomielite e a varíola foram erradicadas.
46 Patológica: Causadores de doenças Genética: Utilizados na clonagem gênica, como vetores na terapia gênica, e na produção de transgênicos Ecológica: Utilizados no controle biológico de pragas
47 Teoria da evolução retrógrada Os vírus seriam descendentes de parasitas celulares que perderam a autonomia metabólica, retendo uma bagagem genética apenas suficiente para manter sua identidade e capacidade de multiplicação. Teoria da origem celular Os vírus seriam componentes celulares, como plasmídios e RNA mensageiro, que por processos de recombinação teriam adquirido um invólucro protéico, tornando-se independentes.
48 INFLUENZA VÍRUS (VERDES) ROTAVÍRUS
49 HIV
50 CICLO REPRODUTIVO Vírus uma vez dentro da célula possuem genes capazes de controlar os sistemas de produção de energia e síntese de proteínas da célula hospedeira Ácidos nucléicos DNA ou RNA nunca ambos Quantidade de ácidos nucléicos varia em diferentes tipos de vírus vai de 3-4 genes até centenas Estrutura do DNA fita dupla ou única linear ou circular
51 CICLO REPRODUTIVO Reprodução ou replicação intracelular 2 tipos de ciclos reprodutivos: ciclo lítico ciclo lisogênico Os 2 ciclos iniciam-se aderindo à superfície da célula bacteriana (fibras protéicas da cauda) esta contrai-se impelindo a parte central para dentro da célula (semelhante microsseringa) DNA é injetado
52 REPLICAÇÃO DE BACTERIÓFAGOS
53 CICLO LÍTICO DE UM BACTERIÓFAGO
54
55 CICLO LISOGÊNICO
56 ENTRADA E DESNUDAMENTO
57 Multiplicação de um Retrovírus 2 4 3
58 LATÊNCIA DE VÍRUS DE ANIMAIS Permanecem dormentes nas células hospedeiras por anos, sem atividade e sem sintomas ou sinais Muitos não se incorporam ao cromossomo Outros Agentes Infecciosos Príons Partículas infecciosas protéicas Distúrbios nervosos degenerativos
59 Doenças humanas virais Resfriado Comum; Caxumba; Raiva; Rubéola; Sarampo; Hepatites; Dengue; Poliomielite; Febre amarela; Varicela ou Catapora; Varíola; Meningite viral; Mononucleose Infecciosa; Herpes; HPV; Hantavirose; AIDS; Gripe aviária; Gripe suína.
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