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1 UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA DO TRÂNSITO MARCELO HELLMANN PSICOLOGIA DO TRÂNSITO: Um estudo sobre a percepção do trânsito de Rolim de Moura/RO MACEIÓ - AL 2014

2 2 MARCELO HELLMANN PSICOLOGIA DO TRÂNSITO: Um estudo sobre a percepção do trânsito de Rolim de Moura/RO Monografia apresentada à Universidade Paulista/UNIP, como parte dos requisitos necessários para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicologia do Trânsito. Orientador: Prof. Dr. Manoel Ferreira do Nascimento Filho MACEIÓ - AL 2014

3 3 MARCELO HELLMANN PSICOLOGIA DO TRÂNSITO: Um estudo sobre a percepção do trânsito de Rolim de Moura/RO APROVADO EM: / / Monografia apresentada à Universidade Paulista/UNIP, como parte dos requisitos necessários para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicologia do Trânsito. PROF. DR. MANOEL FERREIRA DO N. FILHO ORIENTADOR PROF. DR. LIÉRCIO PINHEIRO DE ARAÚJO BANCA EXAMINADORA PROF. ESP. FRANKLIN BARBOSA BEZERRA BANCA EXAMINADORA

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho especialmente aos meus pais Agostinho e Marta, os quais amo muito, pelo exemplo de vida e família e por sempre me incentivarem em meus estudos. A meus irmãos Marinalva e André, por toda ajuda e companheirismo a mim prestados.

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom da vida e por tudo que tem proporcionado em minha caminhada. À minha família, pelo apoio, dedicação e incentivo nos momentos de dificuldade, e por ficarem ao meu lado para a conquista de mais uma etapa da minha vida profissional. A todos os docentes, em especial a meu orientador Prof. Dr. Manoel Ferreira do N. Filho, que no decorrer desta especialização compartilharam seus conhecimentos e experiências, enriquecendo meu desenvolvimento profissional e pessoal. Aos meus amigos, em especial às minhas companheiras de viagem Isabela, Juliana e Paula, pela cumplicidade, companheirismo e estímulo em alcançar meus objetivos.

6 "A aprendizagem é um simples apêndice de nós mesmos; onde quer que estejamos, está também nossa aprendizagem." (William Shakespeare). 6

7 7 RESUMO Na atualidade, o trânsito vem se tornando um sério problema a toda população brasileira, que em razão da estabilidade econômica tem impulsionado para o aumento de veículos que transitam pelas vias públicas, assim como congestionamentos, poluição sonora, lentidão e acidentes de trânsito, que acabam por originar distúrbios psicológicos e fisiológicos em razão do alto nível de estresse vivenciado pelos condutores em seu cotidiano, desencadeando comportamentos de risco ligados a conduta humana, sendo este fator, um dos maiores responsáveis pelas causas de acidentes de trânsito nos últimos anos. Este estudo objetivou-se a promover um levantamento de dados acerca da psicologia do trânsito e da visão perceptiva que os condutores têm do trânsito de Rolim de Moura/RO, buscando fundamentos que possam auxiliar no processo educacional. Buscou-se conhecer e retratar a percepção dos condutores de Rolim de Moura acerca do trânsito local e quais fatores impede uma maior segurança no trânsito da cidade. A pesquisa ocorreu por meio da aplicação de um questionário, em várias localidades do município de Rolim de Moura. A amostra foi constituída de 24 indivíduos habilitados, 02 psicólogos especialistas na área de trânsito e 04 jovens em processo de retirada de CNH. Os resultados revelaram que o relacionamento entre condutores é de total desrespeito, e a falta de sinalização tem sido o maior responsável pelos acidentes locais. Sendo assim, é preciso aumentar investir na melhoria da sinalização e fiscalização das vias e intervir por meio de ações de conscientização educativa a toda população. Palavras-chave: Psicologia do trânsito. Comportamento de risco. Fatores. Intervenção e Melhoria.

8 8 ABSTRACT At present, the traffic is becoming a serious problem throughout the Brazilian population, which according to the economic stability has driven for increased vehicles that use the public roads, as well as congestion, noise pollution, and slow traffic accidents, which end to give psychological and physiological disorders due to the high level of stress experienced by drivers in their daily lives, triggering risk behaviors linked to human behavior, factor, responsible for one of the biggest causes of traffic accidents in recent years. This study aimed to promote a survey of data on traffic psychology and perceptive vision that drivers have traffic Rolim de Moura / RO, seeking fundamentals that can assist in the educational process. We sought to understand and portray the perception of drivers Rolim de Moura about local traffic and which factors hinders greater security in city traffic. The research was performed by applying a questionnaire in several localities in the Rolim de Moura. The sample consisted of 24 individuals qualified, 02 psychologists, experts in the field of transit and 04 young people in the withdrawal process of CNH. The results revealed that the relationship between conductors is total disrespect and lack of signage has been largely responsible for local accidents. Therefore, we need to increase investment in improving signaling and supervision of roads and intervene through actions of educational awareness entire population. Keywords: Traffic psychology. Risk behavior. Factors. Intervention and improvement.

9 9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1 Distribuição percentual dos participantes por sexo Gráfico 2 Distribuição percentual do relacionamento entre condutores e pedestres Gráfico 3 Distribuição percentual das expectativas do condutores Gráfico 4 Distribuição percentual da visão dos entrevistados sobre o trânsito Rolimourense Gráfico 5 Distribuição percentual da avaliação do comportamento dos condutores Gráfico 6 Distribuição percentual das causas de acidentes Gráfico 7 Distribuição percentual de soluções de melhoria para um trânsito melhor Gráfico 8 Distribuição percentual dos recursos para a redução de acidentes de Trânsito

10 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O Trânsito Acidentes de Trânsito O Comportamento do Condutor A Psicologia de Trânsito: conceito e evolução A Atuação do Psicólogo de Trânsito na Atualidade Avaliação Psicológica e sua Procedência Educação para o trânsito MATERIAIS E MÉTODOS Ética Tipo de Pesquisa Universo Sujeito e Amostra Instrumentos e Coleta de Dados Procedimentos da Coleta de Dados Procedimentos da Análise dos Dados RESULTADOS E DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE ANEXO... 47

11 11 1 INTRODUÇÃO Atualmente, o trânsito vem se tornando um sério problema ao País, pois muito tem marcado a vida da sociedade moderna. Em razão da estabilidade econômica, a quantidade de veículos que transitam pelas vias públicas tem crescido sucessivamente, provocando o aumento de congestionamento, poluição sonora, lentidão e acidentes. Esse problema tem impulsionado na origem de distúrbios psicológicos e fisiológicos devido ao nível de estresse enfrentado por estes usuários em seu dia a dia. Além do mais, tem gerado altos custos sociais e econômicos, e inúmeros sofrimentos para as vítimas de acidentes e seus familiares. O comportamento de risco é um fator ligado a conduta humana, sendo um dos maiores responsáveis pelas causas de acidentes de trânsito nos últimos anos. E diante destes fatores, torna-se necessário produzir conhecimentos acerca desta questão que tanto tem causado problemas a população, principalmente por parte dos psicólogos especializados na área de Trânsito, já que este espaço físico, tem se tornado um campo de disputa entre pedestres e condutores e com isso, tem refletido no tempo e espaço urbano. O trânsito é o conjunto de deslocamentos de pessoas e veículos nas vias públicas, dentro de um sistema convencional de normas, que tem por fim assegurar a integridade de seus participantes (ROZESTRATEN, 1988, p.4), no entanto, os condutores deixam a desejar quando se trata de seguir as normas dispostas pelo Código de Trânsito Brasileiro que visam sua própria segurança. Deste modo, verificou-se a importância de elevar o conhecimento acerca deste tema, uma vez que o município de Rolim de Moura encontra-se em fase de desenvolvimento e crescimento e é notável o aumento de veículos que circulam pelas suas ruas e avenidas, além do mais, o índice de acidentes registrados no município tem se tornado uma grande preocupação as autoridades públicas e órgãos do CIRETRAN local. E a partir deste estudo, foi possível conhecer a visão dos condutores de Rolim de Moura sobre o trânsito da cidade, e quais fatores impedem uma maior segurança no trânsito local, buscando assim, deixar algumas sugestões de intervenção para um trânsito mais seguro.

12 12 Sendo assim, este estudo teve como objetivo geral, promover um levantamento de dados acerca da psicologia do trânsito e da visão perceptiva que os condutores têm do trânsito de Rolim de Moura/RO, buscando fundamentos que possam auxiliar no processo educacional. Por meio dos objetivos específicos buscou-se: elevar os conhecimentos sobre conceito de trânsito, relacionando-o com a psicologia; ressaltar a atuação do psicólogo na atualidade; conhecer a percepção de 30 pessoas acerca do comportamento dos usuários do trânsito, demonstrar a quais fatores os condutores de Rolim de Moura creditam à falta de organização no trânsito rolimourense; apontar as diversas situações que podem gerar consequências de sério risco no trânsito. A metodologia aplicada neste trabalho foi o levantamento bibliográfico em obras literárias com foco na Psicologia de trânsito. A coleta de dados se deu por meio de questionário de pesquisa semi estruturado, tendo como sujeitos 30 indivíduos, sendo 24 condutores portando carteira nacional de habilitação - CNH, 02 psicólogos de trânsito e 4 jovens em processo de retirada de habilitação. Os resultados do estudo demonstraram que a percepção dos condutores de Rolim de Moura quanto ao trânsito local é de desorganização. A sinalização e a fiscalização apresentarão papel essencial no que diz respeito à prevenção de acidentes e, por consequência, maior segurança no trânsito;

13 13 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 O Trânsito Após meados da década de 50, o governo de Juscelino Kubitschek em busca de modernidade e interiorização do Brasil, impulsionou para o desenvolvimento da indústria automobilística e a construção de rodovias que interligavam os diversos estados do País (NETO, 2001). Foi a partir deste momento que o automóvel passou a ser utilizado como o principal meio de condução das pessoas. O trânsito é uma disputa pelo espaço físico, que reflete uma alteração pelo tempo e pelo acesso aos equipamentos urbanos, é uma negociação, dadas às características de nossa sociedade, não se dá entre pessoas iguais: a disputa pelo espaço tem uma base ideológica e política; depende de como as pessoas se vêem na sociedade e de seu acesso real ao poder. (VASCONCELOS, 1988, p. 34) Quando referido ao trânsito, para que se gerem comportamentos convenientes, algumas condições sao fundamentais, como por exemplo: a presença de estímulos, um organismo saudável que tenha condições de receber e reagir aos estímulos e, assim como uma noção prévia dos sinais e das normas que devem ser seguidas. Pois, o trânsito é o conjunto de deslocamentos de pessoas e veículos nas vias públicas, dentro de um sistema convencional de normas, que tem por fim assegurar a integridade de seus participantes. (ROZESTRATEN, 1988, p.4). Segundo Ferreira (1988, p. 645), o termo trânsito tem origem no latim transitu: ato ou efeito de caminhar, marchar, movimento, circulação de pessoas ou de veículo, tráfego Para o Código Brasileiro de Trânsito CTB, o trânsito é a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga. No âmbito jurídico, morfológico e/ou social, o trânsito é definido como o ato ou efeito das pessoas e veículos caminhar, passar, marchar, movimentar, circular. Pelo exposto no CTB todo cidadão tem direito de usufruir de um trânsito seguro, por isso, compete às órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, adotar medidas cabíveis no âmbito das respectivas competências, que destinem e assegurem este direito (BRASIL, 2008). Este direito que o CTB dispõe, não está

14 14 ligado apenas à forma em que o motorista age enquanto está conduzindo, se ele respeita a sinalização, os limites de velocidade, a preferencial, mas assegura todos os ângulos que envolvem esse campo de circulação de pessoas, principalmente a quem permitir ou não estar habilitado a conduzir veículos motorizados, pois quando não se encontra em condições seguras psiquicamente para tal ação, torna-se um perigo assegurar uma pessoa ao exercício desta atividade. De todos os países do mundo, o trânsito brasileiro tem sido considerado um dos piores e mais perigosos, pois é altíssimo o número de ocorrência acidentes de trânsito registradas pelas unidades de saúde e primeiros socorros (DENATRAN, 1997). Na atualidade, o trânsito vem se tornando um problema que cada vez mais tem marcado a vida da sociedade, que em razão do desenvolvimento global e a entrada da mulher ao mercado de trabalho o cotidiano de vida tem se tornado mais agitado, e o uso do veículo deixou de ser uma questão de luxo tornando-se uma necessidade. O trânsito é considerado atualmente uma problemática das mais importantes do século XXI em função dos altos custos sociais e econômicos que geram, além dos sofrimentos incontáveis para vítimas e familiares decorrentes, principalmente, dos acidentes. (SILVA; ALCHIERI, 2010, p. 695). Em razão da estabilidade econômica, a quantidade de veículos que transitam pelas vias públicas do País tem aumentado consecutivamente, assim, é notório que juntamente com este aumento de veículos também ocorra o aumento de congestionamento, poluição sonora, lentidão, acidentes, assim como consecutivamente a geração de distúrbios psicológicos e fisiológicos em decorrer do alto nível de estresse que os condutores passam a vivenciar cotidianamente em suas vidas. E diante destes fatores, se faz necessário produzir conhecimentos voltados a esta questão, principalmente por psicólogos, visto que o trânsito é o ambiente onde se expressam múltiplos estilos do comportamento humano. Segundo o autor Macedo (2004, p. 16) no trânsito da modernidade: A concepção dos espaços fica, assim, condicionada à locomoção. Isso se faz presente no ambiente do trânsito, através da construção de espaços para mais veículos particulares e menos estrutura para o crescimento do transporte coletivo, o que

15 15 acaba desencadeando congestionamentos nas vias de tráfego, gerando estresse, brigas, ansiedade e causando acidentes. No entendimento de diversos profissionais da saúde, a falha humana devido a questões psicológicas tem sido um dos principais causadores de acidentes de trânsito no País, nas últimas décadas, que devido a questões psicológicas tem feito com que os condutores e pedestres andem mais estressados, fazendo com que percam o foco e se distraiam enquanto circulam pelas vias (ABRAMET 1, 2002). Além do mais, segundo publicação feita pela Revista do Conselho Federal de Psicologia (1986), especialistas da área consideram que os acidentes fatais de trânsito tem se intensificado numa magnitude que já está sendo visto como um problema epidemiológico ao país. Por este motivo, os Psicólogos consideram que é necessário intensificar os exames psicológicos para seleção de candidatos a Carteira Nacional de Habilitação CNH. Este tipo de recurso pode vir a contribuir para um trânsito mais seguro, pois a psicologia entende que não se deve ficar focada apenas no trânsito, mais ir mais além com suas investigações, para que assim, se consiga descobrir o que realmente tem contribuído para este descaso e assim, buscar intervir de forma a reduzir o numero de vítimas de acidentes no trânsito do país Acidentes de Trânsito Os acidentes de trânsito são fatos que ocorrem nas vias públicas de tráfego de veículos, ciclistas e pedestres e quase sempre deixam pessoas feridas ou mesmo levam a óbito, é um evento não intencional, envolvendo pelo menos um veículo, motorizado ou não, que circula por uma via para trânsito de veículos (NUNES e NASCIMENTO, 2010, p. 684). Questões psicológicas são grandes responsáveis por parte dos acidentes que acontecem no País, que são originados pela negligencia, imprudência, estresse, distração, entre outros motivos, fazendo com que o condutor perda o reflexo por alguns segundos ou mesmo deixando de cumprir com as normas de circulação instituídas pelo CTB, colocando a vida de uma ou mais pessoas em perigo. 1 ABRAMET: Associação Brasileira de Medicina de Tráfego

16 16 Autores que se preocupam com uma abordagem psicanalítica do problema têm apontado a vulnerabilidade de adolescentes e adultos com personalidade imatura na condução perigosa de veículos motorizados. O carro constitui uma compensação para o ego angustiado e apático e tornase uma segunda pele do indivíduo (MARIN e QUEIROZ, 2000, p. 14). Em específico, o trânsito pode causar um grande choque na vida das pessoas, pois podem prejudicar de forma física e psíquica a saúde do indivíduo, desencadeando sérios problemas como estresse, ansiedade, fadiga, dores musculares, etc, que acabam prejudicando o estado físico e emocional do condutor, trazendo sérias conseqüências. Questões mentais podem fazer com que o condutor confunda seus reflexos, perdendo a concentração e atrasando o tempo de atuação do motorista (MENEZES, 2010), por isto, é importante a avaliação psicológica para investigar o nível de tolerância psicológica do motorista, pois muitas pessoas têm um comportamento desestruturado que pode gerar atitudes indevidas e perigosas. 2.2 O Comportamento do Condutor Todo ser humano é um ser social que vive em meio a uma analogia ativa com o ambiente onde está inserido, sendo mais um ser ambiental do que social, que age e constitui de acordo com sua cultura e cresças. O ambiente é tudo para nós. Funcionamos em um ambiente onde recebemos os estímulos para nossos órgãos de sentidos, as imagens visuais, sonoras e táteis. O ambiente se reflete nos pensamentos e são expressos por meio do comportamento (LÉVY-LEBOYER, 1980, p. 18). O trânsito é um sistema coletivo funcional complexo, que além de seu funcionamento estrutural também é físico, pois se deve levar em consideração as pessoas que trafegam em suas vias, suas personalidades, seus interesses e atitudes perante o mundo, pois atende uma diversidade de normas e instruções. O sistema funciona através de uma série bastante extensa de normas e construções e é constituído de vários subsistemas, dentre os quais os três principais são: o homem, a via e o veículo. O homem aqui é o subsistema mais complexo e, portanto, tem maior probabilidade de desorganizar o sistema como um todo (ROZESTRATEN, 1988, p.5).

17 17 Tais normas e instruções traçadas aos condutores de trânsito são extremamente necessárias, pois o homem é o maior responsável pelos acidentes de trânsito, independente de serem condutores ou pedestres, ambas as partes tende a falhar, tornando-se maioria das vezes vítimas da negligência e própria falha humana que esta relacionada a questões sensoriais, motivacionais, emocionais e até mesmo da própria personalidade. O homem, além de ter que agir como mediador do referido sistema, necessita do domínio de seu sistema interno, ou seja, precisa responder adequadamente aos estímulos (MÂNICA, 2004, p. 05). Como o trânsito é um local que sempre espelha muita movimentação e agitação das pessoas que por ele trafegam. Independente do horário, sempre existe a ocorrência de algum acidente que marca aquele dia, mas, se uma pessoa sair às ruas em um momento de pico, que geralmente se refere ao horário em que as pessoas se deslocam para ir ao trabalho, ir para o almoço ou sair do trabalho no fim da tarde, com certeza é fácil visualizar a grande movimentação de condutores e pedestres que disputam a preferência das vias, mesmo quando não é sua vez de passar. A pressa de chegar logo ao destino final é resultado da própria personalidade humana, que acaba agindo por impulso ocasionando acidentes, principalmente nos horários de pico, o trânsito se torna um verdadeiro caos, um perigo para a sociedade. A mobilidade humana existe desde as origens, na pré-história, quando os indivíduos deslocavam de um território a outro para suprir suas necessidades básicas; é uma questão tão antiga quanto à existência humana. O trânsito é composto por homens. (AUER, et al, 2009, p. 77) Alguns motoristas têm a personalidade mais forte que outros, gritam, chingam, outros mais pacientes conseguem controlar a tensão do momento, além do mais, esta espera faz parte da circulação para que tudo ocorra de forma normal. O Brasil é um país onde o estresse no trânsito está em alta, principalmente nas grandes cidades onde a rota se torna totalmente lenta e as pessoas levam horas para chegar ao local de destino. Se gasta muito combustível, aumenta a poluição devido aos veículos ficarem ligados por muito tempo em pouca movimentação,

18 18 muitos acabam até desligando a atenção e perdendo a cabeça devido ao estresse que é obrigado a conviver todos os dias da casa ao trabalho, e vice versa. A desordem que se encontra cotidianamente no trânsito é um dos maiores responsáveis pela origem de acidentes, e isto ocorre devido ao mal comportamento por parte dos homens que agem em um espaço público e coletivo como se fosse de sua propriedade particular. Uma das condições para a resolução do conflito no trânsito seriam a mudança no comportamento e a conscientização de que o espaço público, como o nome já diz, é de direito de todos e deve ser utilizado de maneira igualitária (PIATZCHAKI, 1994, p. 32). Muitas pessoas costumam se comportar de forma inadequada no trânsito, uns não respeitam a preferencial, outros excedem a velocidade permitida, estacionam onde é proibido parar, não respeitam faixas de pedestres, semáforos, deixam de utilizar os acessórios de segurança como o cinto, a cadeirinha para crianças, entre muitas outras negligências que tornam o trânsito caótico e perigoso. E tudo isso consiste na falta de responsabilidade do próprio condutor, que mesmo conhecendo os riscos de suas atitudes, ainda insiste em fazê-la. Segundo Vasconcelos e Lima (1998), no Brasil, os casos de acidentes em vias de tráfego são vistos como uma fatalidade, devido ser considerado como um fato não previsto, pois as pessoas não saem de suas casas com a intenção de ferir ou matar ninguém com seus veículos, mesmo que estes condutores pratiquem a violência de trânsito de forma decidida, pois seus atos contribuem para isto. A educação para o trânsito é um meio de prevenção e mudança de comportamento do condutor para reduzir o número de acidentes de trânsito, uma vez que, através da mudança de comportamento de risco desenvolvese a consciência da responsabilidade individual e do respeito aos direitos comunitários. (RODRIGUES e VASCONCELOS, 2011, p. 01) Por meio da conscientização é possível formar cidadãos capacitados e conscientes, preparados para viver com responsabilidade, sabendo a forma mais viável e correta de agir no cotidiano de vida e trânsito. A educação é uma técnica que objetiva-se a levar o homem a alcançar um estado de amadurecimento que o capacite a ir ao encontro com a realidade em que vive de modo consciente tornando-o apto a agir de forma eficiente, como um cidadão participante e responsável (SOARES, 2005), pois o homem ser humano é

19 19 capaz de agir conforme o ambiente onde está inserido, adaptando-se facilmente a mudanças. Segundo as Diretrizes Curriculares de Geografia do Estado do Paraná, é preciso estimular o cidadão a pensar e a analisar de forma crítica os fatos que estão à sua volta, ou seja, a relação das sociedades com os espaços que ocupam (SEED 2, 2008, p. 68). Educar o homem para o trânsito não é mais uma questão de elevar o conhecimento, mas sim, uma necessidade, é preciso conscientizar a população de que ela é a grande responsável por tudo que vem vivendo. São seus comportamentos e atitudes que causam tantos acidentes mortes, tristezas, e se não houver mudanças de conduta a tendência é piorar cada vez mais. A educação para o trânsito não deve ser vista apenas como uma disciplina complementar, ela é um processo de renovação de conhecimentos, valores, conduta humana e social, que precisa de pessoas de respeito e com comportamento adequado, pois a realidade das necessidades vivenciadas nesta atualidade, são reflexo das próprias atitudes do homem. O educando, futuro cidadão, precisa conhecer a realidade física, social e cultural em que tem que viver. Desta necessidade de inspiração e articulação das atividades educacionais com os fatos e motivos da realidade, a fim de o educando chegar a melhor conhecer e compreender o meio em que tem de viver e atuar. (ALMEIDA,2002). No Brasil, a fragilidade e ordem educacional ainda sofrem muitas limitações, onde muitas vezes são deixadas em segundo plano pelas grandes autoridades do País devido às questões políticas terem sentido diferenciado da realidade vivida pela população nacional que é bem diferente de outros países. Atualmente, o trânsito brasileiro é regido pelo Código de Trânsito Brasileiro - CTB, que é uma legislação amplamente rígida e que é se faz valer a todos os membros da sociedade que trafegam pelas vias nacionais, desde condutores, ciclistas, pedestres, todos têm direitos e deveres quanto ao trânsito, no entanto, nem sempre tais determinações são respeitadas, fazendo com que muitos acidentes venham acontecer. A Organização Mundial de Saúde OMS e as pesquisas comprovam que o trânsito é uma das maiores causas de mortes no mundo e no Brasil. Isso acontece 2 SEED: Secretaria de Estado de Educação.

20 20 principalmente por causa da imprudência e distração das pessoas (CARNEIRO e MALYSZ, 2011, p. 14), que fingem esquecer que existem regras a serem respeitadas, visando um trânsito mais seguro. 2.3 A Psicologia de Trânsito: conceito e evolução Há muitas décadas atrás, a psicologia era uma área baseada apenas em identificar problemas, patologias e aspectos terapêuticos das síndromes e doenças específicas sobre determinado indivíduo. O estudioso Freud entendia a psicanálise como uma ferramenta que permitia ressaltar a investigação de artifícios psicológicos amparando-se em técnicas de associação livre, onde o paciente expressava seus pensamentos ao psicólogo como se fosse uma sessão de terapia, sem emitir sua vontade, independente de grau de sentimento ou constrangimento que eventual situação poderia lhe causar. Com o passar dos anos a área de psicologia trouxe mudanças para as técnicas de análise Associativa com Deutsch e Murphy desenvolvidas na psicanálise, a partir daí, a investigação deixou de focar apenas registros do comportamento psicopatológico, passando a abranger informações do comportamento (SILVA, 2007). A Psicologia do Trânsito é uma disciplina da Psicologia que tem como finalidade estudar por meio de artifícios científicos adequados, a conduta do ser humano e os fatores que envolvem seu comportamento, atentando-se a questões internas e externas, de consciência e inconsciência que impulsionam para determinadas reações atitudes, ou seja, é o estudo dos comportamentosdeslocamentos no trânsito e de suas causas, (ROZESTRATEN, 2003, p. 39). Este ramo da Psicologia age de forma completa, focando todas as pessoas, independente de serem pedestre, ciclistas, condutores de veículos motorizados ou não motorizados. A psicologia, também conhecida como a ciência que se preocupa a conduta comportamental do ser humano, como individuo e suas relações, tem como objetivo fornecer maneiras de interpretar tais fenômenos por meio de diversas abordagens psicológicas provenientes de filosofias distintas, dentre as quais, dispõe-se o comportamento humano, abordagem de investigação conceitual, empírica e aplicar sobreposta da conduta comportamental, mais exatamente, a ciência do

21 21 comportamento, cuja origem filosófica está vinculada ao Behaviorismo Radical do americano B.F. Skinner no ano de 1953 (SILVA, 2007). Para o autor, no ano de 1913, John Watson desencadeou nos Estados Unidos uma revolução na psicologia experimental tendo como objeto o comportamento, o metódo, a extrospecção ou a observação científica desta conduta, fundando assim, o Behaviorismo/Comportamentalismo. Em meados da década de 40, eram vistas as primeiras expressões das políticas nacionais de segurança no trânsito, que eram asseguradas por meio de decretos-lei que causaram impactos que influenciaram na atual profissão dos psicólogos, que é regulamentada. No final da década de 40 e início da década de 50 os primeiros cursos voltados à especialização na área de Psicologia começaram a surgir no Brasil (SILVA, 2012), a primeira faculdade de psicologia teve início em 1954 na USP (BAPTISTA, 2010). A partir deste período, a permissão do documento Carteira Nacional de Habilitação, passou a ser considerada pelas grandes autoridades como um privilégio no qual o candidato comprovaria por meio de vários testes e exames a sua aptidão para conduzir com segurança. Nesta mesma fase, as autoridades discutiam o tempo de validade da habilitação, para acompanhar a aptidão física e psicológica dos motoristas, que ocorreria por meio de avaliação psicológica de acordo com o tipo de habilitação (SILVA e GUNTHER, 2005, p.164). Diante disto, considera-se que desde o surgimento da Psicologia de trânsito, esta teve por contrapartida delinear um perfil psicológico dos condutores. E só passou a ser considerada uma área da Psicologia que investiga os comportamentos humanos no trânsito, os fatores e processos externos e internos, conscientes e inconscientes que os provocam ou os alteram a partir da década de 50 (CFP 3, 2000, p. 10). Pode-se dizer que a Psicologia passou por diversas mudanças e reflexões acerca de sua aplicabilidade e viabilidade na redução de acidentes de trânsito, até chegar ao consenso atual. Segundo Silva e Alchieri (2008), muitos testes aplicados na avaliação psicológica dos condutores durante o curso de habilitação foram realizados para ver qual o tempo era necessário durante a avaliação do aluno, quais critérios definiam sua aptidão ou inaptidão, de que forma avaliar (VIEIRA; PEREIRA 3 CFP: Conselho Federal de Psicologia.

22 22 e CARVALHO, 1953), estes e outros dilemas contribuíram para a estruturação de um pefil psicofisiológico entre a atuação da área de Psicologia e o trânsito do País. A Psicologia do Trânsito trilhou um longo caminho até conseguir ser regulamentada no País. Em 1962, a profissão de psicólogo foi regulamentada no Brasil, dando início ao movimento de criação do Conselho Federal (CFP) e dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs). A Psicologia do trânsito configurou-se como uma das primeiras áreas de atuação do psicólogo desde o início do reconhecimento da Psicologia no País. (SILVA, 2012, p. 181). A década de 80 marcou presença na evolução da psicologia, tendo em vista que em um evento nacional que tinha por foco a recuperação da segurança do trânsito proporcionou para que a psicologia de trânsito buscasse uma forma de se expandir. Já na década de 90, a Associação Brasileira de Psicologia do Trânsito foi convidada pelas instâncias superiores do trânsito para discutir e avaliar o Sistema Nacional de Trânsito para juntos formularem políticas públicas direcionadas a segurança do trânsito (SILVA, 2012, p. 182). Mais tarda, no ano de 1997, a atual Código de Transito Brasileiro CTB foi instituído, legislação esta que trouxe um amplo avanço na conduta de trânsito brasileiro e redução de acidentes (BRASIL, 2007), uma vez que incorporou a educação do condutor como uma forma de aptidão a CNH A Atuação do Psicólogo de Trânsito na Atualidade A Psicologia de trânsito como visto anteriormente, é uma área da Psicologia que se preocupa com o comportamento humano do condutor, que muitas vezes age de forma incorreta, cometendo infrações que colocam sua própria vida e de outras pessoas em perigo. Em síntese, as infrações de trânsito são as consequência causadas em razão do mau comportamento de uma pessoa no trânsito que acaba expondo-o a uma situação de risco, que por sua vez pode acarretar algum acidente. Este tipo de conduta está relacionada a fatores humanos, por isso, é uma questão que precisa de atenção por parte dos psicólogos do trânsito (LAMOUNIER e RUEDA, 2005). O estresse vivido atualmente pelos condutores, e o alto índice de acidentes que tem marcado forte presença nas vias de tráfego, contribui para fortalecer a

23 23 atuação da psicologia, com intuito de contribuir de forma consciente para o alcance de mobilidade humana mais segura, onde a percepção dos condutores fornece elementos importantes que permitem por meio de avaliação psicológica identificar a atitude do motorista tanto no ângulo interno como externo, assim como a predominância do nível de estresse (CONTRAN - RESOLUÇÃO 267/2008). Pois algumas doenças relacionadas a questões emocionais impulsionam o homem a agir de maneira perigosa, colocando muitas vidas em risco. A função da avaliação psicológica tem como objetivo: Verificar as condições psicológicas mínimas dos indivíduos para dirigir (p.ex., atenção, inteligência, personalidade) a fim de identificar se eles são capazes ou não de dirigir sem perigo para a própria segurança e de terceiros (CÔRTES, 1952, p. 45; LAMOUNIER e RUEDA, 2005, p. 25). Tanto a Psicologia de Trânsito como a Avaliação Psicológica são áreas afins, visto que a Avaliação Psicológica é entendida como um procedimento técnico e científico utilizado na coleta de informações, análise e interpretação dos dados referentes ao universo em estudo (LAMOUNIR e RUEDA, 2005), tais fenômenos psicológicos permitem que o Psicólogo conheça os fatores humanos psicológicos do motorista e sua aptidão ou inaptidão para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação. A personalidade, os fatores sociais, econômicos, culturais e o processamento de informações, todos estes aspectos se conjugam para formar as respostas individuais e sociais aos riscos. Deve-se então considerar todos estes aspectos para entender os motivos de um comportamento de risco. (SLOVIC, 1999, p. 689). De acordo com os autores acima citados, estes fatores psicológicos afetam a capacidade cognitiva, sensorial e motora do homem, pois são reflexos de situações que envolvem seu lado emocional, afetivo e motivacional, os quais só podem ser identificados por meio de uma avaliação psicológica. Tais causas estão relacionadas à influência de um contexto complexo de variáveis individuais, comportamentais, sócio cognitivas, ambientais e sociais (PANICHI e WAGNER, 2006, p. 35). Desta forma, passa a existir a curiosidade de investigar quais são os fatores que influenciam na habilitação de aptidão e não aptidão do motorista, tendo em vista

24 24 que muitos condutores passam a maior parte de seu dia no volante indo e vindo pelas vias municipais, estaduais e federais Avaliação Psicológica e sua Procedência A avaliação psicológica integra diversos elementos que são fundamentais para sua procedência. No entendimento do estudioso Cansian (2002), dentre tais procedimentos aplicados, podem ser citados como exemplo: os testes, entrevistas, observações e análise de dados. Os testes são instrumentos que permitem o psicólogo traçar um perfil mais sucinto do motorista. As entrevistas permitem conhecer mais a fundo as condições internas e externas vividas pelo paciente, e traçar artifícios onde se possa avaliar seu nível de comportamento, se este é valioso ou penoso. Por meio da observação é possível o psicólogo tirar algumas conclusões a respeito do paciente apenas observando seu comportamento. Há também a testagem psicológica, que é uma ação complementar da avaliação psicológica, este por sua vez implica a utilização de teste(s) psicológico(s) de diferentes tipos (CFP, 2007, p. 09). Ambos os testes acima citados, são elementos essenciais para que o psicólogo alcance respostas específicas, e um complementa o outro. Explica o Conselho Federal de Psicologia (2007) que qualquer profissional psicólogo está apto a realizar a avaliação psicológica, no entanto deve: Ter amplos conhecimentos dos fundamentos básicos da Psicologia como: desenvolvimento, inteligência, memória, atenção, emoção, etc; Dominar a área de psicopatologia, para poder identificar problemas graves de saúde mental na realização dos diagnósticos; Possuir embasamento nas teorias psicológicas (psicanálise, Psicologia analítica, fenomenologia, Psicologia sócio histórica, cognitiva, comportamental, etc.), para que haja coerência dos instrumentos de avaliação com as referências; Ter noção do campo de psicometria, para poder avaliar as normas e saber escolher a forma mais adequada ao propósito de cada um;

25 25 Dominar os procedimentos para aplicação, levantamento e interpretação dos instrumentos empregados na avaliação psicológica. A escolha do procedimento correto a ser realizado na avaliação é fundamental aos resultados, tendo em vista que cada pessoa tem uma personalidade, assim, é interessante que o profissional busque se amparar no manual de testes referente à determinada avaliação, buscando auxílio de como deve proceder e em quais embasamentos se amparar. Geralmente, os índices de eliminações nas avaliações psicológicas em geral são de 20% a 40%, dependendo do concurso (ZULLIGER, 2013, p. 01), são estas informações que demonstram se estas pessoas estão aptas a desempenhar determinada atividade, no caso da habilitação, a CNH só é permitida se o motorista demonstrar que está apto para conduzir e circular pelas vias de trânsito, caso contrário, não é aprovado sua habilidade. A também a possibilidade do profissional também poder optar pela substituição gradativa dos testes psicológicos por instrumentos subjetivos de avaliação, como as dinâmicas de grupo ou as entrevistas, ferramentas, trabalhando em seleção de recursos humanos (CFP, 2007). No Brasil, a legislação de trânsito determina em seu Art. 147 que o candidato à habilitação deverá passar por alguns exames que comprovem sua aptidão, estes testes vão desde provas teóricas, práticas, assim como avaliação psicológica, onde avalia seus conhecimentos físicos, mentais, de direção defensiva, primeiros socorros, entre outros. Tais exigências do Código de Trânsito Brasileiro são necessárias para evitar acidentes e tornar o tráfego mais seguro. Investigar o comportamento humano mental relacionado à direção de veículos tem sido um grande desafio enfrentado pelos profissionais da área de psicologia de trânsito, uma vez que esta capacidade liga o envolvimento entre o homem e uma máquina. Os testes psicotécnicos geralmente são compostos de testes de personalidade, testes de raciocínio e testes de habilidades específicas (ZULLIGER, 2013), tais procedimentos podem ser realizados de forma individual ou coletiva, com tempo determinado.

26 26 Resolução n 267 de 15 de Fevereiro de , assim define: Art. 6º Na avaliação psicológica serão utilizados as seguintes técnicas e instrumentos: I - entrevistas diretas e individuais (Anexo XIV); II - testes psicológicos, que deverão estar de acordo com resoluções vigentes do Conselho Federal de Psicologia - CFP, que definam e regulamentem o uso de testes psicológicos; III - dinâmicas de grupo; IV - escuta e intervenções verbais. Parágrafo único. A avaliação psicológica deverá atender as diretrizes do Manual de Elaboração de Documentos Escritos instituído pelo CFP A Resolução ainda esclarece em seu Art. 7º que em casos de candidatos portadores de deficiência física, a avaliação psicológica deverá levar em consideração este detalhe. Em síntese, vale salientar que o processo de avaliação psicológica deverá seguir e atender as normas determinadas pelo Conselho Federal de Psicologia (ALVES, 2013). E caso o psicólogo verifique que existe a necessidade de realizar mais etapas de avaliação com determinado candidato, ele poderá reaplicar os testes, devendo sempre manter transparente o motivo deste evento A Relevância da Avaliação Psicológica para o Trânsito A avaliação psicológica é uma ferramenta de grande valia aplicada pela psicologia de trânsito, por meio dela é possível efetuar um embasamento psicológico/técnico que permite identificar possíveis sintomas e doenças específicas que possibilitam a realização de um diagnóstico e tratamentos terapêuticos. Segundo Tavares, a entrevista psicológica com o motorista permite que o psicólogo tenha: [...] Acesso amplo e profundo ao outro, a seu modo de se estruturar e de se relacionar, mais do que qualquer outro método de coleta de informações. Por exemplo, a entrevista é a técnica de avaliação que pode mais facilmente se adaptar às variações individuais e de contexto, para atender às necessidades colocadas por uma grande diversidade de situações clínicas e para tornar explícitas particularidades que escapam a outros procedimentos. Por meio dela, pode-se testar limites, confrontar, contrapor e buscar esclarecimentos, exemplos e contextos para as respostas do 4 Resolução n 267/2008, dispõe sobre o exame de aptidão física e mental, a avaliação psicológica e o credenciamento das entidades públicas e privadas de que tratam o art. 147, I e 1º a 4º e o art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro.

27 27 sujeito. Esta adaptabilidade coloca a entrevista clínica em um lugar de destaque inigualável entre as técnicas de avaliação (TAVARES, 2002, p. 75). Diante desta colocação feita por Tavares, nota-se que a entrevista psicológica busca através de subsídios psicológicos fazer uma analise completa do motorista. A avaliação psicológica é uma ferramenta muito importante a psicologia de trânsito, pois em uma situação onde há a comunicação vocal entre psicólogo e motorista, como se fosse um procedimento terapêutico, permite que sejam esclarecidas algumas peculiaridades vivenciadas na vida da pessoa e sua forma de agir diante de determinadas situações, e se tais condutas expressam características penosas ou valiosas. Não é de prática do psicólogo durante uma avaliação, seguir apenas uma perspectiva de análise, geralmente seguem diversos enfoques quantitativos e qualitativos que dão consistência a investigação para que a avaliação obtenha resultados verídicos e assim, se consiga chegar o mais próximo da realidade das condições do paciente (CUNHA, 2000), e são estes resultados que irão definir se o condutor tem ou não aptidão de ser habilitado. 2.4 Educação para o trânsito Observa-se que ao longo da história humana a Psicologia vem trilhando caminhos em busca de melhor conhecer a conduta humana. A Psicologia de Trânsito deixou de focar apenas testes psicológicos que traziam pouca fundamentação de validade fidedignidade do motorista, ganhou uma nova dimensão que vai muito além de uma avaliação psicológica e que pode contribuir não apenas na investigação de comportamentos, mas servir de instrumento de conscientização por meio da adoção de medidas educativas. As medidas educativas possuem caráter legal e normativo, todavia, observase que os motoristas do País não aderem com eficácia tais medidas de responsabilidade que servem para evitar que fatos danosos ocorram nas vias. De tal modo, a educação de trânsito passar a existir com o intuito de tentar suavizar a violência do trânsito, proporcionar maior segurança ao motorista, ciclista e pedestre, por causa do alto número de acidentes de tráfego.

28 28 Mesmo com várias mudanças e melhorias trilhadas pelo Código de Trânsito Brasileiro em busca de maior qualidade e segurança no trânsito do País, o Brasil ainda tem muito que investir em ações educativas voltadas para o trânsito do País. O Governo Federal não instituiu projetos que pudessem induzir a população a novos conceitos estabelecidos para o trânsito. A lei foi sancionada um ano antes de entrar em vigor, e essa deveria ter afetado a vida cotidiana de proprietários e condutores de veículos, mas especial a vida de 160 milhões de pedestres (SILVA JR., 2008, p. 7). A sociedade tem enfrentado grande descaso e desrespeito por parte dos próprios membros sociais, visto que o trânsito é feito pelos próprios usuários, e estes mesmo sabendo dos problemas enfrentados por este campo na atualidade não buscam atualizar seus conhecimentos quanto as regras impostas pelo CTB, seja como forma de desenvolver comportamentos mais seguros no trânsito, ou mesmo como ato de reivindicação, sobre a segurança do tráfego dos condutores e pedestres na atenção básica da aplicação da fiscalização e sinalização do país e maior fiscalização dos usuários. No Brasil ainda é notório observar que a questão mais executável por parte dos departamentos de transito é a fiscalização, pois a falta de conscientização por parte da sociedade quanto seus deveres como cidadão ainda é de desrespeito, no entanto, se for colocada em prática com maior rigorosidade, e em caráter educativo para o trânsito pode vir a trazer resultados positivos. Pois se é notória que existe a necessidade de maior fiscalização em determinado local, pois o mesmo tem sido um ambiente onde muitos acidentes tem sido registrados, é preciso aumentar as atividades de fiscalização por parte dos órgãos fiscalizadores (SILVA JUNIOR, 2008), pois a falta de sinalização e fiscalização contribuem para que condutores desrespeitosos deixem de cumprir com seus deveres. Na Psicologia do Trânsito, aplicada pelos órgãos de Trânsito á uma necessidade de intervir por meio de ações estratégicas de conscientização que favoreçam para um trânsito mais eficaz e seguro, no entanto, muitos indivíduos ainda ignoram tais aspectos e não tem ciência de como agir. Lemes (2003) entende que para que se possa definir planos estratégicos e ações, fundamentados em sugestões oriundas da sociedade e com a finalidade de minimizar os índices de acidentes, é essencial voltar-se a questões relacionadas a necessidade da população e assim, agir preventivamente, por mediação do próprio

29 29 sistema de escolarização formal. Pois a educação para o trânsito é um elemento fundamental para a vida de qualquer indivíduo, independente de sua faixa etária.

30 30 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Ética Esta pesquisa atendeu as determinações do nº de 14 de janeiro de 1987 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) em observância as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas com seres humanos, atendendo aos princípios do: saber, a autonomia, a beneficência, prezando pela não maleficência e justiça, onde todos os participantes foram conscientizados do objetivo da pesquisa e de que a mesma não incorria nenhum tipo de riscos a sua saúde. A identidade dos participantes da pesquisa foi preservada, como forma de resguardar sua identidade e opinião própria, uma vez que não foi necessário se identificar para responder o questionário de pesquisa, apenas foram colhidas informações sobre o trânsito, conforme rege o Comitê de Ética em Pesquisa - Resolução 196/96. Todos os participantes leram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A coleta de dados colheu apenas informações acerca de questões relacionadas ao trânsito. 3.2 Tipo de Pesquisa Este estudo trata-se de um estudo de campo e pesquisa do tipo bibliográfica fundamentado em: livros, legislações vigentes, artigos periódicos, artigos científicos em páginas virtuais e bases de dados da scielo, todas literaturas já elaboradas anteriormente, onde seus autores já chegaram a determinada conclusão sobre o assunto. A pesquisa adotou a abordagem quantitativa com natureza descritiva, através do levantamento bibliográfico e instrumentos de coleta de dados obtidos por meio da aplicação de questionários semi estruturados. Tendo em vista que o trânsito vem se tornando um sério problema a toda população brasileira, esta pesquisa de Coleta de Dados abrangeu o caráter exploratório, buscando identificar fatores relacionados ao problema, trazendo respostas favoráveis, as quais contribuíram para ampliar o conhecimento acerca da temática abordada e possíveis soluções. Segundo Gil (1999, p. 43) a pesquisa exploratória visa proporcionar uma visão geral de um determinado fato, do tipo aproximativo, elevando o nível de informação.

31 Universo A pesquisa abrangeu o Município de Rolim de Moura Rondônia, que tem uma extensão territorial de km², com uma média aproximada de habitantes no ano de 2013, sendo a 7ª cidade mais populosa de Rondônia. Mantém o 7º maior PIB do Estado e possui o 18º melhor IDH da região Norte, sendo a capital da Zona da Mata Rondoniense e localiza-se a uma latitude 11º48'13" Sul e a uma longitude 61º48'12" Oeste, e fica a uma altitude de 290 metros. É cortado por vários riachos e igarapés, e sua vegetação influente é a Floresta Equatorial Amazônica, campos e cerrada. (IBGE 5, 2013). 3.4 Sujeito e Amostra Os sujeitos da pesquisa foram 30 pessoas residentes no Município de Rolim de Moura RO, com faixa etária entre 18 a 50 anos de idade, de ambos os sexos, sendo: 2 psicólogos especialistas na área de Trânsito; 4 jovens em processo para retirada da Carteira Nacional de Habilitação CNH e 24 condutores devidamente habilitados com CNH que foram selecionados transitando na Rua Guaporé esquina com a Avenida 25 de Agosto Centro e na Rua Barão de Melgaço esquina com a Avenida 25 de Agosto - Centro; e entregadores/motoboys que exercem atividade em Comércios de Medicamentos situados na Avenida 25 de Agosto - Centro da Cidade. 3.5 Instrumentos e Coleta de Dados A coleta de dados ocorreu por meio de questionário de pesquisa semi estruturado, composto por oito perguntas, sendo três de respostas de múltipla escolha e cinco de respostas abertas, todas relacionadas ao trânsito de Rolim de Moura, as quais foram elaboradas com o auxílio do CIRETRAN do município, com o intuito de empregar como subsídio, as principais demandas que contribuem para o bom andamento do trânsito local na atualidade. A opção por perguntas com 5 IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas.

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