2. Situação atual da exploração florestal no Acre comunitária e empresaria

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2 1. Introdução O Acre é o Estado que apresenta o maior número de planos de manejo florestal comunitário na Amazônia 1. Localizado no sudoeste da região norte do Brasil, faz fronteira com os Estados do Amazonas e Rondônia e com a Bolívia e o Peru. O Zoneamento Ecológico Econômico - ZEE Fase II, de 2007, apontou apenas 12% de áreas desmatadas e 88% de florestas tropicais. A situação fundiária do Acre é favorável ao Manejo Florestal Comunitário (MFC): de sua área total, 16,42 milhões de hectares, ou 55,65% (9,1 milhões ha), são áreas naturais protegidas, incluindo projetos de assentamento, unidades de proteção integral e de uso sustentável e terras indígenas. Alguns resultados pretendidos pelo Projeto PROACRE para o MFC incluem: (i) Assegurar o domínio das comunidades sobre o patrimônio florestal existente nos territórios protegidos; (ii) Promover a geração de renda por meio da gestão florestal sustentável; (iii) Inserir o segmento comunitário na cadeia de valor do setor florestal estadual por meio de acordos institucionais adequados; e (iv) Contribuir com a manutenção dos serviços ambientais prestados pela floresta evitando o desmatamento, e reduzindo a emissão de carbono pela queima da floresta. Atualmente a Secretaria de Florestas foi aglutinada a Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis SEDENS, através da Lei complementar 24/2012 de 17 de Fevereiro de 2012, sendo está responsável direta por todas as ações voltadas para o manejo florestal do Estado do Acre. 2. Situação atual da exploração florestal no Acre comunitária e empresaria 2.1 Suprimento de Matéria Prima A indústria florestal acreana é atendida a partir de diferentes fontes de suprimento de matéria prima: Plano de Manejo Florestal Sustentável Empresarial; Plano de Manejo Florestal Sustentável Comunitário; Florestas Públicas (estadual e federal); Outras fontes, incluindo desmatamentos autorizados pelo IMAC/IBAMA. Em 2002, apenas 5,7% das laminadoras, serrarias e processadoras de madeira em geral existentes no Estado do Acre utilizavam matéria-prima (madeira) oriunda exclusivamente de áreas de manejo florestal. Porém, a participação da produção de madeira oriunda de planos de manejo vem crescendo significativamente nos últimos anos e hoje, segundo o IMAC, representa mais de 80% da produção florestal. Isso exemplifica os resultados das políticas 1 Dados do Serviço Florestal Brasileiro (SFB). FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 2

3 públicas adotadas pelo governo estadual, garantindo a sustentabilidade econômica do Estado por meio do incentivo à atividade florestal sustentável. Nos últimos anos, a área de manejo florestal autorizado para exploração no Estado aumentou praticamente 10 vezes. Atualmente, predominam áreas de manejo florestal empresarial. O Estado possui 8,2 milhões de hectares potencialmente aptos para o suprimento de matéria-prima para a industrial florestal. Desses, 4,2 milhões de hectares estão associados ao manejo florestal comunitário, um milhão de hectares ao manejo florestal de florestal públicas e 3 milhões de hectares ao manejo florestal empresarial. Isso demonstra a vocação florestal do Estado, caracterizando-se como base de sustentação de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável do Estado. 2.2 Transformação Industrial O parque industrial madeireiro do estado é composto por 430 indústrias, sendo 4 serrarias, 4 laminadoras e 332 marcenarias, localizadas sobretudo na região do Baixo Acre. Em 2009, a produção acreana de madeira serrada atingiu m 3, abastecendo a indústria da construção civil em nível regional e nacional, bem como a indústria local de remanufatura e móveis de madeira. Parte da produção também tem sido exportada. A indústria florestal acreana ainda enfrenta uma série de dificuldades para competir internacionalmente, e até mesmo no mercado doméstico. Entre tais dificuldades, pode-se mencionar: Tecnologia defasada e equipamentos obsoletos; Baixo grau de mecanização e automação; Mão-de-obra pouco qualificada; Falta de logística para escoamento da produção. Embora a indústria de transformação da madeira no Acre ainda apresente deficiências, certas medidas através de programas/projetos implantados SEDENS/SEF estão alterando progressivamente tal cenário, seja pela atração de novos investimentos (Floresta Plantada) ou pela organização da produção de maneira para tornar a indústria florestal local mais competitiva. 2.3 Transporte e Logística As limitações existentes no Acre relacionadas ao transporte e logística constituem um dos maiores entraves para o desenvolvimento da indústria florestal. A movimentação de cargas, tanto no suprimento como para acesso aos mercados consumidores, é afetada por problemas de infra-estrutura e também por características intrínsecas ao próprio Estado, entre elas as particularidades climáticas da região e sua localização. O alto custo para estabelecimento e manutenção de infra-estrutura de transporte e logística tem dificultado o escoamento da produção e gerado gastos superiores aos observados em locais que oferecem melhores condições, reduzindo a competitividade da indústria florestal acreana. FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 3

4 Entretanto, o governo estadual não tem poupado esforços para solucionar esses problemas e oferecer melhores condições para o escoamento da produção acreana. A construção da estrada do Pacífico e a pavimentação das principais estradas têm aumentado às opções logísticas, facilitando o escoamento da produção, sobretudo para o mercado externo, diminuindo os custos de transporte e, conseqüentemente, estimulado a atividade florestal como um todo. 3. Aspectos Legais Os instrumentos jurídicos relevantes no âmbito estadual demonstram o resultado do esforço institucional empreendido pela SEDENS. Trata-se de um extenso conjunto de leis, decretos, portarias e outros instrumentos que afetam direta ou indiretamente o setor florestal. A análise desses instrumentos jurídicos indica claramente a decisão política do Governo do Estado de desenvolver sua economia, tomando como base os recursos florestais e a necessidade de assegurar a gestão sustentada dos mesmos. Toda preocupação tem norteado não somente a condução de políticas de conservação dos recursos florestais, mas também as políticas de apoio aos investimentos e à produção. Entre os resultados decorrentes do esforço promovido pelo governo estadual, destacase a criação da Lei Estadual Florestal (Lei nº. 1426/01) e a Lei nº 2.024, de 20 de outubro de Cria o Programa Estadual de Incentivo à Produção Florestal e Agroflorestal Familiar. A iniciativa, pioneira em nível nacional, demonstra a importância da atividade florestal para o Acre e a intenção da administração estadual em fazer dessa uma grande alavanca para o desenvolvimento econômico e social. 4. Gestão Florestal A gestão florestal no Estado está dividida entre empresas privadas e o Poder Público. Dentro dos conceitos adotados na gestão empresarial, envolvendo técnicas de programação e planejamento das atividades, entre outros aspectos, têm sido observadas algumas deficiências decorrentes, principalmente, da baixa qualidade de mão-de-obra diretiva. A análise de processos (redesenho de estruturas e redimensionamento dos recursos de trabalho visando seu aperfeiçoamento) não é trabalhada pelas indústrias florestais acreanas de forma contínua e, quando aplicada, na sua grande maioria, é empregada de forma simplista, desconsiderando a complexidade do assunto. Nos últimos anos houve um avanço quanto a gestão das associações e cooperativas, que representam as comunidades envolvidas com o manejo florestal, houveram investimento do governo voltado para o fortalecimento da parceria publica privada voltadas para indústria de produtos florestais, um dos grandes avanço foi o estabelecimento da compra de mobiliário estatal com as cooperativas estruturadas, tal ação não só alavancou o setor produtivo como as ações melhoramento de mão-de-obra FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 4

5 qualificada. Os Avanços são significativos porem ainda há necessidade de melhorias para o setor florestal. Em relação à gestão pública, o Acre apresenta uma estrutura administrativa bastante avançada executada pela SEDENS/SEF, as quais visam cumprir as seguintes atribuições: Formular e gerir a política pública estadual florestal; Promover a articulação institucional necessária à consecução dos objetivos da política florestal estadual; Administrar e executar a política de incentivos ao setor florestal; e Arrecadar taxas e tarifas oriundas das atividades florestais. 5. Manejo Florestal Comunitário No tocante o manejo florestal comunitário a SEDENS/SEF desenvolve e oferece os seguintes serviços para as comunidades: 5.1Infra-Estrutura de Apoio(ramal, produção e escoamento) Um dos principais gargalos da produção florestal comunitária está relacionado à infraestrutura (ramais e equipamentos de exploração). Portanto, a SEDENS/SEF, através de sua patrulha florestal em parceria com Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre (DERACRE) e a iniciativa privada, busca apoiar a construção de carreadores florestais, recuperação de ramais e desobstrução da malha fluvial, para escoamento da produção florestal comunitária. 5.2 Elaboração de Planos Operacionais Anuais A extração dos produtos florestais, especialmente a madeira, requer uma série de critérios para que as espécies remanescentes se desenvolvam, fazendo com que a floresta recupere a sua capacidade produtiva para um novo ciclo de produção. Desta forma, a SEDENSapóia a elaboração e a execução dos Planos Operacionais Anuais Comunitários. 5.3 Licenciamento de Planos de Manejo Comunitário A exploração de florestas está vinculada a um conjunto de leis; então, para que qualquer detentor de uma área de floresta possa explorar os recursos naturais de sua propriedade, tem que se submeter a essa legislação. Desta forma o Governo, através da SEDENS, vem fomentando a Elaboração de Planos de Manejo Florestal Comunitário, visando a obtenção da Licença de Operação e da Autorização de Exploração junto ao órgão ambiental competente. FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 5

6 Para estes serviços, a SEDENS disponibiliza uma equipe composta por um engenheiro florestal e dois técnicos para cada 50 famílias. Há seis engenheiros e quinze técnicos envolvidos diretamente no manejo florestal comunitário. Atualmente, a SEDENS está envolvida no manejo florestal de 200 comunidades, num total de famílias, com 10 hectares por família, perfazendo ha/ano de áreas de manejo. Há sete associações certificadas, com 100 famílias e 300 hectares por família, num total de hectares certificados. 6. Medidas de combate à exploração predatória de recursos florestais 6.1 Plano Estadual de Prevenção e Controle dos Desmatamentos e Exploração Predatória dos Recursos Naturais do Acre O desenho e a implementação do plano estadual esta sendo norteado pelos seguintes princípios e diretrizes gerais: a) Fortalecimento da descentralização da gestão ambiental, gestão compartilhada e participativa com plena transparência, envolvendo parcerias entre as três esferas de governo (federal, estadual e municipal), organizações da sociedade civil e o setor privado; b) Estabelecimento de metas mensuráveis e procedimentos de avaliação de desempenho, acordados em estreita articulação com o Governo Federal; c) Compartilhamento entre sociedade e populações rurais dos custos e benefícios de manutenção dos serviços ambientais associados à conservação da floresta. A preparação do Plano Estadual considera os seguintes temas relevantes: - Ampliação e consolidação de incentivos econômicos à conservação da floresta para fins de manejo sustentável e manutenção de serviços ambientais; - Viabilização de soluções para passivos florestais em propriedades rurais, relativos a Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais; - Implementação do cadastro ambiental de imóveis rurais em municípios críticos; - Consolidação e ampliação do sistema de licenciamento ambiental em propriedades rurais (SLAPR); FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 6

7 - Fortalecimento de instrumentos e estratégias de monitoramento e controle do desmatamento e exploração madeireira ilegal em articulação com as estratégias e ações do governo federal; - Promoção de boas práticas agropecuárias na prevenção, manejo e controle do fogo e incêndios florestais; - Apoio à conservação de florestas em unidades de conservação, terras indígenas e áreas de entorno; e - Apoio à construção de pactos com instituições representativas de segmentos diretamente envolvidos com os principais vetores de desmatamento. 7. Fatores que afetam a expansão sustentável e eficiência da produção florestal (madeireira e não-madeireira) no estado do Acre Em que pese o intenso processo de desenvolvimento observado pelo setor florestal acreano nos últimos anos, ainda existem fatores e demandas que necessitam ser observados e atendidos para garantir maior competitividade ao negócio florestal no estado. São eles: 7.1 Suprimento de Matéria-Prima Para fins deste documento, entende-se como matéria-prima a madeira em toras utilizada pela indústria madeireira, bem como os produtos florestais não-madeireiros, em especial o látex e a castanha-do-brasil in natura. No Acre, o abastecimento de matéria-prima florestal provém exclusivamente das florestas nativas existentes no Estado. Os pontos ou fatores mais relevantes que têm relação com o tópico suprimento são os seguintes: a)treinamento de mão-de-obra especializada para manejo florestal A falta de capacitação técnica para o manejo florestal dificulta a adoção de boas práticas florestais. Dificuldades existem desde a própria elaboração do plano de manejo até as atividades de campo. É necessária a ampliação da qualidade e do número de profissionais atuantes no manejo florestal para melhorar o manejo, o que inclui melhorias na eficiência. b) Aumento e constância da produção de madeira proveniente de áreas manejadas O volume produzido a partir de áreas manejadas deve ser suficiente e a produção deve ser constante ao longo do tempo. Sem isso, as empresas têm dificuldade de operar e o uso de madeiras de outras fontes (legais, mas não sustentáveis e/ou ilegais) continuará a ser importante. A existência de madeira ilegal, por exemplo, que não internaliza os custos de manejo, cria distorções no mercado e inibe a adoção do manejo florestal. FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 7

8 c)regulamentação e acesso às áreas de concessão florestal A regulamentação (com regras claras) e a garantia de acesso às concessões florestais (com base na lei de concessão florestal) são fundamentais para a viabilização da indústria florestal no Acre. Isto se aplica mais à indústria madeireira, mas também tem implicações na produção não-madeireira. Em princípio, as concessões reduzirão a necessidade de capital por parte das empresas e garantirão o suprimento constante de fonte legal e sustentável. d)infraestrutura O suprimento de matéria-prima depende muito das condições de tráfego das estradas. Isso tem afetado a indústria madeireira, e também dificulta o acesso de produtores nãomadeireiros ao mercado. Em algumas regiões do Acre esta situação ainda é crítica, embora os investimentos em curso tenham melhorado a situação. A indústria florestal é muito afetada tanto pela elevação do custo de transporte da matéria-prima como pela necessidade de manutenção de grandes estoques para suprir períodos quando a produção é interrompida, como no período chuvoso. A necessidade de grandes estoques eleva a necessidade de capital de giro, e as condições climáticas locais fazem com que parte do material estocado seja perdida por ataques de fungos e insetos. Isso limita a estocagem de certas espécies de madeira, muitas vezes abundantes e com bom mercado. Para a produção comunitária esta situação representa um desastre, em função da escala diferenciada e da capacidade de capital das comunidades. e)regularização fundiária O acesso ao recurso florestal está estritamente ligado à posse ou direito de uso das áreas florestais (aspectos legais). Assim, faz-se necessário um esforço coletivo para a titulação das áreas, evitando a grilagem e minimizando os prováveis conflitos em torno da posse da terra.no caso da produção comunitária, a situação em princípio é menos crítica. O Acre conseguiu estabelecer uma boa base de Reservas Extrativistas e regulamentou a concessão de direito real de uso para os moradores em terras estaduais. Isso mudou a situação em relação ao acesso ao suprimento de produtos florestais não-madeireiros. f)exploração Comunitária A grande limitação que o poder público enfrenta atualmente na gestão das florestas comunitárias é criar um ambiente favorável ao desenvolvimento sustentável com boa articulação interinstitucional, onde o Estado possa proporcionar condições para que o setor privado e as comunidades locais possam se desenvolver economicamente, melhorando indicadores sociais e ambientais, qualificando a participação política das populações tradicionais e valorizando sua cultura, observando e buscando soluções conjuntas principalmente para dois problemas centrais: a exclusão social e o desmatamento. A SEDENS vem comprovando nos últimos anos a sua capacidade de criar oportunidades no setor florestal. No entanto, a atividade de Manejo Florestal Comunitário ainda não participa da economia do estado da forma desejada, com a qualidade, escala e volume que o seu potencial permite. FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 8

9 Um dos fatores a ser considerado é a realização de inventários florestais pelas comunidades, o que permitirá o planejamento e licenciamento de atividades florestais comunitárias. Grande parte do serviço de inventário pode ser feito pela comunidade, mas deve-se habituar e capacitar a comunidade para fazê-lo. Atualmente, quando se trabalha com a comunidade não há uma seleção ou recrutamento; existe um abandono muito grande das tarefas na fase do inventário. Uma qualificação/certificação de pessoas da comunidade pode ser feita para que a economia de serviço gere uma absorção dos recursos pela comunidade. Atualmente, os principais entraves para a regularização encontrados pelos produtores comunitários são: situação cadastral, zoneamento, anuência do INCRA, APAT comunitária e passivo ambiental. Outros entraves listados durante um recente seminário sobre MFC (2008) foram: UT e UPA, baixo rendimento, repasse financeiro, falta de critérios, e processos do INCRA, IBAMA e IMAC. 7.2 Processamento de Matéria-Prima A agregação de valor à madeira depende diretamente de processos industriais. Por outro lado, ter uma indústria eficiente é fundamental para concorrer no mercado e, através do resultado econômico, garantir a sustentabilidade do sistema. Neste aspecto os principais fatores relativos ao processo de transformação industrial, considerando a produção tanto empresarial quanto comunitária, são: a) Qualidade da matéria-prima para processamento O suprimento é importante tanto em termos de quantidade quanto em termos de regularidade. As empresas precisam ter volumes suficientes ao longo do tempo para que suas linhas se mantenham em produção, reduzindo ociosidade e atendendo de forma constante às demandas do mercado. Além disso, é importante que a indústria tenha matéria-prima de qualidade compatível, para que a produtividade seja elevada e que sejam atendidos os padrões exigidos em nível nacional e internacional. Matéria-prima de baixa qualidade também dificulta a oferta de produtos de maior valor agregado ao mercado, fundamental para aumentar a geração de renda. b) Mão-de-obra qualificada A especialização da mão-de-obra é um dos pontos fundamentais para o melhor desenvolvimento das atividades empresariais (gestão dos negócios) e eficiência dos processos de transformação (operação). O setor florestal, particularmente no Acre, ainda é carente de mão-de-obra qualificada, essa deficiência fica mais evidente quando se trata da indústria de transformação. Porem com nova politica para o setor florestal do atual governo espera-se rever este quadro nos próximos 4 anos. FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 9

10 Capacidade gerencial é, por exemplo, um fator fundamental para o sucesso das empresas, e neste aspecto a indústria de produtos não-madeireiros encontra-se ainda mais defasada que a madeireira. Com uma boa visão de administração o negócio pode ser mais competitivo dentro do mercado. Nos dias atuais, a gestão é também importante em outras áreas, como por exemplo, na gestão ambiental, apontada como um fator diferencial dentro da empresa. Profissionais com ampla visão são, portanto, necessários para o bom andamento dos negócios. c) Acesso a Créditos e Capitalização das Empresas Capital é necessário para instalar as empresas, melhorar o parque industrial e para operar. A existência de mecanismos apropriados de crédito é fundamental para criar um bom clima de negócios. Em princípio existem mecanismos de financiamento, mas as empresas florestais no Acre, predominantemente de pequeno porte, têm dificuldade de acesso ao crédito. Além disso, o custo de capital, quando acessível, é alto. Isso tem dificultado a modernização e limitado potenciais ganhos de eficiência e de agregação de valor. O problema é mais acentuado quando se trata de crédito para capital de giro, o que tem forte implicação na formação de estoques de matéria-prima (fundamental para o período chuvoso), bem como para financiar vendas, fazendo com que as empresas liquidem seus produtos para gerar caixa. d) Maior especialização da produção e estruturação de uma cadeia de valor Há necessidade de que os diferentes componentes da cadeia produtiva sejam bem organizados e busquem formas mais eficientes de cooperar. Não há como todos produzirem tudo, como tende a ocorrer na indústria madeireira do Acre. As empresas precisam ser mais especializadas e menos verticalizadas. Isso reduz os custos e a necessidade de investimentos, e melhora a produtividade. Isso é importante para melhorar a competitividade das empresas, e por isto existe no setor florestal de madeira sólida a tendência de formação de clusters. 7.3 Transporte e Logística A importância do transporte e da logística encontra-se refletido principalmente na questão do suprimento de madeira e na operação das unidades industriais/acesso ao mercado. Na realidade, as limitações existentes no Acre na área de transporte e logística são um dos maiores entraves para o desenvolvimento da industrial de base florestal, especialmente a comunitária. A movimentação de cargas, tanto no suprimento como para acesso aos mercados consumidores, é afetada por problemas de infra-estrutura e por características intrínsecas ao Estado, entre elas as particularidades climáticas e de localização. O custo para o FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 10

11 estabelecimento e manutenção de infra-estrutura de transporte e logística é alto e a distância dos centros consumidores é grande. Isso dificulta o escoamento da produção e gera gastos superiores aos observados em locais que oferecem melhores condições de infra-estrutura de transporte e logística e, portanto, reduz a competitividade da indústria no Acre. Esse assunto tem sido tomado pelo governo estadual como uma prioridade, e novos investimentos vêm sendo feitos para melhorar o transporte e a logística local. De qualquer forma, é fundamental continuar e se possível ampliar os investimentos, considerando: a) Infra-Estrutura A existência de uma infra-estrutura adequada é fundamental não só para o abastecimento de matéria-prima (previamente mencionado), mas também para operar a indústria e atingir o mercado. Um eficiente sistema de comunicação é, por exemplo, fundamental para a indústria, mas também é importante a disponibilidade de energia elétrica e facilidade de acesso. No Acre, o governo vem realizado grandes investimentos para melhorar a infraestrutura, mas nas regiões remotas, porem a indústria ainda tem dificuldade de comunicação e transmissão de dados, e especialmente no abastecimento de energia elétrica. Isso reduz a eficiência, dificulta contatos com clientes e fornecedores, e ainda aumenta os investimentos e custos (especialmente em se tratando da necessidade de geração de energia). A falta de infraestrutura afeta especialmente a produção comunitária, pelo pequeno poder de investimentos e soluções encontradas nas comunidades mais isoladas. b) Melhoria de rodovias e ramais Algumas regiões do Acre com abundantes recursos florestais não dispõem ainda de infra-estrutura de transporte, o que inviabiliza a exploração e comercialização de produtos florestais no estado. Nas regiões onde existe acesso, parte das rodovias e ramais ainda está em estado precário, o que encarece o transporte e aumenta os riscos dos negócios, especialmente devido aos longos períodos de isolamento. c) Melhoria da situação de hidrovias e portos É fundamental a elaboração de um diagnóstico de navegabilidade dos rios do estado para identificar, propor e orientar investimentos destinados a implementar melhorias efetivas na navegação fluvial. d) Apoio à integração logística FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 11

12 Neste aspecto, o Estado hoje conta com uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), com a instalação da ZPE busca-se formas para otimizar os sistemas de logística, o que inclui a melhoria de operações intermodais. Pela localização geográfica do Acre, esta atividade deve considerar a logística envolvida para atingir os mercados finais, e que envolve em especial as opções já ofertadas e em desenvolvimento em outros estados, entre os quais Rondônia, Amazonas e Pará, não esquecendo também os países vizinhos Peru e Bolívia, porta de entrada para o mercado europeu e asiático. 7.4 Mercado Neste documento, consideram-se os produtos madeireiros como sendo a madeira serrada, lâminas, compensados e produtos de maior valor agregado de espécies de madeira de origem tropical. Para os produtos florestais não-madeireiros, o maior foco aqui é para a castanha e borracha, embora se reconheça que a gama de produtos não-madeireiros é bastante ampla. O tópico mercado é crucial, pois é no mercado que se busca a sustentabilidade econômica dos empreendimentos. No que tange a este tema consideramos os seguintes fatores: a) Introdução de novas espécies no mercado Esta demanda aplica-se principalmente aos produtos madeireiros. Embora a situação tenha sido alterada ao longo dos últimos anos, o número de espécies de mercado é ainda muito menor que o número de espécies encontradas nas florestas acreanas. A introdução de novas espécies no mercado é, portanto, importante para melhorar o resultado econômico da atividade e até mesmo para viabilizar a adoção do manejo florestal. Embora possa haver a necessidade de pesquisa básica (incluindo adequação de processos industriais) para apoiar a introdução de novas espécies no mercado, esta atividade por se não é suficiente. Existe a necessidade da avaliação do desempenho em uso, que é feita pelo mercado. Isso requer um intenso e longo processo coordenado de introdução de espécies, envolvendo várias vertentes: conhecimento de propriedades, adequação de processos, adequação de produtos, ajustes em equipamentos, promoção junto ao consumidor final, entre outros aspectos. Por outro lado, essa atividade não pode ser atribuição do setor privado (embora ele deva participar), nem mesmo deveria ser considerada isoladamente pelo Acre, uma vez que transcende as fronteiras do estado. Na realidade, a melhor tentativa seria o Acre participar de um programa nacional de promoção de novas espécies de madeiras da Amazônia. b) Inteligência de Mercado e Marketing FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 12

13 O mercado florestal movimenta recursos significativos todos os anos, e conhecê-lo em profundidade é fundamental, tanto para produtos de madeira como (e em especial) para produtos não-madeireiros. Pesquisas voltadas ao conhecimento da estruturação do mercado externo e interno e à difusão do conhecimento têm grande contribuição para a tomada de decisões das empresas e dos atores envolvidos na comercialização de produtos florestais. O conhecimento do setor privado no Acre acerca do mercado vem se ampliando com a instalação de curso de design para a produção de artigo derivados do setor florestal, assim o Acre veem busca suprir a lacuna de existe para essa área Com esta ação busca-se agregar valor aos produtos florestais, promovendo a transferência de renda da base de produção para a cadeia hoje instalada. Além de aumentar a divulgação dos produtos florestais no Acre. c) Qualificação de mão-de-obra e integração de atores de mercado à cadeira de valor Aumentar a disponibilidade de profissionais mais bem preparados, com boas noções de gestão e do mercado de produtos florestais, tanto nacional quando internacional, é fundamental. Além de conhecer o mercado, é necessário que haja conhecimento de parâmetros e práticas de comércio. Pessoas qualificadas são necessárias para atuar na indústria, mas também é importante considerar a necessidade de integrar na cadeira de valor atores qualificados no comércio florestal. Existem, portanto, dois aspectos que devem ser considerados: desenvolvimento de RH e atração de operadores de comércio qualificados para integrarem a cadeia de valor. d) Desenvolvimento de programas de qualidade e certificação Existe uma tendência clara de exigência de qualidade, seja ela intrínseca aos produtos ou relacionada ao processo de obtenção, uso ou descarte dos mesmos. Isso leva a considerar vários aspectos além da qualidade dos produtos, entre eles os aspectos relacionados ao meio ambiente, relações sociais e outros. Em relação à qualidade dos produtos, crescem barreiras não tarifárias nas suas diversas formas, normalmente relacionadas a aspectos de saúde, aspectos fitossanitários ou de segurança em uso. Por este motivo, a existência de programas de qualidade e certificação é fundamental. FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 13

14 O Acre vem desenvolvendo esforços para consolidar a certificação florestal, por exemplo, mas isto é somente um componente. A qualidade na produção florestal transcende a qualidade do produto. Se o conceito for de processo, a qualidade melhora a produtividade e com isto ajudar a melhorar a competitividade no mercado, o que é um aspecto de extrema importância para o setor florestal acreano. 7.5 Fatores Legais e Políticos Aspectos legais e de ordem política têm, em geral, grande influência sobre o clima de negócios. Eles são ainda mais importantes em setores que são muito regulamentados, como é o caso do setor florestal. a) Regulamentação e adequação de aspectos legais O Acre possui um arcabouço legal relativamente evoluído, mas ainda existem aspectos que devem ser complementados. Um dos aspectos que ainda gera incerteza é a falta de regulamentação de algumas áreas. Isto gera incertezas e piora o clima de negócios, especialmente devido à possibilidade de várias formas de interpretação de dispositivos legais. Por outro lado, existem dispositivos legais que não correspondem à realidade e necessitam de ajustes. Um exemplo é o índice atualmente utilizado para o cálculo do volume de madeira em tora necessário para o processamento industrial, o qual não corresponde ao grau de aproveitamento real da tora. Embora este problema em alguns casos esteja fora do alcance da legislação estadual, por ser abordado em esfera superior (federal), ações políticas são necessárias para que as distorções sejam discutidas e uma solução seja encontrada. Isto evitará conflitos, a criação de custos de transação desnecessários, o crescimento da corrupção e do tráfico de influência e outras atitudes não compatíveis com o desenvolvimento sustentável. b) Aplicação da Lei A existência de leis e regulamentos apropriados por si só não é suficiente. Essas leis e regulamentos devem ser aplicáveis, e em especial devem ser aplicadas. Fazer cumprir a lei é um dos principais problemas enfrentados pelos países em desenvolvimento. Se a lei existe, mas não é aplicada, o setor formal da economia é prejudicado e os benefícios gerados pela atividade econômica acabam mal distribuídos. Acredita-se, por exemplo, que quase 80% das madeiras amazônicas ainda sejam exploradas de forma ilegal. Tudo isto leva a uma degradação do clima de negócios e a uma redução de investimentos. c) Estabilidade nas políticas públicas FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 14

15 Um passo fundamental adotado pelo Estado foi a implementação de um plano de governo para longo prazo, que atenda às demandas da sociedade como um todo, com consciência das demandas e harmonização dos diferentes interesses ligados à definição de políticas públicas, com regras claras. Alterações de rumo não são compatíveis, especialmente com investimentos de longo prazo, como é o caso da atividade florestal conduzida em bases sustentáveis. Alterações freqüentes de regras em geral estimulam o imediatismo e colaboram para a degradação dos recursos florestais. d) Divulgação das estratégias e programas governamentais Apesar dos esforços já realizados nota-se que ajustes ainda precisam ser feitos principalmente no tocante aos programas e objetivos que precisam ser amplamente divulgados para a população e investidores, para que esses se tornem aliados na implantação das políticas públicas. O manejo florestal, através de mecanismos de extensão rural e florestal, por exemplo, deve ser levado aos proprietários para que estes possam ter uma visão mais produtiva da reserva legal, que na maioria das vezes é vista como entrave ao desenvolvimento. É fundamental que agentes atuando em outros setores (especialmente a pecuária), passem a fazer parte da cadeia de valor do setor florestal acreano. 7.6 Gestão Pública Além de atuar através de leis e regulamentos e através da implantação de políticas públicas, o governo tem um papel importante na implantação de ações relacionadas às políticas públicas, que podem influenciar diretamente nas atividades do setor privado. a) Falta de envolvimento da sociedade na efetivação dos programas governamentais A participação da sociedade, através de mecanismos como os de ouvidoria, audiências públicas e participação em seminários, gera uma maior integração e envolvimento nos projetos do governo. Isso colabora para melhorar a transparência e facilita a validação e a implementação das políticas públicas. b) Adoção de mecanismos eficazes de gestão pública e administração O uso de ferramentas como a Gestão Estratégica Orientada para Resultados (GEOR), a adoção dos sistemas de qualidade, a maior qualificação do funcionalismo público sobre o FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 15

16 dever para com a sociedade e a geração de resultados contribuíram para a implementação das políticas e metas do governo. Umas das ferramentas adotadas pelo governo foi à implementação do Sistema de Integrado de Gerenciamento SIG, onde todas as politicas públicas para a área florestal são atualizadas e monitoradas quanto a sua eficiência, eficácia e satisfação. c) Facilitação dos negócios e apoio ao desenvolvimento setorial A facilitação e o apoio são traduzidos através de várias atividades, incluindo a geração de informação, desenvolvimento de tecnologias e melhoria da qualidade da mão-de-obra, entre outros aspectos. Incentivos governamentais ao setor privado, foram realizados como parte de um programa para o desenvolvimento de pesquisas na área florestal, isto acelerou o ganho de conhecimentos para o setor. A produção de idéias (novos processos, design e tecnologia), foi uma das politicas adotas para o setor por parte do governo. Através das ações de politicas publicas o Acre iram implantar uma escola de designa fim de melhorar a produção madeireira do Acre, agregando valor ao setor. Além da pesquisa, em novas tecnologias o Estado hoje conta um vasto banco de dados da UCEGEO e no SEIAM tais ações visam consolidar um núcleo de informações para o setor dando maior mobilidade para os investidores. As ações de assistência técnica estão entre os incentivos ao manejo e às atividades de produção florestal para melhorar a produtividade do setor. Hoje o Governo do Acre, conta com um programa de residência florestal, onde jovens recém formados trabalham em parceria com as com as instituições na busca do empoderamento do setor. d) Redução da burocracia e ganhos de eficiência Orientação e desburocratização do processo de aprovação dos planos de manejo florestal, licenciamento e outros processos devem ser constantemente buscados. O Governo vem buscando mecanismos para s 7.7 Gestão Empresarial a) Falta de Integração Setorial No setor florestal, especialmente na Amazônia, as empresa tendem a ser muito verticalizadas. No Acre ainda predominam pequenas e médias empresas, com baixa capacidade de investimento. O clima ainda é de que todos fazem tudo e nada é bem feito. b) Empresas Prestadoras de Serviço FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 16

17 Cada vez mais a prestação de serviços ganha importância. No Acre, o setor florestal ainda carece de prestadores de serviço para atender demandas nas diversas fases da cadeia produtiva. As prestadoras de serviços têm a função de tornar a cadeira mais competitiva, oferecendo serviços para melhorar o desempenho e agilizar o processo de planejamento e execução das atividades-fim. 8. Políticas e principais planos de promoção do manejo florestal (atividades florestais e agro-florestais) e reflorestamento Os dois principais objetivos estratégicos que formam a base das políticas de desenvolvimento do Governo do Estado do Acre contemplam os aspectos sociais e econômicos, considerando: a) Quanto ao aspecto social, o foco é a inclusão social com aumento da qualidade de vida da população, erradicação da miséria, promoção de melhorias nas áreas de educação e saúde, modernização e democratização dos serviços públicos e estruturação do gerenciamento e da relação com o funcionalismo. b) Quanto ao aspecto econômico, a estratégia contempla especialmente a geração de empregos, o aumento da renda e as oportunidades de investimento, buscando orientar o desenvolvimento econômico em bases sustentáveis. A política florestal do Estado do Acre tem como base a promoção de alternativas de desenvolvimento sócio-ambiental estruturado em uma economia de base florestal sustentável, do uso múltiplo da floresta e da inclusão social, através de quatro instrumentos, a saber: Manejo Florestal, Infra-estrutura, Instrumentos Econômicos e de Crédito, e Instrumentos Legais. Para a área florestal, o princípio norteador é: situar o Acre no mercado nacional e internacional de produtos e serviços provenientes da floresta, com uma economia florestal moderna e diversificada, competitiva e internamente solidária pela sua base comunitária, cooperativista e empresarial. Para a sua institucionalização, o Governo do Estado, através do Decreto nº. 503, de 06/04/1999, criou o Programa Estadual de Zoneamento Ecológico-Econômico do Acre, que atualmente está em sua segunda fase. O ZEE é um instrumento estratégico de planejamento regional e gestão territorial, baseado em estudos sobre o meio ambiente, os recursos naturais e as relações entre a sociedade e a natureza. Com a sanção da Lei nº /01 a Lei Florestal, em 27/12/2001, que dispõe sobre a preservação e conservação das florestas do Estado, foi instituído o Sistema Estadual de Áreas Naturais Protegidas e criado o Conselho Estadual de Florestas. A Lei Florestal, pioneira no Brasil, ordenou o acesso aos recursos florestais no Acre, instituindo a gestão direta das FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 17

18 florestas públicas, a concessão florestal e assegurando os direitos das populações locais de usufruir dos benefícios advindos da exploração de florestas estaduais. Além disso, ao instituir o Programa de Apoio às Populações Tradicionais e Pequenos Produtores o Pró-Florestania, através da Lei nº , de 03 de maio de 2002, o governo do Acre passou a contar o suporte legal indispensável para a criação de oportunidades de investimento com fins produtivos para as populações tradicionais e pequenos produtores em bases sustentáveis, segundo preconizado pelo ZEE. Através de Lei Complementar nº. 115, de 31 de dezembro de 2002, que alterou os dispositivos da Lei Complementar nº. 63 de 13/10/1999, o Governo Estadual também cuidou de fortalecer o aparelho do Estado, criando uma estrutura específica para formular e implementar políticas públicas florestais, a Secretaria de Estado de Floresta SEF, e mais recentemente esta secretaria foi aglutinada a através da Lei complementar 24/2012 de 17 de Fevereiro de 2012, a SEDENS. Atualmente, a implementação dessas políticas é atribuição da SEDENS e da Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (SEAPROF), ambas da área de Desenvolvimento Econômico Sustentável. Além disso, foi estabelecido outro importante programa: o Programa de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas Florestais. Esse programa tem como objetivo promover a dinamização e crescimento do setor florestal, o qual já definiu como produtos prioritários a madeira, a borracha, a castanha-do-brasil e outros vinte produtos florestais nãomadeireiros. Através deste programa, vêm sendo desenvolvidas ações para superar as principais dificuldades encontradas em cada etapa da cadeia produtiva. No nível estratégico, foram criados programas destinados a aumentar a competitividade e a sustentabilidade do setor florestal e estimular o desenvolvimento de novos empreendimentos, inclusive com a instituição do Programa de Incentivos Tributários para Empresas, Cooperativas e Associações de Produtores dos Setores Industrial, Agro- Industrial, Florestal, Industrial, Extrativo Vegetal e Industrial Turístico. Essa iniciativa foi complementada com a sanção da Lei nº /00, que dispôs sobre a Política de Incentivos às Atividades Industriais no Estado do Acre, criou a Comissão de Política de Incentivos às Atividades Industriais no Estado do Acre COPIAI e o Fundo de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre FDS. Outra ação impulsora foi o contrato de empréstimo firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento BID, em 23 de junho de 2002 (Contrato BID 1399/OC- BR), para a implantação do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre. Esse contrato tem um valor de US$ 108 milhões, dos quais US$ 64,8 milhões serão provenientes do empréstimo do BID e US$ 43,2 milhões correspondem à contrapartida local. O órgão responsável por sua execução é a Secretaria de Estado de Planejamento SEPLAN, por meio da Unidade Executora do Programa UEP. O objetivo geral do programa é melhorar a qualidade de vida da população e preservar o patrimônio natural do Estado no longo prazo.alem do programa PROACRE (Acordo de Empréstimo 7265 BR) que visa atingir as integração ações de politicas publicas para as comunidades isoladas do Estado do Acre FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 18

19 No tocante à Florestania uma forma de convivência com a floresta que considera as características da relação das populações rurais com a floresta, envolvendo aspectos econômicos, sociais e culturais, o Governo Estadual estabeleceu, em suas políticas publicas fortalecer os programas de incentivos para elevar a produção e a industrialização de madeira com selo verde internacional; ampliar os programas de apoio às comunidades extrativistas para a modernização e diversificação da produção extrativista através do fortalecimento das organizações produtivas comunitárias; incorporar tecnologias ao manejo e beneficiamento de produtos florestais; e apoiar a comercialização, além de promover a agregação de valor aos produtos da Floresta. FINANCIAMENTO ADICIONAL PROSER 19

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