Por que se preocupar com a higienização dos aparelhos?

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1 P o n t o d e V i s t a Por que se preocupar com a higienização dos aparelhos? Maria Fernanda MARTINS-ORTIZ*; Patrícia Zambonato FREITAS*; Paulo NELSON-FILHO**; Alberto CONSOLARO*** No filme Procurando Nemo, o Cirurgião- Dentista passa o dedo dentro do aquário sujo e depois o limpa no guardanapo do paciente. Ao mesmo tempo que acintoso, é triste constatar a imagem internacional estigmatizada do Cirurgião-Dentista como um profissional pouco preocupado com a higiene. Foi com muita satisfação que tomamos conhecimento das recentes discussões geradas no meio ortodôntico a respeito da higienização dos aparelhos fixos dentomucosuportados e das pesquisas realizadas sobre o assunto em alguns centros de estudo. Na Nota Prévia publicada no v. 8, n. 6, desta revista atentamos para o acúmulo de colônias bacterianas e fúngicas na superfície acrílica de um aparelho expansor tipo Haas, advindo da dificuldade de higienização do paciente. Considerando este acúmulo como foco, em potencial, de infecção, sugerimos que fossem realizados procedimentos de higienização adicionais para uma melhor limpeza da superfície acrílica. Em outras palavras, chamamos a atenção para a necessidade da adoção de protocolos de limpeza destes aparelhos. No número seguinte, o Dr. Câmara respondeu-nos oferecendo, de forma detalhada, um protocolo semanal de higienização simples, adotado A Figura 1A, B Contaminação microbiana de escovas de dente (de Nelson-Filho, 2003). B * Mestres em Ortodontia e Doutorandas em Patologia Bucal na FOB - USP. ** Professor Livre Docente e Chefe do Departamento de Clínica Infantil, Odontologia Preventiva e Social da FORP-USP *** Professor Titular e Chefe do Departamento de Estomatologia da FOB-USP R Dental Press Ortodon Ortop Facial 30 Maringá, v. 9, n. 1, p , jan./fev. 2004

2 MARTINS-ORTIZ, M. F.; FREITAS, P. Z.; NELSON-FILHO, P.; CONSOLARO, A. com sucesso em sua clínica. Sugeriu, ainda, que este protocolo com a utilização de fio dental seja testado metodologicamente, comprovando a sua eficácia clínica. Surpreendemo-nos ao constatar a grande apreensão dos ortodontistas a respeito do assunto, visto que os aparelhos dentomucossuportados fixos, como por exemplo os expansores tipo Haas, são amplamente utilizados. A observação clínica do acúmulo exagerado de resíduos e a realização do exame citopatólógico para evidenciar a presença de bactérias e fungos na superfície do aparelho ocorreram-nos por serendipidade. Em diversas teses orientadas por Nelson-Filho 1-8 na Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto-USP, em conjunto com a Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto USP, demonstrou-se a presença de grande número de colônias bacterianas (biofilmes microbianos) sobre as cerdas de escovas de dente (Fig. 1A, B) e chupetas (Fig. 2A, B), após uma única utilização, incluindo-se a tese de Livre-Docência defendida em novembro passado. Os resultados destas teses são realmente muito importantes, destacando um problema antes igno- rado. As ilustrações contidas nos trabalhos são tão impressionantes, que mães totalmente leigas em Odontologia ficam tão alarmadas que começam a realizar a desinfecção das chupetas após o uso, por meio de fervura ou uso de agentes antimicrobianos sob a forma de spray, em função do alto nível de contaminação bacteriana observado. Da mesma forma alarmante é a contaminação bacteriana de escovas de dente submetidas a procedimentos rotineiros de lavagem e armazenamento, evidenciando a necessidade da realização de procedimentos para sua desinfecção, diariamente. Estes estudos avaliam, inclusive, a eficácia do uso de dentifrícios contendo substâncias antimicrobianas e da utilização diária de produtos químicos auxiliares, sob a forma de spray, e sua eficácia na desinfecção de chupetas e escovas. Com estas pesquisas é impossível não indagar a respeito dos aparelhos ortodônticos e da retenção adicional que proporcionam. À luz da microscopia de varredura, o acrílico constitui uma verdadeira esponja, com inúmeras porosidades que possibilitam grande retenção de resíduos e microrganismos. Não é a toa que mesmo os aparelhos contensores removíveis adquirem coloração esbranquiçada com o uso. Imaginem o que A Figura 2A, B Contaminação microbiana de chupetas (de Louvain, 2002). B R Dental Press Ortodon Ortop Facial 31 Maringá, v. 9, n. 1, p , jan./fev. 2004

3 Por que se preocupar com a higienização dos aparelhos? ocorre quando não é possível uma higienização adequada! Nesta linha de pesquisa, Nelson-Filho, orientados e sua equipe, juntamente com a disciplina de Patologia da Faculdade de Odontologia de Bauru USP, vêm elaborando projetos de pesquisa para avaliar, também, a contaminação da superfície de aparelhos acrílicos fixos e removíveis, e o que pode ser feito para reduzi-la. Na atual era da Promoção de Saúde e da Biossegurança, o rigor com a manutenção da saúde bucal dos pacientes, durante o tratamento ortodôntico, torna-se ainda mais necessário na clínica diária. Recebemos no consultório não apenas pacientes adolescentes perfeitamente saudáveis, mas também cardiopatas, transplantados, imunodeprimidos, diabéticos e pacientes com outros tipos de alteração em nível médico, que requerem cuidados adicionais, com a possibilidade de bacteremias e infecções indesejáveis. Ao ouvir afirmações como: Sempre utilizamos os aparelhos dentomucossuportados desta forma e nunca tivemos problemas! Devemos lembrar que nunca houve uma análise metodológica a respeito das conseqüências sistêmicas da utilização destes aparelhos, pois na verdade, sequer valoriza-se, registra-se ou mensura-se a maior ocorrência primária ou recorrente de gripes, resfriados, candidoses, irritações na mucosa, amidalites e outras infecções oportunistas durante o tratamento. Uma leitura rápida da Nota Prévia pode até sugerir equivocadamente que a nossa observação represente uma contra-indicação do aparelho expansor Haas. Na realidade apontamos apenas a existência de um problema: o difícil controle de acúmulos de bactérias e fungos na superfície de aparelhos acrílicos constitui um foco de infecção intrabucal iatrogênico e não pode ser ignorado. Trata-se de um assunto que merece atenção e contribuições como a do Dr. Câmara, pesquisas e publicações como as realizadas na USP de Ribeirão Preto, buscando soluções simples para a melhora da saúde bucal e sistêmica dos pacientes. Referências 1. LOUVAIN, M. C. Chupetas: avaliação da contaminação microbiana e eficácia de diferentes métodos de desinfecção f. Dissertação (Mestrado em Odontotopediatria)-Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto., ISPER, A. R. Avaliação da formação do biofilme nas cerdas de escovas dentais, em função do dentifrício utilizado, com ou sem triclosan: técnica de cultura microbiológica e microscopia eletrônica de varredura f. Dissertação (Mestrado em Odontopediatria)- Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, BARBOSA, B. M. C. Avaliação da contaminação microbiana e eficácia de agentes antimicrobianos na desinfecção de escovas dentais de pacientes portadores de necessidades especiais f. Dissertação (Mestrado em Odontopediatria)-Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, MACARI, S. Eficácia de soluções antimicrobianas, na forma de spray, para desinfecção de escovas dentais de crianças f. Dissertação (Mestrado em Odontopediatria)- Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, NELSON-FILHO, P.; ISPER, A. R.; ASSED, S.; FARIA, G.; ITO, I. Y. Effect of triclosan dentifrice on toothbrush contamination. Pediatr Dent, Chicago, [In press]. 6. MACEDO, M. C. L.; MACARI, S.; NELSON FILHO, P.; SILVA, L. A. B.; ITO, I. Y. Biofilm evidentiation and evaluation of a pacifiers disinfection method. J Dent Res, Chicago, v.81, p , NELSON FILHO, P.; MACARI, S.; FARIA, G.; ASSED, S.; ITO, I. Y. Microbial contamination of toothbrushes and their decontamination. Pediatr Dent, Chicago, v. 22, p , NELSON FILHO, P. Eficácia de diferentes soluções na desinfecção de escovas dentais de crianças de 24 a 48 meses: estudo clínico randomizado (cultura microbiana de MEV) e teste de difusão em ágar f. (Tese de Livre-Docência)-Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, R Dental Press Ortodon Ortop Facial 32 Maringá, v. 9, n. 1, p , jan./fev. 2004

4 A r t i g o I n é d i t o Avaliação clínica de diferentes anti-sépticos bucais na redução do grau de gengivite em pacientes portadores de aparelho ortodôntico fixo Aline Cavalcanti da COSTA*, Bianca Coelho FERNANDES**, Priscila Prosini da FONTE***, Estela Santos GUSMÃO****, Rosênes Lima dos SANTOS*****, Renata Cimões Jovino SILVEIRA****** Resumo Com o objetivo de avaliar a efetividade de três diferentes tipos de tratamento para redução de gengivite, em portadores de aparelhos ortodônticos fixos, foram avaliados 31 pacientes da Clínica de Especialização de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco - FOP-UPE. Os pacientes apresentavam diferentes graus de gengivite (leve, moderada e severa), sendo utilizado o índice gengival 16 para análise clínica da gengiva. Foram divididos em três grupos com diferentes tipos de tratamento: controle mecânico, controle mecânico-químico com Listerine ou controle mecânico-químico com Periogard. Todos os pacientes receberam orientações específicas e motivação para os tratamentos, sendo reexaminados após 30 dias. Os resultados demonstraram que os tratamentos reduziram os diferentes graus de gengivite, sem diferença estatisticamente significante entre eles. Concluiu-se que os tratamentos foram igualmente eficientes no controle da saúde gengival, durante o período experimental. Palavras-chave: Gengivite. Aparelho ortodôntico fixo. Diagnóstico periodontal. Introdução Com o desenvolvimento rápido da Ortodontia no contexto geral da Odontologia, tanto no aspecto técnico, como na parte de materiais utilizados, verifica-se que pouca ênfase tem sido dada a respeito da ocorrência de problemas periodontais, e principalmente, à manutenção da higiene bucal nos pacientes em tratamento com aparelho fixo. Para Cavezzi Júnior et al. 5, na Ortodontia, a placa bacteriana ganha maiores proporções, pois o aparato instalado dificulta a habilidade do paciente em remover efetivamente a placa através dos meios mecânicos convencionais, favorecendo o desenvolvimento da gengivite. Ao longo dos anos, as pesquisas têm comprovado a eficácia do tratamento mecânico no controle do biofilme dental. Entretanto, em situações específicas, a importância de associar a este tratamento alguma substância química que tenha substantividade e não produza nenhum dano, * Professora Substituta de Periodontia na UFPE. ** Cirurgia-Dentista Graduada pela FOP/UPE. *** Especialista em Ortodontia pela UFPE, Doutora em Dentística/Endodontia pela FOP/UPE, Professora do Curso de Especialização em Ortodontia na FOP/UPE. **** Doutora em Periodontia pela USP/SP, Profª Adjunta da Disciplina de Periodontia na FOP/UPE, Coordenadora do Curso de Especialização em Periodontia na EAP-PE. ***** Doutora em Dentística/Endodontia pela FOP/UPE, Professora Adjunta de Clínica Odontológica na UFPB. ****** Doutoranda em Saúde Coletiva pela FOP/UPE. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 33 Maringá, v. 9, n. 1, p , jan./fev. 2004

5 Avaliação clínica de diferentes anti-sépticos bucais na redução do grau de gengivite em pacientes portadores de aparelho ortodôntico fixo tem sido reconhecida. Alguns estudos que usaram a clorexidina e o Listerine como coadjuvantes no controle mecânico da placa, em pacientes com aparelho ortodôntico fixo, demonstraram a efetividade dos referidos anti-sépticos 9,14. Além do controle específico pré-determinado da placa bacteriana, durante o tratamento ortodôntico, é importante que exista, por parte dos ortodontistas, a preocupação com a motivação de seus pacientes quanto à higiene bucal. Essa motivação deve ser alcançada através de programas assistidos de motivação, orientação e associação de métodos mecânicos-químicos de controle de placa bacteriana 9,18. Nesse contexto este trabalho tem o objetivo de analisar a atuação clínica de duas substâncias ant-sépticas, Periogard (clorexidina a 0.12%) e Listerine, na redução dos graus de gengivite em pacientes com aparelho ortodôntico fixo. REVISÃO DE LITERATURA Durante o tratamento ortodôntico com aparatologia fixa há aumento na porcentagem e no grau da severidade das gengivites nos pacientes que fazem uso desse tipo de aparelho, isto se deve ao fato de haver aumento no volume de placa bacteriana e no número de bactérias 12,17,22,23. Essa inflamação, que é favorecida pela colocação de aparelho ortodôntico fixo, pode ser evitada através de métodos corretos de higienização, bem como de uma boa motivação por parte dos ortodontistas sobre uma prática de higiene satisfatória 24. A limpeza dentária supervisionada é superior àquela realizada pelo paciente sem qualquer instrução 19. Ao longo dos anos muitos instrumentos de limpeza dentária foram idealizados para que pudessem ser utilizados por pacientes que fazem uso de aparelhos. Dentre estes instrumentos destacam-se: escovas convencionais, escovas interdentárias, escovas unitufos, auxiliares de passa fio, entre outros. Além dos métodos mecânicos de limpeza dentária, os métodos químicos podem ser considerados coadjuvantes importantes durante o tratamento ortodôntico. Segundo Berthold e Monteiro 3, nenhum método de controle e manutenção de higiene, em pacientes com aparelho fixo, é 100% eficiente se usado isoladamente Entre as substâncias mais pesquisadas encontra-se a clorexidina que em muitas pesquisas tem-se mostrado eficiente em controlar e manter a saúde gengival, no entanto esta não é capaz de controlar a placa subgengival 2,8,13. Outro anti-séptico muito utilizado é o Listerine, este é constituído por óleos essenciais e tem se mostrado eficaz em diminuir a gengivite 7,11,14,20. Os pacientes que fazem uso de aparelho fixo têm que estar motivados a manter uma higiene bucal adequada e necessitam de motivação, esta pode ser realizada através de orientação direta ou indireta 6. A instrução e motivação são os principais meios de prevenção, as escovas devem ser consideradas como um meio auxiliar 10,21. MATERIAIS E MÉTODOS Para participar da pesquisa foram recrutados 31 pacientes de ambos os gêneros que faziam uso de aparelho ortodôntico fixo, cadastrados no Curso de Especialização em Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE). Os pacientes ou responsáveis foram informados sobre o conteúdo da pesquisa, após aceitação assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de acordo com a resolução 196 do CNS. O protocolo de pesquisa foi submetido ao CEP da Universidade de Pernambuco (Comitê de Ética em Pesquisa), sendo aprovado com o número de protocolo E075/01. Alguns critérios deveriam ser preenchidos para que o paciente fosse selecionado, a saber: ser portador de aparelho ortodôntico fixo, não ser respirador bucal, não ser portador de doença sistêmica, não estar fazendo uso de medicação, não estar grávida ou em meno- R Dental Press Ortodon Ortop Facial 34 Maringá, v. 9, n. 1, p , jan./fev. 2004

6 COSTA, A. C.; FERNANDES, B. C.; FONTE, P. P.; GUSMÃO, E. S.; SANTOS, R. L.; SILVEIRA, R. C. J. pausa, não ser fumante, não estar fazendo uso de anti-sépticos bucais, não apresentar cáries, cálculos ou restaurações nas regiões dentárias experimentais. Para o registro do índice foram escolhidas as regiões anterior superior e inferior por ser de fácil visualização e assimilação, dos pacientes, das orientações sobre higiene. As substâncias foram determinadas a partir da literatura vasta sobre o controle das mesmas em placa supragengival, porém com poucos estudos com o objetivo do presente estudo. O exame clínico dos pacientes foi realizado no início e 30 dias após, a condição gengival foi avaliada através do índice gengival de Löe e Silness 16. Após a sondagem era atribuído um grau correspondente ao índice para cada superfície. Os graus se estendem de 0 a 3, onde grau 0 = gengival normal; grau 1 = inflamação suave, ligeira mudança de cor, edema, ausência de sangramento; grau 2 = inflamação moderada, vermelhidão, edema, superfície lisa e brilhante e presença de sangramento à sondagem; grau 3 = inflamação severa, vermelhidão acentuada, edema, ulceração e tendência a sangramento espontâneo. Os valores de cada face ou área correspondem ao índice da área (mesial, distal, vestibular, lingual), para obtenção do índice do dente, somam-se os valores das quatro áreas e divide-se por quatro. A soma dos índices dos dentes dividida pelo número de dentes examinados oferece o índice gengival médio do grupo de dentes examinados. Após a coleta dos dados os indivíduos foram classificados como tendo gengivite leve (índice gengival médio de 0,1 a 1,0), gengivite moderada (índice gengival médio de 1,1 a 2,0) e gengivite severa (índice gengival médio de 2,1 a 3,0). Após o exame gengival os pacientes foram divididos em três grupos, em cada grupo deveriam constar indivíduos com variados graus de gengivite. Todos os participantes da pesquisa receberam um kit contendo escova e fio dental, passadores de fio e dentifrício. O grupo 1 constituiu o grupo controle, os participantes receberam instruções sobre higienização; os participantes do grupo 2 além do kit e de instruções receberam 1 frasco de Listerine (250ml), o grupo 3 recebeu além do kit e orientação um frasco de Periogard (clorexidina a 0,12%, 250ml). Após coleta dos dados finais, os mesmos foram trabalhados no programa estatístico SAS versão 6.12, para todas as análises o nível de significância considerado foi de 5,0%. RESULTAdoS Os 31 indivíduos participantes desse estudo apresentavam idade média de 15,9 anos, estavam divididos em três grupos, onde 11 faziam parte do grupo controle e em cada grupo experimental havia 10 pacientes. Dos pesquisados 18 (58,1%) eram do gênero masculino enquanto 13 (41,9%) do gênero feminino. De acordo com a tabela e gráfico 1, observou-se que 54,8% tinham gengivite moderada no início do estudo. Após o período de 30 dias os indivíduos foram reexaminados, pode ser observado na tabela e gráfico 2 que houve redução ou manutenção dos índices gengivais, não houve registro de acréscimo do grau de gengivite. Os valores médios de redução dos graus de gengivite em cada grupo são mostrados no gráfico 3. A tabela 3 mostra os resultados do teste de Kruskal-Wallis, onde não se comprova diferença significante entre os três grupos para nenhuma das variáveis consideradas (valores de P superiores a 0,05). DISCUSSÃO Os pacientes portadores de aparelho ortodôntico fixo retêm mais placa devido à dificuldade em higienizar, estes estão expostos a desenvolver maior risco de gengivite 4,12,17,22,23,24. Os resultados do presente estudo corroboram com os autores citados, pois todos os pacientes examinados apresentaram gengivite nos variados graus (leve, mo- R Dental Press Ortodon Ortop Facial 35 Maringá, v. 9, n. 1, p , jan./fev. 2004

7 Avaliação clínica de diferentes anti-sépticos bucais na redução do grau de gengivite em pacientes portadores de aparelho ortodôntico fixo Tabela 1 - Distribuição do grau de gengivite inicial apresentada pelos grupos. Grupo GRAU INICIAL DA GENGIVITE Leve Moderado Severo Total N % N % N % N % 1 3 9,7 6 19,3 2 6, , ,4 6 19,3 2 6, , ,7 5 16,1 2 6, ,3 Total 8 25, ,8 6 19, ,3% 25,8% Leve Moderado Severo 54,8% Gráfico 1 - Distribuição do grau de gengivite inicial. Tabela 2 - Distribuição do grau de gengivite final apresentada pelos grupos. Grupo GRAU FINAL DA GENGIVITE Leve Moderado Severo Total N % N % N % N % ,8 2 18, Total 26 83,9 5 16, % 0% 84% Leve Moderado Severo Gráfico 2 - Distribuição do grau de gengivite final. Tabela 3 - Comparação entre os grupos para o valor da gengivite inicial, gengivite final e diferença entre as avaliações. Variável Gengivite, início Gengivite, final Diferença Postos médios por grupos G1=15,73; G2=18,30; G3=14,00 G1=18,86; G2=16,20; G3=12,65 G1=14,36; G2=16,70; G3=17,10 Valor da estatística Valor de P χ 2 = 1,1341 P = 0,5672 χ 2 = 2,4546 P = 0,2931 χ 2 = 0,5622 P = 0,7550 2,5 2 1,5 1 0,5 0 0,9 1,58 2,24 0,77 0,41 1,23 0,63 1,67 2,35 0,18 0,71 1,19 0,93 Início Fim Início Fim Início Fim Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Diferença derada, severa). Diante dos resultados obtidos se faz necessária uma abordagem, por parte dos ortodontistas, preventiva e motivacional para que os pacientes possam manter uma condição de saúde durante todo o tratamento. Vários autores indicaram a importância da motivação para esses pacientes 6,10,19,21,22. O método mais importante na remoção diária da placa bacteriana é o método mecânico através da escovação, fio dental, palitos, escovas interproximais 15. Os resultados do presente estudo não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre o grupo que utilizou apenas controle mecânico e os que utilizaram meios químicos adicionais. Para Cavezzi 1,2 0,52 1,54 2,14 0,73 0,49 0,3 0,38 Leve Moderado Severo Gráfico 3 - Valores médios de redução da gengivite entre as duas avaliações segundo o grupo e grau da gengivite inicial. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 36 Maringá, v. 9, n. 1, p , jan./fev. 2004

8 COSTA, A. C.; FERNANDES, B. C.; FONTE, P. P.; GUSMÃO, E. S.; SANTOS, R. L.; SILVEIRA, R. C. J. Júnior et al. 5, os meios mecânicos devem ser complementados com os meios químicos. Para o presente estudo foi desenvolvido um dentifrício que não continha agente terapêutico na sua composição, para que não houvesse antagonismo entre o flúor dos dentifrícios e o princípio ativo dos anti-sépticos, além de testar a real efetividade dos anti-sépticos, de acordo com o relato de Giorgi e De Michele 11. A literatura é vasta em afirmar que o digluconato de clorexidina a 0,12% é eficaz em reduzir a gengivite em pacientes que usam aparelho ortodôntico fixo 2,5,8,9,13. No entanto, nessa pesquisa o grupo formado por indivíduos que utilizaram essa substância (Periogard) mais controle mecânico mostrou redução dos graus de gengivite severa para moderada, mas sem diferença estatisticamente significante comparada ao grupo que só utilizou controle mecânico. Estes resultados estão de acordo com Alves, Medeiros e Pinho 1. Em relação ao Listerine muitos autores afirmaram que esta substância reduz e inibe a formação da placa e gengivite 7,14,20. Para os grupos estudados o Listerine mostrou-se mais eficiente quando comparado ao grupo que utilizou o Periogard, em casos de gengivite leve. Ao considerar o grupo que utilizou apenas controle mecânico, não houve diferença significante entre os grupos. No presente estudo, apesar de o Periogard ter apresentado maior redução nas condições gengivais severa e moderada e o controle mecânico ter sido mais eficiente na condição leve, o resultado estatístico mostrou que nos três grupos os tratamentos propostos foram eficientes na redução da gengivite. Os pacientes que apresentaram gengivite antes do início do experimento, permaneceram com gengivite, isto pode ser explicado pelo curto período de avaliação de apenas 30 dias, podendo ter sido esse tempo insuficiente para a completa ação dos anti-sépticos. ConCLUSão De acordo com a metodologia empregada para esta pesquisa é lícito concluir que todos os pacientes examinados apresentaram gengivite, sendo a condição moderada mais prevalente (54,8%). Foi observada uma redução significativa do índice gengival inicial e final, sendo no fim do experimento a condição leve a mais presente (83,9%). Entre os grupos, observou-se que para a forma severa e moderada o grupo 3 (controle mecânico + Periogard) foi o mais eficiente, mas para a forma leve os grupos 1 e 2 (controle mecânico e controle mecânico + Listerine, respectivamente) foi onde houve maior redução. Os tratamentos propostos se mostraram igualmente efetivos na redução dos graus de gengivite dos pacientes com aparelho ortodôntico fixo avaliados nesse estudo. Enviado em: Maio de 2002 Revisado e aceito: Agosto de 2002 Clinic evaluation of different oral antiseptic in redution degree gingivitis in fixed orthodontic appliance patients Abstract The aim to evaluate the effectiveness of three different types of treatment for reducing of gingivitis, in fixed orthodontic appliance patients, evaluated 31 patients at Orthodontic Specialization Clinic from Fop-UPE. The patients presented different degree gingivitis (low, moderate and severe), being used the gingival index Löe, R Dental Press Ortodon Ortop Facial 37 Maringá, v. 9, n. 1, p , jan./fev. 2004

9 Avaliação clínica de diferentes anti-sépticos bucais na redução do grau de gengivite em pacientes portadores de aparelho ortodôntico fixo Silness (1963) for clinic analysis of gingiva. Had been divided into three groups with different types of treatment: mechanical control, mechanical chemical control with Listerine or mechanical chemical with Periogard. All patients received training specific and motivation for treatment, had been revise after 30 days. The results showed that the treatments reduced the gingivitis different levels, without any statistical significance difference between them. Concluded that the treatments had equally efficient for controlling the gingival health, during the orthodontics treatment. Key words: Gingivitis. Fixed orthodontic appliance. Periodontal diagnostic. Referências 1. ALVES, M. S. C. F.; MEDEIROS, H. C. S.; PINHO, A. L. S. Efeitos clínicos e residuais da clorexidina a 0,12% na placa bacteriana. 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10 A r t i g o I n é d i t o Avaliação in vitro da força de adesão de materiais de colagem em Ortodontia: Ensaios Mecânicos de Cisalhamento Daniel Ianni Filho*, Tânia Bose Cambuy da Silva**, Alexandre Henrique de Melo Simplício***, Leonor de Castro Monteiro Loffredo****, Roberto Parisi Ribeiro***** Resumo Com a finalidade de embasar cientificamente os ortodontistas na escolha do material de colagem de acessórios ortodônticos, este trabalho avaliou in vitro a força de adesão de diversos materiais de colagem, atualmente disponíveis, por meio de ensaios mecânicos de cisalhamento, conforme norma ISO/TR Embora todos os materiais testados tenham apresentado força de adesão clinicamente adequada, o adesivo hidrofílico Ortho Solo (Ormco) proporcionou força de adesão significativamente maior quando comparado aos demais. Palavras-chave: Material colagem ortodôntica. Cisalhamento. Força adesão. Introdução Desde o início do século XX, quando Edward Angle patenteou várias invenções, incluindo bráquetes e a Técnica do Arco de Canto, vários avanços tecnológicos têm contribuído para o aperfeiçoamento e a melhora da qualidade técnica dos acessórios ortodônticos. Uma vez disponíveis bons acessórios, um outro aspecto torna-se fundamental para a sua utilização: a fixação aos dentes de modo clinicamente eficaz. Historicamente, a estratégia inicial de fixação dos acessórios ortodônticos à coroa dentária foi a utilização do aparelho fixo com bandas em todos os dentes. Segundo Zachrisson 16, muitas eram as desvantagens desse procedimento: a dificuldade de higienização, a complexidade e a morosidade de sua execução clínica, o comprometimento da estética, entre outras. Assim, a técnica de colagem direta dos acessórios ortodônticos foi um avanço imprescindível para o desenvolvimento, simplificação e expansão da Ortodontia. O condicionamento ácido do esmalte dentário, introduzido por Buonocore 3, foi o passo decisivo para o aperfeiçoamento das técnicas de fixação direta dos acessórios ortodônticos aos dentes, com muitas vantagens, tendo em vista a sua simplicidade, a diminuição do tempo de cadeira, a melhora da estética e segundo Boyd 2, a menor agressão ao periodonto. Nesse sentido, as pesquisas buscam desenvol- * Mestre em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia Araraquara - UNESP; Coordenador do Centro de Cursos e Pesquisas Odontológicas Alpha Smile Campinas SP ** Aluna de Pós-Graduação na Área de Reabilitação Oral (Nível Doutorado) da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, USP *** Mestre e Doutor em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia Araraquara - UNESP **** Professora do Departamento de Odontologia Social Bioestatística da Faculdade de Odontologia Araraquara - UNESP ***** Aluno do curso de aperfeiçoamento em Ortodontia do Alpha Smile Centro de Cursos de Pesquisas Odontológicas Campinas SP R Dental Press Ortodon Ortop Facial 39 Maringá, v. 9, n. 1, p , jan./fev. 2004

11 Avaliação in vitro da força de adesão de materiais de colagem em Ortodontia: Ensaios Mecânicos de Cisalhamento ver um material adesivo que apresente características físico-químicas e mecânicas atendendo às necessidades clínicas tais como: a) Força de adesão suficiente para suportar os esforços da mastigação e as forças geradas pela mecânica ortodôntica; b) Ser compatível com o tempo de trabalho clínico, permitindo o posicionamento preciso dos acessórios; c) Remoção dos acessórios ortodônticos sem danificar o esmalte dentário 11,16. A associação do condicionamento ácido do esmalte com as resinas compostas a base de BIS- GMA tem sido, desde a década de 80, o método de colagem de escolha e o objeto de muitos estudos em virtude dessa combinação apresentar força de adesão e estabilidade dimensional clinicamente satisfatórias. Atualmente, encontram-se disponíveis diversos materiais de colagem e, a fim de auxiliar a escolha do clínico, este estudo avaliou a força de adesão de diferentes materiais utilizados para a colagem de acessórios ortodônticos. Revisão de Literatura Cueto 4 relatou que em 1966 foi desenvolvida uma técnica de colagem direta de bráquetes ortodônticos no Departamento de Ortodontia do Eastman Dental Center (New York). O adesivo experimental consistia em um líquido (metil-2- cianocrilato) e um pó (partículas de silicato), que após sua manipulação apresentava um tempo de trabalho de 1 minuto e a presa completa de 2 a 4 minutos. Previamente à colagem, os dentes eram limpos com pasta de pedra pomes e água, secos, condicionados com uma mistura de ácido fosfórico a 50% e óxido de zinco a 7% por 45 segundos, lavados com água e secos novamente. As colagens eram indicadas apenas para os incisivos superiores e caninos. Segundo o autor, somente um pequeno percentual de braquetes descolou durante tratamentos que duraram de 8 a 18 meses. Com esse relato clínico, Cueto afirmou tratar-se das primeiras colagens diretas em Ortodontia realizadas com sucesso. Continuando a busca por um sistema adesivo confiável, Newman, Snyder e Wilson Jr., 8 avaliaram várias formulações de resinas à base de metil metacrilato como opção para colagem de braquetes plásticos. Os autores relataram, resumidamente, a realização de mais de dois mil ensaios de cisalhamento, utilizando incisivos de humanos, nos quais a superfície vestibular foi condicionada com ácido fosfórico a 40% e colado um acessório de policarbonato. Como experimentos complementares, foram realizadas medidas do ângulo de contato superficial do adesivo e avaliações do efeito da contração de polimerização e da imersão em água sobre a força de adesão. Os resultados demonstraram uma grande variabilidade nos valores de resistência ao cisalhamento, sendo a formulação com ácido metacrílico a 30% a que apresentou maior reprodutibilidade, com média de força de adesão de 3,24 MPa. O condicionamento ácido do esmalte reduziu em mais de 50% o ângulo de contato superficial, diminuindo significativamente a tensão de superfície, facilitando o molhamento do esmalte pelo adesivo e, conseqüentemente, aumentando a adesão. Newman 9, publicou uma revisão do estágio em que se encontravam suas pesquisas sobre colagem direta em Ortodontia. O condicionamento do esmalte com ácido fosfórico foi considerado indispensável para uma melhor performance do adesivo, pois além de aumentar a rugosidade superficial, diminui a tensão de superfície do esmalte, facilitando a sua penetração. Quanto ao adesivo, por ter obtido resultados insatisfatórios com cianocrilatos, poliuretanos, poliésteres e resinas epóxicas, as resinas acrílicas apresentaram-se como o material de escolha, até o momento. Por fim, o autor descreve três casos clínicos de pacientes com má oclusão de Classe II, l.ª divisão (Angle), tratados com sucesso, tendo os dentes anteriores superiores colados. Em 1975, Reynolds 11 realizou uma completa revisão sobre as colagens em Ortodontia. Como consenso, concluiu que a técnica de condicionamento do esmalte, com ácido fosfórico melhorava R Dental Press Ortodon Ortop Facial 40 Maringá, v. 9, n. 1, p , jan./fev. 2004

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