VIAJANTES DO INÍCIO DO SÉCULO XIX E A REPRESENTAÇÃO DO SERTÃO BRASILEIRO RESUMO

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1 VIAJANTES DO INÍCIO DO SÉCULO XIX E A REPRESENTAÇÃO DO SERTÃO BRASILEIRO Luiz Francisco Albuquerque de Miranda Doutor em Filosofia pela UNICAMP Professor da UNIMEP lfamiranda@uol.com.br RESUMO O texto discute as representações do sertão veiculadas pelos viajantes europeus que percorreram a América portuguesa no início do século XIX. A pesquisa foca os relatos de viagens realizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Analisa-se os trabalhos dos naturalistas Saint-Hilaire e Spix & Martius. Partindo do conceito de sociogênese de Nobert Elias, articula-se a produção das referidas representações com o ciclo de crescimento da expansão européia iniciado no século XVIII. Palavras-chave: Viajantes, Sertão, Representações. ABSTRACT The text discuss the representations of the backlands depicted by Europeans travelers who came to the Portuguese America in the early Nineteen Century. The research focus the travel diaries of the journeys made in the Southeast and Center-West of Brazil. It analyzes the works of the naturalists Saint-Hilairie and Spix & Martius. Starting on the sociogenetics concept of Norbert Elias, the productions of the mentioned representations articulate with the growth cycle of the European expansion that begun in the Eighteen Century. Key Words: Travelers, Backlands, Representations. A chegada da família real na América portuguesa em 1808 abriu um novo ciclo de viagens de cientistas, comerciantes, missionários e artistas de várias partes da Europa 1. O referido ciclo estava articulado com pelo menos dois processos mais amplos que se desenrolavam na passagem do século XVIII para o XIX: 1) a paulatina reabertura do mundo ibero-americano à França, Inglaterra e mesmo aos Estados alemães, justamente em um período em que a expansão européia voltava a se intensificar; 1 Cf. OBERACKER, Carlos. Viajantes, naturalistas e artistas estrangeiros. IN: HOLANDA, S. B. (org.). História geral da civilização brasileira O Brasil monárquico. São Paulo: Difel, 1976, t. II, pp

2 2) o movimento de crítica às práticas de exercício de poder das monarquias do Antigo Regime, crítica associada ao pensamento político ilustrado, à exigência de aperfeiçoamento da administração estatal e, mais tarde, aos ideais da Revolução Francesa. Os dois processos foram bastante complexos e, em grande medida, eram interdependentes. Não cabe aqui uma ampla análise de cada um, mas é útil apontar alguns de seus pontos decisivos, pois eles ajudam a entender as referências que orientaram os relatos de viagem escritos na primeira metade do século XIX. Seguindo esse caminho, talvez seja possível esboçar a sociogênese das representações do sertão brasileiro no mesmo período. Nobert Elias recorreu ao termo sociogênese para definir os processos sociais pelos quais conceitos como Kultur e civilisation haviam sido estabelecidos respectivamente na Alemanha e na França. Esses conceitos expressavam a história coletiva destas nações, mantendo um valor existencial, uma função na existência concreta de cada uma, funcionando como uma espécie de lente pela qual alemães e franceses apreenderam as outras sociedades 2. Segundo Elias, o conceito de civilização foi estratégico para a moderna história ocidental:... este conceito expressa a consciência que o Ocidente tem de si mesmo. (...) Ele resume tudo em que a sociedade ocidental dos últimos dois ou três séculos se julga superior a sociedades mais antigas ou a sociedades contemporâneas mais primitivas. 3 Com ambições mais modestas, pretendo apontar elementos da sociogênese das imagens tradicionais do sertão do centro-sul do Brasil, considerado primitivo pelos viajantes em questão. Quanto ao primeiro processo anunciado, é possível afirmar que, em meados do século XVIII, ocorreu uma nova expansão européia. Na América portuguesa, por exemplo, a descoberta das minas de ouro promoveu o aumento da população no interior da colônia. Segundo Pierre Chaunu, entre 1740 e 1790, também a América espanhola dobrou sua área de exploração efetiva. Na América do Norte, a disputa franco-britânica impulsionou o crescimento da presença européia. O mesmo aconteceu na Índia a partir de Por volta de 1750, o progresso técnico ampliou as possibilidades da navegação marítima e o Pacífico foi mapeado. Em 1780, cerca de 30% da população mundial estava sob governo das potências européias 4. As novas formas de relacionamento entre estas últimas e o resto do mundo incrementaram o fluxo comercial. Eric Hobsbawm, estudando as origens da Revolução Industrial na Inglaterra, observa como a crescente e cada vez mais rápida corrente de comércio ultramarino animou as manufaturas européias, possibilitou um mercado mundial para produtos baratos de uso cotidiano (como café, chá, algodão e tabaco) e ampliou a instalação de sistemas produtivos nas colônias, principalmente as plantations 5. Na verdade, o desempenho econômico e a estabilidade política dos Estados europeus estavam cada vez 2 ELIAS, Nobert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990, v. I, pp Ibid., v. I, p CHAUNU, Pierre. La civilizsation de l Europe de Lumières. Paris: Flammarion, 1982, pp HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1983, pp

3 mais dependentes de suas relações com a América, a África e a Ásia. Conhecer melhor o interior desses continentes fazia-se necessário. No contexto descrito acima, grandes expedições científicas internacionais tiveram seu início. Atendendo aos interesses de um aproveitamento mais intenso, rápido e eficaz dos recursos humanos e materiais oferecidos pelas diversas partes do planeta, os cientistas buscavam produzir conhecimentos capazes de identificar e avaliar esses recursos, oferecendo parâmetros para repensar as relações entre o Velho e o Novo Mundo. Nas instruções das academias aos cientistas viajantes encontramos a recomendação de recolher e aclimatar plantas de lugares longínquos, vegetais que seriam úteis para o comércio das grandes potências ou que ajudariam a resolver o problema da fome dos pobres da Europa é o caso da batata 6. A viagem de La Condamine e seus companheiros nos anos 1730, foi o ponto de partida da abertura da América do Sul à comunidade científica internacional. Com a possibilidade de investigar de modo sistemático o interior dos continentes, os naturalistas visitaram regiões distantes para catalogar e classificar plantas, animais, acidentes geográficos e tipos humanos. Procuravam superar a sensação de caos que o contato com a natureza desconhecida provocava nos europeus. Segundo Mary L. Pratt, eles abstraiam os objetos de estudo de suas relações orgânicas e ecológicas, como também de seus lugares nas economias e nos sistemas simbólicos de outras sociedades, redefinindo-os a partir de uma estrutura de conhecimento considerada racional. O naturalista, todavia, era apresentado como figura benigna, simultaneamente inocente e imperial, pois auxiliava a expansão do comércio europeu sem admitir sua participação no aparato de dominação 7. Desde os exploradores renascentistas, a América foi vista como a terra de homens primitivos, sem história, que deveriam ser cristianizados. Com a colonização das áreas costeiras do continente, as populações interioranas iriam ser identificadas como as verdadeiramente primitivas. Paralelamente, a idéia de progresso, que se consagrou ao longo do século XVIII, estimulou o surgimento de um novo objetivo para a expansão européia: civilizar os selvagens de todo planeta. Para tal, seria preciso avaliar se os povos rústicos teriam condições de assimilar os costumes, as instituições e as formas produtivas da Europa civilizada. Assim, a partir do final século XVIII, o conceito de civilização ofereceu critérios para as avaliações dos viajantes. Como lembrou Nobert Elias, esse conceito, no período, exprimia tanto a relativa integração da burguesia francesa ao mundo aristocrático do Antigo Regime, como o movimento de moderada oposição às formas tradicionais de exercício de poder. De um lado, o modo de convivência e os hábitos das cortes eram considerados exemplos de comportamento civilizado. De outro, a maneira de conduzir o Estado, garantindo privilégios e monopólios hereditários, recebia forte crítica da maioria dos filósofos das Luzes. Pensavam que era necessário preservar a politesse e o bom gosto das cortes e, ao mesmo tempo, administrar os negócios públicos com racionalidade e permitir maior participação política dos homens de mérito. Para eles, a sociedade e a economia manifestavam leis naturais que o príncipe deveria conhecer e implementar em seu país 8. Elias dedica partucular atenção ao 6 KURY, Lorelai, Entre utopia e pragmatismo: a história natural no Iluminismo tardio. In: SOARES, Luiz Carlos (org.). Da Revolução Científica à Big (Business) Sciencie. São Paulo: Hucitec, Niterói: Eduff, 2001, pp PRATT, Mary Louise. Os olhos do império. Bauru: Edusc, 1999, pp ELIAS. O processo civilizador, v. I, pp

4 universo cultural francês, onde esse processo progressista total passou a ser designado por um conceito fixo: civilisation. 9 A palavra sintetizava o projeto de parte da burguesia francesa que participava de modo limitado do Estado e da corte. Com seu comportamento elegante e boa educação, ela pretendia se distinguir dos camponeses e trabalhadores manuais. Mas também objetivava ampliar seus meios de intervenção nas esferas de poder, abrindo ainda mais o aparelho estatal para os burgueses de talento. Depois da Revolução, com o acirramento das disputas internacionais no contexto das guerras napoleônicas, o sentido da palavra sofreu nova metamorfose e ela passou a exprimir, de modo nítido, a superioridade dos europeus conquistadores: como justificativa de seu domínio, no mesmo grau em que antes os ancestrais do conceito de civilização, politesse e civilité, serviram de justificação à aristocracia de corte 10. Elias assinala que o conceito de civilização conferiu sentido universal para o avanço agressivo da expansão européia no mundo todo. Em nome da vida civilizada, os europeus submeteram e governaram diversas partes da Ásia e da África. Pretenderam também ajudar a corrigir os erros e abusos existentes nas novas nações americanas. Porém, mesmo na passagem do século XVIII para o XIX, a palavra civilização continuou a exprimir uma crítica a formas de exercício de poder que, do ponto de vista europeu, pareciam arbitrárias e irracionais. Opostos à vida civilizada não eram apenas os selvagens vivendo livremente em áreas longínquas, mas os Estados despóticos, governados sem leis estáveis, ou os países divididos entre pequenos tiranos com poder absoluto em suas regiões. Assim, formas de exercício de poder que os observadores europeus identificavam como arbitrárias foram, com freqüência, consideradas bárbaras e prejudiciais ao processo civilizador. Na primeira metade do século XIX, como em meados do século XVIII, civilizar continuou a significar o estabelecimento de leis e instituições estáveis, elaboradas a partir do direito natural. Todavia, no final do século das Luzes, é perceptível uma certa mudança: a princípio dirigida preferencialmente contra os privilégios aristocráticos e os resíduos de dominação senhorial do Antigo Regime, a crítica ao poder arbitrário foi cada vez mais direcionada contra os Estados asiáticos que se pretendia submeter, ou contra os impérios ibéricos em decadência, detentores de grande parte da América. Tratava-se de instaurar uma ordem política e econômica racional não apenas na Europa, mas em todo o mundo e, para tal, pareciam legítimos o uso da força e a interferência nos assuntos internos de outros países. Convém assinalar que a caracterização dos impérios ibéricos e asiáticos como despóticos e atrasados não foi uma novidade do período posterior à Revolução Francesa, mas parece ter sido enfatizada neste último. Tendo como referência os processos discutidos acima e o objetivo de delinear a sociogênese da representação do sertão, procurarei, nas páginas seguintes, apresentar parte dos elementos imagéticos que consegui identificar nos textos de viajantes e naturalistas europeus do início do século XIX. * * * Analiso aqui os trabalhos de três viajantes: o francês Auguste de Saint-Hilaire e os alemães Carl F. von Martius e Johann B. von Spix. O primeiro visitou o centro-sul do Brasil 9 Ibid., v. I, p Ibid., v. I, p

5 entre 1816 e 1822 e escreveu a respeito das províncias de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os alemães percorreram juntos, de 1817 a 1820, uma vasta área de São Paulo ao Amazonas 11. Convém salientar que, este trabalho, meu interesse limita-se às descrições das antigas províncias de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, áreas de inserção da chamada cultura caipira. Existem vários pontos em comum entre os três viajantes. Todos eram naturalistas (Saint-Hilaire e Martius, botânicos, Spix, zoólogo) e tinham relações estreitas com importantes academias de ciências de seus países de origem. De alguma forma, estavam articulados com o poder estatal: os alemães vieram em missão oficial e foram enviados pelo rei da Baviera, Maximiliano José I, na comitiva da arquiduquesa austríaca que casaria com D. Pedro I no Rio de Janeiro; o francês chegou ao Brasil acompanhando o embaixador de sua nação. A Coroa portuguesa parece ter visto com bons olhos a presença desses cientistas, pois as autoridades locais, segundo os relatos dos próprios viajantes, ofereceram cartas de recomendação, alojamentos e isenções fiscais de pedágios, por exemplo que facilitaram as viagens. Mesmo depois de voltar para a Europa, eles continuaram a manter contato com a elite brasileira. Martius e Saint-Hilaire foram membros correspondentes do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, fundado em Sendo assim, não é difícil notar a relação entre os trabalhos desses naturalistas e o novo contexto da expansão européia discutido acima. Eles compartilharam o projeto de produzir conhecimentos científicos que orientassem a implantação definitiva do modelo civilizador europeu na América. Suas viagens se afastaram das costas e privilegiaram o sertão, contendo vasto material a respeito de seus habitantes. No início do século XIX, a palavra sertão defini áreas de população rarefeita do interior do Brasil. Spix & Martius assim se referem ao nordeste de Minas Gerais: a parte ocidental, a partir do rio Jequitinhonha, é muito menos povoada, pelo que é chamado pelo nome comum de sertão 12. Narrando a travessia da fronteira do termo de Minas Novas, os alemães afirmam: achamo-nos agora no sertão, como denominam os mineiros a vastidão deserta, na sua linguagem usual 13. As tradicionais imagens bíblicas relacionadas ao deserto vieram à mente dos viajantes ao atravessar o interior mineiro: encontrávamos freqüentemente nuvens de pó negro, em cuja base chispavam faíscas, fazendo-nos lembrar as colunas que precediam os israelitas no deserto, indicando-lhes o caminho 14. A imagem judaico-cristã do deserto mítico ajuda a entender o sentido da palavra sertão nesses discursos: como o povo de Deus, a ciência, para cumprir a seu destino e contribuir para o progresso da humanidade, precisava enfrentar os desafios dos lugares perigosos e desconhecidos, fora do domínio da civilização, onde seria fácil perder o verdadeiro significado da viagem. Essa travessia, repleta de perigos e maravilhas 15, desafiava a perseverança do cientista, pois 11 Para uma ampla discussão a respeito da obra de Spix & Martius, cf.: LISBOA, Karen M. A Nova Atlântica de Spix e Martius. São Paulo: Hucitec/FAPESP, A respeito de Saint-Hilaire, cf.: LIMA, Maria Emília A. Torres. As caminhadas de Auguste de Saint-Hilaire pelo Brasil e Paraguai. Belo Horizonte: Autêntica, SIPX & MARTIUS. Viagem pelo Brasil. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1976, v. II, p. 50 (grifo dos autores). 13 Ibid., v. II, p. 65 (grifo dos autores). 14 Ibid., v. II, p Escrevem Spix & Martius:... volvemos, a 4 de julho, para o sertão, que, segundo informação da gente do lugar, nos aguardava como terra maravilhosa, ainda que igualmente cheia de perigos (ibid.., v. II, p. 62). 5

6 oferecia experiências que poderiam reafirmar ou colocar em cheque suas convicções e seus compromissos. Descrevendo áreas do oeste de Minas Gerais, Saint-Hilaire também caracterizou o sertão como região desértica 16. Aliás, de Goiás à região de Araraquara em São Paulo, os descendentes dos portugueses não ocupam (...) mais que uma estreita faixa de terreno, além da qual estão situados imensos desertos 17. O trajeto entre Lajes, em Santa Catarina, e a cidade paulista de Sorocaba, por onde vinham tropas de muares, também é descrito como um sertão, imenso deserto coberto de matas 18. Ao tratar da comarca de Paracatu em Minas Gerais, o autor amplia o jogo de significados desse conjunto imagético: A Comarca de Paracatu não passa, pois, de um imenso deserto. Entretanto, não visitei o lado da comarca compreendida entre o São Francisco e a cadeia que, do lado oeste, fornece afluentes a esse rio. É de supor, porém, que esse trecho do sertão seja ainda menos civilizado do que o que eu havia percorrido na margem direita do São Francisco, já que se acha muito afastado do que se pode considerar como os centros civilizados da Província de Minas [Ouro Preto, São João del Rei etc]. (...) Creio poder afirmar, entretanto, que os habitantes da região que atravessei para chegar a essa cidade [Paracatu] são constituídos pela escória da Província de Minas 19. Em algumas passagens, o viajante francês confessa sua nostalgia ao recordar do sertão, onde ele podia encontrar paz e liberdade 20. Entretanto, o conjunto imagético expresso acima é mais freqüente na obra de Saint-Hilaire. Articulam-se dois elementos nessa representação do interior do país: a imagem do imenso deserto e o conceito de civilização. Os sertanejos aparecem como escória na medida em que não correspondem ao modelo dos centros civilizados. Para o naturalista, as regiões definidas como desérticas, além da escassez de habitantes, carecem de uma série de atividades, comportamentos e formas de organização típicos da Europa. Seus habitantes valem pouco, pois são incapaz de reproduzir o processo civilizador europeu. Quando não encontra sinais deste último, o viajante parece entristecer e, angustiado, representa as áreas interioranas como grandes vazios, martírio do homem civilizado vale lembrar a imagem bíblica de Spix & Martius, salpicados de uma gente desprezível que nada pode fazer para ocupar verdadeiramente o território, ou seja, para torná-lo útil ao progresso. Assim, o que define o suposto deserto brasileiro, onde residem índios e mestiços, não é exatamente a ausência de pessoas, mas a inexistência da vida civilizada. Ao encontrar uma vila, depois de longa viagem, Saint-Hilaire confessa a melancolia provocada pela travessia do sertão goiano: 16 SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem às nascentes do rio São Francisco. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1975, p SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem à província de S. Paulo. São Paulo: Livraria Martins/Edusp, 1972, p Ibid., p. 233 (grifo do autor). 19 SAINT-HILAIRE. Viagem às nascentes do rio São Francisco, p Grifos meus. 20 A paz e a liberdade que eu desfrutava naquelas solidões seriam certamente um dia motivo de nostálgicas lembranças (SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem à província de Goiás.Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1975, p. 110). 6

7 Entediado pela triste monotonia da região, é com prazer que o viajante vê o encantador efeito produzido na paisagem pela série de construções regulares, que contrastam com o aspecto selvagem e desértico das terras circunvizinhas. 21 A solidão sertaneja por vezes tranqüiliza a alma do viajante, mas a ausência do trabalho regular é perturbadora. O autor apresenta a cidade de Vila Boa, então capital de Goiás, como um oásis no meio de um deserto 22, pois ela alivia o sofrimento dos que precisam atravessar uma área irredutível à ordem civilizada. Esse deserto pode ser descrito, mas o viajante tem dificuldade de definir o seu significado para a história do Brasil, afinal ele parece caótico sem a regularidade urbana e improdutivo. Em outro lugar, Saint-Hilaire narra sua subida ao cume de um morro de onde avista terras despovoadas e sem sinal de cultura. Porém, logo a frente, sua comitiva pára em um sítio que se compõe de um aglomerado de humildes casebres 23. Páginas adiante, a mesma coisa: o francês afirma que atravessa áreas despovoadas, incultas e sem sinal de gado, porém, imediatamente depois, encontra uma insignificante fazenda com casebres semi-arruinados 24. Em todo relato da viagem à Goiás o mesmo modelo descritivo se repete. Vejamos uma passagem particularmente expressiva: Até onde a vista pode alcançar não há o menor traço de cultura, o menor sinal de gado nos pastos, apenas uma profunda solidão, uma tediosa monotonia. Não existe ali nenhuma fazenda (1819), mas a algumas léguas de distância uns dos outros encontram-se, à beira da estrada, uns poucos e miseráveis sítios, e junto deles os indefectíveis ranchos abertos de todos os lados. 25 Nas terras monótonas existem estradas com pousos para os viajantes, sítios e casebres pobres, lugares com nomes bem conhecidos, pessoas de aspecto humilde, as vezes até engenhos de açúcar 26, todavia, as áreas interioranas em geral são definidas com desérticas. O que leva o viajante a recorrer a essa imagem? A ausência de sinais de agricultura, pecuária, comércio, enfim, das formas capitalistas de produção. Mas elas também carecem de vida urbana, de gente alfabetizada, de agentes do Estado, de europeus. O sertão é deserto porque é selvagem, não sinaliza a existência da vida civilizada. Não estou insinuando que Saint-Hilaire erra quando aponta a baixa densidade populacional do interior do centro-sul do Brasil no século XIX. Porém, a imagem de um sertão monótono e vazio é muito mais que uma constatação: trata-se de um julgamento e manifesta um projeto. Definidos como desérticos, esses lugares podem ser representados como improdutivos e precários, o que termina por condenar o comportamento e as formas de existência de seus habitantes. Graças a esse conjunto de representações, parece aceitável conceber o interior do Brasil como uma imensa área aberta à ação do homem civilizado, o único realmente capaz de aproveitar os recursos disponíveis, produzir riqueza e possibilitar o desenvolvimento da região. 21 Ibid., p Ibid., p Ibid., p Ibid., p Ibid., p Cf. SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem pela províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Belo Horizonte: Itatiaia, 2000, p

8 Um dos principais objetivos do relato de Saint-Hilaire é projetar o progresso, informando aos brasileiros do futuro como era inútil e miserável o interior de seu país, como era necessário conquistá-lo para a civilização e transformá-lo completamente. O Prefácio de Viagem à província de Goiás é revelador: Mas aquelas belas regiões contém os germes de uma grande prosperidade. Tempo virá em que cidades florescentes substituirão as miseráveis choupanas que mal serviam de abrigo (...). Nenhum outro francês, antes de mim, jamais percorrera Minas Gerais, Goiás, S. Paulo etc. Se alguns exemplares dos meus relatos resistirem ao tempo e ao esquecimento, as gerações futuras talvez encontrem neles informações de grande interesse sobre essas vastas províncias, provavelmente transformadas, então, em verdadeiros impérios. E ficarão surpreendidos ao verificarem que, nos locais onde se erguerão então cidades prósperas e populosas, havia outrora apenas um ou dois casebres que pouco diferiam de choças dos selvagens (...); que, em lugar das extensas plantações de milho, de mandioca, de cana-de-açúcar, e das árvores frutíferas, o que havia eram terras cobertas por uma vegetação exuberante mas inútil. 27 Os agentes da nova etapa da expansão européia iniciada no século XVIII, mesmo quando estavam a serviço da ciência, entendiam que as viagens pelo interior da América do Sul atestam a existência de um enorme vazio um deserto que seria preenchido pelo progresso e pela vida civilizada. As primeiras idéias e estratégias a respeito do desenvolvimento brasileiro, expressas por esses agentes, esvaziavam o sertão, ou seja, recusavam os significados que as populações locais lhe atribuem, projetando o seu futuro em outros termos: o sertão deve cumprir a sina de comportar cidades, indústrias e agricultura mercantil. Segundo essa representação, a exuberante vida sertaneja é inútil, pois não contribui para o projeto expansionista da sociedade européia, já que nem interage com o mercado capitalista nem reproduz o modelo urbano do Velho Continente. Assim, recusando qualquer sentido ao mundo sertanejo, o observador europeu o apresenta como um deserto. Essa forma de representar áreas supostamente selvagens aparece em relatos de outras partes do mundo. Guillaume Paterson, um inglês que publicou em 1789 um relato descrevendo o sul da África, Narrativa de quatro viagens na terra dos hotentotes e dos kaffirs, refere-se também aos desertos da África 28. Analisando relatos de viagem do final do século XVIII, em particular o de John Barrow publicado em 1801, Pratt observa como seus autores que estiveram na África se comportavam como batedores avançados do aperfeiçoamento capitalista : O olhar aperfeiçoador europeu apresenta habitats de subsistência como paisagens vazias, significativas apenas em termos de um futuro capitalista e de seu potencial para a produção de excedentes comercializáveis. 29 É possível notar em Saint-Hilaire e Spix & Martius uma estratégia discursiva semelhante. Representar repetidamente o sertão como deserto, mesmo deixando entrever os indícios da presença humana, significa escamotear e negar a cultura e as formas de subsistência dos sertanejos, que parecem não ter sentido e utilidade para o país, pois o futuro 27 SAINT-HILAIRE, Viagem à província de Goiás, p Cf. PRATT, Os olhos do império, p Ibid., p

9 as aniquilará. As comunidades sertanejas simbolizam apenas o estado primordial caótico e ameaçador que cederá lugar para a instauração da ordem, do progresso e da civilização. Em nome do futuro, é necessário que o Estado, a Igreja e os empreendimentos capitalistas imponham um domínio racional sobre o interior do Brasil, conduzindo sua história para o destino que a ciência projeta. Se o sertão é deserto, seus habitantes vivem isolados. Spix & Martius, por exemplo, definem como primitivos filhos da solidão os moradores do nordeste de Minas Gerais. Graças ao contato com a natureza, eles manifestam um considerável conhecimento prático de plantas e animais nativos 30. Os cientistas atestam o mesmo conhecimento prático nos sertanejos de São Paulo : O contínuo lidar com a natureza aguça o sentido desses homens simples, dando-lhes percepção tão exata dos característicos físicos, que, neste ponto, eles superam os europeus 31. Essas observações evidenciam que os viajantes alemães consideram o sertanejo capaz de se desenvolver intelectualmente, de aprender com a experiência. Entretanto, na maioria dos casos, ele manifesta pouca vivacidade mental. Vejamos como os autores explicam o fracasso dos jornais no Brasil: Pena é não serem lidos com interesse esses poucos jornais. Sobretudo o habitante do interior, gozando de generosa natureza rica, limitado à comunicação com poucos vizinhos afastados, manifesta pouca atenção pelos acontecimentos do mundo político, e satisfaz-se com a notícia dos principais sucessos que lhe trazem os guias das tropas, quando regressam da costa. 32 As limitadas relações interpessoais e a economia de subsistência são responsáveis pela alienação política do homem do interior. Segundo essa perspectiva, a existência sertaneja encontra-se restrita a um universo muito pequeno de contatos, o que não estimula a curiosidade e torna desnecessária a obtenção de notícias a respeito do mundo exterior, afinal a vida cotidiana pode ser conduzida sem um profundo conhecimento do que ocorre nas capitais ou em outras partes do planeta. Contatos interpessoais mais amplos e intensos são entendidos por Spix & Martius como decisivos para o aprimoramento material e espiritual das sociedades. Uma comparação entre os diferentes moradores do interior paulista evidencia essa tese: Os habitantes de Taubaté mostram, de resto, mais conforto e educação do que os das pequenas vilas por onde havíamos passado antes, isto certamente devido às relações comerciais intensas com o Rio de Janeiro e São Paulo. 33 O progresso, portanto, depende da constância e intensidade dos contatos mercantis. Conforto e educação não derivam apenas das qualidades intrínsecas dos agentes sociais, pois decorrem do jogo de relações entre estes agentes. Para os cientistas alemães, os homens do interior permanecem como primitivos filhos da solidão na medida em que não se relacionam com os centros urbanos, o mercado capitalista, o Estado e a Igreja. Sendo assim, 30 SIPX & MARTIUS. Viagem pelo Brasil, v. I, p Ibid., v. I, p Ibid., v. I, p Ibid., v. I, p

10 sua contribuição para o progresso do Brasil está comprometida em razão da ausência de meios capazes de integrá-los à vida civilizada. O isolamento do sertanejo mantém seu estado de barbárie. Como Spix & Martius, Saint-Hilaire aponta vários motivos para o comportamento rústico das populações do interior do Brasil e, mais uma vez, as relações interpessoais restritas aparecem como um fator decisivo. No relato de sua viagem de Goiás a São Paulo, o naturalista francês expressa seu incômodo com a apatia dos homens pobres que o observam em profundo silêncio: Enquanto descrevia e examinava as plantas, aproximou-se um homem do rancho, permanecendo várias horas a olhar-me, sem proferir qualquer palavra. Desde Vila Boa [Goiás] até Rio das Pedras [São Paulo], tinha eu tido quiçá cem exemplos dessa estúpida indolência. Esses homens, embrutecidos pela ignorância, pela preguiça, pela falta de convivência com seus semelhantes, e, talvez, por excessos venéreos prematuros, não pensam: vegetam como árvores, como as ervas dos campos. 34 Transformado em objeto do observador caipira, o viajante renega a capacidade deste último produzir conhecimento a seu respeito. Para o europeu, o longo e silencioso exame a que é submetido denuncia que seu observador tem dificuldade de pensar. Comparados aos camponeses franceses, os paulistas, segundo Saint_Hilaire, parecem muito apáticos: os primeiros, reunidos no domingo, cantam, riem, discutem, enquanto os outros apenas falam, não cantam, não riem e mantêm-se tão tristes depois de ter bebido cachaça, como estavam antes da ingestão dessa bebida alcoólica 35. Tal comportamento é prova de estúpida indolência. Almejando o controle científico e a utilização econômica dos recursos naturais, o explorador europeu deprecia a atitude pacata do caipira paulista e procura explicála a partir das debilidades de seu caráter e de seu modo de vida. Assim, ele é preguiçoso, ignorante, doente e, acima de tudo, falta-lhe a convivência com seus semelhantes. Porém, Saint-Hilaire pouca vezes refere-se a um homem do interior completamente solitário, sem ligações com vizinhos e parentes. Na seqüência da passagem citada a pouco, o autor informa que, próximo ao racho onde examinava plantas, mora grande número de homens, mulheres e crianças. A falta de convivência, portanto, não alude ao total isolamento dos indivíduos, mas à ausência de certas relações sociais consideradas capazes de humanizar os caipiras e retirá-los de sua inércia vegetal. Ao discutir os traços característicos dos mestiços de índias com portugueses que compõem a maior parte da população da província de São Paulo, Saint-Hilaire indica quais seriam essas relações: Os mamelucos não herdaram apenas o gosto pela vida errante que caracteriza os indígenas, pois destes herdaram também a descuidada preguiça (...). Criados pelas indígenas, esses homens viviam em completo isolamento, desprezados pelos pais; ninguém procurava elevá-los da ignorância em que jaziam. Seus costumes eram, necessariamente, grosseiros SAINT-HILAIRE. Viagem à província de S. Paulo, p. 95 (grifo meu). 35 Ibid., pp Ibid., p

11 Impressiona como o cientista francês desumaniza as mães indígenas dos mamelucos, pois os seus filhos viviam em completo isolamento, apesar da companhia de suas progenitoras. As índias não proporcionam uma verdadeira convivência para esses descendentes de portugueses, pois sua bagagem cultural nada pode ensinar. A presença dos pais portugueses, ao contrário, teria retirado os mestiços da ignorância e introduzido bons costumes. É completamente desconsiderada a capacidade da cultura indígena de formar indivíduos sociáveis. Sem a orientação dos europeus, os mamelucos adotam comportamentos que inviabilizam o desenvolvimento de relações sociais consistentes, já que eles são nômades, grosseiros, preguiçosos e isolados. Mais uma vez, o sertão da América portuguesa é representado com uma espécie de deserto onde a sociedade não se instituiu plenamente. Está sugerido que apenas a intervenção efetiva e constante dos europeus estabeleceria laços comunitários que assegurassem ações coletivas duráveis, superando a fragmentação diagnosticada. Enfim, só o processo civilizador comandado pela expansão européia fundaria uma verdadeira vida pública. Carente de relações sociais consistentes, o sertão não escapa do poder arbitrário. A maneira como Saint-Hilaire analisa a Independência e seus efeitos na província de São Paulo evidencia essa avaliação: A maioria dos franceses ganhara extraordinariamente com a revolução de 1789, que suprimia privilégios legais de que se aproveitava uma classe favorecida, no Brasil, a desigualdade de classe não tinha sido, realmente, consagrada por lei alguma. As injustiças, de que as classe inferiores tinham muitas vezes razão de queixa, eram abusos de poder cometidos constantemente pelos funcionários da administração e pelos homens ricos, mas foram precisamente esses homens que, nos primeiros tempos, se puseram a frente da revolução [Independência], pensando unicamente em diminuir a autoridade do rei, para aumentar a própria autoridade. Expulsaram os capitães-generais, não se ocupando, de qualquer forma com o povo, que ficou perguntar a quem poderia implorar proteção. 37 Primeiro, é necessário notar que Saint-Hilaire utiliza o termo classe é em um sentido pouco preciso. De qualquer forma, o ponto que gostaria de explorar está claro: o exercício de poder na América portuguesa não observa determinações legais bem definidas e os detentores do poder local, os funcionários da coroa e os ricos, agem de modo abusivo e arbitrário, prejudicando as classes inferiores. A Independência, em vez de reverter o quadro, possibilitando diretos civis e diminuição da desigualdade como na Revolução Francesa, aprofundou ainda mais o problema, pois ela acentuou a autoridade das elites regionais. Após 1822, o povo perdeu a mediação da instância superior capaz de limitar as arbitrariedades dos poderosos. O viajante, com essa análise, reafirma a debilidade da organização social no Brasil, em especial nos lugares mais distantes das capitais. A denúncia do poder arbitrário é ainda mais explícito quando Saint-Histaire analisa a atuação dos supostos representantes da Coroa durante o período colonial, os capitãesgenerais: 37 Ibid., pp

12 As capitanias tinham à frente do seu governo capitães-generais, cuja a autoridade, quase ilimitada, era ao mesmo tempo civil e militar (...). Livres de qualquer vigilância, saudosos dos prazeres de uma grande capital, cheios de desprezo pela região que governavam, devorados de tédio, não tendo mais iguais com quem tratar, rodeados de aduladores e de escravos, esses capitães-generais entregavam-se muito freqüentemente a todos os caprichos do despotismo; e a voz do povo oprimido não podia chegar até os ouvidos do soberano que residia além dos mares. 38 O viajante salienta que a chegada da família real em 1808 introduz algumas modificações felizes e torna o poder central acessível aos habitantes do interior 39. Entretanto, sua análise política identifica na realidade colonial um dos elementos que desde o século XVIII vinha sendo apontado pelos pensadores como um sinal de barbárie: a presença de formas despóticas de governo. No interior da América portuguesa, nem os ricos nem os representantes do poder central, os capitães-generais, exercem sua autoridade respeitando as leis e os direitos naturais dos súditos. A grande maioria dos homens que detém alguma forma de superioridade hierarquia ou econômica oprime seus inferiores, tratando-os quase como escravos. As determinações institucionais são sufocadas por esse domínio arbitrário. O governo central freqüentemente está muito distante para remediar os abusos e funcionar como uma instância de apelação dos oprimidos. Em geral, o despotismo é a única forma de exercício de poder que o homem do sertão conhece em seu isolamento. Em termos políticos, ele vive entre a anarquia e o despotismo, sem a possibilidade de formar associações livres que o ajudem a superar a barbárie. No deserto, isolado, por vezes sob a ameaça do poder despótico, o sertanejo vegeta. Eis a imagem veiculada pelos viajantes e que talvez já estivesse em formação ao longo do século XVIII. De qualquer maneira, trata-se de uma representação que teve vida longa, reatualizada, por exemplo, na figura do Jeca Tatu de Monteiro Lobato 40. Para entender sua sociogênese, é preciso voltar às descrições científicas da realidade brasileira formuladas no novo ciclo da expansão européia iniciado no século XVIII. Para os agentes deste último, o interior da América do Sul era um território aberto à intervenção européia e esta deveria instaurar uma verdadeira vida social no sertão. Ocupar e explorar o interior do Brasil significava, para os cientistas europeus, salvá-lo da miséria, da ignorância, da inércia, do despotismo, enfim, da barbárie. Significava introduzi-lo na história da civilização e humanizá-lo. No século XXI, convém perguntar se essa representação não ajudou a legitimar as usurpações e os massacres que vitimaram os sertanejos nos séculos XIX e XX. Devemos reproduzi-la? Luiz Francisco Albuquerque de Miranda Rua Território do Acre, 1222, casa 46 CEP: Piracicaba-SP Fone: (19) SAINT-HILAIRE. Viagem pela províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais, p Ibid., p No sistema colonial os capitães-generais eram investidos da mais absoluta autoridade, mas quando D. João VI transferiu a Corte para o Rio de Janeiro o despotismo com que agiam foi finalmente cerceado (SAINT-HILAIRE. Viagem às nascentes do rio São Francisco, p. 171). 40 Cf. LOBATO, Monteiro. Urupês.São Paulo: Brasiliense, 1969, pp

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