O SERTÃO DOS VIAJANTES

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1 1 O SERTÃO DOS VIAJANTES LUIZ FRANCISCO ALBUQUERQUE DE MIRANDA (UNIMEP DOCENTE) RESUMO: O propósito do trabalho é apresentar e discutir as representações de sertão presentes nas obras dos viajantes e naturalistas August de Saint-Hilaire e Spix & Martius, que percorreram o interior do Brasil no início do século XIX. A investigação restringe-se aos relatos de viagens pelo interior das províncias de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Pretende-se analisar como os naturalistas, orientados pelas concepções de ciência do período, esforçaram-se para conferir sentido e inteligibilidade para regiões que ainda não eram consideradas civilizadas, mas que estavam na fronteira da presença portuguesa na América. O sertão, definido como ambiente bárbaro e desértico, parece significar um desafio para cientistas que projetavam a inserção da sociedade brasileira na evolução progressiva da humanidade. Palavras-chave: Viajantes, Civilização, Selvagem, Sertão, Deserto. No século XVIII ocorreu uma retomada da expansão européia, que tinha avançado de modo tímido durante o século XVII. Na América portuguesa, a descoberta de minas de ouro promoveu o aumento da população no interior da colônia. Pierre Chaunu lembra que não se tratava de um caso isolado. Entre 1740 e 1790, a América espanhola dobrou sua área de exploração efetiva. Na América do Norte, a disputa franco-britânica intensificou-se e impulsionou o crescimento da presença européia. O mesmo aconteceu na Índia a partir de Em 1780, cerca de 30% da população mundial estava sob o controle das potências européias 1. As novas formas de relacionamento entre estas últimas e o resto do mundo tendiam a intensificar e alargar os fluxos de comércio. Eric Hobsbawm, estudando as origens da Revolução Industrial na Inglaterra, nota como a crescente e cada vez mais rápida corrente de comércio ultramarino estimulou as manufaturas, animou o mercado de produtos baratos como café, chá, algodão e 1 CHAUNU, Pierre. La civilizsation de l Europe de Lumières. Paris: Flammarion, 1982, p

2 2 tabaco, além de ampliar a instalação de sistemas produtivos nas colônias, principalmente das plantations 2. Na verdade, o desempenho econômico e a estabilidade política dos Estados europeus estavam cada vez mais dependentes de suas relações com a América, a África e a Ásia. Portanto, conhecer melhor o interior dos outros continentes fazia-se necessário. No contexto descrito acima, as grandes expedições científicas internacionais tiveram seu início. Buscando um aproveitamento mais intenso, rápido e eficaz dos recursos humanos e materiais oferecidos pelas diversas partes do planeta, os cientistas produziram conhecimentos capazes de identificá-los e avaliá-los, oferecendo parâmetros para repensar as relações entre a Europa e os outros continentes. Nas instruções de viagens científicas das academias européias, por exemplo, transparecia a preocupação em recolher e aclimatar plantas de lugares distantes, atividades que seriam úteis para o comércio das grandes potências ou, como ocorreu com a batata, que ajudariam a resolver o problema da fome dos pobres da Europa 3. A viagem de La Condamine e seus companheiros nos anos 1730, foi o ponto de partida da abertura da América do Sul à visitação da comunidade científica. Desde então, naturalistas estiveram em regiões longínquas para catalogar e classificar plantas, animais, acidentes geográficos e tipos humanos. Em seus textos, procuravam superar a sensação de caos que o contato com a natureza desconhecida provocava nos europeus. Entre outros problemas, esses trabalhos trataram de definir o papel da América e dos americanos no quadro da história da espécie humana. A definição de como os americanos participariam do progresso da humanidade dependia não apenas da análise de dados objetivos e documentos oficiais, mas também dos sentimentos experimentados por homens instruídos que visitavam o Novo Mundo e eram capazes de projetar o seu futuro. Nos relatos de viagem encontramos explicações detalhadas a respeito das realidades observadas, mas também textos que exprimem a experiência afetiva e as intuições de seus autores. Pretendo aqui pensar como esses relatos caracterizaram o interior da América Portuguesa, ou seja, o sertão ainda resistente ao avanço da vida civilizada. Poderia ele participar de alguma forma da história da humanidade anunciada pelos cientistas e filósofos dos séculos XVIII e XIX? Para responder a questão acima, analiso três viajantes naturalistas: o francês Auguste de Saint-Hilaire e a dupla alemã Carl F. von Martius e Johann B. von Spix. O primeiro visitou o 2 HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1983, p KURY, Lorelai. Entre utopia e pragmatismo: a história natural no Iluminismo tardio. In: SOARES, Luiz Carlos (org.). Da Revolução Científica à Big (Business) Sciencie. São Paulo: Hucitec, Niterói: Eduff, 2001, p

3 3 centro-sul do Brasil entre 1816 e 1822 e escreveu a respeito das províncias de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo (que incluía o atual estado do Paraná), Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os alemães, de 1817 a 1820, percorreram juntos uma vasta área de São Paulo até o Amazonas. Além do relato dessa extensa viagem, Martius redigiu, depois de retornar à Europa, diversos textos tratando de problemas brasileiros 4. Os trabalhos desses viajantes apresentam diversas semelhanças. Todos eram naturalistas (Saint-Hilaire e Martius, botânicos, Spix, zoólogo) e tinham relações estreitas com importantes academias de ciências de seus países de origem (Paris e Munique). De alguma forma, estavam articulados com o poder estatal: os alemães vieram em missão oficial e foram enviados pelo rei da Baviera, Maximiliano José I, na comitiva da arquiduquesa austríaca que casaria com D. Pedro I no Rio de Janeiro; o francês chegou ao Brasil acompanhando o embaixador de sua nação. A Coroa portuguesa parece ter visto com bons olhos a presença dos cientistas, pois as autoridades locais, segundo os relatos dos próprios viajantes, ofereceram cartas de recomendação, alojamentos e isenções fiscais de pedágios, por exemplo que facilitaram suas viagens pelo interior. Mesmo depois de voltar para a Europa, eles continuaram a manter contato com a elite brasileira, então envolvida com a constituição do Estado independente. Martius e Saint-Hilaire, por exemplo, foram membros correspondentes do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) o primeiro chegou a ganhar um concurso promovido pela instituição. Ao lado dos intelectuais brasileiros, eles produziram conhecimentos científicos capazes de orientar a implantação definitiva do modelo civilizador europeu na América. Em razão dos percursos das viagens desses homens, que se afastaram das costas e privilegiaram o interior da América, encontramos em seus relatos vasto material a respeito das áreas e populações sertanejas. As imagens que veicularam foram assimiladas por literatos e cientistas ao longo dos séculos XIX e XX. Apresentei alguns casos dessa assimilação em outra pesquisa 5. Neste trabalho pretendo avançar em outra direção. Meu interesse concentra-se nas representações da zona de contato entre a colonização européia e as culturas americanas. Segundo Pratt, a zona de contato é o espaço de encontros coloniais, no qual as pessoas geográfica e historicamente separadas entram em contato umas com as outras e estabelecem 4 Para uma ampla discussão a respeito da obra de Spix e Martius, cf.: LISBOA, Karen M. A Nova Atlântica de Spix e Martius. São Paulo: Hucitec/FAPESP, A respeito de Saint-Hilaire, cf.: LIMA, Maria Emília A. Torres. As caminhadas de Auguste de Saint-Hilaire pelo Brasil e Paraguai. Belo Horizonte: Autêntica, Em trabalho anterior, discuti como a figura do Jeca Tatu de Monteiro Lobato retomou certas caracterizações do caipira presentes na obra de Saint-Hilaire. Cf.: MIRANDA, Luiz Francisco A. de. Os primórdios do Jeca: os caipiras nos relatos de viagem. In: Anais do XVII Encontro Regional de História ANPUH São Paulo, julho de Assis: UNESP, Disponível em cd-rom.

4 4 relações contínuas, geralmente associadas a circunstâncias de coerção, desigualdade radical e obstinada 6. No caso do sertão brasileiro, entre as relações contínuas, destaco os intercâmbios na fronteira da expansão da agricultura e da mineração que, no caso do início do século XIX, encontrava-se nas províncias de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, regiões cujos relatos serão aqui analisados. Mesmo admitindo as singularidades de cada viajante e reconhecendo que o impacto do estranhamento produz percepções ambíguas, é possível afirmar que os naturalistas exprimiram um conjunto imagético que apresentava alguma ligação com a idéia de história da humanidade acima referida. A princípio, é preciso admitir que, no início do século XIX, empregava-se a palavra sertão para definir áreas de população rarefeita. Spix & Martius definem da seguinte maneira o nordeste de Minas Gerais: a parte ocidental, a partir do rio Jequitinhonha, é muito menos povoada, pelo que é chamado pelo nome comum de sertão 7. Narrando a travessia da fronteira do termo de Minas Novas, os alemães afirmam: achamo-nos agora no sertão, como denominam os mineiros a vastidão deserta, na sua linguagem usual 8. Tradicionais imagens bíblicas vieram à mente dos viajantes quando atravessaram o interior mineiro: encontrávamos freqüentemente nuvens de pós negro, em cuja base chispavam faíscas, fazendo-nos lembrar as colunas que precediam os israelitas no deserto, indicando-lhes o caminho 9. A imagem judaico-cristã do deserto mítico ajuda a entender o sentido da palavra sertão nesses relatos: como o povo de Deus, a ciência, para cumprir a seu destino e contribuir para o progresso da humanidade, precisa enfrentar os desafios dos lugares perigosos e desconhecidos, onde seria fácil perder o verdadeiro significado da viagem. A travessia do sertão, repleta de riscos e maravilhas 10, testa a perseverança do cientista, pois oferece experiências que podem reafirmar ou colocar em cheque suas convicções e seus compromissos. Para compreender essas referências, parece-me útil lembrar alguns elementos das representações do deserto na cultura ocidental. No texto de Spix e Martius é possível identificar resíduos do que Le Goff chama de epopéia do deserto : herdeiro de tradições mais antigas, o cristianismo medieval representa o deserto como um lugar maravilhoso, repleto de perigos e sujeito às tentações do demônio, no qual monges, cavaleiros e santos, em peregrinação, 6 PRATT, Marie Lousie. Os olhos do império. Bauru: Edusc, 1999, p SIPX & MARTIUS. Viagem pelo Brasil. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1976, v. II, p. 50 (grifo dos autores). 8 Ibid., v. II, p. 65 (grifo dos autores). 9 Ibid., v. II, p Escrevem Spix & Martius:... volvemos, a 4 de julho, para o sertão, que, segundo informação da gente do lugar, nos aguardava como terra maravilhosa, ainda que igualmente cheia de perigos (ibid.., v. II, p. 62).

5 5 enfrentam provas e penitenciam-se 11. Para encontrar a verdade e provar suas convicções, o homem que tem uma missão elevada a cumprir deve enfrentar o deserto ameaçador. Os naturalistas, missionários da ciência, parecem percorrer o inóspito sertão recordando o imaginário tradicional. Descrevendo áreas do oeste de Minas Gerais, Saint-Hilaire também caracteriza o sertão como região desértica 12. De Goiás até a região de Araraquara, em São Paulo, os descendentes dos portugueses não ocupam (...) mais que uma estreita faixa de terreno, além da qual estão situados imensos desertos 13. O trajeto entre Lajes, em Santa Catarina, e a cidade paulista de Sorocaba, por onde vinham tropas de muares, também é descrito como um sertão, imenso deserto coberto de matas 14. Mais uma vez, notamos a presença de resíduos da cultura ocidental que remontam à Idade Média. Le Goff assinala que, para os medievais, o deserto o mesmo é dizer, a solidão assumirá um aspecto absolutamente diferente (...) do deserto sob o aspecto da geografia física: será a floresta 15. O deserto-floresta reaparece no discurso dos naturalistas. Essa aparição torna-se ainda mais expressiva quando pensamos no seu significado para o medievo: além de lugar solitário, no qual ocorrem penitências que depuram e santificam, representa também o local de asilo dos marginalizados, onde vivem os loucos, os amantes fugitivos, os vagabundos e os trabalhadores de menor prestígio como caçadores, carvoeiros e coletores, todos suspeitos para os homens dos castelos e cidades. No caso, o deserto-floresta é o extremo limite em que o homem pode aventurar-se e encontrar outros homens, pois é a fronteira entre o humano e o animalesco 16. Os homens ali encontrados são selvagens e, para o medievo e talvez para toda cultura ocidental, o selvagem é, não o que está fora do alcance do homem, mas o que está nas margens da atividade humana 17. Desde a Idade Média, os europeus opõem o mundo selvagem da floresta à sociedade organizada, ou seja, à corte, à cidade e aos castelos e suas plantações 18. Penso que as representações do sertão brasileiro, que começam a aparecer já no século XVI 19, atualizam as imagens tradicionais da floresta: como esta, o sertão é definido como 11 LE GOFF, Jacques. O maravilhoso e o quotidiano no ocidente medieval. Lisboa: Edições 70, 1985, p SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem às nascentes do rio São Francisco. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1975, p SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem à província de S. Paulo. São Paulo: Livraria Martins/Edusp, 1972, p Ibid., p. 233 (grifo do autor). 15 LE GOFF, O maravilhoso e o quotidiano no ocidente medieval, p Ibid., p Ibid., p Ibid., p Cf. NEVES, Erivaldo Fagundes. Sertão como recorte espacial e como imaginário cultural. IN: Politéia: história e sociedade, Vitória da Conquista, v. 3, nº 1, 2003, p Neves salienta que na carta de doação das capitanias

6 6 deserto, apesar de ser habitado por homens selvagens que se encontram na fronteira da ordem social. Ali, desaparecem as regras e referências pelas quais o mundo humano orienta-se, pois monstros, feras e bárbaros ameaçam seus visitantes. Convém lembrar que, segundo Janaína Amado, a palavra sertão começou a ser utilizada pelos portugueses no final da Idade Média, com certeza desde o século XIV, para referir-se a áreas situadas dentro de Portugal, porém distantes de Lisboa. Assim, a partir do século XV, usaram-na para nomear espaços vastos, interiores, situados dentro das possessões recémconquistadas ou contínuos a elas, sobre os quais pouco ou nada sabiam 20. A palavra, portanto, tem uma origem medieval e na Resnascença nomeava regiões desconhecidas, fora do controle dos conquistadores portugueses. Amado ainda salienta que, durante todo o período colonial, o termo foi amplamente utilizado pelas autoridades na América para designar áreas extensas afastadas do litoral, de natureza ainda indomada, habitada por índios selvagens e animais bravios 21. Mesmo admitindo que as imagens tradicionais da floresta oferecem muitos elementos estruturais para a representação do sertão, existem diferenças importantes entre os dois universos simbólicos. A floresta medieval é, principalmente, um perigoso refúgio para as figuras marginalizadas do mundo feudal, porém, nesse deserto ameaçador, o homem pode regenerar-se e reconciliar-se com Deus, pois entrar na floresta é uma experiência extrema que prova o valor dos heróis. O sertão brasileiro, desde o século XVI, é igualmente ameaçador e ocupado por selvagens gentios. Mas também representa o espaço de uma conquista, como mostram, por exemplo, os textos das Atas da Câmara da Vila de São Paulo dos dois primeiros séculos de colonização. A palavra aparece com muita freqüência nesses documentos, nomeando uma vasta área, mais ou menos indefinida, onde vivem gentios ferozes que matam e devoram homens brancos, povos que os paulistas podem e devem escravizar. No sertão, segundo uma Ata de 1606, muitos indígenas vivem a lei de brutos animais, comendo-se uns aos outros 22. Para os paulistas do século XVII, ele é o lugar da guerra contra índio e de seu apresamento. Seguindo a tendência das hereditárias, de 1534, o rei português D. João III recorre à palavra sertão para definir as áreas mais afastadas da costa americana. 20 AMADO, Janaína. Região, sertão, nação. IN: Estudos Históricos, Rio de Janeiro. V. 8, nº 15, 1995, p. 4. Disponível em: Acesso: 27/12/ Ibid., p Actas da Câmara da Villa de São Paulo 1596/1622. São Paulo: Duprat, 1915, v. II, p Devo muitas das indicações a respeito das Atas ao levantamento exaustivo presente em PACHECO NETO, Manuel. O bandeirante como tema da educação brasileira: um estudo dos livros didáticos publicados entre 1894 e Piracicaba: Unimep, Tese de doutorado.

7 7 representações do Novo Mundo, o sertão, para os viajantes do século XIX, ainda é pensado como uma área inexplorada, bruta, que exige a intervenção européia. Mais do que um refúgio, os desertos americanos, no período da expansão européia, significam espaços abertos à conquista: é necessário cristianizá-los e transformá-los por meio do trabalho produtivo dos colonizadores. O selvagem, mais uma vez concebido no limiar da animalidade, deve integrar, mesmo que violentamente, a ordem colonial. Para as comunidades feudais, a floresta constitui uma área de recursos indispensáveis e seu arroteamento traz a desejável prosperidade 23. Porém, ela é, no imaginário da Idade Média, o limite da loucura e da aventura dos que, por algum motivo, não podem permanecer no mundo da ordem e da lei; é também o espaço de uma iniciação que os reintegra. Ainda que marginal, ameaçadora e fonte de riquezas, a floresta do medievo não aparece como área a ser completamente ocupada, foco de uma intervenção transformadora capaz de lhe conferir um verdadeiro sentido histórico. Ora, é este exatamente o significado do sertão desde o período colonial. O deserto dos viajantes retoma a significado do sertão dos paulistas: trata-se de um espaço que o europeu precisa invadir e controlar. No caso dos homens de ciência do século XIX, o controle pressupõe a pesquisa que deve explicar as características, os problemas e as possibilidades do sertão. Este deve ser conhecido e perder o caráter misterioso que a floresta-deserto medieval sempre preserva. Para entender como os viajantes concebem a conquista e a ocupação do interior do Brasil, volto aos relatos. Descrevendo a comarca de Paracatu em Minas Gerais, o autor retoma o conjunto imagético a pouco referido: A Comarca de Paracatu não passa, pois, de um imenso deserto. Entretanto, não visitei o lado da comarca compreendida entre o São Francisco e a cadeia que, do lado oeste, fornece afluentes a esse rio. É de supor, porém, que esse trecho do sertão seja ainda menos civilizado do que o que eu havia percorrido na margem direita do São Francisco, já que se acha muito afastado do que se pode considerar como os centros civilizados da Província de Minas [Ouro Preto, São João del Rei etc]. (...) Creio poder afirmar, entretanto, que os habitantes da região que atravessei para chegar a essa cidade [Paracatu] são constituídos pela escória da Província de Minas 24. Saint-Hilaire articula dois elementos na passagem acima: a imagem do imenso deserto e o conceito de civilização este último inexistente nas representações dos paulistas do século 23 Cf. LE GOFF, Jacques. Melusina maternal e arroteadora. IN: Para um novo conceito de Idade Média.Lisboa: Estampa, 1993, p SAINT-HILAIRE. Viagem às nascentes do rio São Francisco, p. 118 (grifos meus).

8 8 XVII. Quanto aos sertanejos, distinguem-se dos moradores dos centros civilizados. Nota-se que os habitantes do suposto deserto carecem de atividades, comportamentos e formas de organização característicos do mundo europeu. As poucas pessoas ali residentes valem pouco, pois não passam de uma escória. Ao percorrer as áreas interioranas, o viajante parece entristecer e, angustiado, as representa como grandes vazios, martírio do homem civilizado (vale lembrar a imagem bíblica de Spix & Martius), nos quais uma gente desprezível nada faz para ocupar verdadeiramente o território, ou seja, para torná-lo útil ao progresso. Assim, o que define o deserto brasileiro, onde residem índios e mestiços, não é exatamente a ausência de pessoas, pois a presença dos sertanejos é claramente anunciada, mas a inexistência de vida civilizada. Analisando a emergência do conceito de civilização, Nobert Elias observa como ele foi cunhado no século XVIII em países hegemônicos como Inglaterra e França, exprimindo a consciência que o Ocidente tem de si mesmo, pois resume tudo em que a sociedade ocidental dos últimos dois ou três séculos se julga superior a sociedades mais antigas ou a sociedades contemporâneas mais primitivas 25. O sertão não espelha essa auto-imagem ocidental, parece ser refratário ao controle estatal e quase impetrável ao progresso das Luzes. Portanto, além de recordar a mítica floresta medieval, ele representa um desafio e uma ameaça para o avanço do projeto civilizador. Essas duas imagens combinam-se nos relatos dos viajantes e determinam suas representações pejorativas: o deserto selvagem marginal e perigoso, habitado por seres fabulosos, transforma-se em obstáculo a ser vencido pelos agentes do progresso. É possível reencontrar esse conjunto imagético em várias passagens. Ao entrar em uma cidade depois de longa viagem, Saint-Hilaire confessa a melancolia provocada pelo sertão de Goiás: Entediado pela triste monotonia da região, é com prazer que o viajante vê o encantador efeito produzido na paisagem pela série de construções regulares, que contrastam com o aspecto selvagem e desértico das terras circunvizinhas. 26 A prazerosa contemplação da regularidade produzida pelo processo civilizador é inversamente proporcional à tristeza provocada pelas terras selvagens. A solidão sertaneja por vezes tranqüiliza a alma do viajante e, em algumas passagens, seus textos manifestam nostalgia 25 ELIAS, Nobert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990, v. I, p SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem à província de Goiás.Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1975, p. 62.

9 9 ao recordar locais onde ele podia encontrar paz e liberdade 27. Como alertei acima, os relatos de viagens apresentam ambigüidades. Porém, na maior parte de seus escritos, Saint-Hilaire parece incomodado com a ausência do trabalho regular que instaura a civilização. Descreve a cidade de Vila Boa, capital de Goiás, como um oásis no meio de um deserto 28, pois representa um alívio para o sofrimento dos que precisam atravessar uma área desafiadora e irredutível à boa ordem. Esse deserto pode ser descrito, porém ele desafia a precisão científica do viajante, na medida em que é caótico, irregular e improdutivo. No texto a respeito de Goiás, Saint-Hilaire narra sua visita ao cume de um morro, promontório do homem civilizado, de onde avista terras despovoadas e sem sinal de cultura. Porém, pouco depois, sua comitiva para em um sítio que se compõe de um aglomerado de humildes casebres 29. Nas páginas seguintes, o mesmo modelo descritivo se repete: o autor afirma que atravessa áreas despovoadas, incultas e sem sinal de gado, mas logo em seguida encontra uma insignificante fazenda com casebres semiarruinados 30. Em todo relato, o autor confessa seu tédio, uma angústia que prova a persistência do viajante 31. Vejamos uma passagem particularmente expressiva: Até onde a vista pode alcançar não há o menor traço de cultura, o menor sinal de gado nos pastos, apenas uma profunda solidão, uma tediosa monotonia. Não existe ali nenhuma fazenda (1819), mas a algumas léguas de distância uns dos outros encontram-se, à beira da estrada, uns poucos e miseráveis sítios, e junto deles os indefectíveis ranchos abertos de todos os lados. 32 Nas terras monótonas de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, Saint-Hilaire encontra estradas com pousos para os viajantes, sítios e casebres pobres, lugares com nomes bem conhecidos, pessoas de aspecto humilde, as vezes até engenhos de açúcar 33 e, entretanto, elas são definidas com desérticas. A ausência de sinais de agricultura, pecuária, comércio, enfim, das formas 27 A paz e a liberdade que eu desfrutava naquelas solidões seriam certamente um dia motivo de nostálgicas lembranças (ibid., p. 110). 28 Ibid., p. 61. Paracatu, em Minas Gerais, também é apresentada como oásis no meio do deserto. Cf. Introdução de SAINT-HILAIRE, Auguste. Histoire des plantes les plus remarquebles du Brèsil et du Paraguay. Paris : A. Belin, 1824, p. xxi. 29 SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem à província de Goiás, p Ibid., p É curioso notar que a relação entre o tédio e o deserto aparece muito cedo na cultura européia. Segundo Le Goff, nos textos do cristianismo oriental, o deserto é o lugar de encontro com Satanás, mas no oeste da Europa, durante a alta Idade Média, o perigo que atacará o eremita ocidental no deserto é o tédio existencial e metafísico: accedia. (LE GOFF. O maravilhoso e o quotidiano no ocidente medieval, p. 45). 32 SAINT-HILAIRE. Viagem à província de Goiás, p Cf. SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem pela províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Belo Horizonte: Itatiaia, 2000, p. 363.

10 10 capitalistas de produção, leva o viajante a recorrer sempre a mesma imagem. Mas essas regiões carecem também de vida urbana, de gente alfabetizada, de agentes do Estado, de europeus. O sertão é deserto porque é selvagem, ou seja, não sinaliza a existência da vida civilizada. Não estou insinuando que Saint-Hilaire erra quando aponta a baixa densidade populacional das áreas do interior do Brasil. Porém, a imagem de um sertão monótono e caótico é muito mais que uma constatação, trata-se de um juízo e manifesta um projeto. Definidas como desérticas, essas áreas podem ser representadas como improdutivas e precárias, tornando legítima a condenação dos comportamentos e das formas de existência de seus habitantes. Graças a esse conjunto imagético, parece aceitável conceber o interior do país como terreno disponível para a ação do homem civilizado, o único realmente capaz de aproveitar seus recursos e instaurar uma ordem regular. Prevendo o progresso, o naturalista pretende que seu relato informe aos futuros brasileiros como era inútil e miserável o interior de seu país. O Prefácio de Viagem à província de Goiás é revelador: Mas aquelas belas regiões desérticas contém os germes de uma grande prosperidade. Tempo virá em que cidade florescentes substituirão as miseráveis choupanas que mal serviam de abrigo (...). Nenhum outro francês, antes de mim, jamais percorrera Minas Gerais, Goiás, S. Paulo etc. Se alguns exemplares dos meus relatos resistirem ao tempo e ao esquecimento, as gerações futuras talvez encontrem neles informações de grande interesse sobre essas vastas províncias, provavelmente transformadas, então, em verdadeiros impérios. E ficarão surpreendidas ao verificarem que, nos locais onde se erguerão então cidades prósperas e populosas, havia outrora apenas um ou dois casebres que pouco diferiam de choças dos selvagens (...); que, em lugar das extensas plantações de milho, de mandioca, de cana-de-açúcar, e das árvores frutíferas, o que havia eram terras cobertas por uma vegetação exuberante mas inútil. 34 Escrevendo para o futuro, Saint-Hilaire anuncia o destino do sertão: desaparecer e ceder lugar para um mundo novo. Na etapa da expansão européia iniciada no século XVIII, seus agentes, mesmo os cientistas, entendem que as viagens pelo interior da América do Sul atestam a existência de um estranho deserto a ser ocupado pelo processo civilizador. As primeiras análises científicas da realidade brasileira esvaziam o sertão, apesar de reconhecer a presença de seus habitantes. Assim, recusam as experiências sociais das populações sertanejas, conferindo outro 34 SAINT-HILAIRE, Viagem à província de Goiás, p. 14. Em outros trabalhos, o autor manifesta a mesma preocupação: De mais a mais, à medida que a população aumenta, aquelas dentre essas pequenas povoações que forem felizmente situadas, tornar-se-ão consideráveis. (...) As minúsculas povoações das margens do S. Francisco serão indubitavelmente, um dia, cidades importantes, e é essencial para a história descrever seu estado atual (SAINT-HILAIRE, Viagem pela províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais, p. 296).

11 11 sentido para a história do interior da América portuguesa: o sertão deve cumprir a sina de abrigar cidades, indústrias e agricultura mercantil. O cientista moderno não pode suportar a idéia de que esse mundo marginal, misterioso, animalesco e ameaçador permaneça sem alterações, pois ele contém os germes da mudança. Essa forma de representar áreas supostamente selvagens não aparece apenas nos relatos de viagens pelo Brasil. Guillaume Paterson, um inglês que publicou em 1789 um livro descrevendo o sul da África, Narrativa de quatro viagens na terra dos hotentotes e dos kaffirs, refere-se às terras destes povos como os desertos da África 35. Analisando esse tipo de relato, em particular o de John Barrow publicado em 1801, Pratt observa como seus autores comportam-se como batedores avançados do aperfeiçoamento capitalista, procurando identificar nas áreas visitadas o que estava disponível, aberto a aperfeiçoamentos. Completa Pratt: O olhar aperfeiçoador europeu apresenta habitats de subsistência como paisagens vazias, significativas apenas em termos de um futuro capitalista e de seu potencial para a produção de excedentes comercializáveis. 36 É possível notar em Saint-Hilaire e Spix & Martius uma estratégia discursiva semelhante. Representar repetidamente o sertão como deserto, mesmo deixando entrever os indícios da presença humana, significa escamotear a cultura e as formas de subsistência dos sertanejos. Nessa perspectiva, elas não têm sentido e utilidade para o país, pois o futuro as aniquilará completamente. Simbolizam apenas o estado primordial caótico e ameaçador que cederá lugar para a instauração da ordem, do progresso e da civilização. Em nome desse futuro, é necessário que o Estado, a Igreja e os empreendedores capitalistas imponham um domínio racional sobre o interior da América do Sul, conduzindo sua história para o destino que o cientista projeta, ou seja, aproveitando os germens que talvez estejam dispersos nesse espaço fronteiriço entre a ordem e a desordem. 35 Cf. PRATT, Os olhos do império, p Ibid., p. 115.

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