Revista Plasticultura Set/Out Ciência Agrícola para o produtor rural

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1 Revista Plasticultura Set/Out Ciência Agrícola para o produtor rural Plasticultura20.pmd 1 30/9/2011, 19:57

2 EDITORIAL Parceria para melhor atender o produtor A partir desta edição a Revista Plasticultura inicia uma parceria com um dos sites mais prestigiados na Internet voltado para o setor agrícola. Trata-se do Toda Fruta, idealizado por uma das maiores autoridades no assunto, o dr. Carlos Ruggiero da Unesp de Jaboticabal. Com essa parceria vamos disponibilizar matérias na web e teremos em reciprocidade novas fontes e informações a respeito da fruticultura brasileira. Apenas a título de ilustração, lembramos que o prof. Ruggiero é figura singular do meio acadêmico, cujo conhecimento ultrapassa muito o mero campo de atuaçãoem fruticultura. Embreve conversa no ultimo dia 29 de agosto, pudemos compartilhar de sua capacidade de análise do cenário rural brasileiro ao destacar a calamitosa ausência dos meios científicos em um debate mais abrangente do código florestal brasileiro ou a defasagem na grade da educação dos estudantes de ciências agrícolas. Outro assunto que merece destaque neste espaço é quanto à falta de conscientização (e ação) por parte dos produtores na defesa e valorização de seu mercado. Desde a criação do Plano Real, apenas para termos como referência e não voltarmos ainda mais na linha do tempo, os produtos hortícolas estão com seus preços estagnados. Nesse período todos os componentes do processo produtivo e seus insumos tiveram seus valores majorados. Numa aritmética simples, se tudo subiu e o preço final não, a conta foi paga pelo produtor. Mas quem neste país defende o produtor? A dita frente ruralista no congresso defende o agronegócio porque esse faz parte do dia a dia de muitos parlamentares com vastas plantações de soja. Mas não vejo produtores lobistas cuidando dos interesses da horticultura. Felizmente existem exceções à regra. Raras como a iniciativa da associação das doceiras de Pelotas e dos produtores de café na Região Norte do Paraná que apresentaram ao INPI pedidos de registro de indicação geográfica para a proteção de seus produtos. As doceiras indicaram ÍNDICE 4 Produtor 7 Site Recomendado 8 Pragas e doenças 11 Livros 12 Substrato 16 Reportagem de Capa 21 Colunista 22 Meio Ambiente 24 Nutrição dezesseis tipos de doces mais tradicionais e a associação paranaense conta com uma tradição que começou com plantação de café em De acordo com a presidente da associação das doceiras de Pelotas, Izabel Louzada, na metodologia de elaboração dos doces, foram levadas em conta as características tradicionais e a questão da segurança alimentar.segundo a coordenadora-geral de Outros Registros do INPI, Maria Calliari, em termos de documentação, este é o primeiro pedido de indicação geográfica que apresenta dezesseis regulamentos de uso. A associação dos produtores da Região Norte do Paraná, segundo seu representante Odemir Capello, é constituída de 300 produtores, responsáveis por 50% do café cultivado no Paraná. Para o reconhecimento do produto da região, conta-se com as características diferenciadas de fabricação e a longa tradição de cultivo. Finalmente, para comentar o conteúdo desta edição da Revista Plasticultura, destacamos a entrevista da Secretária da Agricultura de São Paulo, que recém iniciou sua jornada à frente da pasta deste Estado que responde pelas importantes produções em citrus, cana, reflorestamento mas que tem inúmeras outras atividades a requerer a atenção da Secretária. Voltamos a falar, com a matéria da Profa. Vanda Bueno, da praga Tuta absoluta na cultura do tomate. Na seção substratos o especialista José Taveira discorre sobre a importância das proriedades físicas dos materiais utilizados na substituição do solo.na matéria de capa abordamos o uso e as inovações do mulching, já conhecido dos produtores, mas que ainda é pouco usado face ao seus benefícios. Por último, recomendamos a leitura da matéria especial sobre os 100 anos da Imigração Holandesa ao Brasil. Aqui, a saga desses quase anônimos heróis é mostrada pela sua contribuição aos diversos segmentos da agricultura brasileira. Como maior exemplo, a floricultura, que se desenvolveu em função do conhecimento, trabalho, criatividade e tenacidade desses europeus que escolheram nosso país para viver e criar seus filhos. Boa leitura. 26 Entrevista 28 Estufa 30 ABCSEM 32 Empresas EXPEDIENTE CONSELHO EDITORIAL Presidente Antonio Bliska Júnior Feagri/Unicamp bliska@revistaplasticultura.com.br Keigo Minami ESALQ (USP) Juan Carlos Diaz Universidade Geórgia - EUA Fernando Tombolato Instituto Agronômico de Campinas Gilberto Figueiredo Cati-S.A.A.-SP Adriana Luzia Pontes Sementes Feltrin e ABCSEM Marcelo Capelleto Agrolynk Wellington Marry U.F.R. R.J. COLABORADORES Rogério Vera Mercado de Flores (Ceasa Campinas) Jorge Luiz Barcelos Oliveira U.F. Sta. Catarina Atelene Normann Kämpf Consultora em Substratos Augusto Aki Consultor de Marketing Vanda Bueno Universidade Federal de Lavras JORNALISMO Jornalista responsável: Marlene Simarelli - Mtb ArtCom Assessoria de Comunicação artcom@artcomassessoria.com.br Redação: Isabella Monteiro, Marlene Simarelli e Larissa Stracci Fotos: Nelson Chinália e João Prudente Editoração: be.érre design contato@be-erredesing.com.br Revisão: Maria Angela M. Silva Criação: Patrícia Soraya Lagoeiro COMERCIAL Deltacom Comunicações LTDA R. Ubatã, 757, Campinas- SP Cep: Tel: comercial@revistaplasticultura.com.br APOIO OPERACIONAL: Alexandre Matheus Bliska e Ana Maria Gordon IMPRESSÃO: Gráfica Mundo Foto de capa: Acervo ABJ Revista Plasticultura Set/Out Ciência Agrícola para o produtor rural 3

3 PRODUTOR Marlene Simarelli Fruta boa tem preço e mercado T Arquivo IAC erceira geração de fruticultores, Antonio Roberto Losqui, 58, é referência em produção de frutas para mesa. A propriedade da família Losqui, em Jundiaí (SP), tem cultivo escalonado para colheita durante o ano todo. Pêssego e amora são colhidas em agosto, seguida da maçã Eva, de meados de novembro até meados de dezembro, quando começa a colheita da uva, fruta tradicional da família, que segue até janeiro. Caquis e seriguelas vão para o mercado de fevereiro a maio e a brasileiríssima goiaba é colhida o ano todo. Membro da diretoria do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf) e grande colaborador das pesquisas desenvolvidas pelo Centro de Fruticultura do Instituto Agronômico de Campinas, Losqui foi homenageado este ano pelo IAC devido ao importante papel de parceria que desempenha. Em sua opinião, o conhecimento faz toda a diferença na atividade agrícola. Acompanhe a entrevista a seguir Revista Plasticultura: Suas frutas estão em diversas redes de varejo em diferentes Estados. O mercado interno está aquecido para frutas? Antonio Roberto Losqui: O mercado interno sempre está aquecido para frutas de qualidade, independentemente da época, porque quando se tem fruta e clientela boas, não há problema para preço na hora de vender. É o que diz minha experiência de 40 anos comercializando frutas em nossa banca na CEAGESP. R.P.: O que precisa melhorar no mercado interno e quais as dificuldades para se manter neste mercado? A.L.: A primeira ação para permanecer no mercado interno é olhar seu sítio como empresa agrícola. Depois, é preciso ter clareza da tendência do mercado, isto é, do que o consumidor quer comprar. E também investir em embalagem para manter a qualidade. Além de uma boa logística. As frutas com as quais trabalhamos não podem ficar muito tempo armazenadas e precisam chegar rapidamente ao consumidor, e com excelente qualidade, pois hoje o consumidor está muito exigente. R.P.: E o que fazer para manter a qualidade depois da colheita? A.L.: Uma das soluções para manter a qualidade da fruta é buscar novas alternativas de embalagens. Vejo, porém, os supermercados como um problema na postura da venda das frutas e para a qualidade. R.P.: Por que? A.L.: As grandes redes não têm padrão nem qualidade na exposição das frutas porque, de forma geral, a maior parte dos compradores dessas redes não sabe comprar. Eles querem preço. Esta é a minha experiência. Enquanto isso, existem lojas de hortifrutis em São Paulo e em outros Estados que têm um profundo conhecimento, sabem o que estão comprando e apresentam grande crescimento. Tanto é que uma das redes para quem vendemos em São Pau- 4 Plasticultura20.pmd Revista Plasticultura Set/Out /9/2011, 19:57

4 lo, a Sal da Terra, é top de linha. O supermercado Giro, em Mato Grosso, é modelo de gestão de compra e venda de frutas. São novos na atuação, mas se destacam porque têm outra visão e colocam inclusive profissionais treinados para o atendimento e a arrumação das frutas na loja. R.P.: Esta é uma tendência? A.L.: Sim, e só vai continuar porque quem continuar trabalhando achando que o consumidor é um comprador de lixo, vai perder. Recebi a visita de uma grande rede e disse para eles que só venderia minha fruta se eles mudassem a postura deles. Esta postura desvaloriza o meu produto. Além disso, eles têm uma perda danada na gôndola e aí eles querem reposição... R.P.: E o prejuízo fica para o produtor? A.L.: Fica e por incompetência de gestão das lojas. R.P.: E como o produtor pode agir para mudar esta postura das grandes redes? A.L.: Para mim fica claro que a primeira coisa é o produtor ter frutas de ponta (ou qualquer outro produto). Para fruta de ponta quem faz o preço é o produtor e não quem compra. Só para você ter uma ideia, uma grande rede quer comprar minha goiaba e me ofereceu um preço acima, com algumas vantagens como pagamento em 15 dias (os demais pagam em 45 dias), sem reposição de frutas. Justamente porque sabem que é o tipo de fruta que vai vender. R.P.: E assim fica com o jogo do ga- nha-ganha... A.L.: Justamente. E ainda o consumidor sai ganhando porque de que adianta comprar uma fruta barata, se dura um ou dois dias e joga fora porque não tem condições de comer? Tem muita promoção assim: barata, mas se não consumir no dia seguinte, não aproveita. R.P.: No momento do varejo vender, o que mais precisa mudar? A.L.: Tem também a apresentação. As lojas colocam as frutas em montes para chamar a atenção e dizer que tem bastante. Fruta não foi feita para ser empilhada, pois não aguenta peso e machuca. Esta é uma postura burra, que reverte em prejuízo para o produtor, principalmente para aquele que não tem qualidade e é obrigado a vender a qualquer preço. R.P.: O produtor que tem qualidade sem- pre consegue vender no preço dele? A.L.: Posso dizer, com toda minha experiência, que sim. Às vezes, nós compramos frutas de outros produtores para poder atender à demanda, mas são frutas de qualidade. E quem faz o preço são eles, não nós. R.P.: O senhor é reconhecido como um grande parceiro para novas pesqui- sas, porque sempre contribui? A.L.: É uma necessidade porque tudo se modifica celulares, tratores, etc., sempre se renovam. Também é assim no nosso ramo. Por exemplo, os novos manejos. Na plantação de goiaba, desenvolvi novo método que é o plantio em espaldeiras. Descobri esse método de tanto ver os produtores sofrendo. Facilita para pulverizar, cuidar e colher. Também estou aplicando no plantio de carambolas. Esta maneira também evita acidentes na hora da colheita. R.P.: Sua região é conhecida pela ex- celência em fruticultura, mas existe a especulação imobiliária. A administra- ção municipal tem contribuído para valorizar a atividade? A.L.: Não. Em todas as cidades do Circuito das Frutas, os secretários da Agricultura não sabem fazer política agrícola para esta região. E também não têm projeto agrícola para a região, à exceção de Louveira e Atibaia, e mesmo assim, eles não têm o respaldo político. R.P.: Eles não têm a visão da impor- tância da atividade agrícola? A.L.: Não têm conhecimento. Se eu for gerenciar uma farmácia, eu quebro a farmácia. Assim é com os secretários, não têm conhecimento do setor e não têm competência. E essa conduta permeia nas secretarias de todo o Estado. R.P.: O que o senhor aconselharia a quem quer começar na fruticultura? Vale a pena apostar? A.L.: Vale. Mas antes tem que fazer muita visita técnica, buscar conhecer produtores da fruta que ele pretende plantar. Precisa gastar tempo, ou melhor, ganhar tempo, com o conhecimento. Precisa buscar qual é o melhor jeito de se plantar, melhores áreas para se plantar, se o plantio vai ser adensado ou não. É preciso adquirir este conhecimento. Hoje também é fundamental mecanizar a produção no que for possível, como a adubação. Tem ainda que ir à feira e ver o que as mulheres estão comprando, a forma e porque escolhem aquela fruta. A mulher é quem manda no campo, pois ela é quem decide o que vai comprar. R.P.: Alguma recomendação aos fruti- cultores de maneira geral? A.L.: Que eles invistam muito neles mesmo, em conhecimento Hoje, o maior capital não é o sítio nem o dinheiro que tem, é o conhecimento do que ele vai fazer. E estar sempre atento às tendências de mercado. R.P.: E acrescento que o produtor pre- cisa conhecer a força que tem... A.L.: É verdade. Ele é um elefante amarrado com um barbante. E tem medo de enfrentar os políticos. R.P.: Se o produtor cruzar os braços, o Brasil para? A.L.: Para. Gostaria que você mostrasse que todo mundo do governador aos prefeitos os secretários da agricultura são os menos prestigiados e são as secretarias em que eles menos investem dinheiro. A agricultura é básica para o ser humano. E quero pedir para você... R.P.: O quê? A.L.: Em relação às frutas, acho que as pessoas precisam parar de olhá-las como sobremesa e sim como alimento. O dia em que os políticos enxergarem que é fundamental prestigiarem a região deles, adicionando frutas da região na merenda escolar... Esse fato não se vê e o que se percebe é que não há política agrícola de incentivo ao consumo. Estou cansado de ver pessoas incompetentes em setores públicos. Todo ano recebo a visita de alunos de Agronomia da ESALQ e digo a eles que espero que eles se formem para ser mais que vendedores de adubo ou de agrotóxico. Para ter capacidade para mudar isto. R.P.: A propriedade da família Losqui tam- bém tem atividades de turismo rural? A.L.: Sim, e atendemos às escolas e excursões. Para conhecer o sítio, é só ligar para (11) , Henriquelosqui@hotmail.com Revista Plasticultura Set/Out Ciência Agrícola para o produtor rural 5

5 SITE RECOMENDADO Toda Fruta Site Toda Fruta traz dicas e informações sobre o setor Osite Toda Fruta é um portal que traz todas as novidades sobre frutas exóticas e tradicionais. Entre as informações, podem-se encontrar dados econômicos, debates técnicos (chat), dicas nutricionais, informações técnicas, receitas e o po- der de cura das mais diversas frutas. Na sessão Fique por dentro é possível encontrar notícias sobre as associações e cooperativas, eventos, divulgações e lançamentos, e tudo o que está relacionado ao setor de fruticultura. Dinâmico e atualizado diariamente, o site divulga grande acervo de notícias e eventos, onde é possível realizar pesquisas e ficar por dentro das principais novidades sobre frutas. Para conhecer o portal Toda Fruta, acesse: Norma de Estrutura de Estufas O 1º Projeto Estrutura de estufa e viveiros agrícolas (Requisitos de projeto, construção, manutenção e restauração) se encontra em Consulta Nacional disponível por 60 dias, para sugestões e críticas. Participe da votação até 28 de novembro acessando consultanacional. Busque na lista à esquerda da tela o título ABNT/CEE- 95 Estufas e Viveiros Agrícolas e clique sobre ele. Aparecerá o número do projeto, a data limite para voto e uma lupa para visualização do texto. Clique sobre a lupa e digite seu e senha. Caso não seja cadastrado, clique em Criar meu ABNT passaporte gratuitamente. Visualize o projeto e, antes de votar, leia-o atentamente, seguindo as indicações. ATENÇÃO: Todo e qualquer comentário sobre o projeto de Norma deverá ser encaminhado via Consulta Nacional, através do site da ABNT (em forma de anexo), para que possa ser documentado e discutido na reunião de avaliação dos resultados da Consulta Nacional. EMPRESA Nova embalagem de morangos da Rigesa A MWV Rigesa acaba de lançar uma exclusiva embalagem para morango e demais frutas vermelhas. Com o objetivo de substituir as caixas tradicionais, a nova embalagem feita com papel kraft de alta qualidade permite segurança no empilhamento, evitando danos à fruta. Além disso, a caixa possui design moderno e eficiente sistema de ventilação, o que mantém as frutas arejadas, mesmo enquanto paletizadas, afirma o especialista de produtos da Rigesa, Josué Ferreira. O novo design do produto favorece maior acomodação do morango nas cumbucas em seu interior e permite que o manuseio da fruta seja mínimo, uma vez que as embalagens não precisarão permanecer nas cumbucas da embalagem de papelão ondulado para a exposição e venda. Assim, é possível evitar perdas e garantir maior valor para toda a cadeia produtiva, do produtor ao varejista, destaca Ferreira. 6 Revista Plasticultura Set/Out

6 CURTAS Simpósio do Papaya Brasileiro oferece 27 palestras e cursos A quinta edição do Simpósio do Papaya Brasileiro, que ocorrerá de 31 de outubro a 4 de novembro, em Porto Seguro (BA), integrará os principais agentes da cadeia produtiva do mamão e oferecerá palestras e cursos aos participantes. O evento, promovido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA), reunirá pesquisadores, professores, extensionistas, estudantes e produtores no Náutico Praia Hotel & Convention Center para a troca de experiências sobre o tema Inovação e Sustentabilidade. A programação inclui sete painéis de discussão que abrangerão 27 palestras. Entre os convidados internacionais estarão presentes Tiago de Wit, da empresa Univeg Trade Benelux, da Holanda, que ministrará a palestra sobre Exigências de qualidade do mercado externo, no dia 1. /11. No dia 2/11, o convidado internacional será Dennis Gonsalves, diretor do Centro de Pesquisas Agrícolas da Bacia do Pacífico (PBARC/ARS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que ministrará a palestra A adoção do papaya geneticamente modificado no Havaí e no mundo. O terceiro convidado internacional será Somasundaram Rajarathnam, diretor do Departamento de Tecnologia de Frutas e Hortaliças do Instituto Central de Pesquisas em Tecnologia de Alimentos (CFTRI), da Índia, que abordará o tema Perspectiva do processamento do fruto do mamoeiro: estratégias em nível nacional e internacional, em 3 de novembro. Além disso, os presentes poderão participar de cursos sobre manejo de pragas e doenças, nutrição, irrigação e fertirrigação do mamoeiro e elaboração de projetos de implantação de pomar de mamão, que ocorrerão nos dias 1., 2 e 4, das 8h às 9h. Mais informações sobre as palestras e cursos estão disponíveis no site do evento: Embrapa forma grupo de pesquisa sobre plantas ornamentais O Workshop de Recursos Fitogenéticos Ornamentais da América do Sul reuniu, em agosto, cientistas e pesquisadores sul-americanos na sede da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza (CE). O objetivo central do evento foi formar um grupo de pesquisadores para desenvolver estudos com as plantas ornamentais nativas do continente, para que nesses países o mercado floricultor possa crescer e se fortalecer. Na primeira etapa dos trabalhos, os pesquisadores expuseram suas pesquisas desenvolvidas em diversos países e, em seguida, foram formados grupos de trabalho que formularam propostas sobre os temas para futuras pesquisas na área de recursos genéticos. Além disso, os cientistas propuseram a criação de uma escola de horticultura para as Américas. De acordo com a coordenadora do evento e pesquisadora da Embrapa Agroindústria Tropical, Ana Cecília de Castro, o projeto tem como vantagem o rápido retorno financeiro que a floricultura possibilita e a criação de muitos postos de trabalho, com média de dez a quinze pessoas por hectare. Esse projeto contribui para a fixação do homem no campo e para a ocupação das áreas com aptidão agrícola no entorno das grandes cidades, situação desejável para toda a América Latina, comenta Ana Cecília. Simpósio Internacional ProMusa-ISHS apresenta estudos, palestras e debates aos participantes No Simpósio Internacional ProMusa-ISHS: Bananas e Plátanos, a realizar-se de 10 a 14 de outubro, no Bahia Othon Palace Hotel, em Salvador (BA), será apresentado pela primeira vez ao público brasileiro, o sequenciamento do genoma da bananeira. Os estudantes de graduação e pós-graduação, agrônomos e extensionistas poderão conferir os resultados de um trabalho iniciado em 2002, que será apresentado pela pesquisadora Angelique d Hondt, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agropecuária para o Desenvolvimento Cirad (França). O estudo contou com a parceria da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília, DF) e da Universidade Católica de Brasília. Na ocasião, os participantes também poderão conferir debates e palestras sobre pós-colheita, marketing e comercialização os três maiores gargalos da cadeia produtiva da banana. As palestras serão ministradas pelos especialistas estrangeiros: Dufour Dominique, pesquisador do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agropecuária para o Desenvolvimento (Cirad) da Colômbia, e Hans-Willem Van der Waal, diretor da empresa holandesa Agrofair Europe B.V., primeira empresa europeia a vender bananas pelo comércio justo. O Simpósio Internacional ProMusa-ISHS: Bananas e Plátanos também oferece aos participantes duas opções de visitas técnicas. A primeira alternativa é a Embrapa Mandioca e Fruticultura, localizada em Cruz das Almas (BA), e a outra é o Sítio Barreiras, localizado em Ponto Novo (BA). Mais informações sobre o evento no endereço ou pelo telefone (71) Revista Plasticultura Set/Out Ciência Agrícola para o produtor rural 7

7 Isabella Monteiro CAPA Mulching: qualidade e redução de custos na produção Há quem duvide dos benefícios da utilização da técnica, mas a prática comprova: o mulching é um forte aliado na produção de frutas e hortaliças em geral, sendo adotado também na floricultura 16 Revista Plasticultura Set/Out

8 M ais conhecida como cobertura morta, a técnica do mulching é antiga e consiste em utilizar algum tipo de cobertura como capim, serragem e até jornal para cobrir a superfície dos canteiros, de folhosas, principalmente. Nas décadas de 1980 e 1990, porém, quando foi introduzido o uso do plástico, inicialmente de cor preta, a técnica passou a ser conhecida pelo termo atual mulching (termo adotado da língua inglesa), principalmente em cultivos feitos em ambiente protegido. Presente principalmente em culturas como: morango, melão, tomate, abacaxi, uva, berinjela, pepino, abobrinha, alface e pimentão, é uma técnica que pode atender à maioria dos cultivos de hortaliças e frutas e seu uso vem crescendo atualmente também no cultivo de flores e plantas ornamentais. Na cultura do morango, praticamente não se planta mais sem usar o plástico como cobertura, seja em campo aberto, seja em ambiente protegido, pois além da proteção contra perda de umidade, crescimento de mato e melhor aproveitamento dos nutrientes, já está comprovado por pesquisas que o uso do mulching chega a aumentar a produtividade em até 100%, destaca o engenheiro agrônomo, Gilberto Figueiredo, chefe da Casa da Agricultura de Guararema (SP) e presidente das Comissões Técnicas de Olericultura da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA/SP). Segundo ele, na região do cinturão verde do Estado de São Paulo, como Mogi das Cruzes e Suzano, tem aumentado o número de produtores e a área com uso de mulching em campo aberto de alface. Ele pode ser usado em praticamente todas as culturas que são tutoradas e em várias folhosas. No cultivo de flores, é muito utilizado em crisântemos e algumas outras flores de corte. Acervo ABJ, 2010 O QUE EXISTE NO MERCADO Atualmente existem no mercado nacional, três tipos de mulching: preto, preto/branco e preto/prata. Segundo Nelson Iida, gerente de Marketing e Vendas da Electro Plastic, o mais comum é o preto; mas ele indica o uso do preto/prata para o inverno, e o do preto/ branco para as demais estações do ano. Sobre as matérias-primas (resinas e aditivos) usadas na fabricação do mulching, o engenheiro agrônomo As qualidades e tecnologias nacionais de cultivo protegido são semelhantes ou superiores dependendo do tipo e aditivos que são adicionados, pois os filmes agrícolas e mulching são 100% de material virgem e os aditivos, importados Preparo de ambiente protegido para cultivo no solo com mulching prateado da Nortene, Matheus Nitta, alerta que as matérias-primas são importantes para o bom desempenho dos filmes agrícolas, pois a adição de alguns componentes garante maior durabilidade e resistência contra agentes agroquímicos e gerenciamento de fatores externos. As qualidades e tecnologias nacionais de cultivo protegido são semelhantes ou superiores dependendo do tipo e aditivos que são adicionados, pois os filmes agrícolas e mulching são 100% de material virgem e os aditivos, importados. No exterior, há diferentes tipos, como de coloração avermelhada ou marrom, mas devemos realizar testes para as condições e nos cultivos nacional, analisa. Embora o preço das instalações e dos insumos utilizados ainda seja muito mais caro no Brasil do que no exterior, por conta dos impostos e outras tarifas, principalmente quando o material é importado, com certeza o Brasil nada deve em termos de tecnologia utilizada com relação ao que é feito no resto do mundo, afirma Gilberto Figueiredo, que também é membro do Comitê Brasileiro para o Uso do Plástico na Agricultura (COBAPLA). E sali- Revista Plasticultura Set/Out Ciência Agrícola para o produtor rural 17

9 enta ainda que no país já estão sendo testados aditivos que permitam a biodegradação deste material após um determinado período. É necessário um trabalho amplo de conscientização junto ao governo e aos legisladores, da importância da plasticultura no desenvolvimento da agricultura familiar, principalmente, pois ela permite o plantio de hortaliças e frutas em regiões até então inviáveis devido a sua condição climática. Quando vemos que no Estado de Israel plantam-se estas culturas em regiões desérticas de clima totalmente desfavorável, com grande sucesso, vemos o potencial do seu uso em regiões como o Norte e Nordeste do Brasil, desde que aliada às técnicas modernas de sistemas de irrigação como o gotejamento e a microaspersão, pondera. BENEFÍCIOS AO PRODUTOR Segundo especialistas e profissionais da área, são inúmeros os benefícios do uso do mulching: protege o solo contra a ação das intempéries; modifica a temperatura do solo e do ar próximo a ele; diminui a compactação e a erosão do solo; reduz a perda de umidade no solo e da umidade relativa no interior de estufas, propiciando melhor aproveitamento dos nutrientes. Além disso, reduz drasticamente problemas com plantas daninhas e competidoras e a incidência de invasores e de doenças causadas por fungos e bactérias. Evita ainda o contato direto dos frutos com o solo, intensificando a qualidade na colheita de folhosas, de modo especial, já que reduz a presença de terra grudada nas folhas, especialmente na parte de baixo. Para Iida, o mulching é uma das ferramentas mais importantes ao produtor, principalmente quando ele ainda não possui estufas de cultivo, ou casas de vegetação, onde também se utiliza a técnica. É quase impossível um produtor experimentar e dizer que não viu nenhuma vantagem. Estas são sempre valiosas e realmente fundamentais para se obter resultados como maior produtividade, melhor qualidade e preços de seus produtos. Segundo Figueiredo, a técnica também permite diversos cultivos sem a necessidade de refazer o canteiro, mas, para isso, é necessária uma mudança na forma de trabalhar com a cultura. O uso do mulching prateado em culturas como o pepino e o pimentão no inverno, melhora a fotossíntese da planta e, consequentemente, sua produtividade, principalmente nos dias mais nublados, exemplifica. Mas, como qualquer tecnologia, existem aspectos negativos, sobretudo se utilizado de forma incorreta. No caso acima, do mulching prateado, se utilizado no verão, pode propiciar a queima das folhas pelo reflexo dos raios solares, alerta. CRITÉRIOS E CUIDADOS NO MANEJO Na maioria das lavouras de hortaliças, o mulching é aplicado manualmente, e neste caso, devem-se evitar os horários mais quentes ou frios do dia pois o material não pode ficar nem muito amolecido pelo sol, nem muito rígido pelo frio e ser bem esticado para ter o efeito correto, conforme explica Figueiredo. O ideal é que a aplicação seja feita por duas pessoas. Já em culturas intensivas de frutas como o melão e abacaxi, no Nordeste brasileiro, por exemplo, é aplicado com máquinas especiais, devido à grande extensão destas culturas. Mas, na medida em que crescer a área plantada de alface usando esta técnica, as máquinas também devem chegar ao cenário dos cinturões-verdes, acredita. Entretanto, o ideal seria o produtor começar por um mulching que tenha realmente qualidade comprovada por produtores profissionais, para que não saia frustrado já no início, alerta Iida. Segundo ele, deve-se preparar bem o solo, e depois, análise e interpretação de adubação de base, feitas por um técnico que conheça a cultura a ser plantada. Em seguida, instalar o tubo gotejador e, após o teste, realizar a aplicação do mulching. O mulching deve ser corretamente esticado com tensão específica de no É quase impossível um produtor experimentar o mulching e dizer que não viu nenhuma vantagem. Estas são sempre valiosas e realmente fundamentais para se obter resultados como maior produtividade, melhor qualidade e preços de seus produtos máximo 1% e ser colocado sobre canteiros nivelados, retirar os torrões de terra e objetos que causem rasgos e furos, além de evitar contato excessivo com produtos como enxofre e cloro, alerta Matheus Nitta. Figueiredo também concorda que é necessária uma escolha mais acurada dos defensivos agrícolas, pois os de nova geração, além de causarem menores danos ao meio ambiente, também permitem vida mais longa a este material. Em termos de durabilidade, atualmente as indústrias garantem, no mínimo, cinco meses para as regiões Norte e Nordeste, e oito meses para as demais regiões do Brasil. Mas eles têm resistido no mínimo 12 meses, informa Iida. Já o cuidado com o descarte do material também é muito importante para evitar a poluição do solo. Figueiredo salienta que enquanto o aditivo biodegradável não estiver presente no material, seu descarte tem de ser feito de forma consciente e jamais, em nenhuma hipótese, deverá ser picado com o trator e incorporado ao solo. INVESTIMENTO GARANTIDO Segundo Nitta, os investimentos não são altos comparados com o custo- 18 Revista Plasticultura Set/Out

10 benefício, pois economiza na utilização de herbicidas, fungicidas, inseticidas, mão de obra e economia de água. Nelson Iida também exemplifica a relação de investimento e retorno do produto. Cada produtor poderá fazer seus cálculos, mas veja, por exemplo, pode-se plantar a média de 10 pés de alface por metro linear em um mulching preto/ branco de 1,60 de largura, ao custo médio de R$ 0,55 o metro; divide-se por 10 pés teremos R$ 0,055 por pé. E, se pegarmos este valor e dividimos por cinco, que é o número cuja maioria dos produtores consegue plantar, sem substituir o mulching, o benefício será ainda maior. Para Figueiredo, ao melhorar a utilização dos insumos e da água, a produtividade da lavoura e a sua durabilidade, certamente o produtor rural chegará à conclusão que seu uso compensa. É importante que seja colocado na ponta do lápis estes fatores, mas minha experiência mostra que quem adota a tecnologia de forma correta, jamais a abandona. Entretanto, embora as vantagens sejam inúmeras, os produtores, de modo geral, ainda não conseguem enxergar a relação custo-benefício desta tecnologia, e às vezes, poucos conhecem tal técnica, o que representa um desafio muito grande para o mercado produtor e distribuidor de mulching. Muitos produtores não gostam de fazer conta e de participar de processos de capacitação e treinamento. Para utilizar o mulching de forma bem sucedida, estes dois fatores são fundamentais, pois o uso da tecnologia não se resume a colocar um plástico por cima dos canteiros, mas existe toda uma metodologia de plantio a ser adotada para que a técnica funcione, principalmente na formação dos canteiros, no sistema de irrigação utilizado, no manejo da cultura, salienta Figueiredo. Mas, o engenheiro agrônomo acredita que em muito pouco tempo haverá um forte crescimento no uso de mulching no país, pois esse fato já é verificado nas principais regiões produtoras. O desafio é difundir os benefícios do uso da plasticultura e realizar mobilizações junto com as associações para divulgação de técnicas, tecnologias de aplicação por meio de eventos e dia de campo, aponta Nitta. Também enxergo como um desafio a parte ambiental, pois os ambientalistas criticam a plasticultura em razão do aspecto poluidor. Por esse motivo, é fundamental que a indústria continue com o desenvolvimento de aditivos fotodegradantes e outros que permitam sua decomposição natural, reduzindo seu impacto como agente poluidor e/ou novas formas de reutilização deste plástico na reciclagem de materiais. Assim como o produtor tenha consciência de seu papel no destino correto dos plásticos após sua utilização, argumenta Figueiredo. APOSTAS BEM-SUCEDIDAS O produtor de hortaliças de Mogi das Cruzes (SP), Alberto Takumi Seguti, produz alfaces tipo americana e crespa. E, desde que começou a plantar a cultivar, em 2004, utiliza o sistema de mulching. Comecei a usar o plástico a partir de palestras que frequentei sobre Agricultura de Sustentabilidade, O mulching plástico, entre outros benefícios, garante a higiene do fruto impedindo o contato com o solo fornecidas pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), na Casa da Agricultura. Lá foi dito que o uso do plástico agride menos o meio ambiente, porque utilizamos menos adubos e químicos, e a lixiviação é bem menor. Segundo ele, a utilização de cobertura plástica, possibilita a redução de cerca de 70% de defensivos agrícolas em sua produção, de modo geral, margem diminuída no verão, época em que se demanda um pouco mais de uso, posto que com o solo protegido há menor incidência de pragas e doenças. Além disso, obtém a diminuição dos gastos com combustível, também em torno de 70%, pois realiza o preparo do solo, com maquinário, uma vez a cada quatro ciclos de produção, período em que aproveita o mesmo mulching, sem removê-lo. A aplicação de adubo de base também é feita uma única vez. A partir do segundo ciclo, a adubação é feita de forma complementar apenas, mediante cobertura, com adubos concentrados e em quantidades bem menores, assim como os defensivos agrícolas, que também são aplicados como reforço, a cada novo ciclo. O investimento inicial é um pouco alto sim, mas o período de durabilidade Acervo ABJ, 2010 Revista Plasticultura Set/Out Ciência Agrícola para o produtor rural 19

11 A aplicação da cobertura plástica é feita por meio de maquinário específico e esta é utilizada uma única vez a cada ciclo; depois da produção, o material é enviado para a reciclagem. De acordo com o ele, todo o investimento é pago pelos vários benefícios que a técnica agrega à produção, entre os quais: equilíbrio de temperatura e economia de água, com a diminuição da evaporação. Fertirrigação, ou seja, adubação por baixo do mulching ou indução floral, com jato no centro da roseta floral do fruto, são métodos que não causam danos à cobertura, indica. Outra grande vantagem é a redução altamente significativa da capina, com a inibição de capim e plantas daninhas, e com isso, minimizando os riscos do corte de raízes do abacaxi, cujo sistema radicular é relativamente curto/pequeno. Se você corta raízes está abrindo uma porta de entrada para microrganismos, fungos e bactérias. Então, não carpindo, haverá menos possibilidades de ocorrer doenças na produção, explica Pinto Sobrinho. Outra economia expressiva é com a mão de obra. A mão de obra hoje está muito cara, aqui na região está em torno de R$ 50,00 por dia. Mas, com o mulching, consigo reduzir os custos de oito trabalhadores, calcula o produtor. do plástico, paga-se o investimento e sobra. A relação custo-benefício é bem positiva. O investimento é diluído nos quatro ciclos, e repassado para o valor final das hortaliças, afirma Seguti. De acordo com ele, que já fez uso dos três tipos, mas ultimamente tem usado mais o prata, há significativa diferença de custo entre eles, sendo o preto o mais barato, o prata de valor intermediário e o branco, o mais caro. José Guedes Pinto Sobrinho, produtor de mudas e de abacaxi de Rio Cla- ro (SP), utiliza há cinco anos o mulching, em sua propriedade de 300 hectares. Segundo ele, a técnica é ainda um pouco desconhecida pelos produtores de abacaxi, de modo geral, com exceção das regiões Nordeste e Centro-Oeste, onde é mais difundida. Para ele, é definitivamente mais vantajosa a produção de abacaxi com o uso do mulching. E, especificamente no meu caso, que trabalho mais com a produção de mudas, compensa muito. Para a produção de frutos também é muito bom, afirma. A utilização de cobertura plástica, possibilita a redução de cerca de 70% de defensivos agrícolas em sua produção, período em que aproveita o mesmo mulching, sem removê-lo. A aplicação de adubo de base também é feita uma única vez 20 Revista Plasticultura Set/Out

12 MEIO AMBIENTE Isabella Monteiro Horticultura Sustentável Técnicas e práticas agronômicas que contemplam o princípio da sustentabilidade agrícola têm sido cada vez mais adotadas por produtores de hortaliças Um sistema de produção que tem como pilares a obtenção de boas produtividades através de manejos economicamente viáveis e a mínima agressão ao meio ambiente, priorizando a preservação e uso adequado dos recursos naturais, a horticultura sustentável tem conquistado cada vez mais adeptos e o reconhecimento do mercado. É fato que a demanda por produtos considerados mais saudáveis e a preservação do meio ambiente, amplamente divulgados pela mídia, vêm proporcionando maior atenção do produtor para este segmento da horticultura, analisa Paulo Espíndola Trani, pesquisador do Centro de Horticultura do Instituto Agronômico (IAC/APTA/SAA). Entretanto, ele acredita que as perspectivas para se adotar este sistema de produção, em maior escala, deverá ser gradativa. Segundo ele, há a necessidade de maior capitalização do produtor rural, além de maior atenção e investimentos dos governos Federal, Estaduais e Municipais quanto à pesquisa agríco- la aplicada e à assistência técnica em horticultura sustentável. Cada vez mais produtores rurais, em anos recentes, vêm adotando técnicas e práticas agronômicas que contemplam o princípio da sustentabilidade agrícola. Mas, existem dificuldades de ordem econômica para se chegar a isso. Por exemplo, a adoção de rotação de culturas nem sempre é possível devido a dificuldades de comercialização de algumas hortaliças e outras culturas produzidas, salienta. As técnicas de produção necessárias à produção sustentável se aplicam a diversas espécies hortícolas. Segundo Trani, para algumas hortaliças existe maior facilidade em se utilizar manejos sustentáveis e para outras há maior dificuldade, especialmente quanto ao controle de pragas e doenças e também ao manejo do solo e da água. Outro fator importante na escolha da hortaliça a ser cultivada consiste no conhecimento do clima local, com ênfase ao conhecimento das temperaturas ótimas para cada espécie de hortaliça. Existem diversos métodos de prevenção e controle de pragas e doenças, destacando-se a utilização de inimigos naturais, a rotação de culturas e o plantio da espécie hortícola na época mais apropriada do ano. O uso controlado de defensivos é importante e deve ser seguido com a inspeção frequente da lavoura pelo produtor, o que nem sempre ocorre. Observa-se, na atualidade, que em curto espaço de tempo, por uma, duas ou três safras, o sistema de horticultura convencional, onde há o uso intensivo de agrotóxicos e de fertilizantes minerais, proporciona boas produtividades, porém em médio e longo prazos esse processo passa a não ocorrer, devido ao desequilíbrio do solo e do ambiente local, revela. DIFERENÇAS DE CONCEITOS O pesquisador Paulo Trani argumenta sobre a importância de não confundir os termos: horticultura sustentável com horticultura ecológica e horticultura orgânica, pois, embora ocorram similaridades entres estes três sistemas de 22 Revista Plasticultura Set/Out

13 produção, eles não são sinônimos. Como exemplo prático cita o sistema da semeadura direta de cebola sobre palhada seca de outra cultura como o milho, o milheto, o sorgo, etc. Antes da semeadura da cebola é aplicado um dessecante (herbicida) para eliminar as rebrotas do cultivo anterior. E isso é aceito no sistema de sustentabilidade, mas não pelas denominadas agriculturas natural, ecológica e orgânica. Outro exemplo é a utilização de adubos minerais e organominerais adotados pela horticultura sustentável que também não são aceitos nos demais tipos de horticulturas acima mencionados. A diferença é que muitas vezes o fator econômico pesa. No caso do uso de dessecante, a alternativa de capina manual não seria econômica ao produtor de cebola ou de outra hortaliça, dependendo de cada caso. Também, quando as fontes de fertilizantes orgânicos são distantes da propriedade agrícola, torna-se mais econômico a utilização mista, ou seja, uma parte de adubo orgânico e outra de adubo mineral. É também importante ressaltar que não existem receitas genéricas de práticas e técnicas em horticultura sustentável, pondera. EQUÍLIBRIO DO SOLO E QUALIDADE DA PRODUÇÃO Alcindo Mendonça, produtor e distribuidor de hortaliças em geral, da região de Campinas (SP), produz 18 variedades de hortaliças folhosas utilizando técnicas ecológicas de manejo. Entre elas, a rotação de culturas e adubação orgânica. Quando termina o ciclo de uma cultura, preparo o solo para plantar outra: aro novamente o solo, deixo encanteirado, e cubro com cama de cavalo, uma cobertura orgânica que contém estrume de cavalo misturado com serragem, conta. Segundo ele, a adubação orgânica é de maior benefício para o solo e para a planta também e, além de ser mais barata, metade do valor do adubo químico, também possui efeito mais duradouro, em torno de 90 dias, enquanto na adubação química, o efeito é mais curto, de 25 a 30 dias apenas. Entretanto, o produtor rural revela que faz uso do adubo químico, em períodos de muita chuva, apenas como complemento, quando é preciso dar um rápido fortificante para planta. Com relação ao controle de pragas, embora não utilize os defensivos biológicos, Mendonça afirma que, devido às técnicas de cultivo sustentáveis adotadas, a produção é bastante equilibrada, não sendo necessário, portanto, utilizar grandes quantidades de defensivos químicos. É muito difícil aplicar o defensivo químico. Utilizo apenas meio litro por ano, quando há necessidade, geralmente em couve quando aparece um pulgão, alguma coisa assim. Mas fora isso é tudo natural. Ele comenta que o pai, Adelino Mendonça, produtor rural desde muito jovem, hoje com 81 anos, não faz uso de nenhum tipo de defensivo em sua lavoura de cebolinha e rúcula e o aproveitamento da produção dele é de 99,9%, devidos aos demais cuidados no cultivo. Daí a importância de se produzir de forma a minimizar os impactos causados no meio-ambiente, tanto para o ser humano quanto para o solo, pois cada vez que vamos agredindo o solo, trazendo prejuízos para nós mesmos, no presente, e para as gerações futuras também, alerta o produtor que faz parte da quarta geração de produtores rurais da família, juntamente com o irmão, Maurício, com quem divide as terras, além do pai. Outro grande fator responsável pela qualidade das hortaliças, de acordo com Mendonça, é o uso de água limpa, pura, direto de nascente. A verdura é produzida com água limpa, sem contaminação. Este é um dos fatores que contam muito ponto para a qualidade e a comercialização do produto final. Para ele, a produção de hortaliças de modo sustentável é benéfica, inclusive financeiramente. Vale a pena produzir desta forma sim. Nosso produto já é reconhecido no mercado pela sua excelente qualidade e esse fato tem retorno no momento da venda, comemora. UNIFORMIDADE DO PRODUTO E REDUÇÃO DE MÃO DE OBRA Michael Camilo Soares, produtor e sócioproprietário da Camilo Verduras, propriedade de 50 hectares, localizada em Ibiúna (SP), também aderiu à horticultura sustentável. Produtor rural há 17 anos, há seis anos utiliza a rotação de culturas e o plantio direto na lavoura de nove variedades de hortaliças; e vê a grande diferença disso. Com estes métodos estou tendo ótimos resultados. Além de uniformidade no padrão de qualidade das hortaliças, com o plantio direto tive uma redução de mão de obra de 50%, pois só a palhada já segura 50% das plantas daninhas. Daí, aplica-se um pré-emergente, ou seja, um dessecante para ter controle mais eficaz. Mas, segundo ele, ainda é necessário uso de defensivos para evitar a propagação de doenças na lavoura. Ele utiliza os dois tipos: uso inicialmente os químicos e, quando está fechando o ciclo, uso os biológicos. O adubo também é verde e é produzido por ele próprio, com aveia dessecada. Ela serve como adubo para o solo. Conforme você trabalha com plantio direto, ele mesmo já retorna a matéria orgânica para o solo, e não é preciso esterco. A aveia faz o papel de cobertura de solo e adubação, explica. Com relação a valores, Michael Camilo Soares comenta que, para ele, é mais barato e vantajoso produzir desta forma, tanto pela qualidade do produto, quanto também pela possibilidade de redução de mão de obra % atualmente é muito difícil conseguir pessoal para o campo % e consequentemente também é mais cara. Além disso, o produto final é mais valorizado no mercado. Enquanto outros só desgastam o solo e não repõem os nutrientes, tornando-o improdutivo, nós, que já temos pouca área para plantar e não podemos desmatar mais, precisamos cuidar do que está nos sustentando, afirma. acervo ABJ. Portugal, 2011 Revista Plasticultura Set/Out Ciência Agrícola para o produtor rural 23 23

14 ENTREVISTA Marlene Simarelli SECRETÁRIA DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO, Mônika Bergamaschi N ão estou incomodada com orçamento, mas com projetos bons, bem estruturados e mensuráveis. Estou apostando nisso. Com esta afirmação forte e decidida, a Secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, engenheira agrônoma, Mônika Bergamaschi, deixa claro que veio disposta a arregaçar as mangas para dar visibilidade ao importante setor agrícola, que a exemplo do país, mantém a balança comercial positiva. Trabalho em parceria, cooperativismo e associativismo fazem parte da história da também mestra em Engenharia de Produção Agroindustrial, com MBA em Gestão de Empresas e ênfase em Cooperativismo. Também está entre seus projetos modernizar a estrutura da secretaria, com valorização do capital humano. Revista Plasticultura: O agronegócio desempenha papel importantíssimo na balança do Estado, reconhecido como industrial, mas cujo desempe- nho tem se mantido positivo, mês após mês, graças ao agronegócio. Mas as verbas destinadas à SAA são meno- res do que no passado. A senhora acredita que possa reverter este qua- dro? Como? Mônika Bergamaschi: Uma das principais metas é corrigir uma falha que o setor produtivo todo teve e vem tentando corrigir agora que é mostrar para a população urbana qual a real dimensão do setor na vida de todos. O Brasil, felizmente, não tem a cultura da fome. Você vai ao supermercado e o produto está lá. Se tem fome, o que falta não é comida, mas o recurso para acessá-la. Precisamos ter isto em mente. A população clama por educação, segurança, saúde, etc., mas você não viu ninguém defendendo a agricultura. É a cabeça do abastecimento, não a da produção. Em dirigentes também ocorre: querem o etanol, mas não querem a cana; querem a picanha suculenta, mas não o boi no pasto; querem o óleo de soja, mas não a plantação de soja. Está tudo ótimo? Não. São Paulo é um grande polo agroindustrial, mas não homogêneo, pois há regiões altamente tecnificadas, como Ribeirão Preto, de onde venho, e temos regiões onde o agricultor não tem sequer energia elétrica. Não temos o orçamento que tínhamos tempos atrás. É fato. E nem de perto condizente com a própria participação da secretaria com a economia do Estado. Acho que hoje é possível fazer algo mais emergencial como trabalhar com programas bem estruturados e mensuráveis, por exemplo, destinado à fruticultura, entre outros. 26 Revista Plasticultura Set/Out

15 R.P.: E dentro deste programa para fru- ticultura, pode-se inserir a valorização da produção para que a especulação imobiliária não sufoque regiões com tecnologia de produção como as ci- dades do Circuito de Frutas paulista? M.B.: Claro. O produtor aguentará ficar na atividade enquanto tiver renda. Para isso, o Estado pode trabalhar com pesquisa e defesa; implementar para que tenha produtos de boa qualidade, com sanidade, inclusive com maior tempo de prateleira. Na época da safra, o valor das frutas é tão baixo que não remunera. É preciso processar (fazendo doces, polpas etc.) e agregar valor. Evidente que é necessário fazer um programa maior, para que o produtor consiga renda, inclusive, na questão do seguro. Assim, se ocorrer geada, ele não fica sem renda para pagar o banco, os insumos etc. R.P.: Seria um aumento de produtos segurados e mais abrangente? M.B.: Hoje já existe seguro, mas o Estado não pode assumir o seguro. Temos que desenvolver cultura: a cultura do seguro, a cultura da boa prática agrícola, a cultura da conservação dos recursos naturais, a cultura de buscar tecnologia, de gestão, de organização. Sozinho, o produtor não faz nada, mas organizado em cooperativas, consegue. Tem também que desenvolver a cultura da região no sentido de agregar turismo, porque traz mais dinheiro, movimenta o comércio etc. É um modelo de desenvolvimento local. Acredito que um programa deste bem estruturado, discutido dentro do governo, a gente consiga desenvolver. R.P.: E como seria desenvolvido? M.B.: Com um programa bem estruturado e mensurável, podemos conseguir elaborar parceria com o setor privado e com um recurso extraorçamento. Mecanismos existem. Precisamos inovar e esta foi a solicitação do governador. R.P.: Muitos secretários municipais de Agricultura não têm vínculo e conhecimento do agronegócio. Como resol- ver esta questão? M.B.: Dizer que a estrutura está linda e maravilhosa, não é verdade. Precisamos modernizar. É um trabalho de bastante fôlego. Precisamos trazer gente nova. Programas novos. Por exemplo, precisamos inserir frutas na merenda, em hospitais. Precisamos trabalhar com pequenos e médios agricultores. Precisamos trabalhar com frutas de caroço, sem sementes, de qualidade para mesa. R.P.: Seria um programa de governo para inserção e valorização das frutas? Sim, especialmente porque daqui a dois anos a queima da cana será proibida no Estado. E as pequenas áreas não mecanizáveis terão que fazer a reconversão da produção. Acredito firmemente em culturas de seringueira, frutas, hortaliças, flores, produção em cultivo protegido. Tudo é possível fazer nas áreas menores. R.P.: Como levar o produtor a mudar para estas culturas? M.B.: Precisamos modernizar e ter capilaridade, A modernização é importante para a estrutura da secretaria, porque não vamos conseguir contratar 30 profissionais para cada Casa da Agricultura. É preciso pensar diferente. Onde não há energia elétrica, fazer agrupamentos, cooperativas, estruturas de processamento, induzindo a presença de técnicos. Podemos também trabalhar com mercado virtual. Se compramos carro, porque não comprar hortaliças da mesma forma? A secretaria está presente em quase a totalidade dos municípios. Precisamos trazer as pessoas para que tenham um sentimento de pertencimento desta nova solução. Acredito muito nisso. R.P.: O produtor rural não tem noção da força que tem, não acha? M.B.: Exato, mas faltam lideranças. Às vezes, ele é tratado como marginal. Ele terá força, se se organizar. A ideia é melhorar a organização. E o associativismo e o cooperativismo fazem isso. Sou oriunda deste setor, estudei cooperativismo e dei aula sobre o tema. As pessoas precisam conhecer que a possibilidade existe. R.P.: O incentivo à agricultura periurbana pode ser feito? M.B.: Claro, inclusive com o desenvolvimento de pesca artesanal, onde for possível. O cobertor é curto, mas existem condições. R.P.: São Paulo possui programas de incentivo à conservação de nascentes, como o Mina Dágua, mas com pa- gamentos irrisórios. É possível alterar? M.B.: Devemos. Mas com qual recurso vamos pagar? Se for cobrar um real a mais ninguém vai querer pagar. É preciso ser feito um trabalho de conscientização da importância da atividade agrícola, inclusive para a manutenção dos recursos hídricos, porque a água garante a nossa vida. É complicado manter às expensas do próprio produtor. O país não teve escassez de água, mas deve-se fazer um trabalho de conscientização e achar uma maneira da sociedade arcar com isso. Dentro da reorganização do setor hídrico, devemos atribuir o ônus ao que não é feito e o bônus a quem o faz. R.P.: Há muita expectativa em relação ao papel que desempenhará, por ser a primeira mulher à frente da SAA. Qual é a sua expectativa? M.B.: Meu maior sonho é fazer um bom trabalho. É trabalhar junto. É trazer o setor privado para junto da secretaria porque podemos contribuir mutuamente. O setor privado de maior porte precisa de regulamentos, de pesquisa, da força da segurança, da defesa, da segurança jurídica. Já os pequenos precisam da mão do pai, de assistência, de subvenção ao crédito e do seguro. Em termos de secretaria, que é muito grande, a estrutura está defasada. Quero conseguir fortalecer a estrutura, para as pessoas que ficarão depois de mim, fazer investimento em pesquisa, valorização do capital humano. Este é o meu sonho vindo de fora. E, claro, o que eu puder fazer para melhorar competitividade e produtividade. E ainda tem o conceito educativo, que será possível só se tiver sustentabilidade, onde econômico, ambiental e social têm que caminhar juntos. Estou confiante que com parcerias conseguiremos. Não estou incomodada com orçamento, mas com projetos bons e estou apostando nisso. Revista Plasticultura Set/Out Ciência Agrícola para o produtor rural 27

16 ESPECIAL Isabella Monteiro Centenário da Imigração Holandesa no Brasil Depois de mais de quatro séculos de relações bilaterais entre os países, este ano, data que marca os 100 anos de formação da primeira colônia holandesa no Brasil, comemora-se oficialmente o rico intercâmbio político, econômico e sociocultural envolvido entre estas duas nações Do futebol à gastronomia, da política à economia. Brasil e Holanda, que possuem uma histórica relação, sobretudo comercial, caminham a largos passos para estreitar ainda mais seus laços e ampliar as parcerias nos diversos segmentos no cenário internacional. Diante disso, a presidente da República, Dilma Roussef, proclamou, no dia 4 de março, em Brasília (DF), 2011, o Ano da Holanda no Brasil. A sugestão de lei foi instituída pelo deputado estadual Luiz Carlos Hauly e atual secretário da Fazenda do Paraná, Estado onde se localiza a mais antiga colônia holandesa no país: Carambeí, que também neste ano comemora 100 anos de formação. A comemoração do Ano Holanda- Brasil contou com diversos eventos pelo país, entre os quais concertos de jazz, acrobacias, exposição mundial de fotografia de imprensa (World Press Photo), jogo amistoso de futebol entre Brasil e Holanda, realizado em Goiânia (GO). Também a visita do embaixador holandês, Kees Pieter Rade, às festividades em Carambeí (PR), onde foi inaugurado um Parque Histórico da Imigração Holandesa. Estão previstos ainda um tour de bicicletas no Rio de Janeiro e em Brasília e a visita do ministro da Agricultura e do Comércio Exterior dos Países Baixos, Henk Bleker, ao Brasil no fim de novembro. Já na Holanda, as comemorações realizadas na Capital, Amsterdam, também se realizam sob 32 Revista Plasticultura Set/Out

17 os diferentes aspectos: econômico, político, esportivo e cultural. Entretanto, embora se comemore o centenário da imigração holandesa no Brasil, os laços bilaterais entre os dois países já existem há mais de quatro séculos, desde as expedições holandesas, iniciadas no fim do século XVI, que foram precursoras da Invasão Holandesa. Assim, são quatrocentos anos de interações socioculturais e econômicas entre estes países. Atualmente, a Holanda é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, e o número de holandeses e descendentes que aqui residem cresce exponencialmente, da mesma forma que o número de brasileiros e descendentes na Holanda. Sempre tivemos laços culturais e econômicos. E nos últimos dez anos o comércio entre os dois países aumentou muito. Em termos econômicos, a Holanda é o ponto de entrada do Brasil na Europa, sendo seu primeiro comercial no continente europeu, lembra Bastiaan Engelhard, secretário de Assuntos Econômicos da Embaixada do Reino dos Países Baixos no Brasil. Segundo ele, o comércio bilateral entre Brasil e Holanda dobrou nos últimos 10 anos: saltou de 3 bilhões de euros, em 2000, para 6,2 bilhões de euros em A Holanda é um dos maiores investidores no Brasil. E um dos setores que mais cresce na exportação brasileira para o país é, sobretudo, o agrícola, com destaque para: etanol, soja, cana e frutas. Embora sejamos povos geograficamente distantes, somos muito similares. Gostamos de futebol, praia, de trabalhar a inovação, criar novos produtos, por esse motivo, já temos laços há tantos anos, comenta. Engelhard argumenta que devido à globalização, inúmeras facilidades aproximam ainda mais os países: intercâmbio de estudantes, vôos diretos, turismo, entre outros; estendendo a cooperação para outras áreas como logística, aeroportos e pesquisas em diferentes segmentos. HISTÓRICO DA IMIGRAÇÃO A imigração holandesa no Brasil ocorreu inicialmente em 1908 e 1909, no Paraná com a vinda de aproximadamente 200 famílias que se instalaram no município de Irati, em uma colônia chamada Gonçalves Junior. Esta colonização foi mal sucedida, principalmente porque os colonos não receberam o devido e prometido apoio. Muitos faleceram por doenças, os que tinham condições retornaram para a Holanda e outros procuraram outras localidades. Algumas dessas famílias se instalaram em Carambeí, onde as condições eram melhores porque encontraram campos abertos ao invés de matas fechadas e havia uma ferrovia em construção, que oferecia boas oportunidades para a produção de leite, conta Dick Carlos de Geus, presidente do recém-inaugurado Parque Histórico em Carambeí (PR). Existem mais duas comunidades holandesas no Paraná: Castrolanda (1951) e Arapoti (1960); formadas por imigrantes provenientes basicamente da região norte da Holanda, que, juntamente com Carambeí, são conhecidas pela produção de leite e tem hoje o melhor plantel de gado leiteiro do Brasil. A produção de leite também é uma característica do povo holandês. Além disso, hoje, as comunidades holandesas no Paraná também são conhecidas nacionalmente pela alta tecnologia agrícola, nas quais foi desenvolvido o plantio direto na palha, prática disseminada em todo o país. Também em Carambeí, os holandeses, em 1925, criaram a primeira cooperativa de produção do Brasil, que serviu de exemplo para a formação de muitas outras, no pós-guerra, fazendo do Estado paranaense ícone do melhor e mais forte cooperativismo do país. Carlos de Geus lembra que com o fortalecimento da cooperativa iniciouse maior busca de informações e a vinda de mais imigrantes pós Segunda Guerra Mundial. A região dos Campos Gerais (PR) consolidou-se como a maior e melhor bacia leiteira do país, com um plantel de gado geneticamente comparável aos melhores do mundo. Paralelamente, também merece ser destacada a contribuição dos imigrantes holandeses e seus descendentes na iniciação da agricultura extensiva nos Campos Gerais, que começou com a cultura do arroz nos anos 50. De acordo com ele, com a rápida degradação dos solos arenosos da região com a agricultura intensiva, cooperativas e produtores solucionaram a questão da erosão com a implantação do plantio direto na palha nos anos 70. Prática que se alastrou por todo o país, com benefícios imensuráveis para o meio ambiente, destaca. Durante o período de desenvolvimento da colônia, existiram muitos momentos difíceis, mas com base na tríade educação, religiosidade e cooperativismo, os holandeses fizeram de Carambeí um caso de sucesso entre as colônias fundadas por imigrantes no Brasil, enfatiza Geus. Emancipada de Castro em 1995, a cidade é uma das mais ricas e com um dos maiores PIB per capita do Paraná, re- Revista Plasticultura Set/Out Ciência Agrícola para o produtor rural 33

18 presentando 54% do PIB do agronegócio do estado. Há ainda outros agrupamentos de imigrantes holandeses no país. Um no Rio Grande do Sul, na cidade de Não me Toque, famosa pelo plantio direto e pela indústria de máquinas; dois em São Paulo: as Holambras I e II e ainda pequenas comunidades no Mato Grosso do Sul, Maracaju, e no estado de Minas Gerais, Unaí e Paracatu. Todas estas comunidades foram constituídas por imigrantes provenientes, em sua maioria, da região sul da Holanda. De modo geral, todos os agrupamentos de holandeses e seus descendentes do Brasil, estão ligados às atividades da agropecuária: lavouras de soja, milho, feijão, trigo, batatas, algodão, aveia, flores, frutas, produção de leite, suínos e aves. HOLAMBRA I: ATRAÇÃO TURÍSTICA E REFERÊNCIA NACIONAL EM FLORICULTURA Bart Vrolijk, Conselheiro de Agricultura da Embaixada do Reino dos Países Baixos, conta que com consentimento do governo neerlandês, a Associação Neerlandesa dos Lavradores e Horticultores Católicos (neerlandês: Katholieke Nederlandse Boer en Tuinders Bond) enviou uma comissão para o Brasil para coordenar a imigração de holandeses e para fixar um acordo com o governo brasileiro. A partir daí, um grupo de aproximadamente quinhentos imigrantes fundou, em 14 de julho de 1948, a colônia Holambra I (Estância Turística de Holambra, SP) e a Cooperativa Agropecuária Holambra. No final dos anos 50 chegaram à Holambra três famílias (católicas) da região noroeste (West Friesland), originalmente produtores de bulbos, que começaram a cultura de gladíolos em escala maior. Aos poucos, deram início à comercialização e distribuição pelo país inteiro, começando em Campinas, São Paulo, e depois Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outras regiões. No início dos anos 70, juntaram forças e aglutinaram a comercialização dentro da Cooperativa Agropecuária Holambra. Theodorus Breg, presidente do Veiling Holambra, conta que a unidade dentro da cooperativa tinha a estrutura de um grande atacadista e, no fim da década de 70, outras culturas foram introduzidas, como rosas, crisântemos e plantas ornamentais, inclusive porque a cooperativa tinha um departamento técnico para dar assistência técnica aos produtores. Por várias razões, a fórmula antiga de grande atacadista faliu, e os caminhões foram vendidos em 1988 aos colaboradores da cooperativa e a produtores. Um ano depois surgiu o Veiling (leilão). O Veiling Holambra introduziu um sistema inédito de comercialização de flores no Brasil, e, por isso, foi um marco na floricultura nacional. Hoje Holambra é o centro do comércio e produção de flores e plantas ornamentais no Brasil graças às suas cooperativas. Não podemos esquecer a Cooperaflora que é líder no comercio de rosas, também na Holambra, comenta o presidente do Veiling. Embora toda a produção seja escoada nacionalmente, ela nem sempre ocorre no município de Holambra, porque parte já se deslocou para outras regiões, como sul de Minas, e até Ceará (produtores de Holambra e outros). Também há cada vez mais produtores Sem memória não há história, com memória fazemos história; sem fé não há esperança, com fé movemos montanhas; sem conhecimento não há progresso, com o saber fazemos acontecer; sem união não há paz, unidos venceremos. (Frase do Parque Histórico de Carambeí/PR) de outras regiões que se associam à Cooperativa Veiling Holambra, revela Breg. Para Inês Wagemaker, diretora da CGO Consultoria em Comércio Exterior, a introdução do cultivo de plantas ornamentais e do método de comercialização, através de leilão, foi uma alavanca para o desenvolvimento, sendo o relacionamento comercial Brasil-Holanda muito forte, pois muito do material de propagação (sementes e mudas) é importado da Holanda. HOLAMBRA II: COOPERATIVISMO E GRANDES CULTURAS EM FOCO Superadas as dificuldades na colônia Holambra I, os colonos foram em busca de novas terras com objetivo de expandir a colônia ainda mais. Após encontrar as terras no município de Paranapanema (SP), os colonos se estabelecem na Fazenda das Posses e fundaram, em 23 de dezembro de 1960, a colônia Holambra II e a Cooperativa Agroindustrial Holambra, conforme explica Bart Vrolijk. As operações de plantio começaram em Holambra II é bastante diversificada, com produção de flores e frutas diversas (pêssego, ameixa, nectarina, banana, maçã, atemóia, laranja), mas a principal atividade são as culturas extensivas de algodão, feijão, milho, soja, trigo e cevada. Também é prestadora de serviços, armazenagem, beneficiamento de produtos, compra e venda de produtos e insumos, complementa Vrolijk. Simon Johannes Maria Veldt, presidente de Holambra II, revela que em torno de 75% desta área de grandes culturas é irrigado pelo sistema de pivô central, o que permite duas ou mais culturas ao ano com alta produtividade. De acordo com ele, a Cooperativa tem em torno de cem sócios atualmente, sendo 70 cerealistas e os demais produtores de frutas e flores, além de outros que produzem cereais e também investem na fruticultura e floricultura. No início, a região era muito pobre e os solos fracos. A partir da década de 80, com a introdução do plantio direto e a irrigação de grandes áreas, o perfil econômico da região mudou e houve um constante crescimento da produtividade e da área de produção. Hoje a região é bas- 34 Revista Plasticultura Set/Out

19 tante próspera e com uma agricultura de ponta, afirma. Para ele, o principal legado da cultura holandesa é a organização, o profissionalismo e a união dos produtores. Graças a estes fatores, o produtor sócio da Cooperativa tem vantagens competitivas sobre outros produtores da região, acredita. genação. Atualmente, já vejo em minha família a dificuldade em manter a língua e os costumes, lamenta. Geraldo de Bruijn, filho de imigrantes holandeses de Holambra II e produtor de flores silvestres de corte há 10 anos, conta que por influência dos pais também decidiu se dedicar ao agronegócio. Para ele, é muito bom e importante fazer parte desta cooperativa, que no ano passado comemorou seu cinquentenário, pois há muitos benefícios e por isso, ficamos mais fortalecidos. Entretanto, Bruijn também acredita que cada vez mais, conforme vai passando a geração, a tendência é diminuir o conhecimento e HERANÇA CULTURAL Filha de imigrantes, da cidade de Harlem, do Sul da Holanda, que chegaram ao Brasil em 1949, Inês Wagemaker conta que os pais vieram para residir em Holambra, devido a um acordo entre os governos da Holanda e do Brasil para fundarem aqui uma colônia de imigrantes holandeses que haviam perdido suas terras devido à Segunda Guerra Mundial. Sinto muito orgulho pelo trabalho realizado pelos nossos pais, e me sinto feliz e grata por terem escolhido o Brasil, terra abençoada por Deus, e bonita por natureza, comenta. Entretanto, para ela, a preservação e propagação da cultura serão bem difíceis, pela própria misciinteresse pela cultura holandesa e também pelos negócios da família na área agrícola. Mas acredito que sempre haverá a herança cultural, um lastro, e, assim, passo isso para meus filhos. Já Simon Johannes Maria Veldt, que imigrou com os pais para o Brasil aos seis anos, declara com convicção: somos holandeses por origem, mas somos brasileiros por opção (através da naturalização). Sentimos orgulho em poder colaborar para o desenvolvimento de nossa região, de nosso país, entre outras mil, pátria amada Brasil. Um forte atrativo turístico em desenvolvimento, o Parque Histórico de Carambeí conta a saga da imigração holandesa e a cultura do povo holandês. A tendência é que os valores culturais próprios, paulatinamente vão se perdendo, o que é irreversível. Por isso, entendemos que o Parque é um elemento que vai deixar nossa história, nossa cultura e nossos valores vivos, argumenta o presidente do Parque, inaugurado em abril deste ano, Dick Carlos de Geus. Revista Plasticultura Set/Out Ciência Agrícola para o produtor rural 35

20 CURIOSIDADES DA HOLANDA A Holanda é normalmente chamada de Países Baixos (ou Nederland). No estrangeiro, às vezes, recebe o nome Holanda porque foi nos portos na província Holanda que os navios zarpavam para o exterior. Os Países Baixos consistem de 12 províncias: Limburg, Brabant, Zeeland, Zuid Holland, Gelderland, Overijssel, Utrecht, Noord Holland, Flevoland, Drenthe, Groningen e Friesland. A Cidade de Amsterdã é a capital dos Países Baixos, mas a sede do Governo fica na Cidade de Haia. E as ilhas caribenhas de Bonaire, Saba e St. Eustatius são municípios dos Países Baixos e as ilhas de Aruba, Curaçao e St. Maarten são territórios autônomos do Reino dos Países Baixos. O povo holandês é o mais alto do mundo, e a Holanda, um dos países mais densamente povoados do mundo, com 450 habitantes por quilômetro quadrado. Quase metade da população vive em torno de três cidades: Amsterdam, Haia e Rotterdam. Na Holanda, ainda há cerca de moinhos de vento funcionando e 84% dos neerlandeses possuem uma bicicleta. Muitos têm mais de uma bicicleta, de forma que, há 18 milhões de bicicletas para 16,5 milhões de habitantes. Na Holanda, flores são vendidas em praticamente todos os lugares e é falta de educação servir-se, sempre espere ser servido. O nordeste brasileiro chegou a ser, durante certo tempo, colônia holandesa. O domínio holandês teve três fases. A primeira iniciou-se em 1630 e foi marcada pelo esforço holandês para eliminar o principal núcleo resistente à invasão, o Arraial do Bom Jesus, que caiu em A segunda correspondeu à consolidação do domínio neerlandês, de 1635 a 1645, com destaque para a gestão de Maurício de Nassau. Finalmente, a terceira durou até 1645, ano da Insurreição Pernambucana. O município brasileiro de Holambra (nome derivado da junção de Holanda, América e Brasil), no Estado de São Paulo, recebeu esse nome em virtude de uma colônia holandesa que se estabeleceu na região. Fonte: HUMOR VERDE APRESENTAMOS MAIS UMA PEÇA DA CAMPANHA DA REDE DE VAREJO HORTIFRUTI, GENTILMENTE CEDIDA PARA A REVISTA PLASTICULTURA. 36 Revista Plasticultura Set/Out

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