A MULHER & O MERCADO DE TRABALHO

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1 A MULHER & O MERCADO DE TRABALHO As Telenovelas a Serviço da Eqüidade de Gênero Marcio Ruiz Schiavo 1 1. Introdução Os governos, ONGs e o setor privado deveriam utilizar mais e de uma maneira mais eficaz os programas de entretenimento veiculados pelos meios de comunicação social, a exemplo dos seriados e outras obras dramáticas de rádio e TV, o teatro popular e outros meios tradicionais, para estimular o grande público a discutir questões importantes e que, muitas vezes, resultam delicadas 2. Esta recomendação da Conferência Internacional Sobre População e Desenvolvimento (CIPD) constitui o principal fundamento ético do trabalho desenvolvido pelo Population Communications International (PCI Brasil), no campo do merchandising social uma estratégia de sócio-educação que utiliza a TV como meio e as telenovelas e minisséries como suporte básico, embora também se aplique a programas televisivos de outra natureza. O merchandising social é a inserção intencional, sistemática e com propósitos educativos bem definidos de temáticas sociais e mensagens educativas nas tramas e enredos das telenovelas e minisséries. Enquanto estratégia para a mudança de atitudes e adoção de novos comportamentos, o merchandising social é um instrumento dos mais eficientes, tanto pela grande audiência que atinge quanto pela forma lúdica como demonstra a efetividade das novas condutas que, deste modo, são promovidas. Os resultados alcançados até o momento confirmam ser esta uma das mais eficazes, eficientes e efetivas estratégias de edutainment. Em 1998, o PCI Brasil computou diferentes ações de merchandising social (com um aumento de 37%, em relação a 1997). Claro está que nem todas as ações veiculadas decorreram da intervenção direta do PCI Brasil, cuja principal função é fomentar uma cultura de abordagem de temas sociais nos diversos programas de TV e, sobretudo, os da Rede Globo de Televisão. Nessas ações de merchandising social, abordaram-se diversas questões relacionadas 1 Comunicador Social e Sexólogo, professor do Curso de Mestrado em Sexologia da Universidade Gama Filho (UGF), do Rio de Janeiro. Consultor técnico do Instituto Ayrton Senna (IAS), também é diretor no Brasil do Population Communications International (PCI Brasil) e diretor-presidente da Comunicarte. 1

2 às desigualdades sociais, educação, à democratização das oportunidades, direitos das crianças e adolescentes, prevenção e combate ao trabalho infanto-juvenil e protagonismo juvenil, entre várias outras. Uma das áreas mais trabalhadas pelo PCI Brasil, em 1998, foi a de relações de gênero, na qual buscou-se provocar a veiculação de ações que promoviam e/ou fomentavam a igualdade entre homens e mulheres nas diversas instâncias da vida social. Durante o ano, foram veiculadas cerca de 220 ações de merchandising social sobre relações de gênero, abordando-se questões relacionadas a matrimônio, união consensual, divórcio, o trabalho da mulher, divisão das tarefas domésticas, relações familiares, responsabilidade do homem na concepção e na anticoncepção, assédio sexual e relações amorosas entre pessoas de diferentes faixas etárias). Essas ações tanto pela forma e métodos empregados para abordar as questões quanto pela grande audiência atingida com mensagens positivas constituíram, sem dúvida, uma importante e inovadora contribuição ao processo de mobilização social que visa alavancar e sustentar ações voltadas para alcançar a eqüidade de gênero, no País. Este trabalho traça um painel sobre a participação do PCI Brasil nesse processo, sobretudo quanto à inserção da mulher no mercado de trabalho e a forma como isso é mostrado na TV. 2. A Mulher no Mercado de Trabalho Apesar dos avanços ocorridos na última década, as desigualdades de gênero que marcam a participação de homens e mulheres no mercado de trabalho ainda são significativas. A trabalhadora brasileira ressente-se de práticas discriminatórias várias, concentrando-se em áreas de trabalho consideradas femininas e ganhando sistematicamente menos do que os homens que ocupam postos ou realizam atividades similares. Segundo a PNAD-96, pouco mais de 18% das trabalhadoras eram empregadas domésticas; 11% eram balconistas, vendedoras ou comerciavam por conta própria; cerca de 10% desempenhavam funções administrativas; 6% eram costureiras e em torno de 5% eram professoras de 1º. grau. Para as mulheres que ascendem a postos mais qualificados, não são pequenos os custos desse crescimento profissional. Faz parte do cotidiano das mulheres, conciliar as tarefas do lar com as atividades no mercado de trabalho. Nesse sentido, poucas têm sido as mudanças constatadas no contexto familiar. Com efeito, as mulheres seguem sendo as principais (senão, as únicas) responsáveis 2 ONU. Conferência Internacional Sobre População e Desenvolvimento (Cairo, Egito, 5-13/09/94) Programa 2

3 pelas atividades relacionadas aos cuidados com a casa e a família, enquanto a maioria dos homens assume unicamente o papel de provedor do grupo familiar. No entanto, ao lado disso, observa-se que uma significativa parcela das famílias brasileiras ainda depende do trabalho feminino para sua sobrevivência. De acordo com os dados do IBGE, uma em cada quatro famílias brasileiras é chefiada por mulheres 3 um crescimento de 50% em relação a 1981, quando 16% das famílias tinham mulheres como chefes. No Nordeste, 46% das mulheres que sustentam a família recebem até meio salário-mínimo por mês. No Sudeste, esse percentual cai para 19,9%. No últimos dez ou doze anos, o Estado brasileiro vem adotando ou subscrevendo importantes legislações, que contribuem para reduzir as formas e mecanismos de discriminação contra a mulher, no mercado de trabalho. Os principais exemplos são: A Constituição Federal, de 05/10/1988, em seu Art. 5º., Inciso I e no Art. 7º., Incisos XX e XXX, estabelece que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações; proíbe a discriminação por motivo de sexo; protege o mercado de trabalho da mulher mediante incentivos específicos; e estipula a obrigatoriedade de remuneração igual para trabalhos de igual valor. O Decreto Legislativo Nº. 26, de 22/06/94, que aprovou na íntegra o texto da Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher. Os princípios da eqüidade de gênero e a proibição de qualquer forma de discriminação contra a mulher também estão contemplados na Constituição Federal de 1988 que, no seu Art. 5º., Inciso I, estabelece que os homens e as mulheres são iguais em direitos e obrigações. A Lei 9.029, de 13/04/95, que proíbe a exigência de atestados de gravidez e/ou de esterilização ou outras práticas discriminatórias para efeitos admissionais ou de permanência da mulher no emprego. Apesar dessas expressivas conquistas, no Brasil, a eqüidade de gênero quanto às condições de trabalho e renda ainda é um sonho distante. A situação familiar, o estado civil ou a gravidez da trabalhadora, por exemplo, ainda são fortes motivos de discriminação na hora da de Ação, Cap. XI, Título B, (Informação, Educação & Comunicação em População). 3 IBGE. Anuário Estatístico do Brasil Rio de Janeiro, IBGE,

4 contratação e/ou da promoção profissional, com a grande maioria dos empregadores brasileiros dando preferência a trabalhadores do sexo masculino. Até mesmo as ofertas de vagas nos jornais acabam desestimulando ou inibindo a contratação de mais mulheres, uma vez que em muitos casos fazem-se exigências de atributos comumente associados aos homens, como: força física, agressividade e firme disposição para trabalhar, personalidade forte e capacidade de comando. Resultam recuperados, assim, os diversos estereótipos e clichês que reforçam o senso comum discriminatório entre os sexos, evidenciando que a situação de desigualdade entre homens e mulheres, no Brasil, está evoluindo muito lentamente e de forma limitada. 3. Mudanças Lentas e Limitadas Com efeito, o avanço das mulheres no mercado de trabalho se dá especialmente na área de serviços. O trabalho doméstico nas camadas mais pobres e a atuação nas áreas de educação, saúde, serviço social e administração nos demais segmentos incluem majoritariamente o trabalho feminino. Ainda é muito difícil, para as mulheres, exercer profissões tradicionalmente desempenhadas pelos homens, em muitas das quais a remuneração mensal é mais elevada. Esse fenômeno não se explica, como há três ou quatro décadas atrás, por um menor nível de instrução e/ou de capacitação profissional das mulheres. Na verdade, atualmente, a grande maioria delas têm mais anos de escolaridade do que os homens. O problema está em que elas não conseguem transformar essa vantagem em melhores oportunidades de emprego. Segundo dados do IBGE, em 1995, 25% das mulheres que trabalhavam no País tinham mais de 11 anos de escolaridade ou o segundo grau completo. Esta porcentagem cai para cerca de 17% entre os trabalhadores homens. Apesar de terem maior escolaridade, as mulheres obtêm uma remuneração equivalente, em média, a 60% da remuneração masculina. Um outro aspecto que deve ser ressaltado é que o estado conjugal altera o trabalho da mulher, fato que não se verifica com os homens. A absorção das trabalhadoras apresenta taxas desiguais, nos diferentes setores, segundo o estado civil. A indústria emprega, preferencialmente, jovens e solteiras; outros setores (serviços, atividades sociais e administração pública) tendem a favorecer as casadas, provavelmente mais velhas. A maternidade também interfere no trabalho feminino, expressando-se no declínio da atividade econômica das mulheres. Apesar do aumento do número de mulheres no segmento formal do mercado de trabalho, passando de 29,7% dos empregos registrados em 1980, para 34% em 1990, a participação 4

5 das mulheres na economia informal ainda é acentuada. Quase a metade das trabalhadoras pode ser encontrada em atividades de baixa remuneração, sem proteção trabalhista ou previdenciária. Além disso, as mulheres estão praticamente ausentes nas áreas de transportes e comunicações, enquanto sua presença em ocupações técnicas, científicas e artísticas é muito mais expressiva do que a de homens, em decorrência da presença acentuada de profissionais das áreas de saúde, educação e serviço social. As mulheres, ao contrário do que ocorre com os homens, também não conseguem superar a desigualdade salarial à medida em que adquirem maior experiência em seu trabalho. Esses dados, sem dúvida, são reveladores das desigualdades de gênero que marcam a participação de homens e mulheres no mercado de trabalho brasileiro. 4. Mulher & Trabalho nas Telenovelas Essas desigualdades também podem ser observadas no que tange à participação das personagens femininas das telenovelas e minisséries no mercado de trabalho. Entretanto, também nesse aspecto, as telenovelas brasileiras vêm evoluindo e têm acompanhado as mudanças que se observam na realidade nacional. Com efeito, um recente estudo retrospectivo realizado pelo PCI Brasil, com base em 30 telenovelas levadas ao ar pela Rede Globo de Televisão, no período compreendido entre 1993 e 1998, revelou a existência de 224 personagens femininas atuantes no mercado de trabalho. No período estudado, o número de mulheres profissionais aumentou em cerca de 20%, verificando-se que as telenovelas não só acompanham as mudanças no mercado de trabalho real, mas funcionam como suporte para a disseminação de inovações nesta área, como a freqüente presença de mulheres ocupando cargos de comando. Quadro 1: Personagens Femininas no Mercado de Trabalho Anos Nº. de Mulheres no Mercado de Trabalho

6 Total 224 De acordo com o ano em que foram exibidas, observa-se que as telenovelas que estrearam nos anos de 1993 e 1994 totalizaram 71 mulheres inseridas no mercado de trabalho. Neste período, a maioria das trabalhadoras estava concentrada em ocupações tradicionalmente definidas como femininas. A principal característica desse período foi a prevalência de personagens femininas exercendo funções mal remuneradas. Em Tropicaliente (1993), por exemplo, uma grande parte das mulheres que trabalhavam sequer eram remuneradas. Na aldeia de pescadores de Ramiro Soares, as mulheres ajudavam seus maridos e pais, sendo impedidas de exercer outra atividade ou profissão. Apesar de freqüentarem a escola, as jovens Dalila e Açucena não eram incentivadas a continuar os estudos: a exigência era que soubessem fazer contas, ler e escrever. Nas novelas urbanas, como Mapa da Mina, Olho no Olho e Sonho Meu, as principais ocupações das personagens femininas eram de balconistas, domésticas e garçonetes. Quadro 2: Telenovelas Exibidas em 1993 e 1994 Anos Telenovelas Exibidas 1993 Mulheres de Areia Renascer O Mapa da Mina Olho no Olho Sonho Meu Fera Ferida 6

7 1994 A Viagem Tropicaliente Quatro Por Quatro Pátria Minha Observou-se, também que em profissões de nível médio de instrução, as mulheres exerciam cargos no setor de serviços: secretárias, comerciárias e enfermeiras. As profissões de modelo e atriz também integravam este grupo. Já as profissões em que o nível superior de instrução é exigido tiveram uma participação menor neste período, sendo que aquelas ligadas à educação e/ou à saúde (professora, pedagoga, psicóloga e médica) foram as mais freqüentes. A professorinha Lu, de Renascer (1993), porém, poucas vezes foi vista lecionando, sua principal função era formar um triângulo amoroso com o personagem principal. Outras profissões apareceram, mas excepcionalmente. Por exemplo: jornalista, em Olho no Olho e Pátria Minha; publicitária e funcionária pública, em Sonho Meu; médica em Tropicaliente; estilista e pedagoga em Pátria Minha. Por outro lado, embora em muito menor número, pôde-se perceber o aparecimento das primeiras pequenas empresárias das telenovelas. Das dez novelas que estrearam nesse período, em quatro (O Mapa da Mina, Olho no Olho, Sonho Meu e Pátria Minha), as mulheres comandavam pequenos estabelecimentos (como um açougue, boutiques e uma locadora de vídeo), sendo bem-sucedidas em seus empreendimentos. Apesar disso, a presença feminina no mercado de trabalho continuou sendo majoritária no emprego doméstico, prestação de serviços, atividades administrativas e magistério. As telenovelas que estrearam no período de 1995 a 1996 apresentaram um total de 66 mulheres atuantes no mercado de trabalho. Embora, quantitativamente, essas telenovelas tenham registrado um menor número de mulheres trabalhadoras, do ponto-de-vista qualitativo, houve uma mudança expressiva: reduziu-se o número de mulheres que exerciam profissões que requerem níveis mais baixos de instrução e aumentou o de mulheres no comércio, setor bancário e em ocupações de maior prestígio e qualificação, como: médicas, publicitárias e jornalistas. Quadro 3: 7

8 Telenovelas Exibidas em 1995 e 1996 Ano Telenovelas 1995 Irmãos Coragem A Próxima Vítima História de Amor Cara e Coroa Explode Coração 1996 Quem é Você? Vira-Lata O Rei do Gado Anjo de Mim Salsa & Merengue O período registrou, pela primeira vez, uma personagem advogada em Vira-Lata. Na mesma novela, também havia uma personagem caminhoneira e, nas horas vagas, motorista de táxi. A personagem Penélope, interpretada por Patrícia Travassos, era uma verdadeira lutadora e sustentava, sozinha, os quatro filhos. Mas, por outro lado, era completamente submissa ao marido, que a explorava descaradamente. Também é importante enfatizar que, mesmo hoje, as mulheres estão praticamente ausentes de ocupações na área dos transportes, o que pode ser considerado importante inovação na época em que Vira-Lata foi ao ar. Finalmente, no período de 1997 a 1998, pode-se notar que houve um salto, tanto quantitativo quanto qualitativo, na participação de mulheres no mercado de trabalho. Ao todo, nas novelas desse período, havia 87 mulheres exercendo alguma profissão. Esse aumento deve-se, sobretudo, ao significativo volume de ingresso, assim como uma maior diversificação de espaços ocupados por mulheres no mercado de trabalho. Nesse sentido, pode-se perceber que, assim como na realidade, as mulheres das novelas vão fazendo novas escolhas, procurando vencer barreiras e superando preconceitos. Um grande avanço ocorreu em 1997, com A Indomada. Nesta telenovela, as mulheres conquistaram novos espaços, exercendo cargos de chefia, como de 8

9 juíza, deputada, gerente de estabelecimento comercial e, até, delegada. Quadro 4: Telenovelas Exibidas em 1997 e 1998 Ano Telenovelas 1997 A Indomada O Amor Está no Ar Zazá Anjo Mau Por Amor 1998 Corpo Dourado Era Uma Vez Torre de Babel Meu Bem Querer Pecado Capital É importante acrescentar que a contribuição desta telenovela pode ter sido ainda maior, já que a mesma foi ambientada numa zona rural. Como se sabe, no campo, a inserção de mulheres no mercado de trabalho formal é ainda menor do que na zona urbana, além de serem mais agudas as desigualdades de gênero. As duas outras novelas que se seguiram, Por Amor e Torre de Babel, reforçaram os novos rumos tomados pelas mulheres. Em ambas, poucas eram as mulheres que não trabalhavam foram do lar, as chamadas dondocas, muitas vezes devido à condição sócio-econômica favorável que tinham. A maior parcela das personagens femininas, no entanto, era de mulheres independentes e bem-sucedidas financeiramente. Em Por Amor, por exemplo, a personagem Lídia (empresária, dona de um salão de beleza), apesar de casada, era a verdadeira provedora da família, já que o marido vivia desempregado. Outras, como Flávia (arquiteta) e Isabel (executiva), eram solteiras e não tinham filhos. Já em Torre de Babel, tanto a advogada Lúcia Prado quanto a executiva Ângela foram exemplos reais do novo papel da mulher no mundo do trabalho televisivo. Apesar de 9

10 constituírem ainda uma minoria, essas personagens tiveram oportunidades de trabalho e carreira semelhantes às dos homens, vindo a ocupar cargos de comando e justamente em profissões ou áreas de trabalho onde a presença masculina ainda é amplamente majoritária. 5. A Contribuição do PCI Brasil Como vem acontecendo desde que o PCI Brasil iniciou a cooperação com a Rede Globo de Televisão, para cada nova telenovela que entra em fase de produção, realiza-se o Levantamento de Oportunidades Sócio-Educativas (LEVOPSEs) um estudo detalhado das tramas e enredos das telenovelas, do perfil dos personagens e do elenco principal, das cenas ou situações previstas e que permitem a inserção de mensagens sócio-educativas sobre as diferentes temáticas que se pretende abordar. Com base no LEVOPSE, então, o PCI Brasil elabora e envia aos redatores de merchandising os respectivos briefings temáticos textos curtos e objetivos, que incluem a identificação das oportunidades para a inserção das mensagens sócio-educativas, o contexto em que essas mensagens devem estar inseridas e sugestões quanto à forma e natureza da abordagem dos temas selecionados. Especificamente sobre a eqüidade de gênero, no período estudado, foram elaborados briefings sobre os seguintes temas: Responsabilidade do homem na concepção e na anticoncepção; Importância da educação da mulher para si própria e sua família; Trabalho da mulher fora do lar e oportunidades de carreira; Acesso da mulher a profissões tradicionalmente masculinas ; Estímulo à participação da mulher em todas as instâncias da vida social; Combate a todas as formas de discriminação contra a mulher. Evidentemente, nem todas as ações e/ou situações de promoção e defesa dos direitos da mulher mostradas nas telenovelas da Rede Globo de Televisão podem ser creditadas à atuação do PCI Brasil. Contudo, deve-se reconhecer a sua contribuição nesse processo, cujo principal aspecto reside no fato de estar contribuindo para que se desenvolva entre os autores, produtores, diretores, atores/atrizes e redatores de merchandising uma cultura de abordagem de temáticas sociais, sobretudo quanto à eqüidade de gênero. A este respeito, o Quadro 5 evidencia uma notável evolução na questão do trabalho da mulher nas telenovelas: Quadro 5: 10

11 Natureza do Trabalho da Mulher nas Telenovelas Ano Novela Personagem Profissão 1993 Mapa da Mina Neide (Paula Burlamaqui) Cibele (Mariane Vicentini) Inácia (Chica Xavier) Caixa de açougue Secretária Doméstica Renascer Lu (Leila Lopes) Professora 1994 Pátria Minha Quatro por Quatro Cilene (Isadora Ribeiro) Marianinha (Renée de Vielmont) Abigail (Beth Lago) Vendedora de boutique Diretora de colégio Psicóloga 1995 A Próxima Vítima Rosângela (Isabel Fillardis) Beth (Renée de Vielmont) Bancária Fotógrafa Explode Coração Yone (Débora Evelyn) Jornalista 1996 Vira-Lata Valquíria (Beth Lago) Penélope (Patrícia Travassos) Pediatra Caminhoneira Quem é Você Débora (Julia Lemmertz) Publicitária 1997 A Indomada Mirandinha (Beth Faria) Juíza Por Amor Helena (Regina Duarte) Isabel (Cassia Kiss) Pequena empresária Executiva 1998 Torre de Babel Lúcia Prado (Natália do Valle) Ângela (Claudia Raia) Advogada Executiva Meu Bem Querer Tonha da Pamonha (Arlete Salles) Vereadora Observa-se, portanto, que o trabalho da mulher mostrado nas telenovelas da Rede 11

12 Globo vem, paulatinamente, evoluindo em sua natureza. Como já foi ressaltado, nas telenovelas veiculadas nos anos de 1993 e 1994, predominavam as mulheres que exerciam as profissões ditas femininas, que exigem níveis de instrução mais baixos e, conseqüentemente, apresentam um igualmente baixo nível de remuneração. Nas telenovelas mais recentes, ao contrário, aumentou significativamente o número das mulheres que têm participação ativa no mercado de trabalho, tornando-se freqüente a presença de personagens femininas mais instruídas e profissionalmente melhor capacitadas, que ocupam postos de chefia ou comando, exercem profissões de maior prestígio social e obtêm uma remuneração relativamente elevada. 6. Considerações Finais É consensual a idéia de que a TV e a telenovela, sem abrir mão de sua linguagem sedutora, é um excelente meio para a difusão de conteúdos culturais e educativos junto às populações carentes de alternativas, como é o caso de grande parcela da população brasileira. O universo da telenovela interfere de forma homeopática no cotidiano do telespectador, dando-lhe uma dose ficcional que, não sendo capaz de transformá-lo, também não o deixa como era antes. Ela expande a fronteira da realidade, sem fazer com que esta deixe de ser como é, mas abrindo novos caminhos intencionais do que pode vir a ser. A telenovela é a linguagem do Brasil. Reflete suas contradições, enfatiza seus sucessos e fracassos. Trata de temas universais, com enfoque contemporâneo. Nacionaliza o regional, fantasia a realidade e realiza a fantasia. No Brasil, as telenovelas constituem quase uma unanimidade. Por isso, trabalhar junto a essas produções com objetivos educativos é fazer uma verdadeira parceria com o sucesso. Neste sentido, quando as telenovelas mostram mulheres bem instruídas e profissionalmente qualificadas, exercendo profissões às quais antes não tinham acesso, ocupando postos de comando e percebendo uma remuneração à altura de sua posição profissional, obtém-se uma notável exemplificação dos avanços e conquistas que as mulheres podem obter na vida social. Se isso é insuficiente para operar transformações duradouras na vida da maioria das mulheres, certamente contribui para que muitas delas façam evoluir suas atitudes e comportamentos em relação à condição atual, abrindo-lhes novas perspectivas para o futuro. 12

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