IMPORTÂNCIA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS DE 2º GERAÇÃO NO SETOR DE TRANSPORTES BRASILEIRO E MUNDIAL

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1 FEM / PSE Faculdade de Engenharia Mecânica / Planejamento de Sistema Energético AGRENER 2010 Campinas IMPORTÂNCIA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS DE 2º GERAÇÃO NO SETOR DE TRANSPORTES BRASILEIRO E MUNDIAL Msc. Rodrigo Galbieri Dr. André Felipe Simões

2 Introdução setor de transportes Entre 1990 e 2005, o setor de transportes foi o setor que apresentou o maior crescimento de consumo energético dentre todos os setores econômicos (37%). Também é o setor que mais consome petróleo, no ano 2005, o setor de transporte, foi responsável por 60,3% da demanda mundial de petróleo e projeta-se que em 2020 chegará a 77%. No ano de 2005, o setor de transportes foi responsável por 25% das emissões de GEE (uso energético). Desses 25%, cerca de três quartos são de responsabilidade dos veículos rodoviários.

3 Introdução setor de transportes Resultado negativo a degradação do meio ambiente. Como possui uma demanda crescente e diretamente proporcional PIB, os problemas só tendem a se agravarem. Soma-se o fato de que se as tendências mundiais de crescimento da frota, principalmente nos países em desenvolvimento como Brasil, China e Índia. Nesse contexto medidas restritivas ao uso de combustíveis fósseis é de vital na busca de uma maior sustentabilidade. As perspectivas da Agência Internacional de Energia (IEA) mostram que nas próximas décadas haverá um crescimento do consumo de biocombustíveis, eletricidade e hidrogênio como substitutos dos atuais derivados do petróleo.

4 Introdução Síntese FT Biomassa 1º geração - Cana, Beterraba, Cereais (milho). Etanol Produção de Gás de Síntese CO H 2 1º geração biodiesel - Oleaginosas e Gorduras. Processo Fischer Tropsch Cracking Combustíveis Líquidos 2º geração Lignocelulose: resíduos florestais e agroindustriais (palha e o bagaço de cana), gramíneas e madeira. Esta tecnologia é denominada BTL e é derivada da tecnologia de conversão de carvão mineral para combustíveis líquidos, também conhecido como CTL.

5 PRINCIPAIS BIOCOMBUSTÍVEIS DE 2º GERAÇÃO LC etanol (ou etanol celulósico) Biocombustíveis sintéticos: Uso no modal aeroviário EM TESTES. Diesel FT: Qualidade superior. Número de cetanos = 76. Não apresenta enxofre e hidrocarbonetos aromáticos. Reduz 40% as emissões de MP e 20% as emissões de NO x. Emissões de CO 2 do Diesel FT são cerca de 87% menores em relação ao seu equivalente fóssil. Gasolina FT: Ainda apresenta problemas de Baixa octanagem. Utilizada como matéria prima nas biorefinarias. Pode ser misturada na gasolina fóssil em frações menores. Isenção de elementos químicos danosos ao meio ambiente. Menores emissões de GEE.

6 PRINCIPAIS VANTAGENS E DESAFIOS EXPANSÃO VANTAGENS: A produção de combustíveis líquidos a partir da biomassa traz a promessa de um combustível líquido de baixas emissões de GEE. O fato dos mesmos serem produzidos através de técnicas que utilizam predominantemente fontes de biomassa não alimentar. DESAFIOS: Segurança alimentar e potenciais impactos da produção sobre os recursos hídricos, biodiversidade e outros aspectos ambientais. Essas grandes preocupações podem limitar severamente o papel desses biocombustíveis se um planejamento adequado para toda a sua cadeia de produção não for adequadamente realizado.

7 CENÁRIOS IEA Cenário BLUE Map A produção de biodiesel de 1º Ger. e etanol de 1º Ger. produzido através de grãos tendem a desaparecer. Já o etanol de 1º Ger. produzido através da cana apresenta uma alta demanda até Nos próximos 10 a 15 anos é provável que sejam os biocombustíveis os combustíveis que apresentarão os melhores custos de produção, especialmente o etanol de cana do Brasil. Com o tempo, a segunda geração de biocombustíveis como o etanol LC e o Diesel FT tende a tornar-se uma opção mais importante na redução de emissões de GEE (2030).

8 IMPORTÂNCIA BRASIL A grande demanda de óleo Diesel para o transporte de cargas, faz do Brasil um importador de Diesel (32,5% do volume total importado). Devido aos altos preços praticados nos leilões de biodiesel e as perspectivas nada animadoras da IEA em relação ao biodiesel, investimentos em plantas BTL é fundamental para tornar o Brasil realmente autosuficiente em combustíveis, podendo torná-lo também o grande responsável pelo suprimento da esperada demanda de etanol e Diesel FT projetada pela IEA nas próximas décadas. Outra vantagem para a expansão dos investimentos em biocombustíveis pelo Brasil é a questão do Aquecimento Global.

9 CONCLUSÕES Importância dos biocombustíveis para tornar o setor de transportes sustentável ainda no médio prazo. Mas somente se a sustentabilidade da sua cadeia de produção for assegurada. Utilização de biomassa não alimentar como matéria-prima seria a grande vantagem competitiva dos biocombustíveis de 2º geração. O Brasil pode se beneficiar da 2º Geração de biocombustíveis de diversos modos: 1- Uso do Diesel FT nos veículos pesados, 2- biorefinarias e; 3- Exportador. Melhorando-se as limitações técnicas, a gasolina FT também poderá se tornar um importante produto com caráter sustentável tanto para uso interno como para exportação.

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AIRES, DUARTE DA FONSECA. Biomass-to-Liquids: Uma Contribuição ao Estudo da Obtenção de Biocombustíveis Sintéticos Através da Síntese Fischer Tropsch. Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia PIPGE. Universidade de São Paulo USP, São Paulo, 2009, Tese (Mestrado). ANP. Agência Nacional do Petróleo, Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis BOERRIGTER, H. Green Diesel Production With Fischer-Tropsch Synthesis. In: Business Metting Bio-Energy, Platform Bio-Energie, September 13, ECN-RX HAMELINCK, C.N. et al.. Production of FT Transportation Fuels From Biomass; Technical Options, Process Analisis and Optimisation and Development Potential. Utrecht University, Utrecht, Netherlands, 2003, 69 p. IEA. International Energy Agency, 2008a. Worldwide Trends in Energy Use and Efficiency. Energy Indicators. Key Insights from IEA Indicator Analysis, In Support the G8 Plan of Action. IEA. International Energy Agency, 2008b. Energy Technology Perspectives: Scenarios & Strategies to In Support the G8 Plan of Action. IPCC. Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, 2007a. Mudança do Clima 2007: Sumário para os Formuladores de Políticas. Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima. IPCC. Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, 2007b. Mudança do Clima 2007: Contribuição do Grupo de Trabalho III ao Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima. IPCC. Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, 2007c. Chapter 5, Transport and its infrastructure. World Group 3. IPT. Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Termo de Referência Workshop de Tecnologias BTL (Biomass to Liquid). KARAGOZIAN, A., et al. (2006), Report on Technology Option for Improved Air Vehicle Fuel Efficiency: Executive Summary and Annotated Brief, United States Air Force Scientific Advisory Board, Washington DC. MME. Ministério das Minas e Energia. Balanço Energético Nacional 2007, ano base Brasília, DF. OPDAL, O.A. Production of Synthetic Biodiesel Via Fischer-Tropsch Synthesis: Biomass to Liquids in Namdalen, Norway. Department of Energy & Process engineering, Norwegian University of Science and Technology, Norway, December, p. RIBEIRO, S. K. COSTA, C., V. DAVID, E., G. REAL, M., V. D AGOSTO,M., A. Transport and Climate Change, Rio de Janeiro, Ed COPPE/RJ. SAMMONS JR., N. E., YUAN, W., EDEN, M. R., AKSOY, B., CULLINAN, H. T., 2008, Optimal biorefinery product allocation by combining process and economic modeling, Chemical Engineering Research and Design. SZKLO, A. S., 2005, Fundamentos do Refino de Petróleo, 1ª Ed. Rio de Janeiro: Interciência. WANG, M., M. WU AND H. HUO (2007), Life-Cycle Energy and Greenhouse Gas Results of Fischer-Tropsch Diesel Produced from Natural Gas, Coal, and Biomass, Paper presented at the SAE Government/Industry Meeting, Washington, DC, May 14-16, WWF. World Wildlife Fund, One Planet Mobility: A Journey Towards a Sustainable Future. Disponível em:

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