J O Ã O M A R C O S D A L L A R O S A E S T A D I S S E R T A Ç A O FOI J U L G A D A A D E Q U A D A P A R A

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1 U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R I N A C U R S O D E P Ó S G R A D U A Ç A O E M E N G E N H A R I A M E C Â N I C A U M A C O N T R I B U I Ç Ã O P A R A A I N T E G R A Ç A O C A D / C A P P D I S S E R T A Ç A O S U B M E T I D A A U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R I N A P A R A O B T E N Ç Ã O D O G R A U DE M E S T R E EM E N G E N H A R I A M E C Â N I C A J O A O M A R C O S D A L L A R O S A F L O R I A N Ó P O L I S, O U T U B R O DE

2 U M A C O N T R I B U I Ç Ã O P A R A A I N T E G R A Ç A O C A D / C A P P J O Ã O M A R C O S D A L L A R O S A E S T A D I S S E R T A Ç A O FOI J U L G A D A A D E Q U A D A P A R A O B T E N Ç Ã O D O T Í T U L O DE M E S T R E E M E N G E N H A R I A M E C Â N I C A E A P R O V A D A E M S U A F O R M A F I N A L P E L O P R O G R A M A DE PÓ S G R A D U A Ç A O B A N C A E X A M I N A D O R A : Prof. E d i s o n da Rosa, M.Sc. U F S C / / Û 'Dr. Ing. Heiírique R ó z e n f e l d U S P - S ã o C a r l o s

3 À m i n h a e s p o s a L e i l a S i m o n e, po r s e u a m o r e c o m p r e e n s ã o

4 À m i n h a f a m í l i a, q u e t a n t o m e a p o i o u e i n c e n t i v o u n e s t a lo nga c a m i n h a d a.

5 AGRADECIMENTOS A o p r o f e s s o r A b e l a r d o A l v e s de Q u e i r o z, p e l a o r i e n t a ç ã o p r e s t a d a d u r a n t e o d e s e n v o l v i m e n t o d e s t e t r a b a l h o. A o P r o g r a m a N u c l e a r B r a s i l e i r o, p e l o a p o i o f i n a n c e i r o c o n c e d i d o d u r a n t e g r a n d e p a r t e do d e s e n v o l v i m e n t o do t r a b a l h o. À C O P E S P, p e l o a p o i o p r e s t a d o d u r a n t e a r e a l i z a ç ã o de g r a n de p a r t e do t r a b a l h o. À I N B R A C S / A C o n d u t o r e s E l é t r i c o s, q u e no final d o t r a b a lho, p e r m i t i u q u e p a r t e do m e u t e m p o f o s s e d e d i c a d o ao d e s e n v o l v i m e n t o do t r a b a l h o. À t o d o s os c o l e g a s da P d s G r a d u a ç ã o em E n g e n h a r i a M e c â n i c a, p r o f e s s o r e s e f u n c i o n á r i o s, q u e d i r e t a ou i n d i r e t a m e n t e c o l a b o r a r a m p a r a o ê x i t o do p r e s e n t e t r a b a l h o.

6 ÍNDICE P á g i n a CAPITULO 1 : INTRODUÇÃO... 1 C A P I T U L O 2 : C O N C E I T O S D E P L A N E J A M E N T O D O P R O C E S S O E C A P P I n t r o d u ç ã o P l a n e j a m e n t o do p r o c e s s o : o p a s s a d o e o p r e s e n t e M é t o d o s de P l a n e j a m e n t o do p r o c e s s o m é t o d o m a n u a l A s t é c n i c a s de P l a n e j e m e n t o do P r o c e s s o A u x i l i a d a s p o r C o m p u t a d o r m o d e l o p r o p o s t o p e l a N B S...15 C A P Í T U L O 3 : A S T É C N I C A S P A R A R E P R E S E N T A Ç A O D E P R O J E T O S M E C Â N I C O S I n t r o d u ç ã o O p r o j e t o e o d e s e n h o de e n g e n h a r i a D i m e n s i o n a m e n t o e t o l e r â n c i a s T o l e r â n c i a s de f o r m a e p o s i ç ã o Os s i n a i s de a c a b a m e n t o s u p e r f i c i a i A s t é c n i c a s de p r o j e t o a u x i l i a d a s p o r c o m p u t a d o r ( C A D )...:

7 3.3.1 C o n c e i t o s b á s i c o s de CAD O m o d e l a m e n t o g e o m é t r i c o de o b j e t o s e a e s t r u t u r a de d a d o s em s i s t e m a s C A D Os a r q u i v o s g r á f i c o s p a d r ã o I G E S C A P I T U L O 4 : A I N T E G R A Ç A O C A D / C A P P I n t r o d u ç ã o A l g u n s c o n c e i t o s p r e l i m i n a r e s c o m r e l a ç ã o à i n t e g r a ç ã o C A D / C A M O p r o b l e m a da i n t e g r a ç ã o C A D / C A P P A n á l i s e da i n t e g r a ç ã o C A D / C A P P - P o s s í v e i s S o l u ç õ e s O b a n c o de d a d o s c e n t r a l i z a d o O b a n c o de d a d o s d i s t r i b u í d o Ura s i s t e m a d e d i c a d o ao C A P P U m a s o l u ç ã o i n t e r m e d i á r i a A l g u n s s i s t e m a s e x i s t e n t e s C A P I T U L O 5 : A S O L U Ç Ã O P R O P O S T A I n t r o d u ç ã o C a r a c t e r í s t i c a s da s o l u ç ã o p r o p o s t a U m a e s t r a t é g i a de s o l u ç ã o b a s e a d a n a i n t e g r a ç ã o C A D / C A P P O a r q u i v o i n t e r m e d i á r i o f u n c i o n a m e n t o do s i s t e m a O s i s t e m a

8 C A P Í T U L O 6 : I M P L E M E N T A Ç A O A m b i e n t e C A D - E p a r a f u r a ç ã o R e p r e s e n t a ç ã o de f u r o s A c r i a ç ã o d o s c o m a n d o s O s s i m b o l o s d e a c a b a m e n t o s u p e r f i c i a l S i m b o l o s d e g r a u de r u g o s i d a d e T o l e r â n c i a s de f o r m a e p o s i ç ã o T o l e r â n c i a s d i m e n s i o n a i s Os b l o c o s d e c a r a c t e r í s t i c a s A c e s s o a o s c o m a n d o s Os " m e n u s " g r á f i c o s O p e r a ç ã o do p r o g r a m a Os a r q u i v o s g r á f i c o s A a n á l i s e e e x t r a ç ã o d o s d a d o s A l e i t u r a d o s r e g i s t r o s A s e l e ç ã o e c o d i f i c a ç ã o A g r a v a ç ã o d o s d a d o s no a r q u i v o i n t e r m e d i á r i o O a r q u i v o i n t e r m e d i á r i o C A P I T U L O 7 : C O N C L U S Õ E S S u g e s t õ e s p a r a t r a b a l h o s f u t u r o s R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R A F I C A S A P Ê N D I C E A : C O N C E I T O S D E T E C N O L O G I A D E U S I N A G E M

9 A P Ê N D I C E B : O P A D R A O G R A F J C O I G E S A P Ê N D I C E C : U M E X E M P L O A P L I C A D O

10 R E S U M O A i n t e g r a ç ã o e n t r e s i s t e m a s C A D / C A M vein s e n d o e n c a r a d a c o m o d e g r a n d e i m p o r t â n c i a p a r a a v i a b i l i z a ç ã o d o c o n c e i t o de m a n u f a t u r a i n t e g r a d a p o r c o m p u t a d o r ( C I M ). D e n t r o da r e a l i d a d e atual, a i n t e g r a ç ã o C A D / C A M v e m se c o n c r e t i z a n d o p a s s o a p asso, e n f r e n t a n d o p r o b l e m a s o r i u n d o s d o d e s e n v o l v i m e n t o i n d e p e n d e n t e q u e as t e c n o l o g i a s q u e c o m p ô e C A D e C A M s o f r e r a m a t é hoje. N e s s e t r a b a l h o, é a b o r d a d o o p r o b l e m a e s p e c í f i c o d a i n t e g r a ç ã o do p r o j e t o (CAD) c o m o p l a n e j a m e n t o d o p r o c e s s o (CAPP), a m b o s a u x i l i a d o s p o r c o m p u t a d o r. I n i c i a l m e n t e é f e i to u m b r e v e e s t u d o d a s t é c n i c a s de p l a n e j a m e n t o d o p r o c e s s o, a l é m d e t é c n i c a s de C A D e s u a s p e c u l i a r i d a d e s. E m s e g u i d a s ã o a n a l i z a d a s a l g u m a s p r o p o s t a s p a r a a s o l u ç ã o d o p r o b l e m a d a i n t e g r a ç ã o C A D / C A P P, s u a s v a n t a g e n s e l i m i t a ç õ e s. E s s e e s t u d o s e r v e d e b a s e p a r a a p r o p o s t a d e u m a s o l u ç ã o p a r t i c u lar, a p l i c a d a às o p e r a ç õ e s de f u r a ç ã o. P a r a a i m p l a n t a ç ã o d a s o l u ç ã o p r o p o s t a, u t i l i z a - s e u m s i s t e m a C A D c o m e r c i a l m e n t e d i s p o n í v e l p a r a m i c r o - c o m p u t a d o r e s, s e n d o q u e a e x t r a ç ã o d o s d a d o s g e o m é t r i c o s e t e c n o l ó g i c o s é f e i t a p e l a a n á l i s e d o a r q u i v o g r á f i c o no f o r m a t o p a d r ã o IGES. Os d a d o s s ã o e n t ã o a r m a z e n a d o s em u m a r q u i v o i n t e r m e d i á r i o, o n d e p e r m a n e c e m

11 VI d i s p o n í v e i s à q u a l q u e r s i s t e m a CAPP. D e s s e modo, c o n c l u i - s e a i n t e g r a ç ã o d e s e j a d a, e x t r a i n d o os d a d o s de p r o j e t o e f o r n e c e n d o - o s ao s i s t e m a C A P P p a r a q u e o m e s m o p r o c e s s e - o s, g e r a n d o o p l a n o de p r o c e s s o e m t e r m o s de f u r a ç ã o.

12 vii A B S T R A C T T h e i n t e g r a t i o n of C A D and C A M s y s t e m s h a s b e e n t r e a t e d w i t h g r e a t i m p o r t a n c e f o r t h e v i a b i 1 i z a t i o n o f t h e C I M c o n c e p t. N o w a d a y s, the C A D / C A M i n t e g r a t i o n is b e c o m m i n g a r e a l i t y, s t e p b y step, f a c i n g p r o b l e m s tha t c o m e f r o m the i n d e p e n d e n t d e v e l o p m e n t t h a t t h e t e c n o l o g i e s, w h i c h c o m p o s e C A D and CAM, h a v e s u f f e r e d u n t i l today. T h i s w o r k a t t a c k s the e s p e c i f i c p r o b l e m o f p r o j e c t and p r o c e s s p l a n n i n g i n t e g r a t i o n, b o t h c o m p u t e r a i d e d. I n i t i a l y, a b r e v e s t u d y of p r o c e s s p l a n n i n g, C A D t e c h n i c s and t h e i r p e c u l i a r i t i e s a r e done. T h e n s o m e p r o p o s a l s f o r the s o l u t i o n of the C A D / C A P P i n t e g r a t i o n p r o b l e m a r e i n v e s t i g a t e d. A d v a n t a g e s and l i m i t a t i o n s of t h e s e p r o p o s a l s ar e a l s o a n a l y z e d. T h i s s t u d y is u s e d to c r e a t e a b a s e f o r a p a r t i c u l a r s o l u t i o n, a p p l i e d to d r i l l i n g o p e r a t i o n s. F o r the i m p l e m e n t a t i o n of the p r o p o s e d s o l u t i o n, a n i n d u s t r i a l C A D s y s t e m is u t i l i z e d. T h i s C A D s y s t e m p e r f o r m s in a m i c r o - c o m p u t e r s y s t e m and the d a t a e x t r a t i o n is d o n e b y t h e a n a l i s y s of the g r a p h i c file, in I G E S f ormat. D a t a a r e t h e n s t o r e d in an i n t e r m e d i a t e file, w h e r e r e m a i n a v a i l a b l e to a n y C A P P sy s t e m. T h i s way, the d e s i r e d i n t e g r a t i o n is c o n c l u d e d, e x t r a c t i n g p r o j e c t d a t a and f u r n i s h i n g t h e m to t h e C A P P s y s t e m for the p r o c e s s p l a n g e n e r a t i o n, in t e r m s of d r i l l i n g.

13 1 - I N T R O D U Ç Ã O : Há a l g u m tempo, u m a g r a n d e i m p o r t â n c i a t e m s i d o d a d a à i n t e g r a ç ã o e n t r e s i s t e m a s C A D ( C o m p u t e r A i d e d D e s i g n ) e C A M ( C o m p u t e r A i d e d M a n u f a c t u r i n g ). D e n t r o d a e n g e n h a r i a m e c â n i ca, C A D e C A M s e g u i r a m, p o r m u i t o tempo, c a m i n h o s d e d e s e n v o l v i m e n t o i n d e p e n d e n t e s. 0 CAD, p e l a s u a g r a n d e v a r i e d a d e de m é t o d o s de m o d e l a m e n t o, t e v e s e u d e s e n v o l v i m e n t o v o l t a d o p a r a a a u t o m a t i z a ç ã o d o d e s e n h o e do p r o j e t o, c r i a n d o p o d e r o s a s f e r r a m e n t a s q u e v ê m a u m e n t a n d o, d i a a dia, a e f i c i ê n c i a d e s s a s etapas. P e l o l a d o d o CAM, i n U m e r o s s i s t e m a s de p r o g r a m a ç ã o N C (SmartCAM, V e r s a C A M, Edite, etc.) f o r a m e t ê m s i d o d e s e n v o l v i d o s, j u n t a m e n t e c o m n o v o s e q u i p a m e n t o s, e l e v a n d o sua f l e x i b i l i d a d e e d i m i n u i n d o os c u s t o s p r o d u t i v o s. A i n t e g r a ç ã o C A D / C À M, q u e já é u m a r e a l i d a d e, v e m s e n d o p o s t a em p r á t i c a p a s s o a p a s s o, e n f r e n t a n d o a i n d a a l g u n s p r o b l e m a s o r i g i n a d o s d o d e s e n v o l v i m e n t o i n d e p e n d e n t e d e s s a s t e c n o l o g i a s. Sò p a r a c i t a r, u m g r a n d e p r o b l e m a e n f r e n t a d o é o f a t o de q u e os s i s t e m a s " A u x i l i a d o s p o r C o m p u t a d o r ", e n t r e eles: CAD, CAM, C A P P ( C o m p u t e r A i d e d P r o c e s s P l a n n i n g ), C A Q ( C o m p u t e r A i d e d Q u a l i t y ) e C A E ( C o m p u t e r A i d e d E n g i n e e r i n g ), e s b a r r a m na i m p o s s i b i l i d a d e d a t r o c a m ü t u a de i n f o r m a ç õ e s p o r q u e s e u s a r q u i v o s p o s s u e m f o r m a s p r ó p r i a s. E m s u a c o n c e p ção, e s s e s s i s t e m a s a d o t a m e s t r u t u r a s d i f e r e n t e s. A f a l t a de u m p a d r ã o q u e p o s s a s e r u n i v e r s a l m e n t e u t i l i z a d o, c a u s a t o d o o t r a n s t o r n o c i t a d o a n t e r i o r m e n t e.

14 N o c a s o da i n t e g r a ç ã o C A D / C A M, o P l a n e j a m e n t o d o P r o c e s s o A u x i l i a d o por C o m p u t a d o r (CAPP), é u m a t e c n o l o g i a c h a v e p a r a a s u a v i a b i l i z a ç ã o, p r i n c i p a l m e n t e se e s s e C A P P t i v e r a h a b i l i d a d e de g e r a r p l a n o s de p r o c e s s o ( p e r c u r s o da f e r r a m e n t a ) à p a r t i r do m o d e l o da peça, d e s e n v o l v i d o e m u m CAD. É s s e f a t o c o n f e r e ao s i s t e m a u m a l t o g r a u de a u t o m a t i zação, c o n s t i t u i n d o u m a p o n t e e n t r e o p r o j e t o (CAD) e a m a n u f a t u r a ( C A M ), N e s s e t r a b a l h o, p r o c u r a - s e d e s e n v o l v e r m e i o s p a r a p e r m i t i r a i n t e g r a ç ã o de s i s t e m a s a u x i l i a d o s p o r c o m p u t a d o r, e s p e c i a l m e n t e a t e n t a n d o p a r a o p r o b l e m a d a i n t e g r a ç ã o d o s s i s t e m a s C A D / C A P P. E s s a i n t e g r a ç ã o irá c o n t r i b u i r p a r a a a u t o m a t i z a ç ã o d o a t o de g e r a r p l a n o s de p r o c e s s o, já q u e o c a m i n h o e n t r e o p r o j e t o d a p e ç a e a e d i ç ã o d e s e u p l a n o de p r o c e s s o s e r á t r i l h a d o s e m q u e a r e d u n d â n c i a de i n f o r m a ç õ e s geométricas., a l é m d e d e m a n d a r tempo, t o r n e - s e f o n t e d e e r ros. E s t a f e r r a m e n t a é e l e m e n t o a l t a m e n t e v a l i o s o p a r a se a u m e n t a r a p r o d u t i v i d a d e d o s p r o c e s s i s t a s. A i n t e g r a ç ã o C A D / C A P P s e r á e q u a c i o n a d a a p a r t i r da a n á l i s e do d e s e n h o da peça, e x t r a i n d o s u a s c a r a c t e r í s t i c a s t e c n o l ó g i c a s, g e o m é t r i c a s e d e p r o d u t o. A s i n f o r m a ç õ e s p o d e r ã o e n t ã o s e r f o r n e c i d a s a u m C A P P q u e irá p r o c e s s á - l a s g e r a n d o o p l a n o d e p r o c e s s o o t i m i z a d o, c o n f o r m e os r e c u r s o s d i s p o n í v e i s, p a r a a f a b r i c a ç ã o d a p e ç a e m q u e s t ã o. A v i a b i l i d a d e d e s s a p r o p o s t a s e r á t e s t a d a s o b r e as o p e r a ç õ e s d e f u ração.

15 3 De u m a m a n e i r a m a i s geral, p r o c u r a r - s e - á, n e s s e t r a b a lho, c o n s o l i d a r os c o n c e i t o s da i n t e g r a ç ã o e n t r e s i s t e m a s a u x i l i a d o s por c o m p u t a d o r, a t e n t a n d o p a r a aa d i f i c u l d a d e s de sua v i a b i l i z a ç ã o. F i n a l m e n t e s e r á a p r e s e n t a d a u m a s o l u ç ã o p a r t i c u l a r de i n t e g r a ç ã o de s i s t e m a s C A D / C A P P, o p e r a n d o em c o m p u t a d o r e s p e s s o a i s da l i n h a IBM-PC, a p l i c a d a ao p r o c e s s o d e furação.

16 2 CONCEITOS DE PLANEJAMENTO DE PROCESSOS E CAPP 2.1 I n t r o d u ç ã o 0 p r e s e n t e c a p í t u l o t r a t a d o s c o n c e i t o s de p l a n e j a m e n t o do p r o c e s s o e CAPP. I n i c i a l m e n t e é f e i t o u m r e l a t o da e v o l u ção d a s t é c n i c a s do p l a n e j a m e n t o da f a b r i c a ç ã o. E m s e g u i d a são a b o r d a d o s a s p e c t o s r e l a t i v o s a o s m o d e l o s c o n s t r u t i v o s de s i s t e m a s de p l a n e j a m e n t o d o p r o c e s s o, d e s d e os m é t o d o s m a n u a i s até os a u x i l i a d o s p o r c o m p u t a d o r (CAPP). 2.2 P l a n e j a m e n t o d o p r o c e s s o : o p a s s a d o e o p r e s e n t e P l a n e j a r o p r o c e s s o de p r o d u ç ã o é u m a p r á t i c a q u e o h o m e m v e m a d q u i r i n d o e a p r i m o r a n d o ao l o n g o de s u a h i s t ó r i a. N o início, na a g r i c u t u r a, p esca, c a ç a e o u t r a s a t i v i d a d e s p r o d u t i v a s, os p r o c e d i m e n t o s e r a m e x e c u t a d o s p o r p e s s o a s q u e se b a s e a v a m a p e n a s em e x p e r i ê n c i a s e t r a d i ç õ e s c u l t u r a i s. A p r á t i c a d a é p o c a p e r m i t i a q u e f o s s e m n a t u r a l m e n t e e s c o l h i d o s os m e i o s de p r o d u ç ã o. Os c u s t o s e os n í v e i s d e p r o d u ç ã o e r a m d i t a d o s p e l o s m é t o d o s t r a d i c i o n a i s, o n d e a h a b i l i d a d e e a e x p e r i ê n c i a e r a m m u i t o i m p o r t a n t e s,[1] A a q u i s i ç ã o e a p r o f u n d a m e n t o d e s s e s c o n h e c i m e n t o s p e r m i t i u o a p r i m o r a m e n t o d a s t é c n i c a s de f a b r i c a ç ã o, f u n d a m e n - to e s s e n c i a l p a r a a c o n s t r u ç ã o da n o v a s o c i e d a d e, q u e c h e g o u c o m a r e v o l u ç ã o i n d u s t r i a l. A n e c e s s i d a d e c a d a v e z m a i o r de se a u m e n t a r os v o l u m e s d e p r o d u ç ã o, d e v i d o ao a u -

17 m e n t o da ta x a de c o n s u m o, c u l m i n o u c o m o a p r i m o r a m e n t o d e s sas t é c n i c a s, p o s s i b i l i t a n d o a m a s s i f i c a ç ã o da p r o d u ç ã o. N ã o d e m o r o u por s u r g i r e m o s c o n c e i t o s d e i n t e r c a m b i a b i 1 i d a d e, q u e o b r i g a r a m à n o r m a l i z a ç ã o d o s p r o d u t o s e p r o c e d i m e n t o s, c o m o f o r m a de g a r a n t i r a f u n c i o n a l i d a d e. A p d s 1900, T a y l o r i n t r o d u z i u a a d m i n i s t r a ç ã o c i e n t í f i ca, q u e r e v o l u c i o n o u os c o n c e i t o s de p r o d u ç ã o [ 1 ]. I n i c i a r a m - se e n t ã o os e s t u d o s r e l a t i v o s à q u a n t i f i c a ç ã o d o s s i s t e m a s p r o d u t i v o s, q u e f o r a m e v o l u i n d o, s e m p r e b u s c a n d o e q u a c i o n a r os f a t o r e s e f i c i ê n c i a e q u a l i d a d e, l e v a n d o às t é c n i c a s a t u a i s de c o n t r o l e e s t a t í s t i c o do p r o c e s s o ( C E P ). A n e c e s s i d a d e n a t u r a l de p l a n e j a r o p r o c e s s o de f a b r i c a ç ã o, d e s d e a q u e l e s tempos, e n o s d i a s de hoje, é u m a t a r e f a c o r r i q u e i r a e n e c e s s á r i a. N a m a n u f a t u r a de p e ç a s m e c â n i c a s, á r e a a b o r d a d a p o r e s se t r a b a l h o, o p l a n e j a m e n t o do p r o c e s s o v e m s e n d o d e f i n i d o c o m o : " a d e t e r m i n a ç ã o e s e l e ç ã o de m á q u i n a s, f e r r a m e n t a s, c o n d i ç õ e s t e c n o l ó g i c a s e i n s t r u ç õ e s de t r a b a l h o n e c e s s á r i a s p a r a c o n v e r t e r a m a t é r i a p r i m a em p r o d u t o a c a b a d o, b a s e a d o em s e u p r o j e t o p r e v i a m e n t e c o n c e b i d o [2]. D e n t r o d e s s e a m b i e n t e, o P l a n e j a m e n t o d e P r o c e s s o s e x e r c e u m a f u n ç ã o c a d a v e z m a i s i m p o r t a n t e já que, e m t e r m o s de p r o d u t o, a f a l t a de u m p l a n o de p r o c e s s o e f i c i e n t e a f e t a r á s e u p a d r ã o d e q u a l i d a d e e f u n c i o n a l i d a d e. D e u m m o d o geral, um p l a n o d e p r o c e s so n ã o e f i c i e n t e, ou i n e x i s t e n t e, i nflui d i r e t a m e n t e n a p r o d u t i v i d a d e geral da m a n u f a t u r a. A s d e c i s õ e s f e i t a s p e l o p l a n e j a d o r de p r o c e s s o s d i t a m o c u s t o e a e f i c i ê n c i a d a p r o -

18 d u ç ã o de u m a peça, t e n d o e f e i t o s s o b r e a c a p a c i d a d e g e r a l da p r d p r i a e m p r e s a. [2] P e s q u i s a s n o s E s t a d o s U n i d o s r e v e l a r a m o p e r f i l do p l a 6 n e j a d o r de p r o c e s s o s. E l e p o s s u i e m m é d i a 40 a n o s de idade, c o m l o n g a e x p e r i ê n c i a d e f á b r i c a. E s s e f a t o m o s t r o u q u e o p l a n e j a m e n t o do p r o c e s s o e x i g e e x p e r i ê n c i a do p r o c e s s i s t a e lá, a n e c e s s i d a d e e m t e r m o s d e p l a n e j a d o r e s de p r o c e s s o e r a a l g o em t o r n o de a e n q u a n t o q u e a o f e r t a n ã o u l t r a p a s s a v a os p l a n e j a d o r e s. 0 P l a n e j a m e n t o d o P r o c e s s o A u x i l i a d o p o r C o m p u t a d o r v e m c o b r i r e s s a l a c u n a, p e l a g r a n d e p r o d u t i v i d a d e q u e e s t a f e r r a m e n t a p r o p o r c i o n a a o s p r o c e s s i s t a s [3]. A t u a l m e n t e e x i s t e u m a g r a n d e v a r i e d a d e de s i s t e m a s b a s e a d o s em c o m p u t a d o r, c a p a z e s de e x e c u t a r o p l a n e j a m e n t o do p r o c e s s o o p e r a c i o n a l, em v á r i o s n í v e i s de s o f i s t i c a ç ã o. E s s es s i s t e m a s s ã o os c h a m a d o s C A P P ( C o m p u t e r A i d e d P r o c e s s P l a n n i n g ). 2.3 M é t o d o s de P l a n e j a m e n t o d o P r o c e s s o B a s i c a m e n t e e x i s t e m t r ê s m é t o d o s c o n h e c i d o s d o P l a n e j a m e n t o do P r o c e s s o. 0 p r i m e i r o é o m é t o d o m a n u a l. Os o u t r o s d o i s m é t o d o s, v a r i a n t e e g e n e r a t i v o, pertencera à c l a s s e d o s " A u x i l i a d o s p o r C o m p u t a d o r ".[4]

19 método manual E s s e m é t o d o e s t á a s s o c i a d o à f i g u r a d o p l a n e j a d o r de p r o c e s s o, g e r a l m e n t e u m p r o f i s s i o n a l e x p e r i e n t e q u e já p a s sou por v á r i a s f u n ç õ e s no a m b i e n t e de m a n u f a t u r a. O m é t o d o c o n s i s t e de u m a a n á l i s e do d e s e n h o da p é ç a e do d e s e n v o l v i m e n t o de u m p l a n o de f a b r i c a ç ã o. C o m e ç a n d o p e l a a n á l i s e, o p l a n e j a d o r d o p r o c e s s o irá d e s e n v o l v e r u m p l a n o d e f a b r i c a ç ã o d e t a l h a d o p a r a a peça, l e v a n d o em c o n s i d e r a ç ã o as m á q u i n a s e s u a s c a p a c i d a d e s, as f e r r a m e n t a s q u e p o s s u i e e s t ã o d i s p o n í v e i s, os m a t e r i a i s q u e c o m p õ e m a peça, a l é m de s e g u i r a l g u m a s r e g r a s g e r a i s q u e v a r i a m d e e m p r e s a p a r a e m p r e s a. P o r t a n t o, d a d o u m c e r t o m a t e r i a l, o p l a n e j a d o r d o p r o c e s s o d e v e r á f o r n e c e r a l i s t a de p r o c e s s o s q u e irão c o n v e r t e r a m a t é r i a p r i m a e m p r o d u t o a c a b a d o, c o n f o r m e o d e s e n h o a n a l i s a d o i n i c i a l m e n t e. P o d e - s e s e n t i r c l a r a m e n t e q u e a e f i c i ê n c ia de c a d a p r o c e s s o g e r a d o é v a r i á v e l e d e p e n d e b a s i c a m e n t e d o p l a n e j a d o r do p r o c e s s o, s u a e x p e r i ê n c i a e c o n h e c i m e n t o s p r á t i c o s. E s t a e x p e r i ê n c i a é c o n s t i t u í d a d e c o n h e c i m e n t o s v á l i d o s de g r a n d e u t i l i d a d e, m a s t a m b é m de a l g u n s v í c i o s q u e t a m b é m s ã o t r a n s f e r i d o s p a r a os p l a n o s de p r o c e s s o. Em t e r m o s de d e s v a n t a g e n s do p l a n e j a m e n t o do p r o c e s s o m a nual p o d e - s e c i t a r [4]: 1- E x p e r i ê n c i a. 0 p l a n e j a d o r do p r o c e s s o sd a d q u i r e ao l ongo de m u i t o s a n o s de t r a b a l h o c o n t í n u o.

20 2- N o v o s p r o c e s s o s. A e x p e r i ê n c i a a c u m u l a d a n e m s e m p r e p o d e ser a p l i c a d a à n o v o s p r o c e s s o s. B 3- O t i m i z a ç ã o. A m a i o r p a r t e d a e x p e r i ê n c i a a c u m u l a d a se r e s u m e a " d a d o s " a p e n a s, d i f i c u l t a n d o a o t i m i z a ç ã o d o s p l a n o s de p r o c e s s o 4- P a d r o n i z a c S o. O m é t o d o n ã o f o r n e c e p l a n o s p a d r o n i zados, já q u e c a d a p r o c e s s i s t a t e m m e t o d o l o g i a s p r ó p r i a s de p l a n e j a m e n t o A s t é c n i c a s d e P l a n e j a m e n t o d e P r o c e s s o s A u x i l i a d a s p o r C o m p u t a d o r (CAPP) N o p l a n e j a m e n t o de p r o c e s s o s e x i s t e u m a g r a n d e d i v e r s i d a d e de i n f o r m a ç õ e s e n v o l v i d a s : - m e i o s de p r o d u ç ã o (máquinas, d i s p o s i t i v o s, f e r r a m e n tas,...) - m a t e r i a i s ( m a t é r i a p rima, m a t e r i a i s a u x i l i a r e s, etc) - t r a b a l h o ( g r a u d e t r e i n a m e n t o, c o n h e c i m e n t o d o s p r o c essos, h a b i l i d a d e s c o m as t a r e f a s, e t c ). C o m a c o n s t a n t e m o d e r n i z a ç ã o e a u t o m a t i z a ç ã o d a s á r e a s de m a n u f a t u r a, as t a r e f a s de p l a n e j a m e n t o d e p r o c e s s o s t ê m s i d o e s t u d a d a s e s i s t e m a t i z a d a s em p r o c e d i m e n t o s c o m p u t a c i o

21 nais, o b j e t i v a n d o a l c a n ç a r m e l h o r e s t é c n i c a s d e o r i e n t a ç ã o da f a b r i c a ç ã o. 9 C o m o c o n t r i b u i ç ã o m a i o r d o s s i s t e m a s CAPP, t e m - s e a sua a t u a ç ã o c o m o e l o de l i g a ç ã o e n t r e o p r o j e t o e a m a n u f a t u r a, c o m p l e t a n d o o anel C A D / C A P P / C A M, da m a n u f a t u r a. A s e g u i r s ã o a b o r d a d a s as d u a s p r i n c i p a i s t é c n i c a s de P l a n e j a m e n t o de P r o c e s s o s A u x i l i a d o s p o r C o m p u t a d o r. a) O m é t o d o V a r i a n t e - n e s t e m é t o d o, q u e é o m a i s d i f u n d i d o e n t r e os " A u x i l i a d o s p o r C o m p u t a d o r ", a p e ç a é e x a m i n a d a e c o d i f i c a d a s e g u n d o u m c ó d i g o q u e a e n q u a d r a d e n t r o de u m a f a m í l i a de p e ç a s f a b r i c a d a s p e l a e m p r e s a. É, p o r t a n to, u m m é t o d o b a s e a d o era t e c n o l o g i a de grupo. O coraputador por s u a vez, u t i l i z a n d o - s e de d a d o s f o r n e c i d o s p e l o o p e r a d o r i n t e r a t i v a m e n t e, r e c u p e r a o p l a n o de p r o c e s s o p a d r ã o p a r a a q u e l a f a m í l i a à qua l a p e ç a p e r t e n c e. E s e e p l a n o é a p r e s e n t a d o ao p r o c e s s i s t a p a r a q u e o m e s m o f a ç a sua e d i ç ã o, a d a p t a n d o - o às c a r a c t e r í s t i c a s p a r t i c u l a r e s d a p e ç a e m q u e s t ã o. C a d a f a m í l i a d e p e ç a s é f o r m a d a p o r c o m p o n e n t e s s i m i l a r e s q u a n t o à f o r m a g e o m é t r i c a ou q u a n t o ao p r o c e s s o de f a b r i c a ção, de f o r m a q u e u m a s e q u ê n c i a de f a b r i c a ç ã o p a d r o n i z a d a p o s s a s a t i s f a z e r as n e c e s s i d a d e s b á s i c a s de c a d a p e ç a c o m p o n e n t e da f a m í l i a. [5] C o m o p o d e - s e o b s e r v a r, o m é t o d o v a r i a n t e u t i l i z a o c o m p u t a dor c o m o u m a f e r r a m e n t a p a r a a u x i l i a r o p r o c e s s i s t a. C o m i s

22 .1.0 so, n ã o e x i s t e a n e c e s s i d a d e de q u e t o d o s os p r o c e s s i s t a s p o s s u a m l a r g a e x p e r i ê n c i a. P r o c e s s i s t a s m e n o s e x p e r i e n t e s s e r ã o levad o s, p o r e s s e m é t o d o a c r i a r p l a n o s d e p r o c e s s o d e n t r o de u m a f i l o s o f i a p r é - e s t a b e l e c i d a p e l o p l a n o p a d r ã o de c a d a f a m í l i a. Um s i s t e m a v a r i a n t e a p r e s e n t a u m m e l h o r r e n d i m e n t o q u a n d o o n ü m e r o de f a m í l i a s de p e ç a s é p e q u e n o e q u a n d o o a m b i e n t e de m a n u f a t u r a (máquinas, f e r r a m e n t a s,m a t e r i a i s ) p e r m a n e c e e s t á t i c o [4], já q u e c o m u m a u m e n t o d e s s a s v a r i á v e i s, os e s p a ç o s em t e r m o s de m e m ó r i a s de c o m p u t a d o r c r e s c e m d e m a s i a d a m e n t e, p a s s a n d o a e x i g i r e q u i p a m e n t o s d e m a i o r porte. Por ser u m a e x t e n s ã o n a t u r a l d o p l a n e j a m e n t o do p r o c e s s o m a nual, o m é t o d o v a r i a n t e v e m s e n d o b e m a c e i t o, o q u e f a c i l i t a sua i m p l a n t a ç ã o. U m a d e s v a n t a g e m é o f a t o d o m é t o d o t r a b a lhar c o m b a n c o s d e d a d o s, o q u e e x i g e g r a n d e c a p a c i d a d e de a r m a z e n a m e n t o de d a d o s à m e d i d a em q u e o n U m e r o de f a m í l i a s a u m e n t a. O u t r a d e s v a n t a g e m é que, ao l o n g o do t e m p o, os p l a n o s g e r a d o s por u m s i s t e m a v a r i a n t e p o d e m t o r n a r - s e i n e f i c i e n t e s, c a s o o c o r r a u m a v a n ç o t e c n o l ó g i c o em t e r m o s d e n o v o s p r o c e s s o s, m á q u i n a s ou f e r r a m e n t a s. A f i g u r a 2.1 m o s t r a u m s i s t e m a de p l a n e j a m e n t o d o p r o c e s s o v a r i a n t e, em s e u e s t á g i o de p r o d u ç ã o.

23 1.í F i g n é t o d o V a r i a n t e C 6 3 b) O m é t o d o g e n e r a t i v o - p o d e ser d e f i n i d o c o m o s e n d o u m m é t o d o de c o m p u t a ç ã o q u e c a p t u r o u a h a b i l i d a d e I d g i c a e d e c i s ó r i a de e x p e r i e n t e s p l a n e j a d o r e s do p r o c e s s o. N e s s e se n t i d o, e l e é c a p a z de c r i a r u m p l a n o de p r o c e s s o s p a r a u m n o v o c o m p o n e n t e (peça) a u t o m a t i c a m e n t e, u t i l i z a n d o - s e de p r o c e s s o s e l e m e n t a r e s de f a b r i c a ç ã o d i s p o n í v e i s, p e r m i t i n d o T

24 a t r a v é s de u m a Idgica, m o n t a r u m s e q u e n c i a m e n t o a d e q u a d o e o t i m i z a d o, s e m a i n t e r v e n ç ã o do h o m e m, [6]. A s e l e ç ã o d o s p r o c e s s o s, s e q u e n c i a m e n t o e a s s i m p o r dia n t e, são t o d o s f e i t o s p e l o s i s t e m a. A t u a l m e n t e a m a i o r d i f i c u l d a d e p a r a c r i a ç ã o de s i s t e m a s g e n e r a t i v o s e s t á em t r a n s f o r m a r d a d o s s o b r e a p e ç a e r e g r a s de d e c i s ã o e m f o r m a tos q u e o c o m p u t a d o r p o s s a i n t e r p r e t a r. P a r a q u e o s i s t e m a 1 2 g e n e r a t i v o t o r n e - s e r e a l i d a d e, a l g u n s p o n t o s n e c e s s i t a m s e r d e s e n v o l v i d o s : [7] - a l ó g i c a do p l a n e j a m e n t o do p r o c e s s o d e v e s e r i d e n t i f i c a d a e a b s o r v i d a. - as p e ç a s a serení f a b r i c a d a s d e v e m s e r c l a r a m e n t e d e f i nidas, em t e r m o s c o m p a t í v e i s c o m os c o m p u t a d o r e s. - a l ó g i c a do p r o c e s s o d e v e ser u n i f i c a d a d e n t r o d e u m ü n i c o b a n c o d e d ados. A t u a l m e n t e os s i s t e m a s q u e se a u t o - i n t i t u l a m g e n e r a t i v o s n ã o s e g u e m sua e s t r u t u r a t e o r i c a m e n t e d e f i n i d a. Os s i s t e m a s g e n e r a t i v o s p u r o s a i n d a n ã o se c o n s t i t u i n u m a r e a l i d a d e. C o m o e x e m p l o da e s t r u t u r a de u m C A P P g e n e r a t i v o, a f i g u r a 2.2 m o s t r a um s i s t e m a c o m p l e t o p r o p o s t o p e l a N B S ( N a t ional B u r e a u of S t a n d a r d s ) [3]. N o i t e m 2.4 e s s e s i s t e m a s e r á d e talhado.

25 Fig O sisteaa Generativo C33

26 1.4 C o m o c o m p a r a ç ã o e n t r e os s i s t e m a s m e n c i o n a d o s, e m t e r m o s de v a n t a g e n s e d e s v a n t a g e n s, p o d e - s e d i z e r que: M é t o d o V a r i a n t e : [6] - u m a v e z e s c r i t o u m p l a n o d e p r o c e s s o p a d r ã o, u m a s é r i e d e c o m p o n e n t e s d a m e s m a f a m í l i a p o d e t e r s e u s p l a n o s de p r o c e s s o c r i a d o s de u m a sd vez. O u t r a s p e ç a s i n c o r p o r a d a s à f a m í l i a p o d e m ter s e u s p l a n o s d e p r o c e s s o r á p i d a m e n t e c r i a d o s ; - c o m p a r a t i v a m e n t e ao m é t o d o g e n e r a t i v o, s u a c r i a ç ã o e i m p l a n t a ç ã o é m a i s s i m p l e s ; - o p r o c e s s i s t a t e m c o n t r o l e s o b r e o p l a n o f i n a l d o p r o cesso. M é t o d o G e n e r a t i v o : - é c a p a z de g e r a r p l a n o s de p r o c e s s o c o n s i s t e n t e s c o m m a i o r r a p i d e z, t a n t o p a r a p e ç a s já e x i s t e n t e s c o m o p a r a p e ç a s n ovas. - c a p a c i d a d e de ser i n t e r f a c e a d o c o m o u t r o s r e c u r s o s A u x i l i a d o s p o r C o m p u t a d o r (CAD, C A E, C A M ). - é u m m é t o d o c a p a z dè o t i m i z a r p l a n o s de p r o c e s s o, b a s e a n d o - s e e m n o v o s a v a n ç o s t e c n o l ó g i c o s d a m a n u f a t u r a.

27 15 - é o m é t o d o d e s e j á v e l p a r a a f á b r i c a d o f u t u r o p o r s e u a l t o g r a u de f l e x i b i l i d a d e e a u t o m a t i z a ç ã o. E n t r e os b e n e f í c i o s t a n g í v e i s e i n t a n g í v e i s a d v i n d o s da u t i l i z a ç ã o de s i s t e m a s d e P l a n e j a m e n t o de P r o c e s s o A u x i l i a d o s p o r C o m p u t a d o r, p o d e - s e c i t a r : [2] t a n g í v e i s - a u m e n t o da p r o d u t i v i d a d e d a f u n ç ã o p l a n e j a m e n t o do p r o c e s s o. E s s e s g a n h o s v ê m do f a t o d o c o m p u t a d o r r e a l i z a r a m a i o r p a r t e d a s t a r e f a s r e p e t i t i v a s e e n f a d o n h a s, c o m o p e s q u i s a r l i s t a s de m á q u i n a s e f e r r a m e n t a s, c a l c u l a r c o n d i ç õ e s de u s i n a g e m, t e m p o s d e u s i n a g e m e c u s t o s de p r o d u ção, e n t r e o utras. i n t a n g í v e i s - o m a i s i m p o r t a n t e b e n e f í c i o é a h a b i l i d a d e de se o b t e r p l a n o s p a d r o n i z a d o s e c o n s i s t e n t e s. Q u a n d o p e ç a s de u m a f a m í l i a s ã o p r o d u z i d o s de m a n e i r a s i m i l a r, a s e q u e n - c ia d e p r o d u ç ã o é p a d r o n i z a d a e o t i m i z a d a, t o r n a n d o p o s s í v e l o u s o de f e r r a m e n t a s de c o r t e e d i s p o s i t i v o s de f i x a ç ã o p a d r o n i z a d o s, r e d u z i n d o t a m b é m a c u r v a de a p r e n d i z a d o da f a b r i c a. O u t r o f a t o r i n t a n g í v e l é a h a b i l i d a d e de a d a p t a ç ã o à \ n o v a s t e c n o l o g i a s, q u e à m e d i d a e m q u e f o r e m d e t e c t a d a s p o d e m ser f a c i l m e n t e a p l i c a d a s p e l o s i s t e m a CAPP m o d e l o p r o p o s t o p e l a NBS.

28 16 B a s e a d o s n a s d i f i c u l d a d e s de se v i a b i l i z a r os s i s t e m a s de P l a n e j a m e n t o de P r o c e s s o s g e n e r a t i v o s, a N B S ( N a t ional B u r e a u of S t a n d a r d s ) p r o p ô s, e m u m a de s u a s p u b l i c a ç õ e s [3] a d e f i n i ç ã o de u m s i s t e m a g e n e r a t i v o p o r m e i o de e s t r u t u r a m o d u l a r. E s s a e s t r u t u r a i n clui t o d a s as f u n ç õ e s d e s i s t e m a de p l a n e j a m e n t o de p r o c e s s o s e c a d a m ò d u l o é a n a l i s a d o do p o n t o de v i s t a de e n t r a d a s e saí d a s, p e r m i t i n d o q u e se c o n h e ç a as n e c e s s i d a d e s e c a p a c i d a d e s d e c a d a e t a p a q u e c o m p õ e e s s e s i s t e m a c o m p l e t o de p l a n e j a m e n t o d e p r o c e s s o s. A s e g u i r é f e i t a u m a b r e v e a n á l i s e d a s f u n ç õ e s de c a d a u m d o s m ó d u los. a) M ó d u l o de C l a s s i f i c a ç ã o E s s e m ó d u l o t e m p o r f u n ç ã o a g e r a ç ã o de c ó d i g o s p a r a c a d a peça, baseados, em " t e c n o l o g i a de g r u p o " [5]. M1>0S 9E CAD^ MÒDULO T\ tr CODIGO (GT) h. C L A SSIF IC n ça O Fig. 2.3 O módulo de classi-ticacão

29 .1.7 b) Módulo de identificação de superfícies E s s e m ó d u l o t e m p o r f u n ç ã o a i d e n t i f i c a ç ã o e e x t r a ç ã o de s u p e r f í c i e s a s e r e m e n g l o b a d a s p e l o p l a n o d e p r o c e s s o, o m o d e l o de CAD, ideal g e o m é t r i c a m e n t e, s e r i a 3D. C o n t u d o é i n d i s p e n s á v e l a l é m d o s d a d o s g e o m é t r i c o s, a q u e l e s d e t o l e r â n c i a s, a c a b a m e n t o s u p e r f i c i a l e o u t r a s i n f o r m a ç õ e s i m p o r t a n t e s p a r a a m a n u f a t u r a. C o m o e n t r a d a s t e m - s e o m o d e l o da p e ç a e m b r u t o e o u t r o m o d e l o d a p e ç a p r o n t a. C o m o s a í d a t e m - se o c ó d i g o d a s s u p e r f í c i e s q u e d e t e r m i n a m a s e q ü ê n c i a b r u t a de u s i n a g e m, ou seja, as o p e r a ç õ e s p e l a s q u a i s a p e ç a b r u t a irá p a s s a r, s e m c o n t e r os d e t a l h e s d e c a d a o p e r a ç ã o. P a r a sua o p e r a ç ã o, e s s e m o d e l o c o n s u l t a u m b a n c o d e d a d o s c o n t e n d o as c a p a b i 1 i d a d e s de c a d a p r o c e s s o. DESENHO ACABAM DESENHO PEÇA BRUTA MÓDULO DE IDENTIFICAÇÃO DE s u p e r f í c i e s N DAS SUPERFICIES IDENTIFICADORES RELAÇÃO INIER-SUFERFfciES ^ FÍ9» 2.4 O módulo de ident i-ficaçso

30 :í.8 c) módulo de seleção de materiais B a s e a d o no c ó d i g o f o r n e c i d o p e l o m ó d u l o d e c l a s s i f i c a ção, ou m e s m o n a s i n f o r m a ç õ e s v i n d a s do d e s e n h o ( C A D ), o m ó d u l o de s e l e ç ã o d a p e ç a e m b ruto, c o m a u x í l i o d e u m a r q u i v o q u e c o n t é m m a t e r i a i s d i s p o n í v e i s, a l é m de u m m o d e l o d e c u s to, a u x i l i a na e s c o l h a do m a t e r i a l d a peça, e m t e r m o s d e n a t u r e z a de f a b r i c a ç ã o (laminado, f u n d i d o, sucata) c u s t o f i n a l da peça MATERIAIS»ISPONIUEIS ^----MODELO»E CUSTO CÍ»I(50... M Ó D U L O D E S E L E Ç Ã O D E M A T E R I A L MATERIAL SELECIONADO^ F i g O m ó d u l o d e s e l e ç ã o d e m a t e r i a i s d) m ó d u l o de s e l e ç ã o de p r o c e s s o s r A s e l e ç ã o do p r o c é s s o é b a s e a d a na f o r m a da p e ç a b r u t a e a c a b a d a, n a s s u a s t o l e r â n c i a s, no a c a b a m e n t o s u p e r f i c i a l.

31 19 a l é m d e o u t r a s c a r a c t e r í s t i c a s d e p r o j e t o. I n i c i a l m e n t e s ã o s e l e c i o n a d o s os p o s s í v e i s p r o c e s s o s a s e r e m u t i l i z a d o s e e n tão, e n t r e estes, é s e l e c i o n a d o o p r o c e s s o m a i s a p r o p r i a d o. P a r a isso o s i s t e m a p o s s u i u m b a n c o de d a d o s c o n t e n d o as c a p a c i d a d e s de c a d a p r o c e s s o, a l é m d e d a d o s s o b r e c u s t o s e n v o l v i d o s n o s m e s m o s. N** DA SUPEltFICIE CAMCI. lecholãíicas CAPACIDADES DOS PROCESSOS -MODELO DE CUSIO i MODULO DE PROCESSO ESCOLHIDO SELEÇfiO DE PROCESSOS F i g O m ó d u l o d e s e l e ç ã o d e p r o c e s s o s e) M ó d u l o de S e l e ç ã o d e M á q u i n a A s e l e ç ã o é f e i t a e n t r e o u n i v e r s o d a s m á q u i n a s d i s p o n í v e i s, c o n s i d e r a n d o as s e g u i n t e s e s p e c i f i c a ç õ e s : t a m a n h o d a p e ç a na m á q u i n a, p o t ê n c i a da m á q u i n a, torque, p r e c i s ã o, l i m i t e d e p e s o e os p r o c e s s o s q u e p o d e m s e r e x e c u t a d o s em c a d a u m a d e s s a s m á q u i n a s. C o m o s a í d a d e s s e m ó d u l o, t e m - s e

32 20 u m a l i sta d a s p o s s í v e í s m á q u i n a s p a r a e x e c u t a r p a r c i a l m e n t e ou t o t a l m e n t e a peça. PROCESSOS PAMMnHOS M PROCESSO. CAPACIDADES DAS HAQUINAS i MÓDULO DE ESCOLHA DE MAQUINAS -DADOS SOBRE CUSTOS POSsfuEIS HAQUINAS I" O módulo dc s e le ç S o de máquinas f) M d d u l o de s e l e ç ã o de f e r r a m e n t a s A n á l o g a m e n t e ao m d d u l o a n t e r i o r, a e s c o l h a d e f e r r a m e n tas é f e i t a c o m b a s e em d a d o s q u e i n c l u e m o p r o c e s s o q u e s e rá u t i l i z a d o e c a r a c t e r í s t i c a s e s p e c í f i c a s de c a d a s u p e r f í cie. E x i s t e u m b a n c o de d a d o s c o m a f o r m a d e c a d a f e r r a m e n t a e x i s t e n t e, s u a s d i m e n s õ e s, m a t e r i a l, p r o c e s s o s o n d e a t u a e m á q u i n a s n a s q u a i s p o d e o p e r a r.

33 2 í HflQUINA PROCESSO características das -rr-r^---- SUPERFICIES CAPACIDADES DAS FERRAMENTAS r MODULO SELEÇÃO HODELO DE CUSTOS DE DE FERRAMENTAS POSSÍVEIS FERRAMENTAS F i g O n d d u l o d e s e l e ç ã o d e - f e r r a m e n t a s g) M d d u l o de g e r a ç ã o de s u p e r f í c i e s i n t e r m e d i á r i a s A d e t e r m i n a ç ã o d a s s u p e r f í c i e s c r i a d a s no e s p a ç o i n t e r m e d i á r i o e n t r e as e t a p a s de u s i n a g e m é i m p o r t a n t e p a r a a e s c o l h a de f i x a ç ã o da peça. S e m a d e t e r m i n a ç ã o d e s s a s s u p e r f í c i e s é i m p o s s í v e l s e l e c i o n a r os d i s p o s i t i v o s e os p o n t o s de f i x a ç ã o. E s s a d e t e r m i n a ç ã o d a s s u p e r f í c i e s i n t e r m e d i á r i a s p o d e p e ç a ser f e i t a p o r s i m u l a ç ã o c o m p u t a c i o n a l, r e t i r a n d o - s e da b r u t a a p a r t e c o r r e s p o n d e n t e ao m a t e r i a l r e t i r a d o p e l a f e r r a m e n t a ao p e r c o r r e r d e t e r m i n a d a t r a j e t ó r i a.

34 22 FERRAIŒNTA TRAJn<^RIft MODELO DA PEÇA BRUTA MODULO DE DETERMlNAÇfiO DAS s u p e r f í c i e s INTERMEDIARI AS superfícies INTERNEDIARIAS F i g G e r a ç ã o d e s u p e r f í c i e s i n t e r m e d i a r l a s h) M d d u l o de S e l e ç ã o de f i x a ç ã o E s s e m d d u l o d e t e r m i n a o m é t o d o de f i x a ç ã o, a l é m d e i n d i c a r 03 p o n t o s o n d e e s s a f i x a ç ã o d e v e ser feita. P a r a isso, o m d d u l o c o n s u l t a u m b a n c o de d a d o s c o m as c a r a c t e r í s t i c a s e p o t e n c i a l i d a d e s d o s d i s p o s i t i v o s de f i x a ç ã o e x i s t e n t e s. C o m o e n t r a d a t e m - s e os p r o c e s s o s q u e s e r ã o u t i l i z a d o s, as s u p e r f í c i e s e s u a s c a r a c t e r í s t i c a s, as m á q u i n a s u t i l i z a d a s e as s u p e r f í c i e s i n t e r m e d i á r i a s e n t r e a p e ç a b r u t a e a c a b a d a q u e s u r g i r ã o no p r o c e s s o.

35 23 PROCESSOS SUPERFICIES E SUAS CARACT. KAQUINAS SÜPERF. INTERMEÍIARIAS r- f DISPOSITIVO DE FIXAÇAO DISPOSITIMOS DE FIXAÇÃO m o d u l o d e SELEÇÃO DA FIXAÇÂO SEQUÊNCIA DE FIXAÇAO PONTOS DE FIXAÇAO Fig O módulo de s e le c S o de -PixacSo i) M ó d u l o de d e l i m i t a ç ã o do p e r c u r s o de f e r r a m e n t a s E s s e m ó d u l o b a s e i a - s e n a f o r m a da peça. P o r t a n t o, as s u p e r f i c i e s g e r a d a s n a s e t a p a s i n t e r m e d i á r i a s d a f a b r i c a ç ã o da p e ç a d e v e m ser c o n h e c i d a s. 0 c o n h e c i m e n t o da f i x a ç ã o e da s e q u ê n c i a de f i x a ç ã o da p e ç a s ã o t a m b é m i m p o r t a n t e s. 0 m ó d u lo irá e n t ã o d e f i n i r os p o n t o s o n d e s e r á f i x a d a a p e ç a e os l i m i t e s a t é o n d e as f e r r a m e n t a s ir ã o a v a n ç a r.

36 24 FIXAÇflO SEQ. SE FIXAÇÃO CARACT. SAS SUPERFICIES SUPERFICIES INTERHESIARIAS CAPABILIDADES LI Hl TES SAS FERRAMENTAS ± MODULO DE AREA SE ATUAÇAO BAS. DELIMITAÇÃO DO FERRAMENTAS * PERCURSO DA PONTOS SE FIXAÇSO FERRAMENTA F i g. 2. Í Í - D e l inuit a c ã o d o p e r c u r s s o d a f e r r a m e n t a j) M ò d u l o de s e q u e n c i a m e n t o de P r o c e s s o A s v á r i a s s e q u ê n c i a s p o s s í v e i s de p r o c e s s o s ã o d e t e r m i n a d a s de m o d o q u e s e j a e s c o l h i d a a q u e r e p r e s e n t a r o m e n o r n ü m e r o de f i x a ç õ e s, l i m i t e s do p e r c u r s o da f e r r a m e n t a, m á q u i n a s e f e r r a m e n t a s u t i l i z a d a s. C o m o e n t r a d a t e m - s e os p o s s í v e i s p r o c e s s o s, m á q u i n a s, f e r r a m e n t a s, d i s p o s i t i v o s de f i x a ç ã o e s u a s a í d a é a s e q u ê n c i a de p r o c e s s o c o m o e q u i p a m e n t o u t i l i z a d o em c a d a etapa.

37 CARAa. DflS SUPERFICIES PROCESSOS HAQUINAS FERRflHENIflS DISPOSITIVOS FlXAÇAO MODULO DE SEQUENCIAMENTO DO PROCESSO SEQUENCIA DE FABRICAÇAO Fig Módulo de seq u en cia m en to do p r o c e s s o k) M d d u l o de g e r a ç ã o da t r a j e t ó r i a d e c o r t e P a r a c a d a p r o c e s s o q u e c o m p õ e a f a b r i c a ç ã o d a p e ça, é n e c e s s á r i o q u e s e j a d e t e r m i n a d a a t r a j e t ó r i a de c o r t e. C o m b a s e na g e o m e t r i a de c a d a e t a p a do p r o c e s s o são d e t e r m i n a d a s as t r a j e t ó r i a s, c o m p r i m e n t o s e t e m p o s de corte, q u e s ã o i n s e r i d a s em u m a s a í d a t i p o C L D A T A (APT, E X A P T, e t c. ). U m p ó s - p r o c e s s a d o r p o d e r á c r i a r e n t ã o as i n s t r u ç õ e s p a r a a m á q u i n a NC, q u e e x e c u t a r á t a i s i n s t r u ç õ e s e u s i n a r á a peça.

38 2 6 DADOS DO CAD FEHBAHENTAS ís q ü í n ã í RELAÇÃO INTER-SÜPERFÍCIES ^ FARAHnROS DO PROCESSO M Ó D U L O D E G E R A Ç Ã O D E T R A J E T Ó R I A S PROGRAMA IIPO A P T ^ COMPRIMENTOS DE USINAGEM E TEMPOS DE CORTE F i g G e r a c S o d a t r a j e t ó r i a d c c o r t e 1) M ó d u l o de o t i m i z a ç ã o d o s p a r â m e t r o s A o t i m i z a ç ã o d o s p a r â m e t r o s de u s i n a g e m é f e i t a b a s e a d a e m custos, t e m p o s o u lucros. E x i s t e m b a n c o s d e d a d o s c o m p o t e n c i a l i d a d e s de f e r r a m e n t a s, m á q u i n a s, m o d e l o s de c u s t o s, a l é m de d a d o s s o b r e m a t e r i a i s.

39 2.7 POTENCIALIDADES DAS WÍQUINAS POTENCIALIDADES DAS FERRAMENTAS NODELO DE CUSTOS MODELO DE OTIMIZAÇSO PROCESSOS CARACT. DAS SUPERFICIES HAQUINA FERRAHENTA MODULO DE OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS PARAMETROS DE USINAGEM. F i g M ó d u l o d e o t i m i z a ç ã o d e p a r â m e t r o s N o c a s o do m o d e l o p r o p o s t o p e l a N B S, t r a t a - s e d e u m a p r o p o s t a q u e p r e t e n d e s e r c o m p l e t a, u m a v e z q u e e n g l o b a os m a i s d i v e r s o s m ó d u l o s i m a g i n á v e i s e n e c e s s á r i o s e m u m s i s t e m a C A P P g e n e r a t i v o. O s s i s t e m a s a t u a l m e n t e e x i s t e n t e s t r a b a l h a m c o m e s t r u t u r a s p a r c i a l m e n t e s i m i l a r e s à a p r e s e n t a d a p e la N B S (fig. 2.2). A m a i o r i a se r e f e r e a u m s u b - c o n j u n t o d e a p l i c a ç õ e s e u m a v a r i e d a d e de r e c u r s o s de p r o c e s s a m e n t o c o m p u t a c i o n a l d o s p l a n o s de p r o c e s s o.

40 3- A S T É C N I C A S P A R A R E P R E S E N T A ç A O G R A F I C A D E P R O J E T O S M E C Â N I C O S I n t r o d u ç ã o N e s s e c a p í t u l o s ã o a b o r d a d a s as p r i n c i p a i s t é c n i c a s p a ra u m r e p r e s e n t a ç ã o de p r o j e t o s m e c â n i c o s. I n i c i a l m e n t e é d a d o e n f o q u e ao d e s e n h o de e n g e n h a r i a, j u n t a m e n t e c o m a l g u m a s f e r r a m e n t a s a u x i l i a r e s p a r a q u e a r e p r e s e n t a ç ã o g r á f i c a se t o r n e c o m p l e t a, q u e s ã o as s i m b o l o g i a s p a r a e x p r e s s a r t o l e r â n c i a s e e x i g ê n c i a s de a c a b a m e n t o s u p e r f i c i a l. E m s e g u i d a s ã o a b o r d a d a s as t é c n i c a s d e a u x í l i o do d e s e n h o p o r c o m p u t a d o r ( C A D ), s e u n a s c i m e n t o e sua e v o l u ç ã o, c o m ê n f a s e f i n a l n o s p a d r õ e s g r á f i c o s e s u a i m p o r t â n c i a na i n t e g r a ç ã o d e s i s t e m a s a u x i l i a d o s p o r c o m p u t a d o r P r o j e t o e o d e s e n h o de e n g e n h a r i a U m p r o j e t o de e n g e n h a r i a é a r e p r e s e n t a ç ã o d e u m a i d é i a p r e v i a m e n t e c o n c e b i d a. Ê o c o n j u n t o de a t i v i d a d e s q u e p r e c e de a m a n u f a t u r a de u m p r o d u t o. A t r a v é s d e s s a s a t i v i d a d e s c r i a - s e u m m o d e l o d e r e p r e s e n t a ç ã o n ã o a m b í g u a q u e p e r m i t e u m a a v a l i a ç ã o d a s c a r a c t e r í s t i c a s d e s s e p r o d u t o [3,8]. 0 f l u x o de i n f o r m a ç õ e s d e c o r r e n t e, d e s d e a e t a p a d e c o n c e p ç ã o da i d é i a até sua e x e c u ç ã o, é m o s t r a d o na f i g u r a 3.1.

41 O d e s e n h o de e n g e n h a r i a ( d e s e n h o t é c n i c o ), p o d e f o r n e cer t o d o s os d a d o s n e c e s s á r i o s p a r a o s i s t e m a C A P P g e r a r o p l a n o d e f a b r i c a ç ã o. P e l a s u a f o r m a s i n t é t i c a d e r e p r e s e n t a ção, t o r n a - s e u m m e i o de c o m u n i c a ç ã o e n t r e t o d a s as f a s e s de p r o d u ç ã o e e n g e n h a r i a de u m a e m p r e s a. D e v i d o ao c a r á t e r u n i v e r s a l q u e o d e s e n h o a s s u m i u n o s 29 p r o j e t o s de e n g e n h a r i a, e l e foi s i s t e m a t i z a d o e n o r m a l i z a d o p a r a f a c i l i t a r s e u e n t e n d i m e n t o e g a r a n t i r o r i g o r d a s u a e x p r e s s ã o. D i v e r s o s p r o c e d i m e n t o s, c o m o a f i x a ç ã o de n o r m a s p a r a e s p e s s u r a s de linhas, f o r m a t o s de p a p e l, t i p o s de t r a ços, t o l e r â n c i a s d i m e n s i o n a i s, g e o m é t r i c a s, s i m b o l o s, etc, f o r a m e s t a b e l e c i d o s, v i s a n d o g a r a n t i r a u n i f o r m i d a d e da r e p r e s e n t a ç ã o. P a r a o p l a n e j a m e n t o d o p r o c e s s o, os a s p e c t o s n o r m a l i z a d o s de m a i o r i m p o r t â n c i a são: D i m e n s i o n a m e n t o e T o l e r â n c i a s A s i n f o r m a ç õ e s d i m e n s i o n a i s s ã o tão i m p o r t a n t e s q u a n t o àa i n f o r m a ç õ e s g e o m é t r i c a s. E l a s se i n c o r p o r a m a t r a v é s de s i m b o l o s, n ú m e r o s o u t e x t o ao d e s e n h o, c o m p l e m e n t a n d o as i n f o r m a ç õ e s g r á f i c a s. N o r m a l i z o u - s e e n t ã o a r e p r e s e n t a ç ã o d o s d i m e n s i o n a m e n t o s e t o l e r â n c i a s, o n d e s ã o e s p e c i f i c a d a s a l g u m a s r e g r a s b á s i c a s : a) m o s t r a r d i m e n s õ e s s u f i c i e n t e s, de m o d o q u e c o m p r i m e n t o s e f o r m a s p o s s a m ser d e t e r m i n a d a s s e m c á l c u l o s ;

42 3<d F i g O -Fluxo d e i n - F o r m a c õ e s. D a c o n c e p ç ã o à n a n u F a t u r a. b) m o s t r a r d i m e n s õ e s q u e g e r e m a p e n a s u m a ü n i c a i n t e r p r e t a ção;

43 c) m o s t r a r d i m e n s õ e s e n t r e p o n t o s, l i n h a s e s u p e r f í c i e s i as q u a i s m a n t é m d e t e r m i n a d a r e l a ç ã o e n t r e si ou as q u a i s d e t e r m i n e m a p o s i ç ã o de o u t r o s e l e m e n t o s ; d) s e l e c i o n a r u m a d i s p o s i ç ã o d a s c o t a a de m o d o a e v i t a r a c ú m u l o de t o l e r â n c i a s, q u e p o d e m c a u s a r i n t e r p r e t a ç ã o e r r ô n e a, p r e j u d i c a n d o a f u n c i o n a l i d a d e do c o m p o n e n t e ; e) m o s t r a r c a d a d i m e n s ã o s o m e n t e u m a vez; f) q u a n d o p o s s í v e l, d i m e n s i o n a r c a d a c a r a c t e r í s t i c a o n d e e l a a p a r e c e r e m v e r d a d e i r a g r a n d e z a, s e m d i s t o r ç ã o. C o m r e l a ç ã o às r e p r e s e n t a ç õ e s c o n v e n c i o n a i s d e t o l e r â n cias, p o d e - s e d i z e r q u e s ã o i m p r e s c i n d í v e i s já q u e é i m p o s s ível p r o d u z i r - s e d e t e r m i n a d a d i m e n s ã o p u r a e s i m p l e s. É n e c e s s á r i o q u e s e j a m e s t a b e l e c i d o s l i m i t e s a c e i t á v e i s d e v a r i a ç ã o p a r a c a d a d i m e n s ã o. E x i s t e m d o i s t i p o s d e t o l e r â n cias: b i l a t e r a l e u n i l a t e r a l. N a f i g u r a 3.2 p o d e - s e o b s e r v a r e s s e s d o i s t i p o s de t o l e r â n c i a s c o n v e n c i o n a i s e m a p l i c a ç õ e s u s u a i s T o l e r â n c i a s de f o r m a e p o s i ç ã o M a i s d o q u e s i m p l é s m e n t e u m a i m p o r t a n t e f e r r a m e n t a, as t o l e r â n c i a s de f o r m a e p o s i ç ã o, o u seja, o d i m e n s i o n a m e n t o

44 g e o m é t r i c o v e m se t o r n a n d o a l i n g u a g e m u n i v e r s a l n a e n g e n h a ria. M a i s do q u e isso, t r a t a - s e de f a t o r i n d i s p e n s á v e l na c o m u n i c a ç ã o d a s i d é i a s a t r a v é s d o d e s e n h o d a s p e ç a s, p e r m i t i n d o que sua f a b r i c a ç ã o s e j a a p r o p r i a d a, g a r a n t i n d o c o n d i 32 ç õ e s c o r r e t a s de f u n c i o n a m e n t o e i n t e r c a m b i a b i 1 i d a d e d e s s e s e l e m e n t o s m e c â n i c o s. Se(n tolaranclo T f - IjOO 1 Tolerância biloterol T i.oolo.os i. Toleroncia unilateral T. I.00_ 1 T olerando uniloterol T :00 -O 1 F i g O s t i p o s d e t o l e r â n c i a s C 7 D N o s d i a s de hoje, as i n d ü s t r i a s e s t ã o g a s t a n d o tempo, d i n h e i r o e m a t e r i a l, p o r q u e os d e s e n h o s a i n d a n ã o a c o m p a n h a m os a v a n ç o s t e c n o l ó g i c o s [9]. A t r a v é s do u s o d a s t o l e r â n c i a s de f o r m a e p o s i ç ã o, m u i t o s c u s t o s p o d e r ã o ser d i m i n u í d o s. U m a d a s m a i o r e s v a n t a g e n s do u s o de t o l e r â n c i a s d e f o r m a e p o s i ç ã o é a c a p a c i d a d e d e s s a t é c n i c a d e i x a r c l a r o as d i v e r s a s r e l a ç õ e s e n t r e os e l e m e n t o s q u e c o m p õ e a peça. O b e d e c i d o s os l i m i t e s d i t a d o s p e l a s t o l e r â n c i a s de f o r m a e p o s i ç ã o g a r a n t e - s e 100% de i n t e r c a m b i a b i 1 i d a d e e 100 % de f u n c i o n a

45 33 m e n t o n a s p e ç a s p r o d u z i d a s [9]. À f i g u r a 3.3 r e s u m e a n o r m a A B N T / 8 0, q u e t r a t a da T o l e r â n c i a de F o r m a e P o s i ç ã o características AFETADAS PELAS TOLERANCIAS simolo H s a otn H z o S o * s i i <C X S 1 ë g 1 a O i f i Retilineidade Planesa Z I 7 Circularidade Cilindricidadr / / Fortia de UMa linha qualquer Foraa de una superfície qualquer Faralelism / / Perpendicularism A. InclinaçSo y FosíqI o de UN elenento 4 - Concentricidade O O Sittetria Batinento / Fig A norma ABNT /8 0

46 Os sinais de acabamento superficial Os s i n a i s de a c a b a m e n t o s u p e r f i c i a l f o r a m c r i a d o s p a r a q u e se p o s s a f i x a r a r u g o s i d a d e s u p e r f i c i a l d a s s u p e r f í c i e s n ã o só n u m é r i c a m e n t e (NBR / 8 8 ) m a s t a m b é m p o r m e i o de. s í m b o l o s q u e e n q u a d r e m e s s a c a r a c t e r í s t i c a d e n t r o d e u m a c e r t a f a i x a f i x a d a p e l a n o r m a. D e s s e modo, f o r a m c r i a d a s n o r m a s q u e d e t e r m i n a m e s s a s f a i x a s de r u g o s i d a d e c o m s e u r e s p e c t i v o s í m b o l o. O p r i m e i r o e m a i s a n t i g o m é t o d o é a d i v i s ã o d a s r u g o s i - d a d e s em f aixas, r e p r e s e n t a d a s p o r t r i â n g u l o s, r e g u l a m e n t a d o p e l a n o r a m D I N 3141, c o n f o r m e m o s t r a a f i g u r a 3.4. SÍMBOLO HAXIMA PItOr. PE MIGOSIMSE R, ^ SERIE 1 I SERIE 2 I SERIE 3 I SERIE 4 Qualquer Qualquer 5I<aiIFlCAM Superfícies s/ existências Apenas exi^nci as de unifomidade ISB 108 (3 2S Superfícies c o n rugosidade que nao deve Y7V ,5 0.4 exceder a H^xiiut rusosidade expressa na tateia. F ig A n o r n a DIN

47 35 O m é t o d o d e s c r i t o a n t e r i o r m e n t e v e m t e n d o s u a a p l i c a ç ã o d i m i n u í d a, a o s p o u c o s, e v e m s e n d o s u b s t i t u í d a p e l a n o r m a A B N T / 8 8, q u e e s p e c i f i c a o a c a b a m e n t o s u p e r f i c i a l p e l o gr a u de r u g o s i d a d e p e r m i s s í v e l. V e r f i g u r a 3.5. F i g S i m b o l o d e g r a u d e r u g o s i d a d e onde: 1) V a l o r da r u g o s i d a d e m é d i a a r i t m é t i c a ( R a ) ; 2) A b r e v i a t u r a p a r a p r o c e d i m e n t o e s p e c í f i c o d e f a b r i c a ção; 3) G r a u s de r u g o s i d a d e s e g u n d o a N B R / 8 8 p o r e x e m p l o p r o f u n d i d a d e m á x i m a d a r u g o s i d a d e Rt, p e r c e n t u a l de s u p e r f í c i e de a p o i o ts, etc.

48 A u t i l i z a ç ã o d e s s a s n o r m a s j u n t a m e n t e c o m as t é c n i c a s de d e s e n h o s em corte, p r o j e ç õ e s o r t o g o n a i s, cotas, d e t a l h e s, e n t r e out r o s, faz c o m q u e o d e s e n h o de e n g e n h a r i a se t o r n e a u t o - s u f i c i e n t e em t e r m o s de i n f o r m a ç õ e s g e o m é t r i c a s e t e c 36 n o l ó g i c a s, t o r n a n d o - s e a p t o p a r a a t u a r c o m o m e i o d e e n t r a d a à e t a p a de p l a n e j a m e n t o do p r o c e s s o. V e r f i g u r a 3.6 F i g U m d e s e n h o d e e n g e n h a r i a c o m p l e t o Há a t é p o u c o tempo, os m e i o s de p r o d u ç ã o de p r o j e t o s e d e s e n h o s e r a m a p a r e l h a d o s a p e n a s por i n s t r u m e n t o s m a n u a i s de d e s e n h o técn i c o. E s s e f a t o e x i g i a p a c i ê n c i a e m ã o d e o b r a e s p e c i a l i z a d a, n e c e s s i t a n d o g r a n d e s e s p a ç o s p a r a m a n u s e i o e a r m a z e n a g e m d o s m e s m o s. C o m o a d v e n t o do c o m p u t a d o r e d a s t é c n i c a s de C A E / C A D, os p r o b l e m a s de r e p r e s e n t a ç ã o, a r m a z e n a m e n t o e m a n i p u l a ç ã o de d a d o s de p r o j e t o f o r a m b a s t a n t e d i -

49 37 m i n u í d o s. 3.3 A s t é c n i c a s de P r o j e t o A u x i l i a d o p o r C o m p u t a d o r (CAD) C o m p u t e r A i d e d D e s i g n (CAD) p o d e ser d e f i n i d o c o m o a u t i l i z a ç ã o do c o m p u t a d o r no p r o j e t o. S i s t e m a s d e n o m i n a d o s C A D p o d e m s i m p l e s m e n t e se c a r a c t e r i z a r p o r u m a f e r r a m e n t a de d e s e n h o (Dra f t i n g ), c o m o p o d e m s e r u m c o m p l e x o " s o f t w a r e de a p o i o às v á r i a s t a r e f a s de p r o j e t o (Design). A l g u m a s c a r a c t e r í s t i c a s b á s i c a s d o s C A D p o d e m ser c i t a d a s. ' - A u x í l i o na c o n c e p ç ã o de f o r m a s a t r a v é s d o m o d e l a m e n t o de s ó l i d o s : - D e t a l h a m e n t o ( z o o m ); - D e t e r m i n a ç ã o de v i s t a s e cor t e s ; - P e r m i t e ao u s u á r i o a u t i l i z a ç ã o de s i s t e m a s de c o o r d e n a d a s p r ó p r i o s ; - C o t a g e m a u t o m á t i c a : - D e f i n i ç ã o de v á r i o s n í v e i s ("la y e r s " ) ; - C á l c u l o s de áreas, v o l u m e s, p e r í m e t r o s, etc; - O b t e n ç ã o de l i s t a s de m a t e r i a l ; - V i s t a s e x p l o d i d a s ; - D e f i n i ç ã o de b i b l i o t e c a s d e s í m b o l o s u s u a i s ; - G e r a ç ã o de m a l h a s para, p o r e x e m p l o, e l e m e n t o s f i n i t o s ;

50 B a s e a d o no o b j e t i v o d e s s e t r a b a l h o, s e r á d a d o n e s t e i t e m u m e n f o q u e de a n á l i s e do u s o de s i s t e m a s C A D n o p r o j e t o 38 de p e ç a s e c o m p o n e n t e s, d e t a l h a n d o e s s a e t a p a que, c o m o foi v i s t o, s e r v e de e n t r a d a de d a d o s ao s i s t e m a CAPP C o n c e i t o s B á s i c o s d e C A D Os e d i t o r e s g r á f i c o s s u r g i r a m no f i n a l d o s a n o s 50, i n i c i a l m e n t e c o m o o b j e t i v o de c r i a r i m a g e n s g r á f i c a s na t e la, s e m q u e h o u v e s s e q u a l q u e r i n t e r a ç ã o h o m e m - m á q u i n a. N a d é c a d a de 60, S u t h e r l a n d r e v o l u c i o n o u os c o n c e i t o s d e CAD, c r i a n d o os s i s t e m a s i n t e r a t i v o s, q u e se p e r p e t u a m a t é os d i a s de hoje. Em s e g u i d a s u r g i r a m os " p l o t t e r s " q u e p e r m i t i r a m e x t r a ç ã o de c ó p i a s f í s i c a s d o s d e s e n h o s m o s t r a d o s n o s v í d e o s. I n i c i a l m e n t e, a v a n t a g e n de se u t i l i z a r os " C A D e s t a v a s o m e n t e no a u m e n t o d a e f i c i ê n c i a da p r o d u ç ã o d e d e s e nhos, p o s t e r i o r m e n t e, e s s e a u m e n t o de e f i c i ê n c i a e s t e n d e u - s e às a e t a p a s de p r o j e t o em si, da a n á l i s e e da m a n u f a t u r a, c o m u t i l i z a ç ã o de s i s t e m a s C A D c o m o m e i o de d e f i n i ç ã o g r á f i c a p a r a os CAE e CAM. E s s e f a t o v e m de e n c o n t r o à p r ó p r i a r e a l i d a d e q u e se v i v e n o s d i a s de hoje. C o m o a u m e n t o d a c o m p l e x i d a d e d o s p r o d u t o s, a t a r e f a de p r o j e t o d e i x o u de ser u m a a t i v i d a d e i s o l a d a p a r a ser u m a a t i v i d a d e de g r u p o [8]. C o m isso s u r g i r a m e q u i p e s de p r o j e t o c o m e l e m e n t o s e s p e c i a l i z a d o s na r e s o l u ç ã o de p r o b l e m a s e s p e c í f i c o s. E s t a d i v i s ã o d a s t a r e f a s l e v o u a se e s t a b e l e c e r r e g r a s b e m d e f i n i d a s e n tre c a d a u m a d a s f a s e s do p r o j e t o, p e r m i t i n d o e n t r o s a m e n t o

51 e t r o c a a d e q u a d a d e i n f o r m a ç õ e s. E s t a s r e g r a s são os d i v e r 39 sos m o d e l o s e l i n g u a g e n s u t i l i z a d a s p e l o s p r o j e t i s t a s e q u e m u i t a s v e z e s s ã o i m p e r c e p t í v e i s. Os s i s t e m a s C A D s u r g i r a m c o m a c a r a c t e r í s t i c a de i n t e grar e s s e s c o n h e c i m e n t o s, a n t e r i o r m e n t e s u b d i v i d i d o s, de m o do a c r i a r a l g u m a s i m p o r t a n t e s v a n t a g e n s e m r e l a ç ã o a o s m é t o d o s c o n v e n c i o n a i s c i t a d o s a n t e r i o r m e n t e. S ã o e l a s : [8,10] - a u m e n t o da p r o d u t i v i d a d e da a t i v i d a d e de p r o j e t a r : - m e l h o r q u a l i d a d e d o s d e s e n h o s ; - m e l h o r q u a l i d a d e do p r o d u t o final; - m e l h o r d o c u m e n t a ç ã o ; - m e n o r n ú m e r o de r e v i s õ e s d o p r o j e t o ; - m e l h o r g e r e n c i a m e n t o do p r o j e t o ; - m e l h o r e s e s t i m a t i v a s de c ustos; - c e n t r a l i z a ç ã o e i n t e g r a ç ã o d o s d a d o s de p r o j e t o M o d e l a m e n t o G e o m é t r i c o de O b j e t o s e a E s t r u t u r a de. D a d o s e m S i s t e m a s CAD. Q u a l q u e r c o m p o n e n t e, a n t e s de ser e f e t i v e m e n t e d e s e n h a do, p r e c i s a ser m o d e l a d o, ou seja, as e n t i d a d e s g e o m é t r i c a s b á s i c a s q u e o c o m p õ e d e v e m ser d e f i n i d a s. A o s o l h o s d o u s u á r i o (o p r o j e t i s t a no c aso), e s s e m o d e l a m e n t o é t r a n s p a r e n t e. C a d a o b j e t o p o s s u i d o r de u m m o d e l o g e o m é t r i c o é r e p r e s e n t a d o em s i s t e m a s C A D p o r u m a s é r i e d a d a d o s. E s s e s d a d o s s ã o

52 c o n s t i t u í d o s de v a l o r e s n u m é r i c o s, n o m e s, c ó d i g o s e s í m b o los. 40 T a i s d a d o s s ã o a r m a z e n a d o s e m a r q u i v o s, d e u m a m a n e i r a o r g a n i z a d a. E s s a o r g a n i z a ç ã o r e p r e s e n t a as d i v e r s a s r e l a ç õ e s e n t r e os e l e m e n t o s q u e c o m p õ e m o m o d e l o. E x i s t e m a i n d a o u t ro s t i p o s de r e l a ç ã o c o m o n o m e s, p r o p r i e d a d e s, etc. S e g u n d o F a l l e y e V a n D a n [10] e x i s t e m a l g u n s i n g r e d i e n tes b á s i c o s q u e d e v e m ser c o n s i d e r a d o s n a e s t r u t u r a ç ã o de u m a b a s e de d a d o s p a r a CAD. 1 - E l e m e n t o s G r á f i c o s b á s i c o s (po n t o s e o u t r o s ) ; 2 - F o r m a g e o m é t r i c a d o s c o m p o n e n t e s e s e u l ayout n o e s p a ç o ; 3 - T o p o l o g i a d o s c o m p o n e n t e s e sua i n t e r - r e l a ç ã o ; 4 - D a d o s e s p e c í f i c o s, c o m o p r o p r i e d a d e s de m a t e r i a i s ; 5 - D a d o s p a r a a p l i c a ç õ e s e s p e c í f i c a s c o m o e l e m e n t o s f i n i t o s e p r o g r a m a s de a n á l i s e. À s b a s e s de d a d o s de s i s t e m a s C A D p o d e m ser o r g a n i z a d a s de v á r i a s m a n e i r a s. T u d o vai d e p e n d e r do t i p o de m o d e l o (mec ânico, e l é t r i c o ) q u e se d e s e j a r e p r e s e n t a r. A l g u n s s i s t e m a s se a p o i a m em d e s c r i ç õ e s c o m p l e x a s d o s m o d e l o s, de f o r m a a a r m a z e n a r a d e s c r i ç ã o do m o d e l o c o m o d a d o s. I s t o r e q u e r e q u i p a m e n t o s de m a i o r porte. O u t r o s s i s t e m a s são d e s e n v o l v i d o s p a r a u t i l i z a r e q u i p a m e n t o s de m e n o r p orte, p o r é m c o m r o t i n a s c o m p l e x a s, d e f o r m a q u e o m o d e l o p o s s a ser r e c o n s t i t u í d o q u a n d o n e c e s s á r i o. I s s o i m p l i c a em m a i o r e s g a s t o s c o m t e m p o de p r o c e s s a m e n t o.

53 A u t i l i z a ç ã o d e c o m p u t a d o r e s no p r o j e t o é u m a r e a l i d a de, p o r é m seu u s o t e m se l i m i t a d o ao d e s e n h o b i - d i m e n s i o n a l, s e g u i n d o as t é c n i c a s p r o j e ç õ e s o r t o g o n a i s. E m b o r a a m o d e l a g e m 3D se j a t a m b é m u m a r e a l i d a d e, a m e s m a a p r e s e n t a a l g u n s i n c o n v e n i e n t e s, e n t r e eles: [8] Aí - e x i g ê n c i a de e q u i p a m e n t o s de m a i o r p orte; - n e c e s s i d a d e d e p e s s o a l m a i s t r e i n a d o ; - u t i l i z a ç ã o de m u i t o s " c o r t e s " e m p e ç a s c o m p l e x a s ; - p o s s i b i l i d a d e d e d e s e n h o s i n c o r r e t o s ; - l i m i t a ç õ e s s o b r e i n f o r m a ç õ e s de c a r a c t e r í s t i c a s f í s i c a s e t e c n o l ó g i c a s do o b j e t o q u e e s t á r e p r e s e n t a n d o. Es s a ú l t i m a tem f o r t e i m p l i c a ç ã o, c o m o ser á v i s t o m a i s a d i a n t e, na d i f i c u l d a d e de v i a b i l i z a ç ã o da i n t e g r a ç ã o C A D / C A P P. A e n t r a d a de d a d o s p a r a u m s i s t e m a de P l a n e j a m e n t o de P r o c e s s o s g e n e r a t i v o é a r e p r e s e n t a ç ã o c o m p u t a c i o n a l do c o m p o n e n t e q u e s e r á p r o d u z i d o. I n f o r m a ç õ e s de p r o j e t o e m a n u f a t u r a e s t a r ã o e m b u t i d a s n e s s e m o d e l o c o m p u t a c i o n a l. P a r a is s o é i m p o r t a n t e q u e h a j a u m a c o m p a t i b i l i d a d e I d g i c a e n t r e a r e p r e s e n t a ç ã o d o C A D e o s i s t e m a CAPP. B a s e a d o n e s s e fato, m u i t a s t é c n i c a s de m o d e l a m e n t o g e o m é t r i c o t ê m s i d o c r i a d a s no i n t u i t o de s a n a r os p r o b l e m a s c i t a d o s a cima, p e r m i t i n d o : - a n á l i s e d a s p r o p r i e d a d e s d e p e n d e n t e s d a s f o r m a s d o s c o m p o n e n t e s ; - d e t e r m i n a r f o r m a s v a r i á v e i s a p a r t i r de f o r m a s d e f i n i d a s e m o d e l a d a s.

54 42 A s f o r m a s m a i s c o n h e c i d a s de m o d e l a m e n t o s ã o [3,8]: a ) " w i r e - f r a m e " ; b ) " P r i m i t i v e I n s t a n c i n g ; c ) " S p a t i a l O c c u p a n c y E n u m e r a t i o n " ; d ) " C e l l D e c o m p o s i t i o n " ; e ) " C o n s t r u c t i v e S o l i d G e o m e t r y " ( C S G ) ; f ) " B o u n d a r y R e p r e s e n t a t i o n " ; g ) " S w e e p i n g ". C o m o p o d e - s e v e r, e x i s t e m v á r i a s p r o p o s t a s p a r a se t r a tar o m o d e l a m e n t o g e o m é t r i c o de o b j e t o s em CAD. C a d a u m a se m o s t r a m a i s e f i c i e n t e e m d e t e r m i n a d a s a p l i c a ç õ e s ( d e s e n h o e l é t r i c o, m e c â n i c o, civil, a r q u i t e t u r a, e tc.). O s s i s t e m a s CAD, se n e c e s s á r i o for, p o d e m u t i l i z a r - s e de m o d e l a m e n t o g e o m é t r i c o h í b r i d o, c o m b i n a n d o d o i s ou m a i s m é t o d o s de m o d e l a m e n t o g e o m é t r i c o, a u m e n t a n d o s e u c a m p o de e f i c i ê n c i a. 0 m o d e l a m e n t o g e o m é t r i c o n ã o s e g u e u m a m e t o d o l o g i a p a d r ã o p o i s isso é u m a t a r e f a m u i t o d i f í c i l de se e x e c u t a r, já q u e o n ü m e r o de s o l u ç õ e s a t é h o j e e x i s t e n t e s é m u i t o g rande Os a r q u i v o s g r á f i c o s Os d e s e n h o s q u e r e p r e s e n t a m os p r o j e t o s, em l i n g u a g e m c o m p u t a c i o n a l, t ê m s u a e s t r u t u r a g e o m é t r i c a m o d e l a d a, a r m a z e n a d a e r e p r e s e n t a d a por a r q u i v o s q u e d e n o m i n a m - s e " a r q u i -

55 43 vos gráficos". A grande variedade de sistemas CAD, e a falta de uma padronização em termos de seus arquivos gráficos, levou a se propor meios de se normalizar a forma de se a r m a z e nar as informações, de modo a permitir uma constante troca de informações entre sistemas CAD de fabricantes diferentes. Porém, atualmente, não existe uma única norma regendo a troca de informações entre sistemas CAD. Como pode-se observar na figura 3.7, existe uma grande variedade de normas e p a drões, cada um em um estágio de desenvolvimento e aplicação. Th( Initial Orajiliics Kxchangi Spccifletllon The Genun Aulomlivt Industry Assoeialon V M Ih» U.S. Air forcí Froduet íerinhlon Data Iniirfact (WDI) Ih» rrtnch Atrospatial* Corporation SET The CAK-I Apriications Interface Specification (AIS) The Tord Hotor CoNpany Standard Tape The Chrysler Corporation Standard rile The GM Corporation Sala Ixchanje Standard <ÍK> The British Leyland. Austin Rover Oroup Neutral File The Interjraph Corporation Standard Interface For**at <SIF) The Vought Corporation Standard Data f onut (SPF) The product Sala Exchanje Standard (FPtS) The Standard Ixchanse of Froduet Model lata (STEP) F i g O s v á r i o s p a d r õ e s g r á f i c o s e x i s t e n t e s C Í 3 3 Isso acarreta sérios problemas quando clientes e f o r n e cedores de uma grande empresa automobilística, por exemplo, tentam trocar informações como desenhos de peças e c o m p o n e n tes. Caso empresa e fornecedor utilizem um mesmo sistema

56 44 CAD, a coisa se resume a mera transmissão eletrônica de im- formações (desenhos). Caso as mesmas utilizem CAD de d i f e rentes fabricantes, a coisa torna-se complicada. Uma solução é a construção de programas que façam a c o municação entre dois sistemas CAD, interpretando os arquivos gráficos do primeiro, transformando-os no formato aceitável pelo segundo sistema CAD e vice-versa. Essa solução é pouco flexível já que ela se restringe à dois sistemas CAD e s p e c í ficos. Uma segunda solução seria todos os sistemas CAD c o n s truírem seus arquivos gráficos baseados em um determinado padrão. Desse modo a troca de informações estaria garantida. Na prática essa solução não é unificada, o que fez surgir uma variedade de tentativas de se padronizar os arquivos gráficos. 0 fato dos sistemas CAD trabalharem de forma estrutural diferente, entidades geométricas, propriedades, entidades não geométricas, faz com que alguns padrões se adaptem m e lhor para determinadas aplicações do que outros. O fato é que não existe ainda um padrão gráfico que satisfaça todas as necessidades reais na troca de informações entre sistemas C A D. Se atentar-se para o lado do Planejamento do Processo, a coisa se complica ainda mais. Os arquivos gráficos, em sua essência, não foram criados para armazenar eficientemente dados tecnológicos na forma requerida pelos sistemas CAPP. Esse fato cria dificuldades quando necessita-se que tais d a

57 45 dos e sua extração sejam feitos por meios computacionais. A forma como tais dados estão armazenados impede que sejam r e conhecidos e ligados às entidades a que pertencem. Os a r q u i vos gráficos são a imagem computacional da peça ou c o m p o n e n te que representam. Atualmente essa imagem ainda é uma imagem fixa e unicamente trabalhável pelo sistema CAD que a gerou. Sua transferência ou análise ainda não é uma r e a l i d a de. As pesquisas nos dias de hoje, nessa área de troca de informações entre sistemas CAD, são intensas Padrão IGES O padrão gráfico IGES (Initial Graphics Exchange Speci- fication) vem sendo considerado, à nível mundial, como um dos mais populares métodos para troca de informações entre sistemas CAD. Esse padrão foi desenvolvido em 1979 pela N.B. S. (National Bureau \of Standards). Sua concepção se baseia nas técnicas de "arquivo neutro" e, em sua estrutura interna, é composto por entidades g e o m é tricas (linhas, círculos, arcos) e não geométricas (textos, cotas, características). Os arquivos gráficos que seguem a normalização IGES têm sua estrutura dividida em cinco secções: * Secção Inicial - é utilizada para fins de d o c mentação do arquivo gráfico em questão.

58 46 * Secção Global - contém informações como, nome do desenho, autor, data da criação, unidades dimensionais entre outras. * Secção Diretório - contém dados comuns à cada e n tidade que compõe o desenho, como: cor, expessura das linhas, tipos das linhas, etc. * Secção Parâmetros - contém os parâmetros c a r a c t e rísticos de cada entidade, como: pontos inicial e final de linhas, localização de vetores que descrevem superfícies, etc. * Secção Terminal - é composta por uma ünica linha, contendo o número de registros de cada uma das secões c i t a das anteriormente. 0 padrão IGES cobre aproximadamente cinqüenta (50) d i f e rentes tipos de entidades. Em sua versão 1.0 o IGES trata apenas de entidades do tipo w i r e - f r a m e ", enquanto que em versões mais recentes (4.0), trata também de superfícies no espaço 3D (modelamento sólido). No apêndice "C tem-se uma descrição mais completa do padrão gráfico IGES e sua estrutura, abordando também seu estágio atual de aplicação e seu futuro como "padrão g r á f i c o.

59 A INTEGRAÇAO CAD/CAPP 4.1 Introdução Atualmente, muitos projetos de pesquisa têm como o b j e tivo a integração das técnicas de CAD, de modo a se atingir a completa integração da manufatura pelo c o m p u t a d o r, o CIM. Muitos modelos de solução vêm sendo apresentados; 1) A t ravés da Tecnologia de Grupo: 2) Combinando bases de dados de CAD e CAM; 3) Através do CAPP. Dentre estas, a que utiliza o CAPP como meio de integração, vem sendo considerada como a mais importante na integração CAD/CAM. Nesse capítulo, esse assunto será abordado através da definição do problema e das possíveis soluções para o mesmo. 4.2 Alguns conceitos preliminares com relação à integração CAD/CAM A idéia da integração CAD/CAM surgiu a partir de uma tendência natural criada com o desenvolvimento das técnicas de projeto, planejamento e fabricação na sua busca pela a u tomatização. Uma análise mais detalhada da figura 4.1 vem elucidar esse conceito.

60 48 F i g. 4 - í - A e v o l u c r S o d o P l a n e j a m e n t o, P r o j e t o e H a n u - F a t u r a. C 1 4 H Pode-se dividir o desenvolvimento das técnicas de P r o jeto, Planejamento e Fabricação em duas etapas distintas: A primeira, em que houve um desenvolvimento independente de tais técnicas em que a fabricação se baseou nas facilidades de hardware (NC,CNC, DNC, Controles Adaptativos) criadas com

61 a evolução da eletrônica, e no campo de software, com a criação de linguagens de programação poderosas como o APT, ACTION, SPLIT e outras. O planejamento se desenvolveu a p a r tir da criação dos conceitos de "Tecnologia de G r u p o, p e r 49 mitindo o nascimento dos primeiros sistemas de Planejamento do Processo Auxiliado por C o m p u t a d o r.[14] Na área de projeto, os primeiros sinais de desenvolvimento se deram através da utilização do computador na análise de tensões e vibrações em estruturas por meio de diferenças f i nitas e elementos finitos. Paralelamente, os recursos g r á f i cos de tela e plotters foram explorados e expandidos por Sutherland e outros. A segunda etapa do desenvolvimento se caracteriza pela convergência das mesmas, iniciando um processo de d e s e n v o l vimento conjunto, sendo representadas por um ünico ramo denominado "CAD/CAM. Para que a integração CAD/CAM seja uma realidade, duas interfaces primárias devem ser inicialmente desenvolvidas: 1) A interface CAD/CAPP; 2) A interface CAPP/CAM. [15] Sem a existência dessas integrações primárias, cada sistema t r a b a lharia independentemente, e seria visto como uma ilha a u t o matizada. É essa total integração que permitirá que o anel (Projeto - Planejamento - Fabricação) se complete. Nesse trabalho será dada especial atenção à integração CAD/CAPP.

62 problema da integração CAD/CAPP Atualmente, uma das maiores barreiras à implementação efetiva do CIM tem sido o problema da distribuição de informações entre os diversos módulos que trabalham "Auxiliados por Computador" (CAD, CAPP, CAQ, CAP e outros). Os CIM de hoje caracterizam-se por Ilhas de "Computer A i d e d (CAx) que trabalham em computadores separados, utilizando-se de b a n cos de dados próprios, na maioria das vezes, não p a d r o n i z a dos [16]. As informações necessárias para definir c o m p l e t a mente a peça e ter seu plano de fabricação determinado devem ser repassadas integralmente ao CAPP. Informações g e o m é t r i cas como comprimentos, diâmetros, profundidades, larguras e outras. Informações restritivas como tolerâncias d i m e n s i o nais, tolerâncias de forma e posição, além de informações gerais como material da peça, tamanho de lote, identificação e prazo de entrega. Essas informações se referem à peça em si. Outras informações também se fazem necessárias para o planejamento, como por exemplo máquinas disponíveis, p o t ê n cia, tamanho de peças que cada máquina usina, tipo de m a t e rial trabalhável, etc. Informações que dizem respeito às ferramentas, como por exemplo, diâmetro permissível, v e l o c i dade máxima permissível, tempo de vida do gume.de corte, tipo de fluido refrigerante, etc. Dessa forma, pode-se ver claramente que o ato de "plan e j a r está intimanente ligado à troca de muitas i n f ormações. As informações importantes ao planejamento do proces-

63 30 da peça, quando identificáveis, estão em bancos de dados distintos, como mostra a figura Í F i g O s b a n c o s d e d a d o s d i s t i n t o s Está identificado então o primeiro e grande problema da integração CAD/CAPP: a não padronização dos bancos de dados dos sistemas CAx (CAD, CAPP, CAlE, CAQ...). Caso todos u t i l i zassem o mesmo padrão de construção de seus arquivos de d a dos, facilmente se viabilizaria a troca de informações e, certamente, a integração CAD/CAPP seria uma realidade nos dias de hoje. 0 segundo grande problema é o fato de que, nem sempre, os dados citados anteriormente estão claramente inseridos no

64 banco de dados CAD. Para resolver esse problema, é n e c e s s á rio que se construa um elo de ligação, que irá fazer com que o sistema CAPP possa buscar os dados que necessita, na base de dados do sistema CAD. Aplicado ao Planejemento do P r o c e s so, o programa interpretador irá distinguir as informações tecnológicas das geométricas e topoldgicas, de cada peça. Pode-se definir o problema da integração, não sd CAD/CAPP, mas também em termos gerais, como um problema de fluxo de informações, de modo que, para que a integração seja v i a b i lizada, é necessário que essas informações sejam as c o r r e tas, interpretáveis pelo computador e disponíveis quando e onde n e c e s s á r i a s.[13] Análise da Integração CAD/CAPP - Possíveis Soluções Banco de Dados Centralizado 0 fato da não padronização dos bancos de dados, dos d i versos sistemas "Auxiliados por C o m p u t a d o r ", pode sugerir de imediato a idéia de se construir um ünico banco de dados que englobe todas as necessidades e elimine a deficiência da não padronização dos bancos de dados individuais. Conceitualmente a idéia do banco de dados centralizada, governando todas as atividades em termos de fluxo de informações é muito convidativa. Realisticamente falando, a idéia é ainda a n t i - e c o n ô m i c a. O volume de dados, por si s d, ultra-

65 passaria os limites tecnologicos dos bancos de dados c o m e r ciais hoje existentes. Como exemplo cita-se o fato de que existem estimativas de as informações gerais e d e t a lhadas de uma aeronave moderna requeiram algo em torno de Gbytes de informações. Transportando isso para um sistema CAD/CAM, tais informações iriam requerer drives de 2 m i l hões e 500 mil Mbytes! [16] Banco de Dados Distribuído A primeira opção seria trabalhar com bancos de dados distribuídos, isto é, cada sistema "Auxilido por Computador" mantém controle sobre suas informações específicas e dados essenciais são distribuidos entre todos os sistemas CAx. A idéia também é importante devido ao fato de que existe uma certa heterogeneidade no tipo de informações tratada por c a da sistema CAx. 0 banco de dados distribuído deve então, permitir acesso transparente à qualquer tipo de dado, esteja ele onde estiver. Para o usuário, seria como se este e s t i vesse ligado a um ünico banco dados. A ünica diferença é o fato de que as informações estarão guardadas em locais f í s i cos diferentes. Esse fato força uma padronização dos bancos de dados isolados, de modo que o banco de dados central tenha acesso às informações ali contidas. Pela figura 4.3 pode-se observar que, o fato de se t rabalhar com bancos de dados distribuidos vai de encontro ao

66 que se observa na realidade, ou seja, cada setor de uma e m presa trata de um tipo de informação com mais frequência. Por isso é necessário, até por questões de velocidade, que cada setor possua seu prdprio banco de dados. [16,17] 54 NEGOCIOS ENGENHARIA REGISTROS (TIPO) POUCOS HUITOS RELAÇÕES SldPLES COnPLEXAS SOLICITAÇÃO AHPLA AHPLA REPRESENTAÇÕES ESTÍTICA DIHSniCO "QUERIES" SIMPLES COnPLEXO ANALISE RARO HORHAL UPDATES CURTO LONOO REGISTROS POUCOS nuito F i g T i p o s d e d a d o s e s u a u t i l i z a ç ã o C i ó l. A figura 4.4 mostra o fluxo de informações para um e s trutura tipo banco de dados distribuido. A adoção dessa solução porém é.um tanto cara e demorada pois mexe com toda a estrutura de dados, desde o projeto (CAD) até a manufatura (CAM), passando pelo Planejamento do Processo (CAPP). Essa solução dificilmente se aplicaria por exemplo, no caso de se fazer a integração entre um sistema CAD existente e um programa CAPP também já existente.

67 F i g b a n c o d e d a d o s d i s t r i b u í d o. Isso porque a forma do banco de dados do sistema CAD c e r t a mente não permitirá que os dados requeridos pelo programa CAPP sejam prontamente encontrados, inviabilizando a i ntegração do CAD ao CAPP. Em termos de aplicabilidade, pode-se dizer que esta s o lução se adequa bastante bem ao caso de se construir um CAD próprio.

68 Um Sistema Dedicado ao CAPP Uma segunda opção em termos de integração CAD/CAPP seria uma solução dedicada ao CAPP, ou seja, partindo de um CAPP já existente, construir um CAD de modo que seu banco de dados seja algo dedicado ao CAPP existente. Desenvolver um sistema CAD dedicado ao CAPP implica em dizer que o CAD, nesse caso, será um meio gráfico de entrada de dados para o CAPP. Ao desenhar-se uma peça no CAD, dados que são importantes ao CAPP são armazenados no banco de d a dos, de forma que, encerrado o trabalho com o CAD, o p r o g r a ma CAPP, leia os dados contidos nesse banco de dados, identifique as variáveis de que necessita e então processe esses dados, gerando o plano de processo da referida peça. Fig Essa solução é mais barata e relativamente mais rápida em sua execução, se comparada à primeira, proposta a n t e riormente. Vale salientar que, nesse caso, o CAD desenvolvido não terá as potencialidades que possui um CAD comercial, além do que, o sistema mudará a forma de pensar dos p r o j e tistas Uma Solução Intermediária Entre as duas soluções extremas até agora mencionadas, p o d e se identificar outra gama de soluções que se assemelham

69 de modo geral, aproximando-se mais de um ou outro extremo da linha de soluções da integração CAD/CAPP. 57 CAD DEDICADO DADOS EXTRftlDOS O CflPP F O L H A TAREFft Fig O C A D d e d i c a d a A terceira possível solução, trabalha no sentido de integrar um CAD existente a um CAPP existente. Na realidade, esse tipo de solução é parcialmente dedicada e não possui um alto grau de flexibilidade, pois se assim fosse, tería-se o problema da integração CAD/CAPP totalmente resolvido.

70 O princípio está em construir um interpretador que e x traia do banco de dados do CAD os dados necessários ao s i s tema CAPP para que este possa executar suas tarefas e f o r n e cer o plano de fabricação. Para que a flexibilidade do sise tema seja aumentada, trabalha-se com a análise e extração dos dados sendo feita sobre um padrão gráfico de definição de produto, o que elimina parcialmente a dependência e s p e c í fica a determinado CAD, 0 desenho da peça estará r e p r e s e n t a do por um arquivo (IGES, PDES, STEP, etc.) e sua int e r p r e tação independe do sistema CAD que o gerou, o que torna a integração mais flexível. A figura 4.6 mostra esse tipo de i n t e g r a ç ã o. Esse tipo de solução é perfeitamente aplicável pois é 58 bem provável que se venha a trocar algum dia o sistema CAD, por motivos de obsolecência ou troca por modelo de outro f a bricante. O sistema CAPP pode ser mantido, uma vez que por si sd é um programa flexível e admite a inclusão de novas rotinas que venham a aumentar o seu campo de ação, tornando os planos de processo por ele gerados mais eficientes e c o n sistentes. Para que esses conceitos de soluções aplicáveis à integração CAD/CAPP sejam melhor absorvidos, serão analisados em seguida alguns sistemas integrados CAD/CAPP existentes. Na análise desses sistemas será dada especial atenção à entrada de dados, procurando identificar a maneira como é feita e o nível de integração CAD/CAPP alcançado em cada caso.

71 59 PftDRS.O G R A F I C O P R O G R A M A E X T R A T O R D E D A D O S CAPP F O L H A T A R E F A Fig, A S o l u ç ã o I n t e r m e d i á r i a.

72 Alguns Sistemas Existentes Dentre os métodos de Planejamento do Processo Auxiliado por Computador, o generativo, pela sua estrutura, é o que mais se adequa à integração com o CAD e o CAM. São quatro as tarefas básicas presentes em sistemas CAPP generativo. [15] a) gerar a sequência de operações; b) selecionar superfícies de referência e de fixação para cada etapa de fabricação; c) determinar e analisar dimensões, tolerâncias e sobremetal para cada superfície; d) gerar o plano de processo, incluindo a folha tarefa. Dentre estas, os itens, "b" e "c" são os que exigem um nível de integração CAD/CAPP mais apurado. A figura 4.7 m o s tra vários sistemas CAPP generativos e seu estado de d e s e n volvimento e integração com o CAD. Dos sistemas CAPP da figura 4.7, o GAPPS é um dos que trabalham com a integração CAD/CAPP sendo feita por meio da utilização de um CAD dedicado. Sistamas como o F R E X P P, STOPP e TIPPS são sistemas integrados com um CAD 3-D, através de modelamento sdlido ou " w i r e - f r a m e ". Muitos sistemas, embora utilizem um CAD 3~D como fonte de dados, trabalham com a análise do desenho sendo feita sobre a representação 2-D, ou seja, o desenho de engenharia, mencionado no capítulo três.

73 ó i Entr. Logloa dt Funsõts dt Autor NoMe do sistewa Dados DecisSo Planejanento Uisk AFPAS 10 Arvort Dtc. a, d EvirihtiM AUTAP D Tabtla D»o. a,d BVU BVUPLAN IS Arvore Dec. a, d Chung CADAH D Tabtla Pto. t>d ÜTRC CI1PP D Hodelo Dic. a,b,c,d Zdtbllok CUTPLAN TG AI a,b,oid Kun? FREXPP D AI a, d llodtlo D«o. { AI l:í GENPLAN TG Hodflo D»o. i>b,o,d JStSSÍÍir, EXCAP D AI a, d D Hodelo Dto. t.b.o.d OPTA-PLAN D nodelo Deo. âfbf Ord philllps PROPLAN D AI Ifd wf «c 10 i ç STOPP D Modelo Dec. a, d $4 hin«ack 8 Modelo Deo.!;S IWHtll D AI TG = Tfcnolojiai d» grupo 0 = D*sor 9 o di p*oa AI = Inteligenciá ftrtificiál ir ffqufnola df optrtçofs 0- Controlf fobrt toltrinolu ç- superfícies de referencia d- puno d» prootfso Fig O s s i s t e m a s C A P P c s e u e s t a d o a t u a l. C i 5 3

74 A SOLUÇÃO PROPOSTA 5.1 Introdução Este capítulo trata da solução proposta para a v i a b i l i zação da integração CAD/CAPP, que tem como característica a utilização de um sistema CAD comercial como entrada de d a dos. São apresentados todos os módulos que compõe o sistema, desde o desenho da peça até a extração dos dados relativos e importantes ao sistema CAPP. 5.2 Características da solução proposta 0 modelo desenvolvido nesse trabalho tem como ponto principal as seguintes características: a) a entrada de dados de projeto se dá através de um sistema CAD comercial; b) a entrada de dados tecnológicos se faz através do projeto, utilizando o mesmo CAD. 0 editor gráfico permite a entrada de dados tecnológicos, expressos pela sua simbologia gráfica, essenciais para o CAPP; c) o sistema gera arquivos padronizados, permitindo a troca de informações com sistemas CAPP e CAM. Essas características permitem a integração CAD/CAPP/CAM em termos de entrada de dados, compartilhando

75 <f>3 de uma mesma fonte de dados que é o projeto de engenharia. A constante evolução em termos de "software" e "hardwa~ re", como foi abordado no capítulo anterior, pode criar a necessidade de troca de sistema CAD. A solução proposta, prevendo tais ocorrências, trabalha com a análise da peça sendo feita sobre um arquivo que siga determinado padrão, no caso o padrão IGES. Com isso, garante-se um alto grau de flexibilidade ao sistema, já que a utilização de um ou oütro sistema CAD não afetará o funcionamento do mesmo. Ver figura 5.1. Fig A u t i l i z a ç ã o d e u» a r q u i v o p a d r ã o Para garantir a flexibilidade no outro extremo, ou s e ja, para que os dados característicos da peça possam ser utilizados pelos programas CAPP, é construído um arquivo p a drão que conterá todas as características da peça, tanto d i

76 64 mensionais, como de formas, tolerâncias, e t c... Estes dados estarão disponíveis à qualquer CAPP, b a s tando que se leia os dados desse arquivo, que se denominará intermediário, e os envie ao programa CAPP para que o mesmo execute suas tarefas e devolva a folha tarefa com a d e s c r i ção 4o processo de fabricação da peça em questão. A figura 5,2 mostra a filosofia proposta para a solução da integação CAD/CAPP. Essa filosofia pode ser extrapolada também para a i ntegração em outros níveis como o CAE (Computer Aided E n g i n e e ring) por exemplo, onde outras informações sobre a peça são importantes e os resultados das análises podem vir a sugerir alterações no projeto original e assim, de maneira int e r a t i va, chegar-se ao projeto otimizado, ganhando tempo e e c o n o mizando recursos. Neste trabalho, a viabilidade da integação CAD/CAPP dentro da filosofia mostrada na figura 5.2 será testada s o bre o processo de furação, por alguns motivos básicos: 1 - As operações de furação representam um significativo v o lume de serviço nas indüstrias m e t a l - m e c â n i c a s, [18] 2 - Por ser um processo de geometria definida, torna-se atrativo para o desenvolvimento de uma filosofia como o da integração CAD/CAPP, podendo-se observar mais rapidamente o resultado de aplicação da filosofia.

77 6: FIg A - F i l o s o f i a d c s o l u ç ã o 3 - Estudos sobre a tecnologia do processo de furação [19,20,21] e um sistema de planejamento de processo aplicado à furação [6] foram desenvolvidos neste Departamento, d e t e r minando uma vocação a ser explorada.

78 5.3 Uma Estratégia de Solução Baseada na Integraçao CAD/CAPP. ó 6 Para se tornar a solução proposta completa, é n e c e s s á rio que as características tecnológicas do processo em q u e s tão, a furação, estejam presentes e aptos a serem extraídos quando da análise do arquivo gráfico anteriormente citado. A idéia é se tratar não apenas com entidades geométricas do CAD, mas também cora entidades que signifiquem um conjunto de características, perfeitamente relacionadas com as operações de usinagem que representam. Com isso permite-se que as tarefas de projeto se desenvolvam era harmonia com as tarefas de manufatura, fechando o anel de integração C A D / C A P P / C A M. Os sistemas CAD de hoje, permitem um aumento de suas p o t e n cialidades através da criação de novos comandos pelo u s u á rio, adaptando-o às suas necessidades específicas. Essa f l e xibilidade permite que as entidades a serera usinadas, nesse caso os furos, não sejam tratadas como entidades d e s p r o v i das de informações tecnológicas, mas sim como entidades independentes, com características tecnológicas próprias, m a n tendo a integridade das informações e, consequentemente, permitindo a extração dessas características posteriormente. Essa técnica para viabilização da integração CAD/CAPP é ta m bém reforçada em [16,22]. A figura 5.3 mostra um sistema CAD com a utilização de características tecnológicas, além das geométricas tradicionais. Ao conjunto de funções criadas com a finalidade de integrar as informações de projeto e manufa-

79 tura, denominou-se "AMBIENTE CAD-E" (CAD-Enriquecido para operações de m a n u f a t u r a ). 67 DAOaS GEDHETRICQS ffl DADOS TECNDUIGlCaS % - a a -nina dados De PROCESSO - ptat*r(oi da p*$:q - *t«tnanho lo-t» - «n-tp* gaon. - E tc- I j A R Q U I V D I G E I S CAPP Fig A t é c n i c a d o S i s t e m a C A D m o d i - F i c a d o 0 ambiente CAD-E é uma ferramenta auxiliar criada de modo a trabalhar como uma extenção do ambiente do CAD, de forma a aumentar as potencialidades do próprio CAD com relação ao Planejamento do Processo, permitindo fácil manuseio por p a r te do usuário, de maneira confortável e transparente. Ver figura 5.4. Além das vantagens diretas sobre a integração CAD-CAPP criadas pelo ambiente CAD-E, o trabalho do pro-

80 <í>8 jetista ganha velocidade, na medida em que as entidades são transferidas ao desenho em bloco, economizando o uso de c o mandos de desenho do CAD. À forma a ser encontrada para viabilizar a extração de dados dos arquivos gráficos, pode-se dizer, é a ponte que permite a integração CAD/CAPP desejada. Fig O anbiente CAD-E

81 O Arquivo Intermediário O arquivo intermediário foi assim denominado pela f u n ção que exerce dentro do objetivo do presente trabalho. Sua função está em armazenar os dados tecnológicos, de modo que, a alimentar o programa CAPP, seja ele qual f o r. A vantagem de se utilizar a técnica de arquivo i n t ermediário está em dois pontos principais. 1- Como os arquivos gráficos no padrão IGES são extensos, a análise do mesmo leva algum tempo. O volume total de dados que são extraídos do arquivo IGES representam pouco, se comparados ao total de informações ali existentes. Dessa forma, com o uso do arquivo intermediário, faz-se a varredura do arquivo IGES apenas uma vez. A partir daí qualquer extração de dados será feita no arquivo i n t e r m e d i á rio, que possui um formato conhecido e com dados relativos aos furos apenas. Isso implica num aumento de velocidade em termos de recuperação de informações. 2 - Fica facilitada a interligação com qualquer programa CAPP, uma vez qúe o formato conhecido dos dados dentro do arquivo intermediário permite que esses dados sejam lidos e, por sua vez, fornecidos ao CAPP da maneira que este os n e cessitar. Ver figura 5.5.

82 Em termos de informações que o arquivo intermediário contém, para cada furo da peça, pode-se citar: 70 a) aspectos gerais: - material da peça; b) aspectos de forma geométrica: - código do furo; - diâmetro do furo (se cilindrico); - tolerâncias dimensionais de diâmetro; - profundidade do furo; - tolerâncias dimensionais de profundidade: - ângulo de inclinação do furo; - se é passante; - ângulo do escareado (se for e s c a r e a d o ) ; - altura do escareado (se for escareado); - inclinação da parede (para furos cônicos): - diâmetro superior (para furos c ô n i c o s ) ; - diâmetro maior (para furos escalonados); - respecticas tolerâncias dimensionais; - diâmetro menor; - respectivas tolerâncias dimensionais; - diâmetro do furo com rosca; - tipo de r o s c a ;

83 c)aspectos relativos a tolerâncias de forma e posição (NBR 6409/80): 71 - retilineidade; - planicidade; - circularidade; - c i l i n d r i c i d a d e ; - forma de uma linha; - forma de uma superficie; - paralelismo; - per p e n d i c u l a r i s m o ; - inclinação; - posição do elemento; - c o n c e n t r i c i d a d e ; - simetria; - batimento. Todas as características cobertas pelo arquivo i n t ermediário estão organizadas em forma de tabela, em disco. A figura 5.6 mostra parte dessa estrutura. 5.4 O Funcionamento do Sistema Conhecidos o ambiente CAD-E e o arquivo de dados in t e r m e d i á rio, abordados nos itens anteriores, pode-se agora partir para a definição do funcionamento do sistema como um todo.

84 As representações gráficas que ilustram esse capítulo são escritas segundo a técnica "Diagrama de Fluxo de Dados" DFD que vem sendo muito utilizada no modelamento lògico de si s temas.[ 23 ] 72 Fig A flexibilidade do arquivo intermediári<

85 73 Fig A e s t r u t u r a d o a r q u i v o i n t e r m e d i á r í o O Sistema 0 sistema basicamente é dividido em duas partes d i s t i n tas : A primeira se refere ao ambiente CAD-E, trabalhando junto ao próprio ambiente CAD. A segunda se refere ao CAPP p r o p r i a mente dito, suas entradas e suas saídas.entre essas duas partes, fazendo o trabalho de ligação, está o arquivo intermediário. A figura 5.7 mostra o sistema como um todo.

86 Embora o arquivo IGES contenha todos os dados extraídos e armazenados no arquivo intermediário, não se optou por uma 74 extração direta. Isso porque construiu-se uma estrutura com dados importantes apenas ao planejamento do processo. Com isso, visou-se ganhar tempo, já que a análise de um arquivo tipo IGES é complexa e exige tempo. Esse problema é a m e n i z a do com a utilização do arquivo intermediário, por possuir uma estrutura simples e totalmente dedicada ao CAPP. Fig. 5.7 O sisteaa

87 Fazendo a explosão dos diversos pontos de processsainen- tos tem-se: Criação do Ambiente CAD-E Fig A c r i a ç ã o d o a m b i e n t e C A D - E 2 - Geração do Arquivo IGES Nesse nível é feita, de modo transparente, a conversão do desenho da peça, do padrão gráfico particular do sistema CAD, para o padrão IGES. Essa etapa é executada pelo próprio sistema CAD.

88 76 Fig G e r a ç ã o d o a r q u i v o I G E S 3 - A Extração de Dados Por meio da análise do arquivo IGES são extraídos os dados interessantes ao CAPP. Esses dados são então a r m a z e nados no arquivo intermediário. 4 - A Preparação do CAPP Cada CAPP tem uma forma particular de entrada de dados. Nessa etapa, os dados armazenados no arquivo intermediário, são lidos e fornecidos ao CAPP da maneira que este exigir.

89 7.7 ARQUIUO IGES D 6 ARQUIUO GRÁFICO tges tonos TICNOl(f«ICOS D 7 ARQUIVO IKTEIlHESIlfRlO M S O S lecnolciólcos PRONIOS P/ USO Fig. 5. Í 0 - A e x t r a ç ã o d c d a d o s Fig. 5.ÍÍ - A preparação dos dados

90 6 - IMPLEMENTAÇAO 7 B Neste capítulo será abordada mais profundamente a s o l u ção proposta para a viabilização da integração CAD/CAPP. Primeiramente será detalhado o ambiente CAD-E, construído para o processo de furação. Em seguida será apresentado o sistema desenvolvido, através da construção de um exemplo. Será mostrado então o arquivo gráfico referente ao exemplo, tanto na forma padrão do CAD como na forma IGES. Por fim, será feita a análise dos arquivos gráficos mencionados, e x traindo dos mesmos os dados tecnológicos relativos à furação de um projeto mecânico completo, constatando desse modo a viabilidade da solução proposta AMBIENTE CAD-E P A R A FURAÇAO Como foi descrito no capítulo 5, o ambiente CAD-Ê cria õs meios necessários à integração CAD/CAPP, ou seja, a e x tração dos dados tecnológicos para serem utilizados pelo programa CAPP. Na furação, o ambiente CAD-E é formado por entidades como furos em corte, tolerâncias de forma e p o s i ção, tolerâncias dimensionais e símbolos de acabamento s u perficial.

91 79 6,1.1 - Representação de Furos O fato de se representar os furos contidos em uma peça em corte, não é casual. Esse tipo de representação nos p e r mite identificar o tipo de furo, bem como facilita a d e t e c ção de suas características geométricas como diâmetros, p r o fundidades, rasgos, presença de roscas, etc., de c a r a c t e r í s ticas tecnológicas como tolerâncias dimensionais, t o l e r â n cias de forma e posição, além de níveis de acabamento s u p e r ficial. Nos dias de hoje, a representação em corte se tornou linguagem bastante utilizada na representação de furos em peças mecânicas, principalmente quando estes forem de g e o m e tria não convencional. Isso levou à criação de entidades denominadas "furos em corte", dentro do ambiente CAD-E. Esse procedimento obedece a solução proposta de se criar o furo como uma entidade completa, com características prdprias. A figura 6.1 mostra uma peça com a representação do furo, era corte. Embora a maior parte dos furos existentes nas peças usinadas sejam cilíndricos [24], criou-se, além do furo c i líndrico, outras cinco entidades com o objetivo de cobrir toda a possível gama de furos que se deseja incluir no d e s e nho de uma peça. Sao eles o furo cilíndrico, o furo e s c a r e a do, o furo escalonado, o furo cônico, o furo para rosca, e o furo qualquer.

92 80 42,84 3 á 25 T 18 Fig- 6-í - R e p r e s e n t a ç ã o d c -furos e m c o r t e O que permitiu a criação dessas entidades, bem como das outras entidades, foi o fato, já mencionado, de que os s i s temas CAD existentes atualmente, permitem que sejam criados comandos adicionais à eles, aumentando com isso suas p o t e n cialidades. Para cada tipo de furo foi criado um novo c o m a n do no CAD, o qual tem como entrada as características do f u ro em questão, tendo como saída o desenho do furo em corte na posição determinada pelo usuário. A ferramenta fornecida pelos sistemas CAD para a criação desses novos comandos é uma linguagem de programação. Cada sistema CAD trabalha com uma linguagem própria. No caso do sistema CAD utilizado nesse trabalho, essa linguagem é uma adaptação da linguagem LISP, denominada A U TOLISP [25,26,27,28].

93 Bl A criação de comandos A criação dos comandos é baseada na linguagem de p r o gramação citada anteriormente e permite aumentar as p o t e n cialidades dos sistemas CAD, adequando-os à sua área de u t i lização. Esses comandos são então somados aos comandos b á s i cos existentes no CAD, como mostra a figura 6.2. NOUOS COHANDOS Furos 6M corte Sifibolos Tolerâncias SISTEMA CAD ADAPTADO Fig A c r i a ç ã o d e n o v o s c o n a n d o s São esses programas que permitem que o usuário forneça os dados específicos de cada tipo de furo, por meio de d i á logo com o computador. Esses dados como diâmetros, p r o f u n d i dades, ângulos, raios e outros, são valores assumidos por variáveis que são então trabalhados matematicamente, gerando outras variáveis secundárias. Essas, por sua vez, são u t i l i zadas para alimentar os comandos como linhas, arcos, etc..

94 02 que definirão o elemento furo em corte. Com essa linguagem de apoio, cria-se um gerenciador que irá registrar os dados de entrada, processá-los, e em seguida utilizar essas variáveis como entrada para comandos usuais do CAD, como mostra a figura 6.3. INICIO W D l COHANDOS CftD DESENHO DO FURO EH CORIE Fig O p r o g r a m a g e r e n c i a d o r Como pode ser visto, a atuação do usuário se dá apenas no momento do fornecimento de alguns dados de entrada, sendo que todos os cálculos e utilização efetiva dos comandos do CAD são efetuadas pelo programa gerenciador. No sistema desenvolvido, os comandos criados envolvem, b a s i camente, seis tipos de furos, comumente utilizados no u n i verso da usinagem. Seguindo a mesma linha de raciocínio da figura 6.3, são agora descritos esses comandos criados com o

95 intuito de viabilizar a integração CAD/CAPP. 03 a) o furo cilíndrico Na definição do furo cilíndrico são necessários algumas informações, que são fornecidas pelo usuário ao sistema. * cddigo que se deseja dar ao furo * diâmetro do furo * profundiade do furo * localização do furo * inclinação do furo * se o furo é passante ou não Após o fornecimento dessas variáveis, o furo cilindri- co correspondente é desenhado em corte. A figura 6.4 mostr a as duas possíveis situações: passante e não passante. Fig 6.4 O -furo cilíndrico

96 B 4 b) o furo escareado 0 furo do tipo escareado é basicamente o mesmo furo c i lindrico, apenas com o detalhe de possuir a aresta superior substituída por um chanfro, que na maioria dos casos é de 45. Para o furo escareado, o usuário fornece os seguintes <3^400 áe prograina: * cddigo do furo * diâmetro * profundidade * ângulo do escareado * se o furo é passante ou não * inclinação do furo * localização do furo A figura 6.5 mostra o resultado obtido com a utilização desse comando.

97 85 c) o furo escalonado É um tipo de furo que tem sua maior aplicação nos casos em que se deseja embutir por exemplo, a cabeça de um p a r a f u so. Os dados fornecidos pelo usuário são; * cddigo do furo * diâmetro maior * profundidade do diâmetro maior * diâmetro menor * profundidade do diâmetro menor * inclinação do furo se é passante ou não * localização do furo A figura 6.6 representa o comando "furo escalonado", apds sua utilização: Fig O -furo escalonado

98 d) o furo c ônico 06 Possui um campo de aplicação um tanto restrito (roscas vedadoras, pinos cônicos, etc.). As características f o r n e cidas pelo usuário são: * cddigo * diâmetro superior do furo * ângulo de indicação da parede * indicação do furo na peça * profundidade * localização do furo Como resultado da aplicação do comando tem-se um e x e m plo mostrado na figura 6.7: Fig O furo cônico

99 e) o furo de preparação para roaca «7 Esse furo nada mais é do que um furo cilíndrico que contém uma rosca interna. Nesse c a s o, os parâmetros de e n trada do camando são: * cddigo * profundidade * tipo de rosca * diâmetro da rosca * inclinação do furo na peça * se é passante ou não * localização A figura 6.8 esclarece o furo em questão: Fig O furo preparação para rosca

100 08 f) o furo qualquer O furo qualquer, como o prdprio nome já diz, foi criado para atender às mais diversas necessidades em termos de furos. Sua forma é flexível, ou seja, o usuário constrói seu furo a partir de elementos básicos que estão mostrados na figura Elenen-to Clirndrlco CEO 2 - Elenen-to Cônico CECO) 3 - Elenen-to Esfertco (ESF) 4 - Elenento Alojanento CEA) Fig O s e l e m e n t o s d o f u r o q u a l q u e r Para cada elemento o programa exige algumas carcterí- sitcas preliminares: 1 - Elemento cilíndrico * diâmetro * profundidade 2- Elemento cônico * diâmetro superior

101 B 9 * ângulo inclinação * profundidade 3 - Elemento esférico * diâmetro superior * raio de curvatura 4 - Elemento alojamento * largura do a l o j a mento * altura do a l o j a mento Com a união aleatória desses quatro elementos, pode-se construir furos os mais singulares, conforme mostra a figura 6.10: Fig furo qualquer

102 9<ò OS SÍMBOLOS DE ACABAMENTO SUPERFICIAL O sistema possui uma biblioteca de símbolos de acaba manto superficial que pode ser acessada a qualquer momento pelo usuário, para utilização no desenho. Cada símbolo u t i lizado é acompanhado de informações que determinam a e n t i d a de ao qual o mesmo está sendo aplicado. Esse fato permite a posterior identificação no arquivo gráfico da peça. A figura 6.11 mostra o seu fluxo de funcionamento. Fig. 6. i i - A s i m b o l o g i a d e a c a b a n e n t o s u p e r - F í c i a l

103 6.1.4 SÍMBOLOS DE GRAU DE RUGOSIDADE 9 í Da mesma forma descrita no item 6.1.3, os símbolos de grau de rugosidade, ao serem utilizados, possuem uma d e f i n i ção geométrica, automática, e uma definição não geométrica feita pelo operador. Essa definição não geométrica inclui carcterísticas como cddigo do furo que receberá o símbolo, rugosidade superficial (Ra), processo de fabricação e outras caracterísitcas previstas pela norma NBR 6405/88. Com isso, o símbolo grau de rugosidade fica completo, tornando p o s s í vel a extração das carcterísticas dos furos com relação ao grau de rugosidade, quando da análise do arquivo gráfico TOLERÂNCIAS DE FORMA E POSIÇÃO A simbologia das tolerâncias de forma e posição estão todas independentemente definidas em uma biblioteca de s i m bolos. Ao se utilizar dessa simbologia, o operador fornece ao programa dados como o código do furo que se relaciona com a tolerância, o valor da tolerância e a referência, quando necessária. Para a utilização da tolerância de concentrici- dade, por exemplo, o operador seleciona a tolerância de CON- CENTRICIDADE, e o programa pergunta pelo valor da t o lerância, pela referência com a qual a mesma se refere além do cddigo do furo sobre o qual a tolerância está atuando.

104 92 Fig T o l e r â n c i a s d e -Forma e p o s i ç ã o Da mesma forma que nos casos anteriores, esse p r o c e d i mento garante a extração eficiente dos dados relacionados à tolerâncias de forma e posição, do arquivo gráfico.

105 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS 93 Dentro das caracterísitcas importantes a serem c o n s i d e radas na criação de um bom plano de processo estão as tolerâncias dimensionais. As tolerâncias dimensionais d e s e n v o l vem o papel de estabelecer limites dimensionais que irão c o locar a peça dentro dos padrões de projeto e funcionalidade exigidos. No caso de furo, as tolerâncias dimensionais se aplicam ao diâmetro e à profundidade. Nos furos em corte considerados pelo sistema de integração CAD/CAPP proposto, as tolerâncias dimensionais são levantadas através de um diálogo usuário-sistema. Uma rotina que permite ao usuário definir as tolerâncias dimensionais, tanto de diâmetro como de profundidade, está presente no programa que cria a entidade furo em corte (6.1.1). Na figura 6.13 é mostrado o fluxo de informações para a entrada de tolerâncias dimensionais OS BLOCOS DE CARACTERÍSTICAS Para garantir que as características fornecidas pelo usuário em qualquer uma das etapas definidas até o momento permaneçam armazenadas, foram criados blocos específicos que têm a função de arquivar de maneira adequada tais i n f ormações, agrupando-as devidamente de modo que seja facilitada a análise e extração posterior desses dados junto ao arquivo

106 94 g r á f i c o. Fig T o l e r â n c i a s d i n e n s i o n a i s Para possibilitar o armazenamento das características que definem os furos em corte, criou-se blocos para as e n t i dades furo em corte, símbolos de acabamento superficial, tolerâncias de forma e posição e tolerâncias dimensionais. 0 programa que gerencia a criação do furo em corte possui uma etapa em que dados como diâmetro, profundidades, ângulos, raios, etc. são armazenados em seu respectivo bloco. Simbo-

107 logias de acabamento superficial e todos os tipos de t o l e râncias seguem a mesma operação. Para clarificar essa m e t o dologia, o exemplo da figura 6.14 foi montado. A peça está desenhada em corte e possui dois furos cilindricos com c a racterísticas particulares. 95 Fig Uffi excfflplo O arquivo gráfico que representa essa peça conterá dois blocos que, por sua vez, irão conter as características dos furos de modo ordenado e bem definido. Quando da análise do arquivo gráfico, será possível e x trair essas características e informá-las ao programa CAPP, permitindo que o mesmo forneça o plano de execução da peça, com relação à furação.

108 96 FURO: N-1 DiÂNmO: 10 PROFUNDIDADE : 30 PASSANTE?: S TIPO; cilíndrico FURO! N-2 DIÂMETRO: 15 L > PROFUNDIDADE : 25 PASSANTE?: N TIPO: CILÍNDRICO Fig. ó. i 5 O s d a d o s n o a r q u i v o g r á f i c o O ACESSO AOS COMANDOS Dentro da formação do ambiente CAD-E, foram criados "menus" com o objetivo de dinamizar o processo de escolha dos comandos, pelo usuário. 0 programa CAD utilizado p e r m i te, através de uma sintaxe simples, que se construa "menus" auxiliares. Na tela, e s s e s "menus" estão situados do lado direito do usuário, como mostra a figura No caso da furação, foi criado junto ao "menu" p r i n c i pal do programa CAD um submenu chamado " MENUCAPP. Ao acionar esse comando o usuário entra automàticamente no a m biente CAD-E.

109 9 7 Fig. 6. Í 6 - A s á r e a s d e " m e n u s ' Nesse ambiente ele encontrará todas as entidades discutidas anteriormente como furos em corte, tolerâncias de forma e posição e simbologia de acabamento superficial. A forma de construção desses arquivos geradores de menu está detalhado em [27,28]. A figura 6.17 mostra o ambiente CAD-E à nível de "menus" para tolerâncias e acabamento superficial.

110 98 F O R M O R I E m A Ç Ü O RETILINEISADE PLANEZA ' CIRCULARIDADE ' CILINDRICIDADE ' FORMA DE UHA LINHA FORMA DE UMA SUPERFICIE P A R A i a i S M O FERPENDICULARISHO INCLINAÇÃO T O L E M H C I A S FCSIÇAO POSICAO PO ELEXEKtO CONCENTRICIDADE SIMETRIA BAIIKENTO ACABA/ s u p m i (DIN 314/SERIE 1) BRUTO 1 TRIANG 2 TRIANG 3 TRIANG 4 TRIANG - GRAÜ-MJO - (DIH 3142) Fig O s " m e n u s ' Os "MENUS" GRÁFICOS O menu gráfico são recursos utilizados no sentido de auxiliar o usuário na escolha de suas opções. Esse p r o c e d i mento faz com que o operador tenha mais segurança ao e s c o lher o tipo de furo que deseja. Feita a escolha o menu g ráfico desaparece, retornando o desenho que vinha sendo edita-

111 do até aquele momento. 9 9 A figura 6.18 mostra o menu gráfico para furação. MENU GRAFICG PARA FURACAD TIPÜ3 - E S C A L O N A D O TIPD5 - PREP. RDSCA TIP06 - QUALQUER p TECLE 'ESPACD' PARA RETORNAR I Fig. ó. i 8 M e n u g r á - F i c o p a r a - f u ração No caso do uso do furo tipo qualquer, como foi visto no item 6.1.2, existe a opção "menu" que traz ao usuário um m e nu gráfico, semelhante ao menu de furos, onde são detalhados os quatro elementos que compõe um furo qualquer. Esse menu de elementos está na figura 6.19.

112 1.00 MENU PARA FURD TIPD 6 ELEMENTOS BASICGS EXEMPLD TIPICD 1- Elenen-to ClUhdrlco CEO 2- Elenento Cônlco CECD) 3- Elenen-to Esferlco CESF) 4- Elenen-to Alojanen-to CEA) Fig M e n u d e e l e m e n t o s d o -Furo q u a l q u e r A O P E R A Ç A O D O P R O G R A M A Para mostrar o funcionamento do ambiente CAD-E, ju n t a mente com o CAD, será construído agora um exemplo, desde d e senho da peça até a extração dos dados relativos à furação. Com isso serão abordadas todas as etapas que compõe o a m biente CAD/CAPP, mostrando todo o seu funcionamento. A peça objetivo desse exemplo está mostrada na figura 6.20.

113 10Í cnerc: A-A Fig A p e c a e x e m p l o Inicialmente, no ambiente normal do CAD, desenha-se a peça com comandos do tipo "LINE", "ARC E "MIRROR". Estas etapas são mostradas na figura A prdxima etapa consiste nos desenhos dos furos em c o r te. Para tanto, entra-se no ambiente CAD-E através do m e - n u, com o cursor apontado em "MENUCAPP", como mostra a f i gura 6.22.

114 1 0 2 Fig D e s e n h o d o c o n t o r n o d a p e c a Fig Entrando no ambiente CAD-E

115 Í.03 O menu típico do ambiente CAD-E é mostrado em Fig O m e n u d o a m b i e n t e C A D - E Para desenhar os furos em corte, seleciona-se o mddulo de furação, colocando o cursor sobre "FURACAO" e confirmando com "ENTER". A tela agora possui um "menu" relativo à f u r a ção, como mostra a figura A peça possui um furo escalonado central. Para c o n s truí-lo basta que selecione-se a opção "escalonado" por meio de o cursor e confirmando com "ENTER". O comando que introduz comando "furo escalonado" será então ativado e iniciará o diálogo com o operador, no qual serão informadas as c a r a c t e rísticas necessárias para a construção desse furo e s c a l o n a do.

116 104 Fig M e n u r e l a t i v o à - F u ração Essas informações compreendem nesse caso: * Local de inserção do furo: ponto marcado com + * diâmetro maior: [10.00] * profundidade maior; [55.44] * tolerâncias dimensionais de diâmetro: [0.00] * diâmetro menor: [10.00] altura do rebaixo: [20.00 ] * tolerâncias dimensionais de profundidade: [0.00] * se o furo é passante: [SIM] * ângulo de giro em relação à vertical: [90.00] * cddigo do furo: [N-1]

117 i05 Esse diálogo ocorre na parte inferior da tela, d e n o m i nada de "rodapé". Após essas informações serem fornecidas, o p rograma d e senha no local determinado o furo escalonado em corte, com base nas dimensões fornecidas pelo usuário. A tela agora irá apresentar o aspecto da figura Fig O -Furo e s c a l o n a d o Parte-se agora para o desenho dos quatro furos c i l í n dricos do flange. Para isso, seleciona-se a opção "CILIN- D R I. 0 comando correspondente será acionado e iniciará o diálogo pelo qual serão informadas ao programa as caracterísiticas de cada furo cilíndrico. São elas: * localização do furo

118 * diâmetro do furo: [10.00] 1 06 * profundidade do furo: [32.00] * tolerâncias dimensionais de profundidade: [0.03] * se é passante ou não : [SIM] * ângulo de giro em relação à vertical: [0.00] * código do furo: [N-2] Feito isso o programa desenha o furo no local d e t e r m i nado. As informações fornecidas são armazenadas por meio de blocos para posterior extração. Na tela o resultado dessa operação é mostrado pela figura O mesmo procedimento se repete para os outros três furos cilíndricos, de modo que encerra-se a parte de furação. O próximo passo é completar o desenho com os símbolos de acabamento superficial. Ainda dentro do ambiente GAD-E s e l e ciona-se a opção ACABA/ por meio do cursor. Surge agora o "menu" de tipos de acabamento superficial como mostra a f i gura Deve-se então optar pelo tipo de símbolo que será u t i lizado, que no caso do exemplo é o tipo "SUPERFIC". Após confirmada a opção, a tela mostrará o menu de acabamento s u perficial, como mostra a figura 6.28.

119 1 0 7 AUTOCAD w»» «[cicwdr'l ESCARE escalqn CDNICD RDSCA QQUER MENUGRAF Fig O -furo cilíndrico Fig Menu de acabamento superficial

120 i 0 8 Fig A s o p c õ e s d e a c a b a m e n t o s u p e r - F i c i a l No caso dos furos cilíndricos o acabamento é do tipo dois triângulos. Posiciona-se o cursor sobre "2TRIANG" e confirma-se a escolha. 0 programa então irá inserir o bloco que contém a definição geométrica do símbolo e pergunta s o bre o local de inserção do símbolo. Também informa-se a t r a vés de diálogo (interatividade), o cddigo que identifica o furo, segundo o usuário, com esse acabamento superficial. 0 desenho então recebe o símbolo no local escolhido, como m o s tra a figura 6.29.

121 1 0 9 Fig O d e s e n h o d o s í m b o l o Da mesma forma, pode-se completar o restante da simbo- logia de acabamento superficial, encerrando essa etapa do desenho. A prdxima etapa é a introdução do símbolo da tolerância de concentricidade que o furo escalonado possui. Partindo do ambiente CAD-E, seleciona-se a opção "TOLERANC", que levará às tolerâncias de forma e posição, conforme mostra a figura Seleciona-se então o grupo de tolerâncias de "POSIÇÃO" onde encontra-se a opção de concentricidade, como mostra a figura 6.31.

122 ± Í0 Fig A s t o l e r â n c i a s d e f o r m a e p o s i ç ã o Apds confirmada a opção "CONCENTR" inicia o diálogo através do qual informa-se o valor da tolerância, a r e f e r ê n cia à qual se refere, o cddigo do furo que a contém e o local de inserção. 0 símbolo é então inserido no desenho de modo a obter-se a seguinte s i t u a ç ã o,.mostrada na figura Para inserção de outros tipos de tolerâncias de forma e posição o procedimento é o mesmo descrito anteriormente. Os passos seguintes referem-se à comandos comuns do CAD que irão completar o desenho da peça como linhas de cota, h a c h u ras, etc.. 0 desenho final é mostrado na figura 6.33.

123 1. í í Fig A e s c o l h a d a " c o n c e n t r i c i d a d e ' Fig O desenho do simbolo de concentricidade

124 Fig, Ó d e s e n h o -final ± í;

125 OS ARQUIVOS GRÁFICOS Encerrada a edição do desenho, surge o momento de criar-se os arquivos gráficos sobre os quais será feita a análise para extração de dados. Um dos arquivos gerados é o arquivo gráfico padrão do sistema CAD em uso. 0 outro é o arquivo gerado também pelo CAD porém dentro de padrões IGES. Estruturalmente, os dois arquivos são totalmente diferentes. Os dados extraídos d e s ses arquivos porém serão os mesmos. O fato de se trabalhar com dois arquivos é apenas a título dè compararação dos r e sultados de extração, em termos de velocidade e eficiência. Para o exemplo desenvolvido, o arquivo IGES possui bytes e o padrão do CAD possui bytes. Esse f a to inviabiliza que sejam anexados ao trabalho A ANALISE E EXTRAÇAO DOS DADOS 0 programa que faz a extração dos dados foi d e s e n v o l v i do em PASCAL [29] e tem por função extrair do arquivo IGES todos os dados, referentes à furação, necessários para o programa CAPP executar suas tarefas. Além da extração dos dados é também função desse programa a montagem do arquivo intermediário (secção 6.3.) que irá conter todos os dados referentes aos furos das peças (geométricas, tolerâncias, e t c.).

126 A estrutura geral do programa analisados de arquivos gráficos e mostrado na figura í.i A LEITURA DOS REGISTROS A leitura dos registros é feita sequencialmente, desde o topo do arquivo até seu final. Inicialmente é feita uma leitura de todo o arquivo de modo a conhecer-se o número de furos que o mesmo contém. Essa informação é necessária para que se possa dimensionar o arquivo intermediário. Como os dados são extraídos de modo não s e q u encial,o arquivo intermediário é preenchido de modo aleatório é isso obrigou a utilização de um arquivo de acesso randômico. A figura 6.35 apresenta o nível de leitura dos r e g i s tros mais detalhadamente A SELEÇÃO E CODIFICAÇAO Nessa etapa do programa, cada registro lido é analizado até que se encontre um registro que seja importante para a extração dos dados. Caso isso aconteça os dados do registro são identificados e extraídos. A fig apresenta essa etapa do programa.

127 Fig O program analisador 1 1.5

128 :í. Í Fig A l e i t u r a d o s r e g i s t r o s

129 1 1 7 Fig A s e l e ç ã o c c o d i - T i c a ç ã o Para o exemplo proposto, serão mostradas a seguir, as áreas dos arquivos gráficos, tanto na forma padrão do CAD como na forma IGES, onde esses registros importantes se e n contram, bem como as informações que representam.

130 1 18 a) Arquivo Padrão CAD A figura 6.37 mostra uma parcela do arquivo gráfico p a drão do CAD contendo uma área de dadoa relativo a um dos f u ros que a peça contém. Pode-se identificar os dados de d i â metros, profundidade, além de caracterísitacas como se o furo é passante ou não. 2 CASO] 10 } ATTRlt « V 1 ícõbicoj"^ C «e tu n«<lõj U 112^ » " AT T R *lor d o tfiawetro xtnerl A T T R 2 8 a « tro * ~ indic* c a r a e tt r ít u c «d«p*»mânfl I72.sooooocooooo4ee alor profun4»<5«d*l 3.2«0 A T T B I t « tndie* 0 >*w»tro»«ior ATTAIB i:.0 O O 0 C O O O C C O C O 4 9 i è.2s 0 ATTRIS biif. Fig a r q u i v o p a d r S o C A D Ao encontrar esses registros, o programa extrai os d a dos relativos e os aramazena na posição correta dentro do

131 1. 19 arq uiv o intermediário. b) Arquivo padrão IGES Da mesma forma que no caso anterior, a figura 6.38 m o s tra uma parcela do arquivo IGES onde são identificados os mesmos dados que no caso anterior. Nota-se uma grande d i f e rença na forma construtiva do arquivo, porém os dados são os mesmos. 0.0D+0.3Hn-l; A06,2.7HCODIGO3.3Hn-l; 1furo escalonado e seu cod iqoil 212,1,18,4.4D+1,3.0D 0 -OD+0,18H ,2,4HDI M A,18H15.OOP Idiâmetro maior do f uro I 212,1,18,4350+1,3.OD I0068D+1,0. 406,2,4HDIME.18H Idiâmetro menor do furo! 212.1,18,5.00+1, ,18H ^ 6, 2,5HPROF3,18H55 44 Iprofundidade do furol 212,1,18, , k 0 6.2,4HHREB,18H laltura do rebaixol ,3.00+0,1, : : I H S : 406.2,5HPASSA,I H s T 1furo passante) 408,63,2.00+0,2.00+0,0.0 Fig. Ó.38 - O arquivo padrão IGES

132 A GRAVAÇAO DOS DADOS NO ARQUIVO INTERMEDIÁRIO 1.20 A gravação dos dados é feita inicialmente com a leitura do valor da respectiva posição dentro do arquivo e posterior alteração do valor antigo pelo valor encontrado no arquivo gráfico. A figura 6.39 mostra essa etapa. 1 Fig A gravação dos dados

133 ±2Í ARQUIVO INTEMEDIÂRIO 0 arquivo intermediário é uma entidade armazenada em disco. Sua estrutura é conhecida [secção 6.3], porém não po- (j0 30 vi sua 1 i zá 1 o de modo a constatar a posição que os da~ dos ocupam em sua estrutura. Para se ter acesso aos dados contidos no arquivo intermediário, após a análise dos arquivos gráficos (IGES ou D X F ), criou-se um programa que lê os dados relativos à cada furo à partir do arquivo intermediário e fornece um r e l a t ó rio, via impressora, contendo características diversas s o bre a furação das peças. Esse relatório serve também de ligação entre o hardware e o operador, além de permitir que analise-se a coerência dos dados ali contidos, apontando o sucesso ou insucesso da operação de extração dos dados. Para mostrar a potencialidade do sistema criado, será apresentado agora um exemplo industrial. Trata-se de um m o l de de injeção, composto por nove placas, cada qual com v á rios furos. A seguir são apresentados o desenho de conjunto e os desenhos das respectivas placas que o compõe, segundo sua representação em corte. O desenho foi executado com a u xílio do sistema e os dados contidos no seu arquivo i n t ermediário são mostrados em forma de relatório extraído por impressora, como forma de avaliar o seu conteüdo.

134 Conclusões Os conceitos de Planejamento do Processo Auxil i a d o por Computador (CAPP) e de Projeto Auxiliado por Computador (CAD), mostram uma necessidade e a possibilidade natural de sua integração. Os sistemas CAPP são alimentados por informações geométricas, tecnológicas e de produto. Os sistemas CAD detêm a capacidade de facilitar o projeto de produtos, através da reunião de tais informações, por meio de uma linguagem gráfica (homem) e computacional (arquivos g r á f i c o s ). As soluções apresentadas para consolidar a integração CAD/CAPP, se caracterizam pela extração dos dados g e o m é t r i cos, tecnológicos e de produto (projeto) e seu fornecimento aos sistemas CAPP. Originalmente, tal extração se torna d i fícil, fato atribuido a aspectos construtivos dos arquivos gráficos dos sistemas CAD, já que os mesmos tratam apenas das informações geométricas, deixando características importantes ao CAPP como tolerâncias e acabamento superficial, de lado. A solução para o problema se apresenta como uma p a d r o nização de arquivos gráficos de CAD, através da utilização de padrões gráficos (IGES, PDES/STEP) onde, além da forma construtiva unificada, seria dado especial atenção à d e f i n i ção do produto, suas cafacterísticas geométricas, t e c n o l ó g i cas e de produto. Esse fato garante também a troca de info r mações (desenhos) entre sistemas CAD de fabricantes d i f e r e n

135 123 tes. No caminho trilhado para a concretização da integração CAD/CAPP, muitas soluções vêm sendo apresentadas, desde a construção de sistemas CAD dedicados ao CAPP, parcialmente dedicados ou mesmo a utilização de sistemas CAD de uso c o r rente. A solução apresentada nesse trabalho se baseou na integração de sistemas CAPP à sistemas CAD de uso corrente à n í vel de computadores pessoais. A nova geração de sistemas CAD permitiu que lhes fossem adicionadas funções especiais, p r o gramadas de acordo com as necessidade do usuário. Esse fato criou um novo conceito de integração, em que, através de c o mandos criados, foi possível dar especial atenção às c a r a c terísticas geométricas, tecnológicas e de produto, p e r m i t i n do sua extração e consequente alimentação do sistema CAPP. Nesse caso, a integração foi alcançada por meio da análise de de arquivos gráficos padronizados (IGES), sem a necessi dade qualquer adaptação em sua estrutura. O tempo e os custos de implantação de um sistema desse tipo se mostraram m e n o res, quando comparados a outros sistemas mais complexos, mostrados em outros trabalhos. No sistema criado para a integração CAD/CAPP à nível de furação, a técnica se mostrou bastante eficiente, permitindo que todos os dados geométricos e tecnológicos (tolerâncias dimensionais, tolerâncias de forma e posição, acabamento s u perficial, etc.) fossem identificados e extraídos dos a r q u i vos gráficos. Para tanto, foi criado o ambiente CAD-E (CAD Enriquecido com operações de m a n u f a t u r a ), onde são encontra-

136 ±2A dos os furos em corte, as tolerâncias dimensionais, t o l e r â n cias de forma e posição, além de símbolos de acabamento s u perficial. Tal ambiente se mostra transparente ao usuário comum, uma vez que a utilização do sistema CAD para tarefas eorriqueirais não é influenciada pela presença do ambiente CAD-E. Com isso, todas as informações relativas à furação permaneceram invioladas, facilitando sua extração. Os dados extraídos são então armazenados em um arquivo denominado intermediário, que possui uma estrutura para dadoa de furação. A utilização do arquivo intermediário confere flexibilidade ao sistema, permitindo que os dados sejam lidos e fornecidos a diferentes sistemas CAPP. A utilização do sistema confere ainda aumento da velocidade da obtenção do desenho era si, já que os elementos presentes no ambiente CAD-E são desenhados automàticamente, determinando uma excelente habilidade do sistema. A facilidade de utilização do sistema bem como suas potencialidades ficaram demonstradas nos exemplos a n a l i s a dos. Com o desenvolvimento de novos padrões como o STEP, o n de a definição do produto é especialmente considerada, juntamente às técnicas aplicadas nesse trabalho, a integração CAD/CAPP e a integração entre sistemas Auxiliados por C o m p u tador CAx (CAD, CAP, CAQ, CAE, etc.) será facilitada. Terá sido dado um grande passo em busca da total integração da manufatura pòr computador, o CIM.

137 Í.2Í 7.1 Sugestões para trabalhos futuros Baseado nas potencialidades apresentadas pela técnica utilizada no presente trabalho e cora os desenvolvimentos em termos de padrões gráficos citados anteriormente, alguns c a minhos de aperfeiçoamento e de novas pesquisas podem ser d e lineados: Na área de extração de dados tecnológicos e g e o m é t r i cos, é de vital importância que se adapte a filosofia de fi- nida nesse trabalho aos novos padrões que vêm surgindo como o caso do STEP, que surge como virtual padrão do futuro. Após essa adaptação, poderão ser feitos trabalhos relativos à extração de dados de torneamento e fresamento, buscando sua integração com o planejamento do processo. Na área da integração com a manufatura, a integração CAD/CAPP abre uma frente de trabalho no que diz respeito à integração CAD/CAM, tanto para os processo de furação, torneamento como fresamento, p o s s i b i 1 itanto que, a partir do projeto da peça se obtenha o respectivo plano de processo e toda a programação NC para sua usinagem, por exemplo. Na área de controle de qualidade, a integração CAD/CAPP indica o desenvolvimento de sistemas de orientação dos p r o cedimentos de controle dimensional, baseados nas informações contidas em desenho. Além disso torna-se possível a integração com as técnicas de Controle Estatístico do Processo (CEP)

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146 134 À.l CONCEITOS DE TECNOLOGIA DE USINAGEM Uma empresa, não existe pura e simplesmente para f a b r i car e fazer negócios, mas também para desenvolver t e c n o l o gia, ampliando sua capacidade e aprofundando-se na busca da otimização. Baseado nessa fato, muitos estudos vem sendo realizados na busca de ampliar o conhecimento sobre a t e c n o logia de usinagem, identificando os principais fatores que influem economicamente no ato de produzir peças e c o m p o n e n tes. Nesse apêndice, será feita uma breve análise dos f a t o res que influenciam o aspecto produtivo e econômico da u s i nagem. A Princípios básicoa A u s i n a b i 1 idade doa materiais podé ser definida como sendo o comportamento de determinado material, quando s u b m e tido à conformação com remoção de cavaco C563. Atualmente, a vida do gume da ferramenta é considerada como fator mais importante na avaliação da u s i n a b i 1 i d a d e. A vida do gume de corte é o período que o mesmo trabalha seiti perder suas características de corte. O critério mais u t i l i zado para fim de vida é o desgaste. 0 desgaste de uma f e r r a menta de corte, é influenciado por fatores não integralmente

147 conhecidos. Por isso, muitas tentativas de se relacionar o desgaste das ferramentas de corte com as condições de usinagem foram feitas. A que melhores resultados obteve e vem sendo utilizada mundialmente é a equação de Taylor, que na sua forma expandida tem a forma abaixo. Í3 5 Vc = C. Ap.pf.Vb' 3. T h onde Vc = Velocidade de Corte, [m/min] Ap = profundidade de corte, [mm] F = avanço, [mm/rot] T = vida do gume da ferramenta [min] C = Constante de Taylor e,f,g,h = expoentes da equação de Taylor Esse modelo matemático representa satisfatoriamente um ensaio de vida do gume da ferramenta, já que considera, através dos seus expoentes, a influência causada pela v a r i a ção dos parâmetros de corte na usinagem do material. Através de ensaios de u s i n a b i 1 i d a d e, onde são u t i l i z a dos diversas combinações de condições de usinagem, pode-se determinar a constante de Taylor (C) bem como os expoentes (e,f,g,h) da mesma equação. A metodologia de ensaios de usi-

148 136 nabilidade é padronizada [52] e envolve informações a r e s peito do material a usinar (corpo de prova), da ferramenta, da máquina ferramenta, do fluido de corte, do p r o cedimento do ensaio e do processamento e análise dos resultados. A análise desses resultados, nos dias de hoje, é feita por computador, utilizando técnicas de regressão linear mültipla. Uma vez determinados os parâmetros da equação de Taylor, podemos calcular diferentes valores de corte para d i f e rentes condições de usinagem, facilitando a otimização dos parâmetros de usinagem para cada par ferramental/material da peça. Os dois tipos de desgaste do gume da ferramenta mais encontrados são o desgaste de flanco (que é c aracterizado pela largura do desgaste Vb) e o desgaste de cratera (representado pela profundidade da cratera, k t ). Como critério de fim de vida em ferramentas de metal duro, utiliza-se valores de Vb = 0,3 mm ou Kt = 0,1 mm, medidos como mostra a figura À.l. A. 1.2 A otimização da usinagem A análise da otimização do processo de usinagem tem s i do estudada desde 1950, quando GILBERT publicou um trabalho onde foram introduzidos os seguintes critérios:

149 .1.37 Fig. A.i - Os tipos d e d e s g a s t e - Otimização para um mínimo custo de usinagem Consiste na seleção de condições de corte, que levam a u s i nar uma peça com o menor custo possível. Esse critério é utilizado quando se está preocupado com o tempo para p r o d u ção. - Otimização para o máximo volume de produção

150 1.38 Consiste na seleção das condições de corte que maxi m i z e m a quantidade de peças produzidas em um determinado intervalo de tempo, ou seja, com a minimização do tempo de produção. Esse critério é adotado quando se deseja um aumento de p r o dução em prejuízo do custo envolvido. A otimização da usinagem depende de fatores da máquina, do material, da ferramenta, do processo e de custos da f á brica. Um dos parâmetros mais importantes na análise das condições favoráveis de corte é a velocidade. A d e terminação da velocidade ótima de corte é baseada nos dois critérios econômicos de máxima produção e mínimo custo. Pela figura A. 2 pode-se observar que, em qualquer s i tuação, a ünica região em que realmente é viável se t r a b a lhar é a região que se situa entre os dois critérios a n t e riormente mencionados. Essa região é denominada Região de Máxima Eficiência. Quando trabalha-se fora dela os custos são altos e a produção é baixa, causando prejuízo. A escolha da velocidade de corte dentro da região de máxima eficiência, é influenciada por alguns fatores que servem de recomendação geral. Tais fatores são mostr a d o s na fi gura A.3.

151 Í3 9 Fig. A.2 - A região de m á x i m a eficiência BAIXA DEMANDA ALTA o h GO 3 o CARAS FERRAMENTAS = b a r a t a s o Q CD Qi Ol. BARATAS MAQUINAS c a r a s O > o '2? BAIXOS SALARIOS Fig. A.3 - Alguns fatores importantes

152 Ferramentas com custo elevado exigem que se trabalhe com condições de corte menos severas, o que proporciona maior vida da ferramenta, representando porém menor pr o d u ção. Análises desse tipo irão apontar para um ou outro e x tremo da região de máxima eficiência e para cada caso essa análise deve ser feita, adequando-se individualmente os p a râmetros de Usinagem. 140 A critério de mínimo custo 0 custo total da usinagem de uma peça é d e t erminado com base nos custos de ferramenta, dos custos de máquina, dos custos de operador e de custos fixos ou improdutivos. C o n forme pode ser visto na figura A. 4, as duas parcelas iniciais são fortemente dependentes da velocidade de corte, e n quanto que a última independe desta. Um aumento da velocidade de corte causa uma redução do tempo de usinagem por peça e consequentemente menores custos de máquina e operador por peça. Ao contrário, o custo de ferramenta aumentará, já que com maiores velocidades a vida da ferramenta diminui. A velocidade de corte de mínimo custo de usinagem por peça se encontra no ponto em que o somatório das parcelas individuais de custos apresenta o seu menor v a lor.

153 1.41 (_y a: o a. 0 I 01 rd o CUSTO LOCAL DE TRABALHO CUSTO TROCA FERR. CUSTO FIXO VELOCIDADE DE CORTE Vc(m/min) Fig. A.4 - O critério de mini n o c u s t o Tratamentos matemáticos baseados em dados e x perimentais levaram à determinação de uma equação que fornece o tempo de vida (Tmc) de uma ferramenta para um mínimo custo. Essa equação tem como variáveis o expoente "g" da equação de T a y lor, o tempo de troca por gume da ferramenta (ttg), o custo do gume (kf), o custo de máquina e operador (kl) e o custo de usinagem (km). Tmc (1/[G]-1). [ (kl.ttg + kf)/(kl + km)]

154 ÍA2 Como pode-se observar, os dados que compõe a equação nem sempre são disponíveis na empresa. Por isso, uma solução numérica da equação, para mostrar resultados confiáveis, exige que a contabilidade da empresa seja completa para fo r necer esses valores de custos parciais. A. 1.4 O Critério de Máxima Produção. Apds análise dos tempos envolvidos no processo de usina- gem, define-se o tempo total de fabricação por peça ( tt), Para um lote de Z peças será: tt = tc + ttf + ti onde : tc = Tempo efetivo de corte [min/pç] ti = Tempo improdutivo (fixação, inspeção,...) [m i n / p ç ] ttf = Tempo de troca de ferramenta [min/pç] sendo que

155 143 ttfr = ttg.tc/t onde : ttg = Tempo de vida do gume [min/gume] T = Vida da ferramenta [min] A figura A. 5 mostra a variação da velocidade de corte com a variação dos tempos acima descritos. Fig- A-5-0 critério d c m á x i n a p r o d u ç ã o 0 ponto em que as parcelas de tempo apresentam o menor somatdrio é o menor tempo de usinagem, o que implica em m á

156 xima produção. Por um processo análogo áo critérion de m í n i i.44 mo custo, chega-se à equação que fornece o tempo de vida de uma ferramenta para a máxima produção; Tmp = d / [ G ] - 1). ttg A. 1.5 Aa Restrições Tecnológicas na Usinagem Dentro do ambiente de usinagem, a velocidade de corte ocupa uma posição muito importante. Dela depende não só os níveis de produção como também o próprio desgaste da f e r r a menta. Outros fatores como avanço e profundidade de corte não influem tanto na vida da ferramenta mas provocam um a u mento linear na potência e na força de corte, exigindo maior rigidez da máquina e da ferramenta, a fim de evitar o a p a r e cimento de vibrações indesejadas. Outros fatores são as t o lerâncias exigidas bem como o acabamento superficial. A otimização desses fatores não se faz por critérios de máximo e mínimo, já que: - tanto para o máximo volume de produção como para o mí nimo custo o avanço ótimo é o máximo.

157 Í.45 - a ótima profundidade de corte é a máxima possível. - para a mínima rugosidade superficial utiliza-se o me nor avanço p o s s i v e l. Os valores máximos e mínimos dessas variáveis são função de uma série de outros fatores envolvidos no processo de usinagem. Por exemplo, a potência da máquina limita a máxima profundidade de corte utilizável. Outros fatores que limitama máxima profundidade de corte é o comprimento do gume de corte e a prdpria resistência do material da ferramenta. 0 avanço é igualmente limitado pela potência da maquin a - f e r - ramenta, pelo acabamento superficial requerido e pelo p r ó prio avanço máximo disponível na máquina. Já o acabamento superficial da peça depende do avanço (f), do raio do gume da ferramenta (r) e da profundidade de c o r te. A equação abaixo é uma boa aproximação para a rugosidade obtenível nesses casos: Rt = f /8.r Na figura a seguir tem-se um quadro que resume as r e s trições tecnológicas e os dados de usinagem afetados por e s sas restrições.

158 146 RESTRIÇÕES TECNOLÓGICAS MODIFICAM DADOS DE USINAGEM IMPOSTAS POR AVANÇO PROF. DE CORTE VEL. DE CORTE MAQUINA FERRAMENTA Potência disponível Momento admissível Resistência da estrutura Rotações existentes Avanços possíveis * k * * * k k * FERRAMENTA DE CORTE Largura de corte Espessura de corte Força admissível Desgaste admissível * * * * * * * PEÇA - FERRAMENTA Vida da ferramenta Forma do cavaco * * * * * * PEÇA Acabamento superficial * * Fig. A.6 - Algumas restrições tecnológicas

159 1.47 B - 0 PADRAO GRAFICO IGES Como foi apresentado na proposta para a solução do p r o blema da integração CAD/CAPP, a análise da peça será feita sobre um arquivo gráfico no formato pardrão. O IGES (Inital Graphics Exchange Specification) foi e s colhido por alguns motivos fundamentados, principalmente, na sua aceitação cada vez maior, à nível mundial, como padrão para a troca de arquivos entre sistemas CAD. Outro fato que levou a utilizá-lo foi o de se possuir uma literatura b a s tante completa no que diz respeito à sua aplicabilidade, as dificuldades de utilizá-lo e principalmente, sobre a sua e s trutura completa, ou seja, a própria norma IGES. B.1 INTRODUÇÃO IGES - Inital Graphics Exchange Specification, vem s e n do considerado, a nível mundial, como o mais popular método para transferência de dados entre sistemas CAD de d i f e rentes fabricantes. Foi desenvolvido em 1979 sob a liderança da National Boreau of Standards, com a participação de usuários e f a b r i cantes de sistemas CAD de vários países do mundo, na tenttiva de encontrar um protocolo padrão para transferência de dados entre os sistemas CAD.

160 148 A versão 1.0 foi publicada em 1981, a 2.0 em 1982 e a 3.0 em Sua criação surgiu das dificuldades e n c ontr adas nos anos 70, quando se iniciou a proliferação da incom p a t i bilidade entre arquivos gráficos de sistemas CAD de d i f e r e n tes fabricantes. O IGES utiliza o princípio do "arquivo neutro". Para se ter uma idéia das facilidades que essa técnica traz, é dado o seguinte exemplo: Possui-se 4 sistemas CAD mutuamente diferentes e n e c e s sita-se viabilizar a comunicação entre os mesmos. Nesse c a so, 12 programas seriam necessários para a transferência de dados. Para cada 2 sistemas CAD, seriam necessários um p r o grama que interprete os dados do sistema A para utilizar em B e outro programa para interpretar em B e utilzar em A. Ver figura B I.

161 No caso de se adicionar um quinto sistema diferente, necessita-se elaborar mais oito programas, para continuar existindo a possibilidade de total int e r c a m b i a b i 1 idade entre i4 9 os arquivos gráficos dos sistemas em questão. No caso da utilização de um arquivo neutro, necessita- se de um tradutor para o arquivo neutro e de um i n t e r p r e t a dor do mesmo arquivo neutro. Com isso, para quatro sistemas necessita-se de quatro interpretadores e quatro tradutores, além disso, para cada novo sistema necessita-se da c o n s t r u ção de apenas dois novos programas (um tradutor e um interpretador). Fig. B.2. Fig. B.2 O arquivo neutro

162 150 Outro lado posistivo do uso da técnica de arquivo ne u tro é o fato de que esses arquivos podera ser guardados por um longo período (20-50 anos) e só então serem retrabalhados. Esse fato possibilita, por exemplo, que um arquivo criado hoje possa ser trabalhado daqui a 30 anos em um si s tema CAD totalmente diferente, que ainda será criado!!! Com isso as empresas podem acompanhar de perto a evolução em termos de Hardware e Software sem que tenha de reprojetar tudo que já fizera com um equipamento antigo. O Software que faz a tradução do arquivo gerado pelo sistema CAD para o IGES chama-se pré-processador e o que faz o caminho de volta, p ó s - p r o c e s s a d o r. 0 sucesso da tranferência de dados entre sistemas CAD, depende exclusivamente desses processadores. Fig. B.3 - Os processadores

163 i 51 B.2 A ESTRUTURA DO IGES A FORMA DOS ARQUIVOS IGES Já se sabe que um formato que permita a troca, entre sistemas CAD, da definição de um produto necessita, no m í n i mo, o suporte para comunicação de dados geométricos, a n o t a ções e dados de organização. O formato IGES trata a definição dos produtos como um arquivo de entidades, cada uma sendo representada com sua devida formatação. As entidades mencionadas incluem formas comuns encontradas em sistemas CAD, tais como linhas, p o n tos, circulos, arcos, planos, etc... A unidade fundamental da informação do IGES é a entidade. As entidades são d i v i d i das em gométricas e não geométricas. As geométricas definem a parte física da peça que está sendo representada, enquanto que as informaçãoes não geométricas são usadas para e n r i q u e cimento do projeto, através de informações, perspectivas, dimensionamento, notas gerais, etc... 0 arquivo IGES c o n s i s te de cinco secções básicas: - inicial - global - diretório - parâmetros - terminal

164 Um projeto pode ter quantas entidades forem nece s s á r i a s e para cada entidade tem-se uma entrada na secção diretório além de dos parâmetros descritos, conforme seu tipo, na secção parâmetros. Os dados de diretório e paramétricos são interligados por meio de apontadores b i - d i r e c i o n a i s, para cada entidade. As entidades são providas de associatividade e propriedades. A associatividade cria um mecanismo que e s t a belece as relações entre o conjunto das entidades. As p r o priedades denotam carcterísticas específicas tais como: cor, espessura de linha, tipo, etc... Cada formato de entidade é criado permitindo um nümero arbitrário de apontadores para associaitvidade e propriedades. A seguir são apresentadas mais de perto as cinco s e c ções básicas e suas estruturas. B. 3 A SECÇÃO INICIAL - Tem como identificador o código ASCII da letra S". - Sua função é a de possibilitar a leitura, pelo homem, sobre o conteúdo do arquivo que está se iniciando. Dá informações gerais sobre o arquivo. Utiliza as colunas 1-72 e não tem formato pré-definido pelo IGES. A ünica exigência é a de conter a letra "S" na coluna 73 seguida de um nümero de se-

165 Í53 quência nas colunas Fig. B.4 - A s e c ç ã o inicial B.4. A SECÇÃO GLOBAL - Contém informações que descrevem o pré-processador e outras que são requeridas pelos p d s - p r o c e s s a d o r, a fim de manusear o arquivo. - A letra G" deve aparecer na coluna 73, além do n ú m e ro de sequência. Os primeiros dois parâmetros são usados p a ra redefenir o delimitador e o delimitador de caracteres gravados, se necessário. Os caracteres "default" são a vír-

166 i.54 gula e o ponto e vírgula respectivamente. Formato básico da secção global: Parâmetro Tipo de campo descrição 1 string 2 " caracter delimitador (,) Delimitador gravação(;) Identif. do produto Nome do arquivo S y s.i D / S y s.v e n d o r /Versão Versão tradutor Integer string Pto.Flut. Integer String Integer Pto. Flut String Pto. Flut, Bits repr. inteiros Bits precis, simples (exp) Bits precis, simples (mant) Bits precis, dupla (exp) Bits precis, dupla (mat) I d e n t. do produto Escala Unit Flag Unidade (1 - inch 2 - mm) Num. max. peso linhas Data Resolução min. Coord, máxima

167 String Noroe do autor 22 Empresa B.5 A SECÇÃO DIRETÓRIO Essa secção é composta de um diretório de entrada p a r a cada entidade do arquivo. Esse diretório é fixo em tamanho e contém 20 campos de oito caracteres. Os objetivos da secção diretório são os de possibilitar uma indexação para o arquivo, contendo informações de a t r i butos de cada entidade. A ordem é arbitrária com a excessão de que uma entidade definição deve sempre preceder todas as outras. Alguns dos campos do diretório podem conter tanto um valor atributado diretamente, como um apontador para outros valores. Nesses campos, um nümero negativo significa um apontador absoluto. enquanto enquanto que um positivo indica um valor A figura abaixo mostra uma listagem abreviada dos campos que constituem o diretório de entrada para cada e n t i dade.

168 i'ãá IIPO DADO VERSÃO TIPO DE N i m VISTA HAIRIZ ROIULO STATUS SEQUOKIA ENTIDADE PARANCTRICO LINHA DEFINIÇÃO DO DISPLAV # ftí^ tt ttï^ D TIPO PESO DA N. DA PARAN. N. DE RESERV. RESERV. ROTULO SUB-GRUPO SEQUEHCIA EKI IDADE LINHA PENA COmADOR FORNA ENTIDADE ±JL «f tl tt tt tt tt D APONIAMR n VALOR atribuído Fig- B-5 A s e c ç ã o diretório B. 6. SECÇÃO DE PARAMETROS Essa secção contém os parâmetros associados a cada e n tidade que compõe o desenho. Os dados paramétricos estão o r ganizados de modo livre, tendo como delimitador "default" a vírgula. Algumas regras são seguidas como: O primeiro campo do formato livre deve conter o número cddigo da entidade.

169 157 0 formato livre termina na coluna 64. As colu devem conter o nümero de seqüência do primeiro r e g i s tro do dirtdrio da entidade. A coluna 73 deve conter a letra "P" e as demais contém o nümero de seqüência. Abaixo é mostrada a estrutura básica da secção de p a r â m e tros Na lista a seguir tem-se algumas entidades geométricas e seu cddigo correspondente.

170 1.58 ENTIDADE NÜMERO CÓDIGO Arco Circular 100 Curva composta 102 Arco Cônico 104 Plano 108 Linha 110 Curva Spline Param. 112 Super. Spline Param. 114 Ponto 116 Superfície 118 Sup. de revolução 120 Cilindro Tabulado 122 Matriz transformação 124 Caminho linear 106 A seguir são apresentadas tres entidades básicas e seu formato para os dados paramétricos.

171 1.59 ARCO CIRCULAR Param. Valor Formato Comentárioa 1 ZT Pto.Flut Dist.paral.ao plano Xt, Yt 2 XI Abcissa do Centro 3 Y1 " Ordenada do centro 4 X2» Abcissa pto. inicial 5 Y2 " Ordenada pto. inicial 6 X3 " Abcissa pto. final 7 Ordenada Pto. final 8 N Inteiro Num. de "back pointers" 9 DE Ponteiro Pont. para notas gerais 8+N DE Ponteiro 9+N M Inteiro Num. de propriedades 10+N DE Ponteiro Apontam p/ propriedades 9+N+M DE Ponteiro

172 í.6<» LINHA Param. Valor Formato Comentárioa 1 XI Pto. Flut 2 Y1 Ponto Inicial 3 Z1 4 X2 5 Y2 Ponto Final 6 Z2 7 N Inteiro Num "back pointers" 8 DE Apontador Apont.p/ notas gerais 7+N DE Apontador 8+N M Inteiro Num. de propriedades 9+N DE Apontador A p o n t. p/propriedades 8+N+M DE Apontador

173 í ó i PONTO Param. Valor Formato Comentárioa 1 X Pto. Flut 2 y C o o r d. do ponto 3 Z 4 PTR Apontador Aponta p/figura 5 N Inteiro Num. de "back pointers" 6 DE Apontador Associa notas gerais 5+N DE Apontador 6+N M Inteiro Num. de propriedades 7+n DE Apontador Aponta p/propriedades 6+N+M DE Apontador Da mesma forma que para entidades geométricas, tem-se um número cddigo para as entidades não geométricas, as quais estão divididas em: - entidades de anotação - entidades estruturais

174 162 A n o t a ç õ e s : Nome Cddigo Dimensão angular 202 Linha de centro 106 Dimensão de Dimensão de raio 222 Estruturais Nome Cddigo Associatividade 302 Macros 306 Propriedades 406 Vistas 410 Definição Texto 310 Assim, de forma semelhante, tem-se uma formatação de parâmetros para cada entidade, seja ela geométrica ou não.

175 Í63 B.7 - A SECÇAO TERMINAL Sd existe um registro na secção terminal do arquivo. Esse registro é dividido em 10 campos de 8 bits cada. Essa secção deve ser o Ultimo registro do arquivo e possui um T na coluna 73, seguindo de um número de sequencia nas colunas Vale salientar que fazem parte dessa secção os s e guintes itens: - Identificador "T" - Contador de Bytes - ASCII "B - C o n t. Bytes secção binária - ASCII "S" - Cont. de bytes da secção inicial - ASCII "G - Cont. de bytes da secção global - ASCII "D" - Cont. de bytes da secção diretdrio - ASCII "P" - Cont. de bytes da secção parâmetros

176 .1.64 ^ 8 Bits. 32 L e 32 L 32 <.. > "... / T SECCAO COKIADOR DE BYTES B CONTADOR DE BVTES SECCAO BINÁRIO S CONTADOR DE BVTES DA SECCAO INICIAL G CONTADOR DE BVIES DA SECCAO GLOBAL COmADOR DE B\fTES DA SECCAO DIRnORIO CONTADOR DE BVTES DA SECCAO DE PARAHHROS Fig. B. ó - A secção terninal B.9 - A SITUAÇAO ATUAL Atualmente o IGES é oficialmente utilizado por mais de 30 fabricantes de sistemas CAD. Geralmente, é o primeiro m é todo utilizado na transferência de dados de um sistema CAD para outro. Na realidade, algumas vezes o sucesso dessas transferências chega a 100%; em outros é de 0%. Na m a ioria dos casos se situa entre esses dois extremos. Em geral pode- se dos dizer que esse percentual de sucesso depende basicamente processadores e dos tipos de utilidades que estão sendo

177 Í 6 5 transferidos. È claro que é muito mais fácil transladar linhas, circulos e pontos de uma superfície bidimensioal do que superfícies complexas de uma estrutura tridimensional! Um bom procedimento para se avaliar a performance da transferência de arquivo via IGES, é a construção de três tipos linhas, de arquivos a serem transferidos. O primeiro contendo pontos e círculos. 0 segundo testa uma grade. Cons- trdi-se uma série de caixas e coloca-se em cada caixa uma entidade diferente. Esse tipo de teste faz com se saiba s a i ba que tipos de entidades são transferidas com sucesso no caso em questão. 0 terceiro utiliza o desenho normal de uma peça qualquer. 0 mais importante método de avaliação do sucesso de uma transferência é por meio de plotagens. Uma anterior à t r a n s ferência e outra posterior, analizando-as por comparação. Nesse caso pode-se, por exemplo, avaliar o fator cor, e s p e s sura de linha, e outros mais. A causa desses maiores ou menores sucessos quando da transferência de arquivos é o fato de cada desenvolvimento de sistema CAD "produz" seus prdprios processadores e, d e v i do à grande variadade de dados existentes no IGES, alguns produzem melhores processadores que outros. B.9.1 As novas versões

178 íó<f) Atualmente, o IGES se encontra em sua 5 versão e a l guns melhoramentos foram introduzidos. Desde a vers ã o 3.0, o sistema trabalha com um mecanismo denominado "ASCII c o m p r i mido", para reduzir o tamanho dos arquivos gerados. B i b l i o tecas de simbolos são tratadas com especial atenção e uma nova secção, denominada "binária", passa a compor o arquivo. Na versão 4.0, foi dada especial atenção à possibilida de do padrão representar modelos sólidos, especialmente para tr a balhar em elementos finitos. Esses desenvolvimentos p r o s s e guiram durante a versão 5.0, encerrada em dezembro de A National Bureau of Standards (NBS), prossegui com seus d e senvolvimentos através do PDES (Product Data Exchange S p e c i fication), que atualmente serve de apoio à construção d a q u e le que promete ser o padrão mais aceitável na área de d e f i nição de produtos, o STEP.

179 1*7 C - UM EXEMPLO APLICADO C.l - Introdução Esse apêndice ilustra a utilização do sistema em a p l i cações industriais. Para tanto, foi utilizado o projeto de um molde de injeção, composto por uma série de placas, cada qual com diversos furos a serem executados. A pedido da f o n te, algumas cotas foram alteradas e a cavidade não foi d e t a lhada. Inicialmente é apresentado um desenho de conjunto do molde, em seguida são apresentadas as placas que compõe o molde. Apds a análise do desenho pelo sistema, é extraído um relatdrio, via impressora, contendo as mais diversas informações sobre os furos, comprovando o funcionamento do s i s t e ma, já que tal relatdrio traduz informações contidas no a r quivo intermediário desse molde de injeção.

180 ÍA8 VV 31MOO S d 0 3 DETALHE DA PLACA 1

181

182 170 VV 31MOO DETALHE DA PLACA 3

183 9Z 9 ^ v v aidod a s 3J.U03 DETALHE DA PLACA4

184 172 VV 3ÍM00 a a 3Xd03 DETALHE DA PLACA 5

185 i 7 3 zv 9i "Vl VV 31tíOO a a 3 i d o o DETALHE DA PLACA 6

186 174 9Y 93 VV a ia o o a a 3J.U03 DETALHE DA PLACA 7

187 175 VV aiyod a a a±d03 DETALHE DA PLACA 8

188 176 zz VV a a 3±aoo DETALHE DA PLACA 9

189 177 ««XlIlOIXÍtKjdDODIKJtNKXifiOtXXXitXKKKÍOOliOlitXlOOtifitXílKítXXitXKKÍtXjtNítítXXXXXXXXKKKÍijtXKXXXItiOi»««««RELATORIO DAS CARACTERÍSTICAS TECNOLOGICAS DE FURACAO Nome do arquivo a n a l i s a d o = = = = = = = = > > MOLDE INJECAO Data : 25/9/1989

190 ! 178 PLACA 1 *** FURO 1 Tipo: c :i;l;i;ndr;i;co Diâmetro [mm]: Profundidade [mm]: Fuï'O passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p C) s s u i e i:>i5 a s c: a i'- a c t: e r i i-i t: i c a i-» DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Nao p o s s u i e s s a s c a r a c í ; e r i st; i cai;; *** FURO 2 Tipo: c ;i:l ;i: n d r :i: c o Diâmetro [mm]: Profundidade [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a (1) p c) s u i e a iu c a r a c t: e!' i s t: i a i;; DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p o s s u i e íü s a i:> c a r a c: t: e r i s t i c a

191 1.79 -k.'k'k furo 3 *** Tipo: c ;i:l :i;í\ii:)r :i:c () Diâmetro [mm]: ±<d.<ò<d «3 Profundidade [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p o i;í ií; u i e s <:>a íií c a i- a c: t: e i'- i is t i c; a ii> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a c) r>c) i;; ii; i.ji i e í:í a ii; c: a r' a c: t: e!' i s t i c: a <"> *** FURO 4 Tipo : ESCALONADO Diâmetro maior [mm]: 22>00 Profundidade do rebaixo [mm]: :1.4«00 Diâmetro menor [mm]: Profundidade do furo [mm]: 26., 00 Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Na o p o s s u i ( s s s a s c a r a c t : e r i <i>fc i c ;a ii> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p o íii 1.1 i e s íi; a < ; c: a r a c t: e i" i i;>t; i c: a

192 1,80 FURO 5 Tipo: c :i:l ;i;n d r :i:c o Diâmetro [mm]: : Profundidade [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a c) p o ií; i.i i e í:ía 3 c: a i" a c t: e r i i;> i c a <;> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a c) p o <s i:iu i e i;>s a c a i'-a c t:e i'-is <;ic: a i-i

193 Y B 1 PLACA 2»cA* furo 6 *** Tipo: c ]:l i n i :)r :i:c o D iâmetro [mm]: Profundidade [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p c) s ifi I.JI i e íh s a c a i" a c: t: e i" i s t: i a ii> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Numeíro cic triângulos I::d :i;n 3 í.4í :] «3 f u r o 7 Tipo: c :i:i..;i:ni:)r :i:c o Diâmetro [mm]: Profundidade [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o :>o 15 i:í i.i i e < ; <:>a s c: a r a c: t: b i- i ; >4: I c; a i> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Numero d e t: r i angul o í;í tidln 3141 üi : 3

194 182 Tipo: C IL ÍN D R IC O Diâmetro [mm]: 8»00 Profundidade [mm]: Furo nao passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a c) i:>c) <5<!i 1.1 i e s a i;> c a r a c: t c? r i < ; t i c:: a i-; DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p o ii; s u i cí i:; a is c: a!' a c t: e i- i s t: i c: a íí> Tipo; c i l í n d r i c o Diâmetro [mm]: Profundidade [mm]: Furo nao passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a c) p o s s I.JI i e is ii; a s a r a c: t: e r i s t i c: a i:> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Nao poi:;if>ui e s s a í:; c a r act: e r i st: i <::as

195 i,b3 *** f u r o 10 *** Tipo: c :i:l :i:ími:)r i c o D iâmetro [mm]: B-OO Profundidade [mm]; í, Furo nao passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o :>c) Î 5 u i e i:; í:>a s c a!' a c t: t? r i ii>t: i c: a ii; DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a c) p c) u i e i:; a c a r a t: e r i i:; \: i c: a iü FURO 11 Tipo : C ONICO Diâmetro [mm]: Profundidade [mm]: i a.00 Angulo de inclinacao da parede : 7 00 TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N ao p o s s u i e s s a s c: a r a c t; e r i st: i c: a s DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Nao p o s!i> u i e s a s c: a r a c t e i- i s t: i c: a s

196 1,04 furo 12 Tipo de furo ; FURO COM R08CA Diâmetro da rosca : M ;1,0.0O Profundidade [mm]: Profundidade da parte roscada [miti]: <í>4.00 Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o issu i e s s a s c: a r a c t: e i-i at; i ca«:» DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o F>o!!i s u i e íü ;i> a ii; c a r' a c t; e r i i;>t; i «;; a <i> AA* FURO 13 *** Tipo: c ];l :i:n d r :i:c o D iâmetro [mm]; Profundidade [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o s s u i e s s a s c a r act; e r i st; i c a s DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Num ero de t r i â n g u l o s I::d:I:N 3i4i. "I " 3

197 1.85 AAA f u r o 14 Tipo; c:i:l;i;ni:)r:i:co Diâmetro [mm]; B-00 Profundidade [ m m ] ; Furo nao passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p C) is s 1.1 i (î i!i a c a i'- a c: t; e r- i is t: i c; a i;; DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o :>C) s is 1.1 i e i;; a a <b c; a i- a c t: b r i s fc i c a ii> Tipo: cilíndrico Diâmetro [mm]; 0 00 Profundidade [mm]; Furo nao passante AA* FURO 15 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a C) p C) iii i;>1.1 i t? s s a s c a r a c: t: e r i ii; t: i c: a ii> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p o B i e s s a s c a r a c e r i iü t i c: a 1:1

198 5.86 *** FURO 16 *** Tipo; CILÍNDRICO Diâmetro [mm]; 8.00 Profundidade [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a 0 p o < ; s u i e> i;í a s c a r a c t;e r iis t;ic a b DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p 0 s is 1.1 i e s < >a s <;; a r a c t:e i- is t ic; a <;

199 1.B7 Tipo : EBCALONAOO Diâmetro maior [mm]: Profundidade do rebaixo [mm]: 6.50 Diâmetro menor [mm]: Profundidade do furo [mm]: 34,.00 Furo passante PLACA 3 AAA furo 17 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a c) p o s iii 1.1 i e s s a <i; c: a r- a c t: e r i s t: i c: a i:» DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Num ero de t r i â n g u l o s I;:í.');i;N "I «2 Tipo : i:;:scai...onai;)o Diâmetro maior [mm]: Profundidade do rebaixo [mm]: 3.50 Diâmetro menór [mm]: Profundidade do furo [mm]: Furo passante AAA f u r o 18 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p o s B u i e i:; s a < ; í:: a i- a c t e i- i t i c a i:> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N u me!' o d e 1 1 i a n g u I o s I" D ;i: N ; ) 14.1 "1» 2

200 furo 19 *** IBB Tipo : ESCALONADO Diâmetro maior [mm]: 25«00 Profundidade do rebaixo [mm]: 3 50 Diâmetro menor [mm]: 20«00 Profundidade do furo [mm]:34 00 Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o s ís u i e 15 ïi a s c. a!' a c t e r'iii>4:ic: a ii> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N 1.1 ite r o cl e r ia i)g i.i1 o s 1"DIN ül " 2 Tipo : ESCALONADO Diâmetro maior [mm]: Profundidade do rebaixo [mm]: 3,.50 Diâmetro menor [mm]: Profundidade do furo [mm]: 3x^00 Furo passante furo 20 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p o > ; s u i e <ii a i:> a r a c: t e r i s t;i c:; a DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N 1.1 m e!' o <:le t r ia lig i.i1 o a I D ]i:n (i!i 4 i "I ü 2

201 Tipo de furo : FURO COM ROBCA AAA furo 21 *** Í.B9 Diâmetro da rosca : M Profundidade [mm]: Profundidade da parte roscada [mm]:26..0o Furo nao passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a c) p c) < >s u i e <i>i:; a s c. a r a c: i: e r i 1!>t: i c: a < > DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Nao p o s s u i e s s a s c: a r ac: t: e r i st: i c a s Tipo: CILÍNDRICA) Diâmetro [mm]: í Profundidade [mm]: Furo passante *** FURO 2 2 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o s s u i e s s a s c a r act: e r i st: i c a s DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N um ero cie t r i â n g u l o s I;:i;):i;N 3141 :i ü 2 Tipo : i;;:scal0nai;)0 Diâmetro maior [mm]: Profundidade do rebaixo [mm]: Diâmetro menor [mm]: Profundidade do furo [mm]: 3 4.,00 Furo passante *** FURO 23 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a 0 p o s < ;u i e s s a s c: a i- a c t:e r Is t:ic a i>

202 D A D O S S O B R E A C A B A M E N T O S U P E R F I C I A L Numero de triângulos LDIN "I " 2 Tipo : i:::3cai...0nai:)0 Diâmetro maior [mm]: Profundidade do rebaixo [mmj: 3-50 Diâmetro menor [mm]: Profundidade do furo [mm]: Furo passante xcaxc f u r o 24 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p o s a u i e s a a a c a i- acte r ia t ic; a i-> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Numero de tri angu loa I"C)1N 3141"! " 2

203 191 PLACA 4 AAjk furo 25 Tipo: c i l :i:n d r :i:c o D iâmetro [mm]: Profundidade [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p a s n; u i e s <i>a s c a r a c <:e i'-\ st ic: a DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N 1.1 ni e I'-c) cl e t:i'-ia n g i.i1 o s li!din 314 ;1."I " 2 AA* furo 26 Tipo; c :i:l :i:n d r ;i:c o Diâmetro [mm]; Profundidade [mm]: 34«00 Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p o IS s 1.1 i e i>< ;a s c; a i'-a c i:e!' i<;>4;i a «> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N 1.11» e r c) (J e t;r ia n g u 1 o s I DIN 3 i 41.] : 2

204 1 92 *** FURO 27 Tipo: c i l ;i:n d r :i:c o D iâmetro [mm]: t 0.Í0 - «.10 Profundidade [mm]: 34.,00 Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o <1; íii u i e a s a iii c a r a c; fc c r i 15 i c: a ií; DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N u me I'- o d e t: i" i a n <;»u 1o íü IIC) 1 N 3 i 4 í. 3 li 2. Tipo: cilíndrico Diâmetro [mm]: * Profundidade [mm]: 34,.00 Furo passante *** FURO 28 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o s s u i E s s a s c a r a c t e r i st: i caih DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N u 11) B r o cl e t: i'- I a n a 1o s t: i:) IN 3 i 4 í "I s 2

205 f u r o Tipo: c :i:l ;i:ni:)r i c o D iâmetro [mm]: < Profundidade [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p o a 1:11.1 i e s a s c: a r a c; t e r ia t;ic: a i; DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Numero de triângulos l"i;)in "! :i 2 Tipo : i;::b c a i.o n a d o D iâmetro maior [mm]: Profundidade do rebaixo [mm]: :í.0.00 Diâmetro menor [mm]: 9 50 Profundidade do furo [mm]: Furo nao passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO C o n c: e n t:i'-ic id a d e )< «Uai or 0 05 l^ef erenc: ia DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p o iii a i.ji i e a a a a c a r a c t e i" is t ic a ii»

206 194 Tipo : ESCALONADO Diâmetro maior [mmj: Profundidade do rebaixo [mm]: 6,.50 Diâmetro menor [mm]: 35:.00 Profundidade do furo [mm]: F u r o p a s s a n t e *** FURO 31 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao f) o s II! 1.1 i e s a «> c a r a c t; e r i s i: i c a in DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p o s s u i e < ; <» a i:> c: a i'- a c: t: e r i s t: i c a i:í

207 i95 PLACA 5 Tipo : c o n ;i;c o D iâmetro [mm]: 12,-00 Profundidade tmm ] :l e.00 Angulo de inclinacao da parede : 7 00 TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N ao p o s s u i e s s a s c a r a c t ; e?r i st: i c a s DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N ÏAo p o s s u i G < ><:>a s c a r a c t: e r i s t i c a s furo 33 *** Tipo: c :i;l ;i;imi;)r :i:c o Diâmetro [mm]: B..00 Profundidade [ m m ] : / 0 00 Furo nao passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o íii <:>u i (? s s a s c: a r a c: t e r i s t i c a 1:> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o F>o s s u i e s a s c: a r a c t e i- i s t i c a i;í

208 1.96 *** f u r o 34 Tipo: c ]:l :i:n d r ;i:c o Diâmetro [mm]: ».»2 Profundidade [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E-POSICAO N a o p c) a < >i.ii e a a a a c: a i'-a c: t e r iü> t:i a i-i DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Numero de t:r iangul oa LD;i:N 3141!] " 3 Tipo: G :i:l ;i:n d r :i:c o Diâmetro [mm]: B.00 Profundidade [mm]:í75..o0 Furo passante AA* FURO 35 TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o u i e a a a iü c a i'-a c: t;e i'-ia t:ic: a i;> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p o a üí i.ii e í:íi:>a i; c: a r a c: t:e r ia t:ic: a <;>

209 197 *** FURO 36 Tipo : ESCAI...OÍ\!ADO Diâmetro maior [mm]: Profundidade do rebaixo [mm]: Diâmetro menor [mm]: Profundidade do furo [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N <xc) F>o i5 s u i e i:>s a s c: a r a c; t: e i" i s t:i c: a í;> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p o iii ill u i e i;> a s c a i'- a c t: e r i i;»t: i c: a lu

210 19«Tipo : ESCALONADO Diâmetro maior [mm]: 3&.<d0 Profundidade do rebaixo [mm]: 7 50 Diâmetro menor [mm]: Profundidade do furo [mm];íb 00 Furo passante PLACA 6 *** FURO 37 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o s s u i e s s a s c a r ac;<: e r is t ic a s DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Nao p o s <11 u i e s is a ii; c a i'- a c t e i'- ii;>t:ic a <;> Tipo: cilíndrico Diâmetro [mm]: 1 5, «5 Profundidade [mm]: Furo passante *** FURO 38 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o s s u i e s s a s c a r a c t e r i s t i c a s DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Num ero de t r i a n g u i. o s LD ÏN ;:i " '2

211 .1.99 *** FURO 39 *** Tipo : c o n :i:c o D iâmetro [mm]: 7-00 Profundidade [mm]; Angulo de inclinacao da parede : TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N ao p o s s u i e s s a s c a r aict: e r i st: i c a s DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p o <5s u i e s ü; a s c a r a c t; e r i s t: i c a *** FURO 40 *** Tipo : CONÏCO Diâmetro [mm]: Profundidade [mm]: Angulo de inclinacao da parede : 5.00 TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p o s s 1.1 i e s s a î> <:: a r a c t: e r i s t; i c a s DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Nao F>o s s u i G s s a s c a r a <:: t; e r i s t: i c a < >

212 2. m k-k-k furo 41 Tipo: cilíndrico Diâmetro [ m m ] : Profundidade [mm]:6..00 Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o s s u i e s s a s c a r a c t e r i st; i cai-i DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p o s s u i (s i:í s a s c a r' a c t: e r i <:í t; i c a íií

213 Î0.1. T i p o : ESCALONADO D i â m e t r o m a i o r [mm]: 2 7» 0 0 P r o f u n d i d a d e. d o r e b a i x o [mm]: D i â m e t r o m e n o r [mm]: P r o f u n d i d a d e do f u r o [ m m ] : F u r o p a s s a n t e T O L E R A N C I A S DE F O R M A E P O S I C A O N a c) :>o i5 i;i u i (Î s s a s c a i" a <:t;e? i" h-i t i c: a í;> D A D O S S O B R E A C A B A M E N T O S U P E R F I C I A L N a o r>o s íii 1.1 i e < >i;>a s c: a i'- a c: t; e r i t i c a íi> T i p o : ESCALONADO D i â m e t r o m a i o r [mm]: P r o f u n d i d a d e do r e b a i x o [mm]: 3.,00 D i â m e t r o m e n o r [mm]: P r o f u n d i d a d e do f u r o [mm]: F u r o p a s s a n t e F U R O 43 T O L E R A N C I A S DE F O R M A E P O S I C A O Nao possui essas c a ra c te r i s t i cas D A D O S S O B R E A C A B A M E N T O S U P E R F I C I A L N a o p o s s u i e s as ca r a c e r i s t i c; a s

214 202 Tipo : i;;:scalonado Diâmetro maior [mm]: Profundidade do rebaixo [mm]: 7»50 Diâmetro menor [mm]: Profundidade do furo [mm]: 2ó 00 Furo passante *** FURO 44 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p o s s 1.1 i e is s a s c a r a c i: e? r i i:>t i a < ; DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a a p c) IH u i e < ; < ; a iü c a r a c t e r i b t i c a ii» *** FURO 45 *** Tipo de furo : FURO COM ROSCA Diâmetro da rosca : M 5.00 Profundidade [mm]: Profundidade da parte roscada [mm]: Furo nao passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o s s u i e s s a s c a r a c t e r I s t i c a s DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N a o p o s i:í u i e s s a s c: a i'- a c t e i- i ii; t I c a s

215 203 P L A C A 8 AAA furo 46 Tipo : ESCALONADO Diâmetro maior [mm]: Profundidade do rebaixo [mm]: ;:í.00 Diâmetro menor [mm]: 2B Profundidade do furo [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a o p o s s 1.1 i e s <u a s c: a!' a c t;e r is t:ic a ii; DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Nac) pc)ssu i essas cai'-at: er is 4:ic:a Tipo: c :i:l :i;n d r i c o Diâmetro [mm]: «.«5 Profundidade [mm]: Furo passante AAA f u r o 4 7 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a c) p o i;íi;íu i e s is a <:i c a i-a c:t:e r i 4:ic a iü DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N 1.1 mero de 4:r iangu 1 oi;; LDIN 3141 :i ü 3

216 PLACA 9 AA* f u r o 48 *** Tipo: c:i:l:í:ni:)r:i:co Diâmetro [mm]: * Profundidade [mm]: Furo passante TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO N a a p c) < ; s u i e <:>-i; a a c a!' a t e r i i;; t: i c a í;í DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL Num ero de t:ri angu loa lüdin 3141 :i ü 2 Tipo: c i l í n d r i c o D iâmetro [mm]: Profundidade [mm]: Furo passante *** f u r o 49 *** TOLERANCIAS DE FORMA E POSICAO Nao p o < ; i->u i e a a a < ; c: a r a c t e i- ia t:ic a i;> DADOS SOBRE ACABAMENTO SUPERFICIAL N u m e!' o d e t r ia n g u 1 o a L li)in 3141 " 2

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