FATORES DE ELEVADO DESEMPENHO ESCOLAR: TENDÊNCIAS DA LITERATURA IBERO-AMERICANA

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1 FATORES DE ELEVADO DESEMPENHO ESCOLAR: TENDÊNCIAS DA LITERATURA IBERO-AMERICANA Adolfo Ignacio Calderón 1 PUC Campinas Grupo de Trabalho - Políticas Públicas, Avaliação e Gestão da Educação Básica Agência Financiadora: CAPES Resumo Nas últimas décadas, constata-se o surgimento de estudos a respeito das chamadas boas práticas escolares, contextualizados no campo da eficácia escolar. Dentro dessa temática, os estudos das boas práticas escolares em regiões de vulnerabilidade social vêm despertando o interesse por parte de, ainda reduzidos, setores da comunidade acadêmica. Como algumas escolas localizadas em regiões de alta vulnerabilidade social conseguem alcançar elevado desempenho nas avaliações em larga escala? Quais são as práticas e os fatores escolares que impactam positivamente no desempenho dos alunos das escolas eficazes localizadas em regiões de alta vulnerabilidade social? Diante estes questionamentos, a presente comunicação tem como objetivo apresentar contribuições teóricas encontradas na literatura científica iberoamericana, a respeito das boas práticas escolares e dos fatores de alto desempenho, com foco nas escolas localizadas em regiões de alta vulnerabilidade escolar, as quais conseguiram superar as metas de desempenho escolar e alcançar seus objetivos educacionais. Em termos metodologicos, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em importantes bancos de dados, selecionando-se estudos de casos focados na realidade de escolas brasileiras e estrangeiras, dentro do espaço ibero-americano, localizadas em regiões socioeconômicas desfavorecidas, ou de alta vulnerabilidade social, que se destacaram pelo elevado desempenho alcançado nas avaliações em larga escala. A pesquisa apontou que as principais boas práticas e fatores de alto desempenho listados na literatura ibero-americana são: concentrar-se no ensino e na aprendizagem, reforço escolar bem estruturado, liderança focada nas questões pedagógicas, utilização eficiente dos recursos, assiduidade de alunos e professores, atividades que envolvem as famílias, trabalho em equipe, compromisso com o ensino e a aprendizagem, disciplina dos alunos, boa infraestrutura, metas e objetivos claros e bem definidos, provisão adequada de recursos financeiros, altas expectativas de aprendizagem, visão e valores compartilhados (todos vestir a camisa da escola) e formação continuada. Palavras-chave: Fatores de elevado desempenho. Boas práticas escolares. Escolas eficazes. 1 Doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Pós-doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Coimbra, Portugal (UC). Professor titular do Programa de Pós- Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2. adolfo.calderon@pq.cnpq.br ISSN

2 36702 Introdução Nas últimas décadas, cada vez mais ganham evidência e relevância no contexto acadêmico e científico os estudos sobre as escolas eficazes, ou seja, aquelas escolas que viabilizam em seus alunos desempenho além do esperado, face à origem social dos seus alunos (MURILLO TORRECILLA, 2005). Embora criticados e rotulados como estudos neopositivistas, baseado numa ótica liberal, com conexões com as políticas neoliberais (OLIVEIRA; VIEIRA, AUGUSTO, 2014; FREITAS, 2002; TORRES, 2013), trata-se de estudos essencialmente pedagógicos, que buscam explicar os fatores que influenciam o desempenho dos alunos e que impactam diretamente a qualidade do ensino oferecido nas escolas. Particularmente no Brasil, os estudos sobre a eficácia das escolas e os fatores escolares podem ser vinculados com os desafios postos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), que, no Artigo 9º, inciso VI, assegura o processo nacional de avaliação do rendimento escolar, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino. Considerando que, para cada escola, há metas bienais de desempenho escolar para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), podemos considerar que o governo toma o desempenho escolar aferido nas avaliações em larga escala como medida de padrão de qualidade, impulsionado os atores escolares a buscarem meios e mecanismos de ação (como o desenvolvimento de boas práticas escolares e a ênfase em fatores de alto desempenho) que possam contribuir para a melhoria do desempenho dos alunos nessas avaliações, a fim de que sejam alcançadas as metas estabelecidas. Em termos conceituais, consideram-se fatores de alto desempenho as ações, contextos, características, práticas, atividades e recursos que contribuem para que unidades escolares consigam atingir ou superar as metas de desempenho escolar. Por sua vez, alinhado com as atuais diretrizes do Ministério da Educação, consideram-se boas práticas escolares as ações, atividades, iniciativas, de intervenção no âmbito escolar, focada nos procedimentos que, na visão dos atores escolares, contribuem para atingir determinados objetivos institucionais das unidades escolares, principalmente no que tange ao desempenho e aprendizagem escolar. Nessa ótica, os fatores de alto desempenho, em muitas situações, podem ser considerados como boas práticas escolares, na medida em que podem contribuir para que as escolas alcancem ou superem as metas de desempenho escolar estabelecidas pelos governos.

3 36703 De acordo com Murillo Torrecilla (2007), os estudos sobre as escolas eficazes inicialmente apontavam para basicamente cinco fatores (liderança educacional, altas expectativas de aprendizagem, ênfase nas habilidades básicas, clima escolar seguro e disciplinado e avaliação do progresso dos alunos), diretamente relacionados com a eficácia escolar. Porém, desde o final da década de 1980, com o auxílio da utilização de novas técnicas estatísticas, a comunidade acadêmico-científica vem ampliando a lista dos fatores que podem promover a eficácia das escolas. Nesse contexto, Murillo Torrecilla (2005) distingue dois grandes objetivos dos estudos sobre eficácia escolar: estimar quantitativamente os efeitos escolares, analisando suas propriedades científicas ou identificar os fatores do contexto das escolas que as tornam uma escolas eficazes. Especificamente no Brasil, os estudos desenvolvidos sobre os fatores escolares apresentam uma tendência de análise estatística dos dados, por meio de pesquisas que se concentram nos resultados das avaliações em larga escala, para, a partir desses resultados, identificar o chamado efeito escola das instituições de ensino (SOARES, 2002; SOARES, ALVES, 2003; SOARES, 2004; SOUZA, 2005; SOARES, ANDRADE, 2006; ANDRADE, LAROS, 2007). Para entender o contexto dos sistemas educacionais e melhor compreender os fatores que impactam nos resultados escolares, concorda-se com Soares (2007), que é claro ao afirmar que, para isso, não se pode desconsiderar o nível socioeconômicos dos alunos, pois, a desigualdade socioeconômica gera dificuldades que afetam o desempenho dos alunos. Portanto, os estudos sobre a eficácia das escolas dependem da análise das estruturas que influenciam o desempenho cognitivo do aluno, como a escola, a família e a sociedade. No que se refere à importância das práticas escolares para a melhoria do desempenho escolar, estudos apontam que algumas escolas, públicas e privadas, pelas suas políticas e práticas pedagógicas conseguem fazer diferença no desempenho de seus alunos mesmo quando eles são socioeconomicamente desfavorecidos (SOARES, ANDRADE, 2006, p. 01). Portanto, mesmo equipes escolares que recebem alunos de regiões socioeconomicamente desfavorecidas podem desenvolver ações e práticas que impactam positivamente o desempenho dos seus alunos, ou seja, na realidade contextual dessas escolas há fatores de elevado desempenho que podem ser estudados, pois um dos aspectos mais importantes da agenda de pesquisadores e de políticos é justamente melhorar o contexto das escolas localizadas em regiões de alta vulnerabilidade social (MUIJS, 2003), em comunidades que enfrentam dificuldades de acesso a serviços públicos essenciais, e são escassas as

4 36704 possibilidades de obtenção de trabalho bem remunerado e a garantia de prerrogativas legais e políticas. Nesse ponto, é importante destacar que, assume-se nesta comunicação que o conceito de vulnerabilidade social se refere à maior ou menor capacidade do indivíduo em controlar as forças que afetam seu bem-estar, isto é, os ativos materiais (ou imateriais) necessários para aproveitar todas as oportunidades oferecidas pelo Estado (FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS, 2010). Diante dessa contextualização, questiona-se: como algumas escolas localizadas em regiões de alta vulnerabilidade social conseguem alcançar elevado desempenho nas avaliações em larga escala? Quais são as práticas e os fatores escolares que impactam positivamente no desempenho dos alunos das escolas eficazes localizadas nessas regiões? Nessa ótica, a presente comunicação tem como objetivo apresentar as tendências e contribuições teóricas encontradas na literatura científica ibero-americana, a respeito das boas práticas escolares e dos fatores de alto desempenho, com foco nas escolas localizadas em regiões de alta vulnerabilidade escolar, as quais conseguiram superar as metas de desempenho escolar e alcançar seus objetivos educacionais. Resulta de pesquisa bibliográfica original, no campo dos estudos sobre o estado do conhecimento (FERREIRA, 2002), não existente na literatura acadêmico-científica. A partir de levantamento realizado nos bancos de dados da Scientific Electronic Library Online (SCIELO), da Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y Portugal (REDALYC), no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), incluindo busca realizada por meio do Google Acadêmico, dentro das limitações de espaço desta comunicação, identificaram-se e analisaram-se estudos de casos focados na realidade de escolas brasileiras e estrangeiras, dentro do espaço ibero-americano, que abordaram a eficácia escolar em regiões socioeconômicas desfavorecidas, ou de alta vulnerabilidade social. Estudos focados em revisão de literatura Numa extensa revisão de literatura, Muijs (2003), da Universidade de Southampton (Reino Unido) revisitou pesquisas e trabalhos ibero-americanos, tanto de cunho qualitativo, quanto quantitativo, sobre os principais fatores de alto desempenho e boas práticas escolares apontados como responsáveis por desencadear elevado desempenho escolar. Listados a seguir, esses fatores e práticas estão apresentados de acordo com a força do impacto de cada componente nos resultados escolares:

5 Concentrar-se no ensino e na aprendizagem: priorizar a melhoria constante dos métodos de ensino existentes ou introduzir métodos novos e inovadores no processo de ensino, bem como não perder tempo com atividades alheias ao que está prevista na proposta pedagógica da escola. 2. Envolver os pais: haver relações positivas entre a equipe escolar, as famílias e a comunidade. 3. Escola tornar-se comunidade de aprendizagem: valores e visão compartilhados por toda a comunidade escolar. 4. Enfatizar o desenvolvimento profissional constante (formação continuada): existência de políticas de incentivo ao desenvolvimento profissional; 5. Liderança eficaz: influência positiva do diretor na aprendizagem dos alunos. 6. Ambiente rico em informações: o uso da informação para a tomada de decisão; 7. Criar uma cultura escolar positiva: cultura escolar livre de censura, onde se tem uma comunicação aberta impacta positivamente o desempenho escolar; 8. Apoio externo: as escolas eficazes em zonas desfavorecidas não perdem tempo tentando inventar a roda, elas buscam apoio externo, através da criação de redes de escolas que se apoiam mutuamente; 9. Recursos: a provisão adequada de recursos financeiro, aplicados de forma eficiente; 10. Incorporar programas externos de melhoria: incorporação de projetos, programas e práticas bem-sucedidas, com a devida adaptação contextual e validação pelos profissionais da escola. Para Muijs (2003), os fatores listados não devem ser entendidos como receitas prontas e acabadas, que devem ser aplicadas em todas as escolas inseridas em contextos socialmente vulneráveis sem antes serem validados pela equipe escolar. Contudo, esses fatores, como poderá ser observado ao longo deste artigo, se mostraram presentes nas principais pesquisas ibero-americanas sobre escolas eficazes localizadas em zonas desfavorecidas. Paralelo ao estudo de Muijs (2003), localizamos a revisão de literatura realizada por Franco e Bonamino (2005), que procurou identificar as características das escolas eficazes no Brasil. Esse estudo apontou que os fatores que influenciam o desempenho escolar, descritos especificamente pela literatura científica brasileira, depois de controlado o nível socioeconômico, podem ser organizados em cinco categorias:

6 Recursos escolares: a existência e o estado de conservação dos equipamentos destinados ao ensino, de laboratórios e demais espaços adicionais para realização de atividades pedagógicas, bem como o estado do prédio escolar; 2. Organização e gestão da escola: dedicação e a liderança do diretor, bem como a responsabilidade coletiva dos professores sobre os resultados dos alunos, por meio do empenho para com o aprendizado dos educandos. 3. Clima acadêmico: ênfase acadêmica da escola, como passar e corrigir dever de casa, exigência docente sobre o desempenho médio das escolas e assiduidade de professores e alunos. 4. Formação e salário docente: com impacto relativamente pequeno no desempenho escolar, a formação e o salário docente também têm efeito positivo na eficácia escolar. 5. Ênfase pedagógica: também com impacto relativamente pequeno no desempenho escolar, esta categoria de fatores tem relação com a ênfase no ensino orientado para a contextualização dos conteúdos matemáticos. A análise dos dois trabalhos evidencia que, quatro, dos cinco fatores de alto desempenho apontados por Franco e Bonamino (2005), convergem para os apontados na revisão de Muijs (2003), o qual não destacou a categoria formação e salário docente como um fator de alto desempenho, mas destacou a importância da formação continuada. Entretanto, é interessante notar algumas características intrigantes, quando se compara os resultados desses dois estudos. Por exemplo, um dos fatores de maior relevância, destacado na revisão de Muijs (2003), isto é, a ênfase pedagógica (concentrar-se no processo de ensino e aprendizagem) surge no estudo de Franco e Bonamino (2005), como de impacto relativamente pequeno no desempenho dos alunos das escolas brasileiras. Por sua vez, o fator recursos escolares, que na revisão de Muijs (2003) surge no final da listagem, tem destaque no estudo de Franco e Bonamino (2005), como sendo um fator de alto desempenho nas escolas brasileiras, o que pode ser explicado pela grande variabilidade nos recursos escolares, ainda existente nas escolas brasileiras. Estudos sobre escolas de Andaluzia - Espanha O estudo dos pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, Ritacco Real e Amores Fernández (2011), objetivou identificar boas práticas em escolas eficazes localizadas em regiões de risco e em contexto de vulnerabilidade social. A pesquisa foi realizada na região de Andaluzia (Espanha), que, devido à localização geográfica enfrenta um forte fluxo

7 36707 de imigrantes, fazendo com que as escolas atendam um número significativo de alunos que possuem uma condição socioeconômica desfavorecida. Os autores buscaram nos bancos de dados oficiais, as informações sobre o desempenho escolar dos alunos nas avaliações em larga escala, e, posteriormente, realizaram entrevistas com diretores, professores e conselheiros escolares de três escolas públicas para colher dados qualitativos. Com a análise dos dados obtidos, Ritacco Real e Amores Fernández (2011) classificaram as boas práticas escolares de acordo com as seguintes categorias: 1. Boas práticas no contexto da sala de aula: ensino individualizado, atividades e recursos educativos que levam a aprendizagem significativa, ampliar as expectativas de aprendizagem dos alunos, avaliações flexíveis, que não visem prejudicar os alunos. 2. Boas práticas no âmbito do relacionamento com o alunado: número reduzido de alunos por classe, bom contato entre professores e alunos, utilização de códigos orais (linguagem falada) em detrimento de códigos escritos, linguagem dos profissionais da escola acessível para os alunos, promover a criatividade e reforçar os vínculos pessoais, estabelecer um grau de nivelamento nas relações com os alunos, promover as capacidades e competências dos participantes do processo educativo a partir de vínculos democráticos. 3. Boas práticas em matéria de organização da escola e da sala de aula: ambiente de trabalho dinâmico, democrático e colaborativo, autonomia administrativa, trabalho em equipe, atribuição de tarefas negociada, enfoque integral no projeto educativo da escola, utilização eficaz dos recursos escolares para alcançar os objetivos de aprendizagem propostos pela escola, envolvimento dos professores com os projetos da escola, organização das turmas de acordo com critérios flexíveis (competências curriculares). Diante das informações obtidas, Ritacco Real e Amores Fernández (2011) apontam que as ações capazes de potencializar as boas práticas, em escolas de alta vulnerabilidade social, estão focadas principalmente no nível meso (escola) e no nível micro (sala de aula). Em ambos os casos, não bastam apenas ações do governo ou da gestão da escola, mas sim os reflexos das ações da gestão e das políticas educacionais no trabalho em sala de aula é que são os verdadeiros promotores do alcance de bons resultados.

8 36708 Estudo de escolas chilenas em regiões de pobreza O livro Educación y brechas de equidad en América Latina (CUETO, 2006), reúne quatro estudos, dentre os quais, destaca-se o estudo dos pesquisadores Dagmar Raczynsky e Gonzalo Muñoz intitulado Factores que desafían los buenos resultados educativos de escuelas en sectores de pobreza (RACZYNSKI, MUÑOZ, 2006). É um estudo empírico, de caráter qualitativo, financiado pelo Fundo de Investigações Educativas do Programa para Reforma Educacional na América Latina e Caribe (PREAL), desenvolvido em quatorze escolas localizadas em regiões de pobreza no Chile, selecionadas com base nos resultados do Sistema de Medición de la Calidad de la Educación (Prova SIMCE) para o 4º e 8º ano do ensino básico. O estudo focou nos processos que ocorrem na escola enquanto organização institucional (gestão escolar), bem como nos que ocorrem em nível de sala de aula. Para os pesquisadores, a gestão escolar, considerada como o conjunto de ações desenvolvidas pela equipe gestora da escola, foi fundamental para a viabilização do alcance dos objetivos pedagógicos. Incluem-se nesse aspecto, a liderança administrativa, a manutenção da disciplina, planejamento pedagógico, gestão de recursos, entre outros. Quanto aos aspectos relacionados às interações entre professores e alunos em sala de aula, considerado de ensino eficaz, os pesquisadores analisaram diversas variáveis, tais como, estratégias de ensino, preparação do ambiente da sala de aula, manutenção da disciplina, respeito ao ritmo de aprendizagem dos alunos, entre outras, destacando que o elevado desempenho dos alunos em escolas de alta vulnerabilidade social se deve a uma constelação de fatores, associados a cinco dimensões, a saber: gestão escolar centrada no pedagógico, existência de capital simbólico (todos vestir a camisa da escola), altas expectativas de aprendizagem, relação escola-família fortalecida e práticas de ensino eficazes em sala de aula. Estudo sobre experiência no Rio de Janeiro No estudo realizado em uma escola pública localizada em área de risco, na região metropolitana do município do Rio de Janeiro RJ, pesquisadores da Fundação Cesgranrio (CARDELLI; ELLIOT, (2012), analisaram as relações estabelecidas entre alunos, gestores, comunidade do entorno, familiares, professores e técnicos pedagógicos da escola, com a finalidade de identificar fatores de alto desempenho e boas práticas escolares, os quais

9 36709 poderiam explicar os motivos pelos quais essa escola vem obtendo resultados positivos nas avaliações externas, em contraposição a paradigmas de fracasso escolar. Nessa ótica, com o objetivo de avaliar os fatores que levaram a escola a apresentar alto desempenho nas avaliações nacionais e estaduais, Cardelli e Elliot (2012) realizaram uma pesquisa empírica, com coleta de dados por meio de instrumentos elaborados, validados e aplicados. Foram estabelecidos indicadores comuns, para compreender a influência dos fatores escolares apontados pela literatura internacional no desempenho escolar, organizados em categorias. Com os dados obtidos, os autores categorizaram as boas práticas e os fatores escolares, de acordo com indicadores e padrões específicos, nas categorias atuação do corpo discente, contexto familiar e contexto escolar e atuação do corpo docente, conforme os quadros seguintes: Os pesquisadores destacam que, na escola eficaz localizada em região de risco, o elevado desempenho está relacionado com as seguintes boas práticas: participação da família e da comunidade, participação ativa da equipe gestora nos processos escolares, todos terem atenção às atividades realizadas no espaço escolar, professores dar sentido ao que está sendo ensinado, professores solicitarem e alunos fazerem dever de casa, práticas de ensino contextualizadas e significativas, relações interpessoais favoráveis na sala de aula e na escola, atividades diversificadas para atendimento às diferenças individuais dos alunos, atividades de reforço bem estruturadas. No que se refere aos fatores de alto desempenho, os pesquisadores destacam: confiança dos professores na capacidade dos alunos, altas expectativas em relação à aprendizagem dos alunos, comprometimento dos atores escolares como um todo, rede físicoestrutural conservada e acolhedora, proposta pedagógica bem definida, planejamento objetivos escolares adequados à realidade local, material de apoio pedagógico adequado, nível de escolaridade do corpo docente elevado (superior completo). Estudo sobre oitenta e duas escolas brasileiras A pesquisa As lições das escolas brasileiras que oferecem educação de qualidade a alunos de baixo nível socioeconômico (FARIA, MADALOZZO, 2013) foi realizada por meio de uma parceria entre a Fundação Lemann e Itaú BBA. Com base nos resultados do IDEB, Faria e Madalozzo (2013, p. 4) apontam que alcançar a excelência com equidade é um objetivo que deve ser prioritário para todas as redes de ensino e escolas públicas do Brasil. Nessa ótica, o principal objetivo do estudo foi investigar os fatores de alto

10 36710 desempenho e as boas práticas escolares responsáveis por garantir um bom desempenho no IDEB, em escolas que atendem alunos com baixo nível socioeconômico. De acordo com os resultados da pesquisa, no que se refere às boas práticas escolares identificadas no estudo e comuns a todas as escolas pesquisadas com alto desempenho, Faria e Madalozzo (2013) destacaram quatro, a saber: definir metas e ter claro o que se quer alcançar, acompanhar de perto e continuamente o aprendizado dos alunos, utilizar os dados sobre o aprendizado para embasar ações pedagógicas, fazer da escola um ambiente agradável e propício ao aprendizado, com clima escolar favorável. Quanto aos fatores de alto desempenho, os autores identificaram quatro, caracterizados na pesquisa como estratégias de escolas que obtiveram sucesso, a saber: fluxo aberto e transparente de comunicação (quando uma nova prática é implementada, todos compram a ideia ), respeito à experiência do professor e apoio ao seu trabalho, enfrentamento da resistência com o apoio de grupos comprometidos, conquista do apoio de atores de fora da escola. Boas práticas com foco na melhoria do clima escolar A obra Escolas inovadoras: experiências bem-sucedidas em escolas públicas (ABRAMOVAY, 2003), publicada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), coordenada pela Prof. Dra. Miriam Abramovay, resultou de uma pesquisa realizada em treze capitais brasileiras e no Distrito Federal, que teve como foco as experiências das escolas que se voltam para as diversas juventudes, considerando a sua condição de vulnerabilidade social. Conforme Abramovay (2003), o estudo se concentrou nas ações desenvolvidas pelas escolas que promoveram melhorias no clima escolar, de acordo com a percepção dos próprios envolvidos no processo educativo. Em alguns casos, as boas práticas escolares promoveram maior compromisso da comunidade e, em outros, promoveram a integração entre alunos e professores, estabelecendo-se redes de conhecimento e cultura. Intrinsecamente relacionado com questões referentes à prevenção e ao combate à violência nas escolas, com reflexos no desempenho escolar, o estudo traz como marco conceitual a discussão sobre a percepção dos atores escolares sobre o termo inovação, ressaltando a importância de questões como, diálogo constante, participação coletiva e trabalho em equipe. Ainda que a pesquisa não evidencie de forma explícita as relações entre as ações e os projetos da escola com o alto desempenho escolar dos alunos no IDEB, tais

11 36711 resultados convergem para o que é encontrado na literatura ibero-americana, em especial nos estudos de Muijs (2003), Raczynsky e Muñoz (2006), Ritacco Real e Amores Fernandéz (2011) e Cardelli e Elliot (2012), que tratam especificamente das boas práticas escolares em escolas que atendem alunos socioeconomicamente desfavorecidos, os quais destacam a importância do clima escolar harmonioso, disciplinado e organizado, livre da violência e com relações interpessoais fundamentadas no respeito mútuo e na tolerância recíproca. Considerações Finais Conforme Díaz e Galán (1997), as pesquisas sobre a eficácia das escolas estão atraindo um número cada vez maior de pesquisadores que se debruçam em registrar a evolução desse complexo campo de estudo. Ainda são muitas as interrogações, preocupações e críticas sobre essa temática por parte de intelectuais e acadêmicos, mas se considerarmos o fato de que a eficácia escolar está intimamente relacionada com a qualidade das escolas, é pertinente e necessário estudar novas alternativas, técnicas e metodologias para avaliar a eficácia das escolas. Nesta ótica, na literatura ibero-americana há pesquisas que relacionam o elevado desempenho de escolas eficazes localizadas em regiões de alta vulnerabilidade social a fatores de alto desempenho e boas práticas escolares. Especificamente sobre as práticas escolares, as pesquisas ibero-americanas apontam que nas escolas de eficazes, incluindo-se as imersas em ambientes socioeconomicamente vulneráveis, as seguintes ações ou processos se configuram como as principais boas práticas escolares: concentrar-se no ensino e na aprendizagem, isto é, as equipes escolares não perdem tempo com atividades alheias aos objetivos pedagógicos da escola e priorizam a melhoria constante dos processos de ensino e aprendizagem; reforço escolar bem estruturado, que de fato ensine os conteúdos que não foram aprendidos nas aulas regulares; liderança do gestor focada nas questões pedagógicas; utilização eficiente dos recursos escolares para a melhoria da aprendizagem; assiduidade de alunos e professores; atividades que envolvem as famílias na vida escolar dos alunos; uso das informações sobre os resultados do rendimento escolar para a tomada de decisão; compromisso com o dever de casa (professores solicitam e alunos cumprem as tarefas); trabalho em equipe; fluxo aberto de informações, isto é, boa comunicação entre os atores escolares; e incorporação de programas de melhoria e práticas bem sucedidas de outras escolas com as devidas adaptações contextuais. Os principais fatores de alto desempenho listados na literatura científica iberoamericana são: compromisso dos atores escolares com o ensino e a aprendizagem, isto é, os

12 36712 profissionais escolares nas escolas eficazes em contexto de vulnerabilidade social se sentem responsáveis pela aprendizagem dos alunos; clima escolar propício à aprendizagem; boa infraestrutura (prédio escolar, materiais pedagógicos, recursos humanos); metas e objetivos educacionais claros e bem definidos; provisão adequada de recursos financeiros; cultura escolar positiva e altas expectativas de aprendizagem; visão e valores compartilhados (todos vestir a camisa da escola); formação continuada e salário docente. Finalizando, considera-se importante destacar que, embora se constate uma conotação negativa sobre os estudos das escolas eficazes junto à comunidade acadêmico-científica brasileira no campo da educação, não se pode negar ou virar as costas para o fato de que os estudos sobre eficácia escolar são essencialmente pedagógicos, voltados a analisar com que processos/medidas/ações as escolas conseguem atingir seus objetivos e metas educacionais, acenando para a busca da equidade social e a oferta de uma boa educação para todos, principalmente para alunos socioeconomicamente desfavorecidos. REFERÊNCIAS ABRAMOVAY, Miriam et al. Escolas inovadoras: experiências bem-sucedidas em escolas públicas. Brasília: UNESCO, ANDRADE, J. M., LAROS, J. A. Fatores associados ao desempenho escolar: estudo multinível com dados do SAEB/2001. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 23 n. 1, p , Disponível em: < Acesso em: 10 jul BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de Brasília, Disponível em: < Acesso em: 10 jul CARDELLI, D. T., ELLIOT, L. G. Avaliação por diferentes olhares: fatores que explicam o sucesso de escola carioca em área de risco. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 20, n. 77, p , Disponível em: < Acesso em: 10 jul CENPEC. Centro de estudos e PESQUISAS em educação, cultura e ação comunitária. Educação em territórios de alta vulnerabilidade social na metrópole. São Paulo, CENPEC, Disponível em: < Acesso em: 10 jul CUETO, Santiago (org.). Educación y brechas de equidad en América Latina. Santiago: PREAL, 2006.

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