Prescrição Farmacêutica. Dra.Luciene Alves Moreira Marques

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1 Prescrição Farmacêutica Dra.Luciene Alves Moreira Marques

2 Indicação ou Prescrição Farmacêutica? ANVISA: RDC n. 44 de 17 de agosto de 2009 dispõe sobre os serviços farmacêuticos (MIP atrás do balcão- pressupõe a atuação do farmacêutico automedicação responsável ou Indicação farmacêutica) ANVISA voltou atrás em sua decisão. Em 2013, o CFF regulamenta a Prescrição farmacêutica através da Resolução n. 586/2013 e também as atribuições clínicas do farmacêutico com a Resolução n. 585/2013.

3 A prescrição farmacêutica é permitida ao farmacêutico habilitado e inscrito no CRF. Envolve: A seleção e documentação de terapias farmacológicas e não farmacológicas, e outras intervenções relativas ao cuidado da saúde do paciente

4 O farmacêutico pode prescrever produtos que não exigem prescrição médica: Medicamentos industrializados isentos de prescrição (MIP) preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados, plantas medicinais, drogas vegetais e outros

5 O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica, desde que: 1. condicionado à existência de diagnóstico prévio e 2. previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, 3. no âmbito de instituições de saúde ou 4. quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de saúde.

6 Para isso será exigido curso de Especialização que aborde conhecimentos e habilidades em: boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica.

7 Para prescrição de medicamentos dinamizados será exigida a especialização em Homeopatia ou Antroposofia.

8 O processo de prescrição farmacêutica é constituído das seguintes etapas: identificação das necessidades do paciente; definição do objetivo terapêutico; seleção da terapia ou intervenções com base em sua segurança, eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de cuidado; redação da prescrição; orientação ao paciente; avaliação dos resultados; documentação do processo de prescrição.

9 A prescrição deve estar legível, em vernáculo, sem emendas ou rasuras e deve conter: identificação do estabelecimento farmacêutico, consultório ou do serviço de saúde ao qual o farmacêutico está vinculado; nome completo e contato do paciente; descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as seguintes informações: a) nome do medicamento ou formulação, concentração/dinamização, forma farmacêutica e via de administração;

10 b) dose, frequência de administração do medicamento e duração do tratamento; c) instruções adicionais, quando necessário. descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado do paciente, quando houver; nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no Conselho Regional de Farmácia; local e data da prescrição.

11 O que são problemas de saúde autolimitados? Enfermidade aguda de baixa gravidade, de breve período de latência, que desencadeia uma reação orgânica, a qual tende a cursar sem dano para o paciente e que pode ser tratada de forma eficaz e segura com medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exige prescrição médica farmacológicas (Resolução CFF nº 585).

12 Avaliar Localização Tempo (início, duração, frequência) Características (termos descritivos específicos) Gravidade/intensidade (leve, moderada, grave) Agravantes/atenuantes (fatores, atividades, ambientais) Sinais/sintomas (associados ao sintoma primário)

13 Razão da consulta Mais de 7 dias? Não Sim Encaminhar ao médico Fluxograma de atuação Necessita diagnóstico médico? Não Sim Farmacovigilância Outros PS e/ou medic. Não Sim Necessita remissão ao médico? Sim Avaliação do ES e serviço Educação Sanitária Avaliação SFT Prescrição e dispensação ativa Seleção do medicamento Não

14 Em muitas situações o paciente estará fazendo uso crônico de medicamentos, então avaliar: indicação (necessidade) Efetividade Segurança

15

16 Caso clínico 1 Sr. Pedro 48 anos, casado, autônomo. Apresenta obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão. Nega etilismo e tabagismo. Faz uso de losartana 50 mg (1-0- 1), metformina XR 500mg (1-0-1) e Forxiga 10mg (1-0-0). Não está tomando ainda o Forxiga pois não tem condições de comprá-lo. Está aguardando a chegada pela Farmácia Especial do SUS. Recentemente teve um resfriado e queixa-se de tosse seca. Refere que costuma usar os medicamentos da esposa: bombinha para asma e outros. Ele pediu um medicamento para tosse seca. Qual a conduta farmacêutica? Dados : PA: 140 X 80 mmhg Glicemia capilar casual: 250 mg/dl HbA1c : 10,2%

17 Caso clínico 2 Uma paciente procura a farmácia em busca de um laxante. Tem 45 anos, é estrangeira e está passeando no Brasil. Está constipada há 5 dias. Ela refere tomar sulfato ferroso duas vezes ao dia. Disse que há dois dias, tomou um antiácido porque teve uma indisposição estomacal devido às comidas que tem ingerido nos últimos dias. Ela diz que são comidas muito gordurosas, pesadas e pouco saudáveis. Qual laxante seria prescrito para esta paciente?

18 Caso clínico 3 PJA, homem, 79 anos, casado, aposentado, cursou ensino fundamental incompleto. Ele vem acompanhar sua esposa na consulta farmacêutica e solicita que façamos o teste de glicemia capilar dele. O valor encontrado foi de 565 mg/dl. Ele informa que não toma nenhum medicamento. Ele relata que está urinando muito e que o odor do xixi é muito ruim. Ele nos pede um medicamento para urinar menos e para resolver o problema do odor do xixi. Qual a conduta farmacêutica?

19 Caso clínico 4 Paciente com 35 anos, portadora de depressão, em uso de clomipramina 25 mg (4 cpr ao dia). Refere que quando não se sente bem toma um comprimido a mais. Refere que obteve alguma melhora da depressão mas se queixa muito de intestino preso. Solicita-lhe um laxante.

20 Caso Clínico 5 Paciente (32 anos), portador de HIV há 5 anos, em tratamento com zidovudina + lamivudina (1 cpr. 12/12h) e KALETRA (lopinavir/ritonavir) (3 cpr. 12/12 h), apresenta apresenta o seguinte resultado de exame. O paciente queixa-se de diarreia e solicita algo que funcione para esse problema: Resultado: CD4 12% ou 146,52/mm3, CD8 61,5% ou 214,5/mm3 Relação CD Relação CD4/CD8: 0,20 Hemograma: Leucócitos 3.700/µL Valores de Referência: CD4 27 a 57% ou 560 a 2.700/mm3 CD8 14 a 34% ou 330 a 1400/mm3 Relação CD Relação CD4/CD8: 1,17 a 6,22 Hemograma: Leucócitos a µl

21 Referências MARQUES, L.A.M. Prescrição Farmacêutica para problemas de saúde autolimitados. 1ª ed., São Paulo: Editora Medfarma, BELON, J.P. Consejos en la farmacia. Barcelona: Masson, 2ª ed., MARTÍNEZ, M. O. A. Farmacia comunitaria. La tos. Actuación del farmacéutico y medicación antitusígena. Offarm, 02, 2003; 22: CORDERO, L.; LLIMÓS, F.F.; CADAVID, M.I.; GIORGIO, F.; LOZA, M.I. Protocolos para transtornos menores Del Proyecto TESEMED: Tos. Pharmaceutical-care España. WHO - Dpt.of Essential Drugs and other Medicines. The Role of the Pharmacist in Self-care Medication. : 26-28, Aug

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