Pesquisa de omiciliar. rasil e IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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1 O Pesquisa de rçamentos F amiliares a d quisição omiciliar a P limentar ER C APITA g b randes rasil e r egiões IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

2 Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Nelson Machado INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Presidente Eduardo Pereira Nunes Diretor Executivo Sérgio da Costa Côrtes ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES Diretoria de Pesquisas Wasmália Socorro Barata Bivar Diretoria de Geociências Guido Gelli Diretoria de Informática Luiz Fernando Pinto Mariano Centro de Documentação e Disseminação de Informações David Wu Tai Escola Nacional de Ciências Estatísticas Pedro Luis do Nascimento Silva UNIDADE RESPONSÁVEL Diretoria de Pesquisas Coordenação de Índices de Preços Marcia Maria Melo Quintslr

3 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Índices de Preços Pesquisa de Orçamentos Familiares Aquisição alimentar domiciliar per capita Brasil e Grandes Regiões Rio de Janeiro 2004

4 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Av. Franklin Roosevelt, Centro Rio de Janeiro, RJ - Brasil ISBN (CD-ROM) ISBN (meio impresso) IBGE Elaboração do arquivo PDF Roberto Cavararo Produção da multimídia Marisa Sigolo Mendonça Márcia do Rosário Brauns Capa Helga Szpiz e Marcos Balster Fiore Correia- Coordenação de Marketing/Centro de Documentação e Disseminação de Informações - CDDI

5 Sumário Apresentação Introdução Notas técnicas Conceito e definições Domicílio Unidade de Consumo Pessoas Quantidades adquiridas de alimentos e bebidas Despesas Forma de obteção Rendimentos Aquisição alimentar domiciliar Principais aspectos da coleta de informações Instrumentos de coleta Coleta das informações Anualização das despesas e quantidades Crítica das variáveis quantidade, unidade de medida, peso volume e despesa com a aquisição Imputação das quantidades adquiridas Estimativas das quantidades per capitas adquiridas A classificação de produtos Aspectos de amostragem Planejamento da amostra

6 Pesquisa de Orçamentos Familiares Aquisiçao alimentar domiciliar per capita Dimensionamento da amostra Seleção da amostra Expansão da amostra Obtenção das estimativas Tratamentos gerais das informações de despesas e rendimentos Crítica na estrada de dados Tratamento do efeito inflacionário sobre as informações da valores (Deflacionamento) Crítica do valor das despesas e rendimentos Alocação das despesas agregadas da caderneta de despesas coletivas Tratamento da não-resposta de valores de despesas e rendimentos Anualização dos valores de despesas e rendimentos Apresentação dos resultados Regras de arredondamento Tabelas de resultados 1 Aquisição alimentar domiciliar per capita anual Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por Grandes Regiões, segundo os produtos - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por Unidades da Federação, segundo os produtos - Região Norte - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por Unidades da Federação, segundo os produtos - Região Nordeste - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por Unidades da Federação, segundo os produtos - Região Sudeste - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por Unidades da Federação, segundo os produtos - Região Sul - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por Unidades da Federação, segundo os produtos - Região Centro-Oeste - período

7 Sumário 2 Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar, segundo os produtos - Brasil - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar, segundo os produtos - Região Norte - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar, segundo os produtos - Região Nordeste - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar, segundo os produtos - Região Sudeste - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar, segundo os produtos - Região Sul - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar, segundo os produtos - Região Centro-Oeste - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por situação do domicílio e forma de aquisição Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por situação do domicílio e forma de aquisição, segundo os produtos Brasil - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por situação do domicílio e forma de aquisição, segundo os produtos - Região Norte - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por situação do domicílio e forma de aquisição, segundo os produtos - Região Nordeste - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por situação do domicílio e forma de aquisição, segundo os produtos - Região Sudeste - período

8 Pesquisa de Orçamentos Familiares Aquisiçao alimentar domiciliar per capita Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por situação do domicílio e forma de aquisição, segundo os produtos - Região Sul Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por situação do domicílio e forma de aquisição, segundo os produtos - Região Centro-Oeste - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Brasil - período Distribuição da aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Brasil - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Região Norte - período Distribuição da aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Região Norte - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Região Nordeste - período Distribuição da aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Região Nordeste - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Região Sudeste - período Distribuição da aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Região Sudeste - período Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Região Sul - período Distribuição da aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Região Sul - período

9 Sumário Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Região Centro-Oeste Distribuição da aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por forma de aquisição, segundo grupos e subgrupos de produtos - Região Centro-Oeste Referências Anexos Anexo 1 - adquiridos sem informação de quantidade Anexo 2 - Composição dos grupos, subgrupos e produtos das tabelas de resultados Convenções - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento;.. Não se aplica dado numérico;... Dado numérico não disponível; x Dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da informação; 0; 0,0; 0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico originalmente positivo; e -0; -0,0; -0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico originalmente negativo.

10 Apresentação Com o lançamento desta publicação, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE dá prosseguimento à divulgação da Pesquisa de Orçamentos Familiares POF , que tem por objetivo fornecer informações sobre a composição orçamentária doméstica, a partir da investigação dos hábitos de consumo, da alocação de gastos e da distribuição dos rendimentos, segundo as características dos domicílios e das pessoas, bem como sobre a auto percepção das condições de vida da população brasileira. Esta publicação apresenta os resultados referentes às quantidades da aquisição alimentar domiciliar per capita, no ano, de alimentos e bebidas da população residente no Brasil em diferentes detalhamentos geográficos, classes de rendimentos e formas de aquisição. As quantidades de produtos foram obtidas de forma direta em cada domicílio selecionado, ou seja, foram informadas pelas famílias pesquisadas. É apresentada, também, uma breve visão dos procedimentos utilizados na coleta e tratamentos das informações da pesquisa e é descrito o modelo metodológico aplicado para cálculo das estimativas das quantidades adquiridas per capita. Assim, o conteúdo aqui divulgado dá origem a uma base de dados estruturada e documentada que propicia estudos diversos sobre pobreza, segurança alimentar e nutricional, disponibilidade de alimentos para consumo, entre outros. Cabe, ainda, destacar que a coleta dos dados da POF de foi realizada nas áreas urbanas e rurais em todo o território brasileiro no período de julho de 2002 a junho de 2003.

11 Pesquisa de Orçamentos Familiares Aquisiçao alimentar domiciliar per capita Essas informações também estão disponíveis no CD-ROM que acompanha a publicação e no Portal do IBGE, na Internet. São disponibilizados ainda, em outro (CD-ROM), os microdados da pesquisa, possibilitando aos usuários criar suas próprias tabelas de interesse. Firmaram convênios com o IBGE, o Ministério da Saúde e os órgãos de pesquisa e planejamento ligados aos Governos dos Estados do Acre, Roraima, Pará, Amapá, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso do Sul e aos Municípios do Rio de Janeiro, Vitória e Goiânia, apoiando a realização da coleta das informações e visando à atuação com o IBGE na análise de estatísticas de interesse específico de cada parceria celebrada. O IBGE agradece a todos que contribuíram para a realização da pesquisa, particularmente, as famílias entrevistadas, e colocase à disposição dos usuários para quaisquer esclarecimentos. Wasmália Bivar Diretora de Pesquisas

12 Introdução A Pesquisa de Orçamentos Familiares POF visa à mensurar as estruturas de consumo, dos gastos e dos rendimentos das famílias e possibilita traçar um perfil das condições de vida da população brasileira a partir da análise de seus orçamentos domésticos. Além das informações referentes à estrutura orçamentária, várias características associadas às despesas e rendimentos dos domicílios e famílias são investigadas, viabilizando o desenvolvimento de estudos sobre a composição dos gastos das famílias segundo as classes de rendimentos, as disparidades regionais e nas áreas urbanas e rurais, a extensão do endividamento familiar, entre outros. É ampliado, o potencial de utilização das quantidades de alimentos adquiridos quando conjugadas com outras informações levantadas na POF de tais como: medidas antropométricas, despesas com alimentação no domicílio e fora dele, formas de obtenção dos produtos, avaliação subjetiva das famílias sobre a quantidade e qualidade dos alimentos que consome. As quantidades adquiridas de alimentos e bebidas para consumo no domicílio, aqui publicadas, revelam, com alto grau de detalhamento, os hábitos alimentares dos brasileiros segundo regionalismos, as situações urbana e rural, disponibilidade e acesso a determinados produtos e classes de rendimentos. Estes dados são básicos para a percepção das condições de vida da população a partir do grau e qualidade do atendimento à sua necessidade mais básica a alimentação.

13 Pesquisa de Orçamentos Familiares Aquisiçao alimentar domiciliar per capita Assim, a Pesquisa de Orçamentos Familiares que possui múltiplas aplicações, contribui, por exemplo, para subsidiar o estabelecimento de prioridades na área social com vistas na melhoria da qualidade de vida da população, incluídas as políticas públicas temáticas nos campos da nutrição, orientação alimentar e de produção e distribuição de alimentos, saúde, entre outras, em que são particularmente úteis as quantidades adquiridas de alimentos para consumo no domicílio. Além disso, as informações sobre aquisição alimentar podem apoiar o setor privado na identificação de investimentos, assim como na definição de incentivos público e privado, por exemplo, à produção e comercialização de produtos agrícolas. No entanto, o registro dessas informações de quantidades inclui descrição dos produtos adquiridos, as unidades de medida e forma de comercialização ou aquisição. Para maximizar a obtenção de informações, grande parte dos dados coletados não permitiram uma pré-codificação, tornando extremamente complexa a utilização dos mesmos. Daí a importância deste documento, que tem por objetivo principal disponibilizar uma base de dados contendo as quantidades adquiridas de alimentos, no ano da pesquisa e per capita a partir da organização da totalidade dos itens informados, segundo classificação exaustiva estruturada num conjunto de 328 produtos, entre alimentos e bebidas, classificados em 45 subgrupos e 17 grupos. Ademais, é aqui apresentada a documentação metodológica e critérios adotados na construção dessa base de dados. Com isso, os potenciais usuários ganham em capacidade de exploração e análise. Esta é a quarta pesquisa realizada pelo IBGE sobre orçamentos familiares. As anteriores foram o Estudo Nacional de Despesa Familiar ENDEF , com âmbito territorial nacional, à exceção da área rural da Região Norte e parte do Centro-Oeste; a Pesquisa de Orçamentos Familiares ; e a Pesquisa de Orçamentos Familiares As duas últimas foram concebidas para atender, prioritariamente, a atualização das estruturas de consumo dos índices de preços ao consumidor produzidos pelo IBGE, sendo realizadas nas Regiões Metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, no Município de Goiânia e no Distrito Federal. A Pesquisa de Orçamentos Familiares dá igual prioridade às utilizações, anteriormente, mencionadas e além da realização da pesquisa em todo território brasileiro, a POF de apresenta outras diferenças importantes em relação às anteriores. Em face da necessidade de informações detalhadas sobre as condições de vida a partir do consumo, especialmente das famílias de menor rendimento, incluiu-se, no âmbito da pesquisa as áreas rurais e foram investigadas as aquisições não-monetárias que, conforme mencionado anteriormente, também foram consideradas nas estimativas de quantidades aqui publicadas. Foram também pesquisadas opiniões das famílias sobre a qualidade de vida. O desenho da amostra foi estruturado de tal modo que propicia a publicação de resultados para o Brasil, Grandes Regiões (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e também por situação urbana e rural. Para as Unidades da Federação, os resultados contemplam o total e a situação urbana. Nas nove

14 Introdução regiões metropolitanas e nas capitais das Unidades da Federação os resultados correspondem à situação urbana. Cabe ainda, nessas considerações iniciais, esclarecer sobre a adoção do termo família nas publicações de resultados da POF. A POF é uma pesquisa realizada por amostragem, na qual são investigados os domicílios particulares permanentes. No domicílio, por sua vez, é identificada a unidade básica da pesquisa - unidade de consumo - que compreende um único morador ou conjunto de moradores que compartilham da mesma fonte de alimentação ou compartilham as despesas com moradia. É importante ressaltar que esta definição, que será detalhada mais adiante, segue as recomendações e práticas internacionais referentes a pesquisas similares. No ENDEF e nas POFs, para efeito de divulgação de resultados, o termo família tem sido utilizado para representar o conceito unidade de consumo. O conceito família no IBGE, também atendendo às recomendações internacionais, e especificamente adotado no Censo Demográfico e demais pesquisas domiciliares, refere-se às pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, sem referência explícita ao consumo ou despesas. Entretanto, na maior parte das situações, a unidade de consumo da POF coincide com a família, segundo o conceito adotado no IBGE. Verifica-se, a título de exemplo, que a diferença entre o total de unidades de consumo da POF de e de famílias da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2002 é da ordem de 5,94%, sendo que a POF registrou um total de unidades de consumo, e a PNAD, famílias. No que tange especificamente a presente publicação, esta contém desde os procedimentos utilizados na obtenção dos dados em campo até o resultado final das quantidades alimentares adquiridas para consumo domiciliar, apresentados por faixa de renda mensal familiar, segundo o produto e agregações de subgrupos e grupos de produtos. Para grande parte dos produtos não industrializados, essas agregações foram possíveis levando-se em consideração as características pertinentes à parte pela qual o produto é comumente comercializado. Numa primeira parte, são apresentados conceitos, definições e procedimentos metodológicos utilizados que possibilitaram a obtenção de resultados definitivos sobre aquisições alimentares para consumo domiciliar. Na segunda parte, são descritos de forma sucinta aspectos sobre o plano de amostra utilizado na pesquisa e precisão das estimativas, e por último são apresentados os procedimentos adotados nos tratamentos gerais das informações de aquisições e rendimentos da POF de As tabelas e gráficos da POF de , aqui publicadas, sobre a alimentação domiciliar contemplam a quantidade de alimentos e bebidas per capita adquirida no ano da pesquisa, tanto por área pesquisada como por classe de rendimentos monetário e não-monetário, segundo os produtos e os subgrupos e grupos nos quais os produtos estão contidos, além de distinguir as principais formas de aquisições monetárias e não-monetárias realizadas pelas famílias.

15 Notas técnicas Conceitos e definições Neste módulo são apresentados alguns conceitos e definições importantes e que se relacionam com os resultados específicos desta publicação, segundo os temas: Domicílios, Pessoas, Unidades de Consumo, Quantidades Adquiridas de Alimentos e Bebidas, Despesas e Rendimentos. Antecede aos temas, a descrição das referências temporais inerentes ao levantamento e qualidade das informações sobre orçamentos familiares. Estas definições da variável tempo são básicas para o entendimento dos conceitos e resultados da pesquisa. Na POF de , três enfoques temporais foram utilizados. Período de realização da pesquisa Para propiciar a estimação de orçamentos familiares que contemplem as alterações a que estão sujeitos ao longo do ano, as despesas, as quantidades de bens adquiridos e os rendimentos, definiu-se o tempo de duração da pesquisa em 12 meses. A POF de foi realizada no período compreendido entre julho de 2002 e junho de Período de referência das informações de aquisições (despesas e quantidades) e rendimentos A pesquisa de uma grande diversidade de itens de despesas, com diferentes valores unitários e diferentes freqüências de aquisição, requer definir períodos de observação

16 Pesquisa de Orçamentos Familiares Aquisiçao alimentar domiciliar per capita variados. Em geral, as despesas de menor valor são aquelas normalmente realizadas com mais freqüência e as despesas de maior valor são aquelas realizadas com menor freqüência. Além disso, a memória das informações relacionadas a uma aquisição com valor mais elevado é preservada por um período de tempo mais longo. Assim, com o objetivo de ampliar a capacidade do informante para fornecer os valores das despesas e as quantidades de alimentos e bebidas das aquisições realizadas, e ainda as demais informações a elas associadas, foram definidos quatro períodos de referência: sete dias, 30 dias, 90 dias e 12 meses, segundo os critérios de freqüência de aquisição e do nível do valor do gasto. As quantidades de alimentos e bebidas foram pesquisadas, segundo o período de referência de sete dias. Os rendimentos e as informações a eles relacionadas são coletados, segundo o período de referência de 12 meses. Como a operação da coleta tem duração de 12 meses, os períodos de referência das informações de despesas e rendimentos não correspondem às mesmas datas para cada domicílio selecionado. Para cada informante os períodos de referência foram estabelecidos como o tempo que antecede à data de realização da coleta no domicílio, exceto o período de referência de sete dias que são contados no decorrer da entrevista. Data referencial da pesquisa Como a POF combina um período de coleta de 12 meses com períodos de referência de até 12 meses, para alguns itens de despesa bem como os rendimentos, as informações estão distribuídas em um período de 24 meses. Durante os 24 meses mencionados, ocorreram mudanças absolutas e relativas nos preços, requerendo que os valores levantados na pesquisa fossem valorados a preços de uma determinada data. A data referencial fixada para apresentação dos resultados da POF de foi 15 de janeiro de Domicílio Domicílio é a unidade amostral da pesquisa, consistindo, também, em importante unidade de investigação e análise na caracterização das condições de moradia das famílias. É a moradia estruturalmente separada e independente, constituída por um ou mais cômodos, sendo que as condições de separação e independência de acesso devem ser satisfeitas. A condição de separação é atendida quando o local de moradia é limitado por paredes, muros, cercas, e outros, é coberto por um teto, e permite que seus moradores se isolem, arcando com parte ou todas as suas despesas de alimentação ou moradia.

17 Notas técnicas A independência é atendida quando o local de moradia tem acesso direto, permitindo que seus moradores possam entrar e sair sem passar por local de moradia de outras pessoas. Domicílio particular permanente Destina-se à habitação de uma ou mais pessoas, ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, sendo todo ou parte destinado, exclusivamente, à moradia. Na POF, em função de seus objetivos e características, somente foram pesquisados os domicílios particulares permanentes. Unidade de Consumo A Unidade de Consumo é a unidade básica para investigação e análise dos orçamentos. Como mencionado na introdução desta publicação, na POF, o termo família foi considerado equivalente a Unidade de Consumo. A Unidade de Consumo compreende um único morador ou conjunto de moradores que compartilham da mesma fonte de alimentação, isto é, utilizam um mesmo estoque de alimentos e/ou realizam um conjunto de despesas alimentares comuns. Nos casos onde não existia estoque de alimentos nem despesas alimentares comuns à identificação ocorreu através das despesas com moradia. Tamanho da Unidade de Consumo Corresponde ao número total de moradores integrantes da Unidade de Consumo. Estimativa do tamanho médio da Unidade de Consumo Conceito derivado, utilizado no plano tabular, definido como a razão entre valor estimado da população no total e valor estimado do número de unidades de consumo no total. A mesma definição se aplica para o tamanho médio da Unidade de Consumo em cada classe de rendimento. Pessoas Pessoa moradora Pessoa que tinha o domicílio como residência única ou principal e se achava presente por ocasião da pesquisa. A pessoa é moradora ausente se, por ocasião da coleta, estava afastada, temporariamente, por período não superior a 12 meses. Número de pessoas moradoras Conceito derivado, utilizado no plano tabular, que consiste na estimativa do total do número de pessoas moradoras presentes e ausentes das unidades

18 Pesquisa de Orçamentos Familiares Aquisiçao alimentar domiciliar per capita de consumo na população ou em uma determinada classe de rendimento. Equivale à estimativa da população residente a partir da POF. Unidade de Orçamento Morador que teve alguma participação no orçamento da unidade de consumo no período de referência de 12 meses. Os moradores ausentes, os moradores com menos de 10 anos de idade e os moradores cuja condição no domicílio fosse de empregado doméstico ou parente de empregado doméstico não foram pesquisados como Unidade de Orçamento. Nas situações de moradores com menos de 10 anos, as aquisições e rendimentos correspondentes são registrados juntamente com os da pessoa responsável. A Unidade de Orçamento é representada por: a) Unidade de Orçamento Despesa Morador cuja participação no orçamento da unidade de consumo representou a realização de aquisições monetárias e/ou não-monetárias; b) Unidade de Orçamento Rendimento Morador cuja participação no orçamento da unidade de consumo representou qualquer tipo de ganho monetário - remuneração do trabalho, transferência, aluguel de imóvel, aplicações financeiras, entre outros. Também foram consideradas todas as pessoas que tiveram algum tipo de trabalho não-remunerado. Quantidades adquiridas de alimentos e bebidas As quantidades adquiridas de alimentos e bebidas correspondem a todas as aquisições realizadas para consumo domiciliar pela unidade de consumo durante o período da pesquisa. Na metodologia utilizada as quantidades físicas referem-se sempre à forma tal como adquirida, isto é, segundo descrição registrada na Caderneta de Despesa Coletiva. Despesas A Pesquisa de Orçamentos Familiares teve como objetivo principal pesquisar todas as despesas e a variável principal para efeito desta publicação são as quantidades adquiridas de alimentos e bebidas. As despesas foram definidas como monetárias e não-monetárias. Despesas monetárias são aquelas efetuadas através de pagamento, realizado à vista ou a prazo, em dinheiro, cheque ou com utilização de cartão de crédito. Despesas não-monetárias correspondem a tudo que é produzido, pescado, caçado, coletado ou recebido em bens (troca, doação, retirada do negócio e salário em bens) utilizados ou consumidos durante o período de referência

19 Notas técnicas da pesquisa e que, pelo menos na última transação, não tenha passado pelo mercado. Nesse sentido, o estoque, ou seja, os produtos que não foram utilizados ou consumidos, não foram considerados despesas não-monetárias. As valorações das despesas não monetárias foram realizadas pelos próprios informantes, considerando os preços vigentes no mercado local. Além dos valores das despesas, das quantidades e unidades de medida, a forma de obtenção complementa a caracterização das aquisições informadas. Despesa total Inclui todas as despesas monetárias e não-monetárias realizadas pela unidade de consumo na aquisição de produtos e bens de qualquer espécie e natureza, além do serviço de aluguel. Compõem a despesa total todas as despesas monetárias e não-monetárias correntes (despesas de consumo e outras despesas correntes), o aumento do ativo e a diminuição do passivo. Despesas correntes As despesas correntes incluem as despesas de consumo e as outras despesas correntes. Despesas de consumo Correspondem às despesas realizadas pelas unidades de consumo com aquisições de bens e serviços utilizados para atender diretamente as necessidades e desejos pessoais de seus componentes no período da pesquisa. Estão organizadas segundo os seguintes grupamentos: alimentação, habitação, vestuário, transporte, higiene e cuidados pessoais, assistência à saúde, educação, recreação e cultura, fumo, serviços pessoais e outras despesas diversas não classificadas anteriormente. Na presente publicação as despesas de consumo são representadas pelo grupo de alimentação no domicílio. Alimentação Aquisição total com alimentação (alimentos e bebidas) realizada pela unidade de consumo destinada ao domicílio. Para a determinação das estimativas das quantidades adquiridas de alimentos e bebidas foram utilizadas todas as informações das aquisições, tanto monetárias e não-monetárias realizadas durante o período da pesquisa. A seguir são apresentadas as diferentes categorias de classificação da forma de aquisição (forma de obtenção) dos produtos alimentares informadas pelas unidades de consumo. Forma de obtenção Refere-se à forma de obtenção dos produtos e serviços adquiridos pelas unidades de consumo. Tornou-se muito importante na POF uma

20 Pesquisa de Orçamentos Familiares Aquisiçao alimentar domiciliar per capita vez que, diferentemente da POF 1987 e da POF , foram coletadas informações sobre as aquisições monetárias e não-monetárias. Deste modo, utilizou-se a forma de obtenção como variável de classificação das despesas, no sentido de identificá-las como monetárias e não- monetárias. Assim, foram definidas as seguintes categorias para a variável forma de obtenção: 1 - à vista para a Unidade de Consumo quando o dispêndio realizado por qualquer membro na aquisição do produto ou serviço, destinado à própria Unidade de Consumo, teve o pagamento efetivado em dinheiro, cheque, cartão, vale-refeição, vale-transporte, etc., e foi praticado sem nenhum parcelamento. 2 - à vista para outra Unidade de Consumo quando o dispêndio realizado por qualquer membro na aquisição do produto ou serviço, destinado à outra Unidade de Consumo, teve o pagamento efetivado em dinheiro, cheque, cartão, vale-refeição, vale-transporte, etc., e foi praticado sem nenhum parcelamento. 3 - a prazo para a Unidade de Consumo quando o dispêndio realizado por qualquer membro na aquisição do produto ou serviço, destinado à própria Unidade de Consumo, teve o pagamento efetivado em dinheiro, cheque, cartão, vale-refeição, vale-transporte, etc., e foi praticado com qualquer tipo de parcelamento. 4 - a prazo para outra Unidade de Consumo quando o dispêndio realizado por qualquer membro na aquisição do produto ou serviço, destinado à outra Unidade de Consumo, teve o pagamento efetivado em dinheiro, cheque, cartão, vale-refeição, vale-transporte, etc., e foi praticado com qualquer tipo parcelamento. 5 - Doação quando, na aquisição do produto pelo morador, não houve nenhum dispêndio em dinheiro, cheque, cartão ou bens e serviços, ou seja, o produto foi adquirido sem nenhum custo. 6 - Retirada do negócio quando a aquisição do produto pelo morador foi feita utilizando-se estoque não destinado ao consumo do domicílio e voltado para o comércio ou negócio a cargo do morador. 7 - Troca - quando um produto foi adquirido pelo morador mediante permuta por outro produto ou serviço. 8 - Produção própria quando a aquisição do produto pelo morador representou uma retirada de sua própria produção (autoconsumo). Essa classificação só foi utilizada se nenhuma parte da produção foi comercializada, pois, caso contrário, representou uma retirada do negócio. 9 - Outra quando foi verificada uma outra forma de aquisição que não se enquadre nas definições acima como produto achado, produto roubado, entre outros. Cabe ressaltar que, na classificação adotada na geração dos resultados para todos os tipos de aquisições, definiu-se como despesas monetárias

21 Notas técnicas aquelas correspondentes às categorias da variável forma de obtenção de 1 a 4, e como despesas não-monetárias as correspondentes às categorias de 5 a 9. Rendimentos A análise dos rendimentos é determinante para os estudos socioeconômicos e, em particular nesta exploração específica de resultados da POF, tendo em vista a possibilidade de análise conjunta com as aquisições de alimentos e bebidas que permitem avaliações mais completas. Rendimento monetário Considerou-se como rendimento todo e qualquer tipo de ganho monetário recebido durante o período de referência de 12 meses anteriores à data de realização da coleta das informações. O rendimento foi pesquisado para cada um dos moradores que constituiu uma unidade de orçamento rendimento. Rendimento não-monetário Considerou-se como rendimento não-monetário a parcela equivalente às despesas não-monetárias, definidas como tudo que é produzido, pescado, caçado, coletado ou recebido em bens (troca, doação, retirada do negócio, produção própria e salário em bens) utilizados ou consumidos durante o período de referência da pesquisa e que, pelo menos na última transação, não tenha passado pelo mercado. É importante observar que as despesas não-monetárias são iguais, em termos contábeis, às receitas não-monetárias com exceção do aluguel estimado. Para a imputação do valor do rendimento não-monetário correspondente ao aluguel de imóveis, foram deduzidas, do valor do aluguel estimado pelas unidades de consumo, as despesas com manutenção e reparos, impostos, taxas de serviços e seguros com o domicílio, conforme as recomendações contidas no documento Informe de la decimoséptima Conferencia Internacional de Estadisticos del Trabajo (2003). Rendimento bruto total O rendimento bruto total da unidade de consumo corresponde ao somatório dos rendimentos monetários auferidos por todos os componentes da unidade de consumo no período de referência e dos rendimentos nãomonetários na unidade de consumo. Rendimento monetário e não-monetário Adotou-se nas tabelas a denominação Rendimentos monetários e nãomonetários para representar o conceito rendimento bruto total. A estimativa

22 Pesquisa de Orçamentos Familiares Aquisiçao alimentar domiciliar per capita corresponde ao somatório dos rendimentos brutos monetários dos componentes das unidades de consumo, exclusive os empregados domésticos e seus parentes, acrescido do total dos rendimentos não-monetários das unidades de consumo. Classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar Na presente divulgação, optou-se por utilizar a definição de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar nas tabelas que estão agrupadas em classes na apresentação dos resultados. Nas classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar foram utilizados seis grupamentos, sendo que a categoria sem rendimento foi incluída na primeira classe. A seguir, é apresentada a relação das seis classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar com valores em Real e os valores equivalentes em salários mínimos de 15 de janeiro de Quadro 1 - Classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar Reais mensais (R$) Salários mínimos Até 400,00 (1) Até 2 (1) 400,00 a 600,00 2 a 3 600,00 a 1 000,00 3 a ,00 a 1 600,00 5 a ,00 a 3 000,00 8 a ,00 15 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Pesquisa de Orçamentos Familiares (1) Inclusive sem rendimento. Salário mínimo Considerou-se o valor de R$ 200,00 (duzentos reais) vigente em 15 de janeiro de 2003, data referencial da pesquisa. Aquisição alimentar domiciliar Para a coleta das informações respectivas aos alimentos adquiridos pelas famílias - alimentos e bebidas - destinados ao consumo domiciliar, utilizouse, a Caderneta de Despesa Coletiva, onde foram registrados, diariamente e durante sete dias consecutivos a descrição detalhada de cada produto adquirido, a quantidade, a unidade de medida com o seu equivalente em peso ou volume - quando fosse pertinente -, a despesa, o local de compra e a forma de obtenção do produto.

23 Notas técnicas Principais aspectos da coleta de informações São apresentados, de forma resumida, os procedimentos gerais de coleta da POF de , com destaque e maior detalhamento para aqueles relacionados à aquisição de alimentos e bebidas para consumo no domicílio. Instrumentos de coleta A definição de instrumentos de coleta requer que alguns aspectos sejam considerados, tais como as características dos locais, onde a pesquisa será realizada, para possibilitar ao informante a precisão das respostas e determinar o ritmo da entrevista. Além disso, as experiências de trabalhos anteriores do próprio IBGE, bem como de outras instituições nacionais e internacionais, são levadas em conta. Questões como períodos de referência dos dados, registros diários e método recordatório podem ser citados como fatores específicos que determinam os instrumentos de coleta numa POF. Os instrumentos de coleta utilizados na POF de , organizados segundo o tipo de informação a ser pesquisada foram: Questionário do Domicílio, Questionário de Despesa Coletiva, Caderneta de Despesa Coletiva, Questionário de Despesa Individual, Questionário de Rendimentos Individual e Questionário de Condições de Vida. O instrumento básico para o registro das informações necessárias para a aplicação do modelo metodológico utilizado na obtenção das estimativas das quantidades adquiridas de produtos alimentares para consumo no domicílio foi a Caderneta de Despesa Coletiva. Nessa Caderneta, foram registradas diariamente durante sete dias consecutivos as aquisições - de uso comum na unidade de consumo - de alimentos, inclusive refeições prontas, bebidas, artigos de higiene pessoal e limpeza, artigos de papel, artigos de iluminação, flores naturais, alimentos e artigos para animais. As informações destas aquisições foram fornecidas pela pessoa que administra ou dirige estes tipos de despesas no orçamento doméstico. Foram registradas todas as aquisições efetuadas no período de referência de sete dias e inclusive as aquisições realizadas pelos demais moradores da Unidade de Consumo relacionadas a alimentos e bebidas, bem como outros produtos pertinentes à caderneta de despesa coletiva para consumo no domicílio. Para cada dia do período de referência, foram pesquisadas e registradas as seguintes informações para cada produto adquirido: descrição detalhada do produto com suas respectivas quantidade adquirida e unidade de medida, despesa em reais com o produto adquirido, o tipo de local de compra onde ocorreu a aquisição e a forma de aquisição ( monetária ou não-monetária ) do produto. Exemplo: aquisição de três pacotes de 500 gramas de macarrão com ovos (descrição detalhada da aquisição), no valor de R$ 3,60 (despesa), em supermercado (local de compra) e com pagamento monetário à vista para consumo no domicílio (forma de obtenção). Cabe esclarecer que, mesmo com todos os procedimentos adotados na coleta das informações, principalmente aqueles voltados para garantir a

24 Pesquisa de Orçamentos Familiares Aquisiçao alimentar domiciliar per capita precisão e detalhamento dos registros de aquisições, no caso especifico dos produtos alimentares adquiridos pela Unidade de Consumo, por tratar-se muitas vezes de aquisições de vários produtos (por vezes de baixos valores) adquiridos num mesmo momento, ocorrem situações em que o informante não discriminou cada tipo de produto adquirido, nesses casos o registro foi descrito como agregado com seu respectivo valor total. Para o agregado cujos componentes foram discriminados pelo informante, adotou-se o procedimento de distribuição da despesa descrito em Tratamentos gerais das despesas e rendimentos no item Alocação das despesas agregadas da caderneta de despesa coletiva. Diferentemente, para o agregado cujo conteúdo não foi discriminado pelo informante, não houve distribuição de sua despesa. Optou-se, nestes casos, por não levar em conta as informações de agregados. Adotou-se este procedimento porque a distribuição das aquisições assim informadas, tendo em vista as estratificações adotadas na divulgação (Grandes Regiões, Estados, Classes de rendimento, Situação do domicílio e Forma de obtenção), poderia provocar distorções nas estimativas dos resultados finais. Nas tabelas apresentadas nesta publicação, somente foram consideradas para determinação das estimativas das quantidades adquiridas no ano per capita os produtos alimentares e bebidas. Coleta das informações Conforme mencionado anteriormente, tendo em vista as alterações de consumo que ocorrem nas diferentes épocas do ano, nas informações de despesas, quantidades e rendimentos, a coleta das informações da pesquisa no campo teve a duração de um ano. Para garantir a distribuição de todos os estratos geográficos e socioeconômicos durante os 12 meses, a pesquisa foi dividida em 52 períodos, sendo que, para cada domicílio selecionado, são indicados, dentre esses períodos, dois consecutivos em que obrigatoriamente foi iniciada a coleta. Devido à complexidade de uma Pesquisa de Orçamentos Familiares, em primeiro lugar foi fundamental sensibilizar os informantes para os objetivos da pesquisa e para a importância de sua participação num levantamento desta natureza. De modo a garantir a qualidade e precisão nas informações prestadas, foi realizado todo um trabalho através das equipes responsáveis pela coleta, com esta perspectiva. As informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares foram obtidas diretamente nos domicílios particulares permanentes selecionados, por meio de entrevistas junto aos seus moradores, durante um período de nove dias consecutivos. O primeiro dia foi usado para abertura e identificação do domicílio e de seus moradores, quando se verificou, em primeiro lugar, se o domicílio atendia aos critérios definidos para prosseguimento ou não da entrevista nos dias seguintes. Este primeiro dia também foi utilizado para o levantamento das informações sobre as características de todas as pessoas moradoras. A partir do segundo dia de pesquisa, foi iniciado o preenchimento

25 Notas técnicas dos questionários de coleta das informações previstas para o domicílio, relativos às aquisições - despesas e quantidades - e rendimentos, atividades que foram realizadas durante um período de sete dias, tempo estabelecido para o total do preenchimento destes questionários. O nono dia foi empregado para o fechamento da coleta das informações de despesas e rendimentos. Também este dia foi utilizado para o preenchimento do questionário de avaliação das condições de vida e o fechamento da entrevista no domicílio. O método para a obtenção dos dados dos orçamentos familiares foi a aplicação de questionários específicos sob a forma de entrevista presencial. Definiu-se, entretanto, em função da freqüência com que determinada aquisição é realizada e o seu valor, diferentes formas para o preenchimento das informações. Para as aquisições com ocorrências freqüentes, tanto aquelas de uso coletivo como as individuais, como, por exemplo, alimentação, transportes e leitura, optou-se pelo registro diário. Nas Cadernetas de Despesa Coletiva os registros foram feitos pelos informantes (autopreenchimento) ou pelos agentes de pesquisa. Quanto às demais aquisições e rendimentos, utilizou-se o método de aplicação de questionários, por entrevista assistida, com recorrência à memória do informante. O número de dias de visitas do agente de pesquisa em cada domicílio selecionado para a realização da pesquisa foi decorrente do autopreenchimento pelo informante da Caderneta de Despesa Coletiva (registro das despesas e quantidades das aquisições de produtos de alimentação, higiene e limpeza de uso coletivo), sendo que, em média, esse número ficou em torno de quatro dias. Em função das características do levantamento das informações, principalmente em relação ao alto grau de detalhamento das diferentes variáveis pesquisadas, seus quantitativos e as dificuldades crescentes de acesso aos domicílios e seus moradores, adotou-se a alternativa de utilização de computadores portáteis na coleta das informações. Com isso, buscou-se agilizar e garantir procedimentos padronizados de crítica e validação imediatamente no momento da coleta das informações, o que proporcionou ganhos significativos na qualidade dos dados e reduziu custos. A coleta e o registro das informações da pesquisa com o uso de computador portátil foram realizados em aproximadamente 70 % dos domicílios pesquisados. No restante, a coleta foi realizada pelo método tradicional, com a utilização de questionários impressos. Em grande parcela dessas situações, o uso de questionários impressos ocorreu devido a restrições operacionais localizadas. Anualização das despesas e quantidades Para cada informação de quantidade de produtos alimentares adquirida e informada em campo, o valor anual foi obtido aplicando-se o multiplicador correspondente ao número de dias do ano dividido pelo número de dias pesquisados na Caderneta de Despesa Coletiva (sete), gerando-se um fator de anualização igual a 52. Efetuou-se o mesmo processo de anualização para as informações referentes à despesa, sendo que, neste caso específico, levouse em conta os valores devidamente deflacionados (descontados os efeitos inflacionários) para a data de 15 de janeiro de Esse procedimento an-

26 Pesquisa de Orçamentos Familiares Aquisiçao alimentar domiciliar per capita tecedeu a utilização destes valores no cálculo de preços médios por produto, que constituíram parâmetro básico para a crítica e imputação de quantidades adquiridas ou não informadas, descritas a seguir. Crítica das variáveis quantidade, unidade de medida, peso ou volume e despesa com a aquisição Esta etapa envolveu as seguintes variáveis: quantidade, unidade de medida, peso ou volume da unidade de medida e a despesa relacionada com a aquisição. Essa crítica consistiu das seguintes etapas: crítica individualizada de cada variável, crítica por cruzamento de variáveis e crítica dos valores de despesa e quantidade de produtos segundo a aplicação de procedimentos estatísticos. Na crítica individualizada de cada variável utilizada foram corrigidos os erros oriundos de campo - informações incorretas - ou dados incorretamente digitadas em meio magnético, tendo como base a distribuição de freqüência obtida para cada variável objeto de crítica. Na crítica por cruzamento de variáveis, foram analisados os dados conjugados de produtos e unidades de medida, e corrigidas as inconsistências verificadas, dada a incompatibilidades constatadas entre essas variáveis. Exemplo: arroz polido em tablete, alcatra em litros, farinha de mandioca em maço, etc. Na terceira etapa de crítica a quantidade de produtos alimentares adquirida pelas famílias foi relacionada diretamente à unidade de medida informada. De posse dos dados de peso ou volume das diferentes unidades de medida informadas (exemplos: caixa de 600 gramas, pacote de 200 gramas, garrafa de 600 mililitros, etc.), as quantidades foram padronizadas em peso (quilograma) ou volume (litro). A crítica das quantidades adquiridas de produtos consistiu na análise do valor unitário relativo ao quilograma ou litro, obtido de forma direta através das informações sobre o dispêndio valores em reais - e quantidade de unidades de medida (em peso ou volume). Tendo-se como referência os preços por quilograma ou litro, foram rejeitados os registros outliers, ou seja, aqueles que se situaram nos extremos da curva de distribuição de preços/kg ou preços/l. Para esses casos procedeu-se a imputação das quantidades. Imputação de quantidades adquiridas A falta de informações de campo e as informações rejeitadas como descrito anteriormente, da variável quantidade adquirida de produtos alimentares, demandaram a adoção do procedimento de imputação de valores no campo de registro da variável quantidade no banco de dados da POF. De um total de aproximadamente aquisições, a maioria expressiva dos produtos (79,6%) apresentaram dados que possibilitaram a obtenção de preços médios consistentes de forma direta dos registros dos questionários, por quilograma

27 Notas técnicas ou litro. A parcela dos produtos cuja quantidade adquirida não foi informada ou rejeitada (20,3% do total de registros de aquisições) teve o valor dessa quantidade imputado, dividindo-se o valor da despesa informado pelo preço médio das quantidades obtidas de forma direta dos questionários. É importante frisar que nesse procedimento de imputação foram utilizados os preços médios unitários, que representam os valores validados na crítica das quantidades registradas. Determinados produtos, em face da falta de informações que possibilitassem a obtenção das quantidades adquiridas, não foram contemplados com resultados (0,1% do total de registros de aquisições de produtos alimentares). Tratam-se, em sua maioria, de algumas verduras folhosas pouco consumidas, de doces caseiros e outros produtos [Anexo 1] que, em sua aquisição, não é possível a obtenção da quantidade de forma direta ou indiretamente a partir de imputação, baseada na despesa e preço unitário, conforme metodologia adotada. Estimativas das quantidades per capita adquiridas De posse dos resultados das quantidades de produtos alimentares adquiridas pelas famílias para o consumo domiciliar, a quantidade per capita anual de cada produto foi obtida através da estimativa de razão entre a totalização das quantidades e a população residente estimada. A seguir, são apresentadas as populações por classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar (R$) no total Brasil e Grandes Regiões (Tabela1). Na Tabela 2, são apresentados os totais da população residente e sua participação no total Brasil por Grandes Regiões e Unidades da Federação. Tabela 1 - População residente, por Grandes Regiões, segundo classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar - janeiro de 2003 Classes de rendimento monetário e não-monetário mensal familiar (R$) Brasil População residente Grandes Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Até 400 (1) a a a a Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Pesquisa de Orçamentos Familiares (1) Inclusive sem rendimento.

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