Ações de arborização e rearborização. Principais indicadores (outubro de 2013 a junho de 2018) Nota informativa n.º 9

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1 Ações de arborização e rearborização Principais indicadores (outubro de 2013 a junho de 2018) Nota informativa n.º 9 Lisboa, setembro de 2018

2 Título: Ações de arborização e rearborização. Principais indicadores (outubro de 2013 a junho de 2018). Nota informativo n.º 9. Edição: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP Autor: Divisão de Apoio à Produção Florestal e Valorização dos Recursos Silvestres/Departamento de Gestão e Produção Florestal Texto: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP Imagens: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP Data: setembro de

3 ÍNDICE 1. Introdução Ações de arborização e rearborização autorizadas ou validadas ou realizadas Geral Arborizações e rearborizações integradas na RNAP e RN Resultados apurados artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lei n.º 96/ Número de processos entrados e área correspondente, por região e tipologia (comunicação ou autorização) Ponto de situação dos processos Ponto de situação das autorizações Ponto de situação das comunicações prévias Evolução dos processos decididos Análise das dinâmicas florestais Ocupação florestal Situação dos processos autorizados ou validados segundo a classificação do Inventário Florestal Nacional Espécies autorizadas ou validadas para as ações de rearborização Distribuição dos processos por classes de área Ações de fiscalização Programas de recuperação Habilitação de técnicos Conclusões gerais Acrónimos e Siglas

4 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 Síntese das ações de (re)arborização autorizadas, aprovadas ou realizadas, segundo a ocupação (IFN) (áreas, em hectares)... 9 Quadro 2 Síntese das ações de (re)arborização autorizadas/validadas ou realizadas, segundo a ocupação florestal (IFN), por origem (área, em hectares) Quadro 3 Síntese das ações de (re)arborização autorizadas/validadas e realizadas em RNAP e RN 2000 (área, em hectares) Quadro 4 Síntese das ações de (re)arborização autorizadas/validadas e realizadas, segundo a ocupação florestal (IFN), por origem nas áreas integradas em RNAP e RN 2000 (área, em hectares) Quadro 5 Distribuição do número de processos submetidos de autorização e comunicação e respetiva área em hectares, por tipo e região Quadro 6 Estado dos processos submetidos (número e área em hectares), por tipo e região Quadro 7 Distribuição da área (hectares) dos processos autorizados/validados por tipo de intervenção e região Quadro 8 Distribuição da área autorizada ou validada por espécie e tipo de intervenção (arborização ou rearborização) Quadro 9 Distribuição da área autorizada ou validada por espécie e tipo de intervenção (arborização ou rearborização) e região Quadro 10 Evolução do número de processos e área (hectares) das (re)arborizações autorizadas/validadas, por ocupação florestal Quadro 11 Evolução do número de processos e área (hectares) das arborizações autorizadas/validadas, por tipo de ocupação florestal (classe do IFN) Quadro 12 Evolução do número de processos e área (hectares) das rearborizações autorizadas/validadas, por ocupação florestal Quadro 13 Distribuição das rearborizações autorizadas/validadas, por ocupação florestal (em percentagem área) Quadro 14 Distribuição (número e área, em hectares), por classes de área, dos processos autorizados/válidos Quadro 15 Distribuição dos n.º de processos de contraordenação por região, tipo de infração e por ano Quadro 16 Distribuição dos programas de recuperação submetidos, por tipo de infração associada e região Quadro 17 Distribuição dos programas de recuperação autorizados, por tipo de intervenção e região Quadro 18 Número de pedidos submetidos para habilitação de técnicos como projetista RJAAR Quadro 19 Número de técnicos habilitados por área de formação e por grau de habilitações académicas

5 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 Distribuição percentual das ações de (re)arborização autorizados, aprovadas e realizados, segundo a ocupação florestal (IFN) (área, em hectares) Gráfico 2 Distribuição percentual dos processos, segundo as diferentes ocupações florestais e por processo de licenciamento Gráfico 3 Ações de (re)arborização integradas em RNAP e RN Gráfico 4 Distribuição percentual das principais espécies autorizadas/validadas e realizadas em área RNAP e RN Gráfico 5 Evolução das áreas de eucalipto em (re)arborizações autorizadas/validadas por semestre (em hectares) em área da RNAP e RN Gráfico 6 Evolução das áreas de eucalipto em (re)arborizações autorizadas/validadas por semestre (em hectares) Gráfico 7 Distribuição mensal do número processos de autorização e de comunicação prévia submetidos Gráfico 8 Processos de comunicação (% área total) Gráfico 9 Processos de autorização (% área total) Gráfico 10 Decisão global dos processos (em % da área total) Gráfico 11 Evolução da área (em hectares) dos processos autorizados/validados por região e por ano Gráfico 12 Número de processos por tipo de autorização, por ano (em hectares) Gráfico 13 Área dos processos por tipo de autorização, por ano (em hectares) Gráfico 14 Área dos processos sujeitos a autorizações tácitas por tipo de intervenção e por ocupação florestal (em hectares) Gráfico 15 N.º de processos de comunicações validadas, por região e por ano Gráfico 16 Área total dos processos de comunicações validadas, por região e por ano (hectares) Gráfico 17 Evolução temporal da área decidida Gráfico 18 Área média dos processos autorizados ou validados Gráfico 19 Distribuição das arborizações autorizadas/validadas, por ocupação florestal (em percentagem área) Gráfico 20 Distribuição das rearborizações autorizadas/validadas, por ocupação florestal (em percentagem área) Gráfico 21 Evolução anual das áreas das rearborizações autorizadas/validadas com alteração de espécie Gráfico 22 Distribuição percentual, por classes de área, dos processos autorizados ou validados (número e área) Gráfico 23 Distribuição anual do número de processos por tipo de infração Gráfico 24 Número de pedidos de habilitação por mês Gráfico 25 Motivos de não admissão de técnicos (em percentagem de técnicos não admitidos)

6 ÍNDICE DE MAPAS Mapa 1 Distribuição geográfica das ações de (re)arborização (autorizações/comunicações, ProDer, ICNF e decisão de processos de impacte ambiental) Mapa 2 Distribuição territorial da área (hectares) das ações de (re)arborização autorizadas e validadas por concelho Mapa 3 Taxa de intensidade territorial ao nível do concelho, das intervenções autorizadas e válidas Mapa 4 Distribuição geográfica dos programas de recuperação

7 1. Introdução Com a entrada em vigor, em 17 de outubro de 2013, do regime jurídico aplicável às ações de arborização e rearborizações (RJAAR) do Decreto-Lei n.º 96/2013, de 19 de julho, alterado e republicado pela Lei n.º 77/2017, de 17 de agosto, compete ao ICNF assegurar os procedimentos de autorização e comunicação prévia das ações de arborização e rearborização, instituindo um sistema de controlo, avaliação e informação. O Decreto-Lei n.º 96/2013, de 19 de julho, alterado e republicado pela Lei n.º 77/2017, de 17 de agosto, prevê no n.º 5 do artigo 7.º que só podem subscrever projetos os técnicos legalmente habilitados. As habilitações mínimas, exigidas encontram-se definidas na Portaria 15-B/2018, de 12 de janeiro. Acresce que, de acordo com o disposto no artigo 10.º do Decreto -Lei n.º 96/2013, de 19 de julho, alterado pela Lei n.º 77/2017, de 17 de agosto, foram estabelecidas normas técnicas essenciais a considerar no âmbito da elaboração de projetos de arborização e de rearborização, do respetivo processo de análise e decisão, e da sua execução Portaria 15-A/2018, de 12 de janeiro. Com o objetivo de transmitir a informação relativa às ações de re(arborização) aprovadas para o território Continental o ICNF disponibiliza os elementos estatísticos sobre os processos de arborização (vertentes técnica e administrativa) - os valores apresentados nesta nota informativa dizem respeito aos processos no âmbito deste regime jurídico, o que inclui as ações de (re)arborização: Autorizadas previamente pelo ICNF, ou sujeitas a comunicação prévia a este Instituto, nos termos dos artigos 4.º e 5.º; Aprovadas no âmbito de programas de apoio financeiro com fundos públicos, nomeadamente no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (ProDer) e do PDR2020, nos termos dos n. os 1 e 2 do artigo 6.º; Decididas no âmbito de processos de avaliação de impacte ambiental, ou de análise de incidências ambientais, de projetos de (re)florestações, nos termos do n.º 3 do artigo 6.º; Autorizadas ou realizadas pelo ICNF em propriedades por si geridas. Os valores apresentados na presente nota não abrangem as ações de (re)arborizações resultantes do aproveitamento da regeneração natural dos arvoredos, seja em povoamentos 7

8 ordenados ou em áreas percorridas por incêndios, seja em matos e terrenos agrícolas abandonados, por se encontrarem fora do âmbito do RJAAR. Também importa referir que os valores aqui reportados não podem ser interpretados como execução no terreno: os projetos submetidos e validados/autorizados ao abrigo do art. 4.º e 5.º RJAAR são intenções que foram licenciadas, com validade de 2 anos, podendo ou não vir a ser executados. Nesta nota informativa é publicada informação referente à admissão de técnicos habilitados, no âmbito do cumprimento do disposto no artigo 4.º da Portaria 15-B/2018, de 12 de janeiro. Os resultados apresentados dizem respeito ao tratamento da informação disponível durante o período compreendido entre outubro de 2013 e 30 de junho de 2018, salvo indicação em contrário. A informação referente à admissão de técnicos habilitados compreende o período entre 31 de janeiro e 30 de junho de

9 2. Ações de arborização e rearborização autorizadas ou validadas ou realizadas 2.1. Geral No Quadro 1 e Gráfico 1 é apresentado o resultado global das ações RJAAR de (re)arborização autorizadas ou válidas ou realizadas para o Continente, no âmbito dos artigos 4.º e 5.º do RJAAR, incluindo a informação das áreas (re)arborizadas pelo ICNF, as áreas que foram sujeitas a apoios públicos no âmbito do ProDer e ainda as (re)florestações aprovadas no âmbito dos processos de avaliação de impacte ambiental (artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 96/2013, de 19 de julho, alterado e republicado pela Lei n.º 77/2017, de 17 de agosto). Os valores relativos às ações de (re)arborização autorizadas ou validadas pelo ICNF respeitantes ao último trimestre de 2013, sendo pouco significativos, encontram-se incorporados no ano As áreas totais de (re)arborização atingem os hectares (Quadro 1 e Quadro 2), das quais 69% respeitam a eucalipto, 15% a quercíneas, incluindo o sobreiro (11%) e a azinheira (1%) e 8% ao pinheiro-manso. Quadro 1 Síntese das ações de (re)arborização autorizadas, aprovadas ou realizadas, segundo a ocupação (IFN) (áreas, em hectares) Ocupação Florestal (1.º semestre) TOTAL Alfarrobeira Azinheira Castanheiro Eucaliptos Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Pinheiro-bravo Pinheiro-manso Sobreiro TOTAL

10 Gráfico 1 Distribuição percentual das ações de (re)arborização autorizados, aprovadas e realizados, segundo a ocupação florestal (IFN) (área, em hectares) Alfarrobeira 0% Azinheira 1% Castanheiro 1% Pinheiro-manso Pinheiro-bravo 8% 3% Sobreiro 11% Outras resinosas 1% Outros carvalhos 3% Outras folhosas 3% Eucaliptos 69% Quadro 2 Síntese das ações de (re)arborização autorizadas/validadas ou realizadas, segundo a ocupação florestal (IFN), por origem (área, em hectares) Ocupação Florestal Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Alfarrobeira Azinheira Castanheiro Eucaliptos Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Pinheiro-bravo Pinheiro-manso Sobreiro TOTAL Ocupação Florestal (1.º semestre) TOTAL Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Total Alfarrobeira Azinheira Castanheiro Eucaliptos Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Pinheiro-bravo Pinheiro-manso Sobreiro TOTAL O Gráfico 2 ilustra a distribuição das ocupações florestais por tipo de processo de arborização. Refira-se que o ICNF recebeu informação de aprovações no âmbito do ProDer (ano 2014) mas 10

11 não recebeu ainda a comunicação de dados relativos a decisão de processos no âmbito do PDR2020, nos termos do art. 6.º do RJAAR. Gráfico 2 Distribuição percentual dos processos, segundo as diferentes ocupações florestais e por processo de licenciamento 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% Sobreiro Pinheiro-manso Pinheiro-bravo Outros carvalhos Outras resinosas Outras folhosas Eucaliptos Castanheiro Azinheira Alfarrobeira 0% Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF 11

12 Mapa 1 Distribuição geográfica das ações de (re)arborização (autorizações/comunicações, ProDer, ICNF e decisão de processos de impacte ambiental) 12

13 2.2. Arborizações e rearborizações integradas na RNAP e RN 2000 As ações de (re)arborização autorizadas ou validadas no âmbito dos artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2013, de 19 de julho, alterado e republicado pela Lei n.º 77/2017, de 17 de agosto, as ações aprovadas ao abrigo dos programas públicos de apoio à floresta e as ações realizadas nas áreas sob gestão do ICNF totalizam hectares, sendo que apenas 19% foram realizadas em áreas inseridas na Rede Nacional de Áreas Protegidas e em áreas afetas à Rede Natura , as quais abrangem hectares (Quadro 3 e Gráfico 3). Quadro 3 Síntese das ações de (re)arborização autorizadas/validadas e realizadas em RNAP e RN 2000 (área, em hectares) Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Em RNAP e RN Fora da RNAP e RN TOTAL (1.º semestre) Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total TOTAL Em RNAP e RN Fora da RNAP e da RN TOTAL Destes processos integrados em RNAP e RN 2000, 26% da área resulta de pedidos de apoio aprovados no âmbito do ProDer e 4% de ações de (re)arborização promovidas pelo ICNF. No âmbito dos pedidos de autorização e comunicação prévia, foram autorizados/validados hectares de processos em área RNAP e RN 2000, o que representa 69% da área total. Dos processos autorizados/validados em RNAP e RN 2000, 7.529,8 hectares correspondem a rearborizações (61%) e 4.809,9 hectares dizem respeito a novas áreas florestais (39%). 1 Na sequência da alteração e republicação do Decreto-Lei n.º 96/2013, de 19 de julho pela Lei n.º 77/2017, de 17 de agosto, ao exposto no número 1 do artigo 6.º passou a ser aplicável às ações localizadas em área integrada, total ou parcialmente, na Rede Nacional de Áreas Protegidas ou Rede Natura

14 Gráfico 3 Ações de (re)arborização integradas em RNAP e RN % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF 0% Em RNAP/RN 2000 Fora de RNAP/RN 2000 No Quadro 4 é apresentado a síntese das áreas (re)arborizadas classificadas com base nas classes de ocupação do IFN, por origem da ação nas áreas integradas em RNAP e RN Quadro 4 Síntese das ações de (re)arborização autorizadas/validadas e realizadas, segundo a ocupação florestal (IFN), por origem nas áreas integradas em RNAP e RN 2000 (área, em hectares) Ocupação Florestal Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Alfarrobeira Azinheira Castanheiro Eucaliptos Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Pinheiro-bravo Pinheiro-manso Sobreiro TOTAL Ocupação (1.º semestre) Florestal Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Aut/Com Prog. Dec. IA ICNF Sub-Total Total Alfarrobeira Azinheira Castanheiro Eucaliptos Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Pinheiro-bravo Pinheiro-manso Sobreiro TOTAL

15 Verifica-se que cerca de 31% das ações promovidas em RNAP e RN 2000 corresponde a (re)arborizações com recurso a quercíneas (Gráfico 4). Gráfico 4 Distribuição percentual das principais espécies autorizadas/validadas e realizadas em área RNAP e RN 2000 Alfarrobeira 0% Azinheira 5% Castanheiro 2% Sobreiro 23% Pinheiro-manso 13% Eucaliptos 38% Pinheiro-bravo 6% Outros carvalhos 3% Outras folhosas 8% Outras resinosas 2% Com base nas ações de arborização autorizadas/validadas no âmbito dos artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2013, de 19 de julho, alterado e republicado pela Lei n.º 77/2017, de 17 de agosto, no Gráfico 5 e Gráfico 6, verifica-se que no 2.º semestre de 2017, antes da entrada em vigor da primeira alteração deste regime jurídico, existe um decréscimo significativo de novas áreas (arborizações) de eucalipto, quer em áreas da RNAP e RN 2000, quer a nível global, sendo que em 2018 face aos novos requisitos legais não ocorreu autorização/validação de novas áreas de eucalipto. 15

16 Área (hectares) Área (hectares) Gráfico 5 Evolução das áreas de eucalipto em (re)arborizações autorizadas/validadas por semestre (em hectares) em área da RNAP e RN Arborizações Rearborizações sem alteração de espécie 800 Rearborizações com alteração de espécie º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre 2018 Gráfico 6 Evolução das áreas de eucalipto em (re)arborizações autorizadas/validadas por semestre (em hectares) Arborizações Rearborizações sem alteração de espécie Rearborizações com alteração de espécie º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre º Semestre

17 3. Resultados apurados artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lei n.º 96/ Número de processos entrados e área correspondente, por região e tipologia (comunicação ou autorização) No período em análise foram recebidos no ICNF, ao abrigo dos artigos 4.º e 5.º do RJAAR, pedidos de autorização prévia e comunicações prévias, totalizando processos de ações de arborização e rearborização, correspondendo a uma área de hectares (Quadro 5). O Gráfico 7 ilustra a distribuição mensal do número de processos submetidos desde o início da entrada em vigor do RJAAR. A região Centro foi a que registou maior número, quer de pedidos de autorização, quer de comunicações prévias submetidos, totalizando processos correspondentes a hectares propostos para serem (re)arborizados. Refira-se a inversão, no último semestre, da tendência do rácio de pedidos de autorização/comunicações prévias submetidos, verificandose agora uma predominância dos pedidos de autorização (13.127) envolvendo uma área de hectares, correspondendo a uma área média por processo de aproximadamente 3 hectares. A região do Algarve é a que apresenta menor número de pedidos submetidos, totalizando 311 processos relativos a uma área de hectares. A área média por processo foi de 3,1 hectares a nível nacional, variando entre um mínimo de 1,8 hectares na região Centro e um máximo de 25,6 hectares no Alentejo, seguido pelo Algarve com 23,7 hectares, o Norte com 4,4 hectares e LVT com 3,8 hectares. 17

18 Quadro 5 Distribuição do número de processos submetidos de autorização e comunicação e respetiva área em hectares, por tipo e região DCNF Autorização Comunicação Sub-total Autorização Comunicação Sub-total N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL DCNF Autorização Comunicação Sub-total Autorização Comunicação Sub-total N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL (1.º semestre) DCNF Autorização Comunicação Sub-total Autorização Comunicação Sub-total TOTAL N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Nota: Os dados apresentados incluem os pedidos cancelados pelo requerente, referindo-se que nas notas informativas anteriores estes não foram considerados. O Gráfico 7 mostra a inversão da tendência relativamente ao aumento de processos entrados entre janeiro e abril de cada ano, explicada pela alteração do RJAAR em vigor desde 12 de janeiro deste ano, que impôs condicionantes à utilização do género eucalipto nomeadamente nas ações de arborização. 18

19 out dez fev abr jun ago out dez fev abr jun ago out dez fev abr jun ago out dez fev abr jun ago out dez fev abr jun Gráfico 7 Distribuição mensal do número processos de autorização e de comunicação prévia submetidos Ponto de situação dos processos A análise no Quadro 6 e o Quadro 7 mostra que 78% dos pedidos submetidos foram autorizados ou mereceram validação por parte do ICNF, a que corresponde a hectares. Quadro 6 Estado dos processos submetidos (número e área em hectares), por tipo e região Autorização DCNF Em análise Autorizado Indeferido Arquivado * Cancelado * Sub-total N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Comunicação DCNF Em verificação Válido Não Válido Cancelado * Sub-total TOTAL N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL * Nota: os processos cancelados correspondem as desistências dos requerentes no âmbito do procedimento administrativo; os arquivados correspondem aos casos em que o procedimento não prosseguiu devido, por exemplo, a falta de elementos essenciais ao processo. 19

20 Relativamente aos processos de comunicação prévia, cerca de 63% da área foi considerada válida (Gráfico 8). Dos processos de autorização que foram decididos, cerca de 75% da área foi autorizada (Gráfico 9). Do total dos processos submetidos a decisão, 73% da área foi autorizada/validada (Gráfico 10). Gráfico 8 Processos de comunicação (% área total) Gráfico 9 Processos de autorização (% área total) Arquivado 2% Não válido 37% Indeferido 23% Válido 63% Autorizado 75% Gráfico 10 Decisão global dos processos (em % da área total) Arquivado 2% Indeferido 19% Válido 10% Não válido 6% Autorizado 63% Quadro 7 Distribuição da área (hectares) dos processos autorizados/validados por tipo de intervenção e região DCNF Arborização Rearborização Sub-total Arborização Rearborização Sub-total Arborização Rearborização Sub-total N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL (1.º semestre) DCNF Arborização Rearborização Sub-total Arborização Rearborização Sub-total Arborização Rearborização Sub-total TOTAL N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Nota: No caso dos pedidos abrangerem áreas a arborizar e a rearborizar, é atribuído aleatoriamente somente a uma das tipologias de intervenção, por forma para evitar a dupla contabilização do número de pedidos. 20

21 Área (hectares) O Gráfico 11 mostra a evolução da área, em hectares dos processos autorizados/validados por região dos DCNF e por ano. Gráfico 11 Evolução da área (em hectares) dos processos autorizados/validados por região e por ano Norte Centro LVT Alentejo Algarve DCNF No Mapa 2 é possível visualizar a distribuição da área total de (re)arborizações autorizadas ou validadas por concelho. O Mapa 3 permite avaliar a taxa de incidência dos projetos autorizados ou validados na área florestal de cada concelho. 21

22 Mapa 2 Distribuição territorial da área (hectares) das ações de (re)arborização autorizadas e validadas por concelho 22

23 Mapa 3 Taxa de intensidade territorial ao nível do concelho, das intervenções autorizadas e válidas Nota: Este mapa corresponde à permilagem da área de (re)arborização decidida sobre a área total de município. 23

24 Área (hectares) N.º de processos Ponto de situação das autorizações Ao longo da vigência do RJAAR foram analisados processos de autorização, correspondendo a hectares. As autorizações analisadas correspondem a 91% da área total das autorizações aprovadas. Os Gráficos 12 e Gráfico 13 mostram a evolução do número e área dos processos autorizados e tacitamente autorizados por ano. Gráfico 12 Número de processos por tipo de autorização, por ano (em hectares) Autorização emitida expressamente Autorização tácita Gráfico 13 Área dos processos por tipo de autorização, por ano (em hectares) Autorização emitida expressamente Autorização tácita A análise do Gráfico 14 mostra que o padrão das autorizações tácitas por tipo de intervenção e por ocupação florestal (classes de espécie do Inventário Florestal Nacional) é análogo em geral 24

25 Área (hectares) ao padrão dos processos RJAAR, isto é, maioritariamente rearborizações de eucaliptais em fim de ciclo, conforme mostrado igualmente no Quadro 13. Gráfico 14 Área dos processos sujeitos a autorizações tácitas por tipo de intervenção e por ocupação florestal (em hectares) Arborização Rearborização Ocupação florestal Ponto de situação das comunicações prévias No período em apreço foram submetidas comunicações, das quais 63 % foram validadas, correspondendo a uma área de hectares (Quadro 6 e Gráfico 8). Não foram validados processos, correspondentes a hectares. Estão em verificação de conformidade 8 processos, 1 na região Centro, 6 em LVT e 1 no Algarve. De notar que no caso do Algarve a área média das comunicações é de 28 hectares, significativamente superior ao esperado (que é habitualmente inferior a 2 hectares) (Quadro 6). Isto deve-se o facto de nesta região terem sido submetidas comunicações prévias com áreas acima de 2 hectares, uma vez que se tratam de intenções de (re)arborização no âmbito de PGF já aprovados pelo ICNF, facto que permite enquadrá-las como comunicações prévias em vez de pedidos de autorização. Nos Gráfico 15 e no Gráfico 16, é ilustrada a evolução das comunicações validadas para cada uma das regiões. 25

26 Área (em hectares) N.º de processos Gráfico 15 N.º de processos de comunicações validadas, por região e por ano Norte Centro LVT Alentejo Algarve Região Gráfico 16 Área total dos processos de comunicações validadas, por região e por ano (hectares) Norte Centro LVT Alentejo Algarve Região Evolução dos processos decididos O Gráfico 17 mostra a evolução, em área, dos processos decididos por ano, desde o início do RJAAR. Refira-se a permanente proporcionalidade entre as áreas dos processos indeferidos ou não validados e as áreas dos autorizados ou validados. A partir do ano de 2015 verificou-se um crescimento significativo do número da área decidida, voltando a descer a partir de Desde o ano de 2014 a área média dos processos autorizados ou válidos não tem sofrido grandes alterações (Gráfico 18). 26

27 Área média (ha) Área (hectares) Gráfico 17 Evolução temporal da área decidida (1.º semestre) Autorizados/Válidos Indeferidos/Não válidos Gráfico 18 Área média dos processos autorizados ou validados Autorizados Válidos º semestre º semestre º semestre º semestre º semestre º semestre º semestre º semestre º semestre º semestre

28 3.3. Análise das dinâmicas florestais Ocupação florestal No Quadro 8 pode ser consultada a área (em hectares) autorizada ou validada por espécie a por tipo de pedido (autorização ou comunicação) e por tipo de ação (arborização ou rearborização). Verifica-se que aproximadamente 87% da área de eucalipto-comum autorizada ou validada corresponde a pedidos de autorização. No Quadro 9 pode ser consultada a área (em hectares) autorizada ou validada por espécie por tipo de ação (arborização ou rearborização) e por região. No caso das arborizações, isto é, novas florestas que totalizam hectares e correspondem a 24% da área total autorizada ou validada o género Eucalyptus é o mais representativo, com 58% da área arborizada, seguindo-se o sobreiro (14%) e o pinheiro-manso (13%) (ver Gráfico 19 e Gráfico 20). 28

29 Quadro 8 Distribuição da área autorizada ou validada por espécie e tipo de intervenção (arborização ou rearborização) Espécie proposta Autorização Comunicação TOTAL Arborização Rearborização Sub-total Arborização Rearborização Sub-total Alfarrobeira Amieiro Azevinho Azinheira Bidoeiro Camencíparis Carvalho-americano Carvalho-negral Carvalho-português Carvalho-roble Castanheiro Cedro-do-atlas Cerejeira-brava Choupo-híbrido Choupo-nacional Cipreste-comum Cipreste-do-buçaco Eucalipto-comum Eucalipto-nitens Faia Freixo-europeu Freixo-nacional Liquidâmbar Medronheiro Nogueira-nacional Nogueira-preta Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Outros ciprestes Outros eucaliptos Outros pinheiros Paulónia Pinheiro-bravo Pinheiro-de-alepo Pinheiro-larício Pinheiro-manso Pinheiro-radiata Pinheiro-silvestre Plátano Pseudotsuga Salgueiro Sobreiro Total Geral

30 Quadro 9 Distribuição da área autorizada ou validada por espécie e tipo de intervenção (arborização ou rearborização) e região Espécie proposta Arborização Rearborização N C LVT ALT ALG Sub-total N C LVT ALT ALG Sub-total TOTAL Alfarrobeira Amieiro Azevinho Azinheira Bidoeiro Camencíparis Carvalho-americano Carvalho-negral Carvalho-português Carvalho-roble Castanheiro Cedro-do-atlas Cerejeira-brava Choupo-híbrido Choupo-nacional Cipreste-comum Cipreste-do-buçaco Eucalipto-comum Eucalipto-nitens Faia Freixo-europeu Freixo-nacional Liquidâmbar Medronheiro Nogueira-nacional Nogueira-preta Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Outros ciprestes Outros eucaliptos Outros pinheiros Paulónia Pinheiro-bravo Pinheiro-de-alepo Pinheiro-larício Pinheiro-manso Pinheiro-radiata Pinheiro-silvestre Plátano Pseudotsuga Salgueiro Sobreiro Total Geral

31 Situação dos processos autorizados ou validados segundo a classificação do Inventário Florestal Nacional No Quadro 10 é evidenciada a caracterização, por classe do Inventário Florestal Nacional (IFN), das intervenções autorizadas ou validadas, no âmbito dos artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lei 96/2013, alterado e republicado pela Lei n.º 77/2017 (pedidos de autorização e comunicações prévias). Quadro 10 Evolução do número de processos e área (hectares) das (re)arborizações autorizadas/validadas, por ocupação florestal Ocupação florestal (1.º semestre) Total N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º* Área Alfarrobeira Azinheira Castanheiro Eucaliptos Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Pinheiro-bravo Pinheiro-manso Sobreiro TOTAL * Se um pedido estiver associado a mais do que uma espécie, é atribuído aleatoriamente uma das espécies, conforme já referido Nos quadros seguintes é evidenciada a evolução do número de processos e respetivas áreas autorizadas ou validadas, para as ações de arborização (Quadro 11) e para as ações de rearborização (Quadro 12). 31

32 Quadro 11 Evolução do número de processos e área (hectares) das arborizações autorizadas/validadas, por tipo de ocupação florestal (classe do IFN) Ocupação florestal Autorização Comunicação Autorização Comunicação Autorização Comunicação Autorização Comunicação N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área Alfarrobeira Azinheira Castanheiro Eucaliptos Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Pinheiro-bravo Pinheiro-manso Sobreiro TOTAL (1.º semestre) Total Ocupação florestal Autorização Comunicação Autorização Comunicação Autorização Comunicação N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área Alfarrobeira Azinheira Castanheiro Eucaliptos Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Pinheiro-bravo Pinheiro-manso Sobreiro TOTAL

33 Quadro 12 Evolução do número de processos e área (hectares) das rearborizações autorizadas/validadas, por ocupação florestal Ocupação florestal Autorização Comunicação Autorização Comunicação Autorização Comunicação Autorização Comunicação N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área Alfarrobeira Azinheira Castanheiro Eucaliptos Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Pinheiro-bravo Pinheiro-manso Sobreiro TOTAL (1.º semestre) Total Ocupação florestal Autorização Comunicação Autorização Comunicação Autorização Comunicação N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área N.º Área Alfarrobeira Azinheira Castanheiro Eucaliptos Outras folhosas Outras resinosas Outros carvalhos Pinheiro-bravo Pinheiro-manso Sobreiro TOTAL No Gráfico 19 verifica-se que 58 % das novas áreas florestais correspondem a arborizações com espécies do género Eucalyptus, seguido por arborizações com recurso ao pinheiro-manso com 13% e ao sobreiro com 14%. Relativamente às rearborizações (Gráfico 20), 88% correspondem a ações de plantação com espécies do género Eucalyptus. 33

34 Gráfico 19 Distribuição das arborizações autorizadas/validadas, por ocupação florestal (em percentagem área) Alfarrobeira 0% Azinheira 2% Castanheiro 1% Sobreiro 14% Pinheiro-bravo 3% Outros carvalhos 2% Outras resinosas 1% Outras folhosas 6% Pinheiro-manso 13% Eucaliptos 58% Gráfico 20 Distribuição das rearborizações autorizadas/validadas, por ocupação florestal (em percentagem área) Pinheiro-bravo Outros 2% carvalhos 2% Outras resinosas 1% Outras folhosas 2% Pinheiromanso 4% Sobreiro 1% Alfarrobeira 0% Azinheira 0% Castanheiro 0% Eucaliptos 88% Espécies autorizadas ou validadas para as ações de rearborização O Quadro 13 - Distribuição em área das rearborizações autorizadas ou validadas segundo o tipo de processo - mostra que para 67,2% da área não foi proposta alteração de espécie. Nos 34

35 Área (em hectares) restantes hectares em que se verifica alteração de espécie, 46% corresponde a substituição de pinhal bravo por eucalipto-comum (9.247 hectares), 19% à substituição de eucalipto-comum por outras espécies (3.853 hectares) e 15% à substituição de pinhal bravo por outras espécies (3.077 hectares). Quadro 13 Distribuição das rearborizações autorizadas/validadas, por ocupação florestal (em percentagem área) Tipo de rearborizações Autorizações Comunicações Total (ha) (ha) (ha) % Sem Eucalipto-comum alteração de Pinheiro-bravo espécie Outras Com alteração de espécie* Pinheiro-bravo em eucalipto-comum Outras espécies em eucalipto-comum Pinheiro-bravo em outras espécies Eucalipto-comum em outras espécies Outras TOTAL * Ações de (re)arborização com alteração de espécie só poderão ser alvo de comunicação prévia no caso de estarem aprovadas pelo ICNF em plano de gestão florestal. O Gráfico 21 ilustra a evolução anual das áreas de rearborizações onde ocorreu a substituição da espécie florestal. Gráfico 21 Evolução anual das áreas das rearborizações autorizadas/validadas com alteração de espécie Eucalipto-comum em pinheiro-bravo Eucalipto-comum em outras espécies Pinheiro-bravo em eucalipto-comum Pinheiro-bravo em outras espécies Outras espécies em eucalipto-comum Outras espécies em pinheiro-bravo Outras espécies em outras espécies (1.º semestre) 35

36 Distribuição dos processos por classes de área Dos processos autorizados ou validados, correspondem a áreas de intervenção inferiores a 2 hectares, o que, apesar de representar 82,3 % do número total dos processos, corresponde somente uma área de hectares, ou seja a 18,3% da área total (Quadro 14 e Gráfico 22). Quadro 14 Distribuição (número e área, em hectares), por classes de área, dos processos autorizados/válidos Classe de área Número Área N.º Acumulado (%) Hectares Acumulado (%) 0-1 ha , ,3 1-2 ha , ,3 2-5 ha , , ha , , ha , , ha , , ha , ,6 > 100 ha , ,0 TOTAL Gráfico 22 Distribuição percentual, por classes de área, dos processos autorizados ou validados (número e área) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 0-1 ha 1-2 ha 2-5 ha 5-10 ha ha ha ha > 100 ha 20% 10% 0% N.º processos Área 36

37 Ações de fiscalização No âmbito das ações de fiscalização promovidas pelos órgãos competentes 2, apresentam-se no Quadro 15 e no Gráfico 23 o resumo do número de contraordenações levantadas no âmbito do RJAAR, as quais se encontram referidas nas alíneas do n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei 96/2013. Uma vez que a alteração ao RJAAR, estipulado na Lei n.º 77/2017, entrou em vigor a 1 de janeiro de 2018 (6 meses de aplicação), nesta nota informativa não é ainda evidenciada a aplicação das novas tipologias de infrações. De referir que a larga maioria das infrações diz respeito ao mesmo tipo realização de ações de (re)arborização sem autorização prévia ou não comunicadas previamente a) e b). Quadro 15 Distribuição dos n.º de processos de contraordenação por região, tipo de infração e por ano Contraordenação DCNF alínea a) alínea b) alínea c) Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Contraordenação DCNF alínea d) alínea e) TOTAL Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Infrações correspondentes às alíneas a) a e) do n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei 96/2013: a) Realização de ações sem autorização b) Realização de ações sem comunicação c) Incumprimento do projeto d) Incumprimento do programa de recuperação e) Falta de apresentação do programa de recuperação no prazo previsto 2 A fiscalização e controlo da aplicação do cumprimento do RJAAR competem ao ICNF, I. P., ao SPENA/GNR, bem como aos municípios e às demais entidades fiscalizadoras competentes. 37

38 N.º de processos Gráfico 23 Distribuição anual do número de processos por tipo de infração a) Realização de ações sem autorização b) Realização de ações sem comunicação c) Incumprimento do projeto d )Incumprimento do programa de recuperação e) Falta de apresentação do programa de recuperação no prazo previsto Das contraordenações: 47% (1.062) respeitam a Realização de ações de arborização ou rearborização com espécies florestais, sem autorização prévia, salvo quando dela dispensados nos termos dos artigos 5.º e 6.º ; 41% (922) respeitam a Realização de ações de arborização e rearborização não comunicadas previamente nos termos do artigo 5.º ou, tendo sido comunicadas nos termos legais, quando executadas fora do prazo referido no n.º 3 do artigo 5.º ; 12% (265) respeitam a Realização de ações de arborização e de rearborização com quaisquer espécies florestais em incumprimento da decisão de autorização a que se refere o n.º 2 do artigo 10.º, bem como dos projetos previamente autorizados ou da ficha de projeto simplificado a que se refere a alínea a) do n.º 2 do artigo 7.º ; 1% (19) respeitam ao incumprimento do programa de recuperação aprovado a que se refere o artigo 14.º e à Falta de apresentação do programa de recuperação dentro do prazo determinado. Dos processos de contraordenação, encontram-se decididos 1.186, sendo 790 no Centro, 255 no Norte, 14 em Lisboa e Vale do Tejo, 125 do Alentejo e 2 do Algarve. 38

39 Programas de recuperação Os programas de recuperação são analisados e decididos de acordo com o procedimento de autorização prévia, aplicando-se o disposto nos artigos 7.º a 12.º do Decreto-Lei n.º 96/2013, alterado e republicado pela Lei n.º 77/2017, com as devidas adaptações. Até à data e independentemente da responsabilidade contraordenacional que a cada caso couber, o ICNF não decidiu em nenhuma das situações apuradas pela reconstituição da situação anterior, optando por solicitar a apresentação de um programa de recuperação. Assim e com vista à reconstituição da conformidade legal e técnica de ações de arborização e rearborização realizadas em incumprimento dos artigos 4.º e 6.º foram solicitados pelo ICNF 472 programas de recuperação, dos quais 425 foram já autorizados, a que corresponde uma área de 1.372,4 hectares, sendo repartida entre 33% de arborização e 67% de rearborização (Quadro 16 e Quadro 17). No Mapa 4 é possível verificar a distribuição geográfica dos Programas de Recuperação. Quadro 16 Distribuição dos programas de recuperação submetidos, por tipo de infração associada e região Tipo de Infração DCNF a) b) c) d) Total N.º Área (ha) N.º Área (ha) N.º Área (ha) N.º Área (ha) N.º Área (ha) Norte Centro LVT Alentejo Algarve TOTAL Quadro 17 Distribuição dos programas de recuperação autorizados, por tipo de intervenção e região DCNF Tipo intervenção Arborização (ha) Rearborização (ha) Total Norte 53,3 196,8 250,1 Centro 51,0 342,5 393,5 LVT 108,3 159,5 267,8 Alentejo 185,4 202,2 387,5 Algarve 60,1 13,5 7,6 Total 458,0 914, ,4 39

40 Mapa 4 Distribuição geográfica dos programas de recuperação 40

41 N.º de pedidos de habilitação 4. Habilitação de técnicos Com a entrada em vigor da Portaria 15-B/2018, de 12 de janeiro, foi disponibilizado no sistema - SI-RJAAR - o módulo relativo à habilitação de técnicos que podem subscrever projetos RJAAR, o qual entrou em funcionamento a 31 de janeiro de Até à data foram submetidos para análise 346 pedidos de habilitação de técnicos conforme (Quadro 18). Verificou-se que em cerca de 58% dos pedidos submetidos, o tempo de análise e decisão para resposta ao pedido decorreu em 2 dias úteis ou menos. Aproximadamente 71 % dos pedidos de habilitação deram entrada entre 31 de janeiro e 28 de fevereiro conforme se pode verificar no Gráfico 24, ou seja, no início da entrada em vigor do módulo de habilitação de técnicos. Quadro 18 Número de pedidos submetidos para habilitação de técnicos como projetista RJAAR Decisão Área de formação Ciências silvícolas/florestais Ciências agronómicas Total Admitido Não admitido Cancelado Total geral Gráfico 24 Número de pedidos de habilitação por mês janeiro fevereiro março abril maio junho Mês de submissão do pedido No Quadro 19 podem ser observadas as habilitações académicas dos técnicos habilitados, por área de formação e grau de habilitação. 41

42 Quadro 19 Número de técnicos habilitados por área de formação e por grau de habilitações académicas Área de formação Ciências silvícolas/florestais Ciências agronómicas Grau de habilitação académica N.º de técnicos Bacharelato 4 Licenciatura 153 Mestrado 23 Doutoramento 1 Bacharelato 5 Licenciatura 26 Mestrado 1 TOTAL Aproximadamente 85 % dos técnicos habilitados têm formação na área das ciências silvícolas ou florestais (Quadro 19). Os motivos para a não habilitação referem-se, maioritariamente, à inadequação da habilitação académica ao pedido de registo, ou seja, pedidos de habilitação correspondendo a outras áreas de formação que não a das formações admitidas pelo RJAAR. No Gráfico 25 pode-se verificar a proporção dos motivos de não admissão de técnicos. Gráfico 25 Motivos de não admissão de técnicos (em percentagem de técnicos não admitidos) Outros motivos 46% Não apresenta habilitação académica na área das ciências florestais 49% Não apresenta habilitação académica na área das ciências agronómicas 5% 42

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