TIPOS DE PESQUISA CIENTÍFICA
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- Leila Belém Godoi
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1 REPASSANDO Estrutura Pré textuais Textuais Pós textuais Formatação - ABNT Introdução Problema de Pesquisa e Objetivos Desenvolvimento - Explanação dos Tópicos Conclusão - Retomada dos Objetivos Como iniciar Conversas, Palestras, Leituras,... Diferença entre Assunto e Tema
2 REPASSADO Leitura Científica onde localizar, diferenciar,... Fichamento- direcionamento e facilitador. Organização Erros Comuns Revisões Breves, Pouco Material, Textos Incompletos, Antigos, etc... Pesquisa Bibliográfica - inicio de todas, contudo diferenças entre a pesquisa com bases esta e esta para uso.
3 TIPOS DE PESQUISA CIENTÍFICA Gera conhecimento Sem finalidade Imediata Conhecimento as ser utilizado em Pesquisa Aplicada e Tecnológica Pesquisa Exploratória Pesquisa Descritiva Básica Pesquisa Explicativa Quanto a natureza Quanto aos Objetivos Quanto aos procedimentos Aplicada Pesquisa Documental Gera produtos e/ou Processos Com Finalidade Imediata Utiliza os Conhecimentos Gerados na Pesquisa Básica + Tecnológica Existentes Estudo de Caso Pesquisa Ação Pesquisa Participante Pesquisa Ex-Post-Facto Pesquisa Bibliográfica Pesquisa Experimental Pesquisa Operacional
4 O PLANEJAMENTO DE UMA PESQUISA DEPENDERÁ BASICAMENTE DE TRÊS FASES: A) fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à delimitação do problema de pesquisa; b) fase construtiva: referente à construção de um plano de pesquisa e à execução da pesquisa propriamente dita; c) fase redacional: referente à análise dos dados e das informações obtidas na fase construtiva. É a organização das idéias de forma sistematizada visando à elaboração do relatório final (trabalho de conclusão, monografia, dissertação, tese etc.). A apresentação do relatório de pesquisa deverá obedecer às formalidades requeridas pela Academia.
5 EXEMPLOS Sexualidade Humana 377 Refinar Sexualidade Mulheres -780 Sexualidade Mulheres Maduras 0 Sexualidade Mulheres Ir para resumo 4 3 Refinar Sexualidade Mulheres Transtorno - 102
6 Avaliar fatores associados à sexualidade de mulheres de meia-idade. Participaram do estudo 276 mulheres brasileiras de 40 a 65 anos com pelo menos 11 anos de estudo. O instrumento de avaliação foi baseado no Short Short Experiences Questionnaire. Foram analisados sete componentes: satisfação nas atividades sexuais, orgasmo, intensidade do desejo, autoclassificação da vida sexual, frequência de excitação, atividade sexual e fantasias sexuais. Fatores sociodemográficos, clínicos, comportamentais e reprodutivos foram avaliados. Os dados foram analisados por meio dos testes qui e exato de Fisher e análise de regressão múltipla de Poisson. As razões de prevalência (PRs) e seus IC95% foram calculados. RESULTADOS: O escore de sexualidade mediana foi de 9 (variação, 2,45-13,77). A análise bivariada indicou que ter 50 anos de idade ou mais; na transição menopausal ou pós-menopausa; não ter um parceiro sexual; relatos de fogachos, insônia, depressão, nervosismo, sedentarismo, hipertensão arterial ou incontinência urinária; e a má percepção de saúde esteve significativamente associada a um escore de sexualidade abaixo da mediana. A análise de regressão múltipla mostrou que a prevalência de escores abaixo da mediana foi maior em mulheres mais velhas (razão de prevalência [PR] = 1,03; IC95%: 1,01-1,05) e naquelas com insônia (RP = 1,46; IC95%: 1,08-1,96 ). Ter um parceiro sexual (RP = 0,68, IC95%: 0,50-0,92) e sentir-se bem (RP = 0,73, IC95%: 0,57-0,94) foi associado a um efeito protetor contra um escore de sexualidade abaixo da mediana. CONCLUSÕES: As mulheres mais velhas e com insônia eram mais propensas a ter um baixo escore de sexualidade, enquanto aqueles com um parceiro sexual e que se sentiam bem eram menos propensos a ter um baixo escore de sexualidade.
7 Até o momento, existem poucos estudos que tratam do impacto da Esclerose Múltipla (EM) sobre a função sexual feminina, e a associação entre EM e disfunção sexual feminina (DSF) em mulheres de meia idade e idosas ainda não está clara. OBJETIVO: Avaliar o impacto da SM na função sexual em mulheres de meia idade e idosas. MÉTODOS: De maio de 2009 a janeiro de 2010, foi realizado um estudo transversal de mulheres sexualmente ativas ( 40 anos) que visitaram uma clínica de triagem de saúde. A anamnese abrangente, a avaliação antropométrica, os testes laboratoriais e a administração do questionário foram realizados para cada um dos 773 mulheres inscritas. MEDIDAS PRINCIPAIS DO RESULTADO: O Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) foi usado para avaliar as principais dimensões da função sexual feminina. RESULTADOS: A mediana de idade dos indivíduos inscritos foi de 48 (40-65) anos, e as taxas de EM e DSF foram de 12,2% (94/773) e 54,7% (423/773), respectivamente. Descobrimos que a demografia de mulheres com e sem esclerose múltipla (p <0,05) diferiu significativamente entre si em termos de idade, estado menopausal, índice de massa corporal, status educacional, renda familiar e sintomas de incontinência urinária (IU), embora sua freqüência de DSF foi semelhante (52,1% vs. 55,1%). Após o ajuste de confundidores clínicos, descobrimos que apenas o escore do domínio dor foi significativamente diferente entre mulheres com esclerose múltipla e sem esclerose múltipla, enquanto o escore total do FSFI e outros escores dos domínios constituintes mostraram pouca diferença entre os dois grupos. No entanto, no modelo de regressão logística multivariada, o MS e a maioria de seus componentes não estavam associados à DSF; apenas idade, estado menopausal, tabagismo, depressão e IU sintomática mostraram-se fatores de risco independentes para a DSF (P <0,05). CONCLUSÕES: Nosso estudo sugere que a EM pode ter pouco impacto sobre a função sexual em mulheres de meia idade e idade avançada. Novos estudos com delineamento populacional e longitudinal devem ser conduzidos para confirmar este achado.
8 Investigar o comportamento sexual, relações sexuais, satisfação sexual, disfunção sexual e sofrimento sexual em uma população de mulheres australianas urbanas idosas. MÉTODO: Em 2004, 474 mulheres participantes do Estudo de Avaliação Longitudinal do Envelhecimento da Mulher (LAW) completaram uma série de questionários sobre sexualidade.. RESULTADOS: A porcentagem de mulheres com parceiros variou de 83,3% na faixa etária de 40 a 49 anos para 46,4% de mulheres na faixa etária de 70 a 79 anos. A capacidade sexual dos parceiros diminuiu acentuadamente com a idade, com apenas 4,8% dos parceiros usando medicação para permitir ereções. Apenas 2,5% das mulheres relataram baixa satisfação no relacionamento. A incidência de sofrimento sexual também foi baixa, sendo relatada por apenas 5,7% das mulheres. Mulheres mais jovens e mulheres com parceiros tinham níveis mais elevados de sofrimento do que as mulheres mais velhas. A indiferença à frequência sexual aumentou de 26,7% nas mulheres de 40 a 49 anos para 72,3% na faixa etária de 70 a 79 anos. O abuso sexual passado foi recordado por 22,7% das mulheres e 11,6% lembrou vários episódios de abuso. As mulheres que se lembraram de abuso tiveram escores mais baixos para satisfação com a frequência sexual. CONCLUSÕES: A partir deste estudo, verifica-se que existe uma vasta gama de experiências sexuais entre as mulheres idosas, desde nunca ter tido um parceiro sexual, a ter sexo solitário, a ter um relacionamento com ou sem sexo na sétima década. À medida que as mulheres envelhecem, elas experimentam uma diminuição na atividade sexual, interesse em sexo e angústia em relação ao sexo. Isso pode estar associado à perda de relacionamentos íntimos como parte da separação, divórcio ou luto. A diminuição da atividade sexual com o envelhecimento pode ser interpretada como um fenômeno biológico (parte do processo de envelhecimento) ou como disfunção sexual, ou pode ser o resultado de uma adaptação às circunstâncias modificadas.
9 As mulheres podem experimentar alguns problemas mentais e sexuais entre as idades de 40 anos e 60 anos devido a mudanças sérias no sistema hormonal. O objetivo deste estudo foi examinar as relações entre as mudanças nos hormônios sexuais, comportamentos sexuais, depressão e níveis de ansiedade de mulheres que estavam no período pré-menopausa, perimenopausa ou pós-menopausa. Os sujeitos deste estudo transversal consistiram em 324 mulheres que frequentaram a Unidade de Pacientes com Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário Celal Bayar. Deste grupo, 37,0% (n = 124) estavam na pós-menopausa, 27,2% (n = 84) na perimenopausa e 35,8% (n = 116) na pré-menopausa. Inventário de Depressão de Beck (BDI), Inventários de Ansiedade de Estado e Traço (STAI-I e II) e um questionário sobre comportamento sexual que foi preparado para este estudo pelos autores, foram aplicados a todos os participantes e os níveis séricos de hormônios sexuais foram analisados. Os escores de ansiedade de depressão de Beck, IDATE-I e IDATE-II e comportamentos sexuais não mostraram diferença estatisticamente significante entre esses três grupos. A frequência de relações sexuais foi menor em mulheres com altos escores de IDB. A taxa de intercurso doloroso foi maior em mulheres com altos escores do IDATE-I. A freqüência de relações sexuais, desejo sexual e orgasmo diminuiu e a relação sexual dolorosa aumentou em mulheres com altos escores de STAI-II. A frequência das relações sexuais diminuiu significativamente à medida que a idade ou o nível de hormônio folículo-estimulante das mulheres aumentou. Esses achados revelaram que o estado menopausal não afetou o comportamento sexual e o estado psicológico das mulheres com idade entre 40 e 60 anos, mas o aumento nos escores de ansiedade e depressão afetou negativamente a vida sexual.
10 LOCALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES: TENDO EM MÃOS UMA LISTA DE OBRAS Leitura prévia ou pré-leitura: procuramos o índice ou o sumário, lemos o prefácio, pesquisando a existência das informações desejadas. Seleção das obras que serão examinadas mais detidamente. Leitura seletiva: verificar, mais atentamente, as obras que contêm informações úteis para o trabalho. Fazemos uma leitura mais detida do conteúdo das partes e dos capítulos, procedendo, assim, a uma nova seleção. Leitura crítica/analítica: objetiva a compreender o texto, a apreensão do seu conteúdo, que será submetido à análise e à interpretação. Leitura interpretativa: estabelecendo relações, confrontando idéias, refutando ou confirmar opiniões.
11 Resumo Com o objetivo de discutir a sexualidade de adolescentes com deficiência mental e as repercussões familiares do adolescer, realizou-se uma revisão bibliográfica a partir da base de dados da Bireme, analisando a produção de 1990 a 2003 sobre o tema. Os artigos mostram que os pais se deparam com novos desafios para a integração social dos seus filhos com deficiência mental quando estes chegam à adolescência, especialmente com o despertar de sua sexualidade genital. Os trabalhos corroboram que os preconceitos no campo da sexualidade ainda estão presentes. Fica evidente o temor diante das manifestações sexuais desses adolescentes, como a masturbação, e a dificuldade dos pais em lidar com a situação. Pelo receio do abuso sexual e da gravidez decorrente, métodos contraceptivos, inclusive a esterilização, são discutidos. A revisão da literatura indica, enfim, que o desenvolvimento da sexualidade se dá igualmente nos adolescentes com e sem deficiência, mas são atribuídas representações distintas aos dois grupos. Conclui-se que a ampliação do debate aos pais e adolescentes com deficiência pode contribuir para que eles tenham uma vivência da sexualidade com menos estigmas, menos exposta a riscos e, conseqüentemente, mais satisfatória. Palavras-chave Deficiência mental, Adolescente, Sexualidade, Abuso sexual
12 PESQUISA REVISÃO NOSSO FOCO Revisões da literatura são distinguidas pela crítica e pelo resumo do conhecimento disponível em todos os estudos divulgados sobre um tema, de modo a sintetizar o conhecimento existente e concluir a respeito de um objeto de interesse. Inúmeros tipos com metodologias específicas.
13 REVISÃO Revisão crítica da literatura, também conhecida como estudos de revisão passiva (sintetizam estudos sobre um tema) ou revisões opinativas (analisam a evidência existente sobre um assunto), são estudos nos quais os autores resumem, analisam e sintetizam as informações disponibilizadas na literatura, mas não seguem necessariamente uma metodologia prédefinida. Uma revisão crítica da literatura pode ser desenvolvida sobre temas variados. Muitos periódicos nacionais e internacionais têm adotado a política de publicar esse tipo de artigo de revisão a partir de convites a autores de reconhecida competência no assunto/área
14 REVISÃO...revisão sistemática da literatura e de metanálise adotam uma metodologia padronizada, com procedimentos de busca, seleção e análise bem delineados e claramente definidos, permitindo ao leitor apreciar a qualidade das pesquisas e a validade das conclusões feitas pelos autores. Revisões sistemáticas geralmente utilizam escalas ou formulários que definem critérios que norteiam a apreciação critica da qualidade da evidência científica disponibilizada pelos artigos selecionados. Estudos de metanálise acrescentam a esse procedimento padronizado de análise da evidência, uma síntese quantitativa dos efeitos disponibilizados pelos artigos originais...
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