Luciana Brooking T. Dias
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- Aline Sá
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1 Luciana Brooking T. Dias
2 TAG: Introdução População > Custos riscos com início Fator cognitivo: percepção do controle sobre o ambiente (situações ambíguas)
3 Introdução TAG: - tolerância a incertezas, a habilidade de enfrentar situações ambíguas, e as conseqüências negativas. Pouco sucesso em experiências incontroláveis e eventos negativos imprevisíveis logo cedo, principalmente os que ocorrem na presença de vulnerabilidade genética ou biológica para o transtorno.
4 TAG e cognição: Introdução Sujeitos com desempenho cognitivo, sentiriam-se com menos controle e não enfrentariam bem eventos negativos. Estudos de resiliência: sujeitos com melhores habilidades cognitivas como memória, resolução de problemas e comunicação. Pesquisas: sujeitos com pior desempenho cognitivo e transtornos psiquiátricos.
5 Objetivo Avaliar se melhor desempenho cognitivo está associado com o desenvolvimento do TAG, usando dados longitudinais, e medidas de QI aos 7 anos.
6 Hipótese Indivíduos com altas habilidades cognitivas são menos propensos a desenvolver TAG (considerou-se início na infância, adolescência e fase adulta).
7 Método - Amostra Acompanhamento da gravidez, nascimento e desenvolvimento dos filhos até 7 anos, de 12 cidades, de 1959 a Em 1996: follow-up dos sujeitos, adultos (de 30 a 39 anos), QI: + 80 com 7 anos, avaliar os resultados a longo-prazo daqueles com e sem dificuldade de aprendizagem. Entre os 1062 sujeitos, encontrou-se 720, e aproveitou-se 689, sendo 39% de mulheres.
8 Método - Procedimento TAG: dados do National Institute of Mental Health Diagnostic Interview Schedule (DIS) do DSM-IV. Início na infância: até 12 anos, adolescência: entre 13 e 18 anos, e fase adulta: após 18 anos. Desempenho cognitivo: WISC. A média foi de 98.8 e o desvio padrão de O status sócio-econômico variou de 0.3 a 9.3. Problemas mentais na família: entrevista com os pais (5% da amostra tinham). A classificação de dificuldade de aprendizagem: desempenho em testes padronizados de leitura, de soletrar ou aritmética.
9 Características demográficas
10 Método Análise Estatística Cox proportional hazards models e modelos de regressão logística múltipla: relação entre desempenho cognitivo aos 7 anos e TAG. Coeficientes do desempenho no modelo de regressão logística foram multiplicados por 15 para obter odds ratios(=15pontos, 1DP, de vantagem no desempenho cognitivo): facilitar a interpretação. Todos os modelos multivariados foram controlados por sexo, etnia, status sócio-econômico (SSE) aos 7 anos, história de tratamento de saúde mental na família, e dificuldade de aprendizagem (DA) aos 7 anos. Séries de análises sensíveis: examinar se os resultados foram influenciados pela larga proporção de sujeitos com DA, início do TAG antes dos 7 anos, comportamento inibido na infância, e exposição a eventos estressantes na vida antes dos 7 anos.
11 Resultados Prevalência de TAG: 42% tinha DA na infância 75 sujeitos (10,9%) TAG: 18 (32%) na infância, 16 (21,3%) na adolescência e 41 (54,7%) na fase adulta. Desempenho cognitivo na infância teve relação com TAG, com 17,8% com QI 80-89, seguido de 9,8% de 90-99, 8,5% de e 6,1% mais de 110. A média com TAG=94,6 e sem=99,3.
12 Resultados Relação entre desempenho cognitivo na infância e TAG: o gráfico de curva de sobrevivência das 4 categorias do desempenho cognitivo na infância sugere que este foi negativamente associado com o desenvolvimento de TAG, quanto menor o QI, mais chances.
13 Resultados
14 Resultados Análise Categórica sugere uma dose-resposta na relação entre QI na infância e risco de TAG (desempenho cognitivo como variável contínua). Baseada na regressão logística múltipla, a cada DP a mais no desempenho cognitivo na infância foi associado com 50% menos risco de TAG. A associação mais forte foi no início na infância.
15 Resultados Análise sensitiva: DA na infância foi o dobro dos sem DA na relação com TAG. Idade de início: aumento de 15 pontos no desempenho cognitivo aos 7 anos foi associado com 74% de redução na latência da criança com TAG. Comportamento inibido: não houve diferença sistemática. Eventos estressantes: não houve associação.
16 Resultados
17 Limitações Desconhecimento de diagnóstico de TAG entre os pais, dados parciais sobre tratamento - estudos sugerem que filhos de pais com TAG têm pior desempenho cognitivo. O desenho longitudinal: o desempenho cognitivo foi obtido antes do TAG - todos foram avaliados na mesma época e relataram seu início.
18 Limitações Confusão dos resultados com comportamento inibido logo cedo, assim como eventos estressantes contribuindo pelo desenvolvimento cedo de TAG e baixo desempenho cognitivo - a análise dos dados da amostra mostrou efeito similar. As medidas de SSE foram obtidas pelo chefe da família - uma única fonte não altera o resultado. A prevalência de TAG foi alta em comparação à população - é consistente com o encontrado na comunidade de amostra de crianças e adolescentes.
19 Conclusão 1º estudo sobre relação entre desempenho cognitivo na infância e início de TAG. 15 pontos (1DP) a mais no QI = 50% redução do risco. A associação é mais forte no início mais cedo.
20 Conclusão Resultados sugerem que baixo desempenho cognitivo infantil precoce pode ser um importante fator de risco para o desenvolvimento de TAG. Necessita-se de mais estudos.
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