REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS"

Transcrição

1 REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Brochura - Plano de Endividamento de

2 I. Introdução Os princípios que orientam o endividamento público em Angola estão consubstanciados na Lei-quadro da Dívida Pública (Lei nº 16/02, de 5 de Dezembro) e no Regime Jurídico da Unidade de Gestão da Dívida (aprovado pelo Decreto Presidencial 169/10, de 9 de Agosto). 02. Baseado nestes princípios orientadores, o Plano Anual de Endividamento Público para 2012 materializa a estratégia de financiamento prevista para a execução do Orçamento Geral do Estado visando, para além da minimização e distribuição dos custos numa perspectiva de longo prazo, a diversificação das fontes de financiamento a disponibilizar para o Tesouro Nacional e a promoção eficiente do mercado financeiro interno. 04. O stock da dívida interna estava avaliado em cerca de US$ 13,6 mil milhões, com o destaque para dívida titulada repartida entre Bilhetes e Obrigações do Tesouro Nacional, que comportam cerca de 85% do peso da dívida interna. II. Carteira da Dívida Pública em finais de Em Dezembro de 2011, o stock da dívida pública, interna e externa, cifrava-se em torno do equivalente a US$ 31,54 mil milhões, conforme ilustra o gráfico a seguir: 05. A dívida externa, constituída essencialmente através de linhas de crédito ao exportador com ou sem garantia petróleo, apresentava-se distribuída da seguinte forma: 2

3 Risco Cambial III. Análise de Risco 06. As políticas recentes sobre a gestão da carteira da dívida pública, ocupam a lista de prioridades do Executivo e estão presentes na Legislação vigente sobre o endividamento público (Lei Quadro da Dívida Pública), especificamente na parte em que dispõem sobre a necessidade de minimizar os custos de financiamento de longo prazo sujeito a níveis prudentes de risco. 07. Estes níveis prudentes de risco podem ser mensurados, de acordo com a boa prática internacional, confrontando a exposição do stock da dívida pública a quatro variáveis principais a saber: risco de variação cambial, o risco de variação da taxa de juros, o risco de refinanciamento, e o risco de liquidez. 09. Segundo a literatura que trata do tema, variações cambiais significativas podem representar um risco substancial para a sustentabilidade da dívida pública, especialmente em situações onde a dívida pública está indexada à uma moeda estrangeira. O raciocínio se baseia no facto de que uma forte depreciação da moeda nacional traz um significativo aumento do serviço dos títulos indexados à moeda estrangeira, sem o concomitante aumento das receitas públicas, que seriam maioritariamente auferidas em moeda nacional, causando assim um défice público que teria que ser coberto com mais endividamento. 10. Em Angola, os títulos indexados ao dólar americano respondem por cerca de 55% do stock dos títulos emitidos em moeda nacional (OT s e BT s), e a possibilidade de ocorrência de situações como a descrita acima é minimizada pelo facto de que aproximadamente 80% das receitas públicas serem também denominadas em dólar. 08. Assim, a proposta desta secção é proceder a uma avaliação do stock de endividamento actual de Angola e verificar a sua sensibilidade aos quatro riscos supracitados. 3

4 Risco do Refinanciamento 11. A análise do perfil dos pagamentos da dívida pública angolana evidencia que a maturidade média dos empréstimos situa-se entre 3 e 4 anos, influenciada principalmente pelo facto de que boa parte da dívida interna está concentrada no curto prazo: em 2012, cerca de 68% dos resgates programados serão de títulos que ostentam maturidades inferiores a 1 ano. 12. Face a este cenário, impõe-se a necessidade de uma estratégia de refinanciamento que não comprometa a disponibilidade de recursos para o desenvolvimento da economia, o que implica a necessidade de renovação dos passivos do Estado de médio prazo (entre dois a quatro anos). 13. Já no que concerne à dívida externa, o seu perfil de vencimento apresenta uma estrutura mais equilibrada, sendo a parcela de curto prazo correspondente apenas a 10% do total. Risco da variação das taxas de juros 21. Como uma grande parte da dívida pública externa é composta por empréstimos com taxas de juro variáveis, altas significativas na evolução das taxas de juros nas economias centrais poderiam encarecer substancialmente o seu serviço anual. 4

5 22. Não obstante, se forem consideradas as declarações recentes dos titulares da Reserva Federal Americana, do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu, afirmando que as taxas de juros que praticam deverão continuar em níveis próximos de 0% a.a., pelo menos até 2014 o risco de subidas bruscas e elevadas das taxas LIBOR que remuneram boa parte dos empréstimos contraídos por Angola é bastante reduzido. 25. Entretanto, consideradas as receitas no seu todo - petrolíferas e não petrolíferas - constata-se que o peso da dívida em relação às receitas fiscais está bem abaixo de 20%, e com isso praticamente se afasta a hipótese do risco de liquidez. Risco de Liquidez 24. O Risco de Liquidez está intrinsecamente relacionado com a capacidade do Tesouro Nacional em realizar o serviço da dívida com base nos níveis de receita fiscal. Para o presente Plano o rácio do serviço da dívida sobre as receitas fiscais em moeda nacional (excluindo as receitas petrolíferas) estava em torno de 16%, enquanto para a dívida externa este número estava em trono de 84%. 26. Outro ponto a destacar é que, tendo em conta que o stock da dívida pública medido no final de Dezembro de 2011 era de Kz mil milhões, e que o PIB estimado para 2011 é de KZ 9.307,1 mil milhões, o rácio Stock da Dívida Pública sobre o PIB no final do ano transacto se situava em torno de 32%, um patamar relativamente baixo para um país em desenvolvimento. IV. Necessidades de Financiamento 27. De acordo com a Lei do Orçamento Geral do Estado para o Exercício Económico de 2012, o Executivo deve contrair empréstimos, emitir Títulos do Tesouro Nacional e 5

6 realizar outras operações de créditos no mercado interno e externo para fazer face às necessidades de financiamento decorrentes dos investimentos públicos e do serviço da dívida. 28. O Orçamento Geral do Estado para 2012 apurou o montante de Kz 737,37 mil milhões em necessidades financeiras, além das suas receitas fiscais, para fazer face às despesas públicas. Do total a ser financiado, 64% serão resultantes da captação por emissão de Títulos do Tesouro no mercado interno e 36% serão captados por intermédio de linhas de crédito e outras operações. OGE 2012 Valores em Kwanzas OGE 2012 Valores em USD Financiamentos Internos Títulos Outros - - Desembolsos Externos Empréstimos Financeiros - - Linhas de Crédito e Projectos Outros Limites de Endividamento Público 29. A estratégia de contratação de dívida para 2012 considera não somente as necessidades de financiamento identificadas no OGE, mas também o perfil do serviço da dívida pública incidente neste ano e que resulta de emissões em anos anteriores. 30. As projecções do serviço da dívida (interna e externa) realizadas com base no seu stock apurado no final de 2011 denotam uma concentração de fluxos financeiros nos meses de Março, Abril e Novembro, sendo este último o mês em que se observa o maior pico de pagamentos (com um valor estimando de 17 % do serviço da dívida a realizar em 2012). 32. É de realçar que o pico que se verifica no mês de Novembro decorre essencialmente da amortização do principal das Obrigações do Tesouro de Reconstrução Nacional, emitidas em 2007 para financiar o Programa de Investimentos Públicos. Valores em Milhões de KZ Perfil do Serviço da Dívida em 2012 Jan Mar Mai Jul Set Nov Dívida Interna Dívida Externa 33. Conforme ilustra a figura acima a média mensal previsional do serviço da dívida externa é de cerca de Kz 37 mil milhões, enquanto a média do serviço da dívida interna situa-se em torno de Kz 60 mil milhões. 34. O mês que apresenta os maiores valores mensais para o serviço da dívida é Novembro, com cerca de Kz 200 mil milhões (Kz 131 mil milhões para o serviço da dívida interna e Kz 67 6

7 mil milhões para o serviço da dívida Externa). V. Estratégia de Endividamento para o ano de A estratégia adotada neste Plano Anual de Endividamento Público para 2012 está em consonância tanto com os objectivos gerais do Executivo como com as políticas macroeconómicas em curso, e engloba a emissão de títulos para antecipação de receitas orçamentais e para o financiamento do programa de investimentos públicos, a contratação de empréstimos externos e o resgate antecipado de títulos, se as condições o justificarem. Mercado Interno 36. A estratégia de emissão de Títulos da Dívida Pública Interna visa, essencialmente, financiar a execução do OGE, seja através da constituição de dívida flutuante (antecipação de receita), seja através da constituição de dívida fundada para financiar o programa de investimentos públicos. 37. A estratégia para 2012 também procura criar indicadores eficientes para a consolidação de uma curva de taxas de juros com tendência regular, minimizando os custos do endividamento e alongando o seu prazo de maturidade. 38. Os primeiros passos nesta direcção já foram dados em 2011, e garantiram a redução dos custos de colocação dos títulos do Tesouro, que tinham sido fortemente influenciados pelos efeitos nocivos da crise financeira internacional em 2008 e 2009 (Figura n.º 6) 39. Assim, durante 2011, tendo em conta as condições reinantes no mercado interno, foi privilegiada a contratação de dívida de curto prazo, através de leilões semanais de preços, em pequenos lotes. Entretanto, já para 2012 perspectiva-se uma política mais proactiva e focalizada na elevação das maturidades de Títulos da Dívida Pública, promovendo a dinamização do mercado de títulos de longo prazo. Neste contexto foram considerados os seguintes pressupostos: a. Emissão de Bilhetes de Tesouro de acordo com as necessidades reais de antecipação das receitas e apoio à política monetária, nas maturidades de 91, 182 e 364 dias. b. Emissão de Obrigações do Tesouro puramente em Kwanzas, sem qualquer indexante, através do leilão de preços no mercado primário; e c. Emissão de Obrigações do Tesouro indexadas a taxa de câmbio, que gozem de isenção em relação ao limite de exposição cambial. 7

8 VI. Plano Anual de Endividamento Público para Em conformidade com a estratégia apresentada e considerando as fontes de financiamento disponíveis, apresenta-se a seguir o Plano Anual de Endividamento para Dívida Interna Mercado Externo 40. Ao nível do mercado externo, estão previstas várias acções, com destaque para as seguintes: (i) a manutenção das relações com as Agencias de Notação de Risco, visando a melhoria do rating do País e (ii) a criação de mecanismos para dinamizar a revisão do nível de classificação do Risco País junto da OECD, uma vez que o actual nível 6 não traduz os substanciais progressos obtidos por Angola no âmbito económico e social. 41. O perfil de desembolsos de Financiamento Externo considerado teve como base o nível das despesas de capital dos projectos inseridos no PIP de Previsão de emissões de Bilhetes de Tesouro em moeda nacional está estabelecida no valor equivalente à Kz 159 mil milhões. A venda destes papéis será realizada através de leilões semanais de preços e, como já referido anteriormente, procurará minimizar os custos numa perspectiva de longo prazo, garantindo uma distribuição equilibrada dos mesmos, e promovendo o desenvolvimento de uma curva de rendimento regular. A tabela a seguir apresenta a estrutura das emissões de Bilhetes do Tesouro. Composição da Carteira de Bilhetes do Tesouro para 2012 Maturidade/Dias Montante definido para emissão Percentagem Taxa de Juros ,0% 4,00% ,6% 5,00% ,3% 6,25% Total % 44. Das emissões totais previstas de Bilhetes do Tesouro, cerca de 56% (aproximadamente Kz 90 Mil Milhões de Kwanzas) será convertido em dívida fundada. 8

9 Composição da Carteira de Obrigações do Tesouro para 2012 Maturidade/anos Taxa de Juros Emissão Programada Percentagem OT TX indexada a variação de cambial 2 8,0% ,33% 3 8,5% ,11% 4 9,0% ,78% 5 10,0% ,44% Subtotal ,67% OT's em kwanzas 2 8,5% ,21% 3 9,0% ,32% 4 10,0% ,53% 5 10,0% ,28% SubTotal ,33% Total % 45. Emissões de Obrigações do Tesouro em moeda nacional, através de leilões semanais de preços e de quantidades, com prazos de maturidade variando de 2 aos 5 anos, tendo em conta a seguinte estrutura: 46. O quadro supra evidencia a intenção de reservar cerca de 33% das emissões totais de Obrigações do Tesouro em 2012 às emissões de títulos sem nenhum indexante cambial, destinando-se os remanescentes 67% às emissões de Obrigações do Tesouro indexadas à variação cambial. 47. A figura abaixo apresenta as projecções de emissões de Obrigações do Tesouro em

10 constitui no mês com o mais elevado serviço da dívida durante o ano de Dívida Externa 48. A estrutura de emissões apresentada acima visa maximizar as probabilidades de captação de receitas por parte do Tesouro Nacional nos mercados interno e externo através da oferta de títulos com maturidades, composição e taxas de juros atractivas para os potenciais investidores. 49. A projecção do serviço da dívida titulada para 2012 apresenta-se, como já referido anteriormente, com um perfil relativamente irregular, especialmente nos meses de Abril e Novembro, mês este que, devido ao resgate dos papéis emitidos em Novembro de 2007 para o Programa de Reconstrução Nacional, no valor de equivalente a US$1.000 milhões, se 50. Previsão de captação de recursos financeiros através das tradicionais Linhas de Crédito à Exportação, com ou sem garantia de petróleo, e que se encontram disponíveis para os projectos de Investimento Público. 51 Contratação de Financiamentos individuais, com seguro de crédito privado para o financiamento de projectos de investimento com dificuldades de aceder ao crédito bilateral. 52. Feitas estas considerações, as metas previstas para o plano de endividamento de 2012 são apresentadas na tabela resumo infra e nos documentos em anexo. 10

11 QUADRO 4: PLANO PREVISIONAL DE ENDIVIDAMENTO PARA 2012 Descrição 2012 Captação de Recursos financeiros Mercado interno Bilhetes do Tesouro Obrigações do Tesouro Contratos de Mutúo Refinanciamaneto da Carteira de OT's Mercado Externo Desembolsos de Linhas de Crédito Serviço da Dívida Dívida Interna Amortizações Bilhetes de Tesouro Obrigações de Tesouro Amortizações Outras operações Atrasados do PIP de 2008 e Juros e Comissões Juros OT Juros de Outras Operações Dívida Externa Total de Amortizações Amortizações da dívida actual Com garantia Sem garantia Juros e Comissões Juros Com garantia Juros Sem garantia Comissões e despesas bancárias Tendo em conta as correcções e ajustamentos que se farão necessários no período de implementação deste Plano de Endividamento, o Ministério das Finanças, sob a coordenação da Comissão Económica, fará a necessária monitorização e acompanhamento. Kz continuidade da melhoria da estrutura da dívida pública de Angola e são consistentes com as linhas orientadoras e delimitadoras contidas na Lei Quadro da Dívida Pública, nomeadamente no que concerne a minimização dos custos do endividamento numa perspectiva de médio e longo prazo, considerados os níveis prudentes de risco e também a promoção do mercado financeiro local. 55. Assim, as políticas previstas para o endividamento de 2012 promovem a redução da vulnerabilidade do país aos choques externos, promovem a construção de uma carteira da dívida pública sustentável e favorecem o crescimento económico e a estabilidade macroeconómica. 56. O Plano Anual de Endividamento de 2012 não é um documento estático, e será monitorizado e acompanhado pelo Ministério das Finanças, sob a coordenação da Comissão Económica, de maneira a possibilitar a sua avaliação de acordo com as melhores práticas internacionais e os princípios estabelecidos na legislação em vigor, assim como o seu ajaustamento à conjuntura nacional e internacional.. VII. Considerações finais 54. As metas apresentadas no decorrer deste documento denotam a 11

Lei n.º /2015. de de

Lei n.º /2015. de de Lei n.º /2015 de de Considerando o impacto significativo que as alterações do comportamento do preço do barril de petróleo no mercado internacional têm, ao nível das finanças públicas e do mercado cambial,

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS UNIDADE DE GESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS UNIDADE DE GESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA REPÚBLICA DE ANGOLA ---------- --------- MINISTÉRIO DAS FINANÇAS UNIDADE DE GESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA Luanda, Dezembro de 2013 Ficha Técnica Propriedade Edição Unidade de Gestão da Dívida Pública Coordenação

Leia mais

Sumário da apresentação. Indicadores Económicos. Regime Cambial do Sector Petrolífero, Impactos e desafios. Perspectivas da Política Monetária

Sumário da apresentação. Indicadores Económicos. Regime Cambial do Sector Petrolífero, Impactos e desafios. Perspectivas da Política Monetária Angola Evolução dos Principais Indicadores Económicos e Financeiros (2008 e 2012 ) Perspectivas e Impactos do Novo Regime Cambial do Sector Petrolífero. Sumário da apresentação Indicadores Económicos Regime

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei n.º /09. de de

REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei n.º /09. de de REPÚBLICA DE ANGOLA ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º /09 de de O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento da política económica e financeira que expresso em termos de valores, para um período de

Leia mais

O Orçamento Geral do Estado e a Programação Macroeconómica

O Orçamento Geral do Estado e a Programação Macroeconómica O Orçamento Geral do Estado e a Programação Macroeconómica 1 Enquadramento 1. O Orçamento Geral do Estado é o documento que consolida o exercício previsional de todas a receitas e de todas as receitas

Leia mais

Da Dependência do Petróleo à Caminho da Diversificação Económica

Da Dependência do Petróleo à Caminho da Diversificação Económica Da Dependência do Petróleo à Caminho da Diversificação Económica SUMÁRIO 1 2 3 4 5 Caracterização e Desempenho da Economia Nacional Sector Real Sector Fiscal e Dívida Pública Sector Monetário e Cambial

Leia mais

GESTÃO DO CUSTO DA DÍVIDA: EXPERIÊNCIA DE MARROCOS

GESTÃO DO CUSTO DA DÍVIDA: EXPERIÊNCIA DE MARROCOS GESTÃO DO CUSTO DA DÍVIDA: EXPERIÊNCIA DE MARROCOS Diálogo Político: Gestão do risco na carteira de dívida 3, 4 de Outubro de 2017 Abidjan, Côte d Ivoire INDÍCE I II III IV DÍVIDA DO GOVERNO CENTRAL :

Leia mais

Palácio Nacional de Queluz - Sintra Queluz National Palace - Sintra

Palácio Nacional de Queluz - Sintra Queluz National Palace - Sintra 47989654339872968769367389487810887638298253720826576586643203980276438652910643876112298765508738376 98965433987296876936738948781088763829825372082586643203980276438652910643876173837664798965433987296

Leia mais

INFORMAÇÃO N.º 2/2008 Dívida Pública

INFORMAÇÃO N.º 2/2008 Dívida Pública Ref.ª 8/UTAO/2008 Data: 18.03.2008 INFORMAÇÃO N.º 2/2008 Dívida Pública 1 Com propósito de apoiar a audição do Sr. Presidente do IGCP na próxima quarta-feira, a UTAO coligiu um conjunto de informação parcelar

Leia mais

INTRODUÇÃO 3 A. VALOR ACTUAL LÍQUIDO DA CARTEIRA (EM MILHÕES DE USD) 4 B. COMPOSIÇÃO GEOGRÁFICA E POR DURAÇÃO 4

INTRODUÇÃO 3 A. VALOR ACTUAL LÍQUIDO DA CARTEIRA (EM MILHÕES DE USD) 4 B. COMPOSIÇÃO GEOGRÁFICA E POR DURAÇÃO 4 RELATÓRIO TRIMESTRAL DE ACTIVIDADES ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 A. VALOR ACTUAL LÍQUIDO DA CARTEIRA (EM MILHÕES DE USD) 4 B. COMPOSIÇÃO GEOGRÁFICA E POR DURAÇÃO 4 C. COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA POR CLASSES DE ACTIVOS

Leia mais

FLUXOS DE CAPITAIS PARA A ÁFRICA SUBSARIANA: CAUSAS E

FLUXOS DE CAPITAIS PARA A ÁFRICA SUBSARIANA: CAUSAS E FLUXOS DE CAPITAIS PARA A ÁFRICA SUBSARIANA: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS AFR Perspetivas Económicas Regionais Outubro de 2018 CONTEXTO 2 2 AUMENTO CONSIDERÁVEL NOS FLUXOS DE CAPITAIS PARA A ASS África Subsariana:

Leia mais

5. GESTÃO DE RISCO 5.1. CARATERIZAÇÃO DA CARTEIRA DE DÍVIDA E INDICADORES DE CUSTO. Custo marked-to-market

5. GESTÃO DE RISCO 5.1. CARATERIZAÇÃO DA CARTEIRA DE DÍVIDA E INDICADORES DE CUSTO. Custo marked-to-market 5. GESTÃO DE RISCO 5.1. CARATERIZAÇÃO DA CARTEIRA DE DÍVIDA E INDICADORES DE CUSTO Em 31 de dezembro de 2014, o valor da carteira total de dívida direta do Estado 16, avaliada a preços de mercado 17, era

Leia mais

Angola. Evolução dos principais indicadores económicos e financeiros entre 2008 e 2012 e perspectivas futuras. Junho 2013

Angola. Evolução dos principais indicadores económicos e financeiros entre 2008 e 2012 e perspectivas futuras. Junho 2013 Angola Evolução dos principais indicadores económicos e financeiros entre 28 e 212 e perspectivas futuras Junho 213 Sumário da apresentação Produto Interno Bruto Inflação Exportações e Reservas Internacionais

Leia mais

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro CONJUNTURA ECONÓMICA - Novembro 2006 - (elaborado com a informação disponível até 08/11/2006) MUNDO - Estados Unidos da América A taxa de juro de referência (Fed Funds), que já foi aumentada por quatro

Leia mais

Mercado de Bolsa de Títulos do Tesouro - Perguntas frequentes

Mercado de Bolsa de Títulos do Tesouro - Perguntas frequentes Mercado de Bolsa de Títulos do Tesouro - Perguntas frequentes Valor Económico 14/11/16 O VALOR publica, esta semana, um conjunto de perguntas e respostas, muito frequentes, relacionadas com o universo

Leia mais

Problemas e Desafios do Financiamento do Estado com Recurso à Dívida

Problemas e Desafios do Financiamento do Estado com Recurso à Dívida Problemas e Desafios do Financiamento do Estado com Recurso à Dívida Fernanda Massarongo e Carlos Muianga Maputo, 25 de Fevereiro de 2011 Sequência da apresentação I. Introdução: Porque Falar sobre financiamento

Leia mais

Apresentação ao Corpo Diplomático

Apresentação ao Corpo Diplomático Apresentação ao Corpo Diplomático Síntese da evolução da banca em 2018 Por: Sebastião Tuma Director de Estudos Económicos Tuneka Lukau Director de Supervisão Bancária Museu da Moeda, Março de 2019 ANGOLA

Leia mais

Directora: Joana da Fonseca Cordeiro dos Santos

Directora: Joana da Fonseca Cordeiro dos Santos REPÚBLICA DE ANGOLA ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO 2011 BALANÇO DA EXECUÇÃO DO III TRIMESTRE LUANDA, OUTUBRO DE 2011 Ministério das Finanças Ministro: Carlos Alberto Lopes Secretária de Estado das Finanças:

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Ingressos e Dispêndios Públicos Prof. Cláudio Alves Conceitua-se Dívida Pública como sendo a obrigação passiva contraída pelos entes públicos com outros Estados, instituições financeiras,

Leia mais

Capítulo I Constituição do Orçamento

Capítulo I Constituição do Orçamento REPÚBLICA DE ANGOLA ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º 2/03 de 7 de Janeiro O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento da política económica e financeira que expresso em termos de valores, para um

Leia mais

QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA

QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA Luanda, 04 de Junho de 2018 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Regime de Metas Monetárias... 4 2.1 Agregados monetários... 4 2.2 Regime Cambial... 4 2.3 Taxas de

Leia mais

Relatório Anual da Dívida Pública Federal 2016 Plano Anual de Financiamento Brasília, Janeiro de 2017

Relatório Anual da Dívida Pública Federal 2016 Plano Anual de Financiamento Brasília, Janeiro de 2017 Relatório Anual da Dívida Pública Federal 2016 Plano Anual de Financiamento 2017 Brasília, Janeiro de 2017 2 Sumário da apresentação 1 Relatório Anual da Dívida Pública Federal RAD 2016 2 Plano Anual de

Leia mais

Série I, N. 46 SUMÁRIO. Jornal da República PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR - LESTE $ 2.25

Série I, N. 46 SUMÁRIO. Jornal da República PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR - LESTE $ 2.25 QuartaFeira, 23 de Dezembro de 2009 Série I, N. 46 $ 2.25 PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE SUMÁRIO PARLAMENTO NACIONAL : Lei nº 15/II de 23 de Dezembro Aprova o Orçamento Geral

Leia mais

Criando valor na transição do marco regulatório

Criando valor na transição do marco regulatório Criando valor na transição do marco regulatório BASES PARA CRESCIMENTO ASSEGURADAS COM O SUCESSO DA ESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃO DA CAPACIDADE EXISTENTE Diretoria Executiva 2 Termo de Renúncia Algumas

Leia mais

Boletim de Estatísticas Mensal Setembro Banco de Cabo Verde

Boletim de Estatísticas Mensal Setembro Banco de Cabo Verde Setembro 2011 Banco de Cabo Verde Boletim de Estatísticas Mensal Setembro 2011 Banco de Cabo Verde 2011 1 Índice Sector Monetário 1.1 Síntese da Situação Monetária 5 1.2 Composição da Massa monetária (M2)

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei n.º /10. de de

REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei n.º /10. de de REPÚBLICA DE ANGOLA ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º /10 de de O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento da política económica e financeira que expresso em termos de valores, para um período de

Leia mais

Relatório Anual da Dívida 2008 Plano Anual de Financiamento 2009

Relatório Anual da Dívida 2008 Plano Anual de Financiamento 2009 Dívida Pública Federal Brasileira Relatório Anual da Dívida 2008 Plano Anual de Financiamento 2009 Janeiro 2009 B R A S Í L I A Dívida Pública Federal Brasileira Relatório Anual da Dívida RAD 2008 Resultados

Leia mais

(000 Kz) Código das Contas. Activo Líquido. Activo Líquido. (000 Kz) ( )

(000 Kz) Código das Contas. Activo Líquido. Activo Líquido. (000 Kz) ( ) Em cumprimento do Aviso nº 15/07, de 12 de Setembro, do Banco Nacional de Angola, após análise e aprovação pela Assembleia Geral, o Banco de Negócios Internacional (BNI) procede à publicação das contas

Leia mais

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas 2012 2012 2013 2014 2015 2016 nível (10 6 euros) 1. PIB (real) 1 B1*g 165644,9-3,2-2,3 0,6 1,5 1,8 2,2 2. PIB (nominal) B1*g 165409,2-3,3-0,6 1,8 2,7 3,5 3,7 Componentes

Leia mais

2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa. Marcello Siniscalchi

2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa. Marcello Siniscalchi 2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa Marcello Siniscalchi Ampla liquidez internacional provocada por taxas de juros reais negativas e curvas de juros pouco inclinadas. Taxas de juros Reais G3 Inclinação

Leia mais

Lei n.º /2013. de de Dezembro

Lei n.º /2013. de de Dezembro Lei n.º /2013 de de Dezembro O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento da política económica e financeira do Estado Angolano que, expresso em termos de valores, para um período de tempo definido,

Leia mais

Gestão da Dívida da CEMIG

Gestão da Dívida da CEMIG 1 Gestão da Dívida da CEMIG Cristiano Corrêa de Barros Superintendência de Gestão de Finanças Corporativas 13 de maio de 2005 2 Conteúdo Condições Atuais de Mercado Diretrizes para a Captação de Recursos

Leia mais

BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial. BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em:

BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial. BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em: BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em: www.bcstp.st/publicações Banco Central de S. Tomé e Príncipe Índice 1. SITUAÇÃO MONETÁRIA

Leia mais

FÓRUM DE INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO: UM NOVO PARADIGMA PARA A DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA ANGOLANA APIEX. 13 de Maio de 2016

FÓRUM DE INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO: UM NOVO PARADIGMA PARA A DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA ANGOLANA APIEX. 13 de Maio de 2016 FÓRUM DE INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO: UM NOVO PARADIGMA PARA A DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA ANGOLANA APIEX 13 de Maio de 2016 MERCADO DE CAPITAIS E INVESTIMENTOS Agenda Breves notas conceptuais Estruturas

Leia mais

UNIDADE DE GESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA

UNIDADE DE GESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA REPÚBLICA DE ANGOLA ---------- --------- MINISTÉRIO DAS FINANÇAS UNIDADE DE GESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA TÍTULOS DO TESOURO RELATÓRIO TRIMESTRAL 2014 Luanda, Novembro de 2014 Ficha Técnica Propriedade Ministério

Leia mais

Apresenta-se, a seguir, no Quadro n.º III.1, a Evolução da Receita Interna face ao PIB, no período de 2000 a 2005.

Apresenta-se, a seguir, no Quadro n.º III.1, a Evolução da Receita Interna face ao PIB, no período de 2000 a 2005. III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1. Considerações Gerais A Lei n.º 4/2005, de 22 de Junho, que aprova o Orçamento do Estado para 2005, estabelece, no seu preâmbulo, que aquele visa garantir

Leia mais

VISÃO GERAL da Proposta do OGE 2017

VISÃO GERAL da Proposta do OGE 2017 VISÃO GERAL da Proposta do OGE 217 ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO Em 216 publicámos uma série de folhetos que analisam a evolução na alocação de despesas no Orçamento Geral de Estado (OGE) a diferentes sectores.

Leia mais

A apreciação cambial e a Dívida Líquida do Setor Público

A apreciação cambial e a Dívida Líquida do Setor Público A apreciação cambial e a Dívida Líquida do Setor Público Fábio Henrique Bittes Terra 1. Introdução A taxa de câmbio em janeiro de 2004 era de R$ 2,85 para US$1. Em fins de março de 2007 esta mesma taxa

Leia mais

CORPORATE POLÍTICA MONETÁRIA INFLAÇÃO ECONOMIA ANGOLANA NEWSLETTER

CORPORATE POLÍTICA MONETÁRIA INFLAÇÃO ECONOMIA ANGOLANA NEWSLETTER NEWSLETTER FEVEREIRO DE 2018 CORPORATE ECONOMIA ANGOLANA POLÍTICA MONETÁRIA O ano de 2017 foi marcado pela decisão do Comité de Política Monetária do Banco Nacional de Angola (BNA) de alterar as taxas

Leia mais

Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA

Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA Considerando a importância do acompanhamento do risco de taxa de

Leia mais

Banco Comercial do Huambo Relatório & Contas de

Banco Comercial do Huambo Relatório & Contas de Índice Conselho de Administração Assembleia Geral Conselho Fiscal Participação Fachada da sede do Banco Comercial do Huambo, na cidade do Huambo, Angola Banco Comercial do Huambo Relatório & Contas de

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Lei n.º /2015 de de Dezembro

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Lei n.º /2015 de de Dezembro REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Lei n.º /2015 de de Dezembro O Orçamento do Estado para 2016 materializa a política financeira do Estado, em conformidade com os objectivos do Plano Económico

Leia mais

Desafios da Política Monetária e Cambial

Desafios da Política Monetária e Cambial Desafios da Política Monetária e Cambial 02 Índice I. Introdução II. Inflação e Estabilidade de Preços III. Política Monetária/Cambial e Seus Instrumentos IV. Eficácia da Política Monetária e Constrangimentos

Leia mais

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 1 Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 Janeiro de 2009 1 2 IMPACTO INICIAL DA CRISE FINANCEIRA MUNDIAL 2 1 Panorama Econômico Anterior à Crise Financeira Mundial 3 Aceleração do Crescimento Apreciação

Leia mais

Progresso PARP Perspectivas

Progresso PARP Perspectivas REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DIRECÇÃO NACIONAL DE ESTUDOS E ANÁLISE DE POLÍTICAS Progresso PARP 2011-2014 Perspectivas 2013-2017 Apresentação ao Seminário Conjunto:

Leia mais

O Mercado de Valores Mobiliários no Sistema Financeiro Angolano

O Mercado de Valores Mobiliários no Sistema Financeiro Angolano O Mercado de Valores Mobiliários no Sistema Financeiro Angolano Departamento de Comunicação e Educação Financeira 06/04/2017 O Mercado de Valores Mobiliários no Sistema Financeiro Apresentação da Agenda

Leia mais

Exposição pela Direcção Geral do Tesouro e das Contas Publicas

Exposição pela Direcção Geral do Tesouro e das Contas Publicas REPUBLICA CENTRO-AFRICANA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DO ORÇAMENTO Iniciativa Colaborativa para a Reforma Orçamental em África (CABRI) ====================================== O papel do Gestor da Dívida na

Leia mais

CORPORATE POLÍTICA MONETÁRIA INFLAÇÃO ECONOMIA ANGOLANA NEWSLETTER

CORPORATE POLÍTICA MONETÁRIA INFLAÇÃO ECONOMIA ANGOLANA NEWSLETTER NEWSLETTER MARÇO DE 2018 CORPORATE ECONOMIA ANGOLANA POLÍTICA MONETÁRIA A última reunião do Comité de Política Monetária (CPM) do Banco Nacional de Angola realizada no dia 28 de Fevereiro do corrente ano

Leia mais

Instrumentos de Política Macroeconômica

Instrumentos de Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Hildo Meirelles de Souza Filho Instrumentos da Política Macroeconômica Política Fiscal Política Monetária Política Cambial 1 1. Política Fiscal Gasto corrente do

Leia mais

RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO

RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO PROPOSTA DE LEI QUE APROVA O ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO REVISTO PARA O EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2019 71 I. INTRODUÇÃO RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO 1. O Orçamento Geral do Estado (OGE) é o principal instrumento

Leia mais

A apreciação cambial e a Dívida Líquida do Setor Público

A apreciação cambial e a Dívida Líquida do Setor Público A apreciação cambial e a Dívida Líquida do Setor Público Fábio Henrique Bittes Terra 1 1.Introdução A taxa de câmbio em janeiro de 2004, era de R$2,85 para US$1. Em fins de março de 2007 esta mesma taxa

Leia mais

Indicadores Económicos & Financeiros Setembro Banco de Cabo Verde

Indicadores Económicos & Financeiros Setembro Banco de Cabo Verde Indicadores Económicos & Financeiros Setembro 2011 Banco de Cabo Verde BANCO DE CABO VERDE Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas Avenida Amílcar Cabral, 27 CP 7600-101 - Praia - Cabo Verde

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012 Nota de Informação Estatística Lisboa, de abril de Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública Principais destaques No final de, a dívida

Leia mais

Boletim Económico Angola

Boletim Económico Angola Boletim Económico Angola 1º Trimestre de 2018 1. Mercado petrolífero mantem sinal positivo Apesar de algumas oscilações, o mercado petrolífero internacional manteve no 1º trimestre de 2018 o tom positivo

Leia mais

Indicadores Económicos & Financeiros Abril Banco de Cabo Verde

Indicadores Económicos & Financeiros Abril Banco de Cabo Verde Indicadores Económicos & Financeiros Abril 2011 Banco de Cabo Verde BANCO DE CABO VERDE Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas Avenida Amílcar Cabral, 27 CP 7600-101 - Praia - Cabo Verde Tel:

Leia mais

Teleconferência Resultados 1T10

Teleconferência Resultados 1T10 Teleconferência Resultados 1T10 Sexta-feira, 14 de maio de 2010 Horário: 14:00 (horário de Brasília) 13:00 (horário US EDT) Tel: + 55 (11) 4688-6361 Código: LASA Replay: + 55 (11) 4688-6312 Código: 46682

Leia mais

4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS

4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS 4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS 4.1. SALDO DA DÍVIDA DIRETA DO ESTADO Em 31 de dezembro de 2014, o saldo da dívida direta do Estado 15 avaliado ao câmbio de final de período, cifrou-se em EUR 217,1

Leia mais

Teleconferência de Resultados 2T12. Relações com Investidores São Paulo, 14 de agosto de 2012

Teleconferência de Resultados 2T12. Relações com Investidores São Paulo, 14 de agosto de 2012 Teleconferência de Resultados 2T12 Relações com Investidores São Paulo, 14 de agosto de 2012 Ressalva sobre declarações futuras Esta apresentação contém declarações prospectivas. Tais informações não são

Leia mais

Impacto da desdolarização na intermediação financeira. João Fonseca Representante da ABANC

Impacto da desdolarização na intermediação financeira. João Fonseca Representante da ABANC 2 Impacto da desdolarização na intermediação financeira João Fonseca Representante da ABANC Impacto da desdolarização na intermediação financeira 3 Temas: Risco de crédito Depósitos Reservas obrigatórias

Leia mais

Estatísticas da Dívida Pública

Estatísticas da Dívida Pública Estatísticas da Dívida Pública José Sérgio Branco 20 de março de 2015 Conselho Superior de Estatística Estatísticas da dívida pública ESQUEMA DA APRESENTAÇÃO I. Enquadramento II. Principais resultados

Leia mais

Teleconferência Resultados 4T12 e Relações com Investidores São Paulo, 07 de Fevereiro de 2013

Teleconferência Resultados 4T12 e Relações com Investidores São Paulo, 07 de Fevereiro de 2013 Teleconferência Resultados 4T12 e 2012 Relações com Investidores São Paulo, 07 de Fevereiro de 2013 Ressalva sobre declarações futuras Esta apresentação contém declarações prospectivas. Tais informações

Leia mais

Tempo de ajustar as políticas económicas

Tempo de ajustar as políticas económicas Tempo de ajustar as políticas económicas Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsariana Departamento de África Fundo Monetário Internacional Maio de 2016 1 O crescimento mundial permanecerá

Leia mais

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa.

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. Boletim Mensal de Economia Portuguesa Nº 5 Maio 2009 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e da Inovação GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais

Leia mais

O Financiamento das PME s em tempos de crise

O Financiamento das PME s em tempos de crise O Financiamento das PME s em tempos de crise CENFIM - Arcos de Valdevez 29 de Novembro 2010 Prólogo O Impensável Pouco provável Quase impossível Acontecem The Economist 20 Novembro 2010 2 CENFIM Arcos

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Lei n.º /2014. de Dezembro

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Lei n.º /2014. de Dezembro REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Lei n.º /2014 de de Dezembro O Orçamento do Estado para 2014 materializa a política financeira do Governo, em conformidade com os objectivos do Plano Económico

Leia mais

CORPORATE POLÍTICA MONETÁRIA INFLAÇÃO ECONOMIA ANGOLANA NEWSLETTER. Base Monetária, em moeda nacional (%) Taxa de Inflação Luanda (%)

CORPORATE POLÍTICA MONETÁRIA INFLAÇÃO ECONOMIA ANGOLANA NEWSLETTER. Base Monetária, em moeda nacional (%) Taxa de Inflação Luanda (%) NEWSLETTER MARÇO DE 2019 CORPORATE ECONOMIA ANGOLANA POLÍTICA MONETÁRIA A base monetária, em moeda nacional, a variável operacional da política monetária, atingiu em Janeiro cerca de 1.229,82 mil milhões

Leia mais

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos?

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos? Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos? Andrew Frank Storfer Vice Presidente da ANEFAC out 2009 CONJUNTURA

Leia mais

BOLETIM MENSAL FEVEREIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial

BOLETIM MENSAL FEVEREIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial BOLETIM MENSAL FEVEREIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em: www.bcstp.st/publicações 1 Índice 1. SITUAÇÃO MONETÁRIA 1 1.1 BASE MONETÁRIA (BM) 1 1.2.

Leia mais

Breves notas sobre a recente visita a Angola

Breves notas sobre a recente visita a Angola Breves notas sobre a recente visita a Angola No âmbito do acompanhamento da economia angolana, o BPI esteve recentemente numa visita a Angola para abordar com as autoridades oficiais e outros agentes do

Leia mais

4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS

4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS 4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS 4.1. SALDO DA DÍVIDA DIRETA DO ESTADO O saldo da dívida direta do Estado em 31 de dezembro de 2013, numa ótica de contabilidade pública e avaliado aos câmbios dessa

Leia mais

Relatório Política Monetária. Maio de 2011

Relatório Política Monetária. Maio de 2011 Relatório Política Monetária Maio de 2011 1 Enquadramento Externo 2 Economia global reforça trajectória de recuperação em 2010 (cresce 5%) Trajectória de recuperação díspar: países emergentes e em desenvolvimento

Leia mais

ORIENTAÇÕES. (4) Torna-se necessário, por conseguinte, alterar em conformidade a Orientação BCE/2013/23, Artigo 1. o. Alterações

ORIENTAÇÕES. (4) Torna-se necessário, por conseguinte, alterar em conformidade a Orientação BCE/2013/23, Artigo 1. o. Alterações 15.6.2018 L 153/161 ORIENTAÇÕES ORIENTAÇÃO (UE) 2018/861 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 24 de abril de 2018 que altera a Orientação BCE/2013/23 relativa às estatísticas das finanças públicas (BCE/2018/13)

Leia mais

Curso de Pós Graduação

Curso de Pós Graduação Curso de Pós Graduação Lecionado no quadro de Protocolo de Cooperação Científica entre o IDEFF da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Junho de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Junho de Painel de Riscos do Setor Segurador Junho de 2018 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/03/2018 e a 30/05/2018 Sumário Em termos evolutivos, os

Leia mais

O Preçário das Operações BNI pode ser consultado nos Balcões e Locais de Atendimento ao público do Banco de Negócios Internacional ou em

O Preçário das Operações BNI pode ser consultado nos Balcões e Locais de Atendimento ao público do Banco de Negócios Internacional ou em Instituição Financeira Bancária Preçário das Operações ANEXO II Tabela de Taxas de Juro O Preçário das Operações BNI pode ser consultado nos Balcões e Locais de Atendimento ao público do Banco de Negócios

Leia mais

Indicadores Económicos & Financeiros Outubro Banco de Cabo Verde

Indicadores Económicos & Financeiros Outubro Banco de Cabo Verde Indicadores Económicos & Financeiros Outubro 2012 Banco de Cabo Verde Departamento de Estatísticas e Estudos Económicos Banco de Cabo Verde Indicadores Económicos & Financeiros Outubro / 2012 BANCO DE

Leia mais

MERCADO DE CAPITAIS CENTRO DE ESTUDOS DE CEMEC

MERCADO DE CAPITAIS CENTRO DE ESTUDOS DE CEMEC INDICADORES DO São Paulo 14/Dezembro/2010 1 SUMÁRIO 1. INDICADORES DE PARTICIPAÇÃO DO MERCADO DE CAPITAIS 1.1 Mobilização de poupança 1.2 Financiamento da economia brasileira 2. INDICADORES DO CUSTO DE

Leia mais

AVISO N.º 07/2013 de 22 de Abril ASSUNTO: CONSTITUIÇÃO, FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO DE CASAS DE CÂMBIO

AVISO N.º 07/2013 de 22 de Abril ASSUNTO: CONSTITUIÇÃO, FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO DE CASAS DE CÂMBIO Publicado no Diário da República, I série, nº 74, de 22 de Abril AVISO N.º 07/2013 de 22 de Abril ASSUNTO: CONSTITUIÇÃO, FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO DE CASAS DE CÂMBIO Havendo necessidade de adequar as regras

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Vítor Gaspar

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Vítor Gaspar Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Vítor Gaspar Lisboa, 24 de outubro 2012 Figura 1. Progressos significativos nos mercados de financiamento Taxas de juro das Obrigações do Tesouro

Leia mais

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação. taxa de variação

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação. taxa de variação Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas 2013 2013 2014 2015 2016 2017 nível (10 6 euros) 1. PIB (real) 1 B1*g 162852,2-1,4 1,2 1,5 1,7 1,8 1,8 2. PIB (nominal) B1*g 165666,3 0,3 2,0 2,4 3,4 3,7 3,7 Componentes

Leia mais

Índice. Anexo 29 Empréstimos diretos de curto prazo passivos amortizações Distribuição por setor de atividade econômica

Índice. Anexo 29 Empréstimos diretos de curto prazo passivos amortizações Distribuição por setor de atividade econômica Índice Quadro I Balanço de pagamentos Quadro II Projeções do balanço de pagamentos Quadro III Balanço de pagamentos hiato financeiro Quadro IV Demonstrativo de variação de reservas internacionais projeções

Leia mais

O PROGRAMA DE ENDIVIDAMENTO DO GOVERNO PARA 2019

O PROGRAMA DE ENDIVIDAMENTO DO GOVERNO PARA 2019 NEWSLETTER RESUMO SEMANAL 11 DE FEVEREIRO DE 2019 O PROGRAMA DE ENDIVIDAMENTO DO GOVERNO PARA 2019 O Estado angolano perspectiva executar no exercício económico de 2019 um Orçamento Geral do Estado (OGE)

Leia mais

ASSEMBLEIA NACIONAL. Lei n.º /2016. de de

ASSEMBLEIA NACIONAL. Lei n.º /2016. de de LEI QUE APROVA O ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO PARA O EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2017 63 ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º /2016 de de O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento da política económica e financeira

Leia mais

NORMAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO DA DÍVIDA DIRECTA DO ESTADO PELO INSTITUTO DE GESTÃO DO CRÉDITO PÚBLICO

NORMAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO DA DÍVIDA DIRECTA DO ESTADO PELO INSTITUTO DE GESTÃO DO CRÉDITO PÚBLICO NORMAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO DA DÍVIDA DIRECTA DO ESTADO PELO INSTITUTO DE GESTÃO DO CRÉDITO PÚBLICO (Guidelines) (Versão revista em Março de 2004) 1. Objectivo A Lei nº 7/98 de 3 de Fevereiro que

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA ASSEMBLEIA NACIONAL PROPOSTA. Lei n.º /2015 de de

REPÚBLICA DE ANGOLA ASSEMBLEIA NACIONAL PROPOSTA. Lei n.º /2015 de de REPÚBLICA DE ANGOLA ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º /2015 de de O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento da política económica e financeira do Estado Angolano que, expresso em termos de valores,

Leia mais

O Preçário das Operações BNI pode ser consultado nos Balcões e Locais de Atendimento ao público do Banco de Negócios Internacional ou em

O Preçário das Operações BNI pode ser consultado nos Balcões e Locais de Atendimento ao público do Banco de Negócios Internacional ou em Instituição Financeira Bancária Preçário das Operações ANEXO II Tabela de Taxas de Juro O Preçário das Operações BNI pode ser consultado nos Balcões e Locais de Atendimento ao público do Banco de Negócios

Leia mais

BANCO MOÇAMBICANO DE APOIO AOS INVESTIMENTOS, S.A. RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR DE Relatório e Contas Intercalar de 2017

BANCO MOÇAMBICANO DE APOIO AOS INVESTIMENTOS, S.A. RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR DE Relatório e Contas Intercalar de 2017 Relatório e Contas Intercalar de 2017 30 de Junho de 2017 Principais Indicadores Indicadores 30 de Junho de 2017 30 de Junho de 2016 Financeiros (Balanço) Activo Total 1.508.989 1.891.672 Créditos à Clientes(Liquido)

Leia mais

PREÇÁRIO BANCO VALOR S.A. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO ANEXO II. Data de entrada em vigor: 01/12/2016

PREÇÁRIO BANCO VALOR S.A. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO ANEXO II. Data de entrada em vigor: 01/12/2016 PREÇÁRIO BANCO VALOR S.A. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO ANEXO II Data de entrada em vigor: 01/12/2016 O Preçário pode ser consultado nos balcões do Banco Valor S.A. e em www.bancovalor.ao

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA LC nº 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal Parte 1 Professor Sergio Barata Dívida Pública Dívida Flutuante - Art. 92, Lei 4.320/64 A dívida flutuante compreende:

Leia mais

CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício.

CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício. Anexo à Instrução nº 15/98 CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício. 80 - JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS Proveitos financeiros respeitantes à remuneração

Leia mais

Mercado Cambial. Fórum Expansão 29 de Junho de 2018

Mercado Cambial. Fórum Expansão 29 de Junho de 2018 Mercado Cambial Fórum Expansão 29 de Junho de 2018 Estrutura da Apresentação Capítulo Objectivo 1 Dar a conhecer as condições que levaram à necessidade de alteração do regime cambial 2 Transmitir o racional

Leia mais

Teleconferência Resultados 2T13. Relações com Investidores São Paulo, 09 de Agosto de 2013

Teleconferência Resultados 2T13. Relações com Investidores São Paulo, 09 de Agosto de 2013 Teleconferência Resultados 2T13 Relações com Investidores São Paulo, 09 de Agosto de 2013 Ressalva sobre declarações futuras Esta apresentação contém declarações prospectivas. Tais informações não são

Leia mais

AFR. Recuperação e riscos crescentes. Outubro de Perspetivas económicas regionais

AFR. Recuperação e riscos crescentes. Outubro de Perspetivas económicas regionais AFR Perspetivas económicas regionais Recuperação e riscos crescentes Outubro de 2018 1 Principais conclusões A recuperação deverá continuar em meio a riscos crescentes. A recuperação é moderada nos países

Leia mais

Teleconferência Resultados 1S09

Teleconferência Resultados 1S09 Teleconferência Resultados 1S09 Sexta-feira, 07 de agosto de 2009 Horário: 14h00 (horário de Brasília) 1 p.m. (horário US EDT) Tel: + 55 (11) 4688-6361 Código: LASA Replay: + 55 (11) 4688-6312 Código:

Leia mais

Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos

Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos Ano Lectivo 2005/2006 MACROECONOMIA II LEC206 LICENCIATURA EM ECONOMIA 2º TESTE Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos Responda a cada grupo em folhas separadas.

Leia mais

Descrição da Estrutura de Gerenciamento Risco de Liquidez -

Descrição da Estrutura de Gerenciamento Risco de Liquidez - Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2011 - Risco de Liquidez - Sumário: 1. Introdução:... 3 2. Objetivo:... 3 3. Diretrizes de Gestão:... 3 4. Responsabilidades:... 4 4.1. Conselho de Administração:...

Leia mais

Teleconferência Resultados 1S10

Teleconferência Resultados 1S10 Teleconferência Resultados 1S10 Sexta-feira, 06 de agosto de 2010 Horário: 14:00 (horário de Brasília) 13:00 (horário US EDT) Tel: + 55 (11) 4688-6361 Código: LASA Replay: + 55 (11) 4688-6312 Código: 47320

Leia mais

Teleconferência e Webcast de Resultados 1S11

Teleconferência e Webcast de Resultados 1S11 Teleconferência e Webcast de Resultados 1S11 Sexta-feira, 05 de agosto de 2011 Horário: 14:00 (horário de Brasília) 13:00 (horário US EDT) Webcast: http://ri.lasa.com.br/webcast2t11 Tel: +55 (11) 4688-63616361

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. 25 de junho de Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças.

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. 25 de junho de Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças. Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública 25 de junho de 2013 Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças Vítor Gaspar Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, O equilíbrio

Leia mais