Painel: A realidade brasileira das IES: perfil e fundamentação das ações

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1 Painel: A realidade brasileira das IES: perfil e fundamentação das ações FUNDAMENTOS ÉTICOS E ANTROPOLÓGICOS Prof. Theophilos Rifiotis Departamento de Antropologia / Núcleo da Terceira Idade (NETI) Universidade Federal de Santa Catarina

2 T.Rifiotis 2

3 T.Rifiotis 3

4 T.Rifiotis 4

5 Objetivos 1. Sistematizar um conjunto de elementos éticos e antropológicos sobre as configurações do sujeito contemporâneo. 2. Repensar o lugar da universidade RIFIOTIS, T. O idoso e a sociedade moderna: desafios da gerontologia. Pro-Posições, v. 18, n. 1 (52), artigos-rifiotist.pdf T.Rifiotis 5

6 T.Rifiotis 6

7 Configurações do sujeito A. Modos de configuração social Reprodução social Re-rituralização do ciclo vital B. Agência do sujeito Maioridade dos sujeitos Judicialização T.Rifiotis 7

8 Dilema contemporâneo A antiga motivação que levava as pessoas a ter filhos, que possibilitou a homens e mulheres do passado trabalharem e se reproduzirem durante centenas de gerações, a fim de que outros pudessem viver como eles viveram, não existe mais. Nossa geração terá uma espécie curiosa de fim no sentido de que ela não terá sucessor. MEAD, M. Le fossé des générations. Paris, T.Rifiotis 8

9 Novas identidades Pais e filhos procuram uma nova identidade, ambos estão mergulhados num mundo sem precedentes. Cada qual se fecha sobre si mesmo, ampliando a distância e aprofundando o fosso de gerações. Todos somos jovens! Só é velho quem quer... T.Rifiotis 9

10 Processos de socialização Adiamento constante Formação - Escolaridade «Processo de fetalização prolongado» Experiências vividas individualmente RÓHEIM, G. Psychanalyse et anthropologie. Culture- Personalité-Inconscient. Paris, Gallimard, T.Rifiotis 10

11 Sistemas de referências Pós-figurativo Co-figurativo Pré-figurativo MEAD, M. Le Fossé des générations. Paris, Denoël/Gonthier, T.Rifiotis 11

12 Cultura Pós-figurativa Características fundamentais: Os mais novos são instruídos antes de mais nada pelos mais velhos; Convívio de duas gerações Convicção da geração mais idosa de que seus atos e modos de vida permanecerão os mesmos T.Rifiotis 12

13 Cultura Co-figurativa Novos e velhos aprendem preferencialmente com seus pares Condições de surgimento: Mudança na composição etária Desenvolvimento de novas tecnologias Diásporas Expectativa de que as novas gerações criem modelos comportamentais e estilos de vida diferentes T.Rifiotis 13

14 Cultural Pré-figurativa Novos ensinam os velhos. Intensificação da cultura cofigurativa Relativização das instituições e valores Família Centralidade da tecnologia Desenvolve-se o fosso de gerações Fenômeno transversal Individualismo T.Rifiotis 14

15 T.Rifiotis 15

16 Re-ritualização do ciclo vital Dilemas e conflitos Velhas imagens e novas experiências Revolução dos idoso Re-ritualizações vitais Relação significativa entre começo e fim SCHIRRMACHER, F. A Revolução dos idosos. R.J. Elsevier, ERIKSON, E.H. El Ciclo vital completado. México, Paidos Studio, T.Rifiotis 16

17 Repensando o ciclo vital Metáfora do ciclo do dia Amanhecer: Infância Meio-Dia: Adulto Entardecer: Idoso Eventos fundamentais do ciclo vital Nascimento Morte T.Rifiotis 17

18 Ciclo vital: modelos culturais Nascimento Reprodução social Família e parentesco Finitude Ancianidade e ancestralidade Preparação para a próxima etapa da vida (T.Rifiotis) Vida pós-morte RIFIOTIS, T. O Ciclo vital completado. A dinâmica dos sistemas etários em sociedades negro-africanas. IN: BARROS, M.M.L. Velhice ou terceira idade? R.J., FGV, T.Rifiotis 18

19 Longevidade Expectativa de vida: 30 anos Imediatez Viver intensivamente Expectativa de vida: 80 anos Adiamento - Fetalização prolongada Segunda vida Viver extensivamente T.Rifiotis 19

20 Tensões atuais Jovens - Velhos Projetos - Memórias Velhos sem projetos e Jovens sem memória Idosos que não envelhecem Perdas do envelhecimento Cirurgias cosméticas Negação da Morte T.Rifiotis 20

21 Saberes e discursos técnicos Poder de nominação e base institucional do ciclo vital Escola, hospital, asilo, pedagogia, psiquiatria, demografia, ciências sociais, psicologia, geriatria e gerontologia T.Rifiotis 21

22 Segmentação Técnica Infância Primeira infância Fases intra-uterinas Adolescência Pré-adolescência Maturidade Velhice Terceira-idade ou Jovem-velho Velho-velho T.Rifiotis 22

23 Biotecnologia DNA Bio-genética Ultra-sonografia Vida antes do nascimento UTI Morte cerebral T.Rifiotis 23

24 Re-significação do ciclo vital Categorias relacionais Nascimento: filho, mãe, pai, (...), avós Categorias simbólicas Passagem ritual e vivência individual Casamento, trabalho, aposentadoria, morte Variação histórica e social Sentido da variação e variação de sentido T.Rifiotis 24

25 T.Rifiotis 25

26 Agência do sujeito Protagonismo e sujeito inocente Sujeito inocente Infantilismo Vitimização BRUCKER, P. A Tentação da inocência. Rio de Janeiro, Rocco, T.Rifiotis 26

27 Sujeito inocente Urgência do prazer: «eu quero agora!» Onipotência: «posso tudo!» Reencantamento do mundo: Lazeirização Consumismo T.Rifiotis 27

28 Minoridade do sujeito Infantilismo Todos são culpados, exceto eu Estado e a socidade devem suprir minhas carências Vitimização Aquele que é maior me vitimiza Estado e a sociedade são culpados-responsáveis T.Rifiotis 28

29 Judicialização dos problemas sociais Lutas por reconhecimento social: Estatuto da Criança e do Adolescente Estatuto do Idoso Delegacia da Mulher Delegacia do Idoso Lei Maria da Penha Estratégias judicializantes: medidas de curto prazo RIFIOTIS, T. As delegacias especiais de proteção à mulher no Brasil e a judicialização dos conflitos conjugais. Revista Sociedade e Estado, Brasília, 19(1), T.Rifiotis 29

30 Judicialização Conjunto de práticas e valores, pressupostos em instituições como a Delegacia da Mulher e, que consistem fundamentalmente em traduzir o conflito inter-pessoal numa leitura criminalizadora e estigmatizada em torno da polaridade vítima-agressor ou na figura jurídica do réu. RIFIOTIS, T. "Derechos Humanos y otros derechos: aporias sobre el proceso de judicilisación y la institucionalisación de los movimientos sociales". IN: ISLA, A. En los márgenes de la ley. Buenos Aires, Paidós, T.Rifiotis 30

31 T.Rifiotis 31

32 Lugar da universidade Definição formal: Ensino Pesquisa Extensão Responsabilidade social Lugar do intelectual-cidadão T.Rifiotis 32

33 Responsabilidade social da universidade Numa sociedade cuja quantidade e qualidade de vida assenta em configurações cada vez mais complexas de saberes, a legitimidade da universidade só será cumprida quando as atividades, hoje ditas de extensão, se aprofundarem tanto que desapareçam enquanto tais e passem a ser parte integrante das atividades de investigação e ensino. SANTOS, B.S. Da idéia de universidade à universidade de idéias. IN: Pela Mão de Alice. O social e o político na pósmodernidade. S.P., Editora Cortez, T.Rifiotis 33

34 Intelectual-Cidadão O trabalho de um intelectual não é o de modelar a vontade política dos outros; é pelas análises que ele faz nos seus campos de estudo que ele re-interroga as evidências e postulados, sacode os hábitos, modos de agir e de pensar, dissipa as familiaridades admitidas, retoma a medida das regras e das instituições e partir desta reproblematização ele participa da formação de uma vontade pública. T.Rifiotis 34 FOUCAULT, M. Entrevue. Magazine Littéraire. n. 207,

35 MUITO OBRIGADO! T.Rifiotis 35

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