Geriatria & Gerontologia

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1 Revista Geriatria & Gerontologia ARTIGOS ORIGINAIS Órgão Oficial de Publicação Científica Sociedade Brasileira de Geriatria & Gerontologia Avaliação do programa público brasileiro de tratamento da doença de Alzheimer no ano de 2008 Desempenho funcional em idosas de uma Universidade Aberta à Terceira Idade em área urbana do Nordeste Índice de complexidade de famacoterapia do idoso dependente para autocuidado na atenção primária Perfil, estresse e necessisades de cuidadores familiares e profissionais de idosos/acamados na atenção primária em saúde na cidade de São Paulo em Belém, Pará moderate chronic kidney disease in elderly Brazilians Comparando resultados de aplicações de questionário QI-AASI em idosos protetizados ARTIGOS DE REVISÃO Efeitos do condicionamento físico sobre a imunossenescência Grupos de utilização de recursos ISSN Volume 7 Número 1 Jan/Fev/Mar

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3 EDITORIAL Demandas, como equacionar? ARTIGOS ORIGINAIS Avaliação do programa público brasileiro de tratamento da doença de Alzheimer no ano de 2008 Edgar Nunes Moraes, Marco Túlio Gualberto Cintra, Dinah Belém, Flávia Lanna Moraes Desempenho funcional em idosas de uma Universidade Aberta à Terceira Idade em área urbana do Nordeste Ana Elizabeth dos Santos Lins, Karen Argenti Simon, Luiz Roberto Ramos Índice de complexidade de farmacoterapia do idoso dependente para autocuidado na atenção primária Janicéli Rosa Lisboa, Márcia Regina Martins Alvarenga, Rogério Dias Renovato Perfil, estresse e necessidades de cuidadores familiares e profissionais de idosos/acamados na atenção primária em saúde na cidade de São Paulo Ana Beatriz Ayroza Galvão Ribeiro Gomes, Ana Carolina Mayor de Carvalho, Carolina Puglia de Andrade, Flávia de Souza Oliveira Penido, Ingrid Cardoso Couto, Maurício Karakida Hashimoto, Priscila Biancalana, Regina Maria Giffoni Marsiglia Perfil de idosos atendidos pelo programa de atenção à saúde do idoso em Belém, Pará Jefferson de Abreu Monteiro, Manuela Lima Carvalho da Rocha, Rita de Cássia Gaspar da Silva Accuracy of glomerular filtration rate estimation formulas for detecting moderate chronic kidney disease in elderly Brazilians Jose Roberto de Almeida, Vinicius Daher Alvares Delfino,Rejane Tavares de Lima, Maria Emília Favero, Marcelo Tatit Sapienza, Tiemi Matsuo Comparando resultados de aplicações de questionário QI-AASI em idosos protetizados Ângela Ribas, Giselle Massi, Bianca Zeigelboim ARTIGOS DE REVISÃO Efeitos do condicionamento físico sobre a imunossenescência Márcia Cristina Gomes dos Anjos, Luiz Fernando de Souza Passos, Adriana Malheiro Grupos de utilização de recursos Hélder Fernandes, Ignácio Martin INSTRUÇÕES AOS AUTORES 76

4 GRANDES PROJETOS pelo bem da Acesse e conheça os nossos projetos atuais.

5 NOSSA SOCIEDADE. A SBGG empenha-se diariamente em proporcionar aos especialistas as melhores ferramentas de cuidados para os idosos. Com seus projetos, oferece a contínua atualização profissional de seus associados, para que todos tenham aprimoramento da qualificação técnica e científica. Dessa forma, o maior beneficiado é quem mais importa: o paciente.

6 Revista Geriatria & Gerontologia Editores Associados João Macêdo Coelho Filho Fortaleza, Brasil (UFC) Júlio César Moriguti Ribeirão Preto, Brasil (USP-RP) Milton Luiz Gorzoni São Paulo, Brasil (FCMSC-SP) Rosângela Correa Dias Belo Horizonte, Brasil (UFMG) Wilson Jacob Filho São Paulo, Brasil (USP) Editora-chefe Maysa Seabra Cendoroglo São Paulo, Brasil (Unifesp) CONSELHO EDITORIAL NACIONAL Editores Executivos João Senger Novo Hamburgo, Brasil Karla Cristina Giacomin - Belo Horizonte, Brasil Maria do Carmo Lencastre Lins Recife, Brasil Mônica Rodrigues Perracini São Paulo, Brasil Adriano César B. S. Gordilho Salvador Ana Amélia Camarano Rio de Janeiro Ângelo Boss Porto Alegre Annette Leibing Rio de Janeiro Anita Libetalesso Néri Campinas Cláudia Burlá Rio de Janeiro Clineu de Mello Almada Filho São Paulo Edgar Nunes de Moraes Belo Horizonte Eduardo Ferriolli Ribeirão Preto Eliane Jost Blessmann Porto Alegre Elisa Franco de Assis Costa Goiânia Elizabete Viana de Freitas Rio de Janeiro Emilio H. Moriguchi Porto Alegre Emilio Jeckel Neto Porto Alegre Flávio Chaimowicz Belo Horizonte Guita Grib Debert Campinas Ivete Berkenbrock Curitiba João Carlos Barbosa Machado Belo Horizonte João Marcos Domingues Dias Belo Horizonte João Toniolo Neto São Paulo Johannes Doll Porto Alegre José Elias S. Pinheiro Rio de Janeiro Karla Cristina Giacomin Belo Horizonte Kátia Magdala L. Barreto Recife Laura Mello Machado Rio de Janeiro Leani Souza Máximo Pereira Belo Horizonte Ligia Py Rio de Janeiro Luiz Eugênio Garcez Leme São Paulo Luiz Roberto Ramos São Paulo Maira Tonidandel Barbosa Belo Horizonte Marcella Guimarães A. Tirado Belo Horizonte Marcos Aparecido Sarria Cabrera Londrina Maria Fernanda Lima-Costa Belo Horizonte Maurício Gomes Pereira Brasília Maurício Wajngarten São Paulo Myrian Spínola Najas São Paulo Mônica Rodrigues Perracini São Paulo Newton Luiz Terra Porto Alegre Paulo Hekman Porto Alegre Renato Maia Guimarães Brasília Renato Moraes Fabbri São Paulo Ricardo Komatsu Marília Roberto Dischinger Miranda São Paulo Rômulo Luiz de Castro Meira Salvador Sérgio Márcio Pacheco Paschoal São Paulo Silvia Maria Azevedo dos Santos Florianópolis Sônia Lima Medeiros São Paulo Tereza Loffredo Bilton São Paulo Toshio Chiba São Paulo Tulia Fernanda Meira Garcia Fortaleza Ulisses Gabriel Vasconcelos Cunha Belo Horizonte Vânia Beatriz M. Herédia Porto Alegre Wilson Jacob Filho São Paulo CONSELHO EDITORIAL INTERNACIONAL Andrea Caprara Roma, Itália Antony Bayer Cardiff, Reino Unido David V. Espino San Antonio, EUA Jay Luxenberg San Francisco, EUA Jeanne Wei Little Rock, EUA Masatoshi Takeda Osaka, Japão Paulo Henrique M. Chaves Baltimore, EUA Roberto Kaplan Buenos Aires, Argentina Sergio Ariño Blasco Barcelona, Espanha Esta é uma publicação Direção executiva e comercial: Silvio Araujo André Araujo Coordenação editorial: Natalie Gerhardt Contatos: acfarmaceutica@grupogen.com.br São Paulo (11) Rio de Janeiro (21) É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet e outros), sem permissão expressa da editora. Todo o desenvolvimento, fotos e imagens utilizadas nesta publicação são de responsabilidade dos seus autores, não refletindo necessariamente a posição da editora nem do laboratório, que apenas patrocina sua distribuição à classe médica. Esta publicação contém publicidade de medicamentos sujeitos a prescrição, sendo destinada exclusivamente a profissionais habilitados a prescrever, nos termos da Resolução RDC Anvisa nº 96/ AC Farmacêutica LTDA. Todos os direitos reservados. Indexada na LATINDEX (Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal).

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8 8 REVISTA GERIATRIA & GERONTOLOGIA Diretoria Nacional da SBGG Presidente Nezilour Lobato Rodrigues (PA) 1 o Vice-Presidente Paulo Renato Canineu (SP) Pres. Depto. Gerontologia Mariana Asmar Alencar (MG) Secretária Geral Ana Lúcia de Sousa Vilela (RJ) Secretária Adjunta Leila Auxiliadora José Sant Ana (MT) Tesoureiro Daniel Kitner (PE) Diretora Científica Maria Alice Vilhena de Toledo (DF) Diretora de Defesa Profissional Silvia Regina Mendes Pereira (RJ) Conselho Consultivo Maria Angélica dos Santos Sanches (RJ) Marcos Aparecido Sarria Cabrera (PR) Paulo Roberto Cardoso Consoni (RS) Conselho Consultivo Pleno Adriano Cesar Gordilho (BA) Antonio Jordão Neto (SP) Eliane Jost Blessmann (RS) Elisa Franco de Assis Costa (GO) Elizabete Viana de Freitas (RJ) Flavio Aluizio Xavier Cançado (MG) João Carlos Barbosa Machado (MG) Jussara Rauth (RS) Laura Melo Machado (RJ) Margarida Santos (PE) Maria Auxiliadora Cursino Ferrari (SP) Marianela Flores de Hekman (RS) Myrian Spínola Najas (SP) Paulo Cesar Affonso Ferreira (RJ) Renato Maia Guimarães (DF) Silvia Regina Mendes Pereira (RJ) Sonia Maria Rocha (RJ) Tereza Bilton (SP) Zally Pinto Vasconcelos Queiroz (SP) Representantes no Conselho da Associação Internacional de Geriatria e Gerontologia (IAGG) Nezilour Lobato Rodrigues (PA) Mariana Asmar Alencar (MG) Marianela Flores de Hekman (RS) Comissão de Normas Presidente: Marianela Flores de Hekman (RS) Adriano Cesar Gordilho (BA) Eliane Jost Blessmann (RS) Elisa Franco de Assis Costa (GO) Elizabete Viana de Freitas (RJ) Jussara Rauth (RS) Silvia Regina Mendes Pereira (RJ) Comissão de Ética e Defesa Profissional Presidente: Silvia Regina Mendes Pereira (RJ) Adriano Cesar Gordilho (BA) Carlos Roberto Takayassu (MT) Cristiane Ribeiro Maués (PA) Emylucy de Paiva Paradela (RJ) Gelson Rubem A. Almeida (MG) Janaína Alvarenga Rocha (ES) João Senger (RS) Jussimar Mendes de Aquino (MS) Katíuscia Karine Martins da Silva (AL) Marcelo Azevedo Cabral (PE) Marcelo de Faveri (DF) Mariste Mendes Rocha (PB) Rangel Osellame (SC) Rodolfo Augusto Alves Pedrão (PR) Rosina Ribeiro Gabriele (CE) Tassio José D. Carvalho Silva (SP) Yara Maria Cavalcante de Portela (MA) Comissão de Comunicação Presidente: Salo Buksman (RJ) Fabio Falcão de Carvalho (BA) Ivete Berkenbrock (PR) Leila Auxiliadora José Sant Ana (MT) Leani de Souza M. Pereira (MG) Marcela Guimarães Assis (MG) Renato Moraes A. Fabbri (SP) Comissão de Cuidados Paliativos Presidente: Daniel Lima Azevedo (RJ) Isadora Crosara Alves Teixeira (GO) Claudia Burlá (RJ) Johannes Doll (RS) José Francisco Pinto de Almeida Oliveira (RJ) Josecy Maria S. Peixoto (BA) Laiane Moraes Dias (PA) Ligia Py (RJ) Lucia H.Takase Gonçalves (SC) Maristela Jeci dos Santos (SC) Toshio Chiba (SP) Comissão de Título de Geriatria Presidente: Elisa Franco de Assis Costa (GO) Adriano Cesar Gordilho (BA) Karlo Edson Carneiro Santana Moreira (PA) Livia Terezinha DEVENS (ES) Maira Tonidandel Barbosa (MG) Maria do Carmo Lencastre de M.E C. D.Lins (PE) Paulo José Fortes Villas Boas (SP) Rodolfo Augusto Alves Pedrão (PR) Veronica Hagemeyer Santos (RJ) Comissão de Título de Gerontologia Presidente: Cláudia Fló (SP) Jordelina Schier (SC) Marisa Accioly R. da C. Domingues (SP) Tulia Fernanda Meira Garcia (CE) Viviane Lemos Silva Fernandes (GO) Comissão de Formação Profissional e Cadastro Geriatria Veronica Hagemeyer Santos (RJ) Gerontologia Maria Celi Lyrio Crispim (RJ) Comissão de Informática Coordenador: Rodrigo Martins Ribeiro (RJ) Representante Institucional COMLAT-Diretora da Área de Educação Marianela Flores de Hekman (RS) CNA Elizabete Viana de Freitas (RJ) CNDI Jussara Rauth (RS) Comissão Científica de Geriatria Presidente: Maria Alice Vilhena de Toledo (DF) Ana Beatriz Galhardi Di Tommaso (SP) Ana Lúcia de Sousa Vilela (RJ) Daniel Apolinário (SP) Edgar Nunes de Moraes (MG) Einstein Francisco de Camargos (DF) Jacira do Nascimento Serra (MA) Juliana Junqueira M. Teixeira (GO) Jussimar Mendes de Aquino (MS) Luiz Antonio Gil Junior (SP) Maisa Carla Kairalla (SP) Marco Polo Dias Freitas (DF) Marcos Aparecido Sarria Cabrera (PR) Maria Fernanda Coelho Moreira Costa (PA) Monica Hupsel Frank (BA) Rubens de Fraga Junior (PR) Comissão Científica de Gerontologia Presidente: Leila Auxiliadora José Sant Ana (MT) Ana Elizabeth dos Santos Lins (AL) Leonor Campos Mauad (SP) Ligia Py (RJ) Márcia Carrera Campos Leal (PE) Maria Angélica dos S.Sanchez (RJ) Maria Izabel Penha de o. Santos (PA) Otávio de Toledo Nobrega (DF) Rosângela Corrêa Dias (MG) Vania Beatriz M. Herédia (RS) Comissão de Avaliação de Divulgação de Assuntos e Eventos Científicos Leila Auxiliadora José Sant Ana (MT) Ligia Py (RJ) Maria Alice Vilhena de Toledo (DF) Marianela Flores de Hekman (RS) Comissão de Políticas Públicas Marilia Anselmo V. da S. Berzins (SP) Comissão de Publicações Editora-Chefe: Maysa Seabra Cendoroglo (SP) Diretorias das seções estaduais da SBGG ALAGOAS Presidente: Helen Arruda Guimarães 2 o Vice-Presidente: Ana Elizabeth Lins Diretor Científico: Oswaldo da Silva Liberal BAHIA Presidente: Rômulo Meira 2 o Vice-Presidente: Fábio Falcão Diretor Científico: Lucas Kuhn Prado CEARÁ Presidente: João Bastos Freire Neto 2 a Vice-Presidente: Lucila Bonfim Lopes Pinto Diretor Científico: Jarbas de Sá Roriz Filho DISTRITO FEDERAL Presidente: Marco Polo Dias Freitas 2 o Vice-Presidente: Vicente de Paula Faleiros Diretor Científico: Leonardo Pitta ESPÍRITO SANTO Presidente: Roni Chaim Mukamal 2 o Vice-Presidente: Neidil Espinola da Costa Diretora Científica: Daniela Souza Gonçalves Barbieri GOIÁS Presidente: Isadora Crosara Alves Teixeira 2 a Vice-Presidente: Viviane Lemos Silva Fernandes Diretora Científica: Ricardo Borges da Silva MARANHÃO Presidente: Jacira do Nascimento Serra 2 o Vice-Presidente: Adriano Filipe Barreto Grangeiro Diretores Científicos: Herberth Vera Cruz Furtado Marques Júnior e Margareth de Pereira de Paula MATO GROSSO DO SUL Presidente: José Roberto Pelegrino Diretora Científica: Marta Dreimeier MATO GROSSO Presidente: Roberto Gomes de Azevedo 2 a Vice-Presidente: Roseane Muniz Diretora Científica: Janine Nazareth Arruda MINAS GERAIS Presidente: Rodrigo Ribeiro dos Santos 2 a Vice-Presidente: Marcella Guimarães Assis Diretora Científica: Maria Aparecida Camargos Bicalho PARÁ Presidente: Karlo Edson Carneiro Santana Moreira 2 a Vice-Presidente: Maria Izabel Penha de O. Santos Diretor Científico: João Sergio Fontes do Nascimento PARAÍBA Presidente: Arnaldo Henriques Gomes Viegas 2 a Vice-Presidente: Mirian Lucia Trindade Diretor Científico: João Borges Virgolino PARANÁ Presidente: Debora Christina de lacantara Lopes 2 a Vice-Presidente: Rosemary Rauchbach Diretor Científico: Breno Barcelos Ferreira PERNAMBUCO Presidente: Alexsandra Siqueira Campos 2 a Vice-Presidente: Luisiana Lins Lamour Diretor Científico: Sergio Murilo Fernandes RIO DE JANEIRO Presidente: Rodrigo Bernardo Serafim 2 a Vice-Presidente: Maria Angélica dos S. Sanchez Diretor Científico: Tarso Lameri Sant Anna Mosci RIO GRANDE DO SUL Presidente: Ângelo José Bos 2 a Vice-Presidente: Vania Heredia Diretor Científico: Paulo Roberto Cardoso Consoni SANTA CATARINA Presidente: Paulo Cesar dos Santos Borges 2 a Vice-Presidente: Silvia Maria Azevedo do Santos Diretora Científica: Nagele Belettini Hahn SÃO PAULO Presidente: Renato Moraes Alves Fabbri 2 a Vice-Presidente: Valmari Cristina Aranha Diretora Científica: Maisa Carla Kairalla

9 Só falta a sua. cas aqui. Revista Geriatria & Gerontologia ÓRGÃO OFICIAL DE PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA A Revista Geriatria & Gerontologia circula nas principais bibliotecas de ciências da saúde do país com artigos selecionados seguindo os padrões internacionais de indexação. Com seu caráter interdisciplinar, é a revista de maior circulação da área, com distribuição para cerca de associados da SBGG. m, é evidente que sobram motivos para publicar na Revista Geriatria & Gerontologia.

10 DESACELERAR A EVOLUÇÃO DA D.A. É PRESERVAR A QUALIDADE DE VIDA. 1,2 AO DIMINUIR O DECLÍNIO COGNITIVO, TRATA A SÍNDROME DEMENCIAL, MELHORANDO A TAXA DE AVALIAÇÃO GLOBAL. 1 DISPONÍVEL EM TODAS AS FARMÁCIAS. 73% MAIS ACESSÍVEL QUE O PRODUTO REFERÊNCIA. 4 EVITA A BUROCRACIA DO ALTO CUSTO. VASTIGMA (Hemitartarato de rivastigmina). INDICAÇÕES: USO ADULTO, USO ORAL: tratamento de pacientes com demência leve a moderadamente grave tipo Alzheimer, também conhecida como doença de Alzheimer provável ou doença de Alzheimer. Tratamento de pacientes com demência leve a moderadamente grave associada à doença de Parkinson. CONTRAINDICAÇÕES: o uso em pacientes com conhecida hipersensibilidade à rivastigmina, a outros derivados do carbamato ou a qualquer componente da fórmula, também é contraindicado em pacientes com insuficiência hepática grave por não ter sido estudado nesta população. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: assim como outros colinomiméticos, deve-se ter cuidado ao utilizar VASTIGMA em pacientes com doença do nó sinusal ou defeitos na condução (bloqueio sinoatrial, bloqueio atrioventricular). A estimulação colinérgica pode causar aumento da secreção ácido-gástrica e pode também exacerbar obstruções urinárias e precipitar convulsões. Recomenda-se precaução ao tratar pacientes predispostos e essas patologias. Como com outros colinomiméticos, deve ser utilizado com precaução em pacientes que já tiveram crises asmáticas ou alguma doença de obstrução pulmonar. O tratamento deve sempre ser iniciado com a dose de 1,5mg, duas vezes ao dia, e ser ajustado à dose de manutenção do paciente. Se o tratamento for interrompido por vários dias, deverá ser reiniciado com a menor dose diária a fim de se minimizar a possibilidade de reações adversas (por exemplo, vômitos graves). Titulação da dose: como com outros colinomiméticos, efeitos adversos foram observados logo após o aumento da dose e esses podem responder a uma redução da dose. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: é metabolizada principalmente pela hidrólise por esterases. Não foram observadas interações farmacocinéticas com digoxina, varfarina, diazepam ou fluoxetina em estudos com voluntários sadios. Não foram observados efeitos desfavoráveis na condução cardíaca após a administração concomitante de digoxina. A administração com medicamentos prescritos comumente, tais como antiácidos, antieméticos, antidiabéticos, anti-hipertensivos de ação central, betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio, drogas inotrópicas, antianginosos, anti-inflamatórios não esteroídais, estrógenos, analgésicos, benzodiazepínicos e anti-histamínicos, não foi associada às alterações na cinética de VASTIGMA nem ao aumento do risco de efeitos desfavoráveis clinicamente relevantes. Tendo em vista seus efeitos farmacodinâmicos, a rivastigmina não deve ser administrada concomitantemente com outras drogas colinomiméticas e pode interferir na atividade de medicações anticolinérgicas. Como um inibidor da colinesterase, a rivastigmina pode potencializar os efeitos de relaxantes musculares do tipo succinilcolina durante a anestesia. REAÇÕES ADVERSAS: as reações adversas relatadas mais comumente são gastrintestinais incluindo náuseas (38%) e vômitos (23%), especialmente durante a titulação. As pacientes dos estudos clínicos foram mais susceptíveis às reações adversas gastrintestinais e perda de peso. As seguintes reações adversas mais comuns: náusea, vômito, diarreia, perda de apetite, dor abdominal e dispepsia, agitação, confusão, cefaleia, sonolência, tremor, fadiga e astenia e indisposição. Registros MS nº / / / / Detentora: EMS SIGMA PHARMA LTDA. Fabricado por: EMS S/A Hortolândia/SP. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. ESTE MEDICAMENTO SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. Referências bibliográficas: 1) Birks J, Grimley Evans J, Iakovidou V, Tsolaki M, Holt FE. Rivastigmine for Alzheimer s disease.cochrane Database Syst Rev Apr 15;(2). 2) Aguglia E, Onor ML, Saina M, Maso E. An open-label, comparative study of rivastigmine, donepezil and galantamine in a real-world setting. Curr Med Res Opin Nov;20(11): ) Laudo de Bioequivalência VASTIGMA. 4) ABCFarma de maio/2013.

11 hemitartarato de rivastigmina 3 hemitartarato de rivastigmina Apresentações: 1,5 mg / 3 mg / 4,5 mg / 6 mg 30 cápsulas 4 Registro no M.S.: / / / Contraindicações: pacientes alérgicos ao hemitartarato de rivastigmina, bem como pacientes com problemas graves no fígado. Reações Adversas: reações gastrintestinais como náusea, vômito e diarreia. Interações Medicamentosas: a Rivastigmina pode exacerbar o efeito de relaxantes musculares durante a anestesia pré-cirúrgica; pode interagir com medicamentos anticolinérgicos. Rua Dr. Sampaio Ferraz, 453 Cambuí Campinas/SP CEP Tel.Fax SAC

12 COLABORA PARA O SEU SUCESSO Vá além da revalidação do seu título com o PEC da SBGG. Seu conteúdo de qualidade e altamente científico é a oportunidade para atualizar os seus conhecimentos. Participe e acumule pontos para revalidação do título de especialista. Para mais informações acesse

13 EDITORIAL Demandas, como equacionar? Base Editorial Os perfis populacionais que vêm sendo identificados em diferentes cenários têm surpreendido pelo grau de risco de comprometimento funcional, pela crescente demanda e pela insuficiência e despreparo do sistema de saúde para alcançar os mais necessitados. A dispensação de medicações para pacientes demenciados ainda necessita ser ampliada e mais bem gerenciada para melhorar seu alcance. Assim como outros idosos dependentes, particularmente os institucionalizados também têm sido insatisfatoriamente atendidos, e um dos recursos a ser utilizado pode ser o Resource Utilization Groups. A grande demanda desse perfil de idosos são os cuidadores formais ou informais, muitas vezes familiares expostos a um cotidiano de estresse físico e emocional que precisa ser equacionado para que ofereçam um cuidado de qualidade. A avaliação da qualidade, seja do cuidado, seja, principalmente, da vida do indivíduo, deve abranger os cuidadores e os idosos, em particular para aqueles que apresentam potencial de desenvolver dependência. A qualidade do cuidado e de vida deve ser priorizada para que consigamos um equilíbrio entre investigação, tratamento e resultados a serem alcançados. Particularmente esses pacientes, quando não são bem avaliados, estarão mais sujeitos a iatrogenias, reações adversas e interações medicamentosas. O índice de complexidade da farmacoterapia e as fórmulas utilizadas para estimativa da função renal do idoso poderão compor parte dos instrumentos que devemos adotar para compreender a condição e a reserva funcional de nossos pacientes. Maysa Seabra Cendoroglo Editora-chefe Av. Copacabana, 500 sala 609/610, Copacabana Rio de Janeiro. s: sbggapoio@terra.com.br / revistasbgg@gmail.com

14 14 Artigo REVISTA original GERIATRIA & GERONTOLOGIA AVALIAÇÃO DO PROGRAMA PÚBLICO BRASILEIRO DE TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER NO ANO DE 2008 Edgar Nunes Moraes a, Marco Túlio Gualberto Cintra b, Dinah Belém b, Flávia Lanna Moraes b,c Palavras-chave anticolinesterásicos, doença de Alzheimer, demência Resumo Introdução: O Programa de Assistência aos Portadores de Doença de Alzheimer estabeleceu, em 2002, o fornecimento gratuito da medicação anticolinesterásica no Brasil. Objetivos: Avaliar a estimativa de cobertura do programa, com base nos dados de fornecimento dos anticolinesterásicos, nas diversas regiões e estados do Brasil. Metodologia: Foi estimado o número de idosos com demência por unidade da federação, com base nos estudos epidemiológicos brasileiros (7,1%). Projetou-se que 60% desses idosos teriam doença de Alzheimer (DA) provável ou possível. Estabeleceu-se como meta o fornecimento de anticolinesterásicos (IChEs) para 50% dessa população. Foram utilizados dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS, da Superintendência de Assistência Farmacêutica/SES/MG e do IBGE. Resultados: A prevalência de síndromes demenciais foi de pessoas. Destas, eram portadoras de DA. Em 2008, o Ministério da Saúde dispensou IChEs para pacientes, com custo anual de R$ ,53. A cobertura do programa foi de apenas 12% dos pacientes com indicação para uso de IChEs. Essa taxa variou de 1,2%, no Amazonas, a 22,3% em São Paulo. O anticolinesterásico mais prescrito foi a rivastigmina (71,4%). Conclusão: A cobertura do programa, em 2008, foi baixa e extremamente variável, possivelmente devido ao subdiagnóstico da DA e às diferenças regionais no acesso ao programa. Keywords Anticholinesterasics, Alzheimer s disease, dementia EVALUATION OF THE BRAZILIAN PUBLIC ALZHEIMER S DISEASE TREATMENT PROGRAM IN 2008 ABSTRACT Introduction: The Healthcare Program for Alzheimer s Disease Carriers established in 2002 that anticholinesterasic drugs should be provided on a free basis in Brazil. Objectives: To evaluate the estimates for the program coverage based on data regarding the delivery of anticholinesterasics in several regions and states of Brazil. Methodology: It was estimated the number of elderly individuals with dementia per state based on Brazilian epidemiological studies (7.1%). It was predicted that 60% of these individuals had probable or possible Alzheimer s disease (AD), and the delivery of anticholinesterasics (IChEs) to 50% of this population was established as the major goal by the Brazilian program. Brazilian Health System as well as the Superintendence of Pharmaceutical Aid of Minas Gerais State Secretary of Health and IBGE provided data on outpatient care. Results: The prevalence of dementia symptoms was of 1,332,034 cases. Of these, 799,220 patients had AD. In 2008, the Ministry of Health provided IChEs to 47,886 patients at a yearly cost of R$ ,53. The program coverage reached only 12% of the patients who were eligible for receiving IChEs. This rate varied from 1.2% in Amazon state to 22.3% in São Paulo state. The most prescribed anticholinesterasic drug was Rivastigmine (71.4%). Conclusion: The program coverage was found to be low and extremely variable in 2008, possibly because of both poor diagnosis of AD and regional differences in the access to the program. a Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). b Instituto Jenny de Andrade Faria de Atenção à Saúde do Idoso do Hospital das Clínicas da UFMG. c Prefeitura Municipal de Belo Horizonte/MG. Dados para correspondência Marco Túlio Gualberto Cintra Rua Kátia Teodoro Aguiar 90, apto 404, Bairro Padre Eustáquio, Belo Horizonte, MG. CEP: Tel: ou

15 Anticolinesterásico no Brasil em Introdução A demência é definida como uma síndrome clínica caracterizada pela deterioração progressiva de múltiplos domínios da cognição, capaz de comprometer a funcionalidade do indivíduo. Representa causa importante de incapacidade, institucionalização e redução de sobrevida na população idosa. 1 A prevalência de demência aumenta de forma importante com a idade, dobrando a cada 5 anos, variando de 1,5%, entre anos, a quase 40% nos nonagenários. No Brasil, varia entre de 6,0-7,1%. A incidência mundial anual é estimada em 7,5 casos a cada habitantes idosos (idade 60anos). 1-5 Em 2001, estimou-se a população mundial com demência em 24 milhões de pessoas. A expectativa atual é que esse número dobre a cada 20 anos, alcançando 81 milhões de pacientes em Estima-se que 50-70% dos quadros demenciais sejam secundários à doença de Alzheimer (DA). 1 A prevalência real da DA no Brasil é desconhecida. Herrera et al. (2002) encontraram prevalência de demência no Brasil de 7,1% em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos, sendo 55,1% de DA provável ou possível e 14,4% de DA associada à demência vascular. 2 Lopes et al. (2005) demonstraram prevalência de 6,2% e 6,6% entre homens e mulheres idosos com idade igual ou superior a 60 anos, respectivamente, e que 60,8% deles apresentavam DA provável ou possível ou demência mista com DA. 5 Bottino et al. (2008) observaram prevalência de 6,8% entre sujeitos com idade igual ou superior a 60 anos, sendo que 59,8% apresentavam diagnóstico de DA provável ou possível. 4 A prevalência de demência na América Latina foi recentemente estimada em 7,1%. 3 Até o momento, não existe cura disponível para a DA, e os fármacos disponíveis têm efeito modesto na sintomatologia e provável ação modificadora da evolução da doença. A U.S. Food and Drug Administration indica o uso dos anticolinesterásicos donepezila, galantamina e rivastigmina nos estágios iniciais e intermediários da doença, com poucas diferenças entre os efeitos das drogas. Recentemente, o uso de donepezila foi liberado para o estágio avançado. 6 Essas medicações apresentam custo elevado, limitando o seu uso em países subdesenvolvidos. Todavia, representam o principal recurso terapêutico atualmente disponível. Em 2002, o Ministério da Saúde, através do Programa de Assistência aos Portadores de Doença de Alzheimer, estabelecido nas Portarias GM/MS n.º 703 (Programa de Assistência aos Portadores de Doença de Alzheimer, 2002) e SAS/MS n.º 843 (Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Doença de Alzheimer, de 31 de outubro de 2002), iniciou o fornecimento gratuito da medicação anticolinesterásica a pacientes com diagnóstico de DA em fases leve a moderada. Até o momento, no Brasil, não há registro de estudos visando avaliar a cobertura e os custos do programa, desde sua implantação. Este é o primeiro estudo brasileiro que avalia a cobertura e o custo do programa no Brasil. Objetivos Avaliar a cobertura do Programa de Tratamento da Doença de Alzheimer no Brasil e nas diversas unidades da federação, bem como investigar o seu custo no ano de Metodologia Neste estudo, optou-se por utilizar o valor de 7,1% como a prevalência de demência no Brasil, o mesmo valor estimado para a América Latina. 2-5 Inicialmente, realizou-se a estimativa de prevalência da doença de Alzheimer no Brasil e nas diversas unidades da federação, utilizando- -se os dados da população idosa (60 anos ou mais), fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Entre os pacientes com demência, admitiu-se que 60% são portadores de doença de Alzheimer provável ou possível, como observado por Herrera et al. (2002), Lopes et al. (2005) e Bottino et al. (2008). É oportuno destacar que essa mesma metodologia foi utilizada por Chaimowicz (2009) para estimar quantos brasileiros apresentarão demência entre 2010 e Adotou-se como meta do programa o fornecimento de drogas anticolinesterásicas para, pelo menos, 50% dos pacientes com doença de Alzheimer. Admitiu-se que metade dos pacientes apresentava DA em fase avançada, intolerância aos anticolinesterásicos 9-12 e/ou critérios de exclusão para o uso da medicação, conforme estabelecido pela Portaria 843, do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Doença de Alzheimer. O número de pacientes em uso de anticolinesterásicos e o custo do tratamento foram obtidos no Ministério da Saúde via Departamento de Informática do SUS (Datasus), consultando-se a base de dados consolidada para 2008 (Sistema de Informação Ambulatorial do SUS). 13 Inicialmente, foi calculada a quantidade anual de comprimidos que cada paciente necessitaria tomar de cada medicamento e, posteriormente, realizada a divisão da quantidade total de medicação dispensada pelo resultado do cálculo anterior. Os dados do estado de Minas Gerais foram obtidos por meio da Gerência de Medicamentos Excepcionais (Superintendência de Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais). Para avaliação da taxa de cobertura do Programa de Assistência aos Portadores de Doença de Alzheimer no país e em cada estado, comparou-se a prevalência estimada da doença com o número de pacientes em uso da medicação fornecida pelo Ministério da Saúde, em 2008,

16 16 REVISTA GERIATRIA & GERONTOLOGIA por unidade da federação, tendo como meta a cobertura de 50% dos pacientes com doença de Alzheimer. Utilizando-se essa metodologia, em 2008 a população idosa no Brasil era de pessoas. A estimativa da prevalência de demências foi de de idosos (7,1%). Destes, têm DA provável ou possível. Dessa forma, a meta do programa seria o fornecimento da medicação anticolinesterásica para, pelo menos, desses pacientes (50% dos pacientes com DA). O custo do programa foi avaliado diretamente em 2008 e feita uma estimativa do custo total, caso todos os pacientes com indicação de anticolinesterásicos fossem incluídos no programa. Resultados A medicação anticolinesterásica foi distribuída para apenas pessoas, resultando em taxa de cobertura de 12%. Além da baixa cobertura, observou-se grande heterogeneidade nas unidades da federação e regiões demográficas do país. A menor taxa de cobertura foi na Região Norte, com 2,3%. As menores taxas de cobertura foram observadas no Amapá (1,2%) e Amazonas (1,3%). A maior cobertura foi observada na Região Sudeste (16,9%), com destaque para os estados de São Paulo (22,3%), Espírito Santo (22,1%) e Minas Gerais (18,4%) Tabela 1. Merecem destaque os índices baixos observados em estados com renda per capita alta, como Rio Grande do Sul (1,6%), Rio de Janeiro (2,5%) e Distrito Federal (3,6%). Tabela 1 Taxa de cobertura de anticolinesterásico por unidade da federação em 2008 Unidade da Federação População 60 anos População com Demência (7,1%) População com DA (60%) Meta do Programa (50%) Pacientes em Uso de IChEs Taxa de Cobertura (%) Rondônia ,1% Acre ,8% Amazonas ,3% Roraima ,1% Pará ,8% Amapá ,2% Tocantins ,1% NORTE ,3% Maranhão ,7% Piauí ,4% Ceará ,4% Rio Grande do Norte ,7% Paraíba ,5% Pernambuco ,0% Alagoas ,3% Sergipe ,9% Bahia ,1% NORDESTE ,2% Minas Gerais ,4% Espirito Santo ,1% Rio de Janeiro ,5% São Paulo ,3% SUDESTE ,9% Paraná ,9% Santa Catarina ,6% Rio Grande do Sul ,6% SUL ,7% Mato Grosso do Sul ,1% Mato Grosso ,4% Goiás ,1% Distrito Federal ,6% CENTRO-OESTE ,0% BRASIL ,0%

17 Anticolinesterásico no Brasil em A medicação mais prescrita no país, assim como em todos os estados da federação, foi a rivastigmina (71,4%), seguida pela donepezila (26,2%) e galantamina (2,4%). A donepezila foi mais prescrita na Região Sudeste (30,3%), assim como a galantamina (3,5%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, não havia nenhum paciente em uso de galantamina, como pode ser observado na Tabela 2. Quando o Programa de Assistência aos Portadores de Doença de Alzheimer iniciou em 2002, o custo do primeiro ano foi de R$ ,01, que foi aumentando progressivamente ao longo dos anos alcançando, em 2008, R$ ,53 (Gráfico 1). O valor estimado para tratar todos os pacientes com DA provável ou possível incluídos como meta em 2008 seria de R$ ,58 (Tabela 3). R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 0,00 Custo da medicação R$ ,53 R$ ,28 R$ ,58 R$ ,01 R$ , Gráfico 1 Evolução dos gastos com os anticolinesterásicos dispensados pelo setor público brasileiro entre 2002 e Tabela 2 Tipos de anticolinesterásicos distribuídos no Brasil em 2008 Unidade da Federação Pcts em uso de IACHE Donepezila (%) Rivastigmina (%) Galantamina (%) Rondônia 103 6,8% 93,2% 0,0% Acre 24 4,2% 95,8% 0,0% Amazonas 49 0,0% 100,0% 0,0% Roraima 12 0,0% 100,0% 0,0% Pará ,8% 82,2% 0,0% Amapá 7 0,0% 100,0% 0,0% Tocantins 88 2,3% 97,7% 0,0% NORTE 463 9,1% 90,9% 0,0% Maranhão 483 7,5% 92,5% 0,0% Piauí ,8% 64,2% 0,0% Ceará ,5% 70,5% 0,0% Rio Grande do ,9% 83,1% 0,0% Paraíba 982 5,1% 94,9% 0,0% Pernambuco ,1% 86,8% 0,1% Alagoas 380 1,3% 98,7% 0,0% Sergipe ,5% 73,5% 0,0% Bahia ,2% 81,8% 0,0% NORDESTE ,6% 81,4% 0,01% Minas Gerais ,6% 70,3% 0,1% Espirito Santo ,2% 86,7% 0,1% Rio de Janeiro ,9% 78,1% 0,0% São Paulo ,2% 62,4% 5,4% SUDESTE ,3% 66,2% 3,5% Paraná ,5% 78,5% 0,0% Santa Catarina ,9% 79,1% 0,0% Rio Grande do Sul ,4% 87,4% 0,2% SUL ,6% 79,4% 0,02% Mato Grosso do Sul 553 2,7% 97,3% 0,0% Mato Grosso ,6% 71,4% 0,0% Goiás 435 7,6% 92,4% 0,0% Distrito Federal ,6% 67,4% 0,0% CENTRO-OESTE ,4% 87,6% 0,0% BRASIL ,2% 71,4% 2,4% Tabela 3 Previsão de custos para cobertura de 100% da meta do Programa Público de Tratamento da Doença de Alzheimer em 2008 Unidade da Federação Custo da Cobertura em 2008 Custo para 100% de Cobertura Rondônia R$ ,30 RS ,24 Acre R$ ,20 R$ ,43 Amazonas R$ ,08 R$ ,31 Roraima R$ ,86 R$ ,45 Pará R$ ,37 R$ ,00 Amapá R$ ,60 R$ ,67 Tocantins R$ ,85 R$ ,32 NORTE R$ ,16 R$ ,42 Maranhão R$ ,90 R$ ,40 Piauí R$ ,87 R$ ,43 Ceará R$ ,98 R$ ,47 Rio Grande do Norte R$ ,60 R$ ,62 Paraíba R$ ,67 R$ ,35 Pernambuco R$ ,73 R$ ,25 Alagoas R$ ,74 R$ ,85 Sergipe R$ ,86 R$ ,86 Bahia R$ ,95 R$ ,83 NORDESTE R$ ,33 R$ ,06 Minas Gerais R$ ,82 R$ ,69 Espirito Santo R$ ,60 R$ ,21 Rio de Janeiro R$ ,26 R$ ,40 São Paulo R$ ,83 R$ ,40 SUDESTE R$ ,51 R$ ,70 Paraná R$ ,93 R$ ,58 Santa Catarina R$ ,05 R$ ,78 Rio Grande do Sul R$ ,29 R$ ,13 REGIÃO SUL R$ ,27 R$ ,49 Mato Grosso do Sul R$ ,44 R$ ,39 Mato Grosso R$ ,45 R$ ,41 Goiás R$ ,55 R$ ,22 Distrito Federal R$ ,82 R$ ,89 CENTRO-OESTE R$ ,26 R$ ,91 BRASIL R$ ,53 R$ ,58

18 18 REVISTA GERIATRIA & GERONTOLOGIA Discussão A taxa de cobertura do Programa de Assistência aos Portadores de Doença de Alzheimer, no ano de 2008, foi baixa e bastante heterogênea nas diversas regiões do país e estados da federação (Tabela 1). Provavelmente, essa baixa cobertura deve-se ao subdiagnóstico da doença, que ainda pode ser atribuída ao processo de envelhecimento normal. As desigualdades econômicas e sociais do país também poderiam estar contribuindo para limitar o acesso ao programa e justificar a maior cobertura do tratamento da DA na região Sudeste. Todavia, tal justificativa não explica por que o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Sul e o Distrito Federal, incluídos entre as unidades federadas com as maiores rendas per capita do país, apresentam coberturas baixas. Uma hipótese deriva do fato de cada unidade da federação ter autonomia para determinar a forma de dispensação da medicação. Alguns estados exigem preenchimento de protocolos específicos, outros exigem realização de exames pouco disponíveis no SUS (ressonância magnética de encéfalo, eletroencefalograma etc.), e determinados estados somente liberam a medicação aos pacientes atendidos em centros de referência à pessoa idosa. Portanto, níveis variados de exigência na liberação dos anticolinesterásicos poderiam justificar a significativa variação de cobertura entre as unidades da federação. Estudos para avaliar se pacientes com DA têm acesso adequado aos anticolinesterásicos são escassos na literatura. Baldini et al. (2007) avaliaram, no ano de 2002, o uso dessas medicações entre os beneficiários com demência do Medicare, um programa governamental de assistência à saúde aos idosos dos Estados Unidos. Os resultados apontaram taxa de cobertura de 24,7% entre os idosos da comunidade e 26,3% entre os institucionalizados. 14 Essas taxas representam mais do que o dobro da taxa brasileira observada no ano de 2008, confirmando que nosso índice de cobertura é consideravelmente baixo. A rivastigmina foi a medicação mais utilizada no Brasil, responsável por 70% das prescrições de anticolinesterásicos. Em outros países, a donepezila é também bastante utilizada, 9,10 da mesma forma que a galantamina. Essa última foi pouco utilizada, provavelmente, pela sua inclusão tardia no programa. Entre os idosos em uso de anticolinesterásicos assistidos pelo Medicare entre os anos de , 62,8% estavam em uso de donepezila. 9 Em um estudo realizado na província canadense de Ontário, entre os anos de , 87,2% dos pacientes utilizavam donepezila. 10 Em relação aos custos, a DA ocupa a terceira colocação entre as doenças que causam maiores despesas à sociedade nos Estados Unidos, valor estimado entre bilhões de dólares americanos ao ano, perdendo apenas para o câncer e a doença arterial coronariana. Esses custos não estão associados somente com a medicação anticolinesterásica, mas também com os gastos com o cuidador formal, institucionalizações, consultas médicas, perda de produtividade do cuidador informal, entre outros. 15 Mucha et al. (2008) não demonstraram diferenças significativas de custos entre os anticolinesterásicos, porém evidenciaram redução de 1,02% ao mês nos gastos globais com a saúde durante o uso da medicação. 9 Suh et al. (2008) revelaram que o uso de galantamina na Coreia do Sul, após 52 semanas, representou redução significativa de custos quando comparada ao placebo (p = 0,0089). 16 Trabalhos de Feldman et al. (2004), 17 Caro et al. (2004), 18 Fagnani et al. (2004), 19 Sano et al. (2003), 20 Wimo et al. (2003) 21 e Hill et al. (2002) 22 também demonstraram que a medicação anticolinesterásica reduz o custo do tratamento de pessoas com DA, resultados que não foram confirmados por Courtney et al. (2004), 23 Fillit et al. (1999) 24 e Small et al. (1998). 25 Apesar dessas divergências, muitos trabalhos demonstram que o uso dos anticolinesterásicos reduz o custo global do tratamento dos pacientes com DA, justificando a utilização de R$ ,53 dos recursos da área da saúde, no ano de 2008, para dispensação gratuita desses medicamentos. Em relação à metodologia empregada neste estudo, utilizaram-se dados do SIA-SUS, uma base de informações que depende exclusivamente dos dados enviados por municípios e estados brasileiros, portanto sujeito a falhas, principalmente de não envio de informações dessas esferas do SUS. Todavia, essa última representa a única base atualmente disponível que oferece informações acerca da dispensação de anticolinesterásicos pelo setor público em todo o país. No estado de Minas Gerais, foram utilizados dados obtidos da Gerência de Medicamentos Excepcionais (Superintendência de Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais), devido ao detalhamento das informações oferecidas, incluindo a discriminação do tipo de medicação e a dose por paciente. Outra limitação do estudo é que a base de dados do SIA-SUS não oferece informações fidedignas sobre as doses de anticolinesterásicos utilizadas, o que poderia subestimar o número de pacientes em uso correto da medicação anticolinesterásica. Por último, não há informações confiáveis que abordem a dispensação da medicação pelo setor privado. Por isso, as taxas de cobertura encontradas neste estudo refletem apenas a realidade do setor público. Todavia, admite-se que a maior parte das medicações seja proveniente dos programas governamentais, de forma semelhante às outras drogas incluídas no Programa de Drogas Excepcionais do Ministério da Saúde.

19 Anticolinesterásico no Brasil em Conclusão A taxa de cobertura do Programa de Assistência aos Portadores de Doença de Alzheimer foi baixa (12%) e extremamente variável entre as unidades da federação. Observam-se maiores índices na região Sudeste e os menores na região Norte. Os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais apresentam as melhores taxas de cobertura, enquanto as coberturas mais baixas localizam-se no Amapá e Amazonas. Três unidades da federação com Referências 1. Qiu C, Ronche D, Fratiglioni L. The epidemiology of the dementias: an uptade. Curr Opin Psychiatry. 2007; 20: Herrera Jr. E, Caramelli P, Silveira ASB et al. Epidemiologic survey of dementia in a community-dwelling Brazilian population. Alzheimer Disease and Associated Disorders. 2002; 16(2): Nitrini R, Bottino CMC, Abdala C et al. Prevalence of dementia in Latin America: a collaborative study of population based cohorts. 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Dement Neuropsychol. 2009; 3(2): Mucha L, Wang SS, Cuffel B et al. Comparison of cholinesterase inhibitor utilization patterns and associated health care costs in Alzheimer s disease. J Manag Care Pharm. 2008; 14(5): Herrmann N, Gill SS, Bell CM et al. A Population-based study of cholinesterase inhibitor use for dementia. JAGS. 2007; 55: Hansen RA, Gartlehner G, Webb AP et al. Efficacy and safety of donepezil, galantamine and rivastigmine for the treatment of Alzheimer s disease: A systematic review and meta-analysis. Clinical Interventions in Aging. 2008; 3(2): Voisin T, Vellas B. Diagnosis and treatment of patients with severe Alzheimer s disease. Drugs Aging. 2009; 26(2): Produção Ambulatorial do Sistema Único de Saúde Datasus. Acesso em 27/6/2009. renda per capita alta Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal apresentaram índices de cobertura consideravelmente baixos. Atribuem-se esses resultados ao subdiagnóstico da DA, ao desconhecimento sobre a existência do programa, assim como à presença de regras diferentes de dispensação da medicação em cada unidade da federação. O anticolinesterásico mais prescrito foi a rivastigmina, e o custo para tratar os pacientes em uso da medicação foi de R$ ,53 no ano de Baldini ALG, Stuart B, Zuckerman IH et al. Treatment of dementia in community-dwelling and institutionalized medicare beneficiaries. J Am Geriatr Soc. 2007; 55: Zhu CW, Sano M. Economic considerations in the management of Alzheimer s disease. Clinical Interventions in Aging. 2006; 1(2): Suh GH, Jung HY, Lee CU et al. Economic and clinical benefits of galantamine in the treatment of mild to moderate Alzheimer s disease in a Korean population: A 52-week prospective study. J Korean Med Sci. 2008; 23: Feldman H, Gauthier S, Hecker J et al. Economic evaluation of donepezil in moderate to severe Alzheimer disease. 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20 20 Artigo REVISTA original GERIATRIA & GERONTOLOGIA Desempenho funcional em idosas de uma universidade aberta à terceira idade em área urbana do Nordeste Ana Elizabeth dos Santos Lins a, Karen Argenti Simon b, Luiz Roberto Ramos c Palavras-chave idoso, funcionalidade, cognição, atividades cotidianas, escolaridade. RESUMO Objetivo: Avaliar se a população que frequenta a Unati (universidade aberta à terceira idade) é representativa da população geral em relação à capacidade funcional e características sociodemográficas. Método: Trata-se de um estudo de delineamento transversal com amostra de 115 mulheres idosas. O desempenho funcional foi mensurado pelos instrumentos: miniexame do estado mental (MEEM); escala Functional Brazilian Older American Resources and Services Multidimensional Functional Assessment Questionnaire (BOMFAq) e International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Foi utilizada análise descritiva, qui-quadrado e o teste exato de Fisher, sendo o nível de significância adotado p < 0,05. Resultados: A amostra foi de mulheres idosas; 67,16 ± 5,5 anos; bom nível cognitivo (27,92 ± 2,3 no MEEM); boa escolaridade (74,7% com 9 anos de estudo); 63,5% sem vida conjugal; 64,3% com renda > 4 salários mínimos; 51,4% relataram apenas uma doença crônica. Os fatores que se associaram com comprometimento moderado/grave nas AVD foram ter 75 anos, menor escolaridade, menor renda, relato de duas ou mais doenças crônicas e ser solteira. Em relação ao nível de atividade física, as idosas foram consideradas ativas em geral, entretanto a prevalência de idosas insuficientemente ativas no domínio lazer foi de 49,6%. Conclusão: As idosas que participam da Unati parecem ser uma população especial, apresentando-se mais saudáveis, ativas, com melhores condições socioeconômicas (maior renda e melhor nível de escolaridade), boa saúde (menos comorbidades) e boa capacidade funcional. Esse perfil é semelhante aos idosos de outras Unatis, enquanto, em muitos aspectos, não reflete a realidade da população idosa do município de Maceió, Alagoas. Keywords elderly, functionality, cognition, daily activities, educational status. Functional performance in elderly women from an open university for the elderly in a Northeast urban area ABSTRACT Objective: The aim of this study is to evaluate if people who assist UNITAI is representative in general population related to the sociodemographic characteristics and functional capacity. Method: This is a transversal study with a sample of 115 elderly women. The functional performance was measured through the instruments Mini-Mental State Examination (MMSE); the Brazilian Older American Resources and Services Multidimensional Functional Assessment Questionnaire (BOMFAQ) and International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Descriptive analysis, chi-square, and Fischer s exact test were used, and the significance level that was adopted was p < 0,05. Results: The sample consisted of elderly women; ± 5.5 years; with good cognitive level (27.92 ± 2.3 in MMSE) and with good educational status (74.7% with 9 years of study); 63.5% without a conjugal relationship, 64.3% with an income > 4 minimum wages; 51.4% reported only one chronic disease. The features that were more associated with moderate/severe dependency were: age over 75 years lower education, being unmarried, having lower income, report two or more chronic diseases. Related to the level of physical activity was considered active elderly women in general, however the prevalence of elderly women with insufficientactive level in leisure time was 49.6%. Conclusion: The elderly women who participate in the Open University seems to be a special population, were healthy and active, with a good socio-economic status (higher income and better-educated) were health (fewer comorbidities) and able to perform daily activities without any difficulty. This profile is similar to the elderly from other universities for elderlies, while in many aspects it reflects the reality of the elderly population in the city of Maceió, Alagoas State. a Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Escola Paulista de Medicina. Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil. Ana Elizabeth dos Santos Lins trabalhou na concepção do estudo e seu delineamento, na consecução da metodologia, na análise e interpretação dos resultados e na redação do manuscrito. b Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Escola Paulista de Medicina. Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil. Karen Argenti Simon trabalhou na metodologia e na revisão crítica. c Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Escola Paulista de Medicina. Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil. Luiz Roberto Ramos trabalhou na metodologia, na análise dos resultados e na revisão crítica. Dados para correspondência Ana Elizaberth dos Santos Lins Rua Jorge de Lima 113, 3.º andar, Trapiche da Barra Maceió, AL Brasil elizabethlins@hotmail.com

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