PLANO DE ENSINO (2017-2)

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO (2017-2) 1 - IDENTIFICAÇÃO CODIGO NOME DA DISCIPLINA Nº DE CREDITOS NFR Aprendizagem Vivencial III 2 TURMA: SALA DE AULA: 204 CEPETEC BLOCO I CCS-2º PISO Laboratório Alternativas DIA DA SEMANA Segunda-feira HORÁRIO DA DISCIPLINA: 15:10 às 16:50 min 2 - PRÉ-REQUISITOS: DISCIPLINA (s) - Aprendizagem Vivencial Aprendizagem I - Aprendizagem Vivencial Aprendizagem II - Estar Cursando a 5ª Fase da Graduação em Enfermagem CÓDIGO 3 - CARGA HORÁRIA: TEÓRICA TEÓRICO-PRÁTICA TOTAL SEMANAL 36h 36h 2h 4 PROFESSOR (ES): Nome: 1. Responsável/coordenador: Dra. Gisele Cristina Manfrini Fernandes 2. Colaborador: Drª Maria Fernanda Baeta Neves Alonso da Costa gisele.manfrini@ufsc.br mafebaeta@gmail.com 5 - HORÁRIOS DE AULA EATENDIMENTO DO PROFESSOR E/OU COORDENADOR: HORARIO: 2 a feira das13:30 as 15h LOCAL: Sala 409 Bloco I

2 6 - EMENTA: Reflexões sobre tensões, dilemas e conflitos existentes no ; finitude/morte; eutanásia e doença crônica degenerativa. 7 - COMPETÊNCIAS GERAIS E ESPECÍFICAS Ao final da disciplina o estudante deve: Expressar e refletir sobre suas formas de enfrentamento nas atividades de cuidado as pessoas que vivenciam a cronicidade de suas doenças e em situações limites de vida e morte. Manter a atenção no processo relacional consigo e com o outro através da expressão de emoções e sentimentos e da comunicação. Refletir o significado de ser um portador de doença crônica e crônica degenerativa. Refletir sobre a relação dialética vida/morte. Propor ações de cuidado que contribuam com a qualidade de vida das pessoas em situação limite e que vivenciam o processo de finitude. Exercitar o compartilhar da inteligência emocional, racional e espiritual. Compartilhar formas de enfrentamento dos desafios profissionais de lidar com os sentimentos e emoções gerados pelo cuidado nas situações limites e finitude humana. Educar para o cuidado de si. 8 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E CRONOGRAMA: Data/hora Conteúdo/Atividade 31/08 Acolhimento aos acadêmicos, apresentação do Plano de Ensino da disciplina, contratos iniciais e avaliações. Semana 1 07/08 Tema: Finitude Humana 15:10-16:50 O olhar sensível sobre a finitude humana numa perspectiva de Semana 2 quem vive esse quotidiano de trabalho e do próprio acadêmico. 14/08 Tema: Morte e morrer Ciclo vida-morte: qual o significado de morte? Resgate das crenças e tabus de cada um. Os mecanismos de Semana 3 enfrentamento no processo de morte e morrer. 21/08 Semana 4 Tema: Finitude/Morte Cine debate: Filme: A morte esperada. Ler Texto 1

3 28/08 Semana 5 O significado da doença crônica e degenerativa para o enfermeiro Ler Texto 2 04/09 Entrevista com o portador de doença crônica. Semana 6 Sugestões: Associação Parkinson Santa Catarina APASC; Associação dos Ostomizados e/ou GAO; Associação dos Diabéticos; entre outras. 11/09 Enfrentamento da doença crônica na perspectiva da pessoa doente. Semana 7 Reflexão e discussão sobre a entrevista com um doente crônico. 18/09 Semana 8 25/09 Semana 9 02/10 Semana 10 Ler Texto 3 Cuidando de pessoas que vivem com agravos crônicodegenerativos: a visão da família e cuidadores de pessoas com agravos crônico-degenerativos. Ler Texto 4 Como cuidar da família cuidadora de pessoa portadora de doença crônica. Tema: Finitude/Morte Cine debate: a morte provocada (eutanásia, distanásia, suicídio). Filme: Mar adentro 09/10 Semana 11 16/10 Semana 12 23/10 Semana 13 Construindo formas de enfrentamento no cuidado de pessoas com agravos crônico-degenerativos e finitude a partir da discussão do filme. Painel sobre o cuidado de enfermagem nas doenças crônicodegenerativas incuráveis, finitude, cuidados paliativos. Varal de notícias: as diversas formas como as mídias retratam a morte.

4 30/10 Semana 14 06/11 Semana 15 13/11 Semana 16 20/11 Semana 17 27/11 Semana 17 04/12 Semana 18 Varal de notícias: Mecanismos de enfrentamento e manejo profissional nas diversas manifestações da morte e violência retratadas na mídia. Discussão sobre a morte súbita: acidentes e processos de adoecimentos agudos. Cine debate: Minha vida sem mim. Discussão sobre a morte súbita: acidentes e processos de adoecimentos agudos. Cine debate: Minha vida sem mim. Estudo independente: manejo e enfrentamento no cuidado de pessoas com agravos crônico-degenerativos. Estudo independente: manejo e enfrentamento no cuidado de pessoas com agravos crônico-degenerativos. Ler Texto 5 Avaliação e encerramento da disciplina

5 9 - METODOLOGIA: DAS ATIVIDADES TEÓRICAS Os encontros serão ministrados sob a forma de oficinas, dinâmicas de grupo, cine debate, entrevistas, debates com expositores de temas, leitura e discussão de textos, tais como: contos, fábulas, poesias, entre outros. Os textos ficarão à disposição do aluno para reprodução. Estão também previstos exercícios a serem realizados fora da sala de aula e um trabalho de campo utilizando a técnica da entrevista. O importante é criar espaço para o aluno se colocar sem ser julgado e propício para o ensino AVALIAÇÃO: FORMAS DE AVALIAÇÃO E PESO CORRESPONDENTE A avaliação das atividades desenvolvidas na disciplina adotará a perspectiva da avaliação formativa e cumulativa, considerando as estratégias de aprendizagem de cada acadêmico. Para tanto, será utilizado como referência a sua assiduidade, a sua participação, a sua pontualidade em chegar às aulas, as suas atitudes frente a si mesmo, aos colegas e a professora, bem como o seu crescimento. Outro aspecto que será considerado é a qualidade das tarefas exigidas e pontualidade na entrega das mesmas. Avaliação 1: Resenha filme: A morte esperada Avaliação 2: Resumo texto 2 Avaliação 3: Resenha filme: Mar adentro Avaliação 4: Resumo texto 3 Avaliação 5: Resenha filme: Minha vida sem mim Avaliação 6: Resumo texto 5 Avaliação 7: Entrevista com doente crônico Avaliação 8: Varal de notícia 11- OBSERVAÇÕES: a) Todas as atividades da disciplina estão regulamentadas pela Resolução 17/CUN/97 - Regulamento dos Cursos de Graduação da UFSC, disponível em b) Para contato com o monitor da disciplina acesse o Sistema MONI e agende atividade. (isso é específico para algumas disciplinas) c) A entrega das avaliações escritas deve ser na forma de material impresso (1 cópia), diretamente aos professores da disciplina, na data de aula na semana subsequente à atividade proposta. O registro deve seguir as normas ABNT para referências bibliográficas e citações de texto e estrutura do trabalho.

6 12 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Texto 1. Freitas, Tiago Luan Labres de; Banazeski, Ana Claudia; Eisele, Adriane; de Souza, Elaine Natália; Bitencourt, Julia Valéria de Oliveira Vargas; Souza, Silvia Silva de. O olhar da Enfermagem diante do Processo de Morte e Morrer de pacientes críticos: Uma revisão integrativa. Enfermería Global Nº 41. Enero P Disponível em: Texto 2. de Vargas,Divane. Morte e morrer: sentimentos e condutas de estudantes de enfermagem. Acta Paul Enferm2010;23(3): Disponível em: Texto 3: ARAÚJO, YanaBalduíno, et al. Enfrentamento do adolescente em condição crônica: importância da rede social. Rev. bras. enferm.,abr 2011, vol.64, no.2, p Texto 4: ALMEIDA, Luciane et al. Cuidado realizado pelo cuidador familiar ao idoso dependente, em domicílio, no contexto da estratégia de Saúde da Família. Texto contexto - enferm., Set 2012, vol.21, no.3, p Texto 5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 35) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. Almeida, Luciane et al. Cuidado realizado pelo cuidador familiar ao idoso dependente, em domicílio, no contexto da estratégia de Saúde da Família. Texto & Contexto - Enfermagem, Set 2012, vol.21, no.3, p Araújo, YanaBalduíno de et al. Enfrentamento do adolescente em condição crônica: importância da rede social. Rev. Bras. Enferm.,Abr 2011, vol.64, no.2, p ALVES, R.. Espiritualidade. Campinas: Papirus, p. 4. ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo : A estética do envelhecer. Campinas,SP : Papirus,2002 (Envelhe-sendo p ) 5.. O médico.campinas, SP : Papirus,2002. (cap IX A morte como conselheira - p ). 6. BECK, C. L. C. O processo de viver, adoecer e morrer: reflexões com familiares de pacientes internados em unidade de terapia intensiva Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Maria, BELLAGUARDA, M. L. R. Vida morrida, morte vivida: uma abordagem de cuidado transdimensional no domicílio Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Santa Catarina, BRONDANI, C. M et al. Cuidadores e estratégias no cuidado ao doente na internação domiciliar. Texto & Contexto - Enferm., Set 2010, vol.19, no.3, p CAOVILLA, V.P. Você não está sozinho. Ela não sabe que sou sua filha, mas eu sei que ela é minha mãe. S. Paulo: ABRAz. 2ª Ed., 2012, 175p. 10. GHIORZI, A. da R. Entre o dito e o não-dito: da percepção à expressão comunicacional. Florianópolis: Ghiorzi, 2004, Capítulos 4 e 5, p ; Ela está com Alzheimer! E agora? Texto&Contexto- enfermagem, Florianópolis, v.6, n.2, p , mai.ago _. O quotidiano dos trabalhadores em saúde. Texto&Contextoenfermagem, Florianópolis, v.12, n.4, p , out.dez., GONÇALVES, L.H.T. Aprendendo a cuidar de pessoas em condição terminal In. PY, Ligia Finitude: uma proposta para reflexão e pratica em gerontologia. R. Janeiro: Nau, p GONÇALVES, L.H.T. et al. Perfil da família cuidadora de idoso doente/fragilizado do contexto sociocultural de Florianópolis, SC. Texto & Contexto - Enferm., Dez 2006, vol.15, no.4, p HENSE, Denise. S.S. Eu tenho câncer! Na busca do diálogo com Deus e a vida. Curitiba : Encontro, p

7 16. KUBLER-ROSS, E. A roda da vida: memórias do viver e do morrer. Rio de Janeiro: Sextante, LESSMANN, J. C. et al. Estresse em mulheres com Diabetes Mellitus tipo 2. Rev. Bras. Enferm.,Jun 2011, vol.64, no.3, p LUNARDI,V.L.;LUNARDI, W. D. A morte do idoso: um fato natural e aceitável. Texto&Contexto-Enfermagem, v.6, n.2, p , mai.ago LUNARDI,V.L.;LUNARDI, W. D. Percepções e condutas dos profissionais de enfermagem frente ao processo de morrer e morte. Texto & Contexto Enferm.,v.10, n.3, p , set./dez MORITZ, R. D. O efeito da informação sobre o comportamento dos profissionais da saúde diante da morte Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, PESSINI, Leo Distanásia: até quando prolongar a vida? S. Paulo: São Camilo/Loyola, PETERNELLA, F. M. N. e MARCON, S. S. Descobrindo a Doença de Parkinson: impacto para o parkinsoniano e seu familiar. Rev. Bras. Enferm.,Fev 2009, vol.62, no.1, p RADÜNZ, V. Uma filosofia para enfermeiros: o cuidar de si, convivência com a finitude e a estabilidade do Burnout. Florianópolis: UFSC/PEN, SANTOS, A. L. et al. Conhecendo a funcionalidade familiar sob a ótica do doente crônico. Texto & Contexto - Enferm., Dez 2012, vol.21, no.4, p TORRES, W. C. A criança diante da morte: Desafios. 2 ed. São Paulo. Casa do Psicólogo, 2002 (Parte II: a morte como desafio afetivo) 26. TWYCROSS & LACK Terapêutica em câncer terminal Porto Alegre: Artes médicas, (Cap 11- aspectos psicossocais: p ). 27. VARGAS, D. R. M.; GONÇALVES, L. H. T. O marco de referência de trajetória, de condições crônicas de Corbin e Strauss em uma situação de cuidado de pessoas idosas. Texto & Contexto Enferm., v. 9, n. 2, p , maio/ago ANEXOS Cronograma Instrumentos de avaliação das atividades teórico-práticas Planos de Aula Orientações de atividades Outros HOMOLOGAÇÃO DO PLANO Plano aprovado em reunião de fase em da data de...