Utilização de Dissipadores Viscosos para Reforço Sísmico de Edifícios de Alvenaria

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Utilização de Dissipadores Viscosos para Reforço Sísmico de Edifícios de Alvenaria"

Transcrição

1 1. Introdução Utilização de Dissipadores Viscosos para Reforço Sísmico de Edifícios de Alvenaria Uma construção deve desempenhar as funções para que foi concebida durante todo o seu período de vida. Ao fim desse tempo é habitualmente necessário intervir-se para corrigir problemas estruturais, estéticos ou funcionais, ou seja reabilitá-la. Actualmente existem diversos edifícios em Lisboa que apresentam um elevado estado de degradação (cerca de 4000 edifícios segundo dados da Câmara Municipal de Lisboa), que tem conduzido, por vezes, a desabamentos imprevistos. Neste sentido é necessário existirem soluções de reforço estrutural de fácil e rápida implementação, alternativas à demolição total, e com menores impactes ambientais. No âmbito desta problemática, existe com particular relevância, o deficiente comportamento sísmico de uma tipologia construtiva denominada de Gaioleiro, típica da fase de expansão urbana de Lisboa que ocorreu entre 1870 e 1930 e que ainda se encontra bastante difundida na cidade. Os edifícios Gaioleiros são característicos de um período posterior ao Pombalino, terminando a sua concepção com o início da utilização do betão armado. São constituídos genericamente por paredes exteriores de alvenaria de pedra, com o pavimento de madeira. É nesta época que se inicia a urbanização da zona da Avenida da República, Avenida Almirante Reis, Avenida 24 de Julho e zona de Campo de Ourique. O crescimento da cidade atrai construtores do interior de Portugal, dotados de conhecimentos empíricos, que tendem a extrapolar os processos de construção para os novos edifícios, de maior dimensão. É no decorrer desta fase que se perde a formação de carpintaria, necessária à execução das gaiolas pombalinas, que surgem após o terramoto de 1755 dotando os edifícios de maior capacidade de resistência sísmica. Actualmente a situação dos Gaioleiros tem-se vindo a agravar, por não serem considerados merecedores de protecção por parte das entidades do património arquitectónico, devido à sua deficiente qualidade construtiva. É no entanto urgente proceder-se à sua reabilitação dado o peso social e económico que têm na cidade de Lisboa. É neste âmbito que se desenvolveu este projecto, analisando-se a viabilidade e a eficácia de uma nova solução de reforço sísmico recorrendo a dissipadores viscosos, tendo tido por base uma análise comparativa com outras soluções conhecidas de reforço sísmico. Esta solução consiste na colocação de amortecedores em pontos específicos do edifício, que na eventualidade de um sismo contribuem para a dissipação de energia e consequentemente minimizando os danos ao edifício. O trabalho foi aplicado a um edifício Gaioleiro, que foi usado como estrutura de referência. Pretendeuse que a solução testada fosse de fácil implementação e que possa ser atractiva para projectos de reforço em edifícios semelhantes. 2. Caracterização do Edifício Estudado 2.1. Generalidades Este estudo utilizou como referência um Gaioleiro situado na Av. Duque de Loulé nº70, na freguesia de Coração de Jesus, próximo da Praça do Marquês do Pombal (Figura 1 Gaioleiro utilizado como base para este estudo). 1

2 Este edifício foi concluído em 1911, apresentando semi-cave, piso térreo, quatro pisos elevados e mansarda. O Gaioleiro encosta parcialmente num edifício mais recente ao longo da sua empena esquerda, havendo um acesso pedonal ao logradouro adjacente à empena direita. Outra característica deste edifício, e típica dos Gaioleiros, é a existência de três saguões, um central e os outros dois laterais junto às empenas. O saguão é uma abertura a toda a altura do edifício, para iluminar e arejar o interior dos pisos, possuindo também propriedades resistentes (Figura 2 Vista da saguão central) Constituição dos elementos estruturais Embora não se tenham feito ensaios destrutivos para visualizar a constituição dos elementos do edifício, o seu estado de degradação avançado permitiu uma observação directa, na maioria dos casos. Tendo em conta o projecto e as características destas construções, as fundações são executadas em caboucos rasgados até terra firme, executadas de forma contínua ao longo de toda a parede. O pavimento do edifício é constituído por uma malha ortogonal de barrotes de madeira, sobre a qual assentava o revestimento. As vigas apresentam uma largura de 0,08m e uma altura de 0,16m espaçados de 0,40m, para vãos de cerca de 4,0m. Este tipo de pavimento também se encontra na zona das casas de banho e cozinha o que não é comum nesta tipologia construtiva. A sua ligação às paredes de alvenaria consiste no encaixe das vigas em aberturas nas paredes, com a face superior aparelhada e assentes em frechais, que são peças de madeira que coroam a parede através de pregagem. A baixa rigidez destes pisos no seu plano é um dos problemas do comportamento sísmico, já que reduz a transmissão homogénea das forças de inércia às paredes resistentes (não existe o efeito de diafragma rígido do pavimento). Neste edifício foram utilizadas três tipologias diferentes para a execução das paredes. As paredes exteriores e do saguão foram realizadas em alvenaria de pedra irregular (Figura 3 Parede exterior em pedra irregular). A parede da fachada apresenta uma espessura de 0,90m, que ao nível do quarto piso é reduzida para 0,80m. As empenas e a parede do tardoz apresentam uma espessura de 0,60m, reduzindo-se para 0,50m acima do quarto piso. O saguão central e os saguões laterais apresentam, respectivamente, uma espessura de 0,40m e de 0,50m, constante em toda a altura. As paredes divisórias da zona do terraço e da cave são executadas em alvenaria de tijolo perfurado, com uma espessura de 0,30m. As restantes paredes divisórias dos fogos são constituídas por tabiques, com uma espessura de 0,10m. Os tabiques consistem numa pregagem de um fasquiado sobre tábuas colocadas ao alto, revestido em ambas as faces por rebocos, habitualmente sem funções estruturais. A cobertura do edifício consiste em telhas cerâmicas que assentam em asnas de madeira. O último piso foi concebido em mansarda (Figura 4 Cobertura em mansarda). 3. Definição do Modelo de Análise 3.1. Elementos A modelação do edifício foi efectuada recorrendo-se a diversos tipos de elementos finitos existentes no programa de cálculo automático. Procurou-se que cada componente do edifício fosse modelado com o elemento que apresentasse o comportamento mais adequado. Utilizaram-se nomeadamente elementos tridimensionais, planos e de barra (Figura 5 Modelo numérico criado). Na modelação foram considerados elementos tridimensionais para simular a alvenaria de pedra das paredes resistentes e para simular o betão dos pilares. A adopção de um elemento tridimensional é justificável pelo 2

3 tipo de deformada (a consideração da distorção é mais próxima da realidade) e por permitir a visualização da distribuição das tensões não só na fachada, mas também ao longo da espessura. O elemento plano foi utilizado para simular as paredes de alvenaria de tijolo, que existem na cave e no tardoz em volta das escadas de serviço, e para simular o efeito do edifício adjacente. O elemento de barra foi utilizado para modelar os tabiques e os barrotes do pavimento, uma vez que a hipótese de piso rígido não é admissível, pois as ligações das vigas de apoio ao soalho e os elementos verticais não asseguram a rigidez suficiente. As paredes divisórias em tabiques foram modeladas através de um pórtico contraventado por duas diagonais. A determinação da secção desses elementos foi efectuada com base em ensaios de rotura por corte, em paredes de características semelhantes às existentes no edifício estudado Calibração do Modelo de Análise A definição do modelo numérico do edifício foi essencial para este estudo, razão pela qual a sua proximidade da realidade é fundamental. A definição das propriedades dos materiais no comportamento do modelo tem limitações, em particular no caso das alvenarias. Cada caso é diferente, sendo dependente dos materiais, técnicas construtivas e estado de conservação. Neste sentido o ensaio de caracterização dinâmica experimental do edifício foi fundamental. Realizou-se uma série de ensaios experimentais para a obtenção das frequências próprias e para a definição aproximada dos modos de vibração mais relevantes (Figura 6 Equipamento utilizado para ensaio de caracterização dinâmica). Com base nos resultados do ensaio de caracterização dinâmica foi possível testarem-se alterações ao modelo criado, de modo a aferi-lo com o objectivo de se alcançarem frequências próprias semelhantes às experimentais. A calibração iniciou-se com a análise da rigidez da ligação entre pavimentos tabiques. Outra hipótese considerada na calibração foi o estudo do efeito do módulo de elasticidade das alvenarias de pedra. Após ter sido desenvolvido o modelo para o edifício isolado, considerou-se relevante para o estudo, a consideração da influência do edifício adjacente à empena esquerda. O edifício é uma estrutura recente, construída em betão armado. Esta consideração tem influência na direcção paralela à fachada, afectando o modo de vibração paralelo à fachada e o modo de torção. Os elementos que se introduzem funcionam como paredes verticais perpendiculares à empena do Gaioleiro (visíveis na Figura 5). Foram testadas diferentes disposições de forma a se conseguir a maior proximidade possível dos valores experimentais. Embora não tenha sido uma calibração perfeitamente exacta, uma vez que existem diversos parâmetros que nem sequer foram testados neste trabalho, como por exemplo a rigidez das fundações, é este o modelo base que será utilizado no estudo de reabilitação sísmica. Em relação ao modelo calibrado, nos estudos para a avaliação do comportamento com reforços, reduziuse para um terço o módulo de elasticidade dos elementos de alvenaria. Esta modificação pretende considerar nomeadamente o eventual estado de degradação dos materiais, e alguma fissuração, aquando da actuação da acção sísmica. 4. Solução Estrutural com Dissipadores Viscosos Os problemas de verificação da segurança que os estudos de reabilitação levantam, incidem por um lado na definição do nível de acção sísmica que deve ser considerado na análise, ou seja no nível de segurança que deve ser garantido, e por outro, na forma como se deve proceder a uma intervenção que vise o incremento da segurança da estrutura. Em paralelo deve-se minimizar a interferência com a estrutura a nível estético e funcional, garantindo a reversibilidade das intervenções a efectuar. 3

4 As acções consideradas neste estudo foram as cargas gravíticas, derivadas dos materiais de construção, e a acção sísmica definida no Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes (R.S.A.). Os valores das acções gravíticas foram retirados de tabelas técnicas. Globalmente a solução de reforço estudada consiste em pórticos metálicos planos colocados ao longo das paredes do saguão que servem de base para a aplicação dos dissipadores viscosos. Estas estruturas estão fundadas em betão no fundo do saguão e estão ligadas ao edifício ao nível dos pisos. Os pisos deverão ser reforçados no seu plano para melhorar o seu comportamento como diafragma Fundações As fundações nesta solução devem ser independentes do restante edifício e executadas através de microestacas. Este processo de construção é indicado para zonas de pouco acesso a material pesado. O maciço de encabeçamento em betão armado deve contornar as fundações originais do edifício (Figura 7 Solução de reforço das fundações). Além de transmitir os esforços das paredes de reforço ao solo de fundação, esta solução contribui para a consolidação do terreno e para consequente melhoria das fundações originais do edifício Reforço do pavimento O correcto funcionamento do reforço estrutural é alcançado apenas se se garantir o reforço do pavimento, de modo a funcionar aproximadamente como um diafragma rígido, ou seja não havendo deformações no próprio plano, mas apenas na vertical. Procurou-se reforçar individualmente cada divisão e proceder-se à ligação entre divisões através de fixações ao longo das paredes divisórias. O reforço consiste na colocação de cabos de aço a atravessar os barrotes do pavimento, que são ancorados junto aos cantos das divisões e tensionados com recurso a esticadores colocados entre os barrotes do pavimento. A ligação entre divisões é garantida através de estruturas metálicas nos cantos e ao longo das paredes divisórias. A intervenção deve ser realizada por levantamento do pavimento para preservar os estuques ornamentados dos tectos (Figura 8 Solução de reforço do pavimento) Dissipadores viscosos Os benefícios de um reforço com recurso a dissipadores viscosos são facilmente perceptíveis: o aumento do amortecimento permite diminuir os deslocamentos e consequentemente reduzir os esforços sísmicos, e ao mesmo tempo libertar energia por cada ciclo de funcionamento (Figura 9 Exemplo de dissipador viscoso [ A força que se desenvolve no dissipador depende da velocidade de deformação provocada pela acção sísmica e afectada por um exponencial ( ) que pode apresentar valores entre 0,2 e 2,0 e está relacionado com a quantidade de energia dissipada por ciclo de funcionamento. Quanto menor for o expoente, maior é a energia dissipada. Para este estudo considerou-se um expoente unitário, que é uma consideração admissível (Figura 10 Relação entre esforço, deformação axial e energia dissipada). A escolha dos dissipadores depende do esforço e da deformação axial máxima a que estão sujeitos. Podem-se considerar características diferentes, tendo em conta as diferentes solicitações a que estão sujeitos. Os esforços e deformações segundo a maior dimensão são superiores, devido à maior rigidez que esta direcção apresenta e consequentemente maior concentração de esforços Estrutura metálica de reforço A estrutura metálica de reforço apresenta pórticos metálicos forrando o interior do saguão central para fixação dos dissipadores. A estrutura metálica consiste num pórtico tridimensional com vigas ao nível de cada piso 4

5 de perfis em I e perfis tubulares a toda a altura nos quatro cantos do saguão (Figura 11 Estrutura de apoio dos dissipadores). Definiram-se duas barras inclinadas com a função de transmitir os deslocamentos do piso inferior para o nível do piso superior. Uma das extremidades do amortecedor está ligado ao vértice de intercepção das duas barras inclinadas e a outra está ligada ao vértice do pórtico ao nível do piso. Deste modo as deformações são maioritariamente horizontais, tornando mais eficiente a função dos dissipadores. Este sistema é instalado nas quatro faces do saguão, em cada piso Análise de resultados A análise da solução de reforço estrutural divide-se num estudo dos deslocamentos em pontos de referência e dos esforços nos elementos tridimensionais, provocados pela acção sísmica. A escolha de apenas dois indicadores pretende simplificar a análise e o posterior processo de comparação de resultados dos diferentes métodos de reforço ensaiados. O estudo comparativo dos deslocamentos na estrutura, para as diferentes soluções de reforço, baseia-se nos deslocamentos máximos ao nível do último piso e nos deslocamentos relativos entre pisos no saguão e na parede exterior, para se analisarem estes dois elementos em separado. De modo análogo ao que foi efectuado para a análise de deslocamentos, também o estudo das tensões nos elementos que simulam as alvenarias de pedra é selectivo. Para se obter uma distribuição dos esforços em altura considerou-se como referência os elementos existentes nos cantos das paredes exteriores ao nível de cada piso. Analisando o perfil de tracções máximas geradas ao nível de cada piso, constata-se que a solução com dissipadores viscosos reduz os esforços de tracção globalmente, principalmente ao nível das fundações, reduzindo a probabilidade do colapso global do edifício (Figura 12 Tensões geradas para a acção sísmica). A análise dos deslocamentos tem, em relação às tensões, a vantagem de ser menos sensível a problemas numéricos localizados, permitindo uma melhor análise global do comportamento da estrutura. O dimensionamento dos dissipadores foi efectuado através de definição das características dos amortecedores a implementar. Poder-se-ia ter considerado características diferentes segundo as duas dimensões do edifício, tendo em conta as diferenças de esforços e deformações. Os esforços e deformações segundo a maior dimensão são substancialmente superiores, devido à maior rigidez que esta direcção apresenta e consequentemente maior concentração de esforço gera. Em altura os esforços e deformações axiais também são variáveis. Os elementos mais solicitados encontram-se nos pisos inferiores. 5

REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM

REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM Jornadas de REabilitação e COnservação 2018 REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM QUARTEIRÃO NA AVENIDA DA LIBERDADE - LISBOA David Gama JSJ Structural Engineering Lisbon - Portugal dgama@jsj.pt João Almeida

Leia mais

4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS

4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS 4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS REFORÇO SÍSMICO DE ESTRUTURAS DE BETÃO Evolução do zonamento sísmico Sismo afastado (Tipo 1) Sismo próximo (Tipo 2) Zonamento sísmico em Portugal Continental 2008

Leia mais

Avaliação Sísmica e Reforço de Edifícios Antigos de Alvenaria. Parte 4

Avaliação Sísmica e Reforço de Edifícios Antigos de Alvenaria. Parte 4 Avaliação Sísmica e Reforço de Edifícios Antigos de Alvenaria Parte 4 Mário Lopes e Rita Bento 6 de Junho de 2013 Modelação Linear 1 Utilidade 2 Propriedades dos materiais 3 Modelo matemático 3.1 Edifício

Leia mais

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada Os materiais compósitos de polímero reforçado com fibras (FRP) apresentam diversas vantagens face aos materiais tradicionais

Leia mais

REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO

REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO Ana Carreira Assistente Universidade Algarve da do Augusto Gomes Professor Auxiliar Departamento de Engª Civil do IST SUMÁRIO Neste artigo apresenta-se

Leia mais

REFORÇO DE ESTRUTURAS PARA A ACÇÃO SÍSMICA

REFORÇO DE ESTRUTURAS PARA A ACÇÃO SÍSMICA REFORÇO DE ESTRUTURAS PARA A ACÇÃO SÍSMICA Causas que originam o reforço: edifícios com valor patrimonial elevado edifícios estratégicos (hospitais, centrais de telecomunicações,...) pontes e viadutos

Leia mais

Avaliação da vulnerabilidade sísmica de edifícios de alvenaria

Avaliação da vulnerabilidade sísmica de edifícios de alvenaria Avaliação da vulnerabilidade sísmica de edifícios de alvenaria P. Candeias E. Coelho P. Lourenço A. Campos Costa LNEC, 2012-06-20 Introdução >Estudo do comportamento sísmico dos edifícios gaioleiros, sem

Leia mais

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA ECOCENTRO VALORIZAÇÃO AMBIENTAL Zona Industrial de Cedrim - Sever do Vouga Câmara Municipal de Sever do Vouga TERMO DE RESPONSABILIDADE Anabela de Sá Marques, Engenheira Civil, moradora

Leia mais

REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE. Paula Lamego

REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE. Paula Lamego N.24 Novembro 2005 REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS Paula Lamego EDIÇÃO: CONSTRULINK PRESS A monografia apresentada foi realizada na cadeira de Reabilitação

Leia mais

Concepção do Reforço sísmico de Edifícios de Betão Armado

Concepção do Reforço sísmico de Edifícios de Betão Armado 4º Encontro Nacional sobre Sismologia e Engenharia Sísmica, EST- Faro, Outubro 1999 Ana Carreira Engª Civil Aluna do Mestrado em Estruturas,IST Augusto Gomes Professor Auxiliar Departamento de Engª Civil

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DISSIPADORES E CABOS DE PRÉ-ESFORÇO PARA PROTECÇÃO SÍSMICA DE EDIFÍCIOS

A UTILIZAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DISSIPADORES E CABOS DE PRÉ-ESFORÇO PARA PROTECÇÃO SÍSMICA DE EDIFÍCIOS A UTILIZAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DISSIPADORES E CABOS DE PRÉ-ESFORÇO PARA PROTECÇÃO SÍSMICA DE EDIFÍCIOS Júlio APPLETON Eng. Civil A2P CONSULT, LDA Lisboa J. NUNES DA SILVA Eng. Civil A2P CONSULT, LDA

Leia mais

CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina

CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina Com algumas imagens retiradas dos livros: Reabilitação de Edifícios Antigos: Patologias e tecnologias de intervenção

Leia mais

(1)P Para efeitos do projecto sismo-resistente, as estruturas dos edifícios são classificadas em regulares e não regulares.

(1)P Para efeitos do projecto sismo-resistente, as estruturas dos edifícios são classificadas em regulares e não regulares. 4.2.3 Critérios de regularidade estrutural 4.2.3.1 Generalidades (1)P Para efeitos do projecto sismo-resistente, as estruturas dos edifícios são classificadas em regulares e não regulares. NOTA: Nas estruturas

Leia mais

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA LISBOA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA PROJECTO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 2 2 DESCRIÇÃO GERAL DA

Leia mais

Cálculos Justificativos. Edifício Administrativo. Fundações e Estruturas

Cálculos Justificativos. Edifício Administrativo. Fundações e Estruturas Fundações e Estruturas Edifício Administrativo Cálculos Justificativos Março de 2010 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 1 2 SOLUÇÃO ESTRUTURAL,... 2 3 MODELOS DE CÁLCULO... 3 4 ANÁLISE DE RESULTADOS... 6 4.1 Análise

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS Ano Lectivo 2007/2008 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada

Leia mais

Beneficiação Geral e Ampliação da Escola EB63 + JI Praça de Goa, Freguesia de Belém

Beneficiação Geral e Ampliação da Escola EB63 + JI Praça de Goa, Freguesia de Belém Trabalho: Beneficiação Geral e Ampliação da Escola EB63 + JI Praça de Goa, Freguesia de Belém Referência: P.04.11.2250 Cliente: Câmara Municipal de Lisboa Assunto: Resposta aos Comentários feitos ao Projeto

Leia mais

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 indice índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 1.1 Introdução 17 1.2 O tijolo cerâmico como produto de construção 18 1.2.1 Tipos de tijolo cerâmico 18 1.2.2 As matérias primas e o processo cerâmico 19 1.2.3 Características

Leia mais

PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA

PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA CONSTRUÇÃO DE QUARTEL / SEDE DA ASSOCIAÇÃO ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO BOMBARRAL PRAÇA DA RÉPUBLICA BOMBARRAL

Leia mais

BANCO DE PORTUGAL, ANÁLISE SÍSMICA. João Appleton e Vasco Appleton

BANCO DE PORTUGAL, ANÁLISE SÍSMICA. João Appleton e Vasco Appleton BANCO DE PORTUGAL, ANÁLISE SÍSMICA João Appleton e Vasco Appleton 14 de Abril de 2015 Modelo Tridimensional Global Modelo que serviu de base para a realização das Análises Estática e Dinâmica pág. 2 Acção

Leia mais

VARIAÇÃO DO CUSTO DE UM EDIFÍCIO NAS DIFERENTES ZONAS SÍSMICAS

VARIAÇÃO DO CUSTO DE UM EDIFÍCIO NAS DIFERENTES ZONAS SÍSMICAS VARIAÇÃO DO CUSTO DE UM EDIFÍCIO NAS DIFERENTES ZONAS SÍSMICAS J. Barrento da COSTA Professor Adjunto ISEL Lisboa C. Sousa OLIVEIRA Professor Catedrático IST Lisboa SUMÁRIO Com base na estrutura de um

Leia mais

DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS

DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DECivil Mestrado em Engenharia Civil DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS Introdução à definição da acção sísmica e análise dos seus efeitos em estruturas de edifícios de acordo como a NP EN 1998

Leia mais

VULNERABILIDADE SÍSMICA DE UM EDIFÍCIO POMBALINO

VULNERABILIDADE SÍSMICA DE UM EDIFÍCIO POMBALINO VULNERABILIDADE SÍSMICA DE UM EDIFÍCIO POMBALINO Rafaela CARDOSO Assistente IST, ICIST Lisboa Mário LOPES Professor Auxiliar IST, ICIST Lisboa Rita BENTO Professora Auxiliar IST, ICIST Lisboa SUMÁRIO Com

Leia mais

ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO 1. INTRODUÇÃO CAP.XVIII. Tecnologia da Construção de Edifícios Mestrado Integrado em Engenharia Civil

ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO 1. INTRODUÇÃO CAP.XVIII. Tecnologia da Construção de Edifícios Mestrado Integrado em Engenharia Civil CAP.XVIII ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO 1/101 1. INTRODUÇÃO 2/101 1 1. INTRODUÇÃO ESCORAMENTO O CONJUNTO DE CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS, EM GERAL CONSTITUÍDAS POR PEÇAS ACOPLADAS E DEPOIS DESMONTÁVEIS,

Leia mais

VULNERABILIDADE SÍSMICA DE UM EDIFÍCIO POMBALINO

VULNERABILIDADE SÍSMICA DE UM EDIFÍCIO POMBALINO VULNERABILIDADE SÍSMICA DE UM EDIFÍCIO POMBALINO Rafaela CARDOSO Assistente IST, ICIST Lisboa Mário LOPES Professor Auxiliar IST, ICIST Lisboa Rita BENTO Professora Auxiliar IST, ICIST Lisboa SUMÁRIO Com

Leia mais

Smart Cities: Como construir?

Smart Cities: Como construir? REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS Válter Lúcio 9 de Outubro de 2014 1 ÍNDICE 1. ANOMALIAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS 2. CAUSAS DAS ANOMALIAS ESTRUTURAIS 3. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO e INVESTIGAÇÃO NA

Leia mais

Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO

Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO Gonçalo Fernandes Luís Tomé Hugo Santos Ricardo Almeida EDIÇÃO: CONSTRULINK PRESS Construlink, SA Tagus Park, - Edifício Eastecníca 2780-920

Leia mais

Objectivos Gerais: Sensibilizar os alunos para a importância de um projecto de estabilidade, no âmbito da concepção/execução de um edifício.

Objectivos Gerais: Sensibilizar os alunos para a importância de um projecto de estabilidade, no âmbito da concepção/execução de um edifício. Unidade Curricular: Projecto de Estruturas de Edifícios Área Científica: Engenharia Civil Curso / Ciclo: Licenciatura em Engenharia Civil - 1º Ciclo Docente Responsável: José Avelino Loureiro Moreira Padrão

Leia mais

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Figura 1 - Dimensões e eixos considerados no provete submetido a ensaio.

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Figura 1 - Dimensões e eixos considerados no provete submetido a ensaio. MEMÓRIA DE CÁLCULO ENSAIO EM LABORATÓRIO O ensaio experimental tem como objetivo determinar a contribuição da resina epóxido para o comportamento estrutural do tabuleiro e garantir a fiabilidade do modelo

Leia mais

Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada

Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada Rui Marreiros Válter Lúcio Edifício Het Strijkizer Haia, Holanda Edifício ANZ Auckland, Nova Zelândia Edifício The Paramount

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS 2002/2003 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas.

Leia mais

Ponto de Encontro de Novembro de Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios

Ponto de Encontro de Novembro de Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios Ponto de Encontro 2011 3 de Novembro de 2011 Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios Professor Catedrático do IST (aposentado em 2011) a2p Consult, Lda Reabilitação e Reforço de Estruturas de

Leia mais

MEMÓRIA DESCRITIVA DE ESTRUTURA

MEMÓRIA DESCRITIVA DE ESTRUTURA PROJECTO TIPO PARA DEPÓSITO INTERMEDIÁRIO DE MEDICAMENTOS MEMÓRIA DESCRITIVA DE ESTRUTURA INDICE INDICE... i 1 INTRODUÇÃO...1 2 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO...1 3 CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE FUNDAÇÃO...1

Leia mais

MIEC MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2016/2017 PROPOSTA DE TEMAS PARA DISSERTAÇÃO RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO/ ÁREA CIENTÍFICA: ESTRUTURAS

MIEC MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2016/2017 PROPOSTA DE TEMAS PARA DISSERTAÇÃO RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO/ ÁREA CIENTÍFICA: ESTRUTURAS 1 PROPOSTA DE S PARA DISSERTAÇÃO EST03 LIGAÇÕES ESTRUTURAIS --- Álvaro F. M. Azevedo CO --- (a confirmar) Análises estáticas e dinâmicas dos seguintes tipos de ligações estruturais: aparelhos de apoio

Leia mais

Reforço Sísmico de Edifícios de Alvenaria

Reforço Sísmico de Edifícios de Alvenaria Reforço Sísmico de Edifícios de Alvenaria Aplicação a edifícios Gaioleiros Miguel Eduardo Moura Branco Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Júri Presidente: Prof. José Manuel

Leia mais

Projeto de Estrutura em Betão com Arktec Tricalc (sobre DWG) Arktec Portugal Lda

Projeto de Estrutura em Betão com Arktec Tricalc (sobre DWG) Arktec Portugal Lda Bem-vindos ao Webinário com Arktec Tricalc (sobre DWG) Arktec Portugal Lda A Arktec iniciou nas últimas semanas um conjunto de Webinários que visam dar a conhecer, de uma forma prática e objetiva, as características

Leia mais

Reabilitação de um complexo habitacional na Avenida da Liberdade, em Lisboa

Reabilitação de um complexo habitacional na Avenida da Liberdade, em Lisboa r Reabilitação de um complexo habitacional na Avenida da Liberdade, em Lisboa Rehabilitation of a set of housing buildings in a heritage protection zone in Lisbon João Almeida David Gama Miguel Lourenço

Leia mais

Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas

Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas Júlio Appleton (Professor Catedrático do IST) 1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objectivo abordar os aspectos particulares das estruturas préfabricadas de

Leia mais

ifelt Introdução Ibérica Feltros A IbéricaFeltros Feltros Industriais, Lda., é uma empresa que iniciou a sua actividade em Maio de 2000.

ifelt Introdução Ibérica Feltros A IbéricaFeltros Feltros Industriais, Lda., é uma empresa que iniciou a sua actividade em Maio de 2000. Introdução A IbéricaFeltros Feltros Industriais, Lda., é uma empresa que iniciou a sua actividade em Maio de 2000. Esta Empresa tem a sua origem na Jomafil, e com os conhecimentos adquiridos ao longo de

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE UMA ESTRUTURA (ETAPA PRELIMINAR)

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE UMA ESTRUTURA (ETAPA PRELIMINAR) DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE UMA ESTRUTURA (ETAPA PRELIMINAR) DADOS NECESSÁRIOS PARA DEFINIR O PRODUTO (ESTRUTURA): Projeto Arquitetônico Plantas dos pavimentos tipos/subsolo/cobertura/ático Número de

Leia mais

CAPÍTULO VI ANÁLISE COMPORTAMENTAL GLOBAL ELÁSTICA DE CONTENTORES

CAPÍTULO VI ANÁLISE COMPORTAMENTAL GLOBAL ELÁSTICA DE CONTENTORES CAPÍTULO VI ANÁLISE COMPORTAMENTAL GLOBAL ELÁSTICA DE CONTENTORES 6.1 Modelação dos contentores com elementos finitos 6.1.1 - Introdução A modelação dos contentores visa o estudo comportamental dos contentores

Leia mais

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO Inês Flores-Colen (I.S.T) Jorge de Brito (I.S.T) Fernando A. Branco (I.S.T.) Introdução Índice e objectivo Ensaio de arrancamento pull-off Estudo

Leia mais

Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios

Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Capítulo Prof. Romel Dias Vanderlei Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios Curso: Engenharia Civil Disciplina:

Leia mais

Avaliação da vulnerabilidade de construções existentes em adobe

Avaliação da vulnerabilidade de construções existentes em adobe engenharia sísmica Análise do comportamento sísmico Avaliação da vulnerabilidade de construções existentes em adobe Até meados do século XX, o adobe foi um material de construção muito utilizado no distrito

Leia mais

PONTE RETICULADA EM MADEIRA

PONTE RETICULADA EM MADEIRA Escola Superior de Tecnologia e de Gestão Instituto Politécnico de Bragança Trabalho Experimental numérico e analítico Disciplina do 1º ciclo, 1º ano de Engenharia Mecânica Mecânica Aplicada I Data 02-05-2005

Leia mais

WORKSHOP Dar Futuro às Casas do Passado REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA

WORKSHOP Dar Futuro às Casas do Passado REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA WORKSHOP Dar Futuro às Casas do Passado REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA ABRIL 2011 UNIVERSIDADE DE AVEIRO INOVADOMUS ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E CONSTRUTIVO REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA CONSIDERAÇÕES

Leia mais

LSF. É mais do que um método construtivo... É um conceito de habitação totalmente novo! Convidamo-lo a conhecer todas as vantagens.

LSF. É mais do que um método construtivo... É um conceito de habitação totalmente novo! Convidamo-lo a conhecer todas as vantagens. LSF É mais do que um método construtivo... É um conceito de habitação totalmente novo! Convidamo-lo a conhecer todas as vantagens. Segurança Segurança Segurança Segurança Conforto Conforto Conforto Conforto

Leia mais

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DE UMA SOLUÇÃO DE REFORÇO SÍSMICO DE PAREDES DE ALVENARIA DE ADOBE

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DE UMA SOLUÇÃO DE REFORÇO SÍSMICO DE PAREDES DE ALVENARIA DE ADOBE AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DE UMA SOLUÇÃO DE REFORÇO SÍSMICO DE PAREDES DE ALVENARIA DE ADOBE António Figueiredo; Humberto Varum; Aníbal Costa Departamento de Engenharia Civil Universidade de Aveiro, 3810-193

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE BETÃO 2 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Notas importantes: Responda com precisão e de forma

Leia mais

Análise de Estruturas Submetidas a Ações Sísmicas Byl Farney Rodrigues da C. Júnior 1, Jader Santos Lopes 2, Marcos Paulo Sartin Silva 3

Análise de Estruturas Submetidas a Ações Sísmicas Byl Farney Rodrigues da C. Júnior 1, Jader Santos Lopes 2, Marcos Paulo Sartin Silva 3 Análise de Estruturas Submetidas a Ações Sísmicas Byl Farney Rodrigues da C. Júnior 1, Jader Santos Lopes 2, Marcos Paulo Sartin Silva 3 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás / farneyjr@gmail.com

Leia mais

5 Descrição do modelo estrutural

5 Descrição do modelo estrutural 5 Descrição do modelo estrutural 5.1 Introdução No presente capítulo apresenta-se a descrição do modelo estrutural utilizado para avaliação do conforto humano. Trata-se de um modelo real formado por lajes

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2 11 de Julho de 2005 Recurso Duração: 3 h 1) (5.0 valores) A figura representa em corte transversal

Leia mais

~.o~.q.tg.º ::.or;lrgj~q

~.o~.q.tg.º ::.or;lrgj~q INSTITUTO SIJPtRlflR t ENG~'iHARIA Ut COIMHHA ÍNDICE SERViÇO DEDõ(UMENTAÇÃO Registo ~.o~.q.tg.º ::.or;lrgj~q 02 - b ~5~l o PREÂMBULO 13 0.1 OBJECTIVOS DOS EUROCÓDIGOS 0.2 ANTECEDENTES DO PROGRAMA DOS EUROCÓDIGOS

Leia mais

MODELAÇÃO MODELAÇÃO BETÃO ESTRUTURAL. (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005

MODELAÇÃO MODELAÇÃO BETÃO ESTRUTURAL. (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005 BETÃO ESTRUTURAL (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005 1 OBJECTIVO CONCEÇÃO DIMENSIONAMENTO ORMENORIZAÇÃO OBJECTIVOS DOS MODELOS DE CÁLCULO: Analisar Dimensionar ormenorizar

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM EDIFICIOS R. ANTÓNIO CARNEIRO, nº 373, 375, 381, 385 e 389, PORTO PORTO MARÇO DE 2009 ÍNDICE 01 INTRODUÇÃO 02 DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Leia mais

DINÂMICA DE ESTRUTURAS (SISTEMAS DE 1 GDL + MÉTODO DE RAYLEIGH)

DINÂMICA DE ESTRUTURAS (SISTEMAS DE 1 GDL + MÉTODO DE RAYLEIGH) DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL TEORIA DE ESTRUTURAS II 009/010 8º Semestre DINÂMICA DE ESTRUTURAS (SISTEMAS DE 1 GDL + MÉTODO DE RAYLEIGH) Problema 1 Uma mesa pesada é suportada por quatro pernas de

Leia mais

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: TRABALHOS A REALIZAR: DO CAMPO DE JOGOS NASCENTE ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. SOLUÇÕES PROPOSTAS... 2 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 2.2 SOLUÇÃO 1... 3 2.3 SOLUÇÃO

Leia mais

Faculdades Integradas Einstein de Limeira Fiel Engenharia Civil

Faculdades Integradas Einstein de Limeira Fiel Engenharia Civil Faculdades Integradas Einstein de Limeira Fiel Engenharia Civil ANÁLISE ESTRUTURAL DE LAJES DE CONCRETO ARMADO Marcio Vinicius Marini Luiz Gustavo Deotti Orientador Prof. Dr. Gilson Battiston Fernandes

Leia mais

Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe

Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil Guimarães, Portugal pbl@civil.uminho.pt www.civil.uminho.pt/masonry 2 Sumário Reabilitação de fundações

Leia mais

Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples

Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples CONTEÚDO CAPÍTULO 1 - RESISTÊNCIA DO MATERIAL 1.1. Introdução 1.2. Definição: função e importância das argamassas 1.3. Classificação das alvenarias

Leia mais

BE2000 Encontro Nacional Betão Estrutural 2000 Porto, Novembro 2000 CONCEPÇÃO DO REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PARA A ACÇÃO SÍSMICA

BE2000 Encontro Nacional Betão Estrutural 2000 Porto, Novembro 2000 CONCEPÇÃO DO REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PARA A ACÇÃO SÍSMICA CONCEPÇÃO DO REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PARA A ACÇÃO SÍSMICA A. CARREIRA Assistente E.S.T UAlg Faro A. GOMES Prof. Auxiliar DECivil - IST Lisboa SUMÁRIO Neste artigo define-se uma metodologia

Leia mais

LIGAÇÕES PAVIMENTO/PAREDE COM PREGAGENS NA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS

LIGAÇÕES PAVIMENTO/PAREDE COM PREGAGENS NA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS LIGAÇÕES PAVIMENTO/PAREDE COM PREGAGENS NA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS S. MARTINS F. F. S. PINHO V. LÚCIO Mestre em Eng.ª Civil Prof. Auxiliar Prof. Associado Universidade NOVA de Lisboa CEris, ICIST,

Leia mais

ÍNDICE GERAL 1.1. GENERALIDADES CONTEXTO DO TRABALHO OBJECTIVOS ORGANIZAÇÃO DO TEXTO GENERALIDADES 2

ÍNDICE GERAL 1.1. GENERALIDADES CONTEXTO DO TRABALHO OBJECTIVOS ORGANIZAÇÃO DO TEXTO GENERALIDADES 2 ÍNDICE GERAL CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO 1.1. GENERALIDADES 2 1.2. CONTEXTO DO TRABALHO 3 1.3. OBJECTIVOS 3 1.4. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO 4 CAPÍTULO 11- CIMBRES AUTOLANÇÁ VEIS 2.1. GENERALIDADES 2 2.1.1. DOMÍNIO

Leia mais

Dimensionamento de Estruturas de Betão de Acordo com os Eurocódigos

Dimensionamento de Estruturas de Betão de Acordo com os Eurocódigos Edifícios em Zonas Sísmicas EC8 Parte 1 5 Edifícios de Betão João F. Almeida António Costa 1 EN1998-1: 1: EUROCÓDIGO 8 Projecto de Estruturas Sismo-resistentes Parte 1 - Regras gerais, acções sísmicas

Leia mais

7 Análise Método dos Elementos Finitos

7 Análise Método dos Elementos Finitos 168 7 Análise Método dos Elementos Finitos No presente capítulo estão apresentados os resultados da análise do problema geotécnico ilustrado no capítulo 5 realizada a partir do método dos elementos finitos.

Leia mais

TEMAS SUGERIDOS PARA PG - PROJETO DE GRADUAÇÃO Orientadores: Prof. Joaquim Mota / Profa. Magnólia M. Campêlo Mota

TEMAS SUGERIDOS PARA PG - PROJETO DE GRADUAÇÃO Orientadores: Prof. Joaquim Mota / Profa. Magnólia M. Campêlo Mota TEMAS SUGERIDOS PARA PG - PROJETO DE GRADUAÇÃO Orientadores: Prof. Joaquim Mota / Profa. Magnólia M. Campêlo Mota Prezados Alunos, Estamos apresentando sugestões de temas para PG nas áreas: Engenharia

Leia mais

Realização de uma estrutura dimensionada com modelos escoratirante

Realização de uma estrutura dimensionada com modelos escoratirante BE2008 Encontro Nacional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Realização de uma estrutura dimensionada com modelos escoratirante RESUMO Joaquim Carvalho 1 Alberto Ribeiro 1 Apresenta-se

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas. O pavimento

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO IST 10 de Janeiro de 2012 IEETA BIO DCE DAO MUL CONCRETOS E CV. IDAD Cifop CEF MEC DLC E1 SEMINARIO.

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO IST 10 de Janeiro de 2012 IEETA BIO DCE DAO MUL CONCRETOS E CV. IDAD Cifop CEF MEC DLC E1 SEMINARIO. UTO UPRIOR TÉO 10 de Janeiro de 2012 RFORÇO O TRUTURAL D A DIFÍCIO: DT CAO DC COCRTO CUTO CF 1 LUGAR D ATIAGO MIARIO GO 3 Aníbal Costa GI FI Organização HOPAL IMO D 9 D JULHO D 1998 - AÇOR RODUÇÃO O sismo

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO SÍSMICA

A REGULAMENTAÇÃO SÍSMICA LNEC 10 de Julho de 2009 A REGULAMENTAÇÃO SÍSMICA E CANSADO CARVALHO Chairman do CEN/TC250/SC8 Coordenador do GT EC8 SUMÁRIO >Aspectos gerais do Eurocódigo 8 Exigências fundamentais Definição da acção

Leia mais

1.8 Desenvolvimento da estrutura de edifícios 48

1.8 Desenvolvimento da estrutura de edifícios 48 Sumário Capítulo 1 Desenvolvimento histórico de materiais, elementos e sistemas estruturais em alvenaria 23 1.1 História dos materiais da alvenaria 24 1.2 Pedra 24 1.3 Tijolos cerâmicos 26 1.4 Blocos sílico-calcários

Leia mais

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO PROJECTO DE ESTABILIDADE COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO 1/9 TERMO DE RESPONSABILIDADE Nuno Manuel Martins, Eng. Técnico Civil, titular do cartão do cidadão com numero do

Leia mais

UNIDADE CURRICULAR PROJECTO DE ESTRUTURAS PARTE ESTRUTURAS METÁLICAS 6º SEMESTRE ENUNCIADOS DE PROBLEMAS AVALIAÇÃO A REALIZAR EM GRUPO

UNIDADE CURRICULAR PROJECTO DE ESTRUTURAS PARTE ESTRUTURAS METÁLICAS 6º SEMESTRE ENUNCIADOS DE PROBLEMAS AVALIAÇÃO A REALIZAR EM GRUPO UNIDADE CURRICULAR PROJECTO DE ESTRUTURAS PARTE ESTRUTURAS METÁLICAS 6º SEMESTRE ENUNCIADOS DE PROBLEMAS AVALIAÇÃO A REALIZAR EM GRUPO SEMESTRE INVERNO 2014/2015 Problema 1 A estrutura de pavimento de

Leia mais

ANÁLISE DA VULNERABILIDADE SÍSMICA DE UM QUARTEIRÃO DA BAIXA POMBALINA

ANÁLISE DA VULNERABILIDADE SÍSMICA DE UM QUARTEIRÃO DA BAIXA POMBALINA TEMA 4 Inovação nos Materiais Estruturais e no Controlo da Segurança das Construções 479 ANÁLISE DA VULNERABILIDADE SÍSMICA DE UM QUARTEIRÃO DA BAIXA POMBALINA Luís F. RAMOS Assistente Universidade do

Leia mais

ANEXO A6.1. Determinação do esforço axial atuante na tábua de madeira definida na Secção

ANEXO A6.1. Determinação do esforço axial atuante na tábua de madeira definida na Secção ANEXO A6.1 Determinação do esforço axial atuante na tábua de madeira definida na Secção 6.4.2.1. As ações permanentes e variáveis consideradas no sótão e na cobertura do edifício de tabique são as indicadas

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 12 EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 12 EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL fct - UL EFEITOS DE SEGUDA ORDE PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL EFEITOS DE SEGUDA ORDE PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL PROGRAA. Introdução ao betão armado. Bases de Projecto e Acções 3. Propriedades dos materiais:

Leia mais

Edifício pré-moldado com ligação rígida

Edifício pré-moldado com ligação rígida Edifício pré-moldado com ligação rígida Angelo Rubens Migliore Junior Eng. Civil, Prof. Dr. e projetista estrutural Fac.. Unificadas FEB / Migliore & Pastore Eng. Ltda. rubens.migliore@terra.com.br Edifícios

Leia mais

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Fig. 1 Vista tridimensional do modelo de cálculo global da estrutura projetada

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Fig. 1 Vista tridimensional do modelo de cálculo global da estrutura projetada MEMÓRIA DE CÁLCULO MODELOS DE ANÁLISE O procedimento usado na análise da estrutura baseia-se em modelos diferenciados em função dos objetivos. Para a análise global da estrutura utilizou-se um modelo de

Leia mais

Figura 1 Planta e Corte A-B da estrutura de betão armado.

Figura 1 Planta e Corte A-B da estrutura de betão armado. Problema 1 (9,0 val.) DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre 03 de Junho de 2011 Responsável: Prof. Francisco Virtuoso Identifique todas as folhas com o número e

Leia mais

GESTEC. Processos de Construção Licenciatura em Engenharia Civil. DECivil CRAVADAS ESTACAS CAP. XV 1/47

GESTEC. Processos de Construção Licenciatura em Engenharia Civil. DECivil CRAVADAS ESTACAS CAP. XV 1/47 CAP. XV ESTACAS CRAVADAS 1/47 1. INTRODUÇÃO ESTACAS CRAVADAS 2/47 1. INTRODUÇÃO DECivil Pré-fabricadas Estacas cravadas Fundações indirectas (profundas) Alternativa às estacas moldadas ESTACAS CRAVADAS

Leia mais

4. Forças e Esforços (a que estão sujeitas as estruturas)

4. Forças e Esforços (a que estão sujeitas as estruturas) Escola Secundária Alfredo da Silva Ensino Básico 6º Ano Disciplina de Educação Tecnológica Estruturas / 6ºB 1. Definição Estrutura é um conjunto de elementos simples, dispostos de forma articulada e organizada,

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de Época Especial - Data: 11/09/2009, 17h00

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de Época Especial - Data: 11/09/2009, 17h00 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de Época Especial - Data: 11/09/2009, 17h00 DURAÇÃO - 2 HORAS EXAME SEM CONSULTA PREENCHA AS RESPOSTAS NO ENUNCIADO E DEVOLVA-O Nome: N.º: (1,5 valores) 1) Os

Leia mais

COMPARAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS PARA ANÁLISE NÃO LINEAR DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PREENCHIDOS COM ALVENARIAS

COMPARAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS PARA ANÁLISE NÃO LINEAR DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PREENCHIDOS COM ALVENARIAS COMPARAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS PARA ANÁLISE NÃO LINEAR DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PREENCHIDOS COM ALVENARIAS Fotografia Autor 1 30 mm 40 mm Fotografia Autor 2 30 mm 40 mm Adrião J. BAPTISTA Assistente Convidado

Leia mais

USP/SRF/GIM Gestão de Imóveis

USP/SRF/GIM Gestão de Imóveis Av. D. João II, lote 1.12.03 8º Parque das Nações 1999-001 Lisboa +351 210471516 ESCRITÓRIOS SANTARÉM Rua Teixeira Guedes Escritórios- Santarém, Rua Dr. Ernesto Teixeira Guedes 1 / 6 1. OBJECTIVO Esta

Leia mais

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA HOTEL EMPREITADA DE REABILITAÇÃO DE FACHADAS, COBERTURAS E ZONAS COMUNS DE UM EDIFICIO NA AV. DUQUE D`ÁVILA/AV. DA REPUBLICA MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 1. Introdução Refere-se a presente memória,

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2017-2018 Sumário 1. Características do perfil 2. Saídas profissionais 2 34 3. Características genéricas do programa curricular 4. Disciplinas do programa curricular

Leia mais

Obras Geotécnicas. Cortinas multi-apoiadas. Nuno Guerra

Obras Geotécnicas. Cortinas multi-apoiadas. Nuno Guerra Obras Geotécnicas Cortinas multi-apoiadas Nuno Guerra Estruturas flexíveis versus Estruturas rígidas Aspectos a analisar: Geometria Abordagem (filosofia) de cálculo Suporte de terras: qual a acção? 2 Estruturas

Leia mais

Seminário Especializado sobre Estruturas Pré-fabricadas de Betão. FUNDEC, 9 de Novembro de 2006.

Seminário Especializado sobre Estruturas Pré-fabricadas de Betão. FUNDEC, 9 de Novembro de 2006. Concepção sismo-resistente de estruturas pré-fabricadas de betão armado. Particularidades e casos. Jorge Miguel Proença DECivil/IST Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura. Instituto Superior Técnico

Leia mais

Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas

Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas Página 1/5 Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas DESCRIÇÃO Pavimento aligeirado de vigotas em betão pré-esforçado e blocos de cofragem, recebendo em obra uma camada de betão armado (betão complementar)

Leia mais

REPARAÇÃO E REFORÇO DA ESTRUTURA DO CORO

REPARAÇÃO E REFORÇO DA ESTRUTURA DO CORO REPARAÇÃO E REFORÇO DA ESTRUTURA DO CORO Paulo B. Lourenço, Professor Catedrático, Engº Civil Nuno Mendes, Doutorado, Engº Civil ISISE, Universidade do Minho, Departamento de Engenharia Civil, Guimarães

Leia mais

REABILITAÇÃO E REFORÇO DA PONTE DE TAVIRA

REABILITAÇÃO E REFORÇO DA PONTE DE TAVIRA REABILITAÇÃO E REFORÇO DA PONTE DE TAVIRA Júlio Appleton, João Nunes da Silva Eng. Civis, A2P Consult Lda 1. DESCRIÇÃO DA PONTE E ANTECEDENTES A Ponte Romana de Tavira sobre o Rio Gilão é constituída por

Leia mais

Comportamento a acções perpendiculares ao plano, de alvenaria de enchimento com dano prévio

Comportamento a acções perpendiculares ao plano, de alvenaria de enchimento com dano prévio BE2010 Encontro Nacional Betão Estrutural Lisboa 10, 11 e 12 de Novembro de 2010 Comportamento a acções perpendiculares ao plano, de alvenaria de enchimento com dano prévio M. F. Paulo Pereira 1 Pedro

Leia mais

PATOLOGIA E REABILITAÇÃO #01

PATOLOGIA E REABILITAÇÃO #01 46 N.18 NOVEMBRO 2005 CASA MAJOR PESSOA ERGUIDA POR VOLTA DO ANO DE 1909, A CASA MAJOR PESSOA, EM AVEIRO, É, SEM DÚVIDA, UM DOS MAIS EMBLEMÁTICOS EDIFÍCIOS EM ARTE NOVA DO PAÍS. PORÉM, O ABANDONO A QUE

Leia mais

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX Objectivos do trabalho Caracterização da solução ETICS para o revestimento de fachadas, do ponto de

Leia mais

AVALIAÇÃOEXPERIMENTAL DE UMASOLUÇÃO DE REFORÇO SÍSMICO DE PAREDES DEALVENARIA DEADOBE

AVALIAÇÃOEXPERIMENTAL DE UMASOLUÇÃO DE REFORÇO SÍSMICO DE PAREDES DEALVENARIA DEADOBE AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DE UMA SOLUÇÃO DE REFORÇO SÍSMICO DE PAREDES DE ALVENARIA DE ADOBE VI Congreso de Tierra en Cuenca de Campos, Valladolid, 2009 António Figueiredo Departamento de Engenharia Civil

Leia mais

Palavras chave: Alvenaria estrutural, Ações horizontais, Painéis de contraventamento.

Palavras chave: Alvenaria estrutural, Ações horizontais, Painéis de contraventamento. Blucher Mechanical Engineering Proceedings May 2014, vol. 1, num. 1 www.proceedings.blucher.com.br/evento/10wccm DISTRIBUIÇÃO DE AÇÕES HORIZONTAIS EM EDIFÍCIOS DE ALVENARIA ES- TRUTURAL COMPARAÇÃO ENTRE

Leia mais

Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto

Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto China International Trust&Investment Plaza CITIC - Sky Central Plaza - 1997 Guangzhou/China (391m/322m) Referência: Introdução à concepção estrutural

Leia mais

Projecto de Construções Mecânicas vertente Estruturas Metálicas. Prof. Noel Vieira, Prof. Carlos Reis Gomes

Projecto de Construções Mecânicas vertente Estruturas Metálicas. Prof. Noel Vieira, Prof. Carlos Reis Gomes Projecto de Construções Mecânicas vertente Estruturas Metálicas Prof. Noel Vieira, Prof. Carlos Reis Gomes Pilar de " baioneta " Sapata de betão Nivel do pavimento, acabado 1. Objectivo A execução de um

Leia mais

Relatório Técnico. Analise de sistemas de lajes.

Relatório Técnico. Analise de sistemas de lajes. Relatório Técnico. Analise de sistemas de lajes. Interessado ARCTEC Arquitetura, Construções e Tecnologia. Rua Boulevard 28 de Setembro, 389, sala 312 Vila Isabel. Rio de Janeiro Junho, 2005. 1 ESCOPO.

Leia mais