DESINSTUCIONALIZAÇÃO: O CONVÍVIO FAMILIAR DO SOFREDOR PSÍQUICO 1

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1 DESINSTUCIONALIZAÇÃO: O CONVÍVIO FAMILIAR DO SOFREDOR PSÍQUICO 1 Michelli FERREIRA 2 Solânia DURMAN 3 Marister PÍCCOLI 4 INTRODUÇÃO: Para Vasconcelos (1982, p.48) a saúde mental não é um fenômeno isolado, mas o resultado de interação de todas as condições em que a população vive. Não se pode considerar o individuo separadamente do seu contexto social, econômico e ambiental. Ribeiro (1996, p. 13) cita saúde como um estado relativamente duradouro, no qual a pessoa está bem ajustada, tem alegria de viver e consegue auto-realização. É um estado positivo e não apenas ausência de perturbação mental. A doença mental surge como uma ruptura do individuo com seu ou com o ambiente social no qual está inserida deixando de fazer parte do social, torna-se alienado sendo muitas vezes privado de sua liberdade e da possibilidade do convívio com os ditos normais (ROSA, 2003). A família nuclear moderna, com base conjugal, está centrada nos filhos, voltada para a modalidade social e conta com apoio e competência de um provedor. Observa-se que nas classes populares a solidariedade é indispensável, mas, ao mesmo tempo, na classe média encontra-se o individualismo, como forma de viver em família (BRASIL, 1998). Percebendo a importância do núcleo familiar, que perdura por séculos, vemos a família como estratégia, que se torna ponto central, o estabelecimento de vínculos e a criação de laços de compromisso e de co-responsabilidade com os profissionais de saúde, visando a reinserção do indivíduo portador de sofrimento psíquico. 1 Este trabalho é fruto da pesquisa monográfica realizada no ano de Enfermeira assistencial no Hospital e Maternidade de Clevelândia e Unidade Básica de Saúde de Clevelândia. 3 Enfermeira. Mestre em Assistência de Enfermagem UFSC/UFPR. Docente do colegiado de Enfermagem na Unioeste. Orientadora da pesquisa 4 Enfermeira. Doutoranda, docente do Colegiado de Enfermagem na Unioeste.

2 OBJETIVOS: Desvelar a história do indivíduo portador de sofrimento psíquico, suas internações, e há quanto tempo está em casa. Conhecer de que forma acontece a reinserção familiar do sofredor psíquico no contexto da Reforma Psiquiátrica. METODOLOGIA: Pesquisa de campo é descritiva do tipo qualitativo. Para Minayo (1994) a plena realização de um trabalho de campo requer várias articulações que devem ser estabelecidas. Uma dessas diz respeito à relação entre a fundamentação teórica do objeto a ser pesquisado e o campo que se pretende explorar. A compreensão desse espaço da pesquisa não se resolve apenas por meio de um domínio técnico. É preciso que tenhamos uma base teórica para podermos olhar os dados dentro de um quadro de referências que nos permite ir além do que simplesmente nos está sendo mostrado. Para abordar o objeto de estudo que foram cinco famílias, nos preocupamos de não intimidálas e ao mesmo tempo poder obter informações satisfatória para elaboração desta pesquisa, elaboramos um instrumento contendo questões abertas e fechadas. A pesquisa foi realizada no bairro Faculdade no município de Cascavel, Paraná, obedecendo os princípios éticos segundo a Resolução 196/96 da Comissão Nacional de Ética e pesquisa. A análise dos dados coletados, foi realizada à luz do referencial teórico relativo a área em estudo. RESULTADOS: Os atores participantes desta pesquisa foram caracterizados quanto ao sexo, idade, número de internações. Kolb (1986), refere que os homens são internados com maior freqüência em hospitais psiquiátricos em relação às internações femininas, sendo uma proporção de seis homens para cinco mulheres. Corroborou-se nesta pesquisa que o número de homens portadores de sofrimento psíquico é maior, sendo um número de três homens e duas mulheres. A idade dos cinco parentes dos entrevistados ficou entre vinte e nove e cinqüenta e dois anos, sendo que a idade de adoecimento foi ainda mais variada, tendo casos ocorridos na infância, adolescência e idade adulta. A família tem grande responsabilidade em relação a um de seus membros doentes, porém dificilmente compreendem a doença, assumem comportamento hostil em relação ao seu familiar, forçando-o a internações, geralmente repetidas levando-o a cronicidade

3 (SILVA; STEFANELLI, 1991). Dos cinco parentes das famílias entrevistadas, um nunca foi internado; enquanto dos outros quatro, três tiveram reinternações. Na análise do conteúdo em relação aos sentimentos da família do paciente referente a desinstitucionalização psiquiátrica, extraímos três unidades temáticas: 1- Concepções sobre sofrimento psíquico: [...}as vezes minha filha se tornava agressiva, gritava e queria bater nos meninos, mas eu sempre consegui acalm,ar e contornar a situação [...] conversava com ela dava carinho até que acalmava (Entr.3). Quando a família tem noção do que está acontecendo com seu familiar, ela tende a criar novos mecanismos e fortalece suas relações, ao invés de se afastar do convívio social e busca maneiras, recursos para ajudar o seu familiar portador de sofrimento psíquico, devolvendo-lhe sua dignidade e cidadania. Para que isto ocorra, a família precisa de informações relativas à doença, de apoio e de diálogo com os profissionais da área da saúde (OLIVEIRA, 2000). 2- Políticas e Assistência Psiquiátrica: Meu irmão voltava melhor, mais voltava muito dopado, e ficava assim por alguns dias no hospital psiquiátrico, que é o único lugar que temos onde eles dopam as pessoas sem necessidade. Se tivesse um outro lugar pra gente levar seria melhor né? (Entr. 1). Hoje minha esposa toma os remédios diariamente, seu médico após seis meses do internamento fez reconsulta e hoje em dia a cada três meses ele faz a receita [...] (Entr.2). É dado um grande enfoque na necessidade medicamentosa e a relação que existe na permanência destes parentes em manterem-se desospitalizados. No Brasil apenas na década de 70, se percebe as primeiras mudanças na assistência psiquiátrica, essas mudanças espelharam-se no movimento italiano proposto por Baságlia, que visava romper com a institucionalização. Este processo de mudança foi denominado reforma psiquiátrica, visando desinstitucionalizar o indivíduo com sofrimento psíquico, criando novos modelos de assistência, que permitam que o doente permaneça junto de sua família e tenha dignidade, sua liberdade e seus direitos de cidadão devolvidos (BENTO; CARMO; SANTOS, 2003). 3- O doente e a Família: [...] nosso familiar foi internado em hospital psiquiátrico, quando tinha crises e se tornava agressivo conosco, quebrava as

4 coisa, sumindo algumas vezes, nessa época morava com os pais e sempre tinha medicação em casa; devido os problemas de saúde da mãe não tomava a medicação diariamente (Entr.1). [...] muitos conhecidos aconselharam a internar minha filha, mas enquanto eu estiver viva vou cuidar dela e que Deus não permita que eu vá antes dela, pois irmão e cunhada não vão cuidar [...] ( Entr.3). Percebendo a importância do núcleo familiar que perdura por séculos, vemos a família como estratégia, que se torna ponto central, o estabelecimento de vínculos e a criação de laços de compromisso e de co-responsabilidade com profissionais de saúde, visando a reinserção do indivíduo portador de sofrimento psíquico na família, pois esta é o núcleo socializador de qualquer indivíduo e que exerce grande repercussão no bem estar biopsicossocial durante toda a vida. CONCLUSÃO: A transformação do modelo assistencial e a humanização do atendimento requerem que seja garantido o direito à informação do usuário e sua família. A informação é o elemento vital para que o usuário possa tomar decisões. Os profissionais que atuam com esta clientela devem estar conscientes da responsabilidade individual e ou coletiva de esclarecê-los quanto aos direitos e deveres, assim como cabe as autoridades criarem condições para o esclarecimento de uma cultura institucional de informação e comunicação que leve em conta as condições sócio-cultural de cada comunidade atendida. O enfermeiro necessita inserir-se neste contexto do tratamento visando a ressocialização do sofredor psíquico e sua reinserção na família, navegando pelo conhecimento aberto, complexo, que convide à busca e a reflexão de sua práxis. Acreditamos ser o conhecimento o instrumento mais poderoso e efetivo em termos de mudança de comportamento que visualize positividade na experiência da loucura. Esta práxis exige de todos os membros da equipe multidisciplinar, criatividade, ousadia e paixão na construção de espaços em que convivam iguais e diferentes, singulares e plurais. Devemos aprender a ser, partilhar, comunicar a ver o outro, o louco, é outro de nós (OLIVEIRA; FORTUNATO, 2003).

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Centro Nacional de Epidemiologia. Parecer n. 196/96 de 10 de Outubro de Pesquisa envolvendo seres humanos. In: Informe epidemiológico do SUSsuplemento 3, p Brasília: Fundação Nacional de Saúde, Ministério da Saúde, Temas de Saúde Mental. Brasília, BENTO, L. C.; CARMO, L.H. M.; SANTOS, S. M. B. A Saúde e a Doença Mental: condições e significados que sustentam a adesão ao tratamento. Rev. Ciência, Cuidado Saúde / Universidade Estadual de Maringá, vol. 1, n 2, UEM/ DEM: Maringá, MINAYO, M. C. S. (org). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 6. ed. Rio de Janeiro: Vozes, KOLB, L. C. Psiquiatria Clínica. 9ª ed., Editora Interamericana:Rio de Janeiro, OLIVEIRA, A. M. N. Compreendendo o significado de vivenciar a doença mental na família. Rev. Brasileira de Enfermagem, Saúde da Família, v. 53, n. especial, p , Brasília, OLIVEIRA, F. B.; FORTUNATO, M. L. Saúde Mental: reconstruindo saberes em Enfermagem. Rev. Bras. Enfermagem, Brasília, RIBEIRO, P. R. M. Saúde Mental: dimensão histórica e campos de atuação. Ed. EPU: São Paulo, ROSA, L. Transtorno mental e o cuidado na família. Ed. Cortez: São Paulo, VASCONCELOS, J.L.F.; GEWADSZNAJDER, F. Programas de Saúde. Ed. Àtica: São Paulo, SILVA, M. C. P. ; STEFANELLI, M. C. Estudo preliminar sobre os fatores que levam a reinternação de pacientes em hospitais psiquiátricos. Rev. Paulista de Enfermagem, v. 10, n. 1, p , jan / abr, VASCONCELOS

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