Os problemas estruturais da Previdência Social no Brasil CARLOS EDUARDO DE FREITAS

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1 Os problemas estruturais da Previdência Social no Brasil CARLOS EDUARDO DE FREITAS

2 1 Introdução 2 Aspectos gerais da Seguridade Social 3 Regimes Previdenciários 4 Formas de custeio 5 Superávit ou déficit previdenciário? 6 Problemas estruturais da Previdência Social no Brasil 7 Propostas de Reformas da Previdência Social Considerações Finais Referências

3 2Aspectos gerais da Seguridade Social Art A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social

4 3 Regimes Previdenciários obrigatório

5 3 Regimes Previdenciários facultativo

6 4 Formas de custeio Art A seguridade é financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. FONTES DIRETAS: As previstas para o Sistema, que são cobradas de trabalhadores e empregadores. FONTES INDIRETAS: Os impostos, que serão utilizados nas insuficiências financeiras do sistema, sendo pagos por toda sociedade.

7 4 Formas de custeio A forma diretase dá nos moldes do referido artigo, inciso I a IV: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento incide a COFINS (Lei Complementar 70/91) e o PIS(Lei Complementar 7/70). c) o lucro incide a contribuição social criada pela Lei 7.689/88 II -do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o Art. 201; III - sobre a receita de concursos de prognósticos; IV -do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar (Lei /04). A forma indiretaé a contribuição dos recursos orçamentários da União, DF, Estados e Municípios. Ressalta-se que é União que tem a competência de criar contribuições previdenciárias, mediante lei ordinária.

8 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? Se há superávit na previdência, não há necessidade de reforma: haveria dinheiro para pagar todas as aposentadorias e pensões pelas regras atuais. Vamos começar pelo cálculo correto do déficit da previdência (2016)

9 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? como é feita a manobra contábil visando mostrar que, em vez de déficit, há superávit.

10 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? O primeiro passo é sair do conceito de Previdência Social e passar a usar o conceito de Seguridade Social. A diferença entre os dois é que a Seguridade é mais ampla que a Previdência. A Seguridade abarca, além da Previdência, as áreas de Saúde e Assistência Social.

11 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? O orçamento da União é dividido em duas partes. O Orçamento da Seguridade Social(previdência, assistência e saúde) e o Orçamento Fiscal, que inclui as demais políticas públicas. O Orçamento da Seguridade Social registrou, em 2016, um déficit de R$ 258,7 bilhões

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13 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? Para começar a transformação desse déficit em superávit: Primeiro lugar, é retirar da conta da previdência social os servidores públicos (RPPS). O argumento para isso é de que aposentadoria de servidor público tem que ser paga com outros recursos, que não os da Seguridade Social.

14 A despesa desaparece, sem que se indique como ela será paga.

15 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? Essa manobra não é suficiente para transformar o déficit em superávit. Ela apenas reduz o déficit para R$ 181,4 bilhões. É preciso, então, fazer uma segunda manipulação. incluir nas receitas do Orçamento da Seguridade Social os valores da Desvinculação das Receitas da União (DRU).

16 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? A DRU é um mecanismo, criado em 1994 por meio de emenda constitucional tem por objetivo permitir que parte das receitas de tributos pertencentes ao Orçamento da Seguridade Social seja usada para pagar despesas do Orçamento Fiscal. Trinta por cento de tributos como CSLL, PIS/PASEP e Cofinspodem ser usados para despesas que não são do Orçamento da Seguridade.

17 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? Os defensores da tese de que existe superávit na Previdência argumentam que não faz sentido tirar recursos da Seguridade se ela está em déficit. Mas a verdade é que a DRU NÃO tira recursos do Orçamento da Seguridade Social. O dinheiro que sai acaba voltando, justamente para cobrir o déficit do Orçamento da Seguridade. Não há qualquer despesa da seguridade social que deixe de ser executada em decorrência da aplicação da DRU.

18 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? Vamos inserir integralmente os valores remanejados pela DRU como receita do Orçamento da Seguridade Social. De acordo com dados da Secretaria do Tesouro Nacional, a DRU transferiu do Orçamento da Seguridade para o Orçamento Fiscal, em 2016, o equivalente a R$ 91,7 bilhões em 2016.

19 Mesmo que a desvinculação de recursos da Seguridade pela DRU não existisse, o Orçamento da Seguridade Social continuaria deficitário, agora em R$ 89,7 bilhões

20 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? Para tentar chegar a um superávit: uma terceira mudança. Críticos argumentam que o Governo Federal concede amplas isenções, em geral a grandes empresas, relativas à contribuição previdenciária. Afirmam que se o Governo dá essa isenção, ele precisaria cobrir essa perda de receita, aportando recursos adicionais na Previdência. Logo, de acordo com os críticos, tal aporte deveria ser considerado como receita da Previdência e do Orçamento da Seguridade Social.

21 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? Isenções a contribuições previdenciárias (2016): R$ 43,4 bilhões: Grandes empresas R$ 18,80 bilhões Micro e pequenas empresas, no âmbito do Simples, e aos microempreendedores individuais R$ 24,6 bilhões

22 Mesmo que houvesse esse ressarcimento, o Orçamento da Seguridade Social continuaria em déficit

23 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? Mesmo com essas manobras em 2016 não houve superávit nas contas do Orçamento da Seguridade. Adotam outro artifício: retroagem um ano, e passam a olhar as contas de Com isso, ignoram o principal problema das contas da previdência: a rápida deterioração das contas em decorrência do crescimento acelerado da despesa.

24 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? manipulações adotadas para transformar um déficit muito grande em um pequeno superávit de R$ 7,0 bilhões i. ignorar os números de 2016 e usar os valores de 2015; ii. ignorar as receitas e despesas da previdência dos servidores públicos e militares iii. considerar como receita o valor das renúncias previdenciárias iv. considerar como recurso do Orçamento da Seguridade Social o valor desvinculado pela DRU, que hoje efetivamente não tira dinheiro da Seguridade

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26 a tese de que não há déficit no Orçamento da Seguridade não se sustenta

27 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? O que importa é discutir receitas e despesas exclusivamente da Previdência, sem misturar Assistência Social e Saúde nessa conta. Se usarmos todas as contas: com o passar do tempo, o crescimento da despesa com aposentadorias e pensões vai usar cada vez mais recursos do Orçamento da Seguridade. Deixando menos dinheiro para pagar a conta da saúde e da assistência.

28 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? Portanto, quem defende a tese do superávit está, na verdade, defendendo que nos próximos anos sejam cortadas despesas da saúde e da assistência para financiar o pagamento de aposentadorias e pensões.

29 6 Problemas estruturais da Previdência Social Déficit crescente 2016: R$149,7 bi -2,45 % PIB

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31 5 Superávit ou Déficit Previdenciário? Verdadeiro problema do desequilíbrio previdenciário: despesas crescendo aceleradamente. Com o rápido envelhecimento da população, redução da natalidade e aumento da expectativa de vida, se não houver reforma, a situação vai se tornar insustentável em poucos anos.

32 6 Problemas estruturais da Previdência Social i. Previdência rural ii. Pensão por morte iii. RPPS iv. Envelhecimento da população v. Aposentadoria antes dos 60 anos

33 i. Previdência social rural

34 i. Previdência social rural A Constituição Federal prevê que o trabalhador rural possa se aposentar por idade cinco anos antes do trabalhador urbano A contribuição rural corresponde a 2% da arrecadação previdenciária. A contribuição urbana representa 98% do total.

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38 i. Previdência social rural Contribuição rural (baixo %) x benefícios rurais (alto %) Previdência social rural Assistência Social?

39 ii. Pensão por morte

40 Em 2015, por exemplo, para cada 100 pessoas em idade ativa, havia 11,5 idosos. Em 2060, essa relação deverá passar para 44,4.

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43 iii. Regimes Próprios de Previdência Social -RPPS

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47 iv Envelhecimento da população População idosa saltará de 22 milhões de pessoas com 60 anos ou mais (projeção do IBGE para 2013) para cerca de 73,5 milhões em Ou seja, 2016: uma em cada dez trab. é idosa. Em 2040: 1 em cada quatro trab. ativos é idosa e, em 2060, uma em cada três será idosa.

48 iv Envelhecimento da população

49 Transição demográfica: Brasil x Mundo As Projeçõesde Populaçãosão elaboradas com base nas informações sobre as componentes da dinâmica demográfica (mortalidade, fecundidade e migração) Transição demográfica é um conceito que descreve a dinâmica do crescimento populacional, decorrente dos avanços da medicina, urbanização, desenvolvimento de novas tecnologias, taxas de natalidade e outros fatores. Explica porque a população mundial, passou de 1 bilhão de habitantes no ano 1800 aos 7 bilhões na atualidade.

50 Transição demográfica: Brasil x Mundo Warren Thompson (1929) apresenta 4 fases da transição demográfica. Fase 1 Fase com elevadas taxas de natalidade compensadas por altas taxas de mortalidade. Muitas crianças morreram antes de atingir a idade adulta. Doenças e fomes generalizadas. Baixa expectativa de vida; em média, mais crianças nascem para cada mãe. Esta etapa ocorre antes do processo de industrialização/urbanização

51 Transição demográfica: Brasil x Mundo Fase 2 Os índices de mortalidade iniciam uma importante descida motivada por diferentes razões: a melhoria nas condições sanitárias, a evolução da medicina, a urbanização, aumentando a expectativa de vida. Os problemas são: explosão demográfica, falta de mão de obra e superpopulação. Atualmente, muitos países subdesenvolvidos vivem essa fase. A taxa de natalidade continua elevada como na fase 1.

52 Transição demográfica: Brasil x Mundo Fase 3 Ocorre um declínio na taxa de natalidade: acesso à métodos anticoncepcionais; elevado custo de vida nas cidades; educação (fazendo com que o planejamento familiar fique mais difundido). O resultado é um crescimento reduzido em relação à fase 2. Fase 4 As taxas muito baixas de natalidade e mortalidade se encontram, é criada uma estabilização no crescimento populacional.

53 Transição demográfica: Brasil x Mundo Possível Fase 5 Atualmente se aceita uma quinta fase; Onde a mortalidade superará a natalidade: devido ao alto custo de se criar filhos (principalmente em países desenvolvidos), famílias optam por ter um número muito reduzido (entre 1 e nenhum) de filhos para manter o padrão de vida. Esse efeito é muito temido por analistas, e já está iniciado em países como a Alemanha e Itália, pois com crescimento populacional negativo, a população terá mais idosos do que jovens, o que pode acarretar num rombo para a previdência dos países na quinta fase.

54 Quadro 1 Fases da transição demográfica Estado Taxa de natalidade (em ) Taxa de mortalidade (em ) Fase Fase 2 Níger 48,30 21,33 Somália 45,62 16,97 Haiti 36,59 12,34 Fase 3 Filipinas 25,31 5,47 Índia 22,32 8,28 Marrocos 22,29 5,64 Brasil 14,16 6,08 Fase 4 Reino Unido 10,78 10,18 Suécia 10,36 10,36 Japão 9,47 8,95 Fase 5 Alemanha 8,33 10,55 Itália 8,89 10,30 Áustria 8,81 9,70

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71 iv Envelhecimento da população A elevação da proporção entre idosos e ativos aumentam os custos previdenciários

72 v aposentadoria antes dos 60 anos

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74 v aposentadoria antes dos 60 anos O contribuinte se aposentar mais cedo somado ao aumento da expectativa de vida maior custo previdenciário.

75 6 Problemas estruturais da Previdência Social Resumo Déficit crescente: i. Previdência rural ii. Pensão por morte iii. RPPS iv. Envelhecimento da população v. Aposentadoria antes dos 60 anos

76 7 Propostas de Reformas da Previdência Social Nos últimos anos, notadamente a partir das Emendas Constitucionais 20/1998 e 41/2003, os RPPS passaram por muitas transformações, podendo ser citadas: a) Alterações nas regras de acesso aos benefícios. b) Observância do caráter contributivo e solidário. c) Preocupação com o equilíbrio financeiro e atuarial. d) Instituição da previdência complementar para os servidores, na União (FUNPRESP) e em alguns Estados. e) Melhoria na organização, regulação e supervisão, pela atuação do MTPS.

77 7 Propostas de Reformas da Previdência Social Principais pontos da reforma (PEC 287/2016) 1)Garantia da sustentabilidade presente e futura da Previdência Social, preparando-a para a transição demográfica da população brasileira 2)Respeito aos direitos adquiridos (reforma não afeta os atuais beneficiários e também não atinge aqueles que já possuem os requisitos para os benefícios) 3)Regras de transição para homens com 50 anos de idade ou mais e mulheres com 45 anos de idade ou mais

78 7 Propostas de Reformas da Previdência Social 4) Avançar rumo à harmonização de direitos previdenciários entre os brasileiros (alinhar regras Regime Geral de Previdência Social/INSS e Regimes Próprios de Previdência Social; parlamentares e cargos eletivos; homens e mulheres; trabalhadores urbanos e rurais) 5)Convergir para as melhores práticas internacionais, baseando-se em experiências exitosas de países que já enfrentaram uma transição demográfica, observada a realidade social e econômica do Brasil 6) Manutenção do salário mínimo como piso previdenciário 7)Manutenção das aposentadorias especiais para pessoas com deficiência e para segurados cujas atividades sejam exercidas sob condições que efetivamente prejudiquem a saúde (sendo vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação)

79 Considerações Finais Propostas de reformas para a previdência Idade mínima para aposentadoria seria em média 63 anos Aumento do tempo mínimo de contribuição Idade mínima para aposentadoria Atual: mulheres 30 anos homens 35 anos Proposta: mulheres e homens 40 anos Convergência de regras Fim de regimes especiais para servidores públicos

80 Considerações Finais Pensar no sistema de capitalização: custo de transição entre o regime de repartição e capitalização

81 Referências FANTINI, Marco. Macroeconomiceffectsof a shift fromdirecttoindirecttaxation: a Simulationfor 15 eu memberstates. Note presented by the European Commission services (DG TAXUD) at the 72nd meeting of the OECD Working Party No. 2 on Tax Policy Analysis and Tax Statistics, Paris, November FREITAS, Carlos Eduardo de. PAES, Nelson Leitão. Os efeitos da desoneração da folha de pagamentos: o caso brasileiro. An application of the dynamic general equilibrium model Novas Edições Acadêmicas ISBN pgs DE FREITAS, Carlos Eduardo; BARBOSA, Romys Romero. A Previdência Social e as distorções na distribuição de renda. Pesquisa & Debate. Revista do Programa de Estudos Pós- Graduados em Economia Política. ISSN , v. 26, n. 1 (47), IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Projeção da população. Diretoria de Pesquisas DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais COPIS. Disponivel em: < MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (MPS). FÓRUM DE DEBATES SOBRE POLÍTICAS DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA E DE PREVIDÊNCIA SOCIAL, maio/2016 THOMPSON, Warren Simpson. Danger spots in world population. AA Knopf, 1929.

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