1 A arte cristã dos reinos bárbaros

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1 2 contatos e assimilação na arte europeia Os séculos da chamada Alta Idade Média permitem visualizar algumas experiências artísticas associadas à presença dos povos bárbaros na Europa e, depois, aos impérios cristãos estabelecidos na Europa central, herdeiros também da assimilação das diversas culturas em contato naquele cenário. 1 A arte cristã dos reinos bárbaros Durante o período conhecido como Alta Idade Média, que se estende desde a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, até a reorganização do comércio e das cidades europeias, no século XI, a história da arte está marcada pelas práticas de contatos e assimilações entre as diferentes civilizações e culturas presentes no mundo conhecido da época. Desde o século V, tribos germânicas ocuparam a parte setentrional da Europa e porções importantes da região mediterrânea, impondo novos códigos e valores à cultura romana tardia. Além dessa importante alteração no cenário europeu, a partir do século VII, uma nova religião monoteísta passou a ocupar toda a parte centro-sul da península Ibérica. O cristianismo, então fragilizado pela divisão entre suas igrejas, foi obrigado a compartir fiéis com a nova crença, que vinha fortalecida por um destacado apego ao conhecimento, à cultura e às artes em geral. A evolução das formas artísticas, embasada nesse complexo intercâmbio entre culturas distintas, resultou em um dos mais significativos momentos da história da arte no Ocidente. Os grupos que invadiram a Europa a partir do século V tinham grande experiência em ourivesaria. Os grupos germânicos combinavam formas abstratas e orgânicas, no chamado estilo animalista, que se expressava principalmente nos trabalhos em metal. Esse repertório formal difundiu-se rapidamente e foi adotado em trabalhos em pedra ou madeira, bem como nas iluminuras de manuscritos. Nessas obras, formas animais realistas misturavam-se com grande naturalidade e estilo a elementos ornamentais abstratos. A experiência cristã no norte da Europa, mais especificamente na Irlanda, consolidou uma tradição monástica que teve importantes reflexos na história da arte ocidental: a produção e ilustração de manuscritos para a difusão do Evangelho. Os scriptoria, oficinas de copistas, calígrafos e iluminadores, tornaram-se centros de atividade artística, pois os escritos sagrados deveriam possuir uma beleza visual compatível com a importância de seu conteúdo. No entanto, esse empenho para alcançar a beleza nos manuscritos não tinha a preocupação de agradar um público amplo, pois sua circulação era bem restrita, uma vez que apenas os religiosos ou os imperadores que os encomendavam tinham acesso a esses livros. Por isso, as mensagens das imagens neles contidas estavam destinadas à apreciação de Deus e dos santos, não propriamente dos homens. Figura 1 Típico exemplar do estilo zoomórfico que caracterizava as culturas dos povos germânicos, esta peça, feita em metal, apresenta forma de águia. the bridgeman art library/grupo keystone 11

2 Deutscher Dom, Berlim (Alemanha) Tobias Helfrich Figura 2 As miniaturas da escola da corte de Carlos Magno aproximam-se dos modelos da Antiguidade. Os evangelistas, inspirados nas figuras de oradores e filósofos romanos, estão diante de uma paisagem aberta, envolvidos em seus mantos como em casulos. Certa dinâmica e inquietação nas figuras e na paisagem traduzem o sentimento típico da época carolíngia. Os quatro evangelistas (iluminura em pergaminho, c. 810 d.c.). A partir do século IX, a experiência artística dos bárbaros cristianizados entrou em contato com a mentalidade do transformado mundo do Mediterrâneo. O imperador Carlos Magno, rei dos francos, reunificou grande parte da região central da Europa, forçou a cristianização das tribos bárbaras e entendeu como sua obrigação resgatar a antiga civilização romana. Nesse período, conhecido como renascença carolíngia, a arte foi o resultado dos esforços desse monarca para fazer da criação de sua época um equivalente da arte do final da Antiguidade e da arte bizantina, por meio de um projeto artístico oficial. Os artistas e construtores carolíngios inspiravam-se e apropriavam-se das experiências artísticas passadas, desde que seu conteúdo fosse cristão. Assim, produziu-se grande quantidade de obras de arte sacra, com técnicas de ourivesaria, com entalhes em marfim e pequenas fundições de bronze. As iluminuras caracterizaram a pintura carolíngia, e os artistas da época deram vida e movimento às imagens, com personagens integradas a paisagens nada naturalistas. Nas iluminuras e capas dos manuscritos do período, percebemos a manifestação da capacidade medieval de traduzir em figuras o mental e o visionário, traços de uma cultura visual especificamente ocidental, elaborada a partir de soluções que são próprias à experiência desses grupos e culturas em contato, num mesmo cenário histórico. As esculturas, praticamente ausentes da arte na Europa entre os séculos V e XI, apresentam um realismo que não busca o belo, mas provoca a emoção do sofrimento associado ao sacrifício cristão. Figura 3 No desenho da capela mesclam-se a unidade e solidez do piso térreo, garantidas pelos arcos e pilares que circundam a sala central com grande vigor, e a desmaterialização do piso superior, onde, nos intervalos dos altos arcos, instalam-se duas séries de delicadas colunas com arcos e capitéis decorados. Capela Palatina, c d.c., Aachen, Alemanha. No campo arquitetônico, até o século VIII, a inexperiência dos novos governantes, cuja bagagem artístico-cultural era profundamente diferente da experiente trajetória romana, fez com que mesmo as antigas construções do Império Romano do Ocidente fossem primitivizadas, atribuindo-se a elas aspecto pequeno e modesto. Possivelmente, a decoração desses ambientes teve maior destaque, considerando o gosto pela ornamentação que sempre caracterizou germanos e celtas; no entanto, nada restou dessa época. Somente no período carolíngio surgiram construções que tentavam igualar-se à arquitetura romana tardia e paleocristã. A obra mais emblemática desse período está novamente associada a Carlos Magno, que mandou construir, no final do século VIII, seu palácio imperial em Aachen (hoje em território alemão, na época chamava-se Aix-la- -Chapelle), assumindo definitivamente o legado cultural de Roma e Bizâncio. Destaca-se no conjunto da construção a capela Palatina, projeto de Oto de Metz, um dos primeiros arquitetos identificados como tendo nascido a norte dos Alpes (fato bastante significativo, pois, até aquele momento, poucos eram os projetos de autoria na arquitetura). Buscando uma linhagem material e simbólica, materiais vindos de Roma e Ravena foram empregados na construção da capela, e o modelo da planta foi inspirado na igreja de São Vital. O espaço organiza-se em torno de um polígono de dezesseis faces, com diâmetro de 29,5 m, encimado por uma cúpula octogonal que está a 31,6 m do chão. Vários 12

3 são os elementos que indicam a inspiração romana do arquiteto, que retomava a tradição antiga a fim de atender aos desejos do imperador. Os mosteiros são complexos arquitetônicos que também merecem destaque no período. Organizados para atender a funções diferenciadas, serviam como espaços de oração e trabalho aos monges e como abrigo aos peregrinos e às cortes em movimento. Em geral, os mosteiros ocupavam vastas áreas rurais e estavam divididos em numerosos compartimentos. Durante aproximadamente um século após a queda do Império Carolíngio, em meados do século IX, o Ocidente europeu viveu um momento de grande turbulência e destruição, com as invasões normandas e húngaras. Novamente um reino se ergue nas regiões franco-orientais, agora sob a dinastia dos otões. Herdeiros da tradição carolíngia, os otonianos deram continuidade à criação arquitetônica, igualmente concentrada na construção de igrejas e mosteiros. Na região que corresponde hoje aos limites entre França e Alemanha, diversas reconstruções e novas fundações impuseram traços de um estilo que teria prosseguimento na arquitetura alemã. Destaque-se a economia de ornamentos, a precisão da planta e a amplitude sólida dos espaços internos, que já anunciavam transformações significativas da passagem ao estilo românico. O período otoniano ainda deixou obras de grande beleza e significação para a história da arte, como as portas em bronze da cripta de São Miguel e as iluminuras do Evangeliário de Oto III, ambos dos primeiros anos do século XI. 2 Os novos parâmetros da arte islâmica Assim como podemos falar no surgimento de uma cultura ocidental cristã a partir do século V, definitivamente estabelecida nos primeiros séculos da era medieval, a cultura islâmica impõe-se quase que simultaneamente. Acredita- -se que, em 610, o profeta Maomé tenha recebido a revelação da nova crença, o que deu início a um novo cenário da história mundial, com efeitos que são reconhecidos até os dias de hoje. Embasada por princípios religiosos específicos, a cultura islâmica se expandiu pelo mundo europeu, africano e asiático, chegando às Américas séculos depois. A cultura e a arte islâmicas foram se constituindo à medida que os exércitos árabes avançavam e ocupavam territórios. A civilização islâmica é, pois, o resultado da fusão entre a herança da Antiguidade oriental, comandada pelos árabes, e as contribuições de outras culturas, tais como a persa, a indiana e a chinesa. Ao chegar ao Mediterrâneo e à península Ibérica, o islamismo também se ajustou às culturas locais, ainda que tenha se imposto fortemente na região conhecida como Al-Andalus. Apesar de emergir de uma cultura marcadamente religiosa, a arte islâmica não se limita ao sagrado, mas sua importância é, também, significativa em aspectos relacionados ao cotidiano dessa civilização. Assim, além das mesquitas, recintos religiosos que concentram a essência da arquitetura e da arte decorativa religiosa islâmica, destacam-se a criatividade e o talento artístico manifestados por meio da fabricação de tecidos e tapetes, objetos de metal e marfim, peças em cerâmica e vidro, da produção de livros e iluminuras e a arte da caligrafia. O gosto e o talento islâmicos influenciaram a arte do Ocidente, em todas essas especialidades, sobretudo na história da arquitetura e das artes aplicadas. Figura 4 A arte do período otoniano inspirou-se na tradição romana e na arte bizantina e carolíngia, mas criou um novo modelo, que seria adotado mais tarde pela arquitetura românica alemã. O interior da igreja de Hildesheim é um exemplo da austeridade e economia de ornamentos do estilo otoniano. Igreja de São Miguel, Hildesheim, Alemanha. Longbow4u 13

4 Attila JANDI/Shutterstock Figura 5 A grande mesquita de Damasco foi construída no local de um santuário romano e possui, ainda, restos de mosaicos de origem bizantina. Às estruturas da arquitetura antiga, como os arcos e colunas, os arquitetos islâmicos introduziram a decoração em estuque e azulejos, bem como elementos próprios da nova cultura: as fontes para a ablução (limpeza que antecede as orações) e o minarete, cuja extremidade pode ser visualizada na imagem. Mesquita omíada ( d.c.), Damasco, Síria. Arquitetura e urbanização: mesquitas e palácios Herdeiros de uma cultura nômade, os grupos árabes seguidores do islamismo não esperavam converter os infiéis à sua crença (exigiam, apenas, obediência ao seu governo), mas também não se submetiam à cultura religiosa das regiões ocupadas. Eles demarcavam seu poder sobre a área conquistada, construindo aquele que pode ser considerado o edifício-símbolo da arquitetura islâmica: a mesquita. Ao seu redor, erguiam-se cidades nas quais os invasores e as populações islamizadas passariam a exercer seu inquestionável domínio. Herdeiros das tradições bizantina e persa, originalmente os adeptos da nova crença não impuseram um estilo novo para suas construções, limitando-se a ocupar ou adaptar antigos espaços para servir às suas práticas religiosas. O único elemento que não poderia faltar nessas primeiras mesquitas improvisadas era a fixação do mihrab, nicho de orações que indicava a qibla (a direção de Meca, para onde todos os muçulmanos, em qualquer local do mundo, deveriam se dirigir na hora das orações). A partir do século VIII, porém, impôs-se um estilo próprio nas construções do mundo islâmico, cujas características essenciais foram conservadas até o século XVIII. Ainda assim, dada a extensão do mundo islâmico, que se alargou da Espanha até a Índia, é notável a riqueza e diversidade de suas manifestações artísticas, tanto na arquitetura quanto nas artes aplicadas. A mesquita destaca-se nas regiões urbanas islamizadas, desempenhando funções religiosas e sociais. Uma das formas mais significativas da arquitetura islâmica, as mesquitas apresentam como principais características a riqueza de decoração, com base em arabescos, formas vegetais e geométricas, bem como a presença de trechos do Corão, o livro sagrado dos seguidores do islã. Também são visíveis os sinais do diálogo da nova tradição com as culturas anteriores, seja na presença dos mosaicos como técnica decorativa e de revestimento, no emprego de arcos e colunas como elementos estruturais e decorativos, na adoção das cúpulas e abóbadas, bem como na opção por construções não monumentais e de aspecto menos maciço, o que já fora uma tendência da arquitetura bizantina. Desde os primeiros tempos do califado omíada estabeleceram-se as bases da construção de mesquitas, bem como de sua decoração. Ainda que as formas Arabesco: ornato de origem árabe, no qual se entrelaçam formas geométricas e orgânicas, como animais e plantas. Para os artistas islâmicos, a composição dos arabescos sugere um arranjo infinito, estendendo-se para além do mundo visível e material. Dessa maneira, alcançavam a espiritualidade na arte sem apelo à representação de figuras humanas. 14

5 OPIS/Shutterstock tenham se diversificado nas regiões islamizadas, podemos dizer que as mesquitas apresentavam um conjunto básico de elementos: um minarete, um pátio de arcadas com uma fonte para os fiéis se lavarem antes das orações e uma grande sala de orações. Esse modelo de mesquita, denominado hipostila aposento cujo teto é sustentado por colunas, constitui o protótipo das mesquitas omíadas, que predominou em várias tradições arquitetônicas islâmicas posteriores. A planta consiste em uma grande nave com colunas que podem multiplicar-se, porém sempre obedecendo a um plano ortogonal, e um pátio adjacente rodeado por uma colunata. A decoração das mesquitas traz um dos aspectos mais controversos da arte islâmica: o uso da figuração. Ao contrário da arte cristã, a arte figurativa no islã não serviu a propósitos religiosos. Desde o período omíada, a arquitetura religiosa islâmica adotou uma decoração que explorava exclusivamente motivos geométricos e desenhos de formas vegetais, naturalistas ou estilizadas. Encontram-se, também, representações arquitetônicas e cenas de paisagem, realizadas em técnicas e materiais como mosaico, estuque e pedra. Por fim, vale mencionar a importância da caligrafia como elemento artístico decorativo na ornamentação das mesquitas. No Ocidente, a arquitetura islâmica pode ser admirada em diversas construções na península Ibérica e na África mediterrânica (Marrocos, Argélia e Tunísia), erguidas desde o século VIII, momento de instalação do emirado omíada em Al-Andalus, até o período moderno. Na região, os azulejos estão entre os mais empregados, tanto estrutural como decorativamente. Azulejos vitrificados com motivos geométricos revestiam muros, que também poderiam ser apenas caiados. A pedra e o estuque são outros materiais abundantes nas ricas mesquitas ocidentais e a madeira é encontrada em telhados ou vigas, portas e painéis decorativos. Figura 6 Nas primeiras mesquitas, o teto de madeira era sustentado por altas colunas. Na mesquita de Damasco, uma primeira colunata encimada por arcos plenos é complementada com outra fileira de pequenas colunas e arcos que sustentam os vigamentos do teto. Com o tempo, outras formas de arcos foram empregadas na arquitetura islâmica, como o arco em ferradura. Figura 7 A arquitetura islâmica é bastante conhecida por seus arcos em forma de ferradura. A decoração dessa mesquita combina paredes caiadas com superfícies repletas de arabescos e conjuntos geométricos, tanto nas portas e paredes como no pavimento. Mesquita Qarawiyin (s. IX-X d.c.), Fez, Marrocos. Fabos Minarete: torre das mesquitas, de onde o almuadem chamava os fiéis para os cinco momentos diários de oração. Em geral, os minaretes têm altura bastante superior à do conjunto das construções ao redor, o que faz deles um elemento inconfundível no conjunto arquitetônico das mesquitas. Estuque: espécie de argamassa feita, geralmente, com pó de mármore, cal fina, gesso e areia. É amplamente empregada como revestimento de interiores, pois permite um trabalho decorativo extremamente rico e variado. Observação Costumamos ouvir que o Corão proibia o uso de imagens de seres vivos, pois temia-se que a representação pudesse ser vista como forma de imitar a criação divina ou gerar uma adoração indevida a profetas ou outras figuras religiosas. A proibição, porém, limitou-se, de fato, à esfera da arte religiosa. O que existia, na realidade, não era uma proibição das imagens, mas uma postura não favorável à representação nos espaços religiosos, pois os adeptos do islamismo acreditavam ser impossível captar a fé por meio de imagens (ao contrário da prática cristã, como vimos no capítulo anterior), defendiam que não existem mediadores entre o ser humano e o sobrenatural (por isso, as imagens não ajudariam a alcançar o divino, como também fora esperado nas igrejas cristãs) e temiam que a representação pudesse ser vista como um desafio à criação divina. Por isso, não encontramos, no interior das ricamente decoradas mesquitas islâmicas, representações de seres vivos, sobretudo figuras humanas. Nas outras esferas da arte islâmica, porém, as representações de homens e animais serão sistematicamente encontradas. 15

6 Zai Aragon/Shutterstock Jennifer Stone/Shutterstock Figura 9 A decoração das construções em Al-Andalus caracteriza-se pelo emprego dos moçarabes, normalmente em madeira ou gesso, para articular as zonas abobadadas e como elemento decorativo. São comuns, também, as superfícies de decoração entrelaçada em gesso ou ladrilho. Detalhe do interior do Palácio de Alhambra ( d.c.), Granada, Espanha. Figura 8 Na imagem, a mais importante mesquita do Ocidente muçulmano. A sala de orações, com m², assemelha-se a um bosque de palmeiras, efeito produzido pela repetição de um sistema de arcadas duplas sobre colunas que se organizam em naves perpendiculares à qibla. O colorido dos arcos resulta do uso alternado de pedra e tijolo. Mesquita Maior ( d.c.), Córdoba, Espanha. Também no Ocidente, arquitetos e construtores integraram tradições pré-islâmicas, como colunas e arcos, explorando criativamente o uso de cúpulas e abóbadas na planta das mesquitas. O resultado foi a criação de espaços diversificados e complexos, ainda que não monumentais, mas que chamam a atenção pela profusão de elementos decorativos. Distribuídos em superfícies de gesso, madeira ou azulejo, predominam motivos vegetais e formas derivadas da caligrafia árabe. Entre as construções islâmicas mais conhecidas no Ocidente, podemos citar as mesquitas de Córdoba e Sevilha, bem como os palácios erguidos em Granada e em Sevilha. Assim como as mesquitas, o palácio do soberano era uma importante construção do domínio islâmico. Infelizmente, poucas construções como essas resistiram ao tempo, mas sua riqueza está descrita em registros da época. A suntuosidade dos palácios islâmicos, marcada pela destacada riqueza decorativa, impressiona ainda mais se comparada às modestas moradias dos soberanos cristãos naquela época, indicando a superioridade islâmica no que diz respeito ao estilo de vida da sociedade. Tal riqueza fica ainda mais evidente quando admiramos a criação islâmica nas chamadas artes aplicadas: tapeçaria, ourivesaria, objetos em metal, marfim ou pedras semipreciosas, bem como na ilustração de livros. O islã e as artes aplicadas Como vimos, a história da arte islâmica está estreitamente relacionada à expansão dos árabes e à conquista de novas áreas regidas pelo islã. O conceito de arte, para essa cultura, está associado às manifestações das artes aplicadas, nas quais se destacam a criatividade e riqueza dos padrões estéticos islâmicos. A caligrafia é considerada a arte por excelência da cultura islâmica. O próprio vocábulo indica a natureza artística da caligrafia árabe: em árabe, o termo usado é khatt, cuja origem é o verbo khatta, que significa traçar uma linha. A associação com o desenho é, então, imediata. Existem diversos estilos de caligrafia, empregados na decoração de edifícios e objetos de uso cotidiano. Interessante também é 16

7 Freer Gallery Of Art, Washington (EUA) destacar que, na caligrafia árabe, as letras podem assumir formas diferentes, de acordo com a posição que ocupam na palavra, o que permite uma extrema flexibilidade ornamental. Nas mesquitas, a caligrafia é amplamente empregada, veiculando a mensagem religiosa e, ao mesmo tempo, satisfazendo necessidades estéticas. Trata-se de uma arte muito refinada e seu forte apelo visual resulta da combinação com os demais motivos decorativos, por meio da estilização de formas da natureza e da elaboração de padrões geométricos abstratos, criando os chamados arabescos. A tapeçaria é outra importante manifestação da criatividade artística no mundo islâmico, associada ao cotidiano e às práticas religiosas dos seguidores do islã. Os tapetes adaptavam-se à condição de vida nômade dos árabes, servindo como cobertura para o chão, divisão e decoração de ambientes, além de serem imprescindíveis nas mesquitas. Os tapetes de oração possuíam um retângulo central, que apontava para a posição de Meca, como se fosse o mihrab das mesquitas. Eles apresentam grande diversidade de desenhos ornamentais e arabescos, bem como cenas inspiradas nos textos e nas iluminuras do Corão. Figura 10 A caligrafia tem, por vezes, nas iluminuras islâmicas, um espaço privilegiado, ao lado das imagens que ilustram passagens dos manuscritos, com função estética. Em maior ou menor proporção, os elementos da caligrafia árabe estarão sempre presentes nas imagens que acompanhavam os textos e davam a estas obras um caráter definitivamente artístico. A fabricação de objetos de luxo e o surgimento de uma tradição ceramista marcam a presença da arte islâmica no Ocidente, a partir da ocupação de Al-Andalus. A cerâmica teve um rápido desenvolvimento no mundo islâmico a partir da dinastia abássida, em meados do século VIII, prolongando-se até o século XIII. Entre os séculos IX e XIII, graças ao desenvolvimento da técnica de vitrificação, houve uma constante renovação dos motivos decorativos, por meio de prodigiosas invenções de formas. Dependendo da localidade e da época, mudavam-se o acabamento das peças e as cores empregadas, o que fez da tradição ceramista islâmica mais uma das riquezas artísticas dessa civilização. Na Pérsia islamizada, painéis azulejados foram criados a fim de substituir os mosaicos, que eram muito caros. Esses painéis eram usados como revestimentos de paredes, acentuando a simetria da decoração e enriquecendo significativamente os espaços. O uso da cor azul nesses azulejos é uma marca personalizada da arte muçulmana na península Ibérica e também nas regiões americanas colonizadas. A ourivesaria, outra rica manifestação artística no mundo islâmico, criou peças dotadas de graça e requinte, elaboradas em metal (principalmente a prata e, em menor proporção, o ouro), com detalhes de pérolas e pedras preciosas. Essas peças são exemplares da tendência geométrica da cultura material islâmica e da grande habilidade técnica dos ourives islâmicos, que criaram verdadeiras obras de arte sob a forma de colares, braceletes, pulseiras, adereços para os cabelos e amuletos. Com especial técnica e habilidade, os artistas do islã produziram objetos talhados em madeira e marfim, que tiveram grande repercussão no mundo islâmico ocidental. Também foram confeccionadas peças de mobiliário, como baús e poltronas, em precioso trabalho de marchetaria que empregava madrepérola e outros materiais incrustados na madeira. O requinte dessas peças é um significativo índice da sofisticação alcançada pela civilização islâmica, resultante das heranças culturais do Oriente e do caráter intelectualizado da cultura do islã. Destacamos, ainda, a produção e ilustração de livros, atividades relacionadas com a forte tradição erudita dessa civilização, cuja contribuição para o avanço científico no Ocidente medieval é devidamente reconhecida. Desde o século IX, centros de estudo, pesquisa e tradução de obras em outros idiomas para a língua árabe espalham-se pelo mundo islamizado. A produção e a ilustração de livros desenvolveram-se, portanto, como uma dessas atividades e as iluminuras encontradas nas obras feitas em oficinas árabes são excelentes exemplares do talento artístico desses elaboradores de imagens. As imagens são delicadas e com traçado preciso, aliadas a um colorido extremamente harmônico, características da produção, sobretudo, a partir do século XII, durante o período otomano. 17

8 São inquestionáveis as heranças intelectuais e o legado material deixados pelos árabes e pelos povos islamizados para o mundo ocidental, numa clara demonstração de que a história da arte e da cultura no Ocidente consiste em uma diversidade de referências de múltiplas fontes, cujas manifestações traduzem a riqueza desses contatos e assimilações. ATIVIDADES 1 A respeito da história da arte na Europa durante a Alta Idade Média, julgue (V ou F): ( ) Foram mantidas exclusivamente as obras de tradição helenística, em continuidade à Antiguidade greco-romana. ( ) A unificação dos primeiros reinos cristãos promoveu a arte e cultura de tradição romano-bizantina. ( ) A herança dos povos bárbaros foi decisiva para o desenvolvimento da arte na Europa durante os séculos V e XI. ( ) A principal forma de manifestação da arte pictórica durante a Alta Idade Média foram as iluminuras em manuscritos. ( ) O renascimento carolíngio e otoniano consistiu na recuperação da tradição islâmica, em decadência durante os séculos IX e XI. 2 (Vunesp) Num momento em que o Império Romano do Ocidente havia desmoronado e os impérios Bizantino e Persa se esfacelavam, os árabes expandiram consideravelmente seus domínios. Em menos de 100 anos, o islã era a religião de toda a costa sul e leste do Mediterrâneo, além de ter se espalhado para a Pérsia, até o vale do Indo, e para a península Ibérica. Claudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo. História para o ensino médio. No contexto de tantas conquistas, a civilização árabe: a) sintetizou criativamente as tradições culturais árabe, bizantina, persa, indiana e grega. b) rejeitou as contribuições culturais originadas de povos que professassem outras crenças. c) submeteu pelas armas os povos conquistados e impôs o deslocamento forçado das populações escravizadas. d) perseguiu implacavelmente os judeus, levando à sua dispersão pelos territórios da Europa do leste. e) desprezou os ofícios ligados às artes, as ciências e a filosofia, relegados aos povos conquistados. Exercícios complementares 3 (UECE) A respeito da arte da civilização muçulmana podemos dizer, corretamente: a) Expressava-se, exclusivamente, na arquitetura e na decoração. b) A pintura foi limitada pela religião, que proibia a reprodução da figura humana na arte religiosa. c) A arte pré-islâmica forneceu os elementos essenciais para o Renascimento italiano. d) Não podemos estabelecer relações entre arte e religião na civilização muçulmana. 4 Com relação à arquitetura no mundo islâmico, é correto afirmar: I. Os principais edifícios do mundo islâmico são as mesquitas e os palácios dos sultões. II. A decoração das mesquitas estava baseada nas histórias do Corão, que eram representadas fielmente pela arte figurativa. III. Em geral, a mesquita consistia em um pátio central com fonte, uma grande sala de orações e um minarete. IV. Os construtores islâmicos desenvolveram o arco em ferradura, forma mais decorativa da estrutura romana do arco pleno. V. A decoração dos edifícios islâmicos era feita, basicamente, através de afrescos com motivos geométricos e abstratos. Dessas afirmativas: a) I, III e IV estão corretas. d) I, III e V estão corretas. b) I, II e III estão corretas. e) todas estão corretas. c) apenas a III está correta. 18

9 5 Observe a imagem, retirada de um manuscrito iluminado do início do século XI, e assinale a alternativa incorreta em relação ao seu conteúdo e forma: a) Trata-se de uma iluminura do Evangeliário de Oto III e pertence ao universo da arte otoniana, período final da Alta Idade Média. b) A imagem é um exemplar de arte pictórica e apresenta um tema religioso. c) O autor da obra privilegiou a dimensão espiritual e simbólica da imagem, não se preocupando com a representação fiel das pessoas e objetos. d) Os erros de proporção, como a diferença no tamanho dos braços da figura ao centro, indicam que seu autor não possuía habilidade artística suficiente. e) O tamanho maior da figura ao centro e daquela que está à sua frente indica que essas personagens possuem maior importância na composição. Beyerische Staatsbibliothek, Munique (Alemanha) Vá em frente Leia História geral da arte. O mundo antigo e a Idade Média, de H. W. Janson (São Paulo: Martins Fontes, 2001). Nesta importante obra de referência para a história da arte, encontramos capítulos dedicados à arte muçulmana e à arte da Alta Idade Média. Em linguagem acessível, introduz os temas relacionados à arte nesses períodos, analisando detalhadamente diversas obras. Como reconhecer a arte islâmica, de Gabriele Mandel (Lisboa: Edições 70, 1989). Obra de referência para iniciantes no estudo da arte islâmica. Contém diversas ilustrações e sistematiza os principais aspectos da diversificada produção artística da cultura árabe-islâmica. Acesse (acesso em 19 maio 2011) Site do Centro de Estudos e Divulgação do Islã. Contém informações sobre os diversos aspectos da civilização islâmica, inclusive sobre a arte e arquitetura no mundo árabe-islâmico. (acesso em 19 maio 2011) Site do Museu Sem Fronteiras, que possui riquíssimo material a respeito da arte islâmica. Disponibiliza textos, imagens de alta resolução, exposições virtuais, atividades interativas e pequenos vídeos sobre a história da arte islâmica e sua evolução (consulta possível em espanhol, inglês, francês e árabe). (acesso em 19 maio 2011) Site da Fundação El Legado Andalusí, dedicada ao estudo e divulgação da história, arte e cultura hispano-muçulmana. Contém interessante material a respeito da presença árabe na península Ibérica, região de contato direto entre a cultura islâmica e o Ocidente (consulta em espanhol). 19

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