Percepções Sociais e Formas de Exploração do Meio Natural em Áreas de Fronteira Agrária na Amazônia Oriental

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1 IV Encontro Nacional da Anppas 4,5 e 6 de junho de 2008 Brasília - DF Brasil Percepções Sociais e Formas de Exploração do Meio Natural em Áreas de Fronteira Agrária na Amazônia Oriental Myriam Oliveira (PGDR/UFRGS) Agrônoma, Professora do NEAF/Universidade Federal do Pará, Doutoranda do Programa de Pós- Graduação em Desenvolvimento Rural/UFRGS. myriam@ufpa.br Jalcione Almeida (UFRGS) Agrônomo e sociólogo, professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural/UFRGS. Pesquisador CNPq. jal@ufrgs.br Resumo As áreas de fronteira agrária, historicamente, tem se caracterizado pela transformação rápida da paisagem, processo este que, em geral, tem estado associado à adoção de formas relativamente nocivas de exploração do meio natural. No entanto, nos últimos anos parece que estão se processando mudanças nessas formas de exploração adotadas pelos agricultores familiares, em função das transformações que vêm ocorrendo no contexto regional decorrentes, em grande parte, da implementação de políticas públicas na região. Mas, qual será a ordem desta mudança? Será que ela tem se dado somente no campo das práticas produtivas e/ou sociais ou será que tem afetado também mais profundamente as percepções sociais que estes agricultores têm do meio natural que exploram? Este artigo se propõe a dar algumas indicações para responder estas questões tomando como referência as regiões de fronteira agrária da Transamazônica e de Marabá, na Amazônia oriental. Pelas primeiras análises feitas dos dados de pesquisa em andamento, observa-se que, devido a mudanças ocorridas tanto no meio natural quanto no meio socioeconômico e político regional, estão ocorrendo algumas tentativas de mudanças nas práticas e atividades produtivas dos agricultores. No entanto, apesar de tais alterações, em geral, elas não têm sido reflexo de mudanças significativas nas percepções dos agricultores: ainda predomina a visão de que o ambiente natural tem sua importância, mas a reprodução social da família é quem determina modo e intensidade de uso. Desta maneira, essas mudanças parecem ser conjunturais em função das novas condições e oportunidades que se apresentam atualmente aos agricultores. Palavras-chave Relações sociedade-natureza; percepções sociais do meio natural; fronteira agrária.

2 2 Introdução Já há alguns anos a Amazônia oriental é uma das regiões que, sistematicamente, tem constado na agenda de discussão ambiental não só em nível nacional como também em nível mundial, devido aos efeitos negativos que a ação humana vem produzindo sobre a natureza. Sobretudo nas fronteiras agrárias presentes nessa região, os problemas ambientais são mais evidentes, uma vez que são áreas que, em geral, têm se caracterizado por processos de intensa disputa entre os atores locais pela posse dos recursos naturais (terra, madeira, minérios, entre outros) e por uma transformação relativamente rápida da paisagem provocada, entre vários fatores, por numerosos e conturbados processos de ocupação do espaço. Os problemas ambientais constatados nessas áreas de fronteira agrária, em geral, têm estado associados à adoção de formas de exploração relativamente nocivas ao ambiente, entre as quais se destacam práticas como a eliminação das áreas de floresta para a implantação de atividades agropecuárias e exploração madeireira, o uso de queimadas para o preparo do solo e limpeza de pastagens e o intenso processo de mineração. Desde a ocupação mais contundente desses espaços, essa forte dinâmica de alteração do meio natural tem sido uma espécie de marca registrada no processo de exploração. No entanto, com as mudanças que vêm ocorrendo na última década em vários aspectos do contexto regional, em grande medida influenciadas pela implementação de políticas públicas federais voltadas para a agricultura familiar e para a proteção da natureza, parece que também estão se processando algumas mudanças nas formas de exploração do meio natural desenvolvidas pelos atores locais, notadamente pelos agricultores familiares. Mediante tal situação, surgem alguns questionamentos importantes a serem considerados. Qual será a ordem destas mudanças? Será que elas têm atingido o campo das práticas produtivas (e quem sabe sociais) somente a um nível superficial, promovendo alterações circunstanciais vinculadas às oportunidades que surgem nesse contexto regional diferenciado? Ou será que têm afetado mais profundamente as percepções que estes agricultores familiares possuem do meio natural onde vivem, percepções estas que orientam a maneira como decidem explorá-lo? Este artigo se propõe a dar algumas indicações para responder a tais questionamentos. Para tanto, tomou-se como exemplo duas dessas áreas de fronteira agrária na Amazônia oriental região da Transamazônica e a região de Marabá, onde foram realizados levantamentos de informações a partir de entrevistas com roteiro semi-estruturado, questionários e observação participante. Importante destacar que, como o processo de pesquisa que embasa o artigo ainda se encontra em andamento, os resultados ora apresentados são preliminares e decorrem das primeiras análises feitas do material empírico levantado.

3 Transamazônica e Marabá: diferentes dinâmicas de ocupação e exploração do meio natural Apesar de ambas se caracterizarem como áreas de fronteira agrária e de possuírem algumas semelhanças em termos de processos estabelecidos ao longo de suas ocupações uma vez que se trata de espaços que foram dinamizados e transformados por influência direta ou indireta das políticas desenvolvimentistas implementadas a partir da década de , as regiões da Transamazônica e Marabá possuem certas particularidades que lhes conferem dinâmicas diferenciadas de exploração do meio natural. De uma maneira geral, a Transamazônica tem se caracterizado historicamente como uma região onde a pressão pela terra não tem sido muito significativa, já que é uma área que sofre até hoje de um relativo isolamento, forçado devido às precárias condições de acesso aos principais mercados o que, ao longo do seu processo de ocupação, não estimulou tantos interesses pela terra. No entanto, se por um lado as dificuldades de acesso criaram algumas limitações, por outro a presença de migrantes de diferentes regiões do país (principalmente sulistas e nordestinos), a existência de solos férteis em algumas zonas e a presença do Estado através de várias de suas instituições abriram possibilidades para o estabelecimento de uma dinâmica própria de exploração do meio, onde os cultivos permanentes aparecem com um papel relevante. Incentivados inicialmente por órgãos como a CEPLAC, EMATER e EMBRAPA, os cultivos permanentes foram e têm sido responsáveis por variações na clássica seqüência mata roça de cultivos anuais pastagens para a criação de gado, tão comum nas áreas de fronteira agrária (SABLAYROLLES & ROCHA, 2003). A exploração do meio natural inclui a formação de pastagens, mas como a pecuária em vários casos assume posição secundária em relação aos cultivos de hábito perene, principalmente o cacau, a lógica de uso do espaço apresenta outras configurações. Em função desses e de outros fatores, e apesar do crescimento das atividades de exploração madeireira a partir da década de 1990 e do avanço relativamente mais rápido da pecuária nas zonas onde os solos são menos férteis, o desmatamento na região da Transamazônica não apresenta um ritmo muito forte: segundo Rocha et al. (1996), citados por Sablayrolles & Rocha (2003), nesta região o desmatamento é da ordem de 2% a 3% das áreas ocupadas por ano, bem menor do que o encontrado em outras áreas de fronteira. Essa presença marcante de cultivos perenes nos sistemas de produção, assim como a atuação de vários atores locais (movimentos sociais, igreja, órgãos governamentais e organizações nãogovernamentais que atuam na região), que se preocupam com essa questão do ambiente e que 3 1 Na época em que o governo militar implantou essas políticas para a Amazônia criou-se um cenário de mudanças na região que repercutiram sobre as condições do meio natural e do meio socioeconômico. As formas e a velocidade de exploração do meio natural, por exemplo, sofreram grandes impactos em decorrência dos processos estabelecidos a partir dos intensos fluxos migratórios de famílias de agricultores para a região e do conseqüente aumento populacional, bem como dos incentivos fiscais voltados para o grande capital e direcionados à pecuária extensiva (OLIVEIRA, 1991; SABLAYROLLES & ROCHA, 2003; HÉBETTE, 2004).

4 4 reforçam a necessidade de um uso menos impactante da natureza 2, tem contribuído para que na Transamazônica a pressão sobre a floresta e outros elementos naturais seja menos intensa. A região de Marabá, por sua vez, se caracteriza por ser uma área marcada por conflitos fundiários e por um ritmo extremamente acelerado de consumo dos elementos naturais. A abundância de riquezas naturais (muitas delas transformadas em base da economia regional em períodos passados) e a facilidade de conexão com o restante do país (principalmente pelas estradas, uma vez que rodovias como a Belém-Brasília, Transamazônica e PA-150 cortam a região) tornaram esse espaço alvo do interesse de diferentes tipos de atores, com intenções igualmente diferenciadas de exploração do meio natural. A disputa pela legitimação da posse da terra e uso dos recursos naturais travada entre esses diferentes atores (entre os quais se destacam os agricultores migrantes nordestinos), aliada a uma relativa ausência do Estado, sobretudo no tocante ao apoio à agricultura familiar, ajudou a instituir um padrão de exploração do meio natural cujo principal suporte tem sido o desmatamento (OLIVEIRA & VEIGA, 2006). Sendo assim, o uso do solo na região tem se baseado na adoção do conhecido sistema de substituição da floresta para a implantação de pastagens para a pecuária extensiva 3, geralmente passando por uma ou duas etapas de roça, cujos efeitos sobre a paisagem tem se expressado na homogeneização dos ecossistemas locais (De REYNAL, 1999; CASTRO, 1999). Além disso, uma das características dessa região é que essa dinâmica de exploração do meio natural e de transformação da paisagem vinculada à formação de pastagens, bem como a dilapidação dos recursos naturais, tem se dado em um ritmo relativamente veloz e, em geral, tem sido acompanhada de um processo de concentração fundiária e deslocamento constante da fronteira agrária para novas áreas de floresta (De REYNAL, 1999). As mudanças no contexto regional e os efeitos sobre as formas de exploração do meio natural Essas dinâmicas de ocupação e exploração do espaço historicamente constituídas nas regiões de Marabá e da Transamazônica, mesmo que ainda presentes de forma bastante importante hoje em dia, têm sofrido algumas modificações nos últimos anos. Em sua maioria, essas modificações que vêm ocorrendo na Amazônia oriental, sobretudo nessas áreas de fronteira agrária, possuem 2 Na região da Transamazônica essa preocupação com o ambiente começou a ser debatida mais sistematicamente no início da década de 1990, com a intensificação da discussão sobre a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, quando a igreja e os movimentos sociais passaram a incorporar em suas estratégias o debate sobre desenvolvimento regional e meio ambiente (SOUZA, 2006). Desde então, tal debate tem sido reforçado pelas ações de órgãos governamentais e não-governamentais que passaram a atuar na região, além de ser um ponto forte no discurso de alguns políticos locais. 3 Nessa região de Marabá, esse modelo de exploração baseado na substituição da floresta por pastagens para criação de gado foi bastante estimulado, sobretudo pelo governo militar: as áreas em floresta eram consideradas espaços isolados, vazios e subdesenvolvidos. Em contraposição, a terra em pasto era considerada produtiva e valorizada e, na época, essa mudança da paisagem de floresta para pastagem dava à região, de acordo com a visão do governo, uma aparência de ter entrado no processo de desenvolvimento nacional.

5 5 relação com a implementação de políticas públicas direcionadas ao apoio à agricultura familiar e à proteção do ambiente, principalmente a partir da metade da década de 1990, resultado de uma mudança na postura do governo federal com relação a esses assuntos após forte pressão da sociedade civil e da comunidade internacional. Entre as políticas de maior impacto na região têm destaque os programas de reforma agrária e de fortalecimento da agricultura familiar, além das medidas para tornar a legislação ambiental mais rígida (com vistas a diminuir os índices de desmatamento e queimadas) e as iniciativas do governo para melhor articular as políticas de reforma agrária e ambiental. Essa forte ação do governo com foco sobre a agricultura familiar e sobre a questão ambiental, principalmente na região de Marabá, tem causado alterações significativas no contexto socioeconômico e político regional, uma vez que influenciaram mudanças na estrutura e situação fundiária, melhorias na infra-estrutura (rede viária, acesso aos mercados e à cidade, estruturas de beneficiamento e comercialização de produtos, implantação de eletrificação rural), maior acesso a serviços (previdência, assistência técnica e educação, por exemplo), maior capacidade de investimento através do acesso ao crédito produtivo, melhores condições de moradia, entre outros (OLIVEIRA et al., 2004). Tendo em vista esse contexto diferenciado é possível observar que as novas perspectivas geradas têm contribuído para que estejam se processando algumas mudanças na maneira como a sociedade local se relaciona com o meio natural. Tais mudanças têm atingido tanto as áreas de ocupação mais recente, localizadas mais a oeste dessa região, quanto áreas de ocupação mais antiga cujo estímulo maior de mudança tem se dado em função da crescente escassez e degradação do meio natural, explorado intensamente e sem cuidados por, pelo menos, duas décadas. As maiores tentativas de alterações nas práticas e atividades têm sido estimuladas principalmente pela implementação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF, uma vez que a flexibilização dos pacotes de crédito com vistas a estimular a diversificação das estratégias produtivas dos agricultores abriu novas possibilidades de investimento. Por intermédio do PRONAF e do incentivo da assistência técnica, e tendo em vista as novas condições do meio socioeconômico, os agricultores têm se permitido experimentar algumas novidades em seus estabelecimentos, tais como: a introdução de novos tipos de pequenas criações (como a piscicultura, avicultura, apicultura, caprinocultura); o cultivo de espécies perenes (principalmente espécies frutíferas e sistemas agroflorestais SAF s); o investimento em produção de leite. Além disso, em certos casos, tem havido mudanças em algumas práticas, como na intensidade do uso do fogo, principalmente para a limpeza das pastagens, em função dos cultivos permanentes e do perigo de incêndios acidentais, ou introdução de noções de outras práticas, como o uso manejado das áreas de floresta e manejo de produtos não-madeireiros (tal como o açaí e os óleos, por exemplo), através de projetos ambientais.

6 6 A tentativa de implantação de algumas dessas atividades também tem a ver com as exigências da legislação ambiental 4, como é o caso, por exemplo, do uso de espécies perenes como alternativa para a recomposição do tamanho da reserva legal exigido pela lei e o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) 5 com o qual os agricultores se comprometem para, então, terem acesso a outras políticas como a de crédito. É importante observar, porém, que a pecuária não deixou de ser relevante na região, continuando a se estabelecer como a principal atividade produtiva desenvolvida pelos agricultores. Se o crédito por um lado abriu as possibilidades para a diversificação, por outro propiciou o início ou a ampliação mais rápida da criação de gado e, conseqüentemente, do processo de conversão de matas em pastagens. De acordo com dados empíricos e com estudos efetuados nessas áreas de ocupação mais recente (NASCIMENTO et al., 2007; BRITTO et al., 2007), o ritmo estabelecido de transformação da paisagem em pastagens cultivadas tem se apresentado semelhante ou mesmo mais veloz do que aquele que se desenvolveu nas áreas mais antigas dessa região. Isso significa dizer que, apesar desse contexto mais favorável para a consolidação das famílias e dessas iniciativas de alterações nas estratégias produtivas dos agricultores, não há necessariamente uma implicação direta em transformações na dinâmica regional de exploração do meio natural a ponto de reverter o quadro contínuo e relativamente rápido do mesmo. No caso das áreas de Marabá onde o meio natural se apresenta mais desgastado, com escassez de florestas e já com presença de processos erosivos e de assoreamento de cursos d água, por exemplo, observa-se que as mudanças nas práticas produtivas possuem relação com essas transformações ocorridas na região, sobretudo considerando as alternativas que têm sido cogitadas ou mesmo implementadas pelos agricultores (praticamente as mesmas observadas nas áreas de ocupação mais recente), mas não somente a elas. Tais mudanças nas práticas produtivas também estão relacionadas com a própria situação de degradação do meio natural, produzida pela forma e intensidade com que esse meio foi explorado ao longo dos anos, que criou condições desfavoráveis para a manutenção das atividades de agricultura ou de criação. Em função disso é que se observa, além da tentativa de investir nas atividades incentivadas pelo crédito e pela assistência técnica, mudanças também nas práticas adotadas para preparo, limpeza e fertilização do solo, proliferando o uso de insumos externos (principalmente herbicidas e adubos químicos) e de iniciativas de mecanização, por exemplo, e até o abandono de outras, como o fogo, por causa do aumento no perigo de ocorrência de incêndios acidentais em função da diminuição das barreiras naturais contra os ventos (notadamente a vegetação arbórea). 4 Algumas ações do governo nesse campo ambiental têm afetado as estratégias da agricultura familiar regional, tais como: as alterações no tamanho da Reserva Legal de 50% para 80%; a exigência de autorização para a realização de queimadas; as exigências do IBAMA com relação ao licenciamento ambiental para a criação de novos assentamentos; a necessidade de afirmação do Termo de Ajustamento de Conduta por parte dos agricultores como condição para o acesso ao crédito. 5 O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), segundo a Medida Provisória Nº , de 2001, é firmado entre o órgão ambiental competente e o agricultor que possui área de Reserva Legal menor do que a estipulada por lei, com o comprometimento de este recompor sua área de reserva.

7 7 Se na região de Marabá, em suas diferentes áreas, as alterações nas formas de exploração do meio têm tido efeitos que precisam ser considerados, mesmo que ainda não tenham tomado uma dimensão completamente transformadora, na região da Transamazônica tais efeitos não assumem a mesma proporção. Até mesmo por causa das características do seu processo de ocupação, a implementação dessas atuais políticas de reforma agrária e de fortalecimento da agricultura familiar tem se dado com menor intensidade quando comparada à região de Marabá; na Transamazônica o número de projetos de assentamento é menor, assim como é menor o aporte de recursos alocados nessa região por essa política de reforma agrária e pelo PRONAF. As ações mais significativas na região parecem estar mais relacionadas à questão ambiental. Como já mencionado anteriormente, a atuação de diferentes atores preocupados em reduzir os impactos da ação humana sobre a natureza têm procurado estimular ou introduzir práticas menos agressivas ao ambiente. Levadas a cabo principalmente por intermédio de projetos de pesquisa e/ou desenvolvimento, inovações como a roça (de cacau) sem queima, o uso de adubação orgânica, o uso de tração animal, o manejo de produtos madeireiros são algumas das iniciativas que têm sido experimentadas pelos agricultores (SABLAYROLLES & ROCHA, 2003). Além disso, em função dessa pressão da sociedade local em relação aos problemas ambientais, o governo tem implementado nessa região alguns projetos diferenciados como, por exemplo, os Projetos de Desenvolvimento Sustentável (PDS), uma modalidade de assentamento que propõe conciliar a produção familiar com a utilização sustentável da floresta, e o Programa PROAMBIENTE, criado com o objetivo de harmonizar as formas de produção e o uso de recursos naturais e, assim, agir para a redução do desmatamento, do uso de fogo e de defensivos e para a preservação das fontes de água e da biodiversidade (SOUZA, 2006). Finalmente, apesar das maiores alterações estarem se dando de forma mais visível nas práticas produtivas, há de se destacar também efeitos importantes dessa implementação de políticas em certas estratégias sociais dos agricultores. Independente da região, a maior possibilidade de acesso ao crédito tem extrapolado o campo produtivo e tem influenciado para que as famílias invistam mais na participação em organizações formais, como nas associações, cooperativas e no sindicato, mesmo que muitas vezes somente como uma via mais rápida para adquirir o financiamento, uma vez que a liberação dos recursos só se dá através de associações. Outro efeito tem sido sobre o investimento na educação dos jovens. Mesmo ainda existindo muitas dificuldades, a melhoria nas condições de acesso à escola e a séries superiores (antigamente as escolas rurais se limitavam até a 4ª série) e a criação de programas governamentais de educação específicos para áreas de reforma agrária (PRONERA, por exemplo, que tem aberto a possibilidade dos jovens do meio rural terem acesso à formação de nível médio e superior, além da alfabetização de jovens e adultos), têm criado novas perspectivas para os pais e os estimulado a investir na garantia da educação dos filhos.

8 8 Mudanças nas práticas, mudanças nas percepções dos agricultores? As formas de exploração do meio natural adotadas pelos agricultores (e também por outros atores locais) estão relacionadas não só com os objetivos traçados e com as oportunidades e circunstâncias do meio socioeconômico existente, mas também com a própria percepção que estes possuem acerca do meio natural que exploram. Segundo Godelier (1984), nenhuma ação intencionada por qualquer pessoa pode ser cumprida sem antes colocar em prática um conjunto de informações contendo representações, valores e normas, em cujas bases vão se sustentar essa ação; é esse campo que denomina de imaterial ou de realidades ideais que orienta as relações estabelecidas entre sociedade e natureza. Diferente de outros atores que estabelecem com o meio natural uma relação completamente integradora (a exemplo das populações indígenas), ou que vêem o meio natural como fonte de lucro (madeireiros, pecuaristas, especuladores, grandes empresas agropecuárias ou de mineração), ou ainda que acham que é preciso proteger a natureza excluindo a ação humana ou condicionando suas formas de exploração a um uso adequado (como os ambientalistas) (DIEGUES, 1996; TAVOLARO, 2001), os agricultores familiares estabelecem uma lógica própria de exploração baseada sobre uma percepção da natureza que vincula disponibilidade de recursos (terra, floresta, água, clima, por exemplo, enquanto elementos importantes para a viabilização da atividade produtiva) e a garantia da reprodução social da família através da garantia do seu consumo. Mas, além dessa atribuição de um significado ao meio natural vinculado às realidades materiais ou ao campo da materialidade (GODELIER, 1984), já que este oferece os meios de trabalho e produção, os agricultores igualmente atribuem a esse meio natural um significado social na medida em que ele também se constitui em lugar onde se realizam as relações sociais (DIEGUES, 1996). Mesmo estabelecendo com a natureza uma forte relação de dependência (ainda mais considerando o baixo nível tecnológico da sua agricultura), o fato de procurar garantir em primeiro lugar a reprodução social de suas famílias não impede que os agricultores familiares adotem estratégias, muitas vezes consideradas contraditórias, que coloquem a preservação do meio natural em posição secundária ou que até abram mão dela em nome dos seus objetivos; quem determina a forma e a intensidade do uso ou não-uso desse meio natural é a garantia da reprodução social da família. Sendo assim, ainda que com diferenças em relação aos demais atores locais, essa concepção que os agricultores têm do meio natural guarda características de uma relação homem-natureza fundamentalmente antropocêntrica. A despeito das mudanças que vêm ocorrendo nos últimos tempos, sobretudo considerando as iniciativas que vêm sendo feitas por vários mediadores locais (assistência técnica, instituições públicas, ONG s, movimentos sociais, entre outros) no sentido de reforçar o discurso da

9 9 necessidade de valorização do ambiente e de diversificação dos sistemas produtivos, nas regiões de Marabá e da Transamazônica predomina ainda a percepção de que os elementos naturais (solos, vegetação e água, principalmente) são importantes na medida em que se constituem nos principais fornecedores de matéria-prima para o desenvolvimento das diferentes atividades produtivas das famílias. Pelas informações coletadas entre agricultores dessas regiões, a maioria deles associa as vantagens da presença ou as dificuldades produzidas pela ausência de tais elementos naturais aos cultivos, à criação de animais, ao fornecimento de matéria-prima para construções, cercas, lenha/carvão etc., ou seja, a atividades agrícolas ou rurais ou ao suprimento de produtos fundamentais para o atendimento das necessidades da família. Essa maneira de ver a natureza vinculada à satisfação das necessidades da família é ainda demonstrada quando os agricultores continuam utilizando os elementos do meio natural como moeda de troca para a obtenção de benfeitorias para a localidade: prática bastante comum em áreas cujas condições do meio socioeconômico são precárias, espécies madeireiras de maior valor comercial, por exemplo, são negociadas com madeireiros a preços baixos em troca da abertura de ramais, necessários para a retirada dos produtos e acesso a serviços fora da localidade. Mas, se não tem havido grandes mudanças de paradigma em relação ao papel que os agricultores atribuem ao meio natural, pelo menos se observa o início de um processo de maior sensibilização local sobre essas temáticas ambientais. Talvez em função das exigências colocadas pelas atuais políticas públicas, das pressões exercidas pelos órgãos ambientais ou pelas influências exercidas pelos mediadores locais, os agricultores e suas organizações formais têm aumentado sua preocupação sobre essas questões e incluído em seus discursos a necessidade de se fazer uso de práticas menos destrutivas de exploração do meio natural e a necessidade de investir na diversificação das atividades produtivas enquanto um caminho interessante rumo a sistemas produtivos mais sustentáveis não só econômica, mas também ecologicamente. Mesmo que esse movimento de mudanças que vem ocorrendo tanto nas práticas quanto nas percepções dos agricultores não tenha assumido um caráter transformador das relações sociedade-natureza que vigoram nessas regiões, é interessante notar que a introdução de elementos novos no contexto regional tem aberto novas possibilidades aos agricultores e outras perspectivas de evolução do espaço. Ao contrário do passado, quando a precariedade das condições do meio socioeconômico e o padrão de exploração adotado acabavam, em último caso, fazendo da migração a alternativa mais comum para garantir a reprodução da família, a situação atual oferece outras bases: o acesso a políticas sociais, a maior possibilidade de regularização fundiária, o acesso melhorado à educação, energia elétrica, a maior proximidade com o mercado, a maior capacidade de investimento, mais opções produtivas e até a maior sensibilização ambiental têm estimulado boa parte das famílias até aquelas expostas a situações mais críticas

10 10 de degradação do meio natural a optar por estratégias de reprodução social que incluam a permanência na terra. Essas condições diferenciadas (melhores, se comparadas ao passado) que proporcionam, entre outras coisas, maior segurança da posse da terra, melhores condições de vida e maiores perspectivas à garantia da educação dos jovens, aliadas ao fato de que as áreas de floresta estão cada vez mais distantes e de difícil acesso, têm sido importantes para que inúmeras famílias mudem sua maneira de se relacionar com o espaço e considerem que talvez valha mais a pena ficar do que recomeçar o processo de exploração em outro lugar. Essa intenção de permanecer e as melhores possibilidades que se colocam a essa permanência, aparentemente, têm sido fatores importantes na atual disposição que as famílias apresentam para inovar em suas práticas e para enfrentar as restrições (que não são poucas) ainda existentes nessas regiões. É nesse sentido, e considerando as diferentes situações presentes nessas regiões, que se tem observado iniciativas as mais variadas de alterações nos sistemas produtivos. Tais iniciativas vão desde o investimento em outras atividades que não somente a pecuária extensiva (como cultivos permanentes, pequenas criações, pecuária leiteira) e a introdução de práticas de manejo menos agressivas ao ambiente (manejo da floresta, adubação orgânica, diminuição do uso do fogo), até o apelo a práticas que envolvem o uso de insumos químicos e mecanização como tentativa de recuperar áreas para a realização das atividades produtivas e garantir o consumo das famílias. Sendo assim, em função dessas mudanças, as dinâmicas que essas áreas de fronteira agrária vêm assumindo atualmente têm a potencialidade de produzir resultados diferenciados, inclusive no que diz respeito às formas de exploração do meio natural se comparados aqueles que as marcaram no passado. Considerações finais Mediante o que foi apresentado e retornando aos questionamentos iniciais é possível concluir, pelo menos de maneira preliminar, que as mudanças que vêm ocorrendo na Amazônia oriental nos últimos anos, notadamente em suas áreas de fronteira agrária, por conta da implementação de políticas públicas pelo governo federal têm produzido algumas mudanças nas atividades e práticas produtivas dos agricultores. Porém, em geral, tais mudanças parecem não ser reflexo de alterações significativas nas percepções que os agricultores têm do meio natural que exploram. Aparentemente, trata-se de mudanças muito mais conjunturais, resultado das transformações nas condições de vida (tanto do meio natural quanto do meio socioeconômico) e das novas oportunidades que se apresentam hoje em dia aos agricultores familiares. Reflexões que se realizarão na seqüência da elaboração deste texto permitirão concluir, com mais aprofundamento, sobre as dinâmicas em movimento na área empírica objeto da pesquisa.

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