Monitoramento e previsão hidroclimática aplicada à elaboração de alertas para ações de defesa civil na Amazônia

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1 Monitoramento e previsão hidroclimática aplicada à elaboração de alertas para ações de defesa civil na Amazônia Edson J. P. da Rocha, Everaldo B. de Souza, Adelaide Nacif, Claudio Szlafsztein, Ricardo A. P. da Rocha, Monik Albuquerque, Natalia Silva, Helder Silva, Leandro Assis, Renata Viana, Ana Monteiro, Eduardo Dourado, Eduardo Albuquerque, Ingrid Barbosa, Murilo Aguiar, Valbertoni Fonseca, Illelson Barbosa, Allan Menegasso Faculdade de Meteorologia, Universidade Federal do Pará UFPA, Belém-PA Coordenação Regional de Defesa Civil (CORDEC), Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), Belém-PA monitoramento.amazonia@sudam.gov.br ABSTRACT: The project Monitoring, forecasting and alert to natural disasters for civil defense action in the Amazon, a cooperation between SUDAM and UFPA, aims to develop operational activities and research applied to the planning and civil defense actions in the Amazon. In this first year, the focus is on eastern Amazonia, particularly the hydrographical sub-basins Tocantins, Xingu and Tapajos in the state of Pará. After installations of the computing infrastructure and technical training, the team is able to produce information and alert bulletins for civil defense. An example was the severe flooding in southeastern Pará when there was significant rising of the river level in Tocantins and Itacaiúnas during March and April The release of hydroclmatic bulletin with informations that the flood situation would decrease in next weeks allowed the planning anticipated, which resulted in proper treatment to the affected population, particularly in the city of Marabá. 1. INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é demonstrar a aplicação da ciência meteorológica e hidroclimática nas ações de defesa civil na Amazônia, no que concerne ao enfrentamento dos desastres naturais, os quais são deflagrados na sua grande maioria por fenômenos atmosféricos ou climáticos de diversas escalas de tempo e espaço. A Bacia do Rio Amazonas apresenta a maior rede de drenagem fluviométrica do globo, com precipitação média anual superando 3000 mm no noroeste e nordeste da região (Figueroa e Nobre, 1990; De Souza et al., 2009). O regime hidrológico (cheias e vazantes dos rios amazônicos) é regulado diretamente pela ocorrência de precipitação regional (Marengo et al., 1998). Extremos climáticos associados a extremos pluviométricos induzem consequentemente a ocorrência de extremos hidrológicos em diversas bacias hidrográficas da Amazônia, os quais provocam impactos sócio-econômicos e ambientais. Define-se como desastre natural a uma mudança crítica nas características fisiográficas e ambientais de uma dada região, com alterações significativas no ambiente físico e fortes impactos na população local. Na Amazônia é comum a ocorrência de desastres naturais, cíclicos ou não, sendo que os mais freqüentes são decorrentes de eventos meteorológicos ou climáticos extremos que deflagram condições de enchentes, estiagem ou seca prolongada, enxurrada, vendaval, erosões e voçoroca; os quais também contribuem para o aumento de doenças tropicais como a leishmaniose e malária, dentre outras. Além destes eventos naturais, devido condicionantes de tempo e clima, o fogo também é um fator que preocupa a Defesa Civil, uma vez que anualmente na Amazônia, o processo de queimada degrada grandes áreas territoriais principalmente nos estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia. Tais áreas atingidas pelo fogo aumentam durante estações de seca prolongadas,

2 principalmente durante os anos de El Niño, quando o aumento da temperatura do Pacífico trás seca pronunciada para região. Através de um convênio firmado entre a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e a Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) foi montada uma sala de situação dentro da Coordenação Regional de Defesa Civil (CORDEC), com o objetivo de realizar atividades operacionais de monitoramento, elaboração de previsão hidroclimática e desenvolvimento de estudos aplicados, com vistas a produzir informações e boletins de alerta que forneçam subsídios ao planejamento e tomada de decisão das ações de defesa civil na Amazônia oriental. 2. MATERIAIS E MÉTODOS A equipe do projeto (Figura 1) é composta por três pesquisadores sênior, quatro meteorologistas e seis técnicos que receberam treinamento nas atividades operacionais de tempo e clima, com enfoque ao desenvolvimento de estudos aplicados a geração de informações e boletins de alerta a desastres naturais na Amazônia. Neste primeiro ano, destinou-se atenção nas sub-bacias hidrográficas do Tocantins, Xingu e Tapajós com foco central nos impactos nas cidades de Marabá, Altamira e Santarém, respectivamente, dentro do Estado do Pará. As atividades operacionais abordam o estado-da-arte em monitoramento e previsão hidroclimática (condições de precipitação na escala da sub-bacia e nível fluviométrico) de médio prazo (escala de tempo de uma semana a três meses). Figura 1. Equipe do projeto na sala de monitoramento dentro da CORDEC SUDAM. 3. RESULTADOS Após a montagem da infra-estrutura logística e computacional, ocorreu o treinamento da equipe no período de Fevereiro a Março de 2010, com a definição e sistematização da base de dados usada nas atividades operacionais de monitoramento e previsão hidroclimática. Após este período, a equipe já é capaz de gerar informações e boletins aplicados à açoes de defesa civil. Como um exemplo de aplicação dos produtos e resultados deste projeto menciona-se o caso das enchentes de 2010 observadas na sub-bacia do Tocantins com fortes impactos na cidade de Marabá. Em grande parte da Amazônia, a estação chuvosa de 2010 vem configurando-se com padrões de preciptação abaixo do normal, em função da modulação exercida pelas condições do fenômeno El Niño 2009/2010. Entretanto, as condições do Oceano Atlântico e os padrões atmosféricos associados aos eventos de ZCAS propiciaram a ocorrência de precipitação acima do normal no setor centro-sul da Amazônia, especialmente durante o mês de Abril, os quais induziram a subida significativa da cota fluviométrica dos rios Tocantins e Itacaiúnas, acarretando na deflagração de estado de emergência nas cidades de Marabá e Parauapebas no Pará, devido a situação de enchentes entre os meses de Março e Abril de 2010 (Figura 2).

3 Figura 2. Notícias das enchentes em Marabá-PA em Fonte: TV Marabá em 15/Abril/2010. A Figura 3 ilustra o Boletim Hidroclimático elaborado pela equipe do projeto, com vistas ao fornecimento de informações úteis as atividades operacionais da Defesa Civil nas cidades de Marabá e Parauapebas no sudeste do Pará. As informações deste boletim permitiram a otimização de recursos (empenho e contratação de cestas básicas, por exemplo) e deslocamento da equipe operacional para outras cidades com potencial risco de desastres.

4 Figura 2. Boletim do monitoramento hidroclimático para a Amazônia oriental. Boletim Especial para a região de Marabá-PA.

5 4. DISCUSSÕES FINAIS O projeto de monitoramento e previsão de alerta de desastres naturais para ações de defesa civil na Amazônia, um convênio entre a SUDAM e a UFPA, tem como objetivo desenvolver atividades operacionais e de pesquisa aplicada ao planejamento e ações de defesa civil na Amazônia. Neste primeiro ano, a região foco é a Amazônia oriental, particularmente as sub-bacias hidrográficas dos rios Tocantins, Xingu e Tapajós dentro do Estado do Pará. Após a montagem da infra-estrutura computacional e treinamento técnico, a equipe já é capaz de elaborar informações e boletins de alerta para a defesa civil. Um exemplo foi a situação de enchentes em Marabá-PA quando da subida significativa da cota fluviométrica dos rios Tocantins e Itacaiúnas em Março e Abril de A divulgação do Boletim Hidroclimático informando que a situação de enchente iria diminuir bastante permitiu o planejamento das equipes que fizeram o atendimento adequado a população atingida. AGRADECIMENTOS: Nossos agradecemos a Adelaide Nacif da CORDEC SUDAM, cujo empenho permitiu efetivamente o início deste projeto aplicado à defesa civil. Agradecemos também ao CNPQ pelas bolsas PQ nível 2 e pelas bolsas PIBIC aos estudantes de graduação da UFPA. 5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS FIGUEROA, S. N.; NOBRE, C. A. Precipitation distribution over central and western tropical South America. Climanálise Boletim de Monitoramento e Análise Climática, v.5, p MARENGO, J. A., J. TOMASELLA, and C. R. UVO, Trends in streamflow and rainfall in tropical South America: Amazonia, eastern Brazil, and northwestern Peru, J. Geophys. Res., 103, , DE SOUZA, E.B. ; Lopes, M.N.G. ; ROCHA, E.J.P.; Souza, J.R.S.; Cunha, A.; SILVA, R.; Ferreira, D.B.S.; Santos, D.M.; Carmo, A.M.C; Sousa, J.R.A.; Guimaraes, P.L.; MOTA, M. A.; Makino, M.; Senna, R.C.; Sousa, A.M.L.; MOTA, G. V ; Kuhn, P.A.F.; Souza, P.F.S.; Vitorino, M.I. Precipitação sazonal sobre a Amazônia oriental no período chuvoso: observações e simulações regionais com o RegCM3. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 24, p , 2009.

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