FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM MONTE MOR: AÇÕES E PARCERIAS APÓS A MUNICIPALIZAÇÃO.

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1 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM MONTE MOR: AÇÕES E PARCERIAS APÓS A MUNICIPALIZAÇÃO. RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar os dados parciais sobre a análise dos cursos de formação continuada de professores no município de Monte Mor, Estado de São Paulo, no período entre 2005 e 2012, privilegiando informações sobre a formulação e implementação das políticas públicas de formação continuada após a municipalização do Ensino Fundamental, iniciada em 2005, bem como, as parcerias estabelecidas na oferta dos cursos, visto que desde o início da municipalização em Monte Mor, empresas privadas atuam junto à cidade. O município em estudo iniciou seu processo de municipalização tardiamente, em relação aos demais da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além disso, apresenta o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região e teve um crescimento populacional bastante elevado nos últimos 20 anos, tais fatores motivaram a escolha do município para esta pesquisa. Os dados ora apresentados baseiam-se fundamentalmente numa metodologia mista de pesquisa e integram a pesquisa de Mestrado da autora. As informações apresentadas foram reunidas a partir de três fontes principais: pesquisas nos sítios eletrônicos da Prefeitura Municipal do Monte Mor, do IBGE e SEADE, além de artigos, dissertações e teses relacionados ao tema; acompanhamento dos cursos de formação continuada ofertados em Monte Mor durante os anos de 2011 e início de 2012; e entrevista semiestruturada com funcionário da prefeitura. A observação dos dados indica que a cidade ainda está em processo de adequação, transição e (re) definição de papéis, nos quais sujeitos fundamentais como professores, diretores de escolas e coordenadores pedagógicos parecem atuar como coadjuvantes das ações formativas. Palavras Chave: Formação Continuada de Professores; Municipalização; Parcerias; Monte Mor. Marilú Dascanio Ramos Livro 2 - p

2 1 INTRODUÇÃO Diante do papel ímpar que os cursos de formação continuada têm assumido na educação brasileira, como um meio viável para a melhoria da qualidade do ensino e de valorização docente e, inseridos num regime de colaboração entre os entes federados, observa-se a necessidade de conhecer melhor os sistemas municipais de educação, haja vista que, após a municipalização do Ensino Fundamental, as prefeituras tornaram-se responsáveis por uma grande parcela do ensino e, consequentemente, responsáveis pela seleção, gestão e formação de um amplo quadro docente. Deste modo, a observação, acompanhamento e análise da atuação dos municípios frente a estes desafios torna-se um tema de grande relevância para a pesquisa na área das Políticas Públicas Educacionais. Sendo assim, este estudo versará sobre questões relacionadas à formulação e implementação das políticas públicas de formação continuada de professores em Monte Mor, após a municipalização do Ensino Fundamental, ressaltando como se dá a atuação do setor privado nesta formação, visto que desde o início da municipalização em Monte Mor, empresas privadas atuam junto ao município. No entanto, este texto apresenta os resultados parciais da pesquisa que está em andamento no GPPE/FE/UNICAMP em parceria com a CAPES e deverá ser integralmente divulgada no ano de 2013, através da dissertação de Mestrado da presente autora. Por ora, pretende-se iniciar uma reflexão sobre os cursos ofertados pelo município de Monte Mor no período de 2005 a A promulgação da Constituição Federal de 1988 configurou-se como uma base sólida legal para as inúmeras ações voltadas para o âmbito educacional que viriam na década seguinte, como a descentralização da educação. O artigo 211 da Constituição propõe o Regime de Colaboração, no qual os sistemas de ensino deverão se organizar entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (SOUZA & FARIA, 2004). Diversas ações relacionadas à educação foram desenvolvidas pelo governo federal durante a década de 1990, dentre elas pode-se destacar a criação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em 1990; a criação da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) em 1996, que atribuiu maior autonomia aos municípios no âmbito educacional; e a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, criado pela EC nº 14/96 e regulamentado pela Lei nº Livro 2 - p

3 /96 como estratégia para garantir as condições financeiras de funcionamento deste novo sistema municipal de ensino proposto na LDB. Além disso, foram implementados os sistemas de avaliações censitárias sistemáticas em nível nacional e estadual (Prova Brasil, Provinha Brasil, SARESP) (VICTOR CIVITA, 2011). Além de todas essas ações voltadas diretamente para o setor educacional, é imprescindível citar a Reforma do Estado Brasileiro, concretizada a partir do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado PDRAE, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso ( ). Este plano foi elaborado pelo então Ministro da Administração e Reforma do Estado Luiz Carlos Bresser Pereira e engloba um conjunto de leis que alteraram o financiamento, descentralizaram e desencadearam a municipalização da educação. De acordo com Adrião e Peroni (2008) a partir da Reforma ocorre uma transferência da oferta de serviços públicos para as esferas administrativas locais, via mecanismos de descentralização dentre os quais se destaca a municipalização do Ensino Fundamental. As medidas organizativas e administrativas que caracterizam a administração pública após a reforma podem ser resumidas em: descentralização do aparelho do Estado; privatização; terceirização de serviços públicos; regulação estatal das atividades públicas; e apropriação de ferramentas gerenciais advindas do setor privado (PAULA, 2003). Fiori (1998) ao discutir sobre as Reformas Neoliberais aponta para alguns elementos comuns a todas elas, dentre eles destaca-se os cortes em programas de integração de rendas, com redução simultânea dos demais programas de proteção social a níveis mínimos, sobretudo aos direcionados às populações mais pobres. Deste modo, observa-se que a Reforma contribuiu para o agravamento dos índices de pobreza e miséria na sociedade, alocando a educação e a saúde no setor social, colocando-as em segundo plano, diferentemente dos preceitos constitucionais, que as considera de forma prioritária (SANTOS, 2010). Nesse contexto de reforma do Estado brasileiro, parte do patrimônio público estadual e federal passou para o setor empresarial privado, inclusive, parcerias entre o setor público e privado se fortaleceram para atender as demandas de educação e saúde. A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES Diversas políticas públicas vêm sendo criadas nos últimos anos no intuito de estimular a formação continuada de professores, seja no âmbito federal, estadual ou Livro 2 - p

4 3 municipal, sobretudo, nos últimos quinze anos, com o intuito de atender a uma exigência internacional de melhoria da qualidade do ensino, que é aferida mediante avaliações internas (Prova Brasil, Provinha Brasil, SARESP) e avaliações externas (PISA). Segundo Fröhlich (2010) a formação continuada de professores e o desenvolvimento profissional estão intrinsecamente associados à qualidade do ensino, nessa perspectiva, incentivar a formação continuada poderá proporcionar uma melhora progressiva na qualidade do ensino ofertado no Brasil. Sendo consenso entre a comunidade acadêmica que a educação continuada é imprescindível para a qualidade da educação (ENGERS, 2008). Nos últimos anos, observa-se um aumento gradativo da participação do governo federal na elaboração de uma política nacional de formação de professores, ditando, assim, as diretrizes para os estados e municípios implementarem e complementarem os programas de formação em suas redes de ensino. Como visto no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), no qual é possível observar uma relação direta entre qualidade de ensino e formação de professor: a melhoria da qualidade da educação básica depende da formação de seus professores, o que decorre diretamente das oportunidades oferecidas aos docentes (BRASIL, 2008, p. 10). Segundo Imbernón (2002) é necessário que o professor seja formado na mudança e para a mudança, sendo fundamental o desenvolvimento de capacidades reflexivas em grupo, além disso, aponta para a necessidade de que a formação seja um caminho para a consolidação de uma autonomia profissional compartilhada, haja vista que o contexto é fundamental para a profissão docente. Nessa perspectiva, Nóvoa (1999) entende que a formação é um ciclo que engloba, desde a experiência do docente como aluno, sua passagem pela graduação, a atuação para conhecer a prática através do estágio, o professor iniciante e, finalmente, o professor titular. Deste modo, faz-se necessário pensar a formação de professor como um processo contínuo, que perpassa diferentes etapas do conhecimento. De acordo com Gatti (2008) têm surgido no país inúmeras iniciativas educacionais colocadas sob a égide da formação continuada de professores, porém, muitas vezes, essas iniciativas são pontuais, isoladas e de curta duração, que tentam, na verdade, suprir uma formação inicial precária e não configuram propriamente uma atualização ou aprofundamento. Aliás, uma das principais críticas que se tem observado na literatura atual é que a formação continuada de professores acaba assumindo um papel de suprir as necessidades oriundas de uma má-formação inicial, deixando de lado Livro 2 - p

5 4 seus preceitos de atualização, complementação e aprofundamento (GATTI, 2008; GATTI, 2010; FRÖLICH, 2010). De fato, a formação continuada pode auxiliar a minimizar déficits da formação inicial, porém as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação não podem limitar suas ações a este objetivo. Conforme Casassus (2007) é necessário transformar as ações de capacitação em programas de desenvolvimento profissional. Além disso, Gatti discute um aspecto bastante interessante da formação continuada: a questão psicossocial do professor. Para tanto, é fundamental que se olhe para o professor como um indivíduo complexo, que está inserido em determinada cultura e, portanto, carregado de valores e ideologias. Segundo a autora (...) os conhecimentos são incorporados ou não, em função de complexos processos não apenas cognitivos, mas socioafetivo e culturais (GATTI, 2003, pag. 192). Outra questão importante a ser refletida é sobre o lócus da formação continuada e o papel do coordenador pedagógico nas ações formativas. Essas questões estão presentes em um estudo recentemente publicado pela Fundação Victor Civita (2011), nesse estudo a discussão acerca da formação continuada pode ser organizada, grosso modo, em dois grupos: um grupo centra a atenção no sujeito professor e outro nas equipes pedagógicas, ou seja, no coordenador pedagógico e na escola como lócus da formação docente. Ademais, é imprescindível que qualquer curso de formação de professores considere as necessidades daqueles professores alvos, da região ao qual estão inseridos de forma a evitar a uniformização da formação continuada, desconsiderando as particularidades regionais, afinal, conforme já sinalizou Imbernón (2002), o contexto de trabalho do docente é fundamental para efetivação de um ensino de qualidade. Logo, é necessário elaborar políticas públicas que permitam a coexistência de programas de desenvolvimento individual e coletivo, possibilitando um verdadeiro aprimoramento do professor (OLIVEIRA & RAMOS, 2012). IMPLEMENTAÇÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA EM MONTE MOR: ALGUMAS AÇÕES APÓS A MUNICIPALIZAÇÃO. MONTE MOR E A RMC (Região Metropolitana de Campinas) Monte Mor é um município do estado de São Paulo que ocupa uma área de 240, 481 km² e conta com uma população de habitantes, com inúmeros bairros distribuídos ao longo da rodovia SP-101 (IBGE, 2011). O Produto Interno Bruto (PIB) Livro 2 - p

6 5 per capita do município é de ,21 (IBGE, 2008) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0, 783, este valor de IDH é o mais baixo dentre todos os municípios da Região Metropolitana de Campinas (IBGE, 2000). O município de Monte Mor integra a Região Metropolitana de Campinas, inserida na V Região Administrativa do Estado de São Paulo, sub-região 1. Criada há quase 12 anos pela Lei Completar Estadual nº 870 de 19 de junho de 2000, a RMC é constituída por 19 municípios e conta com uma população total estimada em 2,33 milhões de habitantes (6,31% da população do estado). Entre as especificidades desta região, encontra-se o elevado nível de riqueza e desenvolvimento, com um PIB per capita de reais e um IDH de 0, 835 destaca-se bem a frente das médias estaduais e nacionais de desenvolvimento. A elevada renda per capita de R$ , quando comparada com os R$ do Estado de São Paulo e os R$ do Brasil fazem esta região figurar em posição de destaque nacional (IBGE, 2008). EDUCAÇÃO E MUNICIPALIZAÇÃO EM MONTE MOR A proximidade dos grandes centros como Campinas e Paulínia, a venda de loteamentos com financiamentos em longo prazo e parcelas mensais relativamente baixas, a facilidade de locomoção devido às rodovias e vicinais que cortam a cidade, foram fatores primordiais para a expansão do município de Monte Mor, ocasionando um crescimento demográfico considerável. Com o crescimento demográfico, surgiu a necessidade de implantação de novas escolas, existindo atualmente oito escolas Estaduais, onze Municipais de Ensino Fundamental, quinze escolas Municipais de Educação Infantil, uma escola Municipal de Ensino Médio e Profissionalizante e uma Escola Estadual de Ensino Técnico, ligada ao Centro Paula Souza, totalizando trinta e seis unidades de ensino. A rede toda atende aproximadamente alunos, dentre os quais cerca de são de responsabilidade da Secretaria de Educação Esportes Cultura e Turismo. Monte Mor iniciou o seu processo de municipalização tardiamente em relação aos demais municípios da Região Metropolitana de Campinas. No ano de 2005, as primeiras escolas Estaduais de Ensino Fundamental passaram a ser geridas pela administração pública municipal. Atualmente, o Ensino Infantil e o Fundamental I (do 1º ao 6º ano) são ofertados plenamente pelo município de Monte Mor, já o Ensino Fundamental II (da 5ª a 8ª série) ainda passa por um processo de transição, com escolas tanto estaduais quanto municipais, sendo que apenas seis escolas municipais atendem a Livro 2 - p

7 6 clientela do ensino fundamental II. Segundo o IBGE (2011) estão matriculadas no ensino fundamental I e II estudantes, com um corpo docente de 426 professores. Enquanto na pré-escola estão matriculados estudantes e trabalham 97 professores. em Sobre a municipalização, ressalta-se que uma preocupação que se faz presente diversos estudos (RODRIGUEZ, 2001; MARTINS, 2010) é de que a municipalização sem planejamento adequado possa ocasionar sistemas educacionais desiguais e distintos. Sobre isso Rodriguez (2001, p. 47) afirma que: A forte autonomia política dos municípios herdada de 1988, a total autonomia financeira dos sistemas municipais de ensino na atual reforma e a falta de foros político-institucionais apropriados retiram dos estados a capacidade de articular políticas educacionais estaduais, de coordenar os processos de correção e ajuste gerados pelo próprio Fundo. Assim, deixaria de existir, aos poucos, um sistema estadual de educação, que seria substituído por múltiplos sistemas municipais diversos e possivelmente desiguais. Monte Mor conta atualmente com os serviços de duas empresas privadas na oferta do Ensino Fundamental. Uma delas é responsável pelo fornecimento do material didático e oferece treinamento aos professores sobre a utilização do material. A outra é responsável pela avaliação institucional, levantamento de dados estatísticos, formação de gestores, coordenadores pedagógicos e professores, além de prover concursos públicos e prestar assessoria para elaboração de planos de carreira docente e outros documentos relativos ao sistema de ensino no município. Esses fatos denotam a forte interferência da iniciativa privada na educação municipal. Assim, entender as relações e influências que permeiam essa parceira faz-se necessário para analisar a oferta da formação continuada neste município e o seu sistema de ensino como um todo. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM MONTE MOR Este texto apresenta dados parciais sobre a Formação Continuada de Professores no município em estudo. Tais dados são resultantes de pesquisa de campo em andamento e baseiam-se fundamentalmente numa metodologia mista de pesquisa. As informações ora apresentadas foram reunidas a partir três fontes principais: pesquisas nos sítios eletrônicos da Prefeitura Municipal do Monte Mor, do IBGE e SEADE, além de artigos, dissertações e teses relacionados ao tema; acompanhamento dos cursos de formação continuada ofertados em Monte Mor durante os anos de 2011 e início de 2012; e entrevista semiestruturada com funcionário da prefeitura. Livro 2 - p

8 7 Os cursos de formação continuada são ofertados a todos os professores, independente de sua situação funcional (contratados temporariamente, conveniados, efetivos). A formação para os docentes do Ensino Fundamental só passou a ser oferecida após a municipalização, iniciada em 2005, até então, era ofertada somente aos professores da Educação Infantil. Entretanto, não há no município um centro de formação que se responsabilize integralmente pelas ações formadoras da cidade. Todas as ações são realizadas pela Secretaria Municipal de Educação Esportes Cultura e Turismo (SME) em Parceria com as empresas Triani Assessoria e Treinamento Educacional e Positivo. De acordo com dados extraídos na entrevista, a partir de 2006, logo após o início da municipalização, viu-se a necessidade de uma unificação do ensino, sendo que o convênio com a Editora Positivo para a aquisição do livro integrado foi o meio encontrado para se alcançar tal unificação. Para que a parceria fosse efetivada houve análise prévia do material pela equipe pedagógica da SME e, após esse trabalho ocorreram os trâmites legais maestrados por uma equipe especializada da prefeitura. Além do sistema apostilado, a editora é contratada para prestar assessoria especializada voltada especialmente para o trabalho com o material impresso e as ferramentas disponibilizadas (acesso ao Portal Aprende Brasil). Esse investimento, e acordo com a entrevista, foi uma prioridade do prefeito que, residindo em bairros, via a discrepância no aprendizado da criança da periferia em relação a do centro. Logo, o livro integrado e as parcerias com empresas privadas foram soluções encontradas pelo gestor e sua equipe para amenizar as diferenças predominantes por anos no município. Ainda de acordo com informações extraídas na entrevista, a parceria contribuiu para que as diferenças no município diminuíssem e agora uma escola de bairro apresenta aprendizado equivalente ao centro. Segundo dados extraídos da entrevista e acompanhamento dos cursos em 2011 e 2012, os locais onde ocorrem as formações variam de acordo com o número de educadores, utilizam-se escolas, o salão paroquial da cidade (cedido ou locado) e o salão da igreja presbiteriana (cedido). No entanto, um espaço apropriado está sendo reformado na própria SME e em breve deverá atender a demanda dos cursos. A regularidade dos cursos é determinada de acordo com o calendário escolar, geralmente são utilizadas Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC); horários de aula normal e, nesse caso, as aulas são suspensas para que os professores possam se ausentar e Livro 2 - p

9 8 comparecer aos cursos; e período pós-férias, quando os professores retornam das férias ou recesso escolar e os alunos ainda estão dispensados. Entretanto, os educadores não recebem nenhum tipo de certificação para a participação nesses eventos, visto que todos ocorrem durante seu horário de trabalho. Ao término de cada curso/encontro, os professores e gestores (diretores, vicediretores e coordenadores pedagógicos) preenchem uma ficha avaliatória e nela podem opinar sobre questões relacionadas ao conteúdo apresentado, a habilidade do palestrante, a relevância das discussões para sua prática pedagógica, além de sugerir assuntos/temas para serem trabalhos nos próximos encontros. Logo, as sugestões acerca dos assuntos discutidos nas formações partem tanto dos docentes e gestores, quanto da equipe de Supervisão e Coordenação Pedagógica da SME. Apesar de estarem presentes na maioria das formações oferecidas aos docentes, percebe-se que tanto o coordenador pedagógico, quanto o diretor e o vice-diretor exercem papéis de acompanhamento e fiscalização dos encontros, com uma conotação consultiva e não deliberativa. Ainda no que concerne a avaliação dos cursos ofertados aos professores, ressalta-se que há certa culpabilização do docente pela falta de compromisso com a qual avalia os cursos dos quais participa, fato que ainda será melhor investigado ao longo da pesquisa de campo, porém, é relevante citar, visto que, essa possível falta de compromisso do professor pode indicar alguma falha no modo como a formação continuada é implementada pela prefeitura. De acordo com os dados observados na pesquisa de campo, pode-se afirmar que a SME possui uma visão bastante ampla acerca do conceito de formação, visto que há ações e eventos muito variados que compõem a formação continuada em Monte Mor, como: palestras, cursos, simpósios, apresentação de peças teatrais, musicais, entre outros. No entanto, a regularidade com que ocorrem as ações não é uniforme, enquanto ocorreram cursos com elevada frequência, outras ações como peças teatrais e musicais só acontecem em datas comemorativas, como dia do professor e encerramento do ano letivo. Além disso, vale citar a constante preocupação da SME com as avaliações externas, preocupação esta observada durante o acompanhamento dos cursos e citada na entrevista. Observou-se que com a proximidade das avaliações externas (SARESP e Prova Brasil) os cursos de língua portuguesa, por exemplo, focam os gêneros textuais Livro 2 - p

10 9 que serão cobrados nestas avaliações, além de apresentarem questões comuns nestes exames. Ademais, segundo a entrevista, os resultados das avaliações externas são discutidos com gestores, coordenadores e professores, pois tais resultados são um mapeamento do trabalho de toda a equipe: SME, Profissionais das Empresas Triani e Positivo. Tendo conhecimento das dificuldades específicas dos alunos existe um planejamento pontual voltado ao ensino e aprendizagem dos estudantes, enquanto, com os gestores é realizado um trabalho de conscientização envolvendo as respectivas responsabilidades dentro do processo educacional, induzindo à reflexão constante e às tomadas de atitudes por parte de cada profissional. CONSIDERAÇÕES FINAIS A municipalização em Monte Mor facilitou a inserção do setor privado na educação mediante parcerias público-privado, tal qual ocorreu em vários outros municípios do Estado de São Paulo. Tal inserção deve-se, sobretudo, à utilização do sistema apostilado e da formação continuada de professores. A análise da literatura (BALL, 2004; MARTINS, 2010; OLIVEIRA & RAMOS, 2012) sugere que essas parcerias podem trazer consequências negativas para a educação, sobretudo no que diz respeito à apropriação da lógica e dos valores da esfera privada pela escola pública. Além disso, observa-se que o município de Monte Mor tem trabalhado nos últimos seis anos para adequar-se às políticas públicas federais e estaduais voltadas para a educação. Entretanto, a formação continuada no município ainda está se consolidando, as ações para implementá-la são bastante variadas, talvez no intuito de observar quais ações são mais eficazes para os objetivos que se deseja alcançar. Ademais, os cursos que versam sobre os conteúdos específicos de cada disciplina e que abordam questões relativas às avaliações externas são as ações mais frequentes. Por fim, percebe-se que a organização do sistema municipal de ensino, bem como a formulação e implementação da formação continuada na cidade ainda está em processo de adequação, transição, definição e redefinição de papéis, nos quais sujeitos fundamentais como professores, diretores de escolas e coordenadores pedagógicos parecem atuar como coadjuvantes das ações formativas. Livro 2 - p

11 10 REFERÊNCIAS: ADRIÃO, T. & PERONI, V. (orgs.) Público e privado na educação. Novos elementos para o debate. São Paulo: Xamã, BALL, S. J. Performatividade, privatização e o pós-estado do bem-estar. Educação & Sociedade. Campinas, vol. 25, n. 89, p , Set./Dez BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de Estabelece as diretrizes e base da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23 de dezembro de 1996, p BRASIL. Constituição Federal. Brasília: Senado Federal, Disponível em: < Acesso em: 02 de julho de BRASIL. Presidência da República. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, BRASIL. Plano Nacional de Educação PNE. Brasília: Senado Federal, Disponível em: < Acesso em: 02 de julho de CASASSUS, J. A escola e a desigualdade. 2ª ed. Brasília: UNESCO. Líber livros, ENGERS, M. E. A. Educação continuada: uma visão multidisciplinar em diferentes tempos e espaços. In: BONIN, I.; EGGERT, E.; PERES, E.; TRAVERSINI, C. (Orgs.). Trajetórias e processos de ensinar e aprender: didática e formação de professores. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008, p IMBERNÓN, F. Formação permanente do professorado, novas tendências. São Paulo: Cortez, FIORI, J. L. Estado de Bem Estar Social: Padrões e Crises. Revista de Saúde Coletiva-PHYSIS, Rio de Janeiro, v. 7, Disponível em: FRÖLICH, M. A. Políticas públicas de formação continuada de docentes: dos marcos legais à realidade de duas redes municipais de ensino do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: PUCRS, p. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós- Graduação, Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, FUNDAÇÃO VICTOR CIVITA. Formação Continuada de professores: uma análise das modalidades e das práticas em Estados e Municípios brasileiros. Estudos e Pesquisas Educacionais: Abril, junho de Livro 2 - p

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