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1 O Montado: um olhar ecológico Otília Correia - odgato@fc.ul.pt

2 O Legado de Vieira da Natividade Subericultura. Natividade, J.V ªed. Direcção Geral das Florestas. Lisboa Nós os portugueses somos herdeiros de opulentos montados de sobro, riquíssimo património, cuja exploração a fundo permitiu que ocupassemos o primeiro lugar entre os países produtores de cortiça, com a honra e o proveito de colhermos mais de metade da cortiça produzida no mundo 2

3 Montado/Dehesa Sistema multifuncional: montado de sobro/montado de azinho sobreiro (Quercus suber) azinheira (Q. rotundifolia) Culturas agrícolas e pastagens hotspot de biodiversidade Sistema monofuncional sobreiral e azinhal 3

4 Distribuição mundial do sobreiro Óptimo ecológico - SW da Península Ibérica Distribuição mundial ca. 2 milhões de ha Produção mundial de cortiça 340 mil ton anuais Produz cerca de 190 mil ton/ano de cortiça Los Bosques Ibéricos. M. Costa Tenorio, C.M. Juaristi & H.S. Ollero.1998 (ed). GeoPlaneta +50% do total, o restante reparte-se por Espanha (30%), Itália, França, Marrocos, Tunísia e Argélia 4

5 Óptimo ecológico - na Península Ibérica Distribuição mundial da azinheira (Quercus rotundifolia e Quercus ilex) Biology and wildlife of the Mediterranean Region. J. Blondel & J.Aronson Oxford University Press 5

6 Distribuição em Portugal Distribuição das principais espécies florestais em Portugal Sobreiro Azinheira Programas de reflorestação de sobreiro e de azinho sobreiro azinheira (ICNF) J. Capelo & F. Catry (2007). In: Árvores e Florestas de Portugal. Os Montados. J.Sande Silva (ed). Edição do Publico. 6

7 HABITAT 6310 MONTADOS DE QUERCUS SPP DE FOLHA PERENE HABITATS DA REDE NATURA 2000 Quercus suber Quercus rotundifolia Montado de sobro Montado de azinho 7

8 HABITAT 9330 FLORESTAS DE QUERCUS SUBER HABITATS DA REDE NATURA 2000 Bosques de Quercus suber 8

9 HABITATS DA REDE NATURA 2000 HABITAT 9340 FLORESTAS DE QUERCUS ILEX E QUERCUS ROTUNDIFOLIA Bosques de Quercus rotundifolia 9

10 Declínio dos montados Envelhecimento e declínio das árvores Mobilizações do solo agressivas para as raízes Erosão do solo Sobrepastoreio Ausência de regeneração natural Sobre-exploração da cortiça Pragas e doenças (Platypus cylindrus, Phytophthora cinnamomii) Alterações climáticas Incêndios nos montados densos e nos sobreirais Alteração do uso da terra (Alqueva) Mina de S. Domingos 10

11 O descortiçamento «.que sse nom faça dano nos soueraes» Da Carta de El/ rei D.Dinis de 13 de Julho de 1310 In Vieira da Natividade 11

12 O descortiçamento 12

13 O descortiçamento Efeitos no sobreiro: Feridas Enfraquecimento e vulnerabilidade Esforço energético Perda de água pelo tronco Correia, O. et al Effects of bark stripping on the water relations of Quercus suber L. Scientia gerundensis, 18: Oliveira, G A outra face do descortiçamento. Implicações para a fisiologia e crescimento do sobreiro. In: Fragmentos em Ecologia. FCUL. Escolar Editora º Colóquio sobre a Flora e Fauna do Montado Otiília Correia 13

14 O descortiçamento Os tecidos vivos do tronco - nomeadamente os relacionados com o transporte de água - deixam de estar isolados do exterior Perda de água O descortiçamento realiza-se no Verão, quando aumenta o potencial evaporativo Ao contrário das folhas (estomas), nos troncos não há sistema de regulação da evaporação 14

15 O descortiçamento Perda de água por descortiçamento Depende da área descortiçada e da taxa de evaporação e cicatrização Pode induzir fecho estomático, prejudicando a fotossíntese 15

16 O descortiçamento Área descortiçada Qualidade do entrecasco Factores controláveis!!!! 16

17 Montado de azinho 17

18 Valor ecológico do montado Biodiversidade Sequestro de carbono Redução do risco de desertificação Microclima Regulação do ciclo da água e nutrientes Prevenção da erosão do solo 18

19 ( Plataforma de Investigação e monitorização socio-ecológica a longo prazo nos montados (2011) Contribuir e complementar a informação sobre a estrutura e funcionamento destes sistemas em função das pressões naturais e antropogénicas Resposta a pressões à escala local Monitorização de factores promotores de alteração a grande-escala Análise dos factores socio-económicos de alteração e participação social Quercus suber Quercus rotundifolia 19

20 Em 2014 foi implementada uma rede de monitorização em 5 locais Objectivo: avaliar padrões na estrutura e funcionamento sob diferentes pressões naturais (e.g. alterações climáticas) e antropogénicas (e.g. pastorícia) Local: 12 sub-areas, com 5 árvores cada, num total de 60 árvores por local. Quercus suber e Quercus rotundifolia de acordo com a abundância em cada local. Parâmetros a analisar ao longo do tempo: DAP, Incremento radial (cintas dendrométricas), altura, densidade da copa, solo, flores, frutos, crescimento dos ramos e características foliares (LMA, N, C, d 13 C e d 15 N) 20

21 Qual o efeito do clima na cobertura da vegetação perene e na fenologia das plantas anuais? Gradiente de precipitação A cobertura da vegetação e o comprimento da estação de crescimento respondem ao clima: locais com maior precipitação apresentam maior cobertura da vegetação e período de crescimento mais longo. Comparação entre anos A vegetação perene mantem a biomassa entre anos O comprimento da estação de crescimento diminui no ano seco, mostrando a influência das flutuações climáticas na produtividade anual. Precipitação,mm 2014, ano normal 2015, ano seco 21

22 Crescimento dos ramos Incremento radial do tronco Desidrogenase do solo ph do solo Q. rotunfifolia (azinheira) Q. Suber (sobreiro) Tendencias observadas: Q. suber responde ao gradiente de pastorícia (CL) com um aumento do crescimento dos ramos que pode ser um resultado do aumento da actividade microbiana (aumento da actividade da desidrogenase) promovida pela pastorícia; maior actividade microbiana pode influenciar directa ou indirectamente o ph aumentando a disponibilidade de nutrientes e consequentemente o crescimento dos ramos. Q. suber responde ao gradiente xérico diminuindo o crescimento dos ramos e o incremento radial do tronco sem qualquer efeito detectável nas características do solo Q. rontundifolia não mostra qualquer resposta ao gradiente de xericidade e o incremento radial do tronco é muito menor que o de Q. suber lower land-use intensity (Clezírias) or more mesic conditions (Coitadinha and HRA) 22

23 Montados com diferentes tipos de gestão Compactação e degradação dos solos Ausência de regeneração natural Ausência de folhada e fertilização por fezes Aumento de espécies nitrófilas Erosão dos solos Gradiente de intensidade de gestão 23

24 Montado & Pastorícia que biodiversidade? Companhia das Lezírias Charneca Cartografia das unidades de vegetação Diversidade de plantas vasculares 24

25 Montados com Pastorícia B N SG 25

26 Nº total Montados com Pastorícia Nº espécies Nº familias P. biodiversa P. natural sem gestão+10 anos > nº de espécies e famílias nas áreas com pastagem natural e sem gestão (>10anos). Gramíneas representam o maior nº de espécies em todos locais, com maior % na P. biodiversa Nº espécies por família 26

27 Nº total Montados com Pastorícia Herbáceas Lenhosas P. biodiversa P. natural sem gestão+10 anos % número de espécies pertencentes aos diferentes tipos biológicos 7 22 Vários Geófitos Terófitos Hemicriptófitos Caméfitos Fanerófitos Sub coberto do montado com pastagem dominado por herbáceas. Manchas arbustivas do montado sem gestão bem desenvolvidas. A pastorícia Perda de biodiversidade funcional Dominância de espécies herbáceas anuais Redução de espécies arbustivas. 27

28 Estação de Campo do ce3c Herdade da Ribeira Abaixo (HRA) Área climácica 151 de Quercion faginea-suberis, 138 aliança dominada por carvalhos de folha perene, o sobreiro e a azinheira a que se associa o carvalho cerquinho que revela alguma influência atlântica. 32 Objectivo principal Actividades de ensino e investigação em Ecologia numa área de montado de sobro das melhor conservadas de Portugal. Localização: Serra de Grândola (Freguesia de Sta Margarida da Serra), com uma área de 221 ha (150 a 240 metros de altitude). 28

29 Diversidade de plantas vasculares O Montado de sobro vs Prado na HRA Montado com sargaçal Localização dos 75 levantamentos realizados na HRA ( )- 25m 2 (montado) e 4m 2 (prado) Parcelas na área de prado Prado Nisa, S Estudo da Flora e Vegetação da Herdade da Ribeira Abaixo (Grândola). Estágio Profissionalizante da Licenciatura em Biologia Vegetal Aplicada, FCUL M. Santos-Reis & A.I. Correia Caracterização da flora e fauna do montado da HRA. CBA. Lisboa 29

30 Nº Total O Montado na HRA Nº espécies Nº familias > nº de espécies e famílias no Montado Gramíneas, leguminosas e compostas Prado 34 M sargaçal representam o maior nº de espécies nos dois locais Sanguisorba hibryda Paeonia broteroi Nº espécies por família Linaria amethystea 30

31 Nº total Herbáceas Lenhosas Prado M sargaçal O Montado na HRA o subcoberto é dominado por espécies herbáceas com maior % de anuais no prado Nos montados a % de caméfitos e fanerófitos é superior formando um estrato arbustivo desenvolvido Vários Geófitos Terófitos Hemicriptófitos Caméfitos Fanerófitos Espectro biológico Típico de clima mediterrânico, Dominância de terófitos, hemicriptófitos e geófitos % número de espécies pertencentes aos diferentes tipos biológicos 31

32 O Montado na HRA Na HRA domina o montado com matos de sargaços, rosmaninhos e esteva. A principal pressão nestes sistemas é o pastoreio de gado bovino, caprino e ovino com baixa intensidade É possível encontrar alguns habitats de interesse para a conservação: Habitat 6310 Montados de Q. suber Habitat 9330 Florestas de Q.suber 32

33 Os Arrifes como promotores da heterogeneidade e biodiversidade dos Montados Arrifes promotores de biodiversidade no Montado Montemor-o-Novo Arrifes Matriz 84 locais de amostragem em 9 propriedades. Arrifes 52 plots e matriz 32 plots (10x10m) Projecto PTDC/AGR-AAM/108448/ "Gestão de práticas agroflorestais em montados e suas implicações em morcegos e aves Jorge Palmeirim 33

34 Nº Total Arrifes e biodiversidade no Montado Nº espécies Nº familias > nº de espécies e famílias nos Arrifes 145 Gramíneas, leguminosas e compostas 50 0 Arrifes 47 Matriz 31 representam o maior nº de espécies nos dois locais. Nº espécies por família 34

35 Nº total Arrifes e biodiversidade no Montado Herbáceas Lenhosas subcoberto do montado dominado por espécies herbáceas com maior % de anuais na matriz 50 0 Arrifes 32 7 Matriz Nos arrifes a % de caméfitos e fanerófitos é superior formando um estrato arbustivo desenvolvido Vários Geófitos Terófitos Hemicriptófitos Caméfitos Fanerófitos % número de espécies pertencentes aos diferentes tipos biológicos 35

36 Altura Arrifes e biodiversidade no Montado Dendrograma das espécies com base nas características funcionais Espécies sciofilas Árvores & arbustos Herbáceas ruderais Espécies nitrófilas Herbáceas tolerantes à pastoricia 36

37 Arrifes e biodiversidade no Montado Arrifes Matriz Sciofilas spp. (0.56***) Árvores & arbustos (0.65***) Herbáceas tolerantes à pastoricia (0.57***) Herbáceas ruderais (0.26***) NMS dos plots basedo na presença das espécies 37

38 Espécies % 20% 37% Arrifes e biodiversidade no Montado spp / plot 28.5 spp / plot Formas de vida - cover % 25 *** *** 0 43% *** 80 Arrifes (86) Matriz (45) Comuns (99) 0 Arrifes Matriz 60 Arrifes *** Matriz 38

39 Arrifes e biodiversidade no Montado Estes afloramentos rochosos, podem ser valiosos redutos de biodibersidade aumentando a diversidade taxonómica e funcional dos montados 39

40 Classes de altura Classes de altura Florestas de sobreiro Caracterização com base na estrutura vertical dos povoamentos florestais e integração da composição florística <16m 8-16m 4-8m 2-4m 1-2m 0,5-1m 0-0,5m Sobreiral fechado (8% da área florestal) Alto <16m 8-16m 4-8m 2-4m 1-2m 0,5-1m 0-0,5m Sobreiral aberto (1,9% da área florestal) Alto <16m 8-16m 4-8m 2-4m 1-2m 0,5-1m 0-0,5m Baixo <16m 8-16m 4-8m 2-4m 1-2m 0,5-1m 0-0,5m Baixo % de coberto % de coberto Adaptado de: Carta da tipologia Florestal de Portugal Continental P Godinho Ferreira, A.Azevedo & F. Rego. Silva Lusitana 13(1):

41 Susceptibilidade ao fogo 41

42 Florestas de sobreiro na Serra do Caldeirão Fogo de 2004 na Serra do Caldeirão 42

43 Florestas de sobreiro na Serra do Caldeirão Serra do Caldeirão Praticamente toda coberta de sobreiral, em diversos estádios da sucessão (desde desmatado recentemente até nunca desmatado Sobreirais ( montados) Ecossistemas muito importantes para a biodiversidade, mas actualmente muito raros em Portugal Exploração da cortiça Actividade de elevada importância económica Actividade que não danifica os ecossistemas Refúgios de espécies raras e de alto valor biogeográfico Risco de incêndio Convida fortemente à tomada de medidas minimizadoras - desmatação Desmatação Variados efeitos, em geral negativos, sobre a biodiversidade 43

44 Efeito da desmatação na biodiversidade Como respondem as comunidades arbustivas e herbáceas à desmatação? Estrutura e composição dos sobreirais Como gerir os sobreirais de forma a conciliar a rentabilidade da extracção da cortiça (minimizando também o risco de incêndio) a manutenção ou aumento dos valores biológicos? Santana,J. Porto, M. ReinoL. & Beja P. (2011). Long-term understory recovery after mechanical fuel reduction in Mediterranean cork oak forets. Forest Ecology Management 261: Porto,M. Correia O. & Beja P. (2011). Long-term consequences of mechanical fuel management for the conservation of Mediterranean forest herb communities. Biodiversty Conservation 20: Serra do Caldeirão cronosequência de 48 parcelas com diferentes idades (tempo decorrido desde a última limpeza de matos) até cerca de 70 anos. 44

45 Efeitos da desmatação na biodiversidade Anos após a desmatação mecânica 2 anos 15 anos 40 anos 70 anos 45

46 Nº total Efeitos da desmatação na biodiversidade Nº espécies Nº familias < 5 anos > 50 anos Anos após a desmatação: < 5 anos e > 50 anos > nº de espécies e famílias nos locais desmatados há mais de 50 anos Gramíneas, leguminosas e compostas representam o maior nº de espécies nos dois locais. Nº espécies por família 46

47 Nº total Efeito da desmatação na biodiversidade Herbáceas Lenhosas 103 Dominância de espécies herbáceas nos dois locais com maior % de anuais nas parcelas desmatadas há menos de 5 anos < 5 anos > 50 anos Nas parcelas desmatadas há mais tempo há uma maior propocionalidade entre os tipos biológicos, com maior % de fanerófitos e caméfitos formando um estrato arbustivo bem desenvolvido % do número de espécies pertencentes aos diferentes tipos biológicos 47

48 Efeitos da desmatação na biodiversidade Comunidades arbóreas Densidade total de árvores Aumento da densidade das árvores ao longo do tempo Diminuição da densidade com o aumento da frequência de desmatação Tempo após a desmatação Frequência, anos/década Espécies arbóreas dominantes - Quercus suber e Erica arborea, Arbutus unedo 48

49 Comunidades arbustivas Efeitos da desmatação na biodiversidade Erica arborea e Arbutus unedo apresentam a menor recuperação Cistus ladanifer Cistus populifolius Genista triacanthos Lavandula stoechas Lavandula viridis Erica arborea 15 anos anos 50 anos Arbutus unedo Lithodora prostrata Quercus suber 15 anos Frequência, anos/década 49

50 Efeitos da desmatação na biodiversidade Comunidades arbustivas tipos funcionais de resposta à perturbação (cobertura) 50

51 Nº espécies/plot Efeitos da desmatação na biodiversidade Comunidades herbáceas Riqueza % Cobertura 178 espécies registadas 25.5 ± 10.2 (SD) /plot A riqueza e cobertura não está relacionada com o tempo após a desmatação e com a frequência (P<0.10) Riqueza Tempo após a desmatação % Cobertura Frequência desmatação, anos/década 51

52 Caméfitos Perenes Nº espécies/plot Hemicriptófitos Terófitos Geófitos Efeitos da desmatação na biodiversidade Comunidades herbáceas formas de vida Herbáceas anuais vs perenes Tempo após a desmatação Frequência da desmatação Tempo Frequência 52

53 Efeitos da desmatação na biodiversidade Alteração da estrutura e composição das comunidades arbustivas e herbáceas sendo possivel detectar os seus efeitos até aos 70 anos após desmatação em alguns grupos funcionais A desmatação frequente pode levar ao declínio ou quase eliminação de determinados grupos funcionais como os arbustos produtores de frutos carnudos, ervas clonais ou perenes em forma de tufo ou roseta Desaparecimento de algumas funções do ecossistema e de outros grupos biológicos associados 53

54 Biodiversidade e Gestão Intensidade moderada de perturbação tem o potencial de maximizar a biodiversidade Sistemas dinâmicos de elevada estabilidade diversidade e produtividade Adaptado de Blondel J The design of Mediterranean landscapes: A millennial story of humans and ecological systems during the historic period. Human Ecology, 34:

55 ... equilíbrio entre exploração & conservação 55

56 ...cabe-nos no que diz respeito ao futuro, manter a posição conquistada, e fortalecê-la também, criando mais e melhores sobreirais e aproveitando integralmente as aptidões suberícolas da terra portuguesa... In Vieira da Natividade 56

57 Colaboradores Santos-Reis M Branquinho C, Costa C, Cruz C, Gonçalves P, Máguas C, Mendes T, Pinho P, Príncipe AS, Rebelo R, Rosário I, Santos JP Ana Isabel Correia Miguel Porto Sara Niza Sérgio Chozas Susana Tapia Teresa Mexia Jorge Palmeirim Alunos de mestrado: Ecologia Vegetal Agricultura e Florestas Muito Obrigada 57

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