E.B. 2/3 LUIS DE STTAU MONTEIRO Percursos... de Inclusão

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1 Anabela Antunes E.B. 2/3 LUIS DE STTAU MONTEIRO Percursos... de Inclusão Com este relato gostaríamos de compartilhar com outras comunidades educativas a experiência vivida ao longo destes anos e a forma como a colaboração com o IIE nos tem permitido alargar as nossas competências, enquanto agentes educativos, e dado estímulo para incentivar a dinamização da escola, no sentido de melhorar a qualidade de vida escolar. Quem somos? A nossa escola tem como patrono o escritor Luís de Sttau Monteiro, e é vulgarmente conhecida como Escolas Verdes porque verde é a cor da faixa que sobressai no branco de cada pavilhão. Situada na cidade de Loures, no lugar das Almoinhas, desde 1986, era inicialmente frequentada por alunos provenientes da própria cidade de Loures e de aldeias vizinhas. A partir da década de 90, a construção de bairros de realojamento de famílias provenientes de zonas degradadas da periferia de Lisboa, essencialmente constituídas por cidadãos oriundos dos países africanos de língua oficial portuguesa, introduziu profundas alterações sociais na nossa comunidade. Temos agora uma população escolar bastante heterogénea em termos raciais, sociais, culturais e económicos. Sempre fomos uma escola para quem o trabalhar com a diferença nunca deixou indiferente e em consequência deste nosso estar, sentimos a

2 necessidade de criar respostas educativas mais abrangentes que proporcionassem a todos os alunos um aproveitamento mais eficaz das suas capacidades. Numa primeira fase, fomo-nos envolvendo em diversas iniciativas visando a criação de condições para a inclusão dos alunos portadores de deficiência, residentes na nossa área. Com a alteração da constituição da população escolar emergiram novas situações problemáticas, agora ligadas a uma deficiente integração social, arrastando consigo o insucesso escolar e uma preocupante tendência para situações de exclusão social. O nosso processo de construção de uma escola melhor para todos levou-nos a entrar em contacto com instituições diversas dentro e fora da nossa comunidade local, no sentido de conseguir ajudas quer em termos materiais, quer na troca de experiências e de formação. Começámos por obter apoio dos departamentos oficiais ligados à Educação Especial e de entidades locais, nomeadamente a autarquia. Posteriormente, já na fase de inclusão dos jovens com acentuados problemas sociais, passámos a trabalhar com a Associação Luís Pereira da Mota, uma instituição de solidariedade social muito acreditada e conhecedora das reais situações familiares da nossa comunidade. Foram-se igualmente intensificando os projectos conjuntos com os departamentos da Câmara Municipal de Loures ligados à educação, saúde e juventude. Foi assim que, em 1998, nos encontrámos com o Instituto de Inovação Educacional (IIE) num seminário promovido pela autarquia, sobre A Deficiência e a Escola Inclusiva. Neste encontro tivemos oportunidade de relatar os trabalhos desenvolvidos com os nossos alunos, portadores de deficiência mental e motora, integrados em turmas de ensino regular. Para estes jovens foram criados programas específicos que incluíam a participação em tarefas comuns a toda a turma e actividades de carácter funcional assegiradas por técnicos de educação especial. Esta comunicação despertou a curiosidade do IIE que achou interessante mostrar a experiência a um grupo de professores da Bósnia em visita ao nosso país. Na sequência deste novo encontro, o IIE possibilitou a participação de três docentes da nossa escola num curso onde foi trabalhado o conjunto de 2

3 materiais para a formação de professores produzidos pela UNESCO, sobre Necessidades Especiais na Sala de Aula. Ao verificar o interesse das abordagens práticas deste tipo de formação, os professores envolvidos propuseram à escola e ao IIE a dinamização de sessões de sensibilização sobre o uso destes materiais. E eis-nos, em 1999, a assinar um Contrato de colaboração com o Instituto no âmbito do Projecto Promoção da Educação Inclusiva. Este projecto, dimensionado para três anos, centra-se na melhoria das aprendizagens e da participação de todos os alunos, fomentando práticas mais inclusivas na escola e apoiando os processos de desenvolvimento e aperfeiçoamento da escola na promoção da educação inclusiva. O desenvolvimento deste projecto tem sido sempre coadjuvado pela equipa de suporte do IIE que, assumindo o papel de amigas críticas, tem apoiado a organização de várias formas de dinamização na nossa escola: preparação das acções de formação; observação de aulas; tratamento dos dados estatísticos; e reflexão e avaliação de todo o processo. O Contrato atrás referido implicou igualmente um trabalho de parceria com a Escola de 1º Ciclo nº a de Pinhal Novo, com quem temos mantido reuniões periódicas de planificação e avaliação, sempre sob a orientação do IIE. Esta filosofia de inclusão encontra-se expressa em vários documentos que norteiam a nossa vida escolar, nomeadamente o Projecto Educativo que assenta nos seguintes princípios: Formação Integral dos Alunos: - Prepará-los para um papel mais activo na sociedade; 3

4 - Valorizá-los como pessoas em interacção com os outros na base do respeito pela sua própria cultural e pela cultura de outros grupos e povos; Promoção da igualdade de oportunidades no acesso ao conhecimento. O que temos feito no Projecto? Para levar a cabo A melhoria das aprendizagens e da participação de todos os alunos O desenvolvimento de práticas mais inclusivas na escola havia que organizar uma estrutura de suporte que assumisse a função de coordenar e dinamizar as várias acções a desenvolver na escola e na comunidade. Criou-se então o Grupo Coordenador do Projecto Promoção da Educação Inclusiva formado a partir da participação de dez professores da escola numa acção de formação para o efeito realizada pelo IIE, sob a orientação da equipa de consultores externos constituída pelo Prof. Dr. Mel Ainscow e pela Dra. Windyz Ferreira. As tarefas atribuídas a este grupo coordenador contemplam as seguintes vertentes: coordenação da escolha dos indicadores da escola; definição dos planos de acção (Anexo 1); responsabilização na co-execução dos planos de acção; acompanhamento da evolução do projecto na escola, procedendo aos ajustes necessários. Pensámos então que nos deveríamos organizar de forma a rentabilizar o nosso trabalho dividindo-nos em equipas de acordo com as tarefas a realizar. Assim: Ao Grupo de Divulgação e Marketing caberia a promoção e divulgação das ideias base do projecto através de cartazes, painéis, slogans e contactos directos na sala de professores; 4

5 Ao Grupo dos Seminários competiria a dinamização de acções de formação (seminários, workshops) para professores e funcionários da escola, em colaboração com a equipa de suporte do IIE e o centro de formação de professores local; Ao Grupo da Estatística ficariam atribuídas as funções de levantamento de dados estatísticos da escola, análise dos indicadores de qualidade junto da comunidade escolar, tratamento dos dados, elaboração e apresentação das respectivas grelhas. Um projecto desta natureza, viável só se validado e apoiado pelas estruturas de gestão da escola, implicou desde o seu início a participação da presidente do conselho executivo, que tem sido um elemento facilitador e impulsionador de todo o processo. Este papel é especialmente importante quando é necessário: calendarizar as reuniões de modo a que os outros coordenadores possam estar presentes; promover regularmente encontros de avaliação contínua do trabalho efectuado e de eventuais reformulações da planificação; fazer a ligação com o Conselho Pedagógico e validar as decisões tomadas pelos coordenadores; auscultar sensibilidades e dar voz aos vários elementos da comunidade escolar. Havia agora que passar para toda a escola o entusiasmo sentido pelo grupo coordenador, através da formação de professores, com a apresentação de novas propostas de trabalho envolvendo o estudo aprofundado da nossa situação face aos indicadores de inclusão e actividades facilitadoras da introdução de metodologias inovadoras na prática de sala de aula. Em reunião, o grupo achou que a melhor maneira de mais rapidamente passar esta mensagem e conseguir o desejado envolvimento da escola, seria a participação dos elementos do grupo coordenador nas reuniões dos departamentos curriculares, onde divulgariam os princípios e as propostas de trabalho do Projecto de Promoção da Educação Inclusiva. 5

6 Na sequência destes contactos, enquanto alguns professores se sentiram de imediato identificados com os nossos pressupostos, outros manifestaram algumas reservas: - Não prejudicaremos os bons alunos? - Será possível cumprir o programa utilizando tais metodologias? - Como vamos arranjar tempo para todo esse trabalho? Por sua vez, o grupo da divulgação inundou a escola com cartazes apelativos que foram suscitando a curiosidade e levando as pessoas a aderir às acções de formação que, entretanto, foram sendo levadas a cabo. A entrada do projecto na escola tornou-se, assim, uma realidade e, aos poucos, a expressão Educação Inclusiva começou a fazer parte do vocabulário corrente. Selecção de Indicadores Para fazermos o estudo quer da realidade da nossa escola quer da imagem que ela transmite, era importante auscultar a comunidade escolar. O documento Index de Indicadores de Inclusão foi utilizado como base para este trabalho. Este processo decorreu entre o 1º e o 2º períodos do ano lectivo 99/00, tendo sido possível consultar uma boa parcela da comunidade escolar relativamente às prioridades que se lhes colocam quanto à melhoria da qualidade da escola. Participaram nesta consulta 50 professores, todos os auxiliares de acção educativa (45), os delegados das turma do 5º ao 9º ano (50) e os encarregados de educação de duas turmas. Organizaram-se reuniões em que os participantes foram divididos em grupos de trabalho e, na análise de cada indicador, reflectiram sobre se esse aspecto era ou não observado na nossa escola ou se não havia certezas dessa evidência. A escolha dos indicadores recaiu sobre os que suscitaram opiniões muito 6

7 contraditórias. Depois de priorizados, chegámos à escolha de 3 metas e à selecção das respectivas questões operacionais que passariam a constituir o nosso foco de atenção. (Anexo 2) A avaliação contínua do projecto fez sentir a necessidade de clarificar as questões opreracionais dos indicadores de qualidade, lavendo à introdução de mais detalhes na observação de cada uma das metas. (Anexo 3) No ano de 1998, o Ministério da Educação com a publicação do Decreto-Lei nº 115-A veio possibilitar às escolas uma certa autonomia na definição das suas opções educativas. Houve que auscultar a comunidade educativa, analisar o nosso contexto social e as necessidades prioritárias da nossa população escolar e da própria escola. Com base neste estudo nasceu o nosso Projecto Educativo de Escola, que se desenvolve em torno do tema Educação Para a Cidadania, contemplando cinco grandes finalidades: Melhoria da qualidade do ensino Melhoria da qualidade de vida na escola Educação para os valores e para a mudança Autonomia Colaboração entre a escola e a comunidade Uma vez que as ideias subjacentes ao conceito de educação inclusiva faziam já parte da cultura da escola, as metas constantes do anexo 2, definidas como indicadores do Projecto de Promoção da Educação Inclusiva, vieram entroncar nos grandes princípios do Projecto Educativo. Estando presentes estes princípios nos domínios da política e da cultura de escola, a nossa preocupação tem sido promover o sucesso escolar de todos os alunos, tornando mais eficazes as práticas de sala de aula. Assim, direccionámos a nossa atenção para a formação de professores. Em Portugal, o Estatuto da Carreira Docente exige, para a progressão na carreira, a frequência de acções de formação acreditadas por Centros de Formação reconhecidos pelo Ministério da Educação. 7

8 Procurando aliar a necessidade de progressão na carreira com as preocupações quotidianas da realidade da sala de aula, propusemo-nos organizar acções de formação, no nosso espaço escolar e a partir da nossa realidade pedagógica. Contactámos o Centro de Formação da nossa zona (CENFORES) que proporcionou a creditação exigida. A regularidade deste tipo de encontros tem sido determinante para o envolvimento de mais professores neste processo. A par dos seminários creditados, o Grupo Coordenador tem promovido encontros informais (debates e reuniões), dirigidos a professores e auxiliares de acção educativa, com o objectivo de esclarecer novos colegas sobre o projecto, bem como manter entre todos os envolvidos uma prática regular de troca de experiências, materiais, planificações, estratégias,... Sentimos que esta troca é uma importante base da nossa auto-formação e permite manter a dinâmica do processo. Esta tónica posta na colaboração estende-se a toda a comunidade educativa - auxiliares de acção educativa, encarregados de educação e aos próprios alunos, na entreajuda que podem dar uns aos outros. Com o duplo objectivo de melhorar as práticas educativas e resolver os problemas da sala de aula, tem sido incentivada a criação de parcerias entre professores. Na melhoria das práticas educativas as parcerias têm trabalhado na observação mútua de aulas, na planificação de actividades e na preparação de materiais. Para divulgar na escola as iniciativas levadas a cabo no âmbito do Projecto criou-se um espaço na sala de professores a que demos o título de Práticas Pedagógicas onde, regularmente, são afixados excertos das actividades de formação de professores ou trabalhos realizados com os alunos em contexto de sala de aula. A dinamização deste placard possibilita não só a sensibilização de professores ainda não directamente envolvidos no Projecto como a divulgação das boas práticas levadas a cabo por qualquer professor que queira partilhá-las. 8

9 Temos tido expostos trabalhos muito interessantes, nomeadamente: fotografias de uma aula de ciências fotografada nas várias fases do trabalho de observação e categorização das plantas; os trabalhos dos alunos numa aula de matemática em que lhes eram pedidas soluções para um problema, com a descrição da metodologia utilizada por cada um; os materiais e as fases de realização de um peddy-paper interdisciplinar, feito em todo o espaço escolar. Esta divulgação tem sido complementada com a presença de elementos do grupo coordenador nos vários departamentos curriculares onde se procura esclarecer como se tem desenvolvido todo este processo na nossa escola, bem como as propostas tendentes a implementar as medidas inovadoras. Resolução de Problemas O Grupo Coordenador do projecto tem tentado pôr em prática a ideia de transformar a escola numa instituição de resolução de problemas. Aconteceu assim, por exemplo, na implementação do documento que visa responder à questão O professor certifica-se de que solicitou todos os alunos na sua aula da nossa meta Todos os alunos são valorizados de igual forma (anexo 4). A grelha para registo do número de solicitações que cada professor faz aos alunos durante as suas aulas, foi divulgada nos departamentos e respectivos grupos disciplinares. Este documento constitui um instrumento de trabalho a ser analisado e discutido nos Conselhos de Turma, estando aberto a sugestões. Não havendo dados concretos sobre a sua utilização sabemos, por contactos informais, que embora poucos professores o estejam a usar formalmente, a ideia que presidiu à sua concepção sensibilizou um grande número de colegas que passaram a incluir esta preocupação na sua prática diária. Mais importante do que usar a grelha foi o conceito que os professores interiorizaram o estar atentos à participação dos alunos. 9

10 Considerámos que este tipo de grelha também poderia ser preenchida pelos alunos e elaborámos uma outra (anexo 5), para eles próprios poderem fazer o auto-controlo das suas participações. Os professores que a adoptaram poderão fazer um estudo comparativo das suas grelhas com as dos seus alunos. Os resultados obtidos poderão dar lugar à organização de debates. Relativamente a qualquer das grelhas tem-se sentido alguma dificuldade na gestão do tempo de cada aula para permitir o seu preenchimento diário. Aconteceu também com a operacionalização da questão Há contactos/reuniões entre professores e funcionários para definir estratégias de actuação? da nossa meta A escola adopta uma política eficaz de minimização do absentismo dos alunos? na qual professores e auxiliares da acção educativa (AAE) definiram uma estratégia de actuação conjunta para encaminhar para a sala de aula os alunos que, por diversos motivos, ficam no recreio. Este controlo já anteriormente tinha sido tentado da seguinte forma: No ano 99/00 tentámos fazer este controlo através dos delegados de turma. Pretendia-se que cada delegado registasse numa grelha elaborada para o efeito, as faltas dadas pelos seus colegas, nas horas em que se sabia que estavam na escola. Este processo não resultou quer pela dificuldade que os alunos tiveram no preenchimento das grelhas, quer pelo receio que alguns mostraram em passar a escrito a situação dos seus colegas. Apenas alguns alunos o cumpriram. Passou-se para uma estratégia diferente: o professor pergunta aos alunos se viram no recreio algum dos colegas que está a faltar. Transmite a informação ao funcionário do bloco que contacta com um dos 3 auxiliares designados para fazer esse encaminhamento. Em suma, a implementação deste processo passa por: numa primeira fase constata-se que, para um dado problema, encontrámos o que parece ser uma solução; 10

11 esta hipótese de solução é depois conversada com um ou mais colegas; o produto final é apresentado em reunião de Conselho Pedagógico; obtida a aprovação deste órgão, divulga-se através dos departamentos curriculares e a sua avaliação é feita através de inquéritos dirigidos aos utilizadores da medida em causa. Debates A inclusão de todos os alunos só será um facto quando todos tiverem uma participação activa e útil em cada aula. Se é consensual a aceitação da filosofia de inclusão e se não se levantam grandes questões quanto às medidas de política propostas, o mesmo já não acontece no que se refere à prática diária da sala de aula. Como incluir todos os alunos? Como não prejudicar os bons alunos ao dedicarmos tanto tempo aos alunos com mais dificuldades? preocupações como estas são expressas por professores que assim, acabam por se tornar reactivos ao processo de inclusão como um todo. Com o objectivo de dar viva voz a estes colegas e permitir uma troca de opiniões construtiva foi decidido organizar um debate a que chamámos Os prós e os contras da educação inclusiva. A escolha de um moderador com capacidade de articular as intervenções dos colegas e com uma prática reconhecida de inclusão, foi determinante para o sucesso do debate. Para a mesa foram convidadas dois colegas já integrados na dinâmica do projecto e outros dois que se têm mostrado relutantes. Foi explicado à assistência que o objectivo era debatermos os problemas com que nos defrontamos num diálogo franco e aberto, numa procura partilhada de soluções. 11

12 Na troca de opiniões havida, confrontaram-se questões levantadas com estratégias já experimentadas tendo sido apontadas algumas sugestões possíveis de pôr em prática. Constatou-se a falta de sustentabilidade dos argumentos conta a educação inclusiva. E, como concluiu uma das colegas presentes,...temos que aprender uns com os outros e a mudança da nossa prática lectiva é inevitável. Todos, mesmo os mais relutantes, temos que mudar. As nossas aulas têm que ser diferentes. Um outro debate teve como suporte as opiniões que os alunos expressaram em entrevistas realizadas pela equipa de suporte do IIE e pelos consultores externos do Projecto Prof. Dr. Mel Ainscow e Dra. Windyz Ferreira numa das visitas de apoio à escola. Propunhamo-nos reflectir sobre as opiniões que os alunos formularam acerca da nossa actuação enquanto professores e em que medida é que elas poderiam constituir um alerta para nós levando-nos a sentir o ponto de vista dos alunos e a uma eventual alteração de práticas Rede Dos nossos planos de acção, faz ainda parte o desenvolvimento de um trabalho em rede com outras escolas com o duplo objectivo de divulgar os conceitos e as práticas da educação inclusiva e de manter o entusiasmo com que começámos pela troca de experiências com outros parceiros. Assim, promovemos encontros com duas escolas da nossa localidade: a Escola Secundária José Afonso e a Escola Básica do 1º ciclo nº 1 de Loures. Esta última já se assumiu formalmente como parceira neste projecto, tendo já organizado um grupo coordenador para as suas actividades internas. O que aprendemos? Na Cultura: 12

13 As mudanças mais sentidas na escola estão patentes nas intervenções que alguns professores tiveram na ocasião do debate sobre Educação Inclusiva. Passamos a transcrever algumas das intervenções feitas, por nos parecerem particularmente significativas: Não temos que ser nós a mudar? O que eu hoje acredito é que o professor tem que modificar as suas estratégias e adequá-las aos seus alunos. Tem que encontrar novas estratégias senão não consegue ajudar nem os bons nem os maus alunos. Não se trata de preparar materiais diferentes para alunos diferentes mas sim de diversificar as estratégias. Por exemplo, introduzi a dramatização nas aulas de matemática como forma de ajudar os alunos a resolver problemas que de outro modo, não conseguem resolver. (...) Com a reorganização curricular e com a ajuda que tive numa acção de formação, já faço, por exemplo, leitura e interpretação com os alunos, em matemática. Outro aspecto é a avaliação das aulas continuamente feita com os alunos. É uma coisa que ainda não consigo fazer. Tenho que pedir ajuda... Em relação aos aspectos aqui em debate, vou ser muito directa: isto da educação inclusiva é uma coisa a que não temos possibilidade de escapar... Os alunos estão lá. (...) A ajuda aluno a aluno tem sido um dos aspectos mais importantes. Tenho beneficiado muito e eles também. A possibilidade de trocar impressões com os outros colegas e o trabalho de observação de sala de aula tem sido também fundamental. Mudámos a nossa maneira de ser, de pensar e a nossa forma de dar aulas e, no entanto, não descurámos os bons alunos. Conseguimos fazer qualquer coisinha, estamos felizes por isso e vamos continuar. Penso que o grande medo do professor é o de perder a sua segurança. Até aqui, nos nossos modos de ensinar, havia muita segurança. Tudo estava previsto. Agora há grandes mudanças, há novos desafios, temos de aprender a lidar com a diversidade. Todos os alunos são bons em alguma coisa....é preciso ser mais dialogante, mais inclusivo. Falamos de escola inclusiva. Vai passar a falar-se também de sociedade inclusiva." Na Política Decorrente da filosofia de inclusão que enforma a vida na nossa escola, continuam a ser contempladas várias medidas tendentes a assegurar a inclusão de todas as crianças da comunidade. Têm-se organizado 13

14 programas de integração para os novos alunos, sendo-lhes assegurado o direito e a oportunidade de participação em todas as actividades escolares. Estes programas assumem a forma de: aulas suplementares de língua portuguesa para alunos com outra língua materna; organização de currículos de carácter mais funcional para jovens portadores de deficiência mental, integrados em turmas de currículo regular; actividades de carácter pré-laboral para jovens maiores de 14 anos, em risco de bandono escolar. Igualmente a escola tem reforçado a sua participação em programas comunitários de combate à exclusão social, quer de iniciativa da autarquia, quer da iniciativa de uma instituição de solidariedade social. Esta partcipação tem permitido um contacto mais próximo entre os professores e alunos oriundos de famílias desfavorecidas, contribuindo para a sua valorização social e motivação escolar. A nossa integração neste projecto permitiu-nos organizar o trabalho de uma forma mais sistemática e rigorosa na avaliação da eficácia das medidas adoptadas. Assim: a reflexão sobre os indicadores e a sua constante adaptação à realidade; a criação de instrumentos de registo e posterior tratamento estatístico; a organização de acções de formação para professores e auxiliares; a elaboração de planos de acção com tempos definidos; o incentivo à participação dos encarregados de educação no processo de aprendizagem dos seus educandos; a divulgação de todo o processo à comunidade escolar; 14

15 o estabelecimento de parcerias com outros agentes educativos; revelam que o compromisso com a inclusão está presente em todos os aspectos do planeamento escolar. Nas Práticas: As mudanças ocorridas na cultura e nas políticas implementadas só têm verdadeiro significado quando se traduzem na melhoria concreta das práticas de sala de aula. Neste aspecto têm sido observados os seguintes aspectos: desenvolvimento de parcerias; observação de aulas em presença e através de vídeo; planificação em conjunto; maior atenção às solicitações dos alunos; maior abertura a falar dos problemas; vontade de mudar; abertura das aulas a outros colegas. E agora? Mudámos a nossa maneira de ser, de pensar e a nossa forma de dar aulas e, no entanto, não descurámos os bons alunos. Conseguimos fazer qualquer coisinha, estamos felizes por isso e vamos continuar disse um de nós num dos debates realizados e ilustra bem o que aconteceu e o que vai acontecer. Vamos, de facto, continuar: a reflectir sobre as nossas práticas; a trabalhar em parceria; a dinamizar encontros no sentido de envolver mais colegas; a divulgar as boas práticas de sala de aula; a partilhar os materiais construídos; 15

16 a divulgar a informação que recebemos dos outros projectos ao redor do mundo; a trabalhar em rede com as outras escolas; de modo a todos os alunos vejam sentido na sua aprendizagem e sintam a escola como uma etapa feliz da sua vida. 16

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