SINOPSE DO RELATÓRIO. 1- Apresentação. 2- Lei de Responsabilidade Fiscal. 3- Resultados Fiscais do Estado do Pará

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1 SINOPSE DO RELATÓRIO 1- Apresentação 2- Lei de Responsabilidade Fiscal 3- Resultados Fiscais do Estado do Pará 3.1 Receitas Fiscais 3.2 Despesas Fiscais Previdência Social 3.4 Resultado Primário 3.5 Resultado Nominal 3.6 Pessoal e Encargos Sociais 3.7 Gastos com Saúde 3.8 Gastos com Educação 3.9 Demais Limites 4- Avaliação Fiscal do Governo do Estado do Pará 5- Sistema de Controle Interno do Estado do Pará Apresentação 5.2 Atuação Preventiva e Pedagógica 5.3 Conformidade, Fiscalizações e Auditorias Realizadas 6- Considerações Finais 107

2 1 APRESENTAÇÃO Em atenção ao disposto no art. 122 do Ato nº 24 de 08/03/1994, publicado no D.O.E. de e alterações introduzidas nos Atos nº 26 e 28 de 27/06/1996 e 12/12/1996 respectivamente que dispõe sobre o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do Pará, apresentamos o Relatório de Controle Interno referente ao exercício de O mesmo apresenta exames e análises de ordem contábil e fiscal que julgamos imprescindíveis para a interpretação dos demonstrativos específicos que compõem o presente Relatório. Procedemos a analise dos Relatórios Resumido da Execução Orçamentária e o de Gestão Fiscal, referente ao encerramento do exercício de 2005, que tem como objetivo principal demonstrar sistematicamente: o ingresso das receitas e a execução das despesas orçamentárias; o cumprimento dos limites constitucionais e legais, com destaque para o comportamento das despesas próprias com a saúde, com a manutenção e desenvolvimento de ensino e com pessoal e encargos sociais; os resultados primário e nominal; o nível de endividamento do Governo Estadual. Em seguida efetuamos a avaliação fiscal do Governo do Estado do Pará, com base nas metas anuais e compromissos assumidos junto a Secretaria do Tesouro Nacional STN, com base nas regras estabelecidas no Programa de Ajuste Fiscal - PAF para o exercício financeiro de 2005 em comparação com os anos anteriores. Finalmente, abordamos as atividades desenvolvidas, no exercício de 2005, pela Auditoria Geral do Estado, instituída pela Lei nº 6.176, de 29 de dezembro de 1998 e modificações posteriores, com a finalidade precípua de auditoria, fiscalização e avaliação de gestão no âmbito do Poder Executivo Estadual. Todos os demonstrativos analisados têm como origem os registros contábeis realizados pelos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, processados no Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios SIAFEM. 2 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL A Secretaria Executiva de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças - SEPOF é o órgão estadual que tem dentre outras atribuições, a de analisar, monitorar e acompanhar os números constantes nos relatórios de execução orçamentária, gestão fiscal e de metas fiscais, estabelecidos na Lei Complementar nº 101 de 04/05/2000, que regulamenta o art. 163 da Constituição Federal, essa tarefa ficou a cargo da Diretoria de Gestão Contábil e Fiscal DICONF, através da Gerência Fiscal GEFIS. A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, estabelece normas de finanças públicas voltadas à gestão fiscal responsável dos recursos públicos, através de ações planejadas e transparentes, possibilitando prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. Estão sujeitos à Lei de Responsabilidade Fiscal os Poderes, Executivo, Legislativo, Judiciário e o Ministério Público, ou seja, todos os órgãos da Administração Direta, Fundos, Autarquias, Fundações e Empresas Estatais Dependentes da União, dos Estados e dos Municípios. Um dos principais aspectos a ser ressaltado na LRF é o acompanhamento e controle exercido pela sociedade da gestão fiscal do ente público, através do acesso a relatórios e demonstrativos disponibilizados através dos meios de comunicação oficial do governo e na internet. O Governo do Estado do Pará, mesmo antes da aprovação da LRF no ano de 2000, já trabalhava nas metas fiscais como elemento norteador de planejamento e execução dos recursos públicos, o que foi atestado pelos órgãos fiscalizadores, no caso do Tribunal de Contas do Estado e da Secretaria do Tesouro Nacional nos exames das contas públicas estaduais e nas missões de avaliação nos últimos anos. 3 - RESULTADOS FISCAIS DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ 3.1-RECEITAS FISCAIS No que concerne aos recursos financeiros, no exercício de 2005, ingressou no tesouro estadual, R$ milhões de receitas correntes, o que representa 0,25% a mais do que foi previsto no montante de R$ milhões, gerando uma diferença positiva na ordem de R$ 16 milhões. 108

3 Em relação à previsão atualizada da receita, que foi estimada em R$ milhões, ingressou no tesouro estadual R$ milhões representando 92,98% do total inicial atualizado, montante já deduzido da contribuição para FUNDEF, vale ressaltar que esse valor supera em 14,63% da receita arrecadada no ano de 2004, cujo desempenho foi no valor total de R$ milhões. Esse desempenho está diretamente vinculado à dinâmica das receitas correntes, que nesse ano registrou um valor bruto de R$ milhões, representando um incremento de 15,71% em relação ao ano anterior. Dois fatores contribuíram sobremaneira para a performance da arrecadação em 2005; as receitas tributárias e as transferências correntes: a) A Receita Tributária no exercício de 2005 obteve ingresso de recursos na ordem de R$ milhões, quase no mesmo patamar da previsão atualizada de R$ milhões, fazendo uma comparação com o exercício de 2004, verificamos um crescimento na ordem de 18,07%. Esse desempenho se explica pela dinâmica positiva da arrecadação de ICMS que apresentou crescimento de 18,18%, alcançando nesse exercício o total de R$ milhões, gerando uma entrada adicional de recursos no tesouro estadual no montante de R$ 432 milhões. b) Nas Transferências Correntes, verificamos o ingresso no tesouro em 2005 o total de R$ milhões, enquanto que em 2004 alcançou o valor de R$ milhões o que demonstra um crescimento na ordem de 19,87%. Com relação à previsão atualizada de R$ milhões, foi executado 7,51% a mais do que foi previsto. Destacamos nesse desempenho o FPE que acumulou recursos de R$ milhões, cerca de 25,15% a mais se compararmos ao do ano anterior. Também vale ressaltar o ingresso dos recursos provenientes da FEX com um ingresso de R$ 146 milhões, assim como os da CIDE que fechou o ano em torno de R$ 52 milhões. Em contra-partida, a Receita de Capital, mais uma vez não obteve o desempenho esperado, com um ingresso de R$ 72 milhões, somente 15,49% do total da previsão atualizada de R$ 466 milhões para o exercício de 2005, tal dinâmica é oriunda de dois fatores; primeiro a não concretização dos recursos das operações de crédito ingressando apenas 14,55% da previsão; segundo das transferências de capital, com destaque para os convênios, que apresentou ingresso de R$ 12 milhões, o que significa apenas 5,35% da previsão atualizada estimada no total de R$ 230 milhões. A frustração do ingresso desses recursos representa sérios obstáculos a execução de investimentos fundamentais para o desenvolvimento social e econômico do Estado, sem, contudo prejudicar os projetos prioritários de Governo, uma vez que o desempenho positivo das receitas próprias vem, de certa forma, suprir a lacuna deixada pelos recursos de transferências de capital, conforme verificamos na figura a seguir. Receita Realizada / ,32% 100,25% ,71% ,49% Receita Corrente Receita de Capital 109

4 3.2 DESPESAS FISCAIS No que se refere à realização dos gastos públicos, os valores realizados no período de janeiro a dezembro de 2005, representou um total de R$ milhões, cerca de 90,73% da dotação atualizada. Quanto às despesas correntes, nesse período o tesouro estadual despendeu recursos da ordem de R$ milhões, seu desempenho foi superior em 10,61% as despesas do exercício anterior, com maior representatividade para a rubrica Outras Despesa Correntes que apresentou um dispêndio superior, em comparação ao exercício de 2004, em cerca de 39,65%, ressaltamos que esse crescimento foi influenciado pela mudança no registro contábil das despesas com aposentadorias, reformas e pensões que passaram do grupo da despesa Pessoal e Encargos Sociais para Outras Despesas Correntes, em atendimento a Portaria MPS nº 916 e atualizações posteriores, que trata das implementações dos Regimes Próprios de Previdência dos Servidores - RPPS nas diversas esferas de Governo, em contrapartida houve um decréscimo nos gastos com pessoal e encargos sociais motivado pela mudança acima citada. Quanto às despesas com pagamentos de juros e encargos da divida, apresentaram um decréscimo no período de janeiro a dezembro de 2005 em relação ao mesmo período de 2004, na ordem de 3,97%, este fato decorre da valorização do real e da variação IGP.DI, que são os dois principais remuneradores da dívida pública estadual, e do decréscimo das taxas de juros. Em relação às despesas de capital, o tesouro estadual, despendeu de janeiro a dezembro de 2005, o montante de R$ 914 milhões mostrando um crescimento em relação a 2004 na ordem de R$ 145 milhões. É necessário destacar que os dispêndios com investimento somaram nesse período R$ 689 milhões, superior em 150 milhões em relação ao mesmo período de Vale ressaltar que o Estado continua adotando a política de crescimento nas despesas de Capital, mesmo não conseguindo resultados satisfatórios nos ingressos dos recursos derivados de Operações de Crédito e Transferência de Capital, conforme se constata na figura a segui. GASTOS REALIZADOS 2004/ Gasto Corrente Gasto Capital PREVIDÊNCIA SOCIAL NO ESTADO DO PARÁ O Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do Estado do Pará (RPPS), registrou até dezembro de 2005, o ingresso de recursos financeiros no montante total de R$ mil, sendo R$ mil representando 16,70% do total, provenientes das receitas derivadas das contribuições dos servidores e R$ mil representando 83,30% proveniente dos repasses previdenciários recebidos. Do total dos repasses previdenciários, o montante de R$ mil cerca de 28,57% é proveniente da transferência financeira oriunda da contribuição patronal, o total de R$ mil o que representa 71,42% do repasse financeiro para cobertura de déficit e outros aportes. 110

5 Os dispêndios previdenciários foram na ordem de R$ mil para o bimestre de novembro a dezembro, o que totalizou até dezembro de 2005 o valor de R$ mil, distribuídos entre as funções Administração R$ mil (0,65%) e Previdência Social mil (99,35%). As despesas liquidadas exclusivamente com Previdência Social no exercício de 2005, totalizaram por elemento de despesa a seguinte distribuição: Pessoal Civil R$ mil (84,58%); Pessoal Militar R$ mil (15,20%); e Outras Despesas Previdenciárias R$ mil (0,22%) RESULTADO PRIMÁRIO Esse indicador fiscal é responsável pela medição da capacidade do setor público em honrar os seus compromissos relativos aos juros e amortizações da dívida. Na análise desse indicador no período de janeiro a dezembro de 2005, verificamos um superávit primário na ordem de R$ 266 milhões, resultante da diferença entre as receitas e despesas fiscais líquidas no montante de R$ milhões e R$ milhões respectivamente. A linha Saldos de Exercícios Anteriores, representa a abertura de créditos proveniente do superávit financeiro apurado nos exercícios anteriores, foi informado no demonstrativo do resultado primário o montante de R$ milhões, o que significa a não materialização de receitas orçamentárias nesse exercício, devido já ter ocorrido à arrecadação em exercícios pretéritos. A meta de resultado primário fixado na LDO - Anexo de Metas Fiscais, para o exercício financeiro de 2005, foi de R$ 61 milhões, verificamos que foi alcançada a meta, esse desempenho foi conquistado graças à boa performance das receitas e da racionalização das despesas não financeiras, assim como, a acomodação dos principais indicadores financeiros nacionais. A seguir demonstramos o Resultado Primário levantado em 31 de dezembro de 2005, evidenciando as receitas e despesas fiscais correntes e de capital, os saldos remanescentes do exercício anterior e o atual e a meta de resultado primário fixado no anexo de metas fiscais prevista na LDO. RECEITAS FISCAIS DEMONSTRATIVO DO RESULTADO PRIMÁRIO JANEIRO A DEZEMBRO 2005 PREVISÃO ATUALIZADA R$ Milhares RECEITAS REALIZADAS RECEITAS FISCAIS CORRENTES RECEITAS FISCAIS DE CAPITAL RECEITAS FISCAIS LÍQUIDAS I DESPESAS FISCAIS DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS FISCAIS CORRENTES DESPESAS FISCAIS DE CAPITAL DESPESAS FISCAIS LÍQUIDAS II RESULTADO PRIMÁRIO (III = I - II) SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES DISCRIMINAÇÃO DA META FISCAL META DE RESULTADO PRIMÁRIO FIXADA NO ANEXO DE METAS FISCAIS DA LDO P/ EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA VALOR

6 3.5- RESULTADO NOMINAL O resultado nominal mensura a variação do estoque da dívida até 31 de dezembro de A dívida fiscal líquida do Estado apresentou um decréscimo de R$ 275 milhões, esse valor foi obtido pela diferença entre o saldo do estoque da dívida em 31/12/2004 no montante de R$ milhões e o saldo em 31/12/2005 no total de R$ milhões. Em atendimento a Portaria nº 471, de 31 de agosto de 2004 da STN, que aprova a 4ª edição do Manual de elaboração do Anexo de Metas Fiscais e do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, foi adicionado ao Demonstrativo do Resultado Nominal a mensuração da dívida fiscal líquida do regime de previdenciário com base na avaliação do passivo atuarial, evidenciando um montante de R$ 173 milhões em 31 de dezembro de O resultado nominal apurado até dezembro de 2005, sofre forte influência dos valores relativos ao ativo disponível que registrou um crescimento no valor de R$ 187 milhões em relação a dezembro de Todavia, se considerarmos, tão somente, o comportamento da dívida consolidada, o estoque registrado no final de dezembro demonstra um pequeno decréscimo passando de R$ 2,6 bilhões em 31/12/04 para R$ 2,5 bilhões em 31/12/2005, essa redução foi influenciada principalmente devido aos seguintes fatores: desvalorização cambial; variação do IGP.DI; e do montante das amortizações realizadas no período. Ressaltamos que a meta de resultado nominal fixada no anexo de metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias foi estabelecida no montante de R$ 162 milhões (positivo), significando que a intenção do Governo do Estado, em 2005, era de efetuar novas operações de créditos o que não prosperou de forma integral, foi previsto um total de R$ 165 milhões na rubrica operações de crédito só foi executado R$ 24 milhões, em decorrência disso, o resultado alcançado ao final de exercício de 2005 foi de R$ 275 milhões (negativo), representando uma redução no estoque da dívida. Esse resultado, possibilita ao Estado, a condição necessária de elevar sua margem de captação de recursos oriunda de operações de crédito PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê como limite máximo da despesa consolidada com pessoal do Governo do Estado do Pará o percentual de 60,00% da receita corrente liquida (R$ milhões) e como parâmetro de limite prudencial 57,00% da referida receita. O total da despesa com pessoal para fins de apuração do limite do Estado totalizou em 2005, descontadas todas as deduções previstas em Lei, um montante de R$ milhões, foi superior em aproximadamente 14% da despesa realizada em 2004 que registrou um gasto total de R$ milhões, significando para o tesouro estadual despesas adicionais na ordem de R$ 301 milhões. O total da despesa com pessoal do Governo do Estado do Pará representou 50,36% da receita corrente líquida, portanto, abaixo do limite máximo que é de R$ milhões e do prudencial no valor de R$ milhões. O Poder Executivo apresentou a seguinte performance quanto à despesa com pessoal, o total da despesa considerada para apuração do limite atingiu o montante de R$ milhões, o que representa em percentual 41,40%, portanto, abaixo do limite prudencial de 46,17% e máximo de 48,60%, o que em valores monetários perfaz o montante de R$ milhões e R$ milhões respectivamente. DESPESA COM PESSOAL CONSOLIDADO VALOR % SOBRE A RCL Total da Despesa com Pessoal para fins de apuração do limite - TDP ,36 Limite Máximo (incisos I, II e III, art. 20 da LRF) ,00 Limite Prudencial ( único, art. 22 da LRF) ,00 DESPESA COM PESSOAL DO PODER EXECUTIVO VALOR % SOBRE A RCL Total da Despesa com Pessoal para fins de apuração do limite - TDP ,40 Limite Máximo (incisos I, II e III, art. 20 da LRF) ,60 Limite Prudencial ( único, art. 22 da LRF) ,17 112

7 3.7- DESPESAS PRÓPRIAS COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE Em 2005, foram direcionados para área de saúde cerca de R$ 547 milhões da receita líquida de impostos e transferências constitucionais e legais - RLITCL que nesse período alcançou o montante de R$ milhões, o gasto com as ações e serviços públicos de saúde em 2005 foi superior em 110 milhões do executado no exercício de Se levarmos em conta que o limite legal estabelecido para os gastos com saúde é de no mínimo 12% da RLITCL, a execução desses recursos no período foi de 12,42%, concluímos que o Governo demonstra uma maior atenção com as atividades desenvolvidas nessa área, já que o direcionamento de recursos à saúde ultrapassou o limite mínimo em 0,42%, isto é R$ 24 milhões a mais da destinação legal. COMPARATIVO DE DESPESA REALIZADA COM SAÚDE JANEIRO ADEZEMBRO 2004/2005 COMPARATIVO DE DESPESA REALIZADA COM SAÚDE 2003/2004- JAN a AGO 12,60% 12,40% 12,20% 12,00% 11,80% 11,60% 12,00% 12,00% META 12,05% REALIZADA 12,42% DESPESAS COM A MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MDE No período de janeiro a dezembro de 2005, as despesas com Manutenção e Desenvolvimento de Ensino -MDE, consideradas como obrigatórias para efeito de cumprimento de limite constitucional, somaram R$ milhões, correspondendo a 25,07% das receitas resultantes de impostos de R$ milhões, sendo incluído neste total as parcelas dos recursos destinados à formação do FUNDEF. Deste total, R$ 710 milhões foram aplicados diretamente pelo Governo do Estado e R$ 382 milhões referente à perda nas transferências do FUNDEF que são repassados aos municípios para aplicação no ensino fundamental. Considerando que o limite mínimo estabelecido por Lei é de 25% das receitas resultantes de impostos, o Estado a exemplo da Saúde, ultrapassou o limite mínimo das receitas resultantes de impostos na manutenção e desenvolvimento de ensino em 0,07%. 113

8 Despesas com a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino R$ Milhões DEMAIS LIMITES A Dívida Consolidada Líquida apresentou um saldo em estoque de R$ milhões, em 31 de dezembro de 2005, representando um decréscimo de R$ 250 milhões em relação ao ano passado que apresentava um montante de R$ 2.480milhões. Analisando o comportamento em percentual do estoque da dívida consolidada líquida em relação a RCL, observamos que o mesmo foi de 46,00%, ou seja, inferior em 14,96% quando comparando com o ano de 2004 que era de 60,96%, esse bom desempenho ocorreu em virtude do crescimento da receita realizada (14,63%) que redundou na melhor performance da RLR, conjugado com a redução do estoque da dívida consolidada. A Dívida Consolidada Total, apresentou um saldo final no ano de 2005 de R$ milhões, inferior em R$ 116 milhões em relação a 2004, o comportamento percentual em relação a RCL foi de 52,05% enquanto que em 2004 foi de 64,88%, evidenciando uma redução de 12,83%. Desse modo o Estado cumpre com o limite máximo definido pelo Senado Federal para o endividamento dos Estados, ou seja, valor do estoque da dívida não deve ser superior a duas vezes o valor da receita corrente líquida, assim o Governo do Estado do Pará continua com boa margem para captação de recursos através de operações de crédito, de forma a fazer frente as suas necessidades de desenvolvimento. No que se refere às garantias e contragarantias de valores, ou seja, avais ou fianças em operações de créditos prestadas pelo Estado, estas totalizaram R$ 176 milhões, cerca de 3,63% da Receita Corrente Líquida, inferior ao limite estabelecido pelo Senado Federal de 22% da RCL. Com relação às operações de crédito realizadas no período, o tesouro estadual registrou um ingresso de R$ 24 milhões, o que representou 0,50% da RCL, abaixo do limite definido pela Resolução nº 43, de 21 de dezembro de 2001, do Senado Federal, que limita para as operações internas e externas o montante global em um exercício não superior a 16% da receita corrente líquida. Nas operações de créditos por antecipação da receita a resolução nº 43 do Senado Federal, estabelece o limite de 7,00%, o tesouro estadual não realizou este tipo de operação no exercício de No Demonstrativo Consolidado da Disponibilidade de Caixa, o Governo do Estado do Pará, encerrou o exercício de 2005 com uma disponibilidade total na ordem de R$ milhões, sendo que desse total, R$ milhões pertence ao regime de previdência, o restante R$ milhões compõem os recursos dos órgãos da administração direta e indireta. Passou para o exercício de 2006 recursos inscritos em restos a pagar processados no montante de R$ milhões, recursos esses cobertos integralmente pela suficiência financeira de caixa, respeitando, assim, o disposto no art. 42 da LRF. 114

9 R$ Milhares DÍVIDA VALOR % SOBRE A RCL Dívida Consolidada Líquida ,00 Limite Definido por Resolução do Senado Federal ,00 GARANTIAS DE VALORES VALOR % SOBRE A RCL Total das Garantias ,63 Limite Definido por Resolução do Senado Federal ,00 OPERAÇÕES DE CRÉDITO VALOR % SOBRE A RCL Operações de Crédito Internas e Externas ,50 Operações de Crédito por Antecipação da Receita Limite Definido p/ Senado Federal para Op. de Crédito Internas e Externas ,00 Limite Definido p/ Senado Federal para Op. de Crédito por Antecipação da Receita , AVALIAÇÃO FISCAL DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Mesmo antes da edição da Lei de Responsabilidade Fiscal em 2000, o Estado do Pará já vinha adotando como elemento norteador de gestão pública, o estabelecimento anual de metas e compromissos a serem cumpridos pelo tesouro estadual no sentido de manter o equilíbrio das contas públicas. Tais metas e compromissos estão contidos no Programa de Ajuste Fiscal do Estado do Pará, assinado com a Secretaria do Tesouro Nacional, em 30 de março de 1998, como parte integrante do Contrato de Renegociação da Dívida do Estado com o Governo Federal. Conforme regras estabelecidas no programa, os cumprimentos das metas são avaliados a preços correntes, entretanto, por exigências estabelecidas no contrato, a análise da situação fiscal do Ente é analisada utilizando os seguintes parâmetros: a) Na analise do comportamento das receitas, despesas e endividamento, é adotado o IGP.DI médio como fator de correção; b) Os recursos provenientes do Imposto de Renda Retido na Fonte dos Entes, são considerados como recursos transferidos e não receita própria tributária; c) A Receita Bruta, corresponde a receita total excluídas as receitas financeiras; d) Nas receitas de transferências correntes não são considerados os recursos do FUNDEF, e sua perda é acrescida às despesas; e) Nos gastos com pessoal e sua relação com a receita corrente líquida, ainda seguem os preceitos da Lei complementar nº 96, de 31 de maio de 1999, mais conhecida como Lei Camata II: f) A apuração do Resultado Primário segue a metodologia sugerida pelo Fundo Monetário Internacional; g) O nível de endividamento e de investimentos tem como parâmetro a receita líquida real definida na Lei nº 9.496/97, no contrato de refinanciamento de dívida junto à União. Dessa forma a análise e os resultados alcançados no programa de ajuste fiscal, seguem metodologia própria e devido a isso são diferentes daqueles registrados sob o enfoque da Lei de Responsabilidade Fiscal. 115

10 A despeito das oscilações econômicas, que refletem diretamente no volume da arrecadação de tributos vinculados à produção e da redução do volume de recursos transferidos, ocorrido principalmente em 2003, o Governo do Estado vem conduzindo sua política fiscal com êxito, tanto que, desde assinatura, jamais sofreu qualquer sanção por parte da Secretaria do Tesouro Nacional por não ter cumprido as metas acordadas, conforme é constatado no quadro a seguir. Indicadores Fiscais do Governo do Estado do Pará 2001 a 2005 A preços correntes Discriminação Resultado Primário R$ milhões Endividamento / RLR Pessoal / RCL % Receitas Próprias R$ milhões Meta Realizado Meta 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Realizado 0,72 0,67 0,68 0,66 0,62 Meta 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 Realizado 53,48 51,78 54,26 52,31 48,17 Meta Realizado Investimentos / RLR % Meta 19,37 18,73 10,18 13,55 14,24 Realizado 17,95 17,76 11,18 13,49 14,53 Fonte: Programa de Ajuste Fiscal Nessa trajetória, o crescimento da arrecadação de recursos próprios vem sendo um dos principais elementos para o alcance e manutenção do equilíbrio fiscal do Estado do Pará. Em 2002 houve ingressos de recursos próprios no Tesouro Estadual, em valores expressos a preço de 31 de dezembro de 2005, no montante de R$ milhões. Em 2005 esse montante ultrapassou o nível de R$ milhões. Como a composição da arrecadação própria do Estado tem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS, como principal item, representando quase 80% dessa arrecadação, é certo que o crescimento desse tributo é o grande responsável pela sua alavancagem. Nesse sentido, o ICMS vem apresentando crescimento real, à exceção de 2003, atingindo em 2005, o patamar de R$ 2,802 bilhões, contribuindo com quase 46% da receita bruta estadual (excluídas as receitas financeiras) que foi de R$ 6,102 bilhões, conforme se verifica no gráfico a seguir. 116

11 Receita Própria e ICMS 2002 a 2005 IGP.DI / 05 médio R$ milhões Receita Própria ICMS Nesse sentido, o crescimento da economia paraense; os investimentos em tecnologia da informação; as melhorias e aperfeiçoamento dos processos de arrecadação e fiscalização; a facilidade no acesso dos contribuintes aos serviços fazendários; dentre outros, foram fatores fundamentais para o alcance desse patamar de arrecadação. De certo, um Estado com o perfil econômico voltado para o mercado externo como o Pará, onde cerca de 30% do seu Produto Interno Bruto (PIB) é destinado às exportações, e todo volume de recursos gerado é desonerado do pagamento de ICMS, por força da Lei Kandir, o alcance da arrecadação desse tributo nos patamares registrados em 2005, torna esse resultado ainda mais expressivo e fundamental para o equilíbrio das contas públicas do Estado. Vale salientar que o volume de recursos próprios acumulou, em 2005, R$ milhões, sendo superior em R$ 319 milhões ao montante acordado com a Secretaria do Tesouro Nacional, que era de R$ milhões, cumprindo dessa forma a referida meta acordada para este exercício. Os recursos transferidos pela União ao Governo do Estado, em 2005, atingiram o montante de 2.669, superior em 12,22% em relação a 2004, entretanto, mesmo apresentando o crescimento real nessa magnitude, a receita transferida à esfera estadual, ainda é inferior, em termos reais àquela registrada em 2002, quando alcançou o montante de R$ milhões. O Fundo de Participação dos Estados - FPE, principal item dos recursos transferidos registrou, em 2005, R$ milhões, apresentando um crescimento real de 18,11%, em relação ao exercício anterior. Onde parte desse incremento foi ocasionada pela reclassificação das receitas oriundas do Parcelamento Especial PAES, referente ao período , que faziam parte da base de cálculo do fundo, mas que só foram transferidos ao Tesouro Estadual em dezembro de Apesar desse desempenho, o FPE, praticamente permaneceu no mesmo nível de 2002, quando registrou um ingresso de recursos na ordem de R$ milhões. Em decorrência disso o desempenho positivo em 2005, tantos dos recursos próprios, quantos dos recursos transferidos foi fundamental para que a receita bruta alcançasse em 2005 (excluindo as receitas financeiras) o patamar de R$ superior em 8,77%, ao exercício de

12 Aliado ao esforço da melhoria da arrecadação, outra variável importante para a manutenção do equilíbrio das contas públicas estaduais, tem sido o acompanhamento sistemático da despesa, no sentido de racionalizar sua execução e adequá-la ao fluxo de entrada dos recursos. Em 2005, as despesas não financeiras somaram R$ milhões, apresentando um acréscimo de 7,43% quando comparadas ao exercício de 2004, onde as despesas com investimentos foram as que registraram maior variação positiva, 20,44%, alcançando em 2005 cerca de R$ 689 milhões. Tal crescimento redundou numa relação (Investimentos X Receita Líquida Real RLR) de 14,53%, ou seja, superior a meta constante no Programa de Ajuste Fiscal para o exercício de 2005, que era de 14,24%. Entretanto, o não cumprimento dessa meta, não é passível de penalidades, uma vez que a mesma é acessória, desde que as duas principais: resultado primário e relação estoque da dívida versus receita líquida real, sejam cumpridas. Quanto às despesas com pessoal, principal item de gastos do Governo Estadual, registrou em 2005, um crescimento de apenas 1,03% em relação a 2004, alcançando o montante de R$ milhões 48,17% da Receita Corrente Líquida - RCL, que nesse exercício registrou R$ milhões, levando assim o Governo do Estado a cumprir a meta de gastos com pessoal, a qual é acordada no Programa em até 60% da RCL. A elevação da arrecadação, aliada à racionalidade dos gastos públicos tem levado o Tesouro Estadual a produzir resultados primários suficientes para cobrir o serviço da dívida pública, alcançando R$ 207, R$ 155 e R$ 209 milhões nos anos de 2002, 2003 e 2004, respectivamente. Quanto ao exercício de 2005, ingressaram no Tesouro Estadual cerca de R$ milhões, enquanto as despesas não financeiras acumularam R$ milhões, apresentando assim um resultado primário de R$ 277 milhões, cumprindo dessa forma a meta constante no Programa, que era de R$ 169 milhões, conforme se verifica no quadro a seguir. A preços constantes 2005 IGP.DI médio Resultado Primário do Governo do Estado 2002 a R$ milhões Discriminação Receitas Não Financeiras Despesas Não Financeiras Resultado Primário (1-2) Fonte: Programa de Ajuste Fiscal No que diz respeito ao endividamento público, o Programa de Ajuste Fiscal prevê que a relação estoque da dívida e Receita Líquida Real RLR não pode ultrapassar ao índice de 1,00. Assim, em 2005, acompanhando a trajetória dos anos anteriores, onde esse indicador fiscal obteve resultados abaixo do limite estabelecido, o nível da dívida do Estado registrou 0,62, resultado de um estoque de R$ milhões e de Receita Líquida real RLR, em R$ milhões, cumprindo assim a meta acordada no Programa para esse ano. O comportamento positivo das receitas estaduais, a acomodação da inflação, principalmente do índice geral de preços disponibilidade interna - IGP.DI e o declínio da cotação do dólar, que juntos remuneram cerca de 37% do estoque da dívida estadual, vêm sendo fatores fundamentais para que o endividamento estadual fique abaixo do limite estabelecido pelo Programa de Ajuste Fiscal. O quadro a seguir, que trata do nível de endividamento do Governo do Estado, permite constatar o quanto esses indicadores financeiros influenciam no montante da dívida pública estadual. Em 2001, a dívida externa paraense registrou um montante de R$ 289 milhões, correspondendo a 14,48% do total do estoque. Em 2002, com a sobrevalorização do dólar frente ao real e conseqüente elevação do índice geral de preços IGP.DI, ocorre uma elevação de 56,75%, alcançando um volume de R$ 453 milhões, representando, naquele exercício, 18,33% do estoque de dívida. Entretanto, ao longo dos últimos três anos, com o declínio câmbio, o endividamento externo decresce para R$ 311 milhões, e sua participação cai para 11,92% do total das dívidas do Estado. Quanto ao endividamento interno, deve ser analisado em momentos distintos. No período 2001/2003, onde acompanhando a dinâmica dos indicadores financeiros, o estoque da dívida se eleva em 2002, e permanece quase no mesmo nível em Já em 2004, com a inclusão de valores referentes ao parcelamento de débitos trabalhistas

13 renegociados junto à União, ocorre uma elevação considerável do endividamento interno, em R$ 359 milhões, alcançando cerca de R$ milhões. Entretanto, em 2005, com declínio do câmbio e do IGP.DI aliado a valores amortizados, a dívida interna decresce para R$ milhões, sendo fundamental para que a dívida global do Governo Estadual, encerrasse o exercício em R$ milhões, conforme constatamos na tabela a seguir. Nível de Endividamento do Governo do Estado 2002 a 2005 R$ milhões Discriminação Dívida Interna Dívida Externa Total de Endividamento (1+2) Receita Líquida Real Nível de Endividamento (3/4) 0,72 0,67 0,68 0,66 0,62 Fonte: Programa de Ajuste Fiscal Todavia, mesmo com esse crescimento, o nível de endividamento do Governo do Estado do Pará ainda é muito aquém do permitido pelo Programa de Ajuste Fiscal e a tendência, mantida as variáveis financeiras hoje existentes e o crescimento de receita, esse indicador fiscal continuará na trajetória descendente, fato já ocorrido nos últimos três anos, o que dá uma ampla a margem para que o Governo do Estado busque no mercado financeiro recursos para realização de operações de crédito com o objetivo de acelerar o seu processo de desenvolvimento econômico e social. 5 SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO ESTADO DO PARÁ APRESENTAÇÃO Este Relatório tem por objetivo apresentar o resultado alcançado pela Auditoria Geral do Estado, em 2005, em sua missão de acompanhar a Gestão Pública na execução de Planos e Programas de Governo pelos Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual. Contém este documento o resumo dos processos de auditoria realizados em inúmeros Órgãos e Entidades Estaduais, em parceria com as demais Unidades e Agentes Públicos de Controle que constituem o Sistema do Controle Interno do Estado do Pará, assim como as orientações feitas para que fossem corrigidas as situações encontradas em desacordo com a legislação. Da mesma forma, contém o resumo dos processos de fiscalização realizados em 2005 em todos os Órgãos e Entidades Estaduais, consolidando-se um dos mais importantes mecanismos que a Auditoria Geral utiliza para acompanhar e zelar, de forma preventiva e pedagógica, pela adequada utilização dos recursos públicos. Essas e outras ações fazem parte deste Relatório, o qual é disponibilizado para os gestores públicos da Administração Estadual e para a sociedade paraense, prestando, assim, contas da nossa missão, com a esperança de que sirva como instrumento de acompanhamento e de gestão governamental. 119

14 5.2 ATUAÇÃO PREVENTIVA E PEDAGÓCICA Em 2005 a Auditoria Geral do Estado (AGE) consolidou a sua estratégia de ação preventiva e pedagógica aplicada no ano de 2004, fortalecendo a sua metodologia de trabalho voltada para subsidiar e orientar os Órgãos/Entidades da Administração Estadual quanto à necessidade de regularidade dos atos e fatos praticados pelos mesmos. A efetivação dessa ação ocorreu, inicialmente, por meio da readequação da sistemática utilizada nos processos de auditoria realizados nos Órgãos/Entidades Estaduais, ampliando a ação de orientação aos gestores sobre as situações em desacordo com a legislação vigente, permitindo assim, a esses gestores, não somente o conhecimento dos indícios/evidências detectados mas, principalmente, a autonomia de prazo, de acordo com o planejamento operacional de cada gestor, para a devida ação corretiva dessas situações. Em outras palavras, adotou a AGE uma sistemática em que leva em consideração a intenção do gestor em solucionar as evidências detectadas a qualquer tempo, não impedindo assim de que sejam concluídos os processos de auditoria nesse ínterim. Em suma, a prevenção e o caráter pedagógico do processo fortaleceram-se como condicionantes da avaliação e do acompanhamento realizados pela Auditoria Geral em suas atividades. Esta mesma sistemática também ocorreu nos processos de fiscalização que foram intensificados no ano de 2005, resultando que todos os Órgãos/Entidades Estaduais foram fiscalizados pela AGE, incluindo os Fundos, Hospitais Regionais e as Unidades Regionais de Saúde. A ampliação dessa atividade, consolidada nesse ano, permitiu com que se detectassem em tempo real, mais precisamente a cada quadrimestre, as situações em desacordo com a legislação, resultando em orientações aos gestores para a devida correção. Como a atuação preventiva e pedagógica não se restringe à ação desenvolvida somente pela AGE, mas abrange todo o Sistema de Controle Interno, consolidou a Auditoria Geral a sua sistemática de permanente treinamento dos Agentes Públicos de Controle APC nomeados pelos gestores dos Órgãos/Entidades Estaduais, orientandoos para as atividades de controle interno em conformidade à legislação vigente. Com a utilização da página da AGE na Internet ( manteve-se a sistemática de disponibilizar aos gestores públicos, aos APC e à sociedade em geral, para acesso on-line, a legislação federal, estadual e municipal em vigor e atualizada, sobre os procedimentos de execução orçamentária, financeira, patrimonial, administrativa, contábil e outros assuntos da área de controle interno, assim como para consultas diversas, por meio do qual a AGE instrui e orienta, devidamente, como proceder a correção e/ou adequação da situação analisada. Em face disso, a AGE vem continuamente respondendo, de forma imediata e precisa, às inúmeras consultas formuladas pelos APC e gestores públicos e, inclusive, demandas externas, sobre concessão de diárias a colaboradores eventuais, adicional por tempo de serviço para servidores temporários, retenção de INSS, ISS e IRRF, acumulação de cargos, contratos de terceirização, termo aditivo sobre combustível, descontos abusivos em contra-cheques e outros assuntos. Além disso, a AGE realizou em 2005 dois eventos voltados para a reciclagem e capacitação profissional dos APC. Em março, uma Reunião de Integração dos APC com a AGE, para avaliar as fiscalizações e auditorias realizadas, para evidenciar a postura e a atividade do APC em vista do Código de Ética pertinente aos servidores públicos estaduais componentes do Sistema de Controle Interno, para avaliar os pontos que dificultam o desenvolvimento das atividades do APC e para discutir novos encontros de trabalho e temas exploráveis para discussão em oficinas de trabalho. Em dezembro, o Workshop Fortalecimento dos Agentes de Controle Interno para a melhoria da Gestão Pública no Pará, com o apoio da Escola de Governo do Estado do Pará EGPA. Esse evento teve por objetivo propiciar aos APC uma melhor performance na sua tarefa de registrar as conformidades e efetivar outras ações de controle sob a sua responsabilidade. Essa iniciativa buscou consolidar o interesse e a prática da AGE em construir, junto com os demais componentes do Sistema de Controle Interno, mecanismos e procedimentos com vistas à melhoria da gestão pública no Estado do Pará. Nesse evento foram realizadas oficinas de trabalho para melhor esclarecimento dos procedimentos de licitações, contratos e convênios, retenção e recolhimento de tributos e prestação de contas, assim como foram lançados o Manual de Procedimentos do Agente Público de Controle, o Manual de Procedimentos de Fiscalização e Auditoria e uma Coletânea de Normas para o Controle da Gestão Pública, documentos esses que irão subsidiar o trabalho desenvolvido pelos APC e gestores dos Órgãos/Entidades Estaduais. Nessa mesma estratégia de reciclagem e capacitação profissional, foi concluído em 2005 o Curso de Especialização em Auditoria Pública, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio da EGPA, o qual permitiu orientações mais precisas sobre gestão para resultados na administração pública, avaliação de programas públicos, 120

15 auditoria de desempenho, análise e interpretação de demonstrações contábeis, excelência em serviços públicos, e sobre outros assuntos. Concluíram o Curso 19 auditores e técnicos da AGE, 05 técnicos da SEPOF, 10 auditores do TCE, 05 auditores da TCM e 01 técnico da FCTN, totalizando 40 servidores especialistas em auditoria pública. Ainda no que concerne ao aperfeiçoamento do Sistema de Controle Interno, a AGE manteve a sistemática de contato e troca de experiências com outros órgãos estaduais de controle interno, por meio Fórum Nacional de Controle Interno dos Estados Brasileiros e do Distrito Federal - FNCI, o qual o Pará preside. Em abril de 2005, a AGE participou do III Encontro do Fórum, realizado em Belo Horizonte - MG e, em outubro, do IV Encontro, realizado em Vila Velha - ES. Recursos Operacionais Recursos humanos A equipe técnica da AGE conta somente com dezenove auditores e mais seis técnicos distribuídos pelas Gerências de Planejamento e de Informática, responsáveis pela fiscalização e auditoria realizadas nos Órgãos/Entidades Estaduais e pelo apoio a essas atividades, respectivamente. Essa quantidade de auditores e técnicos ainda não é a desejável para se dar conta de todos os Órgãos/Entidades Estaduais ao longo de um exercício financeiro, entretanto já permite com que se realizem, com um nível razoável de atendimento, inúmeras auditorias e fiscalizações. Em função disso, a AGE define o seu cronograma de visitas técnicas no decorrer do ano, identificando os Órgãos/Entidades que devem ser fiscalizados e auditados, realizando esse trabalho ao longo do exercício. Evidentemente que as atividades do Sistema de Controle Interno não se resumem ao que é somente desenvolvido pela AGE, mas abrangem, também, o trabalho dos APC, nos Órgãos/Entidades em que se encontram lotados, pertinente às conformidades realizadas, diariamente. Isto tem possibilitado maior desenvoltura e abrangência das atividades desenvolvidas sob a coordenação e execução da AGE, permitindo que se cumpram as obrigações constitucionais e legais do Órgão. Para atenuar essa questão, a AGE realizou em 2005 inúmeras reuniões técnicas com a Secretaria Executiva de Administração SEAD para revisar e readequar a Lei que originalmente criou o Sistema de Controle Interno e a própria Auditoria Geral, resultando na alteração dessa Lei em fevereiro de 2006, a qual ampliou o número de cargos de Auditor de Finanças e Controle e concebeu outros cargos de nível técnico, o que deverá permitir com que, em 2006, seja realizado concurso público para preenchimento dessas vagas e para ampliação do quadro técnico da AGE. Recursos tecnológicos e de infra-estrutura Em 2005 foram realizados novos investimentos para a ampliação e melhoria do seu parque tecnológico e dos seus softwares de aplicação, com vistas a manter a eficácia da comunicação com os APC, dos próprios auditores e da sociedade em geral, sobre os assuntos e procedimentos relativos às áreas temáticas de fiscalização e auditoria. Com recursos orçamentários, a AGE adquiriu 05 microcomputadores, 01 microcomputador multiprocessador para uso como servidor Web, 02 fac-símile, monitores de vídeo, pentes de memória e outros materiais de informática. Ao mesmo tempo, concluiu a elaboração do Sistema de Controle Interno (SISCON), em substituição ao Sistema de Auditoria de Gestão (SAG), que dá suporte às atividades de auditoria realizadas nos Órgãos/ Entidades. Com esse novo Sistema, a auditoria poderá ser realizada via Internet, pelos auditores da AGE e pelos APC. Nesse mesmo sentido, também, ampliou o raio de abrangência do Sistema de Monitoramento de Programas Governamentais (SISMOP), com a inclusão de novos parâmetros: a) retenção de impostos; b) análise de contracheques. Esses parâmetros possibilitaram a ampliação e uma melhor verificação nos processos de fiscalização e de auditoria realizados pela AGE. 121

16 Recursos Financeiros O orçamento da AGE liquidado em 2005 foi de R$ ,37. Desse total dependido, 64% foram utilizados com Pessoal e Encargos Sociais, 33% destinados para Outras Despesas Correntes, e o restante 3% com Despesas de Capital Quadro 1. QUADRO 1 - AGE: Despesas Liquidadas em 2005 DISCRIMINAÇÃO TOTAL Despesas Correntes ,97 Pessoal e Encargos Sociais ,47 Outras Despesas Correntes ,50 Despesas de Capital ,40 Investimentos ,40 TOTAL ,37 Outras Despesas Correntes 33% AGE - Despesas Liquidas em 2005 Investimentos 3% Pessoal e Encargos Sociais 64% 122

17 Sob a ótica dos Programas da AGE, constantes no Plano Plurianual, esses dispêndios foram efetivados da seguinte forma: R$ ,09 em Apoio Administrativo, R$ ,28 em Gestão do Planejamento Governamental e R$ ,00 em Desenvolvimento e Valorização de Pessoas, sendo estes últimos recursos transferidos para a EGPA, sob a forma de destaque orçamentário-financeiro, para a viabilização da segunda parte do Curso de Especialização em Auditoria Pública Quadro 2. QUADRO 2 - Despesas Liquidadas pela AGE, por Programa de Governo 2005 DISCRIMINAÇÃO TOTAL Apoio Administrativo ,09 Despesas Correntes ,99 Operacionalização das Ações de Recursos Humanos ,10 Gestão do Planejamento Governamental ,28 Acompanhamento, Avaliação e Controle do Uso dos Recursos Públicos ,28 Desenvolvimento e Valorização de Pessoas * ,00 Desenvolvimento de Habilidades Profissionais ,00 TOTAL ,37 * Destaque para a EGPA. AGE - Despesas por Programas de Governo % 7% 9% 67% Despesas Correntes Operacionalização das Ações de Recursos Humanos Acompanhamento, Avaliação e Controle do Uso dos Recursos Públicos Desenvolvimento de Habilidades Profissionais 123

18 5.3 CONFORMIDADE, FISCALIZAÇÕES E AUDITORIAS REALIZADAS Ações de Conformidade Os registros de conformidades são realizados diariamente pelos APC nos respectivos Órgãos/Entidades Estaduais sob sua competência, cabendo a AGE acompanhar e orientar a execução desses registros de conformidades, por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (SIAFEM). A conformidade consiste na confrontação da documentação comprobatória existente nos processos, com os registros correspondentes no SIAFEM, ou seja, na certificação da existência de documento hábil que comprove a operação e retrate a transação efetuada no Órgão/Entidade. Essa conferência permite com que sejam atestados todos os lançamentos efetuados no Sistema, comprovando ou não a sua compatibilização com a documentação exigida pela legislação vigente, resultando em situações Sem Restrição ou em situações Com Restrição, quando constatada a falta de registro no SIAFEM ou quando os registros existentes não representarem a regularidade das informações do dia em verificação. No ano de 2005 foram registradas pelos APC conformidades diárias, sendo que, desse total, foram registros executados na situação de Com Restrição e registros de conformidades Sem Restrição. Deve-se ainda assinalar que registros deixaram de ser efetuados pelos APC, o que tem suscitado cobrança por parte da AGE aos gestores públicos, no sentido de que evite ou restrinja essa situação, visto que, a não observação dos documentos diários nos respectivos Órgãos/Entidades, impede a devida conferência da legalidade dos atos de gestão, com prejuízo para os próprios gestores. Ações de Fiscalização A ação de fiscalização com vistas a aferir, pontualmente, a conformidade de processos gerenciais e avaliar a execução de políticas públicas pelo produto, atuando sobre os resultados efetivos dos programas de governo, faz parte da programação de trabalho da AGE. A sua operacionalização, em estreita correspondência com as ações de auditoria, ocorre a cada quadrimestre, possibilitando aos gestores o conhecimento das evidências detectadas em um prazo adequado para as providências de correção devida. Em vista disso, no decorrer de 2005 a ação de fiscalização ocorreu nos meses de abril, julho e novembro, abrangendo todos os Órgãos/Entidades Estaduais, incluindo os Fundos, as Unidades Regionais descentralizadas e os Hospitais com orçamento descentralizado. Dependendo da situação detectada na fiscalização, coube a AGE uma ação exclusiva, in loco, no Órgão/Entidade em análise ou, então, a verificação da situação por meio da intervenção dos APC, recebendo estes por parte da AGE, a instrução técnica e normativa para a correção dos procedimentos detectados. Do resultado dessa ação, foram registradas 735 situações em desacordo com a legislação em vigor que, à semelhança dos processos auditoriais, mereceram o mesmo tratamento em termos de orientação e recomendação para as correções devidas. Como a ação de fiscalização permite com que se solucione, de imediato, as situações que estejam em desacordo com a legislação, muito antes de sua finalização como documento processual, principalmente as que resultam em liquidação e pagamento, foi possível solucionar essas situações no Órgão/Entidade antes da ocorrência das ações de auditoria por parte da AGE e/ou por parte da ação de controle externo pelo TCE - PA. Ações de Auditoria As ações desenvolvidas no âmbito dos processos de auditoria buscam averiguar, de forma preventiva e pedagógica, a legalidade e os demais princípios constitucionais dos procedimentos administrativos realizados pelos Órgãos e Entidades Estaduais e, caso seja necessário, propor orientações e recomendações de ações corretivas, que são acompanhadas pela AGE até a implementação das soluções. Em 2005 a AGE manteve essa sistemática, analisando e verificando a consistência de todos os atos e fatos administrativos, contábeis, financeiros, orçamentários e patrimoniais pertinentes a cada Órgão/Entidade auditado. 124

19 De acordo com o Plano Anual de Atividades definido para 2005, a AGE efetivou processos de auditoria em 23 Órgãos/Entidades Estaduais (incluindo Fundo de Investimento e Hospitais Regionais), tendo em vista que o processo auditorial do momento de sua autorização para início de verificação das situações até a finalização do processo, com o seu devido arquivamento demanda, em média, três meses. Assim sendo, foram auditados, na área de abrangência da Secretaria Especial de Estado de Defesa Social (SEEDS) Polícia Militar do Estado do Pará (PMPA), Corpo de Bombeiros Militar (CBMPA), Secretaria Executiva de Segurança Pública (SEGUP), Fundo de Investimento de Segurança Pública (FISP - SEGUP), Superintendência do Sistema Penal (SUSIPE); na área de abrangência da Secretaria Especial de Estado de Proteção Social (SEEPS) Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Viana (FHCGV), Hospital Regional Abelardo Santos (HRAS), Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (FUNCAP), Hospital Regional de Tucuruí (HRT); na área de abrangência da Secretaria Especial de Estado de Gestão (SEGES) Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (IGEPREV), Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Pará (IPASEP), Imprensa Oficial do Estado (IOE), Escola de Governo do Estado do Pará (EGPA); na área de abrangência da Secretaria Especial de Estado de Integração Regional (SEEIR) Secretaria Executiva de Transportes (SETRAN), Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (ARCON); na área de abrangência da Secretaria Especial de Estado de Produção (SEPRO) Junta Comercial do Estado do Pará (JUCEPA), Centrais de Abastecimento do Pará S/A (CEASA), Agência de Defesa Agropecuária do Pará (ADEPARÁ); na área de abrangência da Secretaria Especial de Estado de Governo (SEPRO) Coordenadoria de Comunicação Social (CCS); na área de abrangência da Secretaria Especial de Estado de Promoção Social (SEPROS) Fundação Cargos Gomes (FCG), Instituto de Artes do Pará (IAP); e, ainda, a Vice-Governadoria do Estado. Nesse conjunto de Órgãos/Entidades auditado, foram registradas 562 situações em desacordo com a legislação vigente, para as quais a AGE orientou e recomendou ações corretivas, acompanhando até a implementação das soluções devidas, de acordo com a sua estratégia de ação preventiva e pedagógica. Dentre essas situações registradas, verificou-se que, na maioria dos Órgãos/Entidades auditados, há maior incidência das seguintes situações em desacordo com a legislação: Ausência de parecer do setor competente na prestação de contas de Suprimento de Fundos; Ausência de aprovação do Ordenador de Despesa na prestação de contas de Suprimento de Fundos; Divergência entre os registros do SIMAS e os materiais existentes no almoxarifado; Despesa sem prévia emissão da Nota de Empenho; Fracionamento da Despesa; Pagamento de diárias com inobservância da legislação; Ausência de identificação dos materiais armazenados; Controle de estoque do SIMAS, desatualizado; Despesa realizada fora da finalidade do Órgão/Entidade; Ausência de documento comprobatório da realização da viagem; Ausência de Inventário Anual de Bens Móveis e Imóveis. A ocorrência dessas situações, pelo seu caráter de cunho administrativo, mostra que persiste uma ausência de conhecimento mais detalhado e específico dos procedimentos administrativos adequados e corretos por parte da estrutura gerencial dos Órgãos/Entidades Estaduais, do ponto de vista da legislação em vigor, razão pela qual a AGE vem investindo na capacitação permanente dos APC e na formulação de cartilhas técnicas que orientem os gestores públicos para a aplicação dos recursos públicos em consonância com a legislação pertinente. Além disso, a AGE tomou a iniciativa de manter entendimentos com a EGPA no sentido de que esses achados de auditoria sejam considerados como condicionantes indispensáveis para a realização de treinamentos específicos voltados para as áreas de execução do governo, estruturando cursos de capacitação junto com a Auditoria Geral, visando assim preparar melhor as equipes operacionais dos Órgãos/Entidades e, com isso, reduzir essas ocorrências. Por fim, em destaque, de forma detalhada, as situações registradas em cada Órgão/Entidade auditado, junto com as orientações e recomendações de ações corretivas feitas pela AGE em cada Processo de Auditoria. Todos os Processos foram concluídos com o conhecimento, por parte dos gestores públicos, das medidas que precisam ser tomadas e implementadas para a solução dos problemas detectados. 125

20 6- CONSIDERAÇÕES FINAIS O Relatório de Controle Interno demonstra as ações executadas e desenvolvidas pelo Governo do Estado nas áreas de gestão fiscal e do controle interno, compreendendo aspectos da execução orçamentária, financeira e patrimonial das contas públicas; os comentários e observações sobre a aplicação da Lei Complementar nº 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal; a avaliação fiscal sob a ótica do Programa de Ajuste Fiscal; e a descrição detalhada das atividades desenvolvidas pela Auditoria Geral do Estado no exercício de A análise dos atos e fatos administrativos registrados no SIAFEM, de forma integrada, obedeceu aos princípios e normas contábeis geralmente aceitos, não encontramos, na extensão dos exames realizados, nenhum ato ou fato que comprometa a consistência e fidedignidade dos relatórios analisados nem os princípios da legalidade e legitimidade que regem a Administração Pública, opinamos que as Contas do Governo do Estado, referentes ao exercício de 2005, estão em condições de serem submetidas à apreciação do Tribunal de Contas do Estado. Os trabalhos foram realizados, na extensão alcançada, com base no Sistema Integrado de Administração Financeira para os Estados e Municípios, sistema esse que demonstra tempestivamente a execução das contas, analisadas sob o aspecto do controle interno de natureza contábil e sob a ótica da gestão fiscal, observado o rigoroso cumprimento das obrigações constitucionais e legais. Os resultados indicam o perfeito equilíbrio da receita e da despesa no exercício e demonstram com clareza e transparência a correta aplicação dos recursos públicos movimentados pelo Governo do Estado do Pará, desta forma, somos de parecer favorável pela regularidade das contas do exercício de Belém, 31 de dezembro de ROSANA MARIA DA MOTTA ALCANTARA Gerente Fiscal da GEFIS/DICONF ROSANA RICHA SALAME Técnico da GEFIS/DIC ONF 126

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