Breve olhar sobre a sustentabilidade social

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1 Sustentabilidade na Saúde em Tempos de Mudança Breve olhar sobre a sustentabilidade social Luís A. Carvalho Rodrigues 8 de Novembro de 2012 Luís.acr@sapo.pt

2 A sustentabilidade Sustentabilidade refere a continuidade dos aspectos económicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras Porém não podemos privilegiar a noção homeostática (do sistema estático, que se autoregula) antes a perspectiva da homeorese, a do sistema que evolui (diacronia) por aprendizagem (J. Piaget) Nas sociedades a sustentabilidade requer: Desenvolvimento através do conhecimento Condições para mais motivação: flexibilidade, responsabilidade, liderança Retenção do conhecimento nas organizações: incentivos Mobilização do capital social (um stock de normas e das redes sociais que as comunidades podem aproveitar para resolver problemas comuns. As redes cívicas tais como associações da vizinhança ou e cooperativas, são uma fonte do capital social)

3 I RETRATO DO ESFORÇO NACIONAL COM A SAÚDE

4 Despesa com a saúde em Portugal

5 Despesas com a saúde União Europeia e Estados Unidos

6 Despesa com a saúde em PPC

7 Despesa com a saúde Em Portugal a proporção dos gastos públicos no total cresceu desde 1980 até ao presente numa tendência inversa à da média UE15 (decréscimo de 1,3%). Isto deve-se: ao crescimento económico (associado à elasticidade positiva das despesas com a saúde face ao PIB) à velocidade da inovação e desenvolvimento tecnológicos dos domínios do diagnóstico e da terapêutica (com custos totais crescentes ) ao envelhecimento da população (sobretudo pelos custos no período anterior à morte) à intensidade em trabalho da prestação de cuidados de saúde (e o facto de o investimento em capital, em saúde, não substituir trabalho, antes o exigindo mais qualificado) Fonte: FERREIRA, A. ; HARFOUCHE, A. CAMPOS, A. C.; RAMOS, F. Políticas de controlo dos gastos públicos com a saúde

8 II CONDIÇÕES DEMOGRÁFICAS EXIGENTES

9 (idade) Condições demográficas nacionais Distribuição etária Homens Mulheres ,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 (em percentagem do total da população) Entre 1987 e 2006, subiu de 19 para 26 o número de pessoas com 65 ou mais anos de idade por cada 100 pessoas em idade activa

10 Distribuição da população idosa

11 Fonte: INE Projecções da População Residente em Portugal Lisboa: INE (adaptado Menos jovens, mais idosos Nos próximos anos o número de idosos poderá ultrapassar o dobro do número de jovens

12 Rácios de dependência e suas projecções (para 2025) na zona Euro Fonte: Eurostat citado em ECB Monthly Bulletin July 2000) EU: = +- 10%

13 Constatações A relação entre o número de idosos e jovens traduziu-se, em 2010, num índice de envelhecimento de 118 idosos por cada 100 jovens (112 em 2006). O índice de dependência é um indicador relevante para o domínio dos cuidados. O número de idosos com mais de 80 anos passou de 340 mil, em 2000, para 484 mil, em A população idosa tem, em geral, rendimentos inferiores ao da população empregada: a principal fonte de rendimento dos idosos é a pensão ou reforma; 84,1% dos pensionistas de velhice da Segurança Social tem uma pensão mensal inferior a 500 Euros e apenas 6% dos mesmos tem pensão superior a 1000 Euros. Em Portugal, a população com 65 e mais anos, de acordo com a Eurostat apresentava, em 2009, uma taxa de risco de pobreza (condição considerada como abaixo de 60% do rendimento mediano) de 21,0% depois das transferências sociais Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa Universidade Católica Portuguesa O Envelhecimento da População: Dependência, Ativação e Qualidade Coordenação de: Roberto Carneiro 2012

14 Em síntese: De acordo com os resultados do cenário base das Projecções de População Residente em Portugal (INE: ) onde se considera: o índice sintético de fecundidade para valores que venham a situar, em média, em 1,7 crianças por mulher um aumento da esperança de vida para valores próximos dos 79 anos para os homens e dos 85 anos para as mulheres fluxos migratórios positivos, mas moderados poderá ocorrer um decréscimo populacional a partir de 2010 e até 2050, a par com um continuado envelhecimento populacional, com um aumento do índice de dependência de idosos para valores próximos dos 58 idosos por cada 100 pessoas em idade activa (mais do dobro dos actuais 26)

15 Desafios segundo Plano Nacional de Saúde Envelhecer em Saúde Calcula-se que cerca de 300 mil idosos vivam isolados. Incapacidades, doenças crónicas, solidão e exclusão tendem a retirar vida aos anos de vida aumentados. É necessário intervir: Promovendo a criação de serviços comunitários de proximidade (SCP), sob a forma de parcerias entre centros, extensões de saúde e instituições de apoio social; Articulando centros de saúde, hospitais, cuidados continuados e instituições de apoio social Desenvolvendo nos hospitais capacidade para reabilitação imediata do paciente crónico e idoso logo após o episódio agudo e sua reinserção na família, Planeando correctamente os equipamentos de cuidados continuados, a fim de prevenir lacunas e redundâncias e incentivando o desenvolvimento de cuidados paliativos; Reactivando os cuidados de saúde no domicílio Reforçando o apoio à família através de internamento temporário, apoio domiciliário de saúde e recurso ao centro de contacto (contact center).

16 III RESPOSTA EM RH

17 Evolução dos efectivos do SNS (centros de saúde e hospitais) entre 2002 e 2009 em milhares δ Total do Continente ,57 % I - Prestadores directos ,23 % de cuidados de saúde II- Outros profissionais ,61 %

18 Evolução dos efectivos do SNS (centros de saúde e hospitais) entre 2002 e 2009 em milhares δ Total do Continente ,57 % Centros de saúde ,84 % Hospitais ,27 %

19 Enfermeiros por 1000 habitantes nos países OCDE 1. Include all nurses (care providers, educators, researchers, etc) 2. Data refer to all nurses who are licensed to practice. 3. Austria reports only nurses employed in hospitals. 4. Chile includes only nurses working in the public sector. Fonte: OECD, Health data 2011

20 Médicos por 1000 habitantes nos países OCDE 1. Include all doctors (care providers, educators, researchers, etc) 2. Data refer to all doctors who are licensed to practice. 3. Chile includes only doctors working in the public sector. Fonte: OECD, Health data 2011

21 O Índice de Desenvolvimento Humano O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida. Este índice é uma forma de avaliar o bem estar de uma determinada população e os valores do IDH variam de 0 a 1. Quais os 10 países com melhor Como variou o IDH de Portugal 1990? classificação? 1 Noruega 0,971 2 Austrália 0,970 3 Islândia 0,969 4 Canadá 0,966 5 Irlanda 0,965 6 Holanda 0,964 7 Suécia 0,963 8 França 0,961 9 Suíça 0, Japão 0, Portugal 0, º º º º º <<A partir de 2009 existe uma outra forma de cálculo

22 Profissionais de saúde e IDH nos países da OCDE Enfermeiros corr IDH = 0,3 Forte correlação entre o nº de profissionais/ 1000 hab e o IDH. Países mais bem posicionados tem mais profissionais por 1000 hab.

23 Evolução da distribuição de recursos medidos pelo coeficiente de Gini Médicos 0,33 0,27 0,26 Enfermeiros 0,09 0,09 0,19 O Quociente de Gini encontra-se associado à Curva de Lorenz. A Curva de Lorenz é construída por uma sequência de pontos que são pares de valores dados pelas frequências relativas acumuladas de duas variáveis, razão pela qual as escalas de ambos os eixos assumem valores de 0 a 1. Quando o atributo que se pretende analisar tem uma distribuição igual, assume o aspecto de uma recta, chamada recta de igual distribuição (segmento AB). Quanto maior for a desigualdade da distribuição ou concentração, maior será o seio da curva e, portanto, a área contida entre o segmento AB e a própria curva. O Quociente de Gini é a expressão numérica dessa área e varia também entre 0 e Igualdade De distribuição Desigualdade Máxima de distribuição

24 Evolução de recursos humanos versus produção nos centros de saúde δ Recursos humanos ,84 % Consultas (X1000) ,44 % Atendimentos SAP/SUB (X1000) ,10 % Internamentos ,07 %

25 Evolução de recursos humanos versus produção nos hospitais δ Recursos humanos ,27 % Consultas (X1000) ,82 % Internamentos (milhares) ,62 % Urgências (milhares) ,90 %

26 Ganhos em saúde Indicador δ Esperança de vida à nascença 77,1 78,9 2,3 Mortalidade perinatal (>=28 semanas gestação)/1000 nados vivos 5,4 4,0-1,4 Taxa de mortalidade fetal/1000 nados vivos 5,7 3,2-2,5 Taxa de mortalidade neonatal/ nados vivos 2,8 2,1-0,7 Mortalidade dos anos/ hab 169,0 112,1-33,7 Taxa de mortalidade por doença isquémica cardíaca antes 65 anos/ hab 14,9 10,1-4,8 Taxa de mortalidade por enfarte antes dos 65 anos/ hab 17,2 9,9-7,3 Taxa de mortalidade por cancro do colo do útero antes dos 65 anos/ mulheres 3,3 2,6% - 0,7 Taxa de mortalidade por SIDA antes dos 65 anos/ hab 10,4 6,8-3,6 WHO, Evaluation of the National Health Plan of Portugal ( )

27 IV UM EMPENHO RENOVADO

28 Futuros: factores de incremento de cuidados de saúde A longevidade geral e a da população activa A obesidade Outras doenças da civilização O sentido cultural do cuidado com a saúde Mais exigências sociais, fruto do progresso

29 Alguns instrumentos de sustentabilidade na Gestão de RH em Saúde Recrutamento exigente Desenvolvimento: incentivando a educação permanente, planeamento de carreira, promovendo a responsabilidade individual Imagem positiva Retenção: sistemas de incentivo Gestão & Liderança: estilos de gestão participativa Lugar à participação dos reformados Lugar à intervenção do capital social

30 Muito obrigado

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