GSUM Entrevista Dr. Mauricio Dorfler, Diretor de Assuntos Políticos e de Defesa da UNASUL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GSUM Entrevista Dr. Mauricio Dorfler, Diretor de Assuntos Políticos e de Defesa da UNASUL"

Transcrição

1 GSUM Entrevista Dr. Mauricio Dorfler, Diretor de Assuntos Políticos e de Defesa da UNASUL Por Camila dos Santos Se a UNASUL tem uma virtude, é a de trabalhar nisso [resolução de conflitos] sem constantemente dizer que o faz René Mauricio Dorfler Ocampo é licenciado em Relações Internacionais e Ciência Política (1993) pela Universidad de Belgrano, frequentou a Academia Diplomática Boliviana Rafael Bustillo (1995), é mestre em Cooperação Internacional e doutor em Ciência Política e Sociologia pela Universidad Complutense de Madrid (1997). Além de recentemente assumir a Diretoria de Assuntos Políticos e de Defesa da UNASUL, Dr. Dorfler tem ampla experiência diplomática, tendo atuado como Representante da Secretaria Permanente do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), bem como Diretor Executivo da Organização do Tratado (OTCA) junto à UNASUL e CELAC. Foto: OTCA Em visita ao Equador, no dia 27 de agosto de 2015, a delegação da Unidade de Mediação para o Sul Global (GSUM) foi recebida pelo secretariado geral da União de Nações Sul- Americanas (UNASUL) e teve a oportunidade de entrevistar o Dr. Mauricio Dorfler, Diretor dos Assuntos Políticos e de Defesa do bloco. Dorfler também foi Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da Bolívia no Brasil; Consul Geral da Bolívia no Rio de Janeiro; Alto Funcionário da Bolívia na UNASUL; Vice-ministro de Relações Exteriores da Bolívia; Diretor Geral de Integração e Acordos Comerciais do Ministério das Relações Exteriores boliviano; e Representante Suplente da Bolivia na Comissão do Acordo de Cartagena.

2 Confira a seguir a entrevista: GSUM: Quando falamos de resolução de conflitos na América do Sul, quais são as agendas e prioridades da UNASUL? Dorfler: Quando alguém revisa as declarações feitas em Cuzco, Brasília e Cochabamba se dá conta de que, essencialmente, o que se pretendeu construir na América do Sul é um mecanismo de integração, que se constitui em um espaço de diálogo para os países da região em termos holísticos. Isso significa que há um enfoque global na integração, fazendo com que todos os temas cotidianos às políticas nacionais de inserção regional e de desenvolvimento local pudessem encontrar um espaço de articulação e complementariedade. É importante olhar para o Tratado Constitutivo e para a UNASUL com essa visão de espaços de diálogo entre os distintos atores do processo de integração regional. Inclusive nos níveis dos órgãos judiciais, também se promove um diálogo. Isto é, todos os poderes constitutivos dos Estados fazem parte desse processo de integração e terão de outra maneira um espaço no qual poderão interagir e atuar, dotando-se de suas próprias capacidades. Assim, a partir de uma perspectiva jurídica, se avançamos para uma posição mais política-estratégica, nos damos conta que na realidade o projeto teve como objetivo dotar a América do Sul de dois elementos essenciais. Primeiro, constituir-se em região como tal. Porque, sejamos sinceros, até o processo do ano 2000, com a primeira Cúpula que se realizou entre os Chefes de Estados, até 2006, na Cúpula de Cochabamba, com a participação de Guiana e Suriname no processo regional, o que tínhamos era uma participação esporádica na qual os países, em função de determinados temas ou interesses, se aproximavam ou não. Acredito que a UNASUL tem essa principal virtude estratégica, que é consolidar a região como tal. E é uma região que busca ser integração. Não é uma região que está buscando uma identidade própria, ela se constitui e se consolida através de um mecanismo de integração. Talvez a visão estratégica também seja dotar-se de meios para resolver os conflitos, mas isso não é feito de maneira explícita. Creio que isso é importante porque a missão da UNASUL não parte da resolução dos conflitos regionais. Parte de outra visão. Parte da visão das oportunidades comuns que temos na região. E isso é o mais relevante, porque uma coisa é você começar construindo um espaço para solucionar problemas. Na realidade a UNASUL, inclusive antes de entrar na vigência própria do Tratado, já começa a atuar na resolução de algumas crises regionais. Como é o caso da Bolívia (2008), do Equador, do próprio Paraguai, da Venezuela... Mas independentemente dos critérios e dos valores que podemos ter, a UNASUL atuou e atua de uma maneira decidida a respeitar a ordem integralmente

3 constituída no sistema democrático dos governos que foram legítima e legalmente eleitos. E esse é um dos principais méritos da UNASUL nos últimos anos: ter preservado a institucionalidade do estado de direito na região, o que se consolida com a aprovação da cláusula democrática apresentada no protocolo adicional. Além disso, do ponto de vista institucional, se consolida o que chamamos de conselhos setoriais. Temos 12 conselhos setoriais. E quando alguém revisa a história se dá conta que vários dos conselhos possuem um interesse estratégico essencial para mostrar esse cenário de diálogo, como é o caso do Conselho de Defesa Sul-americano (CDS). Não podemos nos esquecer de que esse não é um feito casual, nem podemos simplesmente o associar apenas a esse conselho, mas acredito que aí tentamos resolver muitos problemas pendentes na região em respeito à geração de confiança mútua entre os países. Não podemos nos esquecer de que viemos de doutrinas militares bastante rígidas quanto à sua concepção, que ao longo do período de retorno e consolidação democrática veio adaptando-se a essa nova ordem. E o setor da defesa se constitui um pouco como o cenário no qual os países vão avançando nesta lógica de prevenção de conflitos. Quando falamos de conflitos em organismos intergovernamentais, temos duas formas de afrontá-los: partindo da mesma premissa que diz respeito à plena soberania nacional, ou seja, atuando a partir do requerimento das partes ou de uma das partes interessadas em determinados momentos de crise; e, atuando a partir de medidas de prevenção de conflitos. Uma dessas medidas se dá através da geração de confiança através da troca de informações entre os países. Isso significa estabelecer transparência entre as políticas públicas, trocando informações, gerando espaços de diálogo que possam construir opções comuns, para desenvolver certas áreas. Isso é o que tem feito os conselhos setoriais nos últimos anos. O próprio Conselho Energético Sul-americano (CES) teve sua primeira reunião no ano 2008, antes mesmo da vigência do Tratado, e em função disso articulou-se posteriormente como uma missão específica do Tratado. Energia, defesa, saúde, educação... todos esses setores não devem ser encarados simplesmente como algo vinculado a políticas públicas, mas sim como fruto desse diálogo, dessa geração de confiança entre os países, que é o que aponta essencialmente uma prevenção de conflitos. Então, no fundo creio que a aproximação ao tema [da mediação] é positiva para a UNASUL. GSUM: A UNASUL já produziu ou tem o desejo de gerar expertise que apoie

4 regionalmente os processos de mediação na América do Sul? Dorfler: A UNASUL às vezes lida com expectativas que vão mais além do que suporta sua própria história. O tratado foi escrito em 23 de Maio de 2008 e entrou em vigência em Março de Entrou em vigência apenas 4 anos atrás, o que nos impossibilita dizer que é algo de longa data. Ainda assim, demonstra avanços significativos, estamos gerando publicações no próprio âmbito da defesa, para tornar público os gastos militares a partir dos dados oficiais disponibilizados pelos próprios países e obtidos por metodologias acordadas. Construir indicadores a nível nacional já é um desafio. Quando temos que construir indicadores a nível regional, necessitamos possuir não apenas dados disponíveis e oficiais, mas também a vontade de compartilhá-los. Gerar informação sobre as politicas nacionais de defesa, sobre os gastos militares que cada país possui, sobre as ações realizadas pelas forças armadas, sobre a possibilidade de trabalhar conjuntamente em outros âmbitos multilaterais, já mostra grandes avanços no âmbito da UNASUL. Este é um conselho que tem a mesma estrutura que todos os outros conselhos. Possui uma instância ministerial, uma instância executiva, um plano de ação que todos conhecem, cumprem e executam. E existem ainda grandes linhas de trabalho, temas de informação, de capacitação, de indústria... Então eu creio que, realmente, o Conselho Sul-americano de Defesa é um exemplo do que estamos trabalhando na UNASUL, um exemplo de um espaço de diálogo e de geração de confiança mútua. Além disso, o CDS conta com um Centro de Estudos Estratégicos para a Defesa e com a Escola Sul-americana de Defesa, cuja sede está instalada aqui [em Quito], na secretaria geral da UNASUL. Estas são mostras de que há realmente uma vontade de avançar conjuntamente. Obviamente que os objetivos almejados para longo prazo são ambiciosos. Contar com uma doutrina militar Sul-americana é um objetivo muito ambicioso. É um caminho que há de se construir e andar, e eu creio que não há porque temê-lo. É uma questão que atualmente a região pode discutir para dotar-se de uma visão comum. Por aí não necessariamente sairá uma visão homogênea ou uniforme, mas uma visão comum de objetivos que podemos alcançar. E por isso todas essas medidas constituem elementos para gerar confiança e prevenir conflitos. Acredito que se a UNASUL tem uma virtude, é a de trabalhar nisso [resolução de conflitos] sem constantemente dizer que o faz. Isso é bom, porque na medida em que se constroem as ferramentas institucionais necessárias, que se consolida e implementa um discurso, isso mostra que há uma

5 vontade de avançar nesta linha. Nós não possuímos um grupo de trabalho para a prevenção de conflitos, não há, evidentemente. Mas sim, há instâncias políticas que atuam na organização, como o Conselho de Delegadas e Delegados, de Ministras e Ministros de Relações Exteriores, ou o Conselho de Chefes e Chefas de Estado. Então não é necessário ter toda uma estrutura ou uma engrenagem [específica para mediação], porque tudo isso já funciona. A estrutura da UNASUL funciona e atua nessa lógica sem ter especificamente um tema ou instância que trabalhe a resolução de conflitos como tal. GSUM: Nesse sentido, há algum tipo de cooperação técnica que promova a troca de expertise entre a UNASUL e demais organizações regionais ou multilaterais? Dorfler: Na realidade esta é uma aprendizagem contínua. Não há uma escola onde fazemos capacitação para prevenção de conflitos, e obviamente isso é algo que nós nunca podemos descartar, porque é uma decisão política e é algo que a secretaria tem trabalhado. Acredito que é muito complexo, num cenário político, pensar na formulação de um manual de mediação de conflitos da UNASUL, por exemplo. O que sim é interessante pensarmos é documentar como temos trabalhado em determinados espaços, e obviamente isso ainda está pendente. Não há publicações da secretaria que documentem esses processos. Essa é uma realidade. Esse é um projeto interessante, porque é um projeto que documenta o aporte da UNASUL e sua contribuição para a estabilidade democrática de alguns países. Então isso parece ser algo que poderia ser de interesse comum, mas obviamente aí há que se perguntar a parte interessada... é certo que pode haver esse interesse acadêmico, mas há que se perguntar aos atores se eles querem documentar suas ações. Em princípio entendo que como aporte histórico é necessário, senão depois parece que os organismos internacionais não tiveram uma contribuição ampla, quando a tiveram. Então enquanto um processo, sim, é interessante documentar, e espero que em algum momento possamos considerar a possibilidade de escrever sobre isso. Além disso, estamos em um processo de diálogo com a Organização das Nações Unidas (ONU) para ver que possibilidades existem em termos de cooperação nas trocas de conhecimento, capacitação... É um processo em curso, não está pronto, mas existe um diálogo. GSUM: Dentre os processos de mediação empreendidos, qual considera o mais exitoso para a UNASUL? Dorfler: Bolívia. Sem dúvidas. Por muitas circunstâncias. Bolivia foi sem dúvida o que desempenhamos um papel... O encontro dos Chefes de Estado no Palácio de La Moneda (Chile, 2008) em plena crise boliviana foi um ponto de estabilização e, sobretudo, um esforço regional de manter a ordem constituída no Estado boliviano. Esse é um exemplo de como uma atuação regional rápida poderia ajudar outros processos. Esse foi realmente um processo que se resolveu de maneira muito rápida.

6 GSUM: E qual tem sido o papel da UNASUL na crise Venezuelana? Dorfler: Nos conflitos internos de seus países membros, a UNASUL é absolutamente respeitosa à situação de cada um deles. Não se esqueçam que o Tratado Constitutivo já estabelece, entre todos os seus princípios, que há um irrestrito respeito à soberania, ao direito interno, à legislação nacional... Então no caso da UNASUL, na Venezuela, nos momentos em que foi solicitada a comparecer, o faz através da troika [formada por ministros das relações exteriores de Brasil, Colômbia e Equador] que têm ajudado no processo interno venezuelano, seja com questões de trato mais reservado, que não são necessariamente publicadas nos meios de comunicação, seja através do aval de uma secretaria. Nossa agenda tem que ser mais de apoio e acompanhamento, e não tanto de ação, no sentido de tentar atribuir à secretaria da UNASUL a capacidade de resolução. Não. Os Estados têm a capacidade suficiente de resolver seus problemas. Quando eles consideram que deve haver algum tipo de acompanhamento eles o solicitam, e nessa linha é que a UNASUL tem trabalhado. De maneira coordenada com as autoridades venezuelanas, dialogando com todos os setores. Acredito que o aporte central da UNASUL é gerar condições para que qualquer alternativa de solução que os venezuelanos encontrem entre eles mesmos, seja realizada pelos canais de diálogo e respeito ao Estado de direito. Nosso papel é basicamente assegurar que esse seja o caminho a seguir. Não há uma tomada de posição porque não pode haver uma tomada de posição. Não somos chamados para tal. Mas há sim um acompanhamento, um diálogo com todos os setores na Venezuela. A Venezuela convidou a UNASUL a fazer uma missão de acompanhamento eleitoral, e nós estamos em pleno processo de preparação. Nós temos o Conselho Eleitoral Sul-americano, no qual estão representados todos os conselhos eleitorais de nossos países membros, temos a presidência protempore que está atualmente a cargo do Uruguai, e desde o ponto de vista do ministério de relações exteriores uruguaio, há um diálogo permanente com as autoridades venezuelanas para estabelecer as condições da missão que irá acompanhar as eleições no dia 6 de dezembro. Esse é um procedimento um pouco complexo, que toma certo tempo para ser posto em prática. É importante entender que no caso da UNASUL, as missões são de alta especialidade técnica. Quem as compõe são autoridades responsáveis ou especialistas dos órgãos eleitorais de cada um dos 11 países que acompanharão as eleições. Isso

7 nos leva a afirmar que aqui não se trata de quantidade, mas de qualidade. Você pode lançar uma missão de grande número, mas que não tenha qualidade da parte de quem está acompanhando o processo. É muito importante entender que o que está sendo feito pela UNASUL é cuidar desses padrões eleitorais nos termos que a legislação do país que se acompanha determina. A UNASUL já fez 16 missões de acompanhamento eleitoral, ou seja, essa não é nossa primeira experiência. Já o fizemos em todos os níveis: nacional, parlamentar, municipal, regional, referendos... Então há uma tradição e o desenvolvimento de conhecimento. Muitas vezes querem transmitir esta imagem de que UNASUL não é fidedigna, mas no fundo, o que estão dizendo é que seus próprios órgãos eleitorais não o são, porque quem está fazendo o acompanhamento são os órgãos eleitorais de nossos países. Assim, quando um país questiona isso, no fundo questiona a si mesmo. E creio que aqui devemos ter muito cuidado, porque a institucionalidade eleitoral dos países da UNASUL desde o ponto de vista institucional, legislativo, técnico, nos últimos anos tem dado provas. Cada um pode ter suas motivações políticas, mas há que se esquecer das capas de jornais e averiguar o que institucionalmente está aí. Se algo tecnicamente está bem desenhado, está bem desenhando. E se algumas autoridades eleitorais dos países dizem isso, é porque existe aí um grau de confiabilidade muito grande. Esses questionamentos às missões de acompanhamento da UNASUL são muito delicados. Porque no fundo, você questiona a si mesmo. Às vezes, as motivações políticas não conseguem entender o alcance e a sensibilidade do que se diz. Você pode ter uma primeira página [de jornal] muito bonita, mas você não pode se esquecer da responsabilidade institucional que tem. Então o acompanhamento eleitoral da UNASUL é basicamente esse: são especialistas, autoridades, gente que não colocará em jogo o prestígio de suas organizações eleitorais. Qualitativamente essa é a segurança que as missões da UNASUL fornecem. Esse é um elemento que temos que entender muito bem, porque, insisto, não é a quantidade, mas a qualidade de quem o faz. GSUM: Além de monitorar as eleições parlamentares venezuelanas no dia 6 de dezembro, que outros temas centrais ao diálogo estabelecido entre oposição e governo na Venezuela a UNASUL tem participado? Dorfler: O diálogo interno que um país decide estabelecer se dá através dos mecanismos internos desse país. A UNASUL acompanha esse processo, e o tem promovido através da troika de ministros em vários espaços de diálogo, e isso é público, é conhecido. Esse é o nosso trabalho. Agora, é muito difícil que a

8 responsabilidade da agenda, dos temas, da metodologia e dos resultados para o diálogo seja transferida para a UNASUL. Essa é uma responsabilidade do Estado e dos atores do Estado. A UNASUL acompanha na medida em que é requisitada, e na forma pela qual é requisitada. Não é possível que a UNASUL decida ou estabeleça as regras. Não é assim. [Isso não ocorreu] nem quando tivemos a crise boliviana, na qual, vocês recordarão, houve uma grande presença não apenas da UNASUL, mas também de outras instituições para garantir o diálogo. A metodologia foi designada pelo governo boliviano e pelos atores bolivianos, então isso é algo que eu te digo que devemos preservar. Porque senão seria claramente uma violação da soberania de cada país. Um não pode ajudar a gerar as condições para [a solução de conflitos]. Isso é um erro. GSUM: Mas no caso Venezuelano há muitos questionamentos acerca de uma possível posição pró-governo por parte da UNASUL. Dorfler: Nós trabalhamos com os governos e eles são os nossos interlocutores. É normal [que seja assim]. Este é um organismo dos governos. Então a UNASUL não assume uma posição a favor ou de encontro [a algum Estado]. Não podemos negar que desde o ponto de vista midiático se dizem muitas coisas. Mas você pode imaginar que se nós acreditarmos em tudo o que se publica na imprensa, nossa vida seria um pouco mais complicada do que já é. Tem que haver algum grau de objetividade na análise, desde a perspectiva institucional. Desde o ponto de vista institucional, devemos estar conscientes de que o papel de uma instituição como a UNASUL é acompanhar o processo. E eu vejo que a troika de ministros, em sua própria composição, garante isso. Os três chanceleres que fazem parte da troika [Mauro Viera, Brasil; Maria Angela Holguin, Colômbia; e Ricardo Patiño, Equador] os faz em caráter pessoal. Eles vão representando a seus Estados e em nome dos outros oito Estados da UNASUL que os pediram para fazer esse acompanhamento. Isso é sempre bom recordar. Essas missões não acontecem porque ocorreu a alguém que elas devam ir. Elas são frutos de um processo de diálogo entre os doze Estados, e há um que aceita esse acompanhamento, ou que o pede... Há outros onze que dizem, bem, vamos nos organizar desta maneira, então quando um olha para a composição da troika, se dá conta que ali há um equilíbrio de representação, a não ser que não queira enxergar assim. Eu acredito que há um equilíbrio institucional, e no fundo, quando vemos a composição da troika estamos conscientes de que qualquer dúvida nesse sentido está clara. Nenhum país vai se prestar a fazer questionamentos em termos de favorecimento, é muito difícil. A secretaria acompanha e apoia esse deslocamento, [a troika] não é um ator propriamente.

9 GSUM: Quais são as diferenças no processo de mediação na Venezuela e as outras iniciativas de mediação já empreendidas pela UNASUL? Dorfler: Não há formas de comparar. A crise boliviana tem causas estruturais e um desfecho dos acontecimentos, um momento político, uma realidade e uma transformação histórica própria de seu país. No Equador as circunstâncias são outras. Dá-se em outro momento histórico, outro contexto. Se há aí sinais de coincidências e ambições dos países, isso pode ser coincidência ou não. É muito difícil fazer uma análise comparativa. As missões ou intervenções que tivemos em alguns conflitos internos não é objeto de uma metodologia comparativa. Em todos os casos, a UNASUL tem atuado junto ao Tratado Constitutivo e ao protocolo adicional de manutenção da democracia, quando este entra em vigência. E o tem feito insisto, ainda que às vezes seja cansativo repetir não apenas por uma posição de discurso. Não é assim. O fazemos em pleno respeito à soberania de nossos países. Independentemente da situação que seja não nos esquecemos de que há governos legais e legitimamente constituídos e que formam parte da organização, e que em ultima instância são os que solicitam em determinado momento o apoio da organização. Me custa muito pensar em comparar. Quem sabe os elementos comuns sejam esses: o marco do Tratado, o respeito aos princípios, o fomento ao diálogo, a geração de condições para que esses diálogos aconteçam, evitando que existam maiores conflitos internos, buscando prevenir a violência. Ou seja, uma série de princípios ou alinhamentos que sim podemos identificar como elementos comuns à todas as missões. GSUM: Muito se diz que, no caso Venezuelano, especificamente, a UNASUL não tem feito muito em respeito aos direitos humanos, pois os concebe como parte de um direito à democracia. Como a UNASUL tem tratado deste diálogo entre direitos humanos e democracia? Dorfler: O tema dos direitos humanos na UNASUL transcende uma visão dos direitos humanos desde os direitos civis ou políticos, e vai ao encontro dos direitos socioeconômicos, culturais, coletivos. No âmbito dos direitos humanos, além de possuirmos um grupo de trabalho especializado no tema, estamos neste momento promovendo sua transversalização por todos os conselhos setoriais que possuímos. Somos um organismo regional que nos últimos anos vem promovendo o diálogo entre os países para que o exercício dos direitos humanos se amplie o mais possível e se faça um marco no âmbito específico dos direitos humanos. Esse é um trabalho muito importante na UNASUL. Não vejo os direitos humanos como simplesmente uma parte da Cláusula Democrática. São também parte integrante desta, e não poderia ser de outra maneira. Os direitos humanos estão no

10 Tratado Constitutivo como um capítulo específico, como um âmbito de trabalho próprio, com um espaço institucional próprio, onde se promovem uma série de ações e de diálogos entre os países. A responsabilidade da UNASUL é chamar a atenção dos Estados para o cumprimento destes compromissos. O que a UNASUL faz neste momento é precisamente promover um intercâmbio acerca dos avanços alcançados por seus países membros, como cada um deles vem trabalhando. Eu veria o trabalho dos direitos humanos na UNASUL mais como um aspecto integral e completo. Não o veria como segmentado ou esporádico... Não é como dizer neste país sim, naquele não... Há um principio geral e isso é o que a UNASUL segue. GSUM: Em termos práticos, como acontecem os diálogos na Venezuela? Os chanceleres vão até o local, conversam separadamente? Como a UNASUL implementa essa função de mediador? Dorfler: Quando o governo venezuelano solicita, se constitui a troika, e ambos acordam quando acontecerão visitas às cidades para as quais a troika fora convidada a comparecer. Aí se estabelece uma agenda de diálogo com todos os atores políticos e sociais. Iniciam-se os diálogos e depois geram-se as condições para um encontro entre as partes. Esse é o nosso papel. Não tem um papel diferente disto. É muito diálogo. Basicamente diálogo com as partes, entender a situação, entender quais serão as missões, e dialogar com o governo, que é quem em última instância, tem a capacidade e a iniciativa para estabelecer o diálogo. A UNASUL ajuda nesses termos. Nosso papel é muito importante, na medida em que geramos canais entre as partes para que possam estabelecer pontos comuns sobre os quais poderão dialogar. GSUM: E qual é o envolvimento da UNASUL no recente conflito entre Venezuela e Guiana? Dorfler: São temas bilaterais. Os Estados devem buscar uma solução entre eles, e o estão fazendo a partir dos marcos dos acordos que possuem entre si. A UNASUL tem cumprido seu papel de gerar, ou tentar gerar, as condições para um diálogo entre as partes. Mas para isso deve haver a vontade das partes para dialogar. A UNASUL não pode impor a ninguém que se sente em uma mesa de diálogo. Então a UNASUL desempenha este papel de acompanhamento, de promover soluções pacíficas e espaços de diálogo. Entretanto, não necessariamente todos os temas caem sob a UNASUL. Há conflitos que os países querem resolver bilateralmente,

11 via UNASUL, ou através de outros meios que o direito internacional reconhece. É assim. Não houve um pedido explícito de um papel da UNASUL nessa questão. A UNASUL tem sim acompanhado, mas não há um pedido explícito de participação. GSUM: E qual tem sido o papel da UNASUL nas negociações de paz na Colômbia? Dorfler: No caso colombiano o que há é um convite das partes para que se possa fazer um acompanhamento do processo de arrefecimento [da violência] que estão negociando. Neste momento o que foi feito é um convite à presidência pro-tempore, que está a cargo do Uruguai, que tem designado uma pessoa para que atue como representante. Esse é o estado da situação. Não se esqueçam que a UNASUL, além dos três órgãos de governo principal, possui também a presidência pro-tempore, que representa os Estados. Então a presidência pro-tempore recebeu esse convite, e tem que dar uma resposta a esse pedido. É um tema que está sendo administrado pela presidência. administração de Ernesto Samper? Quais seriam as suas prioridades? Dorfler: Acredito que as prioridades do presidente Samper é passar da visão para a ação. Ele fez uma proposta aos chefes de Estado em que se considerava, valorizava e aprovava, na última reunião, avançar em temas prioritários para a região. Estes vão desde a cidadania Sul-americana, até a geração de projetos de infraestrutura em termos de implementações específicas, avançar em uma visão comum sobre o problema mundial das drogas. Isto é, há um conjunto de iniciativas que o secretário geral vem promovendo para passar do texto da visão para a ação. A principal tarefa da secretaria geral a cargo do presidente Samper vai por aí... Realizações concretas em temas que são de interesse e prioridade dos países, e que são benefícios diretos aos cidadãos. O tema da cidadania Sulamericana é um tema, por exemplo, muito concreto e claro de que isso é possível. É preciso facilitar a vida da gente que vive e trabalha nesta região. GSUM: Por um lado, a UNASUL é uma organização que representa os Estados, como você muito bem destacou. Por outro, a organização demonstra alguma capacidade de autonomia, de gerar certa agenda, de escolher um ou outro tema. Em particular, os secretários gerais também podem dar certa prioridade a determinados assuntos dentro de um organismo. Como você vê esta característica presente na

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 21 Discurso na cerimónia de instalação

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer multiplicar parcerias internacionais entrevista novo mba do norte [ JORGE FARINHA COORDENADOR DO MAGELLAN MBA] "É provinciano pensar que temos que estar na sombra

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissao de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Depois de realizar a Conferência... Realizada a Conferência em sua Escola ou Comunidade, é

Leia mais

Estimados colegas representantes dos países membros do Fórum das Federações, Embaixadores e delegados

Estimados colegas representantes dos países membros do Fórum das Federações, Embaixadores e delegados PRESIDENCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS SUBCHEFIA DE ASSUNTOS FEDERATIVOS Assunto: DISCURSO DO EXMO. SUBCHEFE DE ASSUNTOS FEDERATIVOS DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS DA

Leia mais

EXPEDIENTE RELIZAÇÃO: PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ PREFEITO: JOÃO AVAMILENO VICE-PREFEITA: IVETE GARCIA

EXPEDIENTE RELIZAÇÃO: PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ PREFEITO: JOÃO AVAMILENO VICE-PREFEITA: IVETE GARCIA EXPEDIENTE RELIZAÇÃO: PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ PREFEITO: JOÃO AVAMILENO VICE-PREFEITA: IVETE GARCIA SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL: CLEUZA REPULHO APOIO: Instituto Castanheira de Ação

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola.

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Prof. Dr. Juares da Silva Thiesen Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC Centro de Educação - CED Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Ementa: Legitimidade

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 CD49.R10 (Port.) ORIGINAL:

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º

Leia mais

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO I Nome do curso PROTAGONISMO JUVENIL - GRÊMIO ESTUDANTIL E A FORMAÇÃO CIDADÃ NO ESPAÇO ESCOLAR II Apresentação: descrição do curso O curso capacitará os participantes

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis 3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis O que é um e- mail bem sucedido? É aquele e- mail que você recebe o contato, envia o e- mail para o cliente e ele te responde. Nós não estamos

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

MENSAGEM N.º 594, DE 2015 (Do Poder Executivo)

MENSAGEM N.º 594, DE 2015 (Do Poder Executivo) CÂMARA DOS DEPUTADOS MENSAGEM N.º 594, DE 2015 (Do Poder Executivo) Aviso nº 682/2015 - C. Civil Texto da Decisão nº 10/12 do Conselho de Chefes de Estado e de Governo da União das Nações Sul-Americanas

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 37 Discurso na cerimónia de assinatura

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

INFORME DO CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS DE DEFESA PARA A VI REUNIÃO ORDINÁRIA DA INSTÂNCIA EXECUTIVA DO CDS Assunção, 4 de junho de 2012

INFORME DO CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS DE DEFESA PARA A VI REUNIÃO ORDINÁRIA DA INSTÂNCIA EXECUTIVA DO CDS Assunção, 4 de junho de 2012 INFORME DO CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS DE DEFESA PARA A VI REUNIÃO ORDINÁRIA DA INSTÂNCIA EXECUTIVA DO CDS Assunção, 4 de junho de 2012 O presente informe refere-se às atividades e produtos desenvolvidos

Leia mais

III RELATÓRIO DO DIRETOR DO CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS DE DEFESA À REUNIÃO DO CONSELHO DIRETIVO DO CEED

III RELATÓRIO DO DIRETOR DO CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS DE DEFESA À REUNIÃO DO CONSELHO DIRETIVO DO CEED III RELATÓRIO DO DIRETOR DO CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS DE DEFESA À REUNIÃO DO CONSELHO DIRETIVO DO CEED VIII REUNIÃO DA INSTÂNCIA EXECUTIVA DO CONSELHO DE DEFESA SUL-AMERICANO Lima, 17 de maio, 2013

Leia mais

Opção. sites. A tua melhor opção!

Opção. sites. A tua melhor opção! Opção A tua melhor opção! Queremos te apresentar um negócio que vai te conduzir ao sucesso!!! O MUNDO... MUDOU! Todos sabemos que a internet tem ocupado um lugar relevante na vida das pessoas, e conseqüentemente,

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE MANUAL DE USO

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE MANUAL DE USO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE MANUAL DE USO AGOSTO DE 2013 SUMÁRIO STI/UFF - Sistema de Gerenciamento de Projetos do PDI SUMÁRIO... 2 1 Introdução... 3 1.1 O que é e qual a finalidade

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A #10 SUPER DICAS PARA COMEÇAR A Pantone 715 C 100% Black 80% Black C: 0 M: 55 Y: 95 K: 0 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 100 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 80 PRODUZIR CONTEÚDO ATRATIVO DE Confira estas super dicas para você produzir

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Tá, entendi. Agora, como eu vou fazer isso?

A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Tá, entendi. Agora, como eu vou fazer isso? A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Em 18 de Março de 2013, o mundo inteiro vai sorrir mais bonito. Neste dia, realizaremos juntos em todo o Brasil, 10 países da América Latina e Portugal a MAIOR TRIAGEM

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

CARTA DA 1ª CONFERÊNCIA INTERATIVA DE PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR DE SEGURO

CARTA DA 1ª CONFERÊNCIA INTERATIVA DE PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR DE SEGURO CARTA DA 1ª CONFERÊNCIA INTERATIVA DE PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR DE SEGURO Em 03 de março de 2010, foi realizada no Rio de Janeiro a 1ª CONFERENCIA INTERATIVA DE PROTEÇAO DO CONSUMIDOR DE SEGURO Reunidos sob

Leia mais

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br Apresentação preparada para: I Congresso de Captação de Recursos e Sustentabilidade. Promovido

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROLEILOES.COM COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROCESSOS QUE PODEM FAZER COM QUE VOCÊ CONSIGA QUITAR DÍVIDAS PENDENTES DE UM ÍMOVEL ARREMATADO EM LEILÃO, PAGANDO MENOS QUE O SEU VALOR

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

PROJETO de Documento síntese

PROJETO de Documento síntese O Provedor de Justiça INSERIR LOGOS DE OUTRAS ORGANIZAÇÔES Alto Comissariado Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH) Provedor de Justiça de Portugal Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal

Leia mais

Tomada de Decisão uma arte a ser estudada Por: Arthur Diniz

Tomada de Decisão uma arte a ser estudada Por: Arthur Diniz Tomada de Decisão uma arte a ser estudada Por: Arthur Diniz Tomar decisões é uma atividade que praticamos diariamente, de uma forma ou de outra. Podemos até mesmo tomar a decisão de não tomar nenhuma decisão.

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelo artigo 241.º, da Lei Constitucional, devem os municípios

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N o 02/01 ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução N o 38/95 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação

Leia mais

AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA?

AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA? AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA? Hélio José Ferreira e Hilma Araújo dos Santos * O título provocativo dessa matéria reflete uma situação peculiar pela qual vem passando as ouvidorias no Brasil, que

Leia mais

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Patrocínio Institucional Parceria Apoio Patrocínio Institucional Parceria Apoio InfoReggae - Edição 71 A Gestão Social no Brasil 13 de Fevereiro de 2015 O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura

Leia mais

Conceitos Básicos da Venda B2B

Conceitos Básicos da Venda B2B Conceitos Básicos da Venda B2B Série Vendas B2B Volume 1 PORTWAY Liderança eficaz para execução de Alta Performance Telefone: 11-3172-9040 www.portway.com.br contato@portway.com.br Sobre o Autor Marcelo

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Política Nacional de Participação Social

Política Nacional de Participação Social Política Nacional de Participação Social Apresentação Esta cartilha é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República para difundir os conceitos e diretrizes da participação social estabelecidos

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global Grupo Parlamentar Português sobre População e Cumprimentos: Desenvolvimento Assembleia da República 18 de Novembro

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

CHAIR DRYDEN: Continuemos, vamos passar ao último tema do dia. Ainda temos 30 minutos.

CHAIR DRYDEN: Continuemos, vamos passar ao último tema do dia. Ainda temos 30 minutos. LOS ANGELES Grupo de Trabalho do GAC de processo da transição da custódia das funções da (IANA) e o fortalecimento da responsabilidade e a governança da (ICANN) Sábado, 11 de outubro de 2014 17:30 às 18:00

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

4. Trata-se de uma estratégia complementar à cooperação Norte-Sul e que não tem o objetivo de substituí-la.

4. Trata-se de uma estratégia complementar à cooperação Norte-Sul e que não tem o objetivo de substituí-la. VI REUNIÃO PARDEV 17/5/2012 Fala abertura Laís Abramo 1. A Cooperação Sul Sul é um importante e estratégico instrumento de parceria (partnership) para o desenvolvimento, capaz de contribuir para o crescimento

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 29 Discurso na cerimónia de premiação

Leia mais

Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname

Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, a República Bolivariana

Leia mais

INFORMATIVO SOBRE ENTIDADES ESTUDANTIS

INFORMATIVO SOBRE ENTIDADES ESTUDANTIS PRÓ- DE EXTENSÃO INFORMATIVO SOBRE ENTIDADES ESTUDANTIS Olá! Você já deve ter feito uma dessas perguntas: O que são entidades estudantis? Para que servem? Qual a diferença entre um CA e um DA? Como criar

Leia mais

GUIA DO SGD. Transformação SISTEMA ELETROBRÁS. Conheça mais sobre o novo Sistema de Gestão do Desempenho (SGD) que entrará

GUIA DO SGD. Transformação SISTEMA ELETROBRÁS. Conheça mais sobre o novo Sistema de Gestão do Desempenho (SGD) que entrará GUIA DO SGD Conheça mais sobre o novo Sistema de Gestão do Desempenho (SGD) que entrará em vigor em todas as empresas do Sistema Eletrobrás ainda este ano. Transformação SISTEMA ELETROBRÁS A T R A N S

Leia mais

Avaliando o Cenário Político para Advocacia

Avaliando o Cenário Político para Advocacia Avaliando o Cenário Político para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

COMO SE ASSOCIAR 2014

COMO SE ASSOCIAR 2014 2014 QUEM SOMOS FUNDADO EM 2004, O CONSELHO EMPRESARIAL BRASIL CHINA CEBC É UMA INSTITUIÇÃO BILATERAL SEM FINS LUCRATIVOS FORMADA POR DUAS SEÇÕES INDEPENDENTES, NO BRASIL E NA CHINA, QUE SE DEDICA À PROMOÇÃO

Leia mais

FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA:

FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA: FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA: CRESCENDO PESSOAL E PROFISSIONALMENTE. 08 a 11 de outubro de 2014 08 a 11 de outubro de 2014 Onde você estiver que haja LUZ. Ana Rique A responsabilidade por um ambiente

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

Etapa 01 Proposta Metodológica

Etapa 01 Proposta Metodológica SP Etapa 01 Proposta Metodológica ConsultGEL - Rua: : José Tognoli, 238, Pres., 238, Pres. Prudente, SP Consultores Responsáveis, SP Élcia Ferreira da Silva Fone: : (18) 3222 1575/(18) 9772 5705 João Dehon

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CURSO DE MARKETING ELEITORAL

INTRODUÇÃO AO CURSO DE MARKETING ELEITORAL INTRODUÇÃO AO CURSO DE MARKETING ELEITORAL FAÇA SUA CAMPANHA PARA PROJETO PODER P - Planejamento O - Organização D - Delegação E - Execução R - Realização Lance sua campanha para Vereador com o Projeto

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995)

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) 1. Nós, os Governos, participante da Quarta Conferência Mundial sobre as

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras.

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras. 6 6 NOME DA AULA: 6 Algoritmos Duração da aula: 45 60 minutos Tempo de preparação: 10-25 minutos (dependendo da disponibilidade de tangrans prontos ou da necessidade de cortá-los à mão) Objetivo principal:

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Equações do segundo grau

Equações do segundo grau Módulo 1 Unidade 4 Equações do segundo grau Para início de conversa... Nesta unidade, vamos avançar um pouco mais nas resoluções de equações. Na unidade anterior, você estudou sobre as equações de primeiro

Leia mais

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Dizer que o grande segredo do sucesso das empresas, especialmente em tempos conturbados, é a sua adaptabilidade

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Em recente balanço feito nas negociações tidas em 2009, constatamos

Em recente balanço feito nas negociações tidas em 2009, constatamos DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA O DIÁLOGO SOCIAL NO BRASIL: O MODELO SINDICAL BRASILEIRO E A REFORMA SINDICAL Zilmara Davi de Alencar * Em recente balanço feito nas negociações tidas em 2009, constatamos

Leia mais

Microsoft Access: Criar consultas para um novo banco de dados. Vitor Valerio de Souza Campos

Microsoft Access: Criar consultas para um novo banco de dados. Vitor Valerio de Souza Campos Microsoft Access: Criar consultas para um novo banco de Vitor Valerio de Souza Campos Conteúdo do curso Visão geral: consultas são essenciais Lição: inclui sete seções Tarefas práticas sugeridas Teste.

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais