PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06



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Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 35 15 a 30 de setembro de 2009 EMPREGO De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, elaborada pelo IBGE, a taxa de desemprego registrou 8,1% no mês de agosto, ficando estatisticamente estável frente a julho (8,0%). Esse resultado está 0,5% acima de agosto de 2008 e foi causado pela elevação um pouco maior da população desocupada (1,9%), em comparação com o aumento na população ocupada (0,5%). Setorialmente, destaca-se a alta de 3,9% do pessoal ocupado na indústria, o maior aumento mensal desde abril de 2004. Esse crescimento foi influenciado principalmente pela elevação dos ocupados na indústria de São Paulo (5,8%), o que representa o maior aumento para essa região metropolitana na história. Dessa forma, o nível de pessoal ocupado na indústria alcançou, em agosto (3,6 milhões), o nível de janeiro de 2009. A massa salarial teve novo aumento, de 1,5% em agosto frente a julho, o terceiro consecutivo após quedas desde fevereiro. Esse crescimento decorre da elevação tanto do rendimento real médio (0,9%) quanto da população ocupada. Dessa forma, a massa salarial, mesmo com a crise, acumula aumento de 4,6% no ano, na comparação com 2008. 10 9 8 7 6 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200 9,6% ago/06 Massa Salarial Real e Rendimento Real Médio (em R$) nov/06 fev/07 mai/07 Taxa de Desocupação (em %) Rend. Real Médio (esq.) Massa Salarial Real (dir.) nov/07 7,6% 29,0 28,0 27,0 26,0 25,0 24,0 23,0 8,1% Bilhões VOLUME DE VENDAS De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, conduzida pelo IBGE, o volume de vendas no varejo cresceu 0,5% em julho frente a junho, na série com ajuste sazonal, aumentando 4,7% no acumulado do ano. Setorialmente, na comparação com julho de 2008, as atividades que mais contribuíram para a taxa global foram: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,9%), que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos Variação Percentual do Volume de Vendas Jul/Jun09* Jul09/Jul08 Acum. no ano Acum. 12 meses Comércio Varejista 0,5% 5,9% 4,7% 5,8% Combustíveis e lubrificantes -1,3% -4,2% 1,2% 4,6% Supermercados, alimentos, bebidas e fumo 0,8% 10,1% 7,3% 6,3% Tecidos, vestuário e calçados -3,9% -2,1% -6,2% -4,1% Móveis e eletrodomésticos 1,9% 0,5% -1,9% 3,6% Artigos farmacêuticos e médicos 3,8% 13,4% 12,0% 12,7% Livros, jornais, revistas e papelaria 4,2% 12,1% 9,0% 9,7% Equip. p/ escritório e informática -4,2% 9,6% 15,6% 24,1% Outros artigos de uso pessoal -0,8% 7,9% 9,3% 9,3% Comércio Varejista Ampliado -6,0% 0,9% 3,4% 3,8% Materiais de construção -1,3% -4,9% -10,3% -4,9% Veículos, motos, partes e peças -10,4% -12,5% 3,7% 1,8% * dados com ajuste sazonal. O Painel é uma publicação quinzenal da Assessoria Econômica do MDIC - 1 -

esportivos, brinquedos, etc. O volume de vendas no varejo ampliado caiu 6,0%, na série com ajuste sazonal, por causa de veículos, motos, partes e peças (-10,4%) e de materiais de construção (-1,5%). Mesmo com a forte queda em julho, tendo registrado em junho o melhor mês de vendas de carros novos segundo a Anfavea, o setor de veículos, motos, partes e peças já ultrapassou o nível de 2008, acumulando 3,7% de crescimento no ano. Mesmo com incentivos fiscais do governo, o setor de materiais de construção continua com vendas em baixa (-10,3% no acumulado do ano). 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Supermercados, alimentos, bebidas e fumo Volume de Vendas (var.% ante mesmo mês de 2008) Artigos de uso pessoal Artigos farmacêuticos e médicos Mater. p/ escritório, informática, comunic. CRÉDITO O volume total de crédito subiu 1,5% em agosto frente a julho, atingindo R$ 1,327 trilhões, o que corresponde a 45,2% do PIB. Os financiamentos com recursos direcionados somaram R$ 417 bilhões em agosto, crescendo 2,5% no mês, principalmente em razão do aumento de 2,1% nas operações contratadas do BNDES (com saldo de R$ 252 bilhões), enquanto os recursos livres atingiram R$ 908 bilhões, aumentando 1,1%. Os bancos públicos cresceram novamente em participação no total do crédito (40,4%), enquanto caíram as instituições privadas nacionais (40,7%) e estrangeiras (18,9%), sinal de que os bancos públicos continuam sustentando o crédito no país. Com dados para julho, observa-se que a dinâmica das operações de crédito continua sendo influenciada pelos maiores empréstimos (acima de R$ 10 milhões), que subiram bastante em julho (8,3% frente a junho), mês em que houve grande empréstimo do BNDES à Petrobras (R$25 bilhões). Setorialmente, o aumento mais expressivo foi no crédito habitacional (3,8%, crescendo 42,1% em 12 meses), seguido do crédito aos setores comercial (2,1%) e rural (1,9%), enquanto o industrial ficou estável. Os juros médios do mercado apresentaram nova redução, de 36,0 para 35,4% ao ano. A melhora mais expressiva continua ocorrendo para a pessoa física, cujos juros baixaram 0,8 pontos percentuais % 45 43 41 39 37 35 33 jan/08 mar/08 Valor total Estoque total de crédito Percentual do PIB jul/08 145 140 135 130 125 120 115 110 105 100 Crédito segundo o Controle de Capital (base = 100) Instituições Públicas Inst. Privadas Nacionais Instituições Estrangeiras 1.350 1.300 1.250 1.200 1.150 1.100 1.050 1.000 950 900 R$ bilhões MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR ASSESSORIA ECONÔMICA - 2 -

em agosto, para 44,1% a.a., o que corresponde a queda de 14 pontos percentuais desde novembro de 2008 e a nível próximo ao menor valor histórico (43,9%a.a. em ). Os principais segmentos cujos juros foram reduzidos são: cheque especial (- 6,3 p.p.), crédito pessoal (-0,5 p.p.) e financiamento para aquisição de veículos (-0,7 p.p.). Para a pessoa jurídica, houve diminuição de 0,3 p.p. em agosto, para 26,4% a.a., resultado que representa baixa de 5,5 p.p. desde outubro de 2008. 60 55 50 45 40 35 30 25 20 Taxa Média Mensal de Juros (% ao ano) Pessoa física Pessoa jurídica POLÍTICA FISCAL De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, os resultados fiscais de agosto, a despeito dos efeitos da crise sobre as contas públicas, demonstram o esforço anticíclico do governo e o caráter não explosivo do crescimento da dívida pública. A dívida líquida do setor público ficou estável em 44% do PIB (leve redução de 0,1 pontos percentuais do PIB) em agosto. Influenciaram esse resultado o superávit primário (-0,2 p.p. do PIB), o ajuste cambial (-0,1 p.p. do PIB) e o efeito do crescimento do PIB sobre a dívida (-0,3 p.p. do PIB). A relação dívida/pib de agosto de 2009 está 2,2 p.p. acima do nível pré-crise de agosto de 2008, o que significa baixo crescimento, mesmo que tenha ocorrido significativa queda e depois considerável elevação desse indicador entre setembro de 2008 e o início de 2009. Conforme mostrado em análise anterior 1, a dinâmica da dívida nesse período foi fortemente influenciada pelo efeito patrimonial das variações do câmbio. 45,0 43,0 41,0 39,0 37,0 35,0 Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 41,8% Dívida Líquida Pública - Fatores Condicionantes (fluxo acumulado no ano, em % do PIB) Efeito do crescim. do PIB Dívida ext. - outros ajustes Ajuste cambial Juros nominais Superávit Primário -1,5 0,5 0,4 2,0 44,0% Jan-Ago 2009 3,7-2,0-1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 1 Ver Painel no. 31, de julho de 2009. Como o Brasil é credor externo devido às reservas internacionais, a desvalorização do dólar diminui, em reais, essa posição de credor. Assim, a valorização do dólar a partir de agosto de 2008 tinha sido responsável pela queda considerável da dívida líquida, enquanto a desvalorização da moeda americana em 2009 provoca agora efeito contrário. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR ASSESSORIA ECONÔMICA - 3 -

O fluxo de dívida acumulado no ano foi de 5,1 p.p. do PIB. Os principais fatores condicionantes da dívida, no acumulado, continuam sendo o pagamento de juros nominais (3,7 p.p.) e o ajuste cambial (2,0 p.p., por causa da desvalorização de 19,3% do dólar), sendo compensados em parte pelo superávit primário (1,5 p.p.). Com a redução da taxa básica Selic (queda de cinco pontos) pelo Banco Central em 2009, nota-se que os pagamentos de juros no acumulado do ano (5,51% do PIB) foram 0,83 p.p. menores do que no mesmo período de 2008. 20000 15000 10000 5000 0 Investimento do Governo Central (R$ Milhões) 8.270 5.996 15.900 17.266 jan-ago 2006 jan-ago 2007 jan-ago 2008 jan-ago 2009 O superávit primário ficou em R$ 5 bilhões em Fonte: STN. Elab oração: Assessoria Econômica/MDIC. agosto e acumulou R$ 43,5 bilhões (2,21% do PIB) no ano e R$ 47 bilhões (1,59% do PIB) em 12 meses. As ações anticíclicas do governo e a diminuição das receitas causada pelo arrefecimento da atividade econômica foram responsáveis pelo declínio do superávit primário (que era de 5,42% do PIB em jan). No caso do governo central, segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional, houve significativo aumento das despesas (16,1%) e queda nas receitas líquidas (-0,4%) no acumulado do ano, em relação a 2008. Apesar da situação fiscal menos confortável, observa-se que os investimentos do governo central continuaram aumentando ao longo da crise e cresceram significativos 9,0% no acumulado de 2009. ÍNDICES DE CONFIANÇA A recuperação do Índice de Confiança da Indústria (ICI), apurado pela FGV, tem-se destacado, refletindo o aumento na produção e sinalizando novos avanços para os próximos meses. O ICI cresceu 3,6% em setembro frente a agosto na série com ajuste sazonal, atingindo 109,5 pontos. Na comparação com setembro de 2008, houve queda 4,7%. A trajetória do índice é de retomada na confiança, acumulando aumento de 46,6% desde dezembro de 2008, segundo os dados dessazonalizados. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), também da FGV, manteve-se estável na passagem de agosto para setembro, em 111 pontos. Em relação a agosto de 2008, o índice apresenta queda de 1,1%. Índices de Confiança da Indústria (ICI) e do Consumidor (ICC) (com ajuste sazonal) 120 115 110 105 100 95 90 85 80 75 70 set/07 nov/07 jan/08 mar/08 ICI ICC Fonte: FGV. Elaboração: Assessoria Econômica/MDIC. jul/08 set/09 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR ASSESSORIA ECONÔMICA - 4 -

SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS DA QUINZENA Principais indicadores da quinzena Variação (%) Mês / mês anterior* Mês / mesmo mês do ano anterior Nível de atividade da Indústria INA Fiesp (agosto) -0,8-7,9 Índice de confiança do consumidor ICC FGV (setembro) 0,0-1,1 Índice de confiança da indústria ICI FGV (setembro) 3,6-4,7 Ago/2008 Ago/2009 Acumulado em 12 meses Geração de empregos CAGED em milhares 239,1 242,1 328,5 Produção de automóveis em milhares 312,0 295,0 2940 Investimento Estrangeiro Direto (no País) em US$ milhões 4638 1907 36322 Ago/2008 Ago/2009 Jul/2009 Jun/2009 Reservas internacionais (US$ bilhões) 205,1 215,7 207,3 208,4 Relação dívida líquida do setor público/ PIB (%) - 44,0 44,0 43,1 Taxa de desocupação (%) 7,6 8,1 8,0 8,1 Volume de crédito do SFN (% do PIB) 37,6 45,2 45,0 43,7 Set/08 Set/09 Ago/09 Jul/09 Nível de Utilização da Capacidade da Indústria -FGV (%) 86,3 82,8 81,6 79,8 Fonte: IBGE, FGV, BACEN, FENABRAVE, FIESP, CAGED(MTE). * Com ajuste sazonal. Elaboração: Assessoria Econômica/MDIC. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR ASSESSORIA ECONÔMICA - 5 -