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Transcrição:

Fórum HIV e Hepatites Virais NOVAS ABORDAGENS PARA PREVENÇÃO DA INFECÇÃO PELO HIV ESTE É O MELHOR CAMINHO? Profilaxia Pós Exposição Denize Lotufo Estevam Infectologista Coordenação de DST/Aids de SP 1

Nº de casos Sexo masculino aumento de HSH em jovens Clique para editar o título mestre Casos de aids em homens, com idade entre 15 e 24 anos, segundo categoria de exposição e ano diagnóstico, Brasil, 1995 a 2011 900 800 700 Aumento de 85% 423-783 casos 600 500 400 300 200 100 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano de diagnóstico HSH Hetero UDI FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais (1) Casos notificados no SINAN 2

Teste e tratamento de DST Teste para HIV Redução de danos Vacina Microbicidas Prevenção Combinada do HIV PEP PrEP Preservativo de barreira Circuncisão masculina TasP 3

Clique Profilaxia para editar Pós o Exposição título mestre 4

Clique Conteúdos para editar do Suplemento o título III mestre 2010 Recomendações para profilaxia pós-exposição ocupacional ao HIV e HV Recomendações para abordagem da violência sexual Profilaxia pós-exposição sexual ao HIV Estratégias de redução de risco de transmissão sexual do HIV no planejamento da reprodução entre PVHA 5

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco à Infecção pelo HIV Brasília DF Julho de 2015 6

Lembrar que em situações de exposições ao HIV, devem-se considerar potenciais exposições a outros agentes infecciosos, como patógenos de transmissão sexual e sanguínea: Hepatites B e C; Treponema pallidum; Neisseria gonorrhoeae; Chlamydia trachomatis. 7

1. O tipo de material biológico envolvido; 2. O tipo de exposição; 3. O tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento; 4. A condição sorológica para o HIV da pessoa exposta e da pessoa fonte. 8

1.O tipo de material biológico envolvido Exposições que requerem profilaxia Sangue e outros materiais contendo sangue Sêmen Fluidos vaginais Líquidos de serosas: peritoneal, pleural, pericárdico; líquor, líquido amniótico, líquido articular 9

Exposição percutânea ou mucosa: exposição sexual, respingos em olhos, nariz ou boca e cutâneas envolvendo pele não integra ou mordeduras com presença de sangue 10

O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma emergência médica. A PEP deve ser iniciada o mais precocemente possível, idealmente nas primeiras 2 horas após a exposição, tendo como limite as 72 horas subsequentes à exposição. 11

Indivíduo fonte negativo: PEP não indicada, contudo, caso haja história de nos últimos 30 dias exposição de risco a PEP poderá estar indicada. 12

Indivíduo desconhecido: qualquer situação em que a infecção pelo HIV não possa ser descartada, a PEP está indicada. 13

Observação Recomenda-se a PEP em todos dos casos de exposição com risco significativo de transmissão. Existem casos em que a PEP não está indicada, em função do risco insignificante de transmissão e nos quais o risco de toxicidade dos medicamentos supere o risco da transmissão do HIV. 14

Quando o indivíduo exposto já é HIV+. Quando a fonte é HIV- Exposição a fluidos sem risco de transmissão do HIV: suor, lágrima, urina, fezes, vômitos, secreções nasais e saliva (exceto em ambientes odontológicos). 15

Esquema preferencial para todas profilaxias: Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Atazanavir/ritonavir (ATV/r) 16

17

Duração de 28 dias. A definição de apenas um esquema facilita a prescrição inclusive por profissionais não especialistas. 18

Sem uso ARV ou carga viral indetectável: Utilizar esquema padrão. Em caso de CV detectável: Utilizar esquema ARV de resgate. 19

Esquema bem tolerado: Icterícia Náusea Cefaléia Fadiga 20

Recomendações: Aumentar a ingesta de água; Não tomar omeprazol quando em PEP; Se necessário, substituir por ranitidina e aumentar o tempo entre este medicamento e os ARV para 12h. 21

Cuidados com a área exposta. Anticoncepção de emergência. Profilaxia das infecções sexualmente transmissíveis. Imunização para tétano. 22

Considerar: toxicidade dos ARV, diagnóstico da infecção aguda, prevenção secundária e exames laboratoriais: Repetir anti-hiv em 30 e 90 dias após exposição de risco. 23

Realização de hemograma, transaminases, ureia, creatinina e glicemia no início e em duas semanas após a introdução da PEP. Adesão. 24

Clique 68% (98/145) para editar dos municípios o título mestre PAM dispensaram ARV PEP SEXUAL Realização de PEP sexual em 101 municípios do Estado de São Paulo entre 2011 e 2014 Nº total de dispensas de ARV 25

Clique Número para de dispensações editar o de título Profilaxia mestre Pós- Exposição Sexual (PEP sexual) no Estado de São Paulo no período de 2011 a abril de 2015 Fonte: Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) 26

dlotufo@crt.saude.sp.gov.br 27