MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C - 2015"

Transcrição

1 MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C HEPATITE C PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE FILIPE DE BARROS PERINI Assessor Técnico GEDST-DIVE-SES Infectologista Policlínica Municipal do Continente SMS-PMF Assessor Técnico DMAC-SMS-PMF Preceptor do estágio em infectologia da Residência Médica em MFC-SMS-PMF

2 HCV HCV RNA vírus família Flaviviridae descoberta do HVC (1989) Vírus da hepatite não A não B HEMOBANCOS 1993 Era responsável por +- 90% das hepatites pós-transfusionais¹ 1996 agravo de notificação compulsória Genótipos: 1-6 com importância clínica Cada genótipo com tratamento distinto (até o momento) Fonte: ¹Material instrucional para capacitação em vigilância epidemiológica das hepatites virais - MS/SVS 2008

3 DISTRIBUIÇÃO HEPATITE C

4 PREVALÊNCIA HCV milhões de infectados crônicos no mundo (OMS)¹ Fonte: ¹¹ - fact sheet april 2014

5 PREVALÊNCIA HCV Prevalência 2,0 2,9% (CDC) 1,38% ( nas 26 capitais) casos confirmados Estados Sul 22,3% > casos Genótipos 1 (67,7%) 3 (25,9%) 2 (5,7%) Fonte: Boletim Epidemiológico Hepatites Virais MS/SVS 2012

6 TAXA DE DETECÇÃO (INCIDÊNCIA) HCV Brasil 5,4 casos/ hab. ano Região Sul Maior (junto com Sudeste) 9,4 casos/ hab. ano Santa Catarina 9,3 casos/ hab. ano FLP - 29,7 casos/ hab. ano Fonte: Boletim Epidemiológico Hepatites Virais MS/SVS 2012

7 TERRITORIALIZAÇÃO

8 ÁREA DE ABRANGÊNCIA 3500 USUÁRIOS SUS Prevalência 1,38% (sul 1,2%¹) CASOS DE HCV Sabemos onde estão esses casos no nosso território? Fonte: Protocolo Clínico E Diretrizes Terapêuticas Para Hepatite Viral C E Coinfecções, MS, 2011

9 TRANSMISSÃO DA HEPATITE C

10 TRANSMISSÃO HCV Exposição percutânea (mais importante atualmente) UDI; UD ináláveis e crack (30-50% após 5 anos)¹; TATUAGENS E PIERCING prevalência de 75% HCV em UDI (Santos)² LAMINAS DE BARBEAR; INSTRUMENTOS DE PEDICURE/MANICURE; ESCOVA DE DENTES; Exposição mucosa e/ou fluídos corporais (menor importância) Via sexual (relação desprotegida) Múltiplas parcerias DST HIV Transmissão vertical (menos importante HBV) 5% mães com CV alta 17% mães HIV/HCV Transfusão de sangue e/ou hemoderivados ANTES DE 1993 Fonte: ¹ CDC/ ² CARVALHO, HIV and infections of similar transmission patterns in a drug injectors community of Santos, Brazil Protocolo Clínico E Diretrizes Terapêuticas Para Hepatite Viral C E Coinfecções, MS, 2011

11 EM QUEM TESTAR?

12 VACINAÇÃO Não existe, até o momento, uma vacina contra o HCV Frequentes mutações 100 subtipos virais Orientar atitudes e práticas seguras: Uso adequado do preservativo Não compartilhamento de instrumentos perfurocortantes e objetos de higiene pessoal: escovas de dente, alicates de unha, barbeadores ou depiladores PACIENTES HCV NÃO IMUNIZADOS PARA HEPATITES A E/OU B DEVEM RECEBER A IMUNIZAÇÃO, PREVENINDO POSSÍVEL DANO HEPÁTICO ADICIONAL

13 HISTÓRIA NATURAL

14 HEPATITE C AGUDA Evolução subclínica 80% assintomáticos e anictéricos Icterícia Sintomas inespecíficos (anorexia, astenia, mal estar e dor abdominal) Após infecção: RNA-HCV pode ocorrer a partir da 2ª. Semana ALT/TGP começam a aumentar entre 2 e 8 semanas Sintomas, quando presentes, iniciam 6 a 12 semanas 20-25% tem clareamento viral espontâneo (cura) < 40 anos; sexo feminino; aparecimento de icterícia

15 HEPATITE C CRÔNICA Habitualmente, a hepatite C é diagnosticada em sua fase crônica Evolução insidiosa, com ausência de sinais ou sintomas Diagnóstico por exames de rotina ALT com elevações intermitentes (60-70%) Sem tratamento - cronificação em 75 a 80% dos casos 20% podem evoluir para cirrose (20-30anos) 1 a 4% ao ano, desenvolvem carcinoma hepatocelular (CHC).

16

17 48 42 CASOS CRÔNICOS 20% 9,6 8,4 CASOS CIRROSE 1-4% 0,1 0,38 CASOS HEPATOCARCINOMA /ANO 5 ANOS 0,5 3,9 CASOS HEPATOCARCINOMA

18 MARCADORES SOROLÓGICOS HCV

19 Níveis Marcadores sorológicos na Hepatite Aguda C sintomas Meses após a infecção

20 Níveis Marcadores sorológicos na Hepatite Aguda C sintomas ALT Meses após a infecção

21 Níveis Marcadores sorológicos na Hepatite Aguda C sintomas Anti-HCV ALT Meses após a infecção

22 Níveis Marcadores sorológicos na Hepatite Aguda C sintomas Anti-HCV HCV-RNA ALT Cura 20% Meses após a infecção

23 Níveis Marcadores sorológicos na Hepatite Crônica C sintomas Meses após a infecção

24 Níveis Marcadores sorológicos na Hepatite Crônica C sintomas ALT Meses após a infecção

25 Níveis Marcadores sorológicos na Hepatite Crônica C sintomas Anti-HCV ALT Meses após a infecção

26 Níveis Marcadores sorológicos na Hepatite Crônica C sintomas Anti-HCV HCV-RNA Infecção ALT crônica 80% Meses após a infecção

27 CASO

28 CASO Paciente S.A.O, 44 anos, masculino, pedreiro, procurou o CS por coriza, leve astenia e hiporexia há 2 dias. O médico,após o exame físico, fez o diagnóstico de IVAS, orientou o paciente e prescreveu sintomáticos. Entretanto, pelo bom vínculo que apresentava com seu médico o paciente revelou que na juventude tinha tido uma vida louca, tendo feito uso abusivo de álcool e cocaína injetável. O médico, que tinha acabado de voltar de uma capacitação em DST em Florianópolis, propôs que este fizesse alguns Testes Rápidos, com os seguintes resultados: Teste rápido HIV Teste rápido HBV Teste rápido Sífilis Teste rápido HCV Não Reagente Não Reagente Não Reagente Reagente

29 COMO PODE SER INTERPRETADO ESSE RESULTADO? Diagnóstico confirmado de Hepatite C Crônica, não sendo necessário a solicitação de novos exames Contato com o vírus da Hepatite C, sendo necessário a solicitação de anti-hcv por punção venosa para confirmação de HCV crônica Contato com o vírus da Hepatite C, devendo ser encaminhado para o ambulatório de referência Contato com o vírus da Hepatite C, devendo ser solicitado RNA-HCV para confirmação diagnóstica

30 COMO PODE SER INTERPRETADO ESSE RESULTADO? Contato com o vírus da Hepatite C, devendo ser solicitado RNA-HCV para confirmação diagnóstica 20% dos pacientes vão ter clerance viral (cura) O anti-hcv (TR) reagente indica exposição (CONTATO PRÉVIO) Não confirma a presença do HCV e infecção ativa CONFIRMAÇÃO: Pesquisa de RNA-HCV

31

32 PASSOS ADICIONAIS Investigação de outras DST Em especial HIV Investigar contatos Realizar imunizações para HAV e HBV nos suscetíveis Exames de avaliação geral (outras comorbidades?) HMG; Coagulograma; Ureia/Creatinina; AST/ALT; FA/gama- GT/bilirrubina total e frações;gj; Proteína total/albumina; Urina 1; TSH/T4L; Solicitação de genotipagem Biópsia Hepática; Elastografia hepática; Escores APRI e FIB4;

33 E o tratamento? Julho/

34 OBRIGADO!

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C HEPATITE C PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EDUARDO C. DE OLIVEIRA Infectologista DIVE HCV HCV RNA vírus família Flaviviridae descoberta do HVC (1989) Vírus da hepatite não

Leia mais

Situação da Hepatite B no Estado de Santa Catarina

Situação da Hepatite B no Estado de Santa Catarina Situação da Hepatite B no Estado de Santa Catarina Gerência de DST/Aids/Hepatites Virais Diretoria de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica Programa DST/HIV/Aids/HV Secretaria de Estado

Leia mais

Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais Programa Estadual para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais/RS

Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais Programa Estadual para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais/RS Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais Programa Estadual para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais/RS Lucia Mardini DVAS Hepatites Virais Hepatite: inflamação do fígado. As hepatites podem

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Encerramentos de Casos de Hepatites Virais no SINAN. Lucia Mardini DVAS

Encerramentos de Casos de Hepatites Virais no SINAN. Lucia Mardini DVAS Encerramentos de Casos de Hepatites Virais no SINAN Lucia Mardini DVAS Programa Estadual para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais/RS CEVS Rua Domingos Crescêncio Nº 132 sala 310 hepatites@saude.rs.gov.br

Leia mais

PROCEDIMENTOS SEQUENCIADOS PARA O DIAGNÓSTICO, INCLUSÃO E MONITORAMENTO DO TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C.

PROCEDIMENTOS SEQUENCIADOS PARA O DIAGNÓSTICO, INCLUSÃO E MONITORAMENTO DO TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C. PROCEDIMENTOS SEQUENCIADOS PARA O DIAGNÓSTICO, INCLUSÃO E MONITORAMENTO DO TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C. A) DIAGNÓSTICO ETAPA I - TRIAGEM SOROLÓGICA ( ANTI-HCV ) ETAPA II CONFIRMAÇAO

Leia mais

HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER

HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É HEPATITE? QUAIS OS TIPOS? Hepatopatias Hepatites Virais Doença hepática alcoólica Hepatopatias criptogênicas Hepatites tóxicas Hepatopatias auto-imunes Hepatopatias

Leia mais

Hepatite C Casos Clínicos

Hepatite C Casos Clínicos DIA MUNDIAL DE ENFRENTAMENTO DAS HEPATITES VIRAIS Hepatite C Casos Clínicos Dr. Bernardo Machado de Almeida Hospital de Clínicas UFPR H. Municipal São José dos Pinhais Curitiba, 28 de julho de 2014 Para

Leia mais

HIV + sint. C.V. (> 1500 cópias/ml) PPE EXPANDIDO PPE PPE

HIV + sint. C.V. (> 1500 cópias/ml) PPE EXPANDIDO PPE PPE AVALIAÇÃO DO STATUS SOROLÓGICO Conhecida Solicitar consentimento para a realização dos seguintes exames: HBs Ag, Anti-HBc IgM+IgG, Anti-HCV e Anti-HIV (teste rápido para HIV*) Desconhecida Material de

Leia mais

Hepatites Virais. Carmen Regina Nery e Silva agosto 2011 Regina.nery@aids.gov.br

Hepatites Virais. Carmen Regina Nery e Silva agosto 2011 Regina.nery@aids.gov.br Hepatites Virais Carmen Regina Nery e Silva agosto 2011 Regina.nery@aids.gov.br Definição Hepatite viral: Doença causada exclusivamente por vírus hepatotrópico. Diagnóstico Diferencial: CMV, mononucleose

Leia mais

HIV/Aids Hepatites Virais Crônicas (HBV/HCV)

HIV/Aids Hepatites Virais Crônicas (HBV/HCV) HIV/Aids Hepatites Virais Crônicas (HBV/HCV) Epidemiologia Paula V. M. Toledo Infectologista SVS SESA Infecções virais crônicas O quadro agudo pode ser assintomático Evoluem para a forma crônica permanece

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010 Briefing Boletim Epidemiológico 2010 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Gerusa Maria Figueiredo gerusa.figueiredo@saude.gov.br I CONGRESSO BRASILEIRO

Leia mais

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre

Leia mais

ISBN 978-85-334-1648-8 MINISTÉRIO DA SAÚDE 9 7 8 8 5 3 3 4 1 6 4 8 8

ISBN 978-85-334-1648-8 MINISTÉRIO DA SAÚDE 9 7 8 8 5 3 3 4 1 6 4 8 8 MINISTÉRIO DA SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais A B C D E DO DIAGNÓSTICO PARA AS HEPATITES VIRAIS Série A. Normas e Manuais Técnicos

Leia mais

Profilaxia Pós-Exposição ao HIV. Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006

Profilaxia Pós-Exposição ao HIV. Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006 Profilaxia Pós-Exposição ao HIV Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006 Fatores de risco para infecção ocupacional pelo HIV O risco de infecção ocupacional pelo HIV era aumentado quando: A exposição ocupacional

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR I OFICINA DE HEPATITES HEMOCE DESAFIOS E PERSPETIVAS NO CONTROLE DA HEPATITE B Elodie Bomfim Hyppolito Coordenadora do Ambulatório de

Leia mais

Hepatites virais no Brasil: situação, ações e agenda

Hepatites virais no Brasil: situação, ações e agenda Hepatites virais no Brasil: situação, ações e agenda Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde I. Apresentação II. Contexto epidemiológico III.

Leia mais

Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal

Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal O que é Transmissão Vertical HIV e Sífilis? A transmissão vertical do

Leia mais

HIV/aids no Brasil - 2012

HIV/aids no Brasil - 2012 HIV/aids no Brasil - 2012 Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Novembro de 2012 HIV Dados gerais Prevalência do HIV maior entre homens (15

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA 1 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA GERÊNCIA EXECUTIVA DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE ASSUNTOS DESTE INFORME Agravos notificados

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº. 12/DIVE/SUV/SES/2014

NOTA TÉCNICA Nº. 12/DIVE/SUV/SES/2014 GOVENO DE SANTA CATAINA Secretaria de Estado da Saúde Sistema Único de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica NOTA TÉCNICA Nº. 12/DIVE/SUV/SES/2014 Assunto:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA XIV CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA XIV CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA XIV CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA KATIA FERREIRA DA SILVA MENEGON EVOLUÇÃO DA HEPATITE C EM SANTA

Leia mais

Hepatite C Grupo Vontade de Viver

Hepatite C Grupo Vontade de Viver Hepatite C Grupo Vontade de Viver De apoio aos Portadores de Hepatite C Apresentação Data de Fundação : 19 Maio de 2002 Formação do Grupo: Portadores e ex-portadores do vírus C Trasplantados de fígado

Leia mais

Melhoria da qualidade da informação dos dados nacionais de Hepatites Virais do Brasil

Melhoria da qualidade da informação dos dados nacionais de Hepatites Virais do Brasil Melhoria da qualidade da informação dos dados nacionais de Ronaldo de Almeida Coelho Silvano Barbosa de Oliveira Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais OBJETIVO Melhoria da qualidade da informação

Leia mais

Hepatites virais e profissionais de saúde

Hepatites virais e profissionais de saúde Hepatites virais e profissionais de saúde Prof. Antonio Carlos de Castro Toledo Jr. Faculdade de Medicina da Unifenas-BH Pós-graduação em Medicina Tropical e Infectologia da Universidade Federal do Triângulo

Leia mais

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO?

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO? DOENÇA CELÍACA Suspeita clínic a de doença celíaca ttg 1 IgA ou Antiendomísio (AEM) IgA 2 + IgA sérica 3? Probabilidade de doença celíaca é baixa Probabilidade de doença celíaca é alta Deficiência de IgA?

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam Modelo de Atenção às Condições Crônicas Seminário II Laboratório de Atenção às Condições Crônicas O caso da depressão Gustavo Pradi Adam Caso clínico Sempre te Vi, Nunca te Amei Sra. X, 43 anos, sexo feminino,

Leia mais

Hélio Vasconcellos Lopes

Hélio Vasconcellos Lopes HIV/AIDS no Município de Santos e dados brasileiros Hélio Vasconcellos Lopes Coordenador do Programa Municipal DST/AIDS/Hepatites da Secretaria Municipal de Saúde Professor titular da Faculdade de Medicina

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

Oficina 2 Os trabalhos foram iniciados com a discussão do relato de caso apresentado. O grupo conversou sobre quais as medidas a serem adotadas pela

Oficina 2 Os trabalhos foram iniciados com a discussão do relato de caso apresentado. O grupo conversou sobre quais as medidas a serem adotadas pela Oficina 2 Os trabalhos foram iniciados com a discussão do relato de caso apresentado. O grupo conversou sobre quais as medidas a serem adotadas pela Unidade de Saúde Para se quebrar a cadeia de sequência

Leia mais

1 INTRODUÇÃO... 2 2 EPIDEMIOLOGIA... 2 3 QUADRO CLÍNICO... 4 4 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL... 4 5 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL... 5

1 INTRODUÇÃO... 2 2 EPIDEMIOLOGIA... 2 3 QUADRO CLÍNICO... 4 4 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL... 4 5 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL... 5 HEPATITES VIRAIS SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 2 2 EPIDEMIOLOGIA... 2 3 QUADRO CLÍNICO... 4 4 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL... 4 5 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL... 5 6 ABORDAGEM SINDRÔMICA... 7 6.1 Hepatites virais agudas...

Leia mais

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae. A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade

Leia mais

PERFIL HEPATITE. Segurança para o diagnóstico e acompanhamento clínico.

PERFIL HEPATITE. Segurança para o diagnóstico e acompanhamento clínico. PERFIL HEPATITE Segurança para o diagnóstico e acompanhamento clínico. TLA - Total Lab Automation Agilidade e Confiança TAT (Turn Around Time) de produção de 2 horas. Quatro linhas de produção totalmente

Leia mais

Linhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis. 18 de junho de 2012

Linhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis. 18 de junho de 2012 Linhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis 18 de junho de 2012 LINHA DE CUIDADO TV DO HIV Unidade Básica de Saúde (diagnóstico e encaminhamento) Serviço de Atenção Especializada (Pré-natal,

Leia mais

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções Brasília DF, 2011 MINISTÉRIO DA SAÚDE Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções Brasília

Leia mais

SUMÁRIO 1. RESUMO EXECUTIVO... 3 1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO... 3 1.2. CONCLUSÕES... 3 1.3. PERGUNTA ESTRUTURADA... 4 1.4. CONTEXTUALIZAÇÃO(1)...

SUMÁRIO 1. RESUMO EXECUTIVO... 3 1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO... 3 1.2. CONCLUSÕES... 3 1.3. PERGUNTA ESTRUTURADA... 4 1.4. CONTEXTUALIZAÇÃO(1)... NT93/2013 Solicitante: Ilmo Dr Anacleto Falci 2ª Juiz de Direito Auxiliar Especial 7ª Vara Cível - Comarca de Governador Valadares/MG Data: 14/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração:

Leia mais

MARCADORES SOROLÓGICOS DE HEPATITE B EM GESTANTES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE EM PONTA GROSSA

MARCADORES SOROLÓGICOS DE HEPATITE B EM GESTANTES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE EM PONTA GROSSA 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA MARCADORES

Leia mais

20/12/2012 NOTA TÉCNICA

20/12/2012 NOTA TÉCNICA Data: 20/12/2012 NOTA TÉCNICA 56/2012 Medicamento X Material Solicitante Procedimento Juiz Almir Prudente dos Santos Cachoeira de Cobertura Minas Refere-se ao Processo nº. 009712001663-5 TEMA: interferon

Leia mais

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Paulo Roberto Borges de Souza-Jr Célia Landmann Szwarcwald Euclides Ayres de Castilho A Terapia ARV no

Leia mais

A hepatite aguda causa menos danos ao fígado que a hepatite crônica.

A hepatite aguda causa menos danos ao fígado que a hepatite crônica. Hepatites Virais O FÍGADO E SUAS FUNÇÕES. O fígado é o maior órgão do corpo humano, está localizado no lado superior direito do abdômen, protegido pelas costelas (gradio costal). É responsável por aproximadamente

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação III WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO Hepatites

Leia mais

ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO

ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS I - INTRODUÇÃO *NOVAS TECNOLOGIAS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO *DECISÃO DIAGNÓSTICA CONFIRMAÇÃO TRATAMENTO MONITORAMENTO PREVENÇÃO

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Os acidentes de trabalho com material biológico e/ou perfurocortante apresentam alta incidência entre

Leia mais

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica 1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC Av. Dr. Arnaldo, 351-6º andar SP/SP CEP: 01246-000 Fone: (11)3082-0957 Fax:

Leia mais

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h.

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Vigilância Epidemiológica de Febre Chikungunya No Brasil, a febre chikungunya é uma doença de notificação compulsória e imediata,

Leia mais

HEPATITE C PCR Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem

HEPATITE C PCR Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem HEPATITE C PCR Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem O Vírus da Hepatite C (HCV) é considerado o principal agente etiológico responsável por 90 a 95% dos casos de hepatite pós-transfusional não A e não

Leia mais

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica, Setembro 2014:

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica, Setembro 2014: ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica, Setembro 2014: O Estado de São Paulo reforça a recomendação para que todos os GVE mantenham os municípios de sua área de abrangência em TOTAL ALERTA

Leia mais

DESAFIOS NO DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO SARAMPO NA FASE DE ELIMINAÇÃO. Marta Ferreira da Silva Rego

DESAFIOS NO DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO SARAMPO NA FASE DE ELIMINAÇÃO. Marta Ferreira da Silva Rego DESAFIOS NO DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO SARAMPO NA FASE DE ELIMINAÇÃO Marta Ferreira da Silva Rego Diagnostico Laboratorial Fase de Eliminação Diagnostico Clinico menos confiável. Com baixa prevalência

Leia mais

GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE

GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE Av. Copacabana, 1133 SL. 205 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22060-001 ONG - Registro n. 176.655 - RCPJ-RJ - CNPJ: 06.294.240/0001-22 e-mail: hepato@hepato.com

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Fórum HIV e Hepatites Virais NOVAS ABORDAGENS PARA PREVENÇÃO DA INFECÇÃO PELO HIV ESTE É O MELHOR CAMINHO? Profilaxia Pós Exposição Denize Lotufo Estevam Infectologista Coordenação de DST/Aids de SP 1

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Prevenção PositHIVa. junho 2007. Ministério da Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Prevenção PositHIVa. junho 2007. Ministério da Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Programa Nacional de DST e Aids Prevenção PositHIVa junho 2007 Contexto 25 anos de epidemia; 10 anos de acesso universal à terapia anti-retroviral; Exames e insumos de

Leia mais

Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que

Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que estava em tratamento para tuberculose. A mulher informa que

Leia mais

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV em Populações Especiais: O idoso Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV/AIDS x Idosos! 40 milhões de pessoas com HIV/AIDS! 10% dos casos de AIDS > 50 anos! ¼ em indivíduos > 60 anos! Mulheres " incidência

Leia mais

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções Brasília DF, 2011 MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais PROTOCOLO

Leia mais

Boletim Epidemiológico Volume 01, Nº 2, 04 de Julho 2013.

Boletim Epidemiológico Volume 01, Nº 2, 04 de Julho 2013. Boletim Epidemiológico Volume 0, Nº 2, 04 de Julho 20. Influenza O controle da Influenza no país continua sendo feito por monitoramento - vigilância de Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS Descrição Doença que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade, em função de seu

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO HIV/AIDS E COINFECÇÕES NO ESTADO DE GOIÁS

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO HIV/AIDS E COINFECÇÕES NO ESTADO DE GOIÁS SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE GERÊNCIA DE PROGRAMAS ESPECIAIS COORDENAÇÃO ESTADUAL DE DST/AIDS PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO HIV/AIDS E COINFECÇÕES NO ESTADO DE GOIÁS Goiânia, 2012

Leia mais

Vírus da Hepatite C: fonte de infecção dos casos notificados residentes na região da Subprefeitura da Capela do Socorro, São Paulo, SP, Brasil

Vírus da Hepatite C: fonte de infecção dos casos notificados residentes na região da Subprefeitura da Capela do Socorro, São Paulo, SP, Brasil Vírus da Hepatite C: fonte de infecção dos casos notificados residentes na região da Subprefeitura da Capela do Socorro, São Paulo, SP, Brasil Willy Brandt Braga Aluno do Curso de Graduação em Enfermagem.

Leia mais

CASOS CLÍNICOS. Referentes às mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil. Programa Nacional de Controle da Tuberculose DEVEP/SVS/MS

CASOS CLÍNICOS. Referentes às mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil. Programa Nacional de Controle da Tuberculose DEVEP/SVS/MS CASOS CLÍNICOS Referentes às mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil Programa Nacional de Controle da Tuberculose DEVEP/SVS/MS Departamento de Vigilância Epidemiológica Caso 1 Caso novo de TB pulmonar

Leia mais

Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais do Estado do Paraná

Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais do Estado do Paraná Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais do Estado do Paraná 1º Semestre 2015 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE Michele Caputo Neto SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE Sezifredo Paz DIRETOR GERAL Eliane Chomatas

Leia mais

Hepatites B e C. são doenças silenciosas. VEJA COMO DEIXAR AS HEPATITES LONGE DO SEU SALÃO DE BELEZA.

Hepatites B e C. são doenças silenciosas. VEJA COMO DEIXAR AS HEPATITES LONGE DO SEU SALÃO DE BELEZA. Hepatites B e C são doenças silenciosas. VEJA COMO DEIXAR AS HEPATITES LONGE DO SEU SALÃO DE BELEZA. heto hepatite manucure.indd 1 Faça sua parte. Não deixe as hepatites virais frequentarem seu salão.

Leia mais

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013 Seminário estratégico de enfrentamento da Tuberculose e Aids no Estado do Rio de Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS Maio, 2013 1.Detecção de casos e tratamento da tuberculose 1.1. Descentralizar

Leia mais

PREVENÇÃO DE DST/AIDS APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL AVALIAÇÃO DOS CASOS NOTIFICADOS À SES/RS.

PREVENÇÃO DE DST/AIDS APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL AVALIAÇÃO DOS CASOS NOTIFICADOS À SES/RS. PREVENÇÃO DE DST/AIDS APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL AVALIAÇÃO DOS CASOS NOTIFICADOS À SES/RS. Introdução e método: A violência física em especial a violência sexual é, sem dúvida, um problema de saúde pública.

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

A RESPOSTA DA EPIDEMIA DE AIDS EM PARCERIA COM O MUNDO DO TRABALHO

A RESPOSTA DA EPIDEMIA DE AIDS EM PARCERIA COM O MUNDO DO TRABALHO A RESPOSTA DA EPIDEMIA DE AIDS EM PARCERIA COM O MUNDO DO TRABALHO Histórico da Parceria com o Setor Privado Década de 1990 -AIDS SUS Local de Trabalho Necessidade de combinar esforços públicos e privados

Leia mais

PROTOCOLO DE ABORDAGEM DO PACIENTE COM HEPATITE VIRAL NA ATENÇÃO BÁSICA

PROTOCOLO DE ABORDAGEM DO PACIENTE COM HEPATITE VIRAL NA ATENÇÃO BÁSICA PROTOCOLO DE ABORDAGEM DO PACIENTE COM HEPATITE VIRAL NA ATENÇÃO BÁSICA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE ÍNDICE I INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS. SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR

A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS. SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA AIDS NO BRASIL Desde o início de 1980 até junho de 2012 foram registrados

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO HEPATITES VIRAIS. ano III nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO HEPATITES VIRAIS. ano III nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO HEPATITES VIRAIS ano III nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico Hepatites

Leia mais

MONITORAMENTO DE ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO. Alcyone Artioli Machado 14º Congresso Brasileiro de Infectologia

MONITORAMENTO DE ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO. Alcyone Artioli Machado 14º Congresso Brasileiro de Infectologia MONITORAMENTO DE ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO Alcyone Artioli Machado 14º Congresso Brasileiro de Infectologia Acidente Estresse Vírus Doença Letal TRANQUILIZAR O TRABALHADOR Subnotificação

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR Considerações sobre o diagnóstico de doenças transmitidas pelo sangue Ms. Paulo Germano de Carvalho O sangue é uma porta de entrada para

Leia mais

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica Estado de São Paulo, Maio 2014:

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica Estado de São Paulo, Maio 2014: ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica Estado de São Paulo, Maio 2014: Definição de caso suspeito de sarampo: Todo paciente que, independente da idade e da situação vacinal, apresentar febre

Leia mais

PROJETO: MATEMÁTICA NA SAÚDE GRUPO C

PROJETO: MATEMÁTICA NA SAÚDE GRUPO C EE JUVENTINO NOGUEIRA RAMOS PROJETO: MATEMÁTICA NA SAÚDE TEMA : AIDS GRUPO C ADRIANO OSVALDO DA S. PORTO Nº 01 ANDERSON LUIZ DA S.PORTO Nº 05 CÍNTIA DIAS AVELINO Nº 11 CLAUDINEI MOREIRA L. JUNIOR Nº 12

Leia mais

O Uso de Testes Rápidos na Campanha Fique Sabendo 2015

O Uso de Testes Rápidos na Campanha Fique Sabendo 2015 O Uso de Testes Rápidos na Campanha Fique Sabendo 2015 Testes Rápidos Diagnóstico de HIV Deverão ser solicitados para uso na Campanha com antecedência; O GVE deverá propor um fluxo de entrega dos kits

Leia mais

ESTUDO DE CASOS DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

ESTUDO DE CASOS DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS ESTUDO DE CASOS DAS

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - HOMEM VIH POSITIVO

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - HOMEM VIH POSITIVO INSTRUÇÕES PARA A EQUIPA DO ESTUDO: Após inscrição no estudo, os participantes devem preencher este questionário de avaliação inicial. Certifique-se de que é distribuído o questionário adequado. Após o

Leia mais

Pólos de testes anti-hiv para gestantes

Pólos de testes anti-hiv para gestantes Pólos de testes anti-hiv para gestantes Contexto Validação de testes rápidos para diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV; Publicação, pelo Ministério da Saúde, da portaria número 34 de julho de 2005,

Leia mais

ANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV)

ANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV) ANEXO II ANEXO DA RESOLUÇÃO SESA Nº.../2009 MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ALTERAÇÃO DA CAUSA DE REJEIÇÃO DO CÓDIGO 57 (INCONCLUSIVO), PELOS SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA NO SHTWEB. 1. Segundo a RDC nº 153 de 14

Leia mais

PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA ADOTADAS POR MANICURES/PEDICURES NA PREVENÇÃO DE HEPATITE B E C

PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA ADOTADAS POR MANICURES/PEDICURES NA PREVENÇÃO DE HEPATITE B E C PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA ADOTADAS POR MANICURES/PEDICURES NA PREVENÇÃO DE HEPATITE B E C Renato Nelson Sasso 1, Lauyze Dall"ago Barbosa 2, Janete Lane Amadei 3 RESUMO: As hepatites emergem com problema

Leia mais

[PARVOVIROSE CANINA]

[PARVOVIROSE CANINA] [PARVOVIROSE CANINA] 2 Parvovirose Canina A Parvovirose é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus da família Parvoviridae. Acomete mais comumente animais jovens, geralmente com menos de 1 ano

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE HEMOVIGILÂNCIA RETROVIGILÂNCIA : IDENTIFICANDO UMA SOROCONVERSÃO Enfª

Leia mais

ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO

ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO Sangue, fluidos orgânicos potencialmente infectantes (sêmen, secreção vaginal, liquor, líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal, pericárdico,

Leia mais

TRATAMENTO DE HEPATITE C CRÔNICA

TRATAMENTO DE HEPATITE C CRÔNICA TRATAMENTO DE HEPATITE C CRÔNICA Departamento de Clínica Médica Disciplina de Gastroenterologia PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE HEPATITE C CRÔNICA COM INTERFERON E RIBAVIRINA. INTRODUÇÃO A hepatite C vem sendo

Leia mais

OUTUBRO ROSA UMA CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA SOFIS TECNOLOGIA

OUTUBRO ROSA UMA CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA SOFIS TECNOLOGIA C A R T I L H A OUTUBRO ROSA UMA CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA SOFIS TECNOLOGIA OOUTUBRO ROSA é um movimento mundial pela prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Com suas ações especialmente

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I)

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) RESPOSTA RÁPIDA 43/2014 VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Página 1 / 8 1. Situação Epidemiológica do Sarampo Diferentes regiões do mundo estão definindo metas para a eliminação do sarampo e da rubéola até o ano de 2015. No entanto, surtos recentes de sarampo

Leia mais