2 Relatório Anual. O Grupo Promon viveu em 2008 um ano de forte crescimento no volume de atividades em todas as suas áreas de atuação.

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Transcrição:

2008

2 Grupo Promon O Grupo Promon viveu em 2008 um ano de forte crescimento no volume de atividades em todas as suas áreas de atuação. Bem-posicionado, soube aproveitar as oportunidades geradas pelo ambiente de vigoroso crescimento econômico do Brasil, particularmente até o terceiro trimestre do ano. Nesse contexto, aumentou a demanda por investimentos em infraestrutura, serviços e expansão da capacidade produtiva de indústrias dos mais diversos setores um ambiente muito favorável para os negócios da Promon. Reconhecida por suas competências técnicas, profissionais e de gerenciamento, e com um portfólio de ofertas bem-estruturado, a companhia fortaleceu a sua carteira de clientes e de contratos.

3 Considerando o conjunto agregado de seus negócios, o Grupo Promon contabilizou, em 2008, uma receita bruta de R$852,8 milhões. O lucro líquido foi de R$137,8 milhões, já deduzidos R$19,8 milhões para distribuição como participações aos administradores e funcionários. O expressivo lucro líquido registrado em 2008 deve-se aos bons resultados operacionais de todas as empresas do grupo, a resultados financeiros, inclusive cambiais, e a resultados não operacionais advindos da transação realizada com o Logicalis Group, visando à constituição da PromonLogicalis Latin America Limited. Esse lucro proporcionou aos acionistas um retorno da ordem de 117% no período. O Grupo apresenta sólida posição patrimonial e financeira, com patrimônio líquido de R$212,5 milhões no final do exercício. Em 2008 manteve-se fiel à sua estratégia de elevada liquidez e baixo endividamento, que proporciona tranquilidade para enfrentar as turbulências globais. Os investimentos realizados pela Promon em 2008 foram da ordem de R$63 milhões, destinados principalmente à capacitação das equipes, ao desenvolvimento tecnológico e a novos negócios. O ano de 2008 marcou também mais um movimento de transformação da Promon um exercício ao qual ela se dedica desde que foi criada em 1960, de forma a manterse sintonizada com as exigências de seu tempo. A fim de potencializar a capacidade de capturar oportunidades nos diversos setores em que está presente, iniciou o processo de implantação de uma estrutura organizacional e de governança que confere maior autonomia às entidades que compõem o Grupo. Assim, a Promon S.A., que tradicionalmente exercia, de forma direta, papel de direção em relação aos negócios, passa a ter uma atuação típica de holding. Sob esse guarda-chuva, cada uma das empresas por meio das quais o Grupo desenvolve suas atividades conta com equipes e estruturas gerenciais próprias. Receita (valores em milhões de reais) 549,6 578,4 852,8 Lucro líquido (valores em milhões de reais) 54,6 30,0 137,8 Investimentos 21% Desenvolvimento tecnológico Capacitação Infraestrutura Novos negócios 2006 2007 2008 2006 2007 2008 19% 41% Fonte: Demonstrações financeiras Fonte: Demonstrações financeiras 19% Total: R$63 milhões Fonte: Relatórios gerenciais Grupo Promon Fundação Promon de Previdência Social Profissionais Acionistas Instituto de Tecnologia Promon Promon S.A. Instituto Razão Social PromonLogicalis Promon Engenharia Trópico Promon Novos Negócios

4 Subsidiária integral da Promon S.A., a Promon Engenharia atua no mercado de engenharia, focando os setores estratégicos de óleo e gás, mineração e metalurgia, energia elétrica, química e petroquímica e meio ambiente. A antiga Promon Tecnologia, dedicada à integração de sistemas no mercado de tecnologia da informação e comunicação, associou-se, em abril de 2008, à companhia de capital britânico Logicalis Group, divisão da Datatec Limited, para criar a PromonLogicalis Latin America Limited. A Promon S.A. passou a deter 30% do capital da nova empresa, mas mantém a responsabilidade integral por sua gestão. Acelera, assim, sua estratégia de atuação regional estabelecendo forte presença na América Latina, na área tecnológica. A Promon S.A. é, ainda, acionista controladora da Trópico, joint venture entre a Promon S.A., que detém 60% de seu capital, a Fundação CPqD (30%) e a Cisco Systems (10%), que atua no desenvolvimento de software e hardware para operadoras de telecomunicações. Fazem parte ainda do Grupo a Fundação Promon de Previdência Social, o Instituto de Tecnologia Promon e o Instituto Razão Social, este em conjunto com dois outros sócios mantenedores Gerdau e Instituto Camargo Corrêa e contando com a parceria tecnológica da IBM Brasil. Adicionalmente às atividades tradicionais, em 2008 a Promon S.A. criou a Promon Novos Negócios. Com uma história pontuada por ações empreendedoras, o Grupo decidiu canalizar esforços para essa vocação, a fim de estimular o processo de inovação e desenvolvimento de novos empreendimentos em setores associados à infraestrutura, em que concentra uma gama ampla de conhecimentos e competências. A nova área já estabeleceu parcerias com importantes atores do universo de investimentos e já identifica interessantes oportunidades de atuação. O crescimento dos negócios das empresas do Grupo demandou um aumento expressivo do efetivo em 2008, elevando o contingente de funcionários, no encerramento do período, a 1.600 profissionais, aqui incluídos cerca de 300 que atuam em outros países da América Latina. Recrutar um grande número de profissionais e, ao mesmo tempo, reter os talentos da casa num momento de mercado aquecido tornaram especialmente desafiadora a gestão de recursos humanos. A Promon foi bem-sucedida nessas tarefas, assim como na de promover a integração dos novos funcionários em um ambiente organizacional alicerçado no conceito de comunidade de profissionais, que compartilha a responsabilidade pelos destinos da companhia e alimenta os princípios, valores e práticas que moldam a sua cultura. A Promon continuou avançando no reconhecimento por seus profissionais e pelo mercado como um excelente lugar para se trabalhar e como uma empresa de referência em gestão de pessoas. Pela 12ª vez consecutiva, obteve posição de destaque nos rankings As melhores empresas para trabalhar no Brasil, do Great Place to Work Institute/Época Negócios, e As melhores empresas para você trabalhar, do Guia Exame-Você S.A./FIA-USP. Além disso, ficou entre as dez primeiras colocadas entre Os 50 RHs mais admirados, da revista Gestão RH. Ano a ano, a Promon vem avançando em sua determinação de fazer do compromisso socioambiental não apenas um conjunto de princípios, valores e regras a serem respeitados, mas um elemento estruturador de seus negócios e atividades, parte integrante de seu planejamento estratégico. Em 2008, novos passos foram dados nessa direção no âmbito dos negócios, por meio de ações realizadas pela Promon Engenharia e pela PromonLogicalis. No âmbito dos investimentos e ações sociais, a Promon priorizou, como em outros anos, projetos e iniciativas na área da educação, por considerar que ela é um nutriente essencial do desenvolvimento da sociedade e do país. Os esforços se expressaram nas atividades do Instituto Razão Social, no apoio

financeiro a projetos de organizações não governamentais (ONGs), como a Ação Comunitária e a Casa do Zezinho, e na mobilização de seus profissionais em ações realizadas no contexto do Programa de Voluntários, tais como a participação em projetos da ONG Junior Achievement voltados à preparação de jovens para o mercado de trabalho. Vale ainda mencionar o envolvimento da Promon na busca pela concretização da principal missão da Fundação Nacional da Qualidade, que é disseminar as melhores práticas de gestão nas organizações brasileiras de qualquer tamanho, públicas e privadas. Entende-se que essas práticas implicam a adoção de um conjunto de princípios que não apenas tornam as organizações mais competitivas, mas também mais integradas a um desenvolvimento harmônico da sociedade e do meio ambiente. Entre outros, o Grupo Promon é signatário do Pacto Global da Organização das Nações Unidas e do Compromisso Todos pela Educação, além de se alinhar com movimentos como o Nossa São Paulo: Outra Cidade. Ele vem evoluindo continuamente em suas práticas, tendo atingido estágio de benchmark em vários dos indicadores do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. Em 2008, pelo terceiro ano consecutivo, foi destaque no Guia Exame de Sustentabilidade como empresa de referência no tema. Se foram várias as mudanças promovidas ao longo de 2008, permanecem inalterados os elementos que estão na essência da Promon: os princípios e valores que moldam a sua cultura; a competência profissional alicerçada numa equipe altamente qualificada, motivada e comprometida com o futuro do Grupo; o modelo acionário que concentra nas mãos dos próprios profissionais a totalidade das ações da companhia; a sustentabilidade como um elemento definidor da estratégia de negócios; e um espírito aberto e inquieto, característico daqueles que buscam se renovar permanentemente. A busca da excelência, concepção estratégica sempre presente na história da Promon, que a levou à conquista do Prêmio Nacional da Qualidade em 2007, é resultado do processo e do compromisso interno já maduro com a qualidade das soluções que concebe e dos serviços que executa, com a seleção e desenvolvimento de seus profissionais, com a preocupação com sua qualidade de vida, com a constante busca pelos mais elevados padrões técnicos e com o tipo de relacionamento que constrói com seus clientes e parceiros e com a sociedade. Os reflexos da crise global no Brasil serão mais intensos em 2009, revertendo a curva de crescimento da economia e impactando fortemente vários setores em que o Grupo atua. A Promon está atenta a esse cenário, mas tem sólidas razões para encarar o futuro com serenidade. Conta com uma saudável carteira de contratos, que deverá assegurar em 2009 um volume de receitas equivalente ao registrado em 2008. Esse fator, aliado à sua vitalidade, capacidade gerencial e solidez financeira, torna possível o fortalecimento desse projeto aberto, construído em torno da ideia de que é possível fazer negócios de forma ética, participar do desenvolvimento do país, respeitar o meio ambiente, gerar resultados de forma consistente, sem deixar de lado a dimensão humana que representa a própria essência da Promon. 5

6 Promon Engenharia Um vigoroso crescimento da receita e do efetivo fez de 2008 um ano histórico para a Promon Engenharia. Contratos expressivos e com bom desempenho em praticamente todos os setores de atuação alavancaram a receita em 78%, elevando-a de R$217 milhões em 2007 para R$388 milhões em 2008. O resultado da combinação entre demanda aquecida e oferta de serviços altamente diferenciados teve impacto direto na evolução da carteira de contratos, que fechou o ano no patamar de R$1,6 bilhão, volume mais de 20% superior à estimativa do início do período.

7 O ano de 2008 também marcou a adoção de novo modelo de organização para a Promon Engenharia. O novo desenho deu à empresa estruturas executivas e gerenciais próprias, como parte das mudanças na estrutura de organização e governança introduzidas pela Promon S.A. O quadro funcional registrou um crescimento significativo, necessário para responder às demandas do mercado, chegando a cerca de 1.000 profissionais ao final de 2008. A empresa também agregou aos seus setores tradicionais de negócios uma nova área dedicada a projetos ambientais, em fase de estruturação e prospecção de oportunidades. Para atender e acompanhar o ritmo acelerado da demanda, privilegiando a qualidade dos serviços ofertados, a Promon Engenharia investiu maciçamente na melhoria de processos e em gestão de pessoas. Recrutar, treinar e manter equipes qualificadas num cenário extremamente competitivo foram alguns dos grandes desafios de 2008. A empresa reafirmou a importância da Gestão do Conhecimento em seus negócios, criando uma diretoria executiva dedicada a esse tema, e introduziu formalmente a disciplina Meio Ambiente em seu portfólio de competências técnicas. O êxito pode ser comprovado pelas pesquisas de satisfação de clientes, nas quais superou as já elevadas médias obtidas em anos anteriores. Receita (VAC)* (valores em milhões de reais) 274 217 388 2006 2007 2008 Fonte: Relatórios gerenciais (*) Valor agregado a clientes computa a receita operacional da empresa e o valor dos fornecimentos sob sua responsabilidade. Óleo e gás Com o mercado em ebulição, ressurgiram com força os contratos de serviços em modelo EPC (engenharia, suprimentos e construção), especialmente no setor de óleo e gás, em que a Petrobras continuou a ter papel preponderante, respondendo por mais de 80% da carteira de contratos e por cerca de 50% de participação na receita de 2008. O primeiro grande destaque do ano foi a assinatura do contrato para a construção de Unidade de Coqueamento Retardado (UCR) da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR). No valor de R$2,5 bilhões, o contrato é um dos mais vultosos da Promon Engenharia, atuando, nesse caso, em consórcio com a construtora Camargo Corrêa. Outros destaques na área foram a continuidade dos trabalhos da Unidade de Hidrotratamento (HDT) da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP); das Unidades de Hidrodessulfurização (HDS) na Revap e na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas (RS); e da Unidade de Remoção de Enxofre (URE) na Refinaria de Capuava (Recap), em Mauá (SP). Química e petroquímica No setor químico e petroquímico, foram entregues importantes projetos para clientes tradicionais, como Carbocloro, Polietilenos União e Petroquímica União as duas últimas sob a estrutura da Quattor, constituída em meados de 2008 pelo Grupo Unipar e a Petrobras. Para a Fosfertil, empresa controlada pelo consórcio Fertifós, formado por um grupo de empresas do setor de fertilizantes, a Promon Engenharia iniciou, em consórcio, a engenharia e orçamentação de projetos para uma ampliação do complexo existente em Uberaba e de uma nova unidade de fertilizantes na cidade de Patrocínio (MG).

8 O contrato foi firmado, de forma inovadora, em regime de aliança, modalidade diferenciada que possibilita a criação de parcerias mais fortes e duráveis com os clientes, compartilhando decisões, riscos e ganhos advindos de redução nos custos dos investimentos. Ainda na área de indústria de processos, desta vez com foco em biocombustíveis, tiveram continuidade dois contratos significativos com o Grupo Cosan, a maior companhia sucroalcooleira do país. Os projetos envolvem a implantação de uma das novas usinas/destilarias de produção de etanol em Jataí (GO) e a substituição de uma unidade de cogeração da Usina da Barra, em Barra Bonita (SP). As duas iniciativas consideram forte exportação de excedentes de energia elétrica. Energia elétrica Para a Vale, um de seus mais antigos e importantes clientes, a Promon Engenharia executou estudos de viabilidade técnica para projetos de termelétricas a carvão no Espírito Santo e no Ceará. Também prosseguiram as atividades de engenharia e gerenciamento para a Usina Termelétrica de Barcarena (PA), na qual desempenha o papel de adaptar às condições brasileiras equipamentos adquiridos pelo cliente na China, realizando um importante trabalho de adequação das culturas de engenharia e construção dos dois países. Para a execução das tarefas, foram mantidas equipes na China, uma experiência de grande relevância para capacitar a Promon Engenharia na aquisição de equipamentos daquele país. Mineração e metalurgia A Vale é também importante parceira no setor de mineração e metalurgia. A Promon Engenharia concluiu a Expansão 3 da fábrica de alumina da Alunorte, a maior refinaria de alumina do mundo, controlada pela Vale. A Promon tem participado como principal empresa de engenharia no empreendimento desde sua etapa inicial, há vinte anos.

9 Em dezembro de 2008, foi assinado o contrato de engenharia de processo e infraestrutura para a implantação da Companhia de Alumina do Pará (CAP), cuja capacidade final de produção irá suplantar a da Alunorte. Nesse empreendimento, a Vale também é sócia majoritária. Outros importantes trabalhos para esse cliente incluem os projetos básicos, planejamento e orçamento das expansões da Estrada de Ferro Carajás e dos Terminais Ferroviário e Marítimo de Ponta da Madeira (MA), capacitando o Sistema Norte da Vale para o escoamento de até 230 milhões de toneladas por ano (Mtpa). No setor de siderurgia, a Promon Engenharia concluiu o estudo de pré-viabilidade da Companhia Siderúrgica de Pecém, joint venture entre a Vale e a coreana DongKuk Steel, no Ceará, com previsão de produção de 5 Mtpa de placas, em duas etapas de 2,5 Mtpa cada uma. Adicionalmente, desenvolveu para a Vale o estudo preliminar de viabilidade da implantação e logística da Aços Laminados do Pará (ALPA), em Marabá (PA), para 2,5 Mtpa. Acompanhando o cliente em sua expansão internacional, a Promon Engenharia realizou estudos de viabilidade para a construção de uma unidade de pelotização (produção de pelotas de minério) em Omã, no Oriente Médio.

10 PromonLogicalis Latin America A constituição da PromonLogicalis Latin America, em abril de 2008, foi um dos grandes destaques do ano, marcando um passo decisivo na trajetória de expansão internacional da atuação no mercado de tecnologia da informação e comunicação (TIC). Resultado da fusão da Promon Tecnologia com as operações latino-americanas da britânica Logicalis, a nova empresa já nasceu como a maior integradora independente de soluções de TIC na América Latina.

11 C om a fusão, as operações, antes fortemente concentradas no mercado interno, ganharam dimensão regional. Além do Brasil, a PromonLogicalis tem escritórios na Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. O realinhamento estratégico e geográfico colocou a empresa em maior sintonia com as exigências dos clientes no mundo globalizado, demandando fornecedores capacitados a atendê-los regionalmente, e não apenas localmente. O êxito da iniciativa refletiu-se nos resultados de 2008. A receita consolidada da América Latina foi de R$712 milhões. Somente no Brasil, a receita registrou crescimento de 120% sobre 2007. No mesmo período, o mercado de TIC teve expansão de 40%. Foi o quinto ano consecutivo em que as operações de TIC da empresa apresentaram crescimento superior ao do mercado. O desempenho traduz o sucesso de um modelo de atuação apoiado em sólidas competências profissionais e parcerias tecnológicas e numa abordagem consultiva que parte de um entendimento do negócio do cliente para conceber e ofertar soluções inovadoras e agregadoras de valor. A ampliação da base de clientes foi expressiva em todas as verticais em que a PromonLogicalis está presente: operadoras de telecomunicações, corporações e instituições públicas e governamentais. Tradicional mercado de atuação da Promon, as operadoras de telefonia fixa, móvel e de TV a cabo continuaram a responder pela maior fatia de contratos. Nas telefonias fixa e móvel, fatores como a acelerada expansão da oferta de serviços 3G (transmissão de voz, dados e imagem em alta velocidade) e a implantação da portabilidade numérica fizeram com que a PromonLogicalis alcançasse em 2008 uma marca histórica: a de agregar à sua carteira de clientes todas as grandes operadoras de Receita (valores em milhões de reais) 240 267 712 2006 2007 2008 124** 588* Fonte: Relatórios gerenciais * Brasil ** Demais países da América Latina

12 telecom que atuam no Brasil. Os contratos contemplaram infraestrutura de rede IP, desenvolvimento de soluções e serviços de transmissão de dados em alta velocidade e ofertas multisserviços, gerenciamento de rede e soluções de segurança, entre outros itens. O setor corporativo ampliou consideravelmente sua participação na carteira de clientes da PromonLogicalis, registrando crescimento de 100% pelo quarto ano consecutivo. É uma evolução que traduz a sintonia de suas ofertas e competências com as demandas das organizações por soluções e ferramentas colaborativas, otimização de data centers, virtualização de redes e tecnologias ecoeficientes, alinhadas aos conceitos de green IT, com menor consumo de energia e melhor aproveitamento da infraestrutura de TI. O universo atendido pela PromonLogicalis nesse segmento inclui empresas do setor financeiro, de serviços, infraestrutura, manufatura e construção civil. Adotando uma abordagem vertical, a PromonLogicalis busca entender as necessidades específicas de cada setor de atividade. Com isso, além de desenvolver soluções adequadas às particularidades de cada segmento, pode replicá-las, agilizando e otimizando o atendimento às demandas dos clientes. Entre os projetos de 2008 figuram a remodelação da estrutura do data center da Redecard, empresa processadora de cartões de crédito e débito do grupo Itaú; a oferta de um conjunto de soluções para Pinheiro Neto Advogados, um dos maiores escritórios de advocacia da América Latina, e a realização de serviços de engenharia consultiva em TI para a Vale. Na área da construção civil, o destaque foi o contrato com o consórcio CCPR (Camargo Corrêa e Promon Engenharia), encarregado do projeto e construção da Unidade de Coqueamento Retardado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR). A PromonLogicalis responde pelo fornecimento de soluções de TIC para suportar a implantação do projeto, incluindo infraestrutura de rede, processamento de dados, segurança, gestão eletrônica de documentos, comunicação de voz, dados e wireless. No segmento de bancos, merecem ênfase as ofertas de WAAS (wide area application service), solução que otimiza a utilização dos recursos de comunicação por meio da definição de níveis de prioridade, e os contratos envolvendo o Centro de Serviços Avançados (CSA), por meio do qual a PromonLogicalis assume integralmente o gerenciamento da rede do cliente. Área em maturação, o setor público gerou contratos importantes assinados no final de 2008, deixando antever boas perspectivas de crescimento. Clientes como a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) receberão da PromonLogicalis soluções para atualização de data centers, segurança de rede e ferramentas colaborativas. Outro eixo de avanços da PromonLogicalis foi a formalização de novas parcerias tecnológicas. Entre elas estão a Tandberg, fornecedora de soluções de telepresença e videoconferência em alta definição, e a AlterPoint, de soluções de automação, gerenciamento e segurança de redes. Elas reforçam o grupo de parceiros da empresa, que inclui organizações como Cisco, IBM, Arbor, McAfee e VMware, entre outras.

Novas e importantes certificações foram obtidas pela PromonLogicalis em 2008, entre elas a Cisco Master Security Specialized e a DCNI Advanced Data Center Networking Infrastructure, concedidas pela Cisco a seus parceiros como reconhecimento pela capacidade de realizar projetos e implementações de soluções de segurança e de infraestrutura de data center, respectivamente. A Cisco, aliás, elegeu a PromonLogicalis como Parceiro do ano 2008. Vale citar ainda, entre os reconhecimentos do mercado, a presença como Destaque em Implementação de Segurança, Destaque em Implementação de Telecom e Maior em Implementação de Telecom na edição 2008 do Guia do IDG 100 Maiores de Telecomunicações. A PromonLogicalis considera que um dos desafios em 2009 será atuar em sintonia com um cenário em que as demandas dos clientes deverão se concentrar em soluções que propiciem retorno mais rápido do investimento e que façam dos recursos tecnológicos um trunfo para as organizações reduzirem seus custos. O fortalecimento da presença na América Latina é outro foco de atenção da empresa para 2009. A ideia é intensificar o posicionamento como um fornecedor regional e avançar num modelo de organização que permita articular competências de suas várias unidades para atender os clientes com as melhores soluções, independentemente do país ou países do continente onde atuem. 13

14 Trópico Em mais um ano de forte crescimento, a Trópico encerrou 2008 com faturamento de R$209 milhões. O valor é cerca de 115% superior ao de 2007, que, por seu turno, havia aumentado 37% em relação a 2006. A Trópico atua no fornecimento de soluções de acesso, controle, aplicativos e oferta de serviços profissionais para operadoras de telecomunicações. Sua família de equipamentos Vectura foi escolhida como um dos 25 projetos mais inovadores dos últimos dez anos pela pesquisa O Brasil que Inova, realizada pelo Monitor Group em parceria com a revista Exame.

15 Receita (valores em milhões de reais) 71 97 209 2006 2007 2008 Fonte: Demonstrações financeiras Mantendo a tendência de anos anteriores, a Trópico continuou a se destacar num mercado caracterizado pela marcha acelerada dos investimentos em convergência de redes de voz e dados e em redes de próxima geração (NGN next generation network). Mas foi a portabilidade numérica nas telefonias fixa e celular a grande responsável pelo salto no faturamento da empresa. O início da vigência dessa determinação da Anatel, que permite ao usuário mudar de operadora conservando o mesmo número de telefone, encontrou a Trópico preparada para responder com agilidade e eficiência às necessidades das operadoras. A solução baseada no Vectura Signaling Server (VSI) viabiliza a portabilidade sem necessidade de que as operadoras mudem suas plataformas. Inovadora e competitiva, a solução VSI aplicada à portabilidade gerou para a Trópico faturamento 40% superior ao das previsões orçamentárias. Telefônica, Oi e GVT foram alguns dos clientes atendidos, tanto em suas redes legadas quanto em redes NGN. Outros destaques do ano foram o fornecimento da solução VIA (Vectura IP Access), de acesso para redes convergentes de voz e dados, voltada especialmente para redes corporativas, e a ampliação da base instalada de VSSs (Vectura Software Switches), para controle de chamadas de voz baseadas no protocolo IP, atendendo clientes como Telefônica, Easytone, Voitel, Rede Networks e Hoje Telecom. Também na Telefônica, a implantação da solução VAS (Vectura Access Server) vem contribuindo para a melhoria do atendimento aos seus clientes, com base em sistema de reconhecimento de voz. Para a Oi, foi implantada a solução VES (Vectura Edge Switch), para ampliação da rede telefônica tradicional. A British Telecom, que atua no Brasil no segmento de redes corporativas, adjudicou à Trópico, em dezembro, contrato para executar serviços gerenciados, respondendo pelo fornecimento, operação e manutenção de equipamentos. A atuação da Trópico no mercado internacional também foi reforçada. Além de realizar avaliações dos mercados de alguns países com características similares às do Brasil, a empresa iniciou testes da solução VSI para a Telefónica da Argentina. Também constituiu a Trópico Colômbia S.A., consolidando a participação da empresa nesse país. Com equipes maiores e mais focadas na realidade do mercado local, será possível atender melhor as necessidades dos clientes e prospectar novas oportunidades de negócios. Alinhada à estratégia de empreendedorismo e inovação do Grupo Promon, a Trópico tornou-se uma das quatro controladoras da WxBR, empresa constituída no primeiro trimestre de 2008 para atuar na oferta de soluções WiMax (banda larga sem fio). No âmbito gerencial, a empresa enfrentou com êxito o desafio da ampliação física da fábrica de Manaus, praticamente dobrando sua área de produção. Para garantir a continuidade na excelência dos produtos e serviços oferecidos e o nível de satisfação dos clientes, atestado em várias pesquisas, investiu, em 2008, R$24 milhões em desenvolvimento tecnológico e planeja investir outros R$29 milhões em 2009.

16 Promon Novos Negócios A tradicional vocação empreendedora da Promon foi reforçada em 2008 com a criação da Promon Novos Negócios. O objetivo é dotar o Grupo de uma estrutura que suporte, de forma sistematizada, as decisões de investimento em empreendimentos ligados às áreas de atuação e de conhecimento em que é reconhecida por sua competência e credibilidade.

17 As atividades da Promon Novos Negócios se desenvolverão em torno de dois eixos principais. Um deles visa à avaliação de cenários e oportunidades para investimentos proprietários em empreendimentos de médio porte nos setores de geração de energia elétrica, tecnologia da informação e comunicação, entre outros. Neles, a Promon será sempre a protagonista, liderando a concepção, implantação e gestão do negócio, ainda que busque coinvestidores para alavancar essas iniciativas. O segundo eixo está alicerçado nas atividades da P2Brasil, joint venture constituída em 2008 entre a Pátria Investimentos, uma das maiores empresas brasileiras em assessoria corporativa e gestão de investimentos diferenciados, e o Grupo Promon. O objetivo da P2Brasil é criar e gerir fundos de investimento. A primeira iniciativa dessa nova empresa é o fundo P2Brasil Infraestrutura, que foca oportunidades de negócio nos subsetores de logística e transporte; óleo e gás; água, saneamento e tratamento de resíduos; e transmissão e distribuição de energia elétrica. Para isso, a P2Brasil conta com a combinação dos sólidos conhecimentos e competências dos dois parceiros em gestão de investimentos, da Pátria, e em gestão de projetos de infraestrutura, da Promon. Administrando ativos de terceiros, a P2Brasil tem governança autônoma, evitando, assim, eventuais conflitos de interesses com os outros negócios do Grupo Promon. O Brasil vive um cenário que exige investimentos em infraestrutura e revitalização para possibilitar a continuidade de seu crescimento econômico. A Promon quer participar ativamente desse momento como empreendedora, valendo-se de suas competências e da credibilidade de que desfruta no mercado. Ainda em 2008, uma das iniciativas em novos negócios foi a aquisição de participação societária na DeepFlex, empresa norte-americana que produz tubos flexíveis para aplicações no mercado de produção e distribuição de óleo e gás. Fabricados em compostos mais leves e resistentes à corrosão, os tubos prestam-se especialmente para atividades offshore, em instalações submarinas, um mercado com grande potencial de crescimento em razão da exploração petrolífera na costa brasileira.

18 Fundação Promon de Previdência Social A Fundação Promon de Previdência Social (FPPS) não ficou imune ao cenário global desfavorável de 2008, mas seus resultados continuam acima daqueles obtidos pela maioria dos planos abertos disponíveis no mercado. A queda nas bolsas de valores no contexto da crise econômica global fez de 2008 um dos piores anos para os fundos de previdência privada no mundo. No Brasil, os fundos, que nos anos de mercado acionário aquecido haviam acumulado expressivo superávit, tiveram, em 2008, uma rentabilidade nominal média negativa estimada em 1,6%, registrada pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

19 Como nas demais entidades, esse cenário se refletiu, embora de forma reduzida, nos dois planos administrados pela FPPS: o MultiFlex, do tipo contribuição definida, e o BásicoPlus, de modelo benefício definido. Nesses dois casos, como os recursos são geridos segundo padrões conservadores, com exposição inferior a 18% na carteira de renda variável no início de 2008, os planos não sofreram o impacto integral verificado no restante do mercado. A cota do plano MultiFlex registrou evolução positiva de 3,72% no ano. Embora esse patamar esteja muito acima da rentabilidade negativa de 1,6% citada acima, considerando-se que o INPC foi de 6,48%, o rendimento real do plano ficou negativo em 2,6%. Contudo, quando se contabilizam os ganhos acumulados desde que o plano foi lançado em 2005, os resultados continuam acima daqueles obtidos pela maioria dos planos abertos disponíveis no mercado. O MultiFlex congrega um total de 1.304 participantes, sendo 1.142 funcionários, 142 autopatrocinados e 20 assistidos. Ao final de 2008, seu patrimônio somava R$106 milhões. Implantado há mais de trinta anos, o plano Básico- Plus totaliza 728 participantes 85 funcionários ativos, 82 autopatrocinados e 561 assistidos. Ele encerrou o ano com ativos no total de R$602 milhões. O passivo atuarial cifra que estima a valores presentes os compromissos futuros, tendo em vista a expectativa de vida dos participantes e uma taxa financeira de desconto é de R$549 milhões. Também aqui os resultados foram afetados pelo rendimento negativo das aplicações de renda variável. O ano de 2008 foi marcado, ainda, pela edição de normas governamentais bastante restritivas quanto aos modelos de custeio dos planos previdenciários. Em consequência, o nível das contribuições para o plano BásicoPlus deverá aumentar consideravelmente em 2009, com reflexos tanto para as empresas do Grupo Promon, enquanto patrocinadoras, quanto para os próprios participantes ativos desse plano. Essa circunstância deverá conduzir a uma reabertura da opção de migração para o plano MultiFlex, no qual as contribuições dos participantes são totalmente voluntárias. Em 2008, a FPPS promoveu a segregação real dos ativos dos dois planos, mas optou por não introduzir políticas de investimento mais fortemente diferenciadas para cada um deles até que se afaste o atual cenário de turbulência. No âmbito institucional, a FPPS manteve sua atuação como representante das empresas patrocinadoras no Conselho de Gestão de Previdência Complementar. Esse órgão, que desempenha funções normativas e recursais, é presidido pelo ministro da Previdência Social e integrado ainda por representantes do governo, dos fundos de pensão e dos participantes.

20 Instituto de Tecnologia Promon Entidade sem fins lucrativos criada em 2006, o Instituto de Tecnologia Promon (ITP) deu importantes passos para o amadurecimento das atividades em seus três eixos de atuação: fomento à análise e ao debate sobre tecnologias emergentes, integração com o meio acadêmico e apoio à gestão do conhecimento. As iniciativas relativas a tecnologias emergentes tiveram como foco os segmentos de energia, desenvolvimento sustentável e tecnologia da informação e comunicação áreas de interesse definidas como prioritárias pelo Grupo Promon.

21 Palestras e seminários colocaram em discussão a viabilidade e os impactos das novas tecnologias nas cadeias produtivas, intensificando a aproximação entre profissionais do mercado corporativo e do mundo acadêmico. O destaque foi o seminário Um Desafio à Sustentabilidade Água versus Energia, realizado em São Paulo. Integraram a mesa nomes como Dr. Hermes Chipp, Dr. Carlos Afonso Nobre, Dr. José Goldemberg, Dr. Jörg Imberger e Dr. Gilberto Câmara. O evento reuniu cerca de 150 participantes entre executivos, acadêmicos e profissionais da Promon. No ano, foram promovidas ainda palestras sobre Mudanças Climáticas Globais e Impactos no Brasil, Modelagem e Análise do Complexo do Rio Madeira e Aplicação da Transmissão CA Segmentada. No eixo da integração com o meio acadêmico, os esforços do ITP foram direcionados ao programa de estágio para mestrandos. Lançado no final do ano anterior para identificar e contribuir para a formação de talentos em áreas consideradas estratégicas para a Promon, em 2008 o programa concedeu bolsa-auxílio para quatro estudantes selecionados entre cinquenta candidatos. As defesas das dissertações estão previstas para ocorrer a partir de 2009. Ao final do ano, deverá ser realizado novo processo de seleção. Paralelamente, o Instituto manteve as atividades de orientação acadêmica e institucional para os profissionais das empresas do Grupo Promon matriculados em programas de pós-graduação de universidades paulistas e fluminenses. Completando o tripé de atuação do ITP, o Programa de Capacitação Interna da Promon Engenharia, lançado em julho de 2008, obteve o apoio do Instituto em seus aspectos metodológicos. A iniciativa representa um marco na gestão do conhecimento do Grupo, através da mobilização de cerca de trinta profissionais especialistas para compilar, estruturar e administrar conhecimentos gerados ou operacionalizados pela empresa. Em 2008 foram produzidos 24 módulos de aula, que podem ser combinados e aplicados em diversos tipos de cursos. Aliando aulas convencionais e aulas com a interação simultânea de alunos e professores por meio de videoconferência, o programa incorpora os mais modernos recursos de educação a distância. O sucesso do piloto realizado em 2008 estimulou a criação de 49 novos módulos ao longo de 2009, que demandarão a dedicação de cerca de setenta especialistas para a sua produção. Os cursos ficarão disponíveis para todos os profissionais da Promon e, futuramente, para clientes.

22 Instituto Razão Social O Instituto Razão Social (IRS) é uma instituição sem fins lucrativos que, há seis anos, orienta as suas atividades para a formação de gestores e educadores e para o aperfeiçoamento dos sistemas públicos de ensinoaprendizagem. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) divulgado em 2008 expressa em números o baixo nível da qualidade de ensino no Brasil: apenas 1,2% das escolas atingiram nota igual ou superior a 6, patamar médio dos países desenvolvidos. Apesar do avanço obtido no IDEB nos últimos anos, há, ainda, um longo caminho a ser percorrido, demandando esforços do governo e de todos os setores da sociedade.

23 Foi essa causa, a da qualidade do ensino público, que inspirou a criação do IRS, tendo o Grupo Promon, Gerdau e Instituto Camargo Corrêa como sócios mantenedores e a IBM como parceira tecnológica. O IRS atua na identificação e otimização de projetos educacionais, mobilizando recursos e parceiros para viabilizá-los e replicá-los por meio da tecnologia da informação. Em 2008, o IRS deu prosseguimento a programas já consolidados e iniciou novas ações. Reforçando a parceria tecnológica com a IBM, o Instituto desenvolveu em 2008, a pedido dessa empresa, o primeiro módulo de um curso sobre água, direcionado para adolescentes da rede pública de ensino. Outra parceria bem-sucedida em 2008 ocorreu com o Grupo Santander, na consultoria dedicada à primeira edição da Rede PEFE, um programa de formação a distância, dirigido a professores de Educação Física, coordenadores pedagógicos e diretores. Em sua primeira edição, a iniciativa abrangeu 44 profissionais do projeto Escola Brasil. Num total de 11.922 acessos em quatro meses, a Rede PEFE levou às escolas participantes uma proposta inovadora e mais inclusiva na área de educação física, que resgata as brincadeiras, o trabalho com o corpo e o movimento como parte das aulas. O Progestão é mais uma novidade na agenda de programas do IRS. Lançado em 2004 pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), o programa tem por objetivo a capacitação das equipes gestoras das escolas públicas e seu conteúdo está sendo estendido, agora, para o formato on-line, de forma a ampliar a acessibilidade e abrangência. Com apoio financeiro da Gerdau, teve início em 2008 a migração do primeiro módulo, em um trabalho conjunto com a direção do Consed e representantes dos estados. Esse trabalho terá continuidade em 2009. O programa Gestão para o Sucesso Escolar (GSE) vem sendo desenvolvido durante os últimos anos pelo IRS com a Fundação Lemann e a Gerdau. Tem por objetivo fortalecer o papel dos diretores de escolas públicas como líderes pedagógicos engajados na melhoria do desempenho do aluno. Em 2008, o programa formou 37 gestores em São Paulo e 43 em Minas Gerais, beneficiando mais de 27.300 alunos. O GSE está sendo também aplicado para dezoito diretores de escolas de Maracanaú, município cearense onde a Gerdau possui uma unidade industrial. O ciclo será encerrado em 2009, totalizando 9.182 alunos beneficiados. Com foco em alfabetização e dirigido a profissionais das secretarias de educação responsáveis pela formação da rede pública de ensino municipal, o programa Além das Letras, parceria com o Instituto Avisa Lá e patrocinado pela Gerdau, também teve continuidade em 2008. Em sua nova edição, mobilizou 407 escolas de 31 municípios, selecionados por novo critério, que privilegia a escolha de cidades com IDEB abaixo da média nacional. Só nesse ano foram beneficiados cerca de 106 mil alunos. Desde 2004, o Além das Letras já chegou a 98 municípios. De acordo com a avaliação realizada em 2008 pela consultoria Casa 7 Memórias e Aprendizagens da Prática Social, o programa tem cumprido seu objetivo de capacitar as equipes técnicas das secretarias de educação, apontando, ainda, entre os aspectos positivos da iniciativa, a construção de uma metodologia de formação, a elaboração de pautas de trabalho e o planejamento em sala de aula. Com objetivo semelhante ao Além das Letras, mas voltado à educação infantil, o programa Formar em Rede é outro que foi bem avaliado no estudo conduzido pela LabSocial Consultoria em Desenvolvimento Social. Fruto de parceria com a Gerdau, Promon, Natura, Instituto C&A e Instituto Avisa Lá, o programa estimula a adoção de novas práticas educativas e a criação de espaços destinados ao brincar. Lançada no início de 2007 e concluída no final de 2008, a primeira edição atingiu 46.415 alunos de 30 municípios em 13 estados. Oitenta por cento dos professores envolvidos detectaram melhoria na qualidade do espaço e das brincadeiras e 91% dos educadores passaram a valorizar o ato de brincar como uma das principais atividades da infância. Esses bons resultados garantem a continuidade do programa em 2009 em 20 novos municípios. Todos os programas representam ações alinhadas com a proposta de otimizar o investimento social privado, usando a tecnologia para levar a um número crescente de profissionais das escolas públicas os melhores processos de ensino-aprendizagem. São iniciativas que traduzem a crença do Instituto Razão Social: a educação é a razão do futuro.

24 Profissionais Promon Abril 2009 Abilio Francisco Alves Junior Abnilson Garcia Bruce Acácia Nunes Castilho Adalberto de Sousa Lima Ader Felicio Pedro Adilson Augusto Peres Adilson Celso Altruda Adilson Delanhese Adilson Netto Adilson Salomão Cavati Júnior Adilson Sant Anna Adriana do Carmo Cardozo Adriana Paula Gonçalves Azevedo Adriana Rezende de Castro Adriana Sant Anna Adriana Turth Daniel Adriane Takeda Adriano Nunes da Fontoura Agnaldo de Sá Oliveira Agnaldo Moura Agnaldo Vieira de Oliveira Agostinho Luíz Guimarães Ailson José R. de Siqueira Ailton Viel Alberto da Silva Seguro Alcimar de Carvalho Fischer Alcino Fernandes Serra Filho Aldo Rodrigues Alves Alessandra Moreira Duarte Alessandra Prestes de Cerqueira Alessandra Santos Fernandes Alessandro Barbosa de Oliveira Alessandro Reina Torres Alex Augusto Branco Wanderley Alex de Souza Mendonça Alex Faria Sandoval Alex Guidi Alex Rattes Marques Alexandra Prado Liem Alexandre Baaklini Gomes Coelho Alexandre Borges Alexandre Cesar Pereira de Paula Alexandre da Roza da Silva Alexandre de Almeida Máximo Alexandre de Campos Barros Alexandre de Castro da Cruz Alexandre de Oliveira Martins Alexandre Francisco Alexandre Garcia Santana Alexandre Goncharov Alexandre Lins Pellegrina Alexandre Lopes Valverde Alexandre Murakami Alexandre Otoshi Alexandre Regnani Alexandre Seiiti Arita Alexandro Aparecido Paulino Alexsandro de Souza Alfredo A. F. Guimarães Alice Satiko Sato S. Torres Pinto Alike dos Santos Nucci Aline Onishi Aline Roma Santa Assumpção Aline Severini Pinto Ferreira Allan Castro Cardoso Almir da Silva Guimarães Júnior Aluisio Lopes Junior Alvano de Araujo Tomei Álvaro Bragança Júnior Amália Camillo Avakian Amanda Alexandrini Amanda Carla Silva Amanda Moura Mariano da Silva Ana Beatriz L. de Campos Bicudo Ana Bela Aranyi Gomes Ana Carla Barbosa dos Anjos Ana Carolina Cursino Fukushima Ana Carolina Kliemann Ana Carolina Riekstin Ana Celia Alves Caldas Ana Elisa Gargione Ana Flávia da Silva Barbosa Ana Flávia Nejaim Mesquita Ana Flávia Querido de Souza Ana Justina Ferrugem Ana Karla Machado Almeida de Mello Ana Luiza de Noronha Roque Ana Luiza Lavoura Corrêa Ana Luiza Silva Mattoso Salgado Ana Paula Guimarães Santoro Ana Paula Maciel dos Santos Ana Raquel Calais de Siqueira Anderson Abreu Rodrigues Anderson Marcelus Praxedes Anderson Marques Amatucci Anderson Silva Claro André Alves Ribeiro André Chaves Grachina André de Carvalho Paro André de Lucena Zanco André de Nóbrega Azzini André Fagundes da Rocha Andre Guilherme Ferreira André Guskuma André Hiroshi de O. Nishina André Kalil André Kleiman Arantes André Lessa Mansur André Luis Franceschett André Luís Lapa Trancoso André Luiz Castello Branco André Luiz Posada Restier André Martins de Martini André Natali Schonert André Simões Costa André Valério Lopes Andre Varella Nemirovsky André Zavattieri Caires Andrea Beatriz Ramalho Flores Andrea de Paula Augusto Andréa Guimarães Barroso Mafra Andrea Matsuno Andréa Romano dos Santos Gonzales Andréia Alves Ferreira Andréia de Sousa Lolago Andréia Furlan Andreza Polcelli Godoi Anesio Cardoso Gomes Ferreira Ângela Luiza Bomfim de Oliveira Ângela Maria Leite de Araújo Angela Yuka Katayama Ângelo Antonio Mantovani Anibal Siqueira de Souza Junior Anna Carolina Alvares Cruz Volpon Anna Gabriela Novis Freire Duarte Anna Maria Valente Anne Beatriz Z. Ferreira Annelise Regina N. de Toledo Antônia Cícera Nunes de Moura Antonio Augusto Vellasco Filho Antonio Bernardes Baccaglini Junior Antonio Carlos Costa Batista Antonio Carlos de Oliveira Laus Antonio da Cruz Paula Antônio de Lázaro M. Hirata Antonio Ferreira do Amaral Antonio Francisco Araujo de Oliveira Antônio Henrique de Menezes Neves Antônio José Lins dos Santos Antônio Maurício D. da S. Fortes Antonio Nilson Vieira Sobrinho Antônio Renato de Campos Junior Áquila Moreria Pedrosa Aquilas Silva e Silva Ariovaldo Antonio Leonardi Arley Leal Ribeiro Arlim Ronald Mendes Botão Filho Armando Ayres Moraes Oliveira Armando Eduardo Barbieri Armando Neumann Batista Armando Soares Barboza Neto Arthur Akio Ito Arthur R. Salles Salvestrini Artur Soave Frezza Augusto César Brauns Munhão Ayako Suehiro Ayami Vivas Ottoboni Ayrton Noboru Utiyama Barbara Seixas de Siqueira Beatriz Novaes de Miranda Bellina Moresi Britto Bernardino Nilton do Nascimento Bernardo Daniel Fridman Kessel Bernardo Halpern Doherty Boris Rotter Boris Schorohodoff Brígida Maria Gilly Nardy Bruno César Vaz Bruno Coelho Miguel Bruno Farias Campos Bruno José Lima Ferreira Bruno Lima Vidal Bruno Martins de Carvalho Bruno Miranda Gonçalves Soares Bruno Santana de Faria Bruno Vianna Temple Bruno Wilson Hodge Caio Almeida Sá Moreira de Oliveira Caio Augusto Gardelli Camila de Pina Caldo Camila Fabiana de Mello Henriches Camila Nogueira de Andrade Cândida Samia Vieira da Silva Caren Tie Itagaki Carina A. Pires Amado Carina Chiang Carine Paiva Rezende Carl José Westhoff Carla Aguiar Ponte Carla dos Santos Silva Carla Soldan Carlile Diniz Satiro Carlo Penteado Genzani Carlos Akio Matsumoto Carlos Alberto Angelini Carlos Alberto Centrone Carlos Alberto de G. Filizola Carlos Alberto F. de Paiva Carlos Alberto Moller Pingarilho Carlos Alberto Simionato Junior Carlos Alexandre dos Santos Nogueira Carlos André Alvarenga Costa Carlos Augusto C. Barcellos Carlos Augusto de Souza Carlos Diego G. de Oliveira Carlos Eduardo Barbosa Calegari Carlos Eduardo Campista de Sousa Carlos Eduardo Corrêa Carlos Eduardo da Silva Louvize Carlos Eduardo Dias Carlos Eduardo Dias Moreira Carlos Eduardo Saraiva Carlos Eduardo Tanaka Magrini Carlos Eduardo Vercelino Carlos Frederico Silva Carlos Giovani Giraldeli Carlos Henrique de Carvalho Carlos Henrique Loureiro Zink Carlos Henrique Martins dos Santos Carlos Henriques Ventura do Rosário Oliveira Carlos José Ros de Amorim Carlos M. Siffert de P. Silva Carlos Magno de Jesus Pereira Carlos Renato de Araujo Tavares Cordeiro Carlos Roberto Barros Carlos Roberto Burri Carlos Rodrigo Cordeiro Alves Carlos Sancerni Castel Carlos Thomaz G. Lopes Júnior Carlos Tsutomu Shirota Carolina Andressa Minesio Carolina Honorato dos Santos Carolina Munuera Oliveira Carolina Santoro Friede Carolina Sayaka Umetsu Cassia Bonin Cassio Ricardo de Moura Célia Doki Célio de Souza Barbosa Celso Kiyoshi Honda Celso Tadashi Kuniyoshi César Augusto Adamo César Augusto Vilela César Luís Pessanha Ferreira César Ricardo Grassi Cesar Roberto de O. Brochado Cesar Rogerio Lucusi Christian Andreas Kurzhals Christiane Cabral Vieira Yazigi Christiane Costa da Silva Christiane Regina da Costa Christiano Morette Cícero Fernando Sancho Cícero Gageiro Ferreira Cícero Victor Franco Facciolla Cidio Evangelista Caranhas Cidmar Xavier Elpidio Cintia Priscila Yoshimura Clarice Hiromi Otsuki Clarissa Maciel dos Santos Clarissa Toscano Clarisse Cortes Moreira Claudia Calmon Lemme Claudia Cecilia Ortiz Zamorano Lorente Claudia da Silva Claudia Kazue Shimabukuro Cláudia Mariscal Roberto Alves Claudia Regina G. Formicola Cláudio Fabiano Rosa Cláudio Francisco da Silva Claudio Guimarães de Freitas Cláudio Pereira Cardoso Claudio Pfiszter Claudio Roberto Fernandes Cléber Benedito de B. Cabral Cleison Atala Cleison Caetano dos Santos Cleriston Veiga Silva Novaes Cornélio Nogueira Martins Crebio Melo de Figueiredo Cristiane Aparecida dos Santos Cristiane dos Santos Silveira Cristiane Giacomini Maldonado Cristiane Medeiros de Almeida Cristiane Mieko Sekiguti Cristiane Papaleo Vianna Cristiano Albuquerque Duarte Cristina Belchior Ferraz Cristina Mori Miyata Cristina Naomi Makibara Cristina Sumiko Sato Dalila Mazetto dos Santos Dalva Maciel de Medeiros Damião Fernandes de Barros Dani Everton Azevedo Dias Daniel Dias Gomes de Kerbrie Daniel Domingues Daniel Felipe Müller do Amaral Daniel Ferreira de Lima Daniel Kraft Bulgarelli Daniel Massao Makita Daniel Soares Carreiro Daniel Soliani de Castro Daniel Zanardi de Camargo Daniel Zilberberg Daniela Alves Beraldo Daniela Carina Cartarozzi Silva Daniela Lanziani Katayama Marques Daniele Cristina Silva Ferreira Daniella Adriano Coelho Daniella Antonieta Alves de Sousa Reis Daniella dos Santos Pizzo Daniella Pires Michel da Mota Danielli Lúcia Augusto Danilo Alves de Souza Danilo Bastos Mehler Danilo Cunha de Souza Danilo Inamine Danilo Naman Cardoso Danilo Roma Sella Danilo Sá Vido Danilo Santos Danny Bonini Pariz Davi Ferreira Maciel Fernandes Davi Turques Tavares David Andrade de Souza David Barreto Elío Débora Bechara Vasconcelos Denis Caje Henrique Denis Galindo Ventura Denis Iannucci Junior Denis Sneider Iabrude Denis Venturini Arantes Denise da Costa Denise da Penha Bellini Denise Yamamoto Dennis Messias dos Santos Silva Diego Brito de Carvalho Diego Celso Lopes Ballico Diego de Oliveira Diego Fernandes Ribeiro Diego Henrique de Campos Diego Junca de Gonzaga Balbi Diego Salvaia Dimas da Cunha Dino Miozzo Neto Diogo Pinheiro Teodoro Diogo Ribeiro Mendes Diones Franco de Andrade Dirceu Teixeira Diva Martins Rosas e Silva Doris Chika Ifekaibeya Doris Lam Douglas Lorca Junior Éder de Almeida Sousa Eder de Faria Ederson Moris Junior Edgard Costa Magalhães Edilamar Andrade Rodrigues Edilene Cristiane da Silva Edileuza Lopes Silva Edilson Roberto Signorelli Edinilson Sampaio Gomes Edna Maria da Rocha Barros Ednelson Miranda Ednilson Roberto da Paixão Ednir Jorge Arantes Edson Amatucci Edson Aparecido Borba Edson Freitas Ribeiro Edson Gonçalves dos Santos Edson Justino de Oliveira Edson Pedro Forquesato Edson Porto Fassoni Edson Sakai Edson Suetake Eduardo Aparecido Rabello Eduardo Aparecido Soares Eduardo Beno Heinemann Cohn Eduardo Bittencourt Luz Eduardo Cardoso Freire da Cruz Eduardo Cicero Vieira Borges Jr. Eduardo de Almeida Carlotti Eduardo dos Santos Terra Eduardo Fozzatti Eduardo Fragelli Eduardo Gianasi Junior Eduardo Gurjão Salgado Argento Eduardo Henrique Tessarioli Eduardo Lopes da Cunha Eduardo Marciano Alonso Eduardo Moreira dos Santos Eduardo Salles Cunha Peres Eduardo Shigueo Harada Eduardo Tashiro Eduardo Werneck Vieira Marques Egberto André de Meo Junior Elaine Cristina Goulart Elaine Freitas Santos Elaine Sayuri Kaminagakura Elayne Amorim de O. Bereicoa Elcio Garcia Botelho Eleonora Pereira Nunes Vieira Eliana Campos Pedroso Eliana Cristina Alonso Eliana de Almeida Pereira Eliana Messias da Silva Eliana Miyuki Yagueshita Eliana Rodrigues de Souza Leão Eliane Aparecida Branco Eliane Aparecida da Silva Tavares Elias Pereira Eliete Pereira da Silva Elisabeth Nascimento Silva Elisangela Mendes Vitrio Eliuson Viana Barros Elizabeth Regina de Mello Elton Honorato de Oliveira Elton Pereira Soares Elvis Marques Alves Araujo Emanuel Moreira Avelino Emanuela Pessoa de Araújo Emeli Quaglio Aguiar Emerson Rosa da Silva Emilton Tavares de França Emmerson Maziero Enilson Siqueira Santiago Júnior Eric Brawl Baia Pereira Eric Lazare François Rosenthal Erich Araújo Bastos Erick Jean Rebelo de Lima Erick Robert Heinrich Erico Vecchi Ricci Ericson Dias dos Santos Ernandes Candido Francisco Eurico Marques Evaldo L. de Viveiros Ferreira Fabiana Mara Lopes Barros Santos Fabio Abreu Hashimoto Fábio Alexandre da Silva Sampaio Fábio Alves Carneiro Fabio Antonio Braga Padrão Gomes Fábio Bittencourt Ramos de Oliveira Fabio Cunha Fabio da Silva Machado Fabio Faria Leahy Guerra Fabio Ferreira de Souza Marzionna Fabio Gama de Almeida Fabio José Santana Fabio Leite de Barros Fábio Luís Aguiar Pinto Fabio Luiz Approbato Fábio Medeiros Damasceno Fábio Modesti Orsini de Castro Fabio Montrezor Fábio Pontes Ferreira Fabio Risério Moura de Oliveira Fábio Rodrigues Alves Margarido Fábio Sogumo Fábio Vieira dos Santos Fábio Viva Jardim Fábio Yoshio Miyake Fabricia de Souza Moreira Fatima Regina Pires M. 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Telles Francisco Ferraro Neto Francisco Ferreira Segundo Francisco José Hirama Moreira Lopes Ribeiro Francisco José Kiernann Lopez Francisco Raniere Souza Martins Frederico Eiji Kawasaki Frederico Guilherme de Lima Fredi Gouveia de Souza Lins Gabriel de Camargo Souza Gabriel Falcetti Esteca Gabriela Angela Ferreira Gabriela Cavallini Fernandes Gabriela Gaspardo de Souza Gabriela Martins Ferreira Gabriela Santa Cruz Neves Gabriela Tiemi Hattori Geane Aparecida Silva dos Santos George Brito Balby Gerson Alves dos Santos Gerson Coelho Bezerra Gerson Luiz Petterle Gerson Mauch dos Santos Giancarlo Cittadino Gianjosé Santoro Junior Gilberto Ciriaco Costa Neto Gilberto dos Santos Junior Gilberto Garcia Correa Gilberto Pereira da Silva Gilson Antonio Canciani Gilson Galvão Krause Gilson Serra Azul Guimarães Giovanni José Lunardi Giovanni Poggi Uribe Gisele Conde Gisele Koch Giselle Chaves Quaresma Gislenia Oliveira dos Santos Giulio Gatti Glacy Kelly Campos Fernandes Gladson Bernardino Alves Glauber Baptista Gondim Leite Glaucemir de Jesus Magalhães Consentini Gleise da Cunha Borbalan Glória Tereza Corominas Signorelli Ferreira Graciano Argento Amorim Guilherme de Oliveira Feliciano Guilherme de Oliveira Fiorelli Guilherme Henrique Favrin Guilherme Tuche de Almeida Diniz Gustavo Adolpho F. de Oliveira Gustavo Affonso Arnaut P. Lopes Gustavo Alonso Daud Patavino Gustavo Frozel Carnier Gustavo Goncalves dos Santos Gustavo Henrique dos Santos Camargo Gustavo Henrique Moreira Alves Gustavo Henrique Rubin Ferreira Gustavo Perestrelo Rodrigues Gustavo Perilo Roberti Gustavo Smari Guimarães Gustavo Soares Rocha Gutemberg Marques Júnior Hamilton Bacellar Filho Heitor Cavalcante da Silva Helaine Sanches Misael Hélcio Bravo Mosciaro Helcio Ferreira de Souza Chagas Helena Ventura Milidiu Helga Kaltbeitzer Daud Hélio Mazzilli Xavier de Mendonça Hellen Pereira Vitali Heloisa Helena Nogueira Heloisa Ramos de Campos Mello Henrique Barros Riego Henrique de Andrade Marques Henrique Hilsdorf Marotta Herbert José Azevedo Hércules Reis Fragata Hudson Ferreira Batista Júnior Hugo Iha Oyakawa Hugo Oscar Brodskyn Iara Mazzoca Nazario Iara Nomura Baba Igor Rodrigues Souza Ines Pereira de Santana Irene Makie Ogau Iria Lúcia Giampaoli Iris Firmino dos Santos Filho Iron Augusto de Sena Paranhos Isabel Chagas Gomide Isabela Cristine Almada Dibo Isabele Souza Augusto Isabella Foot Guimarães Costallat Israel Alves Rebouças Ivan Cozaciuc Ivan Cruz Furtado Ivan Curvello Martins de Souza Ivan Galvão de Franca Ivo Godoi Junior Izabella Mundim Brito Izaura Cristina Ferreira de Almeida Jacques Henri Gallier Jair Beck Jair Ramos de Almeida Jairo Mandelbaum Jalmiro Rocha Silva Sobrinho James de Souza da Silva Janderly Wagner de Azevedo Janderson Taguchi Jane Bezerra da Silva Janine Silva de Lima Jansen Barroso Alves Jaqueline Borges Jaudete Daltio Jefferson de Souza Alves Rodrigues Jefferson Leandro Anselmo Jesse Martins Macedo Jéssica de Souza Monteiro Jhuli Meire Takahara Joanna de Paiva Areal João A. Gotardi Albanezi João Alberto Silva de Oliveira João Antônio da Silva Neto João Aristeu Avanzini João Augusto Ribeiro Fontoura João Batista de Souza João Carlos Baboni João Carlos Cernach Fass João Carlos dos Reis João Carlos Neves de Oliveira João Carlos Santos Ramos João Ciro Ruchinski João Ernesto Tessarollo Winter João Henrique Ferreira de Freitas João Lazaro Buono João Lucas Costa Ribeiro João Luiz de Freitas João Luiz Juca João Patricio Alves Dias João Ricardo Cury Salloum João Yoshio Makiyama Joaquim Hilário Lima dos Santos Joaquim Ricardo Janini Lopes Jobel Freitas da Silva Jônatas Lima de Araújo Jonne Gomes Queiroz Jorge Alexandre Lagos Leite Jorge da Costa Souza Jorge de Carvalho Ramos Jorge Donato S. do Carmo Jorge Luiz Caruzzo Jorge Luiz Corrêa Pires Jorge Rodrigues Patrício Jorge Shoiti Motoyama Josdeyvi Magalhães Russi José Adilson Franciscatto José Agápito dos Santos Júnior José Alencar de Novais Chaves José Angelo Sciarri Gil José Aparecido de Lisboa José Audeni de Araujo José Carlos Araújo de Mendonça Júnior José Carlos da Silva Lopes José Carlos Dalla Greppe José Carlos Grosso José Carlos Neves José Carlos Pires Felix José Cícero Alencar dos Anjos José Edson de Jesus Ferreira José Eduardo Antonello Marques José Felipe Santos da Silva José Fernando Carniel José Fernando Valor Gonçalves José Francisco de Paula Salles José Glicério Bastos Manhães José Jessé de Oliveira José