GESTÃO ESCOLAR E AS PERSPECTIVAS QUE INTERFEREM NA GESTÃO



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Transcrição:

GESTÃO ESCOLAR E AS PERSPECTIVAS QUE INTERFEREM NA GESTÃO RESUMO ZANZARINI, Maria Pinheiro 1 YOSHIDA, Sônia Maria Pinheiro A escola atualmente vivencia a gestão democrática escolar através do compartilhamento de tarefas para atingir os objetivos propostos. O papel do administrador era o de mero executor das tarefas. Atualmente a gestão escolar passa a estimular que a equipe tenha autonomia motivando o autogerenciamento. Assim, no contexto de gestão democrática é necessário ter como objetivo proporcionar a todos envolvidos no processo escolar, um ambiente favorável através do planejamento, da comunicação, da liderança e da motivação. Para o gestor desenvolver seu trabalho necessita da participação de todos. A tarefa do trabalho coletivo é difícil porém na maioria dos casos apresenta resultados satisfatórios na realização das ações. Palavras chaves: Gestão escolar Planejamento - comunicação, liderança e motivação SCHOOL MANAGEMENT AND PROSPECTS TO INTERFERE IN THE MANAGEMENT ABSTRACT The school currently democratic school management experiences through the sharing of tasks to achieve the proposed objectives. The role of the administrator was the executor of mere tasks. Currently the school management is encouraging that the team has autonomy motivating self-management. Thus, in the context of democratic management is required to provide all school involved in the process, a favourable environment through the planning, communication, leadership and motivation. For the Manager to develop their work requires the participation of all.the task of the collective work is hard but in most cases satisfactory results in the implementation of actions. Keywords:School Management-Planning-communication, leadership and motivation 1 Professoras Mestres das Faculdades Integradas Mato-Grossenses de Ciências Sociais e Humanas

A institucionalização da democracia e o aprimoramento da eficiência e da qualidade da educação, têm sido para estimular as mudanças na forma de gerenciar as escolas. Porem para aprimorar a forma de gerir a educação faz-se necessário maior interesse por parte do poder publico no gerenciamento do sistema para que possa garantir o bem estar de todos os brasileiros no contexto cultural, social e econômico. O entendimento do conceito de gestão pressupõe a idéia de participação do trabalho associados às pessoas em conjunto. A idéia do êxito de uma organização depende do trabalho e da vontade coletiva, e para que isto aconteça o diálogo é fundamental para que as pessoas se conheçam se aproximem, participem e trabalhem na busca do bem comum de toda a comunidade escolar. A gestão escolar indica análise dos componentes da organização da escola, dos educadores, dos educandos. A organização de escola se apresenta como uma estrutura tradicionalmente burocratizada e relativamente autônoma. Segundo Belotto (1999, p. 18)... Quatro perspectivas de gestão, que podem ser assim distinguidas: a perspectiva burocrática, a perspectiva participativa, a perspectiva de conflito e a perspectiva cultural. A perspectiva burocrática na administração escolar inspirada nos estudos de Max Weber, os objetivos são determinados pela instituição obedecendo a uma hierarquia. O administrador é o que toma as iniciativas e estabelece os objetivos. O controle do ambiente e dos recursos tecnológicos permite uma gestão racionalizada, hierarquizada. A administração burocrática preocupa se em cumprir suas funções ao pé da letra exige que todos os regulamentos sejam cumpridos em conformidade com as exigências da

hierarquia superior. Exige o bom funcionamento para manter a organização da instituição não admitindo e reduzindo na medida do possível os conflitos e as transformações. Os conflitos são resolvidos pelas autoridades competentes. As reuniões são formais para transmitir fatos, informações e tomadas de decisões de forma hierarquizada, o coletivo não participa na tomada de decisões. Na perspectiva participativa a administração escolar tem por objetivo oferecer uma visão integradora para a comunidade escolar onde todos os membros são responsáveis pelas tomadas de decisões. O processo da tomada das decisões busca a participação para atingirem os objetivos do coletivo da escola. A escola faz opção por uma educação democrática a meta é a igualdade de condições e acesso a educação. Podem-se observar os pequenos avanços na educação através da autonomia da escola para elaborar o Plano de Desenvolvimento Escolar (PDE) que e um processo gerencial de planejamento para a melhoria da qualidade do ensino. O PDE e elaborado com a participação da comunidade escolar define o que, onde, como e quais os recursos existentes que a escola pretende e pode realizar, tanto na infra estrutura quanto com materiais de consumo e permanente para questões administrativas e pedagógicas. Através da participação pode ocorrer a eliminação do autoritarimo e das diferenças entre dirigentes e dirigidos buscando através das ações coletivas fortalecerem a comunidade escolar para renovar a escola através da melhoria do ensino e da sociedade. Observa-se que o processo de gestão democrática tem objetivado resolver os assuntos diários na condução do processo pedagógico e das atividades pedagógicas e administrativas responsabilizando pela organização e condução do ensino. Lembrando que

a escola não pode ferir a Constituição Federal e a Constituição Estadual bem como as políticas definidas para a Educação. A escola autônoma tem limites de poder porque esta incluída em um sistema que para funcionar têm objetivos e estruturas comuns por isso e necessário ter conhecimento sobre o seu modo de funcionamento bem como as mudanças organizacionais e as condições de autonomia. A descentralização é tema recorrente na área da administração a Gestão escolar e um dos termos utilizados para descrever a abordagem participativa e a descentralização do sistema de ensino. A perspectiva de conflito na escola aparece e se redistribui do ou o poder. Os objetivos organizacionais são determinados mediante alianças e negociações entre os grupos. Os conflitos acontecem porque os grupos têm objetivos, percepção, postura e valores diferentes. Os conflitos quando maus administrados geram problemas na organização escolar. Segundo La Torre O conflito é uma oposição de interesses entre duas ou mais partes, um estado de desarmonia que se produz em um grupo social (ou entre pessoas) em que acontecem relações e/ou atividades que envolvem:. Perseguir objetivos diferentes, incompatíveis com aqueles da instituição. Manter opiniões divergentes sobre temas básicos. Forças diferentes aspirando ao poder. Uma estrutura que incita à excessiva competição. Uma invasão do papel ou da função de uma das partes pela outra. A necessidade de recursos, quando estes são escassos. O choque entre modos de ser, que leva a incompatibilidade de personalidade. ( LA TORRE 2002, 161) Os conflitos nas escolas geralmente são tratados com repressão não sendo permitido o conflito aflorar, pois ele é tolhido e não favorece o dialogo para superar o mesmo. No âmbito institucional o conflito estabelece a situação de quem perde deve ceder

diante da autoridade superior de maior poder gerando assim insatisfação. O trabalho coletivo pode amenizar os conflitos. A perspectiva cultural a escola é um espaço que evidencia a interação entre os indivíduos, responsabilidade, e a negociação. Os grupos são responsáveis pelos elementos construtivos da cultura. Segundo Belotto (1999, p. 21) através da análise destes vários aspectos e dimensões próprias da cultura escolar, pode-se identificar elementos subjetivos de sua realidade que interferem no processo de gestão em termos de planejamento, comunicação, liderança e motivação PLANEJAMENTO E GESTÃO A emergência do planejamento global no Brasil tem origem na década de 30. Segundo Oliveira (1997, p. 64, 65) na tentativa de regular o processo de desenvolvimento econômico em curso, o governo começa a elaborar diversos planos e programas buscando abranger a sociedade de modo global. Em 1932, o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova acenava para a necessidade de um planejamento na educação. Segundo Moreira (1995, p.82) com base em tais idéias, os pioneiros da Escola Nova buscaram superar as limitações da antiga tradição pedagógica Jesuítica e da tradição enciclopédica, que teve origem com a influência francesa na educação brasileira, esforçaram-se por tornar o quase inexistente sistema educacional consistente com o novo contexto. O desenvolvimento econômico e o desenvolvimento social possuem estreitas relações. Nos planos de desenvolvimento brasileiro, a educação não é pensada em função do bem estar da população em geral que podem ser verificados nas formas de recursos dispensados. A centralidade nos objetivos da industrialização nas duas décadas seguintes visa o progresso técnico relegando o segundo plano as políticas sociais.

Segundo Oliveira (1997, p. 66) as medidas de políticas sociais aparecem como meras ajustadoras do sistema econômico instrumentalizado apenas em termos de sua eficácia econômica, já que o progresso seria plenamente realizado quando os recursos econômicos fossem corretamente aplicados. Segundo Kowarick, este parecia ser o modelo implícito adotado nos planos brasileiros, ou seja, o desenvolvimento social como reflexo do desenvolvimento econômico. A década de 50 foi marcada pela euforia da ideologia do desenvolvimento onde o subdesenvolvimento era marcado pela pobreza e o desenvolvimento com a prosperidade. A necessidade dos planos econômicos foi reforçada pelos planos globais. A educação neste cenário é indispensável ao desenvolvimento e ao progresso, investir no capital humano significa investir na educação. O planejamento com objetivos e metas passa ser indispensável ao desenvolvimento social. Na década de 60 é possível falar em planejamento educacional com a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional nº 4024 de 1961. Com o golpe militar em 1964 as transformações sócio políticas e econômicas os enfoques críticos desapareceram favorecidos pelas mudanças e pelo aumento da influencia americana. O tecnicismo domina o pensamento educacional no Brasil Após 1964, o planejamento passa a ser utilizado como instrumento de controle empreendido pelo regime autoritário, para por em prática sua política e com a finalidade de conter processos sociais ajustando a ordem econômica. Durante o regime militar, Segundo Garcia apud Oliveira (1997, p. 85) o planejamento passa a ser bandeira inteiramente eficaz para o controle e o ordenamento de todo o sistema educativo Encontra-se na LEI N. 5.692 - DE 11 de agosto de 1971 em seu Art. 33. A formação de administradores, planejadores, orientadores, inspetores, supervisores e demais especialistas de educação será feita em curso superior de graduação, com duração plena ou curta, ou de pós-graduação.

Os planos de desenvolvimento e principalmente do setor educacional na década de 70 no período militar garantia a centralização do planejamento principalmente na área da educação. O planejamento tecnocrata reduz o homem à condição de objeto e não de sujeito da sua historia. A partir de 1980, abertura política, introduz a idéia do planejamento participativo e a LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. TÍTULO II DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Art. 3º VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino Segundo Oliveira (1997, p. 97) Os anos 80 parecem refletir no Brasil uma descrença com o planejamento global centralizado e, conseqüentemente, os planos setoriais, como instrumentos eficazes para obtenção do desenvolvimento, o que nesta década vem sendo reafirmado. Entretanto, a crença na educação como condição básica para o desenvolvimento econômico não parece ter sido resvalada. O que se percebe é que a rejeição desta metodologia de planificação social não pode ser explicada apenas pela sua ineficácia operacional, sem que se detenha um pouco mais nos seus objetivos determinantes. A idéia de planejamento participativo aponta a gestão participativa e democrática da educação, superando o do modelo tecnocrático visando o trabalho coletivo nas instituições de ensino. O planejamento participativo reúne os segmentos da escola para como equipe gestora, educadores, educandos, pais, funcionários para representar todos segmentos da escola para pensar o desenvolvimento educacional. O planejamento participativo constitui um processo político com propostas coletivas é um processo de decisão da maioria na tomada de decisões em beneficio da maioria. Ainda é baseado na Pedagogia libertadora de Paulo Freire que propõe que o povo seja encarado como sujeito e não como espectador da sua história.

Em 1990 a idéia básica consiste em indicar caminho para a inserção no mercado mundial para tanto é necessário desenvolver condições de competitividade no processo técnico produtivo. O planejamento é importante porque serve de suporte para concretizar o que se deseja ajudando a criar possibilidades de intervir na realidade. O planejamento, como tarefa natural ao ser humano, é o processo de divisar o futuro e agir no presente para construí-lo. Assim, planejar é organizar um conjunto de idéias que representem esse futuro desejado e transformar a realidade para que esse conjunto nela se realize no todo ou em parte( Gandim, Danilo e Gandin, Luis armando, p. 37, 1999) O planejamento deve ser realizado por toda a comunidade escolar para atender as necessidades da mesma contendo assim seu objetivos, metas a serem atingidas, ações necessárias e responsáveis por cada ação, cronograma das ações auto avaliação e replanejamento das ações. Pode-se identificar em termos do planejamento que a comunicação interfere no processo de gestão, pois é através dela que se pode fazer-se entender e ser entendido por outras pessoas. Também é por meio da comunicação que podemos cooperar, entrar em contato com o outro, compreender dentre outros, o que se passa ao nosso redor e no mundo Segundo Nérice (1986, p. 194) Quanto Ás pessoas implicadas no processo de comunicação, este pode ser, interpessoal, grupal e de massa. 1- Interpessoal, quando processa, mais, em dupla. 2- Grupal, quando se processa para numero mais ou menos elevado de pessoas, mas delimitado e com consciência para quem esteja sendo dirigida a comunicação. 3- De massa, quando se processa, praticamente, sem controle quanto aos receptores da mensagem, como é o caso da comunicação por meio do rádio, da televisão, ou da imprensa escrita. Comunicação Interpessoal é aquela que envolve duas ou mais pessoas através de trocas de informações face a face. O processo de se comunicar envolve o receptor e o emissor. Para comunicar - se é necessário ter objetivos claros.

A Comunicação grupal é aquela desenvolvida em pequenos grupos, onde as pessoas se manifestam e pensam de modo diferente colocando-se a disposição de todos os participantes do grupo. Todos vivemos em grupo de duas ou mais pessoas com interdependência, unidade e reconhecimento. Segundo Minicucci (1995, p.332) Pessoas juntas por si sós não formam um grupo. Há famílias que vivem juntas, mas não convivem juntas. O grupo forma um sistema aberto de interação. Há operários que trabalham juntos numa mesma seção, mas não formam grupo interesses. O que forma um grupo é a interação social entre os indivíduos com os mesmos Na Comunicação de massa segundo Nérice (1986 p. 194) é quando se processa, praticamente sem controle quanto aos receptores da mensagem, como é o caso da comunicação por meio de rádio televisão ou da imprenssa escrita atualmente o através do computador e das redes sociais. Assim: Os meios de comunicação de massa ganharam importância formidável nos últimos tempos. Não é por acaso que alguns chamam a imprensa de o quarto poder Trata-se de uma alusão à importância que a difusão da informação ganhou no mundo contemporâneo. (BOOCK. 2002 p. 276) Os meios de comunicação de massa servem para fornecer informações importantes e por outro lado para alienar, é necessário selecionar as informações que são necessárias e consideradas úteis. A comunicação quanto à forma pode ser verbal e não verbal utilizando a palavra ou a escrita. E a comunicação não verbal como: expressões faciais, silencio, cores, gestos, sons e outros desde que não seja utilizada a palavra e a escrita. Os meios mais utilizados na

comunicação verbal e não verbal que envolve a gestão educacional são as reuniões, a leitura, a escrita, relatórios, requerimentos, ofícios, avisos, circulares, o computador, mural, cartazes, o dialogo e o feedback. No processo de gestão é fundamental utilizar o diálogo que é a forma antiga de expressão entre os seres humanos. O ser humano é capaz de dialogar também com sua consciência consigo mesmo e com os outros através da recepção e interpretação rápida de expressão e da comunicação. O dialogo (do grego) é uma forma de entrar no mundo do outro através do logo, da sabedoria, da palavra. É uma forma interativa porque se gera uma inter-relação e aproximação entre as partes que se comunicam. No dialogo não há espectadores, todos são participantes, emissores e recptores ao mesmo tempo. È uma circulação de mensagem em mão dupla controlada pelos semáforos dos gestos e da linguagem corporal. (LA TORRE 2002, P. 191) Para estabelecer uma boa comunicação no processo de gestão é necessário estabelecer ralação de confiança entre o comunicador e o receptor, saber ouvir para dar o feedback com a finalidade de verificar se é necessário ou não mudar o nosso comportamento. Segundo Moscovic No processo de desenvolvimento da competência interpessoal, feedback é um processo de ajuda para a mudança de comportamento; é comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas. feedback eficaz ajuda o individuo (ou grupo) a melhorar seu desempenho e assim alcançar seus objetivos. (MOSCOVICI 2002, p. 54) A comunicação é importante para aproximar as pessoas, para eliminar confusões entre fatos e opiniões, para predispor maior cooperação e eliminar mal entendidos. No processo de gestão além da boa comunicação é necessário ter liderança. A liderança necessária nas organizações é essencial nas funções da gestão escolar para tomadas de atitudes e decisões. O gestor independente do poder de liderança usa o

poder de hierarquia quando é ameaçado. O poder de liderar a equipe para o gestor é menos incomodo. SegundoTannenbaum apud Minicucci(1995, p. 287) define liderança como influencia interpessoal numa situação, por intermédio do processo de comunicação, para que seja atingida uma meta, ou metas especificadas. A liderança sempre envolve influencia por parte do líder (influenciador) para afetar (influenciar) o comportamento de um seguidor (influenciado) ou seguidores Numa situação. O gestor no papel de influenciador necessita constantemente de avaliar a sua liderança pedir e aceitar as criticas e sugestões, conquistar os lideres dos segmentos da escola sendo verdadeiro e disposto a cooperar, executar e explicar as tarefas necessárias para o bom funcionamento da escola. Na distribuição da liderança a sociedade democrática necessita do tipo adequado de líder. Segundo Minicucci (1995, p. 292 299) Quatro tipos de ambientes de grupo e conseqüente liderança, Estrutura autocrática, Estrutura paternalista; Estrutura permissiva (Laissez Faire); Liderança Participativa ou democrática. Na estrutura autocrática o líder é o chefe do grupo atua como dirigente nas tomadas de decisões. Só ele determina os programas do grupo, determina as atividades e o padrão de inter-relações entre os subordinados. Este tipo de líder não tem confiança nas pessoas com quem trabalha. Exige obediência e recusa discussão. Na estrutura paternalista o líder é amável paternal: evita a discórdia; aprende com a experiência; teme em entregar o cargo a outras pessoas; dentre outras qualidades é trabalhador e exclusivista. O líder paternalista é a cabeça que tem sabedoria e oportunidade de tomar as decisões e cometer erros e acertos. Na Estrutura permissiva (Laissez Faire) denominada por Kurt Lewin. O líder exerce controle mínimo. A melhor forma de dirigir é não dirigir o grupo deixando que os indivíduos tenham completa liberdade. Esta forma de trabalho em grupo incontrolada

freqüentemente resulta na insatisfação tendo em vista o caminho da individualização e não a união entre os componentes do grupo. Na Liderança Participativa ou democrática o grupo atua por participação sendo importante o desenvolvimento e o crescimento de todos e a liderança é distribuída. O líder utiliza as discussões e a participação de todos na tomada de decisões. Para Valerien (2005, p. 81-82) O diretor deve indicar três estilos de direção A. Autocrático. B. Democrático. C. laissez-faire, ao quais vem juntar - se, por vezes, os modos: - Burocrático e Carismático Para exercer sua autoridade a direção mistura os diversos modelos mesmo sendo na forma carismática determina um modelo que domina os demais. A palavra carisma segundo o dicionário Aurélio (1999, p. 411) Atribuição a outrem de qualidades especiais de liderança, derivadas de sanção divina, mágica, diabólica ou apenas de individualidade excepcional. Observa-se que durante muito tempo a administração da escola não era feita através de liderança e sim era encarregada ao diretor da escola geralmente autoritário que era encarregado de zelar pela escola e pelo conhecimento acumulado socialmente. diz o seguinte: Segundo Minicucci (1995. p. 298) A liderança e o comportamento do liderado. É preciso conhecer o subordinado para poder utilizar a liderança compreensivamente. Nem todas as pessoas expressam o mesmo tipo de comportamento e a cada tipo de comportamento ou situação concomitantemente se exercerá determinado tipo de liderança. Auren Uris apud Minicucci (1995 p, 298 299) estudou o problema da liderança, Com estes seja: autocrático. a) A pessoa hostil b) A pessoa dependente; Com estes seja democrático: a) A pessoa que colabora; b) Individuo que se adapta ao grupo com facilidade,

Com estes, use o método livre. A) O individualista; b) O retraído da sociedade. A seleção de lideres é percebida na motivação para liderar geralmente os que geralmente são eliminados os que não gostam de dominar em diferentes sentidos. A gestão escolar participativa e democrática necessita de pessoas com habilidade de mudar a situação, o líder deve ter uma variedade de comportamento para adaptarem-se as a diferentes situações A personalidade humana constitui uma estrutura impassível esperando que o mundo seja modificado a sua volta para satisfazer as suas necessidades, o dinamismo é característica da personalidade normal. A personalidade modifica-se pela maturação no decorrer do tempo acumulando experiências vivenciadas em diferentes aspectos: sociais, ambientais, culturais. Na gestão participativa é importante a vivência humana que está em constante movimento de renovação. As pessoas raramente estão contentes consigo mesmo com sua realização pessoal. Quando percebe a sua estagnação é porque algo não está bem. Daí é utilizado o termo motivo, que vem da ação mover que é motivação. A motivação leva a agir em direção a ação respondendo a pergunta Por que? Como? O estudo da motivação segundo Birch Verof, apud Bergamini O estudo da motivação é uma busca de explicação para alguns dos mais intrincados mistérios da existência humana suas próprias ações. Considere-se praticamente qualquer ação humana isolada e pergunte-se quais os seus determinantes. Por que um jovem pretende decidir-se a propor casamento? Por que um escolar cuida de seu cachorro? Por que um psicótico apresenta o ritual de lavar as mãos? Por que o assassino detona a arma? Quem quer que procure a resposta para estas perguntas esta tentando explicar a motivação. (BIRCH VEROF, APUD BERGAMINI 1979 p. 84) O termo motivação geralmente é empregado como sinônimo de forças psicológicas, desejos, necessidades, impulsor e outros com conotação de ação ou movimento. Para (Murray apud Bergamini p. 87 )

E claro que diferentes teóricos têm diferentes concepções sobre motivação. Não obstante, há acordo geral em que um motivo e um fator interno que da inicio, dirige e integra o comportamento de uma pessoa. Não e diretamente observado, mas inferido no seu comportamento ou, simplesmente, parte-se do principio de que existe a fim de explicar-se o seu comportamento. A motivação distingue-se de outros fatores que também influem no comportamento, tais como a experiência passada da pessoa suas capacidades físicas e a situação-ambiente em que se encontra, se bem que esses fatores possam influenciar a motivação. Um motivo divide-se, usualmente, em dois importantes componentes o impulso e objetivo. O termo impulso refere-se ao processo interno que incita uma pessoa a ação. O impulso pode ser influenciado pelo ambiente externo pela temperatura, por exemplo mas e interno. Um motivo termina ao ser atingido um objetivo ou obtida uma recompensa. O objetivo ou recompensa apresentam um certo efeito redutor ou saciante sobre o incitamento interno depois de ser suficientemente atingido o objetivo., o motivo deixa de orientar o comportamento por um período de tempo. Um objetivo ou recompensa poderá envolver um objeto externo, como alimento, mas o processo de cessação de impulso e, em si mesmo, interno. (BERGAMINI P. 87) Os motivos humanos não têm a mesma importância para as pessoas. No grupo o mesmo motivo pode ser motivos de valores importantes, médios ou sem importância. A força para atingir os objetivos e de acordo com valorização dos motivos. Para Bergamini (1979, p. 85) o estudo de duas variáveis forças de impulsão e objeto ou condição para o qual se orientam essas forças constitui o pressuposto inicial do estudo dinâmico da motivação O gestor necessita observar que o comportamento humano tem revelado necessidades que estimulam as pessoas no trabalho e na vida. Para ajudar a satisfazer as necessidades e os anseios do ser humano na motivação. Maslow propôs na...classificação ou hierarquia de motivação:em primeira instancia, coloca as necessidades corporais ou fisiológicas que vem seguidas pelos incentivos sociais que, uma vez satisfeitos, precedem a uma última classe de incentivos, que denomina de incentivos de ego, caracterizados pelo domínio do conhecimento, isto é, abrangem

necessidades verdadeiramente psicológicas, ou, mais explicitamente, auto realização.(maslow apud BERGAMINI 1979, P. 89) A idéia de hierarquizar os motivos humanos foi para compreender melhor o comportamento humano na sua variedade. Assim podem-se entender os objetivos pretendidos em determinados momentos e as necessidades que os motivam. Para finalizar, pode-se dizer que a escola precisa cumprir o seu papel que é formar cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres, para tanto, é necessário estabelecer regras para que possamos viver de forma organizada, a ampliação da carga horária para que as crianças e adolescente permaneçam na escola em tempo integral ou seja montar um projeto de acordo com as necessidades de cada instituição desde que o aluno permaneça 7 horas na escola com profissionais devidamente qualificados e bem remunerados também significa melhoria na construção de uma sociedade melhor, não esquecendo que a escola não é o único grupo social que educa por isto precisa de parceiros e recursos. A escola precisa: de recursos bons salários para motivar os professores; formação continuada para ter seu foco principal que na formação do cidadão. Na gestão escolar o planejamento é imprescindível para descrever as ações desenvolvidas e re-planejar as ações que não obtiverem resultados satisfatórios. A comunicação importante não é apenas a de falar como também a de escutar. O modelo de liderança democrático favorece ao gestor melhor desempenho e eficácia do seu trabalho. A motivação como força interior se modifica a cada instante durante a vida direcionada pelos objetivos que se quer alcançar. O que podemos constatar e que a maioria da população permite o erro e cruzam os braços passivamente na direção das instituições do pais com lideres autoritários e ou corruptos. A gestão democrática sozinha caminha, mas a passos lentos é necessários políticas publicas,

interesse dos envolvidos no processo, autonomia e trabalho coletivo, lembrando que os recursos são importantes ao bom funcionamento do processo. REFENCIAS BIBLIOGRAFICAS BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Psicologia: aplicada à administração de empresas.são Paulo: Atlas, 1979. BELOTTO A. Monteiro; RIVERO Cléia Maria da Luz; GONSALVES Elisa Pereira. (orgs). Interfaces da gestão escolar. Campinas, SP: Editora Alínea, 1999. BOCK, Ana Mercês Bahia et al. Psicologias: Uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002. FERREIRA, Aurelio Buarque de Olanda. O Dicionário da Lingua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. GANDIN, Danilo; GANDIN, Luis Armando. Temas para um projeto político pedagógico. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. MOREIRA. Antonio Flavio B. Curriculos e programas no Brasil. Campinas, SP: Papirus, 1995. OLIVEIRA, Dalila Andrade. Gestão democrática da educação: Desafios contemporâneos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. LA TORRE, Saturnino de & BARRIOS, Oscar. Curso de Formação para Educadores. São Paulo: Madras, 2002. MINICUCCI, A. Psicologia aplicada à administração. São Paulo: Atlas, 1995. MINICUCCI, A. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. São Paulo: Atlas, 1992

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