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Nota à Imprensa 11 de maio de 2009 Lucro líquido de R$ 5 bilhões 816 milhões no 1º trimestre de 2009 O preço médio do barril do petróleo tipo Brent caiu 55%, passando de US$ 97 no 1º trimestre de 2008 para US$ 44 no 1º trimestre de 2009. Com isso, o resultado líquido foi 20% inferior. Apesar da queda do preço do petróleo, as margens (bruta, operacional e liquida) se mantiveram estáveis; Em relação ao 4º trimestre de 2008, lucro líquido foi 6% menor; Investimentos alcançaram R$ 14 bilhões 380 milhões, com aumento de 41% em relação ao 1º trimestre de 2008. Esses investimentos foram suportados por uma forte geração de caixa (EBITDA), que atingiu R$ 13 bilhões 423 milhões; Produção de petróleo e gás no Brasil subiu 7% em comparação ao 1º trimestre de 2008; Valor de mercado subiu 27,3% no trimestre, atingindo R$ 285 bilhões 151 milhões. Obs: Visando melhor comparabilidade, as informações contábeis dos períodos findos em 2008 encontram-se ajustadas às práticas contábeis prescritas na Lei 11.638/07, que somente foram implementadas em dezembro de 2008. Lucro Líquido (R$ milhões) Geração Operacional de Caixa EBITDA (R$ milhões) 5.816 6.189 7.239 13.423 14.183 9.204 Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 1T 0 9 4 T 0 8 1T 0 8 1T 09 4T 08 1T 08 366 104 Investimento Total 1T09 (R$ Milhões) R$ 14.380 Milhões E&P 1.012 1.447 1.491 2.838 7.122 Abastecimento Gás e Energia Internacional Distribuição Corporativo Outros* * Sociedades de Propósito Específico e Empreendimentos em Negociação Produção Total de Óleo, LGN e Gás Natural Brasil e Exterior (Mil boed) 2.482 2.400 2.301 2.297 2.217 2.020 1T 09 2008 2007 2006 2005 2004 1

Lucro líquido O lucro líquido consolidado da Petrobras no 1º trimestre de 2009 foi de R$ 5 bilhões 816 milhões. O resultado da companhia foi influenciado pela forte queda do preço do petróleo no trimestre, que afetou o preço médio de venda do petróleo doméstico (queda de 63%) e as receitas com exportações de óleo e derivados. A menor demanda por derivados no mercado interno, reflexo da queda na atividade industrial, também afetou o resultado. Por outro lado, o reajuste de preços do diesel e da gasolina em maio de 2008, assim como a redução das importações e a queda das participações governamentais atenuaram esses efeitos. Desta maneira, o lucro líquido da companhia cedeu 20% em relação ao resultado do mesmo período do ano anterior. Apesar da expressiva queda nas cotações do petróleo (55%), a geração de caixa, medida pelo EBITDA, alcançou R$ 13 bilhões 423 milhões (apenas 5% de queda no 1T09 vs. 1T08), enquanto a receita operacional líquida foi de R$ 42 bilhões 595 milhões. Quando comparado ao 4º trimestre de 2008, o lucro líquido foi 6% inferior. O resultado financeiro passou de R$ 2,4 bilhões positivos no 4T08, para R$ 849 milhões negativos no período, devido aos efeitos cambiais sobre os ativos em dólares. Houve maior pagamento de imposto de renda e contribuição social, por conta do benefício fiscal pelo provisionamento de juros sobre o capital próprio ocorrido no 4T08. A geração de caixa (EBITDA), por sua vez, foi 46% superior, refletindo a queda de custos e das despesas operacionais. Indicadores Econômicos Consolidados Milhões de Reais (R$) 1T09 1T08 1T09/1T08 1T09 4T08 1T09/4T08 Receita Operacional Líquida 42.595 46.835-9% 42.595 52.136-18% Custo dos Produtos Vendidos (25.780) (29.516) -13% (25.780) (37.581) -31% Lucro Bruto 16.815 17.319-3% 16.815 14.555 16% Despesas Operacionais (6.595) (5.703) 16% (6.595) (9.852) -33% Lucro Operacional (1) 10.220 11.616-12% 10.220 4.703 117% Resultado Financeiro (849) (236) 260% (849) 2.405-135% Imposto de Renda/Contribuição Social (2.842) (3.931) -28% (2.842) (1.761) 61% Lucro Líquido 5.816 7.239-20% 5.816 6.189-6% EBITDA (2) 13.423 14.183-5% 13.423 9.204 46% (1) Lucro antes das receitas e despesas financeiras, da equivalência patrimonial e dos impostos. (2) Lucro operacional antes do resultado financeiro e da equivalência patrimonial + depreciação/amortização. Petrobras bate recorde de produção diária A produção de petróleo e gás natural no Brasil atingiu 2 milhões 261 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) no 1º trimestre de 2009, um crescimento de 7% sobre o volume produzido no 1º trimestre de 2008. A entrada em operação das plataformas P-53 (Marlim Leste), P-51 (Marlim Sul) e FPSO Cidade de Niterói (Marlim Leste), entre o 4T08 e o 1T09, e o aumento da produção das unidades P-52 e P-54 (Roncador) contribuíram para este aumento, superando o declínio natural dos campos maduros. A produção exclusiva de petróleo no Brasil alcançou 1 milhão 952 mil barris por dia (bpd), um aumento de 7% sobre o mesmo período do ano anterior, enquanto a de gás natural chegou a 309 mil boed, 2% superior à média do 1º trimestre de 2008. No dia 4 de maio foi batido o recorde diário de produção de petróleo no Brasil, com volume de 2 milhões 59 mil barris. A produção de petróleo e gás no exterior alcançou 221 mil boed, uma queda de 2% em relação ao 1º trimestre de 2008. A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras, incluindo Brasil e exterior, aumentou 6% em relação à do 1º trimestre de 2008, atingindo 2 milhões 482 mil boed. 2

Início do Teste de Longa Duração em Tupi Foi iniciado no dia 01/05 o Teste de Longa Duração (TLD) de Tupi, no Bloco BM-S-11, operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG Group (25%) e Galp Energia (10%). O FPSO BW Cidade de São Vicente, que tem capacidade para produzir até 30.000 barris de óleo por dia, encontra-se produzindo na locação e apresenta bons resultados. O teste, que iniciou a produção na camada pré-sal da Bacia de Santos, terá a duração de 15 meses e irá recolher informações técnicas que contribuirão para o desenvolvimento dos reservatórios do pré-sal. Mil barris por dia 1T09 1T08 1T09/1T08 1T09 4T08 1T09/4T08 Produção Nacional 2.261 2.120 7% 2.261 2.195 3% Petróleo e LGN 1.952 1.816 7% 1.952 1.865 5% Gás Natural (1) 309 304 2% 309 330-6% Produção Internacional Consolidada 209 211-1% 209 219-5% Petróleo e LGN 114 108 6% 114 121-6% Gás Natural (1) 95 103-8% 95 98-3% Produção Internacional não consolidada (2) 12 14-14% 12 14-14% Produção Internacional Total 221 225-2% 221 233-5% Produção Total 2.482 2.345 6% 2.482 2.428 2% (1) Não inclui gás liquefeito e inclui gás reinjetado (2) Empresas não consolidadas na Venezuela Produção de Petróleo e Gás Natural Investimentos aumentaram 41% Os investimentos realizados no 1º trimestre de 2009 alcançaram R$ 14 bilhões 380 milhões, um aumento de 41% em relação aos recursos aplicados no mesmo período do ano anterior. Seguindo as metas traçadas no seu Plano Estratégico, a Petrobras segue priorizando os investimentos no desenvolvimento da capacidade de produção de petróleo e gás natural no Brasil, por meio de investimentos próprios e da estruturação de empreendimentos com parceiros. Do total investido, R$ 7,1 bilhões foram destinados ao segmento de E&P, um aumento de 52% sobre o 1º trimestre de 2008. Os recursos destinados à área de Gás e Energia aumentaram 303% em comparação com o mesmo período do ano anterior, focando a ampliação da malha de gasodutos para escoamento da produção e o desenvolvimento de projetos de gás natural associado e não associado para suprimento da demanda brasileira. Os investimentos na área de Abastecimento subiram 59%, destinando-se aos empreendimentos para melhoria da qualidade dos combustíveis e para o aumento do processamento de petróleo pesado pelas refinarias da companhia. Investimentos M Milhões de Reais (R$) 1T09 1T08 1T09/1T08 Investimentos 12.889 8.430 53% Exploração e Produção 7.122 4.692 52% Abastecimento 2.838 1.790 59% Gás e Energia 1.447 359 303% Internacional 1.012 1.335-24% Distribuição 104 95 9% Corporativo 366 159 130% Sociedades de Propósito Específico (SPEs) 1.132 1.448-22% Empreendimentos em Negociação 359 319 13% Total de Investimentos 14.380 10.197 41% 3

Preço médio de realização estável O preço médio de realização dos derivados (em reais) manteve-se estável quando comparado ao mesmo período do ano anterior em dólares houve queda de 49%, em especial pela desvalorização do Real. Os reajustes de 10% e 15% nos preços da gasolina e do diesel, em maio de 2008, foram compensados pela queda no preço do petróleo, que afetou o preço da parcela de derivados da companhia que acompanham a commodity no curto prazo. A estabilidade dos preços da companhia é fruto da política de reajustes do diesel e da gasolina, que acompanham os preços internacionais no longo prazo, evitando trazer para o mercado doméstico as volatilidades externas. Unidade Monetária/bbl 1T09 1T08 1T09/1T08 1T09 4T08 1T09/4T08 Preço Médio de Realização de Derivados (R$/bbl) 163,59 163,07 0% 163,59 176,48-7% Preço Médio de Realização de Derivados (1) (US$/bbl) 53,48 104,79-49% 53,48 71,64-25% Preço Médio de Venda do Petróleo Nacional (US$/bbl) Preço Médio de Venda do Petróleo Internacional (US$/bbl) Indicadores de Preços 32,23 86,13-63% 32,23 47,95-33% 39,21 62,23-37% 39,21 47,37-17% Preço do petróleo Brent (US$/bbl) 44,00 97,00-55% 44,00 55,00-20% (1) Convertido para Reais pelo dólar médio do período 91% de utilização da capacidade instalada no Brasil - As refinarias da Petrobras no País processaram 1 milhão 759 mil barris de petróleo por dia, produzindo 1 milhão 771 mil barris/dia de derivados. Foi utilizada, em média, 91% da capacidade instalada de refino, priorizando-se a produção de diesel. Do volume total do petróleo processado, 80% vieram de campos brasileiros. A carga processada pelas refinarias no exterior aumentou 58% em relação ao 1º trimestre de 2008. Contribuíram para esse aumento a inclusão da refinaria do Japão, adquirida em abril de 2008 e a normalização das atividades na refinaria dos Estados Unidos, após paradas programadas. Produção de Derivados Mil barris por dia 1T09 1T08 1T09/1T08 1T09 4T08 1T09/4T08 Produção de Derivados 1.991 1.892 5% 1.991 1.917 4% Nacional 1.771 1.776 0% 1.771 1.708 4% Internacional 220 116 90% 220 209 5% Utilização(%) da Capacidade Nominal Nacional 91 89 + 2 p.p. 91 87 + 4 p.p. Internacional 69 60 + 9 p.p. 69 64 + 5 p.p. Participação do óleo nacional (%) 80 79 + 1 p.p. 80 78 + 2 p.p. 4

Volume de vendas O volume de vendas no mercado doméstico caiu 8% em relação ao 1º trimestre de 2008 devido, principalmente, à queda nas vendas de diesel, nafta e gás natural. A redução de 6% nas vendas de diesel reflete o aumento do percentual de biodiesel para 3% na composição do combustível para distribuição e a retração da produção industrial e da atividade agrícola. Além desse fator, no 1º trimestre de 2008 houve extraordinária demanda de diesel para geração térmica com intuito de poupar água dos reservatórios das hidroelétricas, evento que não se repetiu no 1º trimestre de 2009, prejudicando a comparabilidade entre os períodos. Em relação ao gás natural, houve redução do consumo do mercado não-térmico, devido à desaceleração econômica, e da demanda térmica, pelos maiores níveis dos reservatórios do Sudeste. A menor demanda da cadeia petroquímica, por sua vez, afetou as vendas de nafta. As vendas internacionais, por outro lado, foram 22% superiores às do 1º trimestre de 2008, em função do início das vendas da produção da Nigéria, em setembro de 2008. Aumento das exportações A Petrobras exportou no 1º trimestre de 2009 o volume de 666 mil barris diários de petróleo e derivados, o que representa um crescimento de 16% sobre as exportações do mesmo período do ano anterior. Com importações de 566 mil barris diários, o superávit volumétrico foi de 100 mil barris por dia. Contribuíram para o aumento das exportações a maior produção de petróleo, devido à entrada em operação das novas unidades de produção, e a menor demanda doméstica. A queda do preço de petróleo afetou a receita com exportações, que totalizou US$ 2,23 bilhões, 51% inferior à registrada no 1º trimestre de 2008. O déficit financeiro da balança comercial da Petrobras, por sua vez, apresentou forte queda de 81%, passando de US$ 775 milhões no 1º trimestre de 2008, para US$ 150 milhões no 1º trimestre de 2009. Mil barris por dia 1T09 1T08 1T09/1T08 1T09 4T08 1T09/4T08 Importação de Petróleo e Derivados 566 579-2% 566 399 42% Importação de petróleo 426 351 21% 426 276 54% Importação de derivados 140 228-39% 140 123 14% Exportação de Petróleo e Derivados (1) 666 572 16% 666 790-16% Exportação de petróleo 451 314 44% 451 559-19% Exportação de derivados 215 258-17% 215 231-7% Exportação Líquida de Petróleo e Derivados 100 (7) -1529% 100 391-74% Importação e Exportação de Gás e outros (1) (mil boed) Importação de gás e outros 130 194-33% 130 182-29% Exportação de outros 1 2-50% 1 1 0% (1) Inclui exportações em trânsito Exportação e Importação de Petróleo e Derivados Custo de extração com participações governamentais segue tendência de queda Acompanhando a queda do preço de petróleo internacional e refletindo o menor preço de referência do petróleo nacional utilizado para cálculo das participações governamentais, o custo de extração no Brasil com participações governamentais vem apresentando queda desde o 3º trimestre de 2008. Quando comparado ao 4º trimestre de 2008, esse custo, em reais, caiu 17%. Em relação ao 1º trimestre de 2008, a queda foi de 21%. Sem incluir as participações governamentais, no entanto, o custo aumentou 18%, devido, principalmente, ao maior número de intervenções em poços e de manutenções em equipamentos e aos custos unitários iniciais mais elevados dos novos sistemas de produção, que tendem a reduzir com o aumento gradativo da produção. Em dólares, porém, houve queda de 10% devido à desvalorização do Real. 5

Custo de Extração e Refino (R$/bbl) 1T09 1T08 1T09/1T08 1T09 4T08 1T09/4T08 Custo de Extração (sem Part. Govern.) País 17,91 15,16 18% 17,91 19,09-6% Custo de Extração (com Part. Govern.) País 34,24 43,20-21% 34,24 41,48-17% Custo de Refino - País 5,88 6,30-7% 5,88 5,65 4% (US$/bbl) 1T09 1T08 1T09/1T08 1T09 4T08 1T09/4T08 Custo de Extração (sem Part. Govern.) País 7,82 8,66-10% 7,82 8,24-5% Custo de Extração (com Part. Govern.) País 14,69 24,82-41% 14,69 18,11-19% Custo de Extração - Internacional 4,61 4,01 15% 4,61 5,36-14% Custo de Refino - País 2,58 3,61-29% 2,58 2,33 11% Custo de Refino - Internacional 4,57 6,17-26% 4,57 3,70 24% Aumento das disponibilidades da companhia O caixa da Petrobras aumentou 23% no trimestre, encerrando em R$ 19 bilhões 532 milhões, R$ 3 bilhões 643 milhões a mais que no início do período. A companhia deu prosseguimento ao seu programa de captações, elevando seu endividamento líquido em 4% no 1º trimestre de 2009. O programa, que incluiu a emissão de US$ 1,5 bilhão sob a forma de Global Notes em fevereiro deste ano, irá financiar o Plano de Negócios 2009-2013. O índice Endividamento Líquido/Capitalizações Líquidas manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, em 26%. Endividamento Milhões de Reais (R$) 31/3/2009 31/12/2008 1T09/4T08 Endividamento Curto Prazo* 15.609 13.859 13% Endividamento Longo Prazo 54.698 50.854 8% Endividamento Total 70.307 64.713 9% Disponibilidades 19.532 15.889 23% Endividamento Líquido 50.775 48.824 4% Endiv líquido/(endiv Liq + Patrimônio Liq) 26% 26% - Estrutura de Capital (Cap Terceiros Liq/Passivo Total Líq) 49% 50% - 1 p.p. Índice da dívida líquida/ebitda 0,95 0,85 + 0,10 * O montante de dívida de curto prazo é conseqüência da maturação do endividamento de longo prazo. A estratégia de endividamento da companhia é buscar financiamentos condizentes com o prazo de retorno de seus projetos. Contribuição econômica ao País A contribuição econômica da Petrobras ao País, medida por meio da geração de impostos, taxas e contribuições sociais, totalizou R$ 13 bilhões 211 milhões, representando queda de 10% em relação ao 1º trimestre de 2008. As Participações Governamentais no País, por sua vez, caíram 39% em relação ao mesmo período do ano anterior, refletindo a redução de 41% do preço médio de referência do petróleo nacional (R$ 84,14 contra R$ 142,47 no 1º trimestre de 2008), que acompanhou as cotações internacionais de petróleo. Essa redução foi suficiente para compensar as mudanças de patamares de alíquotas tributáveis ocorridas em função do aumento da produção dos novos sistemas produtivos ao longo de 2008. 6

Contribuições e Impostos Milhões de Reais (R$) 1T09 1T08 1T09/1T08 1T09 4T08 1T09/4T08 Contribuição Econômica - País 13.211 14.642-10% 13.211 13.700-4% ICMS 5.758 5.346 8% 5.758 8.367-31% CIDE 1.052 1.944-46% 1.052 813 29% PASEP/COFINS 3.028 3.046-1% 3.028 2.604 16% Imposto de Renda e C.S. s/lucro 2.705 3.888-30% 2.705 2.124 27% Outros 668 418 60% 668 (208) - Contribuição Econômica - Exterior 1.079 852 27% 1.079 820 32% Total 14.290 15.494-8% 14.290 14.520-2% Participação Governamental Milhões de Reais (R$) 1T09 1T08 1T09/1T08 1T09 4T08 1T09/4T08 País 2.953 4.857-39% 2.953 4.041-27% Royalties 1.646 2.397-31% 1.646 1.934-15% Participação Especial 1.278 2.430-47% 1.278 2.073-38% Retenção de Área 29 30-3% 29 34-15% Exterior 96 146-34% 96 162-41% Total 3.049 5.003-39% 3.049 4.203-27% Valor de mercado da Petrobras sobe 27,3% no trimestre O desempenho das ações da Petrobras superou a trajetória dos índices Ibovespa e Dow Jones, e foi superior ao do índice AmexOil, que acompanha as principais empresas de petróleo do mundo. O Valor de Mercado da Petrobras encerrou o período a R$ 285 bilhões 151 milhões, indicando uma variação de 27,3% no período. Valorização Nominal Jan-Mar 09 Petrobras ON 28,70% Petrobras PN 25,00% ADR PBR (ON) 24,42% ADR PBRA (PN) 20,04% Ibovespa 8,99% Dow Jones -13,30% Nasdaq -3,07% Valor de Mercado (em R$ milhões) - fim de período 285.151 Gerência de Imprensa Telefone: 55 (21) 3224-1306/ 3224-2312 Fax: 55 (21) 2220-5052/ 3224-4903 E-mail: imprensa@petrobras.com.br 7