UARCA-E.U.A.C. Escola Universitária de Artes de Coimbra



Documentos relacionados
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TECNOLOGIAS APLICADAS Ano Lectivo 2010/2011

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ÉTICA, DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO Ano Lectivo 2013/2014

FUNDAÇÃO MINERVA CULTURA ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NOTA EXPLICATIVA

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular INSTALAÇÕES TÉCNICAS Ano Lectivo 2014/2015

FICHA TÉCNICA DO CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE PROJECTOS NÍVEL 1 EDIÇÃO Nº 01/2013

SISMO BUILDING TECHNOLOGY, TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO ANTI-SISMICA: APLICAÇÕES EM PORTUGAL

Programa de Unidade Curricular

FICHA TÉCNICA DO CURSO

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Ano Lectivo 2014/2015

REGULAMENTO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR 2013 / 2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS QUALITATIVOS Ano Lectivo 2012/2013

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular FINANÇAS PÚBLICAS Ano Lectivo 2015/2016

Mestrado em Engenharia Civil Apresentação do novo Plano de Estudos

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ARQUITECTURA I Ano Lectivo 2015/2016

Programa de Unidade Curricular

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Ano Lectivo 2014/2015

FICHA TÉCNICA DO CURSO

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular INTRODUÇÃO À ECONOMIA Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES Ano Lectivo 2012/2013

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

Programa de Unidade Curricular

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

REGULAMENTO DO XLV CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR

Programa de Unidade Curricular

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DESENHO DE COMUNICAÇÃO Ano Lectivo 2015/2016

XI Mestrado em Gestão do Desporto

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO Ano Lectivo 2012/2013

FICHA TÉCNICA DO CURSO

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO 12ºL

FICHA TÉCNICA DO CURSO ARCHICAD 15 EDIÇÃO Nº 01/2013

Programa de Unidade Curricular

Critérios Gerais de Avaliação

FICHA TÉCNICA DO CURSO FOTOGRAFIA DIGITAL E PÓS-PRODUÇÃO DE IMAGEM EDIÇÃO Nº 01/2012

GereComSaber. Desenvolvimento de Sistemas de Software. Universidade do Minho Conselho de Cursos de Engenharia Licenciatura em Engenharia Informática

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Ano Lectivo 2011/2012

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular CONTABILIDADE DE GESTÃO Ano Lectivo 2015/2016

Componente de Formação Técnica. Disciplina de

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular HISTÓRIA DA ARTE MODERNA Ano Lectivo 2011/2012

Caracterização dos cursos de licenciatura

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA CONSTRUÇÃO E PROCESSOS. Apresentação da disciplina Guião 2006/2007

REGULAMENTO DO 2º CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DESIGN DIGITAL Ano Lectivo 2012/2013

UNIVERSIDADE DO PORTO GLOSSÁRIO DA ÁREA DA EDUCAÇÃO CONTÍNUA

Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular GESTÃO DE OPERAÇÕES Ano Lectivo 2015/2016

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

Programa de Unidade Curricular

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO. Portaria n.º /2010

Mestrado Construção Civil. Edital 3ª Edição

Programa de Unidade Curricular

MATERIAIS E PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO

Programa de Unidade Curricular

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TECNOLOGIAS DIGITAIS 2D Ano Lectivo 2015/2016

SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO

ÍNDICE PATRONATO DE SANTO ANTÓNIO INTRODUÇÃO... 2 I - OPÇÕES E PRIORIDADES... 3

APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MARKETING Ano Lectivo 2014/2015

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Programa de Unidade Curricular

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOTERAPIAS Ano Lectivo 2014/2015

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03

formativa e das atividades de ensino e de aprendizagem nela desenvolvidas;

Licenciatura em Gestão de Marketing (LMK)

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM SAÚDE MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PÓS-GRADUAÇÃO

Normas Europeias para Projecto de Estruturas Metálicas

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Métodos e Técnicas de Investigação Social Ano Lectivo 2010/2011

Curso(s): Licenciaturas em Engenharia Total de horas Aulas Teórico-Práticas 60 h

Programa de Unidade Curricular

Ficha de Unidade Curricular 2009/2010

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ACTIVIDADES DESPORTIVAS Ano Lectivo 2010/2011

Apresentação do programa e bibliografia; Regras de funcionamento e de avaliação; Organização interna de um computador

Aula 4 : Desenho de Estruturas

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular CONTABILIDADE FINANCEIRA Ano Lectivo 2010/2011

Ficha de Unidade Curricular Curso de Design Cerâmico e Vidro

Universidade Nova de Lisboa ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

Projecto Anual com Escolas Ano lectivo 2010/2011

ABORDAGEM METODOLÓGICA E OBJECTIVOS - REGULAMENTO URBANÍSTICO DE ALMADA

AEC ALE LIGAÇÃO DA ESCOLA COM O MEIO. Orientações Pedagógicas. 1.º Ciclo do Ensino Básico

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

RESOLUÇÃO. Artigo 3º - O Plano de Implantação, Conteúdo Programático e demais características do referido Curso constam do respectivo Processo.

CURSO DE FORMAÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TÉCNICAS DE FOTOGRAFIA Ano Lectivo 2012/2013

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO PROF. EDGAR ALBUQUERQUE GRAEFF Direção: Dirceu Lima da Trindade

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PÓS-PRODUÇÃO E EFEITOS ESPECIAIS Ano Lectivo 2010/2011

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular GESTÃO FINANCEIRA Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ANÁLISE FINANCEIRA E ORÇAMENTAL Ano Lectivo 2015/2016

ANEXO A. Carta Educativa do Concelho de Mafra Anexo A, Pág. 305

Coeficientes de transmissão térmica de elementos opacos da envolvente dos edifícios

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular INTRODUÇÃO À GESTÃO Ano Lectivo 2014/2015

Curso de Engenharia de Produção NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Estimativa do Custo da Construção da Escola Primária de Monthey nos Estados Unidos da América

Programa de Unidade Curricular

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

Transcrição:

DENOMINAÇÃO Disciplina: Sistemas Construtivos I Unidade curricular: 2º Ano - Semestre 3- Teórico-prática Ano Lectivo: 2008/2009 Regente: Professor Arquitecto Nuno Oliveira M. Carga horária: 2h semanais teóricas 3h semanais práticas Introdução No percurso curricular do aluno de arquitectura, entende-se imperativa a percepção que este tem e adquire dos materiais, execução e potencialidades dos mesmos na medida em que se tornam a ferramenta e matéria-prima da sua criação. O criador da forma, com toda a carga poética, artística e sensitiva não deixa porém de ser um técnico e operário que labora com as ferramentas adequadas, iniciando com o desenho, passando pela compreensão do material e das suas características, aplicações e capacidades, terminando na forma/obra final. O conhecimento e domínio desta execução e técnica, leva a componente criativa ao melhor desempenho e resultado formal e final. Ainda a importância da história e da evolução dos processos construtivos sempre relacionados com a expressão final e plástica da arquitectura e contexto arquitectónico traduz-se numa melhor e mais adequada leitura do nosso papel enquanto arquitectos e consequente aplicação dos conhecimentos, e das regras coerentes de projectar a arquitectura. 1. OBJECTIVOS Objectivos gerais O saber - Numa primeira abordagem pretende esta disciplina desenvolver os conhecimentos amplos e básicos necessários, possibilitar e fornecer ao aluno os dados para o seu melhor desempenho profissional na execução e materialização da obra à escala do edifício ou do objecto. O projectar - Através dos aspectos técnicos, dos materiais e sua aplicação, pretende-se que o aluno adquira conhecimento sobre os mesmos, mas ao mesmo tempo e numa perspectiva de evolução, com a informação adquirida desenvolva e traduza esse conhecimento na materialização e criação da forma que o seu desempenho profissional enquanto arquitecto o exige.

O entendimento da obra - Por fim, a percepção e cruzamento da informação adquirida; a história; os sistemas; a tradição construtiva; as técnicas ao dispor; a evolução dos processos e sistemas; condicionantes várias que influenciam e condicionam o próprio sistema e processo construtivo, resultando num melhor desempenho enquanto arquitectos. Objectivos específicos - Dada a iniciação a este tema, bem como a nova estruturação do curso de arquitectura, não se pretende o aprofundar de algum tipo ou sistema de execução ou construtivo, senão dotar o aluno de um conhecimento amplo dos sistemas ao serviço e disponibilidade do arquitecto, alternativas e potencialidade, implicações e condicionantes, acrescidas de cada um dos sistemas e materiais citados. - Pretende-se com esta iniciação, uma introdução às matérias que irão ser leccionadas em anos sequentes, bem como dotar o aluno de uma visão global do edifício relacionando a forma e os processos adjacentes à obtenção dessa forma. Consequentemente, das potencialidades e possibilidades de execução para um melhor produto final. -Deverá o aluno relacionar e identificar a história e a importância desta quer ao nível do processo construtivo, quer nas relações desta com um conjunto de factores sociais, políticos, e outros que condicionam/influenciam a expressão (plástica) e formal da arquitectura. -Deverá o aluno recolher informação o mais ampla e alargada possível sobre os materiais, sua aplicação e execução, ficar sensível ás alternativas que os diferentes materiais e sistemas oferecem, bem como ter a consciência das capacidade de execução em obras e objectos materializados. -Deverá o aluno reconhecer na obra feita à escala do objecto ou edifício os processos de execução e ter uma noção geral mas clara da sua aplicação em situações similares. -O aluno deverá, num sentido mais prático, dar resposta às propostas de trabalho apresentadas pelos docentes no cumprimento dos critérios pré estabelecidos, bem como rigor na sua apresentação e execução. Esta materialização será conseguida pela elaboração de exercícios práticos e teóricos como prova dos conhecimentos assimilados. -O aluno, deverá ter a capacidade de numa forma sistemática, sintética mas coerente e consistente, de apresentar trabalhos que denotem a capacidade de realização e desenvolvimento de um tema proposto, numa perspectiva de

preparar o aluno para, num sentido crescente, desenvolver os mesmos e outros temas com mais profundidade. Deverá o aluno ser capaz de compilar os conhecimentos para que estes sirvam de base e sustento numa primeira fase para os anos consequentes e numa segunda fase para o seu próprio desempenho profissional. 2. PROGRAMA O quê (o que é?) Semestre 2 e 3 1º e 2º Ano Lectivo Consagrado nas linhas de orientação para a reestruturação do Curso Superior de Arquitectura, na área de construções O aluno deverá tornar-se capaz de formular uma primeira noção decomposta e integrada do acto de construir e das respectivas operações básicas que o concretizam ao longo dos tempos - História da arquitectura - percebendo a especialidade dos conceitos e seus princípios elementares, sendo então capaz de entender a essência do acto de construir nas várias vertentes e componentes. INTRODUÇÃO Dado o período de transição e adaptação do programa ao tratado de Bolonha, entende-se oportuno inserir aqui um capítulo introdutório em tom de resumo das matérias supostamente leccionadas no ano anterior. Uma visão sobre a historia, evolução dos processos construtivos e a lógica construtiva, relacionando a arquitectura e suas características formais, plásticas e conceptuais, bem como outras condicionantes que influenciam, e condicionam a arquitectura e o espaço em si, como aspectos religiosos, económicos, políticos e outros. Introdução aos conteúdos: Condicionantes Sociais e culturais - relação com a arquitectura Terminologias da construção, Tradições culturais e dos processos de construção Relação dos espaços, território, clima, cultura e forma com os matérias e sistemas construtivos utilizados Relação da forma; matéria-prima e ferramentas; processos construtivos ao longo da história e dos períodos e exemplos abordados Da fundação a cobertura. Estrutura e encerramentos -A pedra, madeira, ferro, cerâmica e sistemas mistos como B.A A construção e processos mistos, cruzamento de materiais e suas relações nos espaços internos Fenómenos e comportamentos de materiais. Capilaridade, condensação, transferência térmica, impermeabilizações e isolamentos. Comportamento dos diferentes materiais, segundo a relação com factores externos. A relação da matéria-prima, extracção, fabrico, logística e execução com o processo construtivo

A Fundar. Tipos de fundações e relações destas com solos e processos construtivos a adoptar.. Tipo de solos e influencia deste na escolha do sistema. Comportamentos. Adequação da opção ao solo encontrado - influências.. Tipos de fundações A evolução das fundações e relação com o processo construtivo utilizado.. Protecção da fundação em relação ao solo e a factores exteriores. Impermeabilização, isolamento, Limpeza e cuidados na execução.. Relação da estrutura com o solo e adequação ao conceito construtivo escolhido. Condicionantes morfologias e geologias.. Fundações; paredes resistentes; muros de suporte. Relação da fundação com sistemas porticados.. Fundação de pedra; madeira; betão; ferro; outras. Fundação e pavimentos térreos. Pavimentos enterrados. Drenagens, impermeabilizações, isolamentos.. A questão ambiental. Utilização de materiais e reaproveitamento através de sistemas actuais. O comportamento térmico e acústico, influência no sistema adoptado. Drenagens internas e externas, poços de ventilação natural B Elevar. Sistemas de construção em elevação Sistemas de construção em elevação. Materiais estruturais. A pedra a madeira e o ferro.. Técnicas de produção. Produção local ou prefabricação.. Paredes resistentes; muros de suporte; estrutura porticada; Lajes; cobertura. Outros elementos resistentes;. Estrutura de pedra; madeira; betão; ferro; outras como elementos estruturais e/ou de encerramento e acabamento; A construção em pedra; A construção em madeira; A construção em ferro; A construção em betão.. O betão. Componentes, lógica construtiva, evolução do sistema, decomposição e características comportamentais.. A pré-fabricação como método construtivo e industrialização dos processos de execução /construção á escala da arquitectura e design. C Cobrir. Os elementos de revestimento horizontal (coberturas), relacionadas com os sistemas de construção adoptados.. Noção de cobertura. Lógica estrutural. Ferramentas e matéria-prima ao dispor do sistema e da tipologia.. Relação da cobertura com factores culturais, climatéricos e outros. Coberturas abobadadas, inclinadas ou planas. Cobertura tradicional, invertida, ou ajardinada.. Tipos de coberturas e materiais convencionais; sistemas actuais e alternativos.

. Coberturas aligeiradas e coberturas pesadas. Coberturas articuladas. D Encerrar. Encerramentos verticais como complemento da estrutura adoptada, sistemas e características. Elementos não resistentes. Decomposição do sistema. Exterior e interior. O encerramento por complemento da estrutura ou integrado na mesma.. Evolução nos sistemas de encerramento. Da parede portante á parede de betão passando por taipas e tabiques.. Alvenarias e sistemas não resistentes ou de carga; tipos de tijolos e materiais usados em encerramentos.. O encerramento opaco e translúcido. A parede e o vão.. Parede por elementos, cortina, contínua e outra. A pré fabricação. 3. METODOLOGIA Serão leccionadas aulas teóricas no sentido de fornecer ao aluno os conhecimentos básicos sobre materiais, técnicas de execução tradicionais e actuais, suas inter-relações e outros aspectos relacionados com a evolução das mesmas técnicas e processos. As aulas práticas, constarão da realização de trabalhos pontuais ou semestrais e comprovar assim a assimilação da matéria apreendida, bem como na sequência das matérias apresentadas em imagens de obra, constatar a materialização e aplicação dos conhecimentos adquiridos. Em complemento, desenvolverá um ou mais trabalhos anuais, subordinados a um tema a fornecer, testando uma vez mais os conhecimentos adquiridos e amadurecendo os critérios de apresentação e sintetização da informação recolhida. DESENVOLVIMENTO Na sequência da metodologia apresentada, sendo as aulas teóricas ministradas em auditório e com o objectivo de fornecer a informação necessária à boa compreensão da matéria leccionada, bem como o acompanhamento em aulas práticas e trabalhos práticos em espaço próprio, o ano decorrerá segundo a calendarização prevista e indicada posteriormente, em aulas e lições compartimentadas em temas sem por isso deixarem de fazer parte integrante de um todo articulado e sequencial.

Poderá a matéria constante no programa ser leccionada, alternando ou articulando os temas propostos, com fim à interligação dos mesmos e melhor sequência destes. Trabalhos a realizar (Práticos e teóricos) Trabalho teórico Um trabalho teórico semestral, sobre um tema, material ou sistema em concreto onde balizado pelo tema, objectivamente identifique exponha e caracterize o mesmo. Exemplos: A Fundação de pedra ; Os tipos de fundações ; Tipos de estrutura ; A estrutura de coberturas - madeira e ferro. Será fornecido ao aluno uma lista de temas impostos que o aluno desenvolverá segundo as orientações do docente e as directivas consagradas nos temas e subtemas apresentados. Trabalhos Práticos Um ou mais trabalhos práticos sobre um tema escolhido, com base em fotos levantamentos e recolha de informação. Aqui o aluno deverá identificar o que é uma fundação, uma estrutura, uma cobertura. Todo o trabalho prático acompanhado nas aulas respectivas, servirá para completar e complementar o dossier a realizar como trabalho teórico e de investigação. Poderão ser realizados trabalhos pontuais ao longo do semestre sendo definidos e apresentados posteriormente. 4. AVALIAÇÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Assiduidade Será feita uma chamada no mínimo por aula, confirmando a presença do aluno pelo que no final deverá o aluno ter cumprido a presença mínima nas aulas sejam elas práticas ou teóricas. O rigor das datas da entrega será tido em conta não só para avaliação do respectivo trabalho como na avaliação pessoal, anual e final do aluno. O trabalho avaliado no final de cada semestre vai ter em conta a participação e desenvolvimento durante as aulas práticas pelo que será registada a presença e o trabalho desenvolvido por este nestas aulas.

Apresentação Rigor de apresentação do trabalho ao nível gráfico e visual bem como cumprimento do estabelecido nos objectivos do programa e dos trabalhos a realizar. Normas e objectivos traçados Cumprimento das normas estabelecidas no início do trabalho como apresentado em programa preliminar do mesmo, desenvolvimento e conclusão deste. Particularmente, a capacidade de objectividade de abordagem do tema escolhido e cumprimento dos objectivos traçados pelo aluno no mesmo trabalho. Criatividade Criatividade e objectividade nos exercícios propostos, bem como no trabalho individual desenvolvido pelo aluno; Datas pontuais de avaliação: 11 Novembro 2008 Aula aberta - sessão de trabalho 11 Novembro 2008 Entrega da proposta preliminar do TT 25 Novembro 2008 Aula aberta - sessão de trabalho 09-16 Dezembro 2008 Apresentações de trabalhos 16 Dezembro 2008 Entrega do Trabalho prático nº 1 06-13 Janeiro 2009 Apresentações de trabalhos 13 Janeiro 2009 Entrega do Trabalho prático nº 2 10 Fevereiro 2009 Frequência 1º Semestre Entrega trabalho Semestral TT Acompanhamento dos trabalhos em curso em regime de avaliação contínua 5. BIBLIOGRAFIA Obrigatória - História de la construccíon Arquitectónica - António Casto Villalba - Revista Tektónica, números de 1 a 9. - Tratado de Construction, H. Schmith G.G., Barcelona - Sistemas estruturais- Heino Engel - Estruturas de edificación-malcolm Millais - Como funciona un edificio(principios elementares)-edward Allen - Sistemas de construção -Jorge Mascarenhas - Construccion, Como funciona un edificio Edward Allen 72.02

Bibliografia de apoio - Forma e construccion em piedra(de la canteria medieval a la estereotomia del siglo xix. - Construccion Romana- Jean-Pierre Adam - La construction des batiments Jean Turaud Moniteur Technic, Paris - Construction Technology R. Chudley, vol 1,2,3,4 e 5, Longman Scientific - Elementos de construção Ed. CETOP - Fundações, recomendações gerais LNEC, Lisboa 1979 - History of architecture Sir Banister Fletcher s ed. John Musgrove, London, 1987 - Impermeabilização na construção Enio José Verçoza Sagra Editora, Porto Alegre - Iniciação à alvenaria René Hiller Colecção Como Fazer ed. CETOP, Lisboa - Manual de Construção G. Baud Henus Editora, Brasil - Manual Prática de alvenaria e do betão armado J. Lentz CETOP, Mem Martins - Manual Prático de construção civil Francisco Arqueiro Colecção construção e móveis ed. CETOP, Lisboa - Tecnologia da construção Col. Formação Profissional Plâtano Editora, Lisboa - Tratado de edification Frick, Knoll G.G., Barcelona Outra bibliografia que o docente entenda no decorrer das aulas. O Regente: (Nuno Oliveira, arquitecto)