C)Os quadros recorrentes acometem principalmente crianças de 2 a 4 anos sem exposição prévia.

Documentos relacionados
DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:

Objetivos. Rinossinusite. Sinusite (Rinossinusite): o que o pneumologista precisa saber? Esclarecer dúvidas sobre diagnóstico

AULA: RINOSSINUSITES CRÔNICAS E SUAS COMPLICAÇÕES PROFESSORA: WILMA ANSELMO LIMA

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR

Sistema Respiratório. Profª Karin

CHEGOU DIA 24 E AGORA?

VIII - Doenças alérgicas

AULA: RINOSSINUSITE AGUDA PROFESSORA: WILMA ANSELMO LIMA

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda

OBSTRUÇÃO NASAL Regina H. Garcia Martins Disciplina de Otorrinolaringologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

Sistema Respiratório. Clínica Médica Patrícia dupim Universo

NOME GÊNERO IDADE ENDEREÇO TELEFONE

Sistema Respiratório. rio

CAUSAS DA SINUSITE LOCALIZAÇÃO

METODOLOGIA DO EXAME CLÍNICO

Tomografia dos Seios Paranasais

Bárbara Ximenes Braz

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011

FUPAC Araguari Curso de medicina. Disciplina Saúde Coletiva II 7º período. Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues. A CRIANÇA COM DISPNÉIA

Espectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda.

O RESFRIADO COMUM NA PEDIATRIA


Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A)

Sinusite Bacteriana Quais São os Critérios para Diagnóstico?

O ESTUDO. Sinusite Bacteriana Quais São os Critérios para Diagnóstico?

O INVERNO ESTÁ CHEGANDO Temos que dobrar os cuidados

Acadêmico: Italo Belini Torres Orientador: Dr. Marcos Cristovam

Últimos 2 anos em polipose nasossinusal Rodrigo de Paula Santos Roberto Eustáquio Guimarães Camila Atallah Pontes

Imunidade adaptativa (adquirida / específica):

Lesões inflamatorias otite media aguda

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

CIRURGIA DE ADENOAMIGDALECTOMIA. Informações sobre a cirurgia

PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR - IV COMBINED MEETING 23 de Maio

Câncer do Laringe. Revisão Anatômica Dados Epidemiológicos Etiologia Fatores de Risco Diagnóstico Estadiamento Tratamento Rehabilitação

ESTUDO DIRIGIDO IVAS

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

PREPARATÓRIO RECIFE 2016

Agentes de viroses multissistêmicas

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral. Sistema Respiratório. Professor: Bruno Aleixo Venturi

CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS

GRIPE PERGUNTAS E RESPOSTAS

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA. Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE

Organização Mundial da Saúde 13th General Programme of Work (Plano estratégico)

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

Pneumonias - Seminário. Caso 1

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32.

COLÔNIA LEOPOLDINA NÍVEL SUPERIOR CADERNO DE QUESTÕES OBJETIVAS ENFERMEIRO (A)

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

ENFERMEIRO (A) DO PSF

Biossegurança 14/02/2019

ENFERMEIRO (A) PLANTONISTA

Anatomia da orelha media e interna

Saúde e Desenvolvimento Humano

MANEJO DAS INFECÇÕES AGUDAS DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES PARA O PEDIATRA GERAL

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

DISCIPLINA IMUNOLOGIA CLÍNICA. Questões

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Gripes, Constipações e Vacinação. Com Setembro chega o frio e com este, a Gripe. Saiba como se proteger e qual a melhor maneira de lidar com ela.

HANSENÍASE. Prof. Natale Souza

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU )

DIAS REGINA H. G. MARTINS

TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz

PERFIL DOS PACIENTES DO PROGRAMA DE CONTROLE DE ASMA E RINITE DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS/GO

Doenças exantemáticas DIP II

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

Glomerulonefrites Secundárias

Malformações Congênitas Pulmonares. Leonardo A. Pinto, MD/PhD Pneumologia Pediátrica

E-book. Como prevenir as típicas doenças de inverno

Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão.

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

Inquérito epidemiológico *

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO GENERALISTA. Os distúrbios da somatização são caracterizados por, EXCETO:

ANESTESIA E INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES EM CRIANÇAS

IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Sérvulo Luiz Borges UFJF

HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA

OUTUBRO Reunião Multidisciplinar Otorrino/Pediatria - Hospital de Braga. Laringomalácia

ENFERMEIRO (A) GINECO-OBSTETRA

Influenza (gripe) 05/07/2013

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

- termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um. - Considerado aneurisma dilatação de mais de 50% num segmento vascular

Vigilância sindrômica - II

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um

AULA: FARINGOTONSILITES AGUDAS E COMPLICAÇÕES PROFESSOR: EDWIN TAMASHIRO

PREVENÇÃO E TRANSMISSÃO DA INFECÇÃO POR HPV. UNITAU-SP SETOR DE GENITOSCOPIA Prof. Dr André Luis F Santos

Biofísica da Respiração

05/03/2017. Zoonose. Cocobacilos gram (-) Colônias Lisas B. suis (A e M) B. abortus (A) B. melitensis (M)

ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EDITAL Nº. 17 DE 24 DE AGOSTO DE 2017

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

Transcrição:

1) Sobre o VHS, assinale a alternativa correta. A)O VHS2 apresenta maior tropismo pela mucosa oral. B)A infecção tem período de incubação de 26 dias, em geral. C)Os quadros recorrentes acometem principalmente crianças de 2 a 4 anos sem exposição prévia. D)Os quadros recorrentes resultam da reativação do vírus latente no gânglio trigeminal. Resposta D Responda as questões 2 e 3 baseando-se no caso abaixo 2) Tais sinais e sintomas são compatíveis com diagnóstico de A.eritema multiforme. B.afta vulgar. C.lupus eritematoso. D.mucocele. E. rânula. Resposta B 3) Qual o tratamento mais adequado A. Imussupressores B. Corticóides tópicos C. Antimicótico ( tipo nistatina) D. Antibióticos

Resposta B 4) Assinale a opção correta com relação ao estridor laríngeo. A. Laringomalácea e Crupe viral estão entre as principais causas de estridor laríngeo. B.A área mais estreita na laringe de um recém-nascido é a glote. C.Os primeiros sintomas de laringomalácia surgem em torno do sexto mês de vida do indivíduo. D.A traqueomalácia está sempre associada à laringomalácia. E. O estridor característico de lesões supraglóticas é bifásico. Resposta A 5) Como é classificada a periodicidade da rinite? A. Sazonal e perene B. Alérgica e não-alergica C. Inverno e verão D. Intermitente e persistente Resposta : D 6) A rinite tem alto impacto na qualidade de vida do paciente: a. Sim b. Não c. Só quando afeta o sono d. Apenas quando em associação a asma Resposta A 7) Quais os principais mediadores químicos da rinite alérgica? A)Histamina e leucotrienos. B)Interleucinas e quimiocinas. C)Histamina, leucotrienos, interleucinas, prostaglandinas e PAF D)Histamina Resposta: C

8) São sintomas da rinite não-alérgica: A)espirros e prurido; B)prurido e rinorréia C)espirros e rinorréia D)espirros, prurido, rinorréia e obstrução nasal. 9) Quais são as principais características dos anti-histamínicos não-clássicos? A)Alta potência e sonolência. B)Alta afinidade ao receptor e não causam sonolência. C)Alta afinidade ao receptor e atravessam a barreira hematoencefálica. D)Efeitos colinérgicos Resposta B 10)Correlacione as colunas de acordo com a definição das rinossinusites em estudos epidemiológicos e a seguir marque a opção mais adequada: (1) Rinossinusite aguda ( ) Duração dos sintomas menor do que 10 dias (2)Resfriado comum/rinossinusite viral ( ) É definida como presença de dois ou mais sintomas, sendo que um deles deve ser obstrução nasal, congestão nasal ou rinorréia (anterior ou posterior), acompanhados ou não de dor/pressão facial e/ou redução ou perda do olfato; duração maior do que 12 semanas.(3)rinossinusite aguda não-viral ( ) É definida como início súbito de dois ou mais sintomas, sendo que um deles deve ser obstrução nasal, congestão nasal ou rinorréia (anterior ou posterior), acompanhados ou não de dor/pressão facial e/ou redução ou perda do olfato.(4)rinossinusite crônica com ou sem ( ) Piora dos sintomas após 5 dias ou pólipos persistência dos sintomas após 10 dias e com menos de 12 semanas de duração A.2341 B.3412

C.1432 D. 2413 11) Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas. Nas rinossinusites agudas: ( )não-complicadas não há necessidade de exames de imagem para o diagnóstico. ( )o raio X é muito utilizado atualmente ( ) A ultrassonografia dos seios paranasais é pouco sensível e normalmente não é utilizada ( ) A tomografia é a modalidade de escolha para avaliação A.FVVV B.VVVV C. VFVV D.FFFV Resposta C 12) Em relação à rinossinusite aguda, marque a alternativa INCORRETA. A. A antibioticoterapia deve ser guiada para bactérias mais raras. B. Em pacientes imunocomprometidos a possibilidade de infecção por bacilos Gramnegativos aeróbicos deve ser considerada, especialmente Pseudomonas aeruginosa C. A irrigação da mucosa nasal com solução salina ou hipertônica tamponada é uma das medidas mais frequentes. D. Os anti-histaminicos não apresentam eficácia bem documentada no tratamento da rinossinusite aguda. Resposta : A 13) Quanto às características da lâmina própria da prega vocal, pode-se afirmar que

A)a camada superficial, constituída principalmente por fibras colágenas, é a que possui menor rigidez. B)a camada intermediária, constituída principalmente por fibras gelatinosas, é a que possui menor rigidez. C)a camada intermediária, constituída principalmente por fibras elásticas, é a que possui menor rigidez. D)a camada superficial, constituída principalmente por fibras gelatinosas, é a que possui menor rigidez 14) Sobre as características do edema de Reinke, assinale a alternativa INCORRETA. A)É um edema crônico uni ou bilateral, séssil e muito móvel durante a fonação. B)Pode provocar deformidades importantes na prega vocal. C)Tem aparência translúcida. D)Na maior parte dos casos, acomete as pregas vocais de forma assimétrica Resposta : D 15) Além do tabagismo, o edema de Reinke apresenta associação com A)DPOC e diabete. B)hipertensão arterial sistêmica e refluxo laringofaríngeo. C)etilismo e insuficiência renal. D)abuso vocal e hipotireoidismo 16) A respeito dos granulomas de pregas vocais, é correto afirmar que: I são lesões benignas com baixa recorrência. II podem apresentar várias colorações e superfície lisa ou irregular. III antecedente de entubação orotraqueal, abuso vocal e refluxo gastresofágico podem estar relacionados à origem da lesão. IV quando relacionado à entubação orotraqueal, o sexo mais acometido é o masculino.

Está(ão) correta(s): A)as afirmativas I e III. B)as afirmativas III e IV. C)as afirmativas II e III. D)as afirmativas I e II Resposta : C 17. Analise as afirmações a respeito das tonsilas palatinas e faríngeas. I São os órgãos linfoides periféricos ou secundários que se encontram somente na entrada do aparelho digestivo. II Constituem-se nos últimos tecidos imunocompetentes a entrar em contato com microrganismos exógenos e outros antígenos presentes no fluxo aéreo-digestivo. III Apresentam uma configuração anatômica apropriada para o transporte direto de antígenos do exterior para as células linfoides. Está(ão) correta(s): A)apenas a afirmativa I. B)apenas a afirmativa II. C)apenas a afirmativa III. D)todas as afirmativas. Resposta : C 18. Marque V (verdadeiro) ou F (falso) sobre as consequências da retirada das tonsilas palatinas e faríngeas nas funções imunológicas. ( )Pode ocorrer um retardo na aquisição da imunidade contra o vírus da poliomielite em crianças vacinadas que foram submetidas à adenotonsilectomia. ( )A tonsilectomia impede a eclosão de surtos recorrentes posteriores de FR. ( )A utilidade da tonsilectomia em pacientes com IgA causadora de nefropatia aguda ainda não está provada. ( )Existe grande associação entre a tonsilectomia e a apendicectomia em relação à incidência de doenças neoplásicas. A.VFFF

B.FVFV C.VFVV D. VFVF 19. Leia as afirmações a seguir sobre afaringotonsilite( FT). I A FT tem sido objeto de vários estudos devido à sua alta incidência e possível morbidade, principalmente em crianças com idade pré-escolar, escolar e em pré-adolescentes. II A FT não teria relevância não fossem as complicações que podem advir quando tem como agente causal o GAS, também conhecido como GABHS. III O principal vírus que pode causar FT é o rinovírus. Assinale a alternativa correta. A)V F V. B)F V F. C)V V F. D)F F V Resposta C 20. Correlacione as colunas com os fatores preditivos para o diagnóstico etiológico das FT. (1)Fatores preditivos de infecção viral 2)Fatores preditivos de infecção bacteriana ( ) Febre não tão alta ( ) Adenopatia cervical dolorosa à palpação ( ) Odinofagia intensa ( ) Petéquias em palato ( ) Odinofagia moderada ( ) Coriza A. 122211 B.121211 C.212222 D.121212 Resposta : A