TRIBUTOS: SAIBA COMO DOMINAR OS FANTASMAS DA BUROCRACIA CORPORATIVA



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SUMÁRIO Introdução Quais as principais obrigações com que devo me preocupar? ECF EFD Contribuições SPED Fiscal SPED Contábil esocial Como lidar com todas essas informações? Organize-se para evitar penalizações Conheça, analise e verifique as melhores soluções Tenha visão a longo prazo Supere de vez o medo da burocracia Reduza os custos desnecessários Aumente o lucro da empresa Conclusão Sobre a Mega Sistemas 03 04 06 08 09 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 22 2

INTRODUÇÃO A rotina diária de uma empresa é constituída por centenas de fatos que, juntos, formam uma estrutura complexa de operações e movimentações financeiras geradoras de uma série de obrigações. E é por envolver tantas vertentes que o devido gerenciamento de um negócio exige uma organização meticulosa sobre todos os aspectos que envolvem o perfeito funcionamento de suas atividades. Assim, como hoje em dia as obrigações tributárias representam grande parte das obrigações devidas por uma empresa, sua organização e seu planejamento são pontos cruciais para uma boa gestão empresarial. E é exatamente sobre esse assunto que trataremos neste e-book. Pronto para dominar, de uma vez por todas, os fantasmas da burocracia corporativa? Então confira! 3

QUAIS AS PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES COM QUE DEVO ME PREOCUPAR? 4

O Brasil é conhecido por ser um dos países com o sistema tributário mais complexo do mundo em razão da imensa quantidade de impostos devidos pelos contribuintes, a intrincada legislação tributária elaborada nos âmbitos federal, estadual e municipal, além das constantes alterações legais, possibilidade de regimes especiais, incentivos fiscais, dentre outras peculiaridades. Logo de cara já podemos adiantar que a maioria das pessoas jurídicas brasileiras está sujeita à apuração e ao recolhimento do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), à CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido) às contribuições para o PIS e o COFINS, além da contribuição para o INSS, todos esses no âmbito federal. Mas alguns impostos federais são aplicados conforme o tipo de atividade desenvolvida pela empresa, como é o caso do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o II (Imposto sobre Importações) e o IE (Imposto sobre Exportações), sendo que sua incidência está condicionada à ocorrência dos respectivos fatos geradores. Já no âmbito estadual está o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) e no âmbito municipal o ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza). Vale destacar que, em relação aos tributos estaduais e municipais, a legislação que rege sua incidência e demais aspectos relacionados a esses tributos varia conforme o estado ou o município em questão. Portanto, é importante estar sempre atento às peculiaridades de cada localidade para evitar eventuais erros. Mas quando o assunto é a organização tributária de uma empresa, seja ela qual for, é indispensável ter em mente que não basta apenas efetuar o recolhimento dos tributos devidos em tempo hábil. Há uma série de obrigações acessórias que permeiam o universo empresarial e que devem ser cumpridas da maneira correta sob o risco de aplicação de penalidades em razão de seu descumprimento ou atraso. Então vamos dar uma olhadinha mais de perto em algumas dessas obrigações? 5

ECF A ECF (Escrituração Contábil Fiscal) tem como objetivo principal concentrar a apuração e a declaração das informações referentes ao IRPJ e à CSLL o que antes era feito por meio da DIPJ (Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica), extinta em 2014. Na ECF devem ser informados todos os elementos referentes à base de cálculo do IRPJ e da CSLL e seus respectivos valores para recolhimento. Além do mais, a ECF também veio substituir o LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), anteriormente devido pelas pessoas jurídicas sujeitas à tributação pelo Lucro Real. O IRPJ é o imposto federal incidente sobre a renda auferida pela pessoa jurídica em uma determinada data de base, sendo que o suporte para cálculo, a alíquota aplicável, a periodicidade de apuração e o prazo de recolhimento variam de acordo com a forma 6

de tributação de seu lucro se é Real, Presumido ou Arbitrado. Já a CSLL é uma contribuição calculada e devida sobre o montante da receita bruta de venda de bens e serviços pela empresa, sendo que sua alíquota também varia de acordo com a forma de tributação do lucro. O prazo para a apuração e o recolhimento da CSLL corresponde ao prazo do IRPJ, lembrando ainda que há outra entrega diretamente ligada à entrega das informações da ECF: a (Escrituração Contábil Digital). Apesar das obrigações terem entregas independentes, o correto preenchimento do plano referencial do ECD será importante para a entrega da ECF também. Há ainda outras peculiaridades próprias à ECF que devem ser observadas pelas empresas, como o lançamento de informações de caráter econômico e a respectiva data de entrega. Essa obrigação acessória é própria das pessoas jurídicas sujeitas à tributação sobre o Lucro Real, Lucro Presumido ou Arbitrado, estendendo-se também às entidades que gozam de imunidade ou isenção tributária. 7

EFD - CONTRIBUIÇÕES A EFD (Escrituração Fiscal Digital) referente às contribuições carrega consigo todas as informações relativas à apuração e ao recolhimento do PIS, COFINS e CPRB (Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta), incluindo aí as informações referentes às operações geradoras de receitas para a pessoa jurídica, bem como às operações geradoras de créditos da não cumulatividade. O PIS (Programa de Integração Social) é uma contribuição incidente sobre o faturamento mensal da pessoa jurídica e sua alíquota varia conforme seu regime tributário. No caso do Lucro Presumido, a alíquota é de 0,65% e no caso do Lucro Real a alíquota é de 1,65%. Já a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que também incide sobre o faturamento mensal da pessoa jurídica, é tributada à alíquota de 3% para as empresas inseridas no Lucro Presumido e de 7,6% para as empresas inseridas no Lucro Real. O arquivo da EFD Contribuições é dividido em blocos, aos quais são destinadas informações específicas conforme consta no Guia Prático da EFD disponibilizado no site da Receita Federal. Aliás, é importante que o preenchimento da EFD seja feito com base nas instruções do guia da Receita Federal a fim de evitar a ocorrência de erros que possam levantar questionamentos por parte do Fisco. 8

SPED FISCAL O EFD que contém as informações referentes ao ICMS e ao IPI, também conhecido como SPED Fiscal, concentra em si todas as informações relativas ao saldo de ICMS e IPI seja ele credor ou devedor decorrente das operações próprias do contribuinte. A partir desses dados é possível definir o valor de cada imposto a ser recolhido, bem como o valor do respectivo crédito de imposto a ser acumulado no período. O ICMS é um imposto de competência estadual e sua legislação específica varia de estado para estado. Sua apuração é feita mensal e periodicamente, mas sua periodicidade pode variar conforme determinação expressa do fisco estadual. O recolhimento do imposto é feito em uma data específica, determinada a partir do CNAE (Código Nacional de Atividade Econômica) de cada pessoa jurídica. 9

O IPI, por sua vez, é um imposto de competência federal, mas suas informações são lançadas em conjunto com aquelas referentes ao ICMS no SPED Fiscal. Sua apuração também é feita mensal e periodicamente, podendo ter outras periodicidades como, por exemplo, decendial, sendo que a alíquota aplicável e o respectivo prazo para seu recolhimento acompanham a classificação dos produtos industrializados constantes na TIPI (Tabela do IPI). Como regra geral, o recolhimento do IPI deve ser feito até o 15º dia útil do mês subsequente à ocorrência do fato gerador. Também é importante ressaltar que, além dos impostos citados, o SPED Fiscal tem ainda como objetivo informar o Bloco H referente ao inventário físico do estabelecimento, nos casos e prazos previstos na legislação pertinente e o Bloco K, que entrará em vigor na EFD a partir de 2016. Este último se destina a prestar informações mensais da produção e respectivo consumo de insumos, bem como do estoque escriturado, relativos aos estabelecimentos industriais ou a eles equiparados pela legislação federal e pelos atacadistas, podendo, a critério do Fisco, ser exigido de estabelecimento de contribuintes de outros setores. 10

SPED - CONTÁBIL A ECD (Escrituração Contábil Digital), também conhecida como SPED Contábil, foi introduzida na realidade das empresas como uma forma de simplificar a escrituração de documentos essenciais à sua rotina administrativa como o Livro Diário, o Livro Razão, os balanços, balancetes diários e demonstrativos de resultados, dentre outros lançamentos e controles auxiliares. Seu objetivo principal é concentrar essas informações em apenas um arquivo virtual, a fim de facilitar a rotina das empresas, garantir maior segurança no lançamento e na guarda dessas informações, além de proporcionar uma economia considerável de despesas com materiais e armazenagem de documentos, uma vez que todos dados necessários agora se encontram disponíveis em formato digital. O SPED Contábil é obrigatório para todas as pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real a partir do ano de 2009. As demais pessoas jurídicas, sujeitas aos outros regimes de tributação, têm a faculdade de optar ou não pela adoção do SPED Contábil, sendo que aquelas optantes pelo Simples as microempresas e as empresas de pequeno porte estão dispensadas dessa obrigação acessória. 11

esocial O terceiro desdobramento do projeto SPED, também conhecido como esocial, começou a ser implantado ainda em 2014 e tem como objetivo principal a consolidação de todas as obrigações acessórias relativas à área trabalhista da empresa, abrangendo a Receita Federal, o INSS, o Ministério do Trabalho e a Caixa Econômica Federal. específicas, que deviam ser preenchidas e enviadas de formas e com prazos distintos. A unificação dessas obrigações em apenas um ambiente virtual visa desburocratizar o cumprimento das obrigações trabalhistas e facilitar o controle por parte da empresa e das autoridades. Antes de sua implantação, cada um desses entes administrativos possuíam obrigações acessórias 12

COMO LIDAR COM TODAS ESSAS INFORMAÇÕES? 13

A verdade é que o gerenciamento das obrigações de uma empresa não é tarefa das mais simples, não é mesmo? Manter o controle dos documentos a serem enviados para o Fisco, os tributos a serem pagos em determinada data, bem como todos os prazos de cada uma das obrigações tributárias devidas por uma empresa requer disciplina e organização. Justamente por esse motivo, alguns cuidados são essenciais na hora de lidar com tantos dados importantes, a fim de evitar erros que tragam grandes repercussões para a empresa. Pronto para aprender a dar atenção ao que é realmente importante? ORGANIZE-SE PARA EVITAR PENALIZAÇÕES Como mencionamos anteriormente, o sistema tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo. Assim, a carga tributária imposta às empresas brasileiras atualmente segue lado a lado com essa ideia. Exatamente em razão de toda essa complexidade é que, por vezes, as empresas acabam falhando em manter uma organização efetiva de sua vida financeira e tributária, incorrendo em sanções totalmente desnecessárias por parte das autoridades fiscais. A palavra de ordem, então, é organização! E isso pode ser facilmente resolvido com a adoção de um sistema de gestão empresarial desenvolvido exclusivamente para auxiliar no controle das obrigações tributárias e no cumprimento de seus prazos de recolhimento e entrega. Tendo a organização sempre em mente, é possível cumprir com todos os deveres da empresa a tempo e da melhor maneira possível, sem incorrer em penalidades para evitar um ônus maior do que deveria ser. 14

CONHEÇA, ANALISE E VERIFIQUE AS MELHORES SOLUÇÕES Uma das vantagens de se ter um sistema tributário complexo é contar com uma infinidade de dispositivos legais que podem ser interpretados de maneiras que possibilitem a economia fiscal para a empresa, de uma forma ou de outra. A legislação elenca uma série de reduções de base de cálculo, isenções, diferimentos, regimes especiais de tributação, dentre outras vantagens ao contribuinte que está atento à letra da lei e sabe exatamente onde seu negócio se encaixa no universo tributário brasileiro. Assim, conhecer bem o negócio da empresa e as operações por ela praticadas, além de estudar a fundo a legislação brasileira, pode trazer grandes benefícios para uma boa gestão empresarial. Nesse ponto, é importante frisar que todo e qualquer planejamento tributário deve ser feito dentro dos limites legais para que a empresa não incorra em alguma hipótese de fraude, sonegação ou simulação de impostos, o que pode ter graves consequências para a organização inclusive na esfera criminal. Além disso, uma boa gestão tributária deve contar com soluções tecnológicas que otimizem seus controles, estejam atualizadas conforme as mudanças da legislação, auxiliem os departamentos fiscais e financeiros a controlem as alíquotas devidas, possíveis reduções de base de cálculo, bem como os prazos para recolhimento dos impostos e entrega das obrigações acessórias. E é por isso que um software gerencial de qualidade é aquele construído de forma personalizada, completamente adequado à realidade brasileira, que atenda às necessidades das empresas de forma simples e eficaz. Neste sentido, há empresas especializadas no cenário tributário nacional, como a Mega Sistemas Corporativos, que há 30 anos conhece de perto cada obrigação e está em constante atualização para atender as novas exigências do governo. 15

TENHA VISÃO A LONGO PRAZO O caminho natural é que a realidade tributária de uma empresa acompanhe seu crescimento, não é verdade? Pequenas empresas contam com regimes tributários simplificados, que reduzem significativamente sua carga tributária, a fim de estimular o negócio e fortalecer o crescimento de sua atividade. E isso quer dizer que o montante de impostos pagos por essas empresas é relativamente menor do que o montante devido por grandes corporações. Todo negócio tem metas a serem cumpridas e objetivos a serem alcançados em curto, médio e longo prazos, sendo que a expansão de suas atividades sempre é um dos principais objetivos estabelecidos por quem quer assegurar seu lugarzinho ao sol. E como crescimento implica em mudanças nas questões tributárias incidentes sobre a pessoa jurídica, um bom planejamento é essencial para evitar surpresas negativas no futuro. Portanto, é indispensável que o planejamento tributário de qualquer negócio leve em consideração sua perspectiva de crescimento para os próximos períodos, a fim de adequar sua realidade a uma carga tributária eventualmente mais alta do que a dos anos anteriores. Acredite: com previsão tudo fica mais fácil! 16

SUPERE DE VEZ O MEDO DA BUROCRACIA 17

TENHA VISÃO A LONGO PRAZO REDUZA OS CUSTOS DESNECESSÁRIOS A sabedoria popular tem o costume de dizer que só temos medo daquilo que não conhecemos. Pois essa filosofia, se aplicada ao universo corporativo, também faz todo sentido, uma vez que só é possível perder o medo da burocracia e encarar a gestão empresarial de forma responsável quando se conhece bem a empresa, sua rotina e suas obrigações. E uma das formas mais eficazes de mapear as atividades da empresa é por meio de um planejamento tributário, que pressupõe um estudo aprofundado das operações da sociedade, de seu processo produtivo, sua cadeia de fornecimento e de sua estrutura operacional, para se chegar, por fim, à definição de sua capacidade contributiva e todos os tributos por ela devidos. Quase todos os dados transmitidos para a Receita Federal contêm algum tipo de incorreção, sendo que algumas delas estão sujeitas à aplicação de penalidades em razão de falhas ou omissões. Frente a esse dado, não é nada difícil imaginar que o montante dos gastos com pagamento de multas e penalidades por parte das empresas que não exercem um controle eficaz de sua vida tributária ou não buscam aprimorar seus controles internos a fim de evitar pequenas divergências em seus documentos seja simplesmente enorme, não é mesmo? Pois esses gastos são desnecessários, uma vez que, por meio de um bom planejamento tributário, é possível minimizar erros de preenchimento e perdas de prazos de entrega das obrigações, reduzindo as 18

chances de dispêndios com o pagamento de multas às autoridades fiscais. Melhor se prevenir também, não concorda? AUMENTE O LUCRO DA EMPRESA Por meio da elaboração de um bom planejamento tributário é possível, por exemplo, identificar qual é o melhor regime tributário a ser aplicado ao negócio se a empresa pode ser optante pelo Simples, se está sujeita ao Lucro Real ou se pode ser tributada pelo Lucro Presumido. Como cada regime tributário apresenta diferentes cargas tributárias, esse já é um ótimo começo para impactar os negócios da empresa de forma positiva. Além disso, com uma boa gestão tributária também é possível identificar oportunidades de créditos de impostos, que podem ser utilizados para compensar o pagamento de outros impostos devidos ou até mesmo ser objeto de restituição por parte do Fisco. É importante destacar aqui que as possibilidades de compensação e ressarcimento dependem de expressa determinação legal, fazendo-se necessário o profundo conhecimento da legislação tributária brasileira. Já que os créditos tributários podem ser identificados e aproveitados em um período de até cinco anos, uma revisão das apurações de períodos anteriores pode representar uma boa vantagem tributária para as empresas que desejam reduzir seus gastos com tributos e manter uma gestão tributária efetiva. 19

CONCLUSÃO Dominar os fantasmas da burocracia corporativa e perder o medo da complexidade dos negócios é questão de tempo, maturidade e organização. Assim, uma empresa que deseja ver seu plano de metas ser concretizado de forma satisfatória, rumo ao cumprimento de seus objetivos econômicos e sociais, deve sempre ter como prioridade uma boa gestão empresarial. A grande quantidade de informações, de documentos e prazos a serem observados pelas empresas hoje em dia pode, sim, trazer certa confusão e insegurança para quem trabalha nos departamentos responsáveis pelos controles fiscais, contábeis e financeiros. Além disso, pequenos deslizes no lançamento de dados, preenchimento de guias e declarações, além da perda de prazos para envio das obrigações podem acarretar em aplicação de multas e sanções desnecessárias, o que tem um grande impacto no caixa da empresa. Nesse cenário o planejamento tributário é um aspecto que requer comprometimento e disposição por parte dos administradores, que devem sempre procurar identificar as melhores oportunidades e adotar as melhores soluções para seu negócio. Estar atento às mudanças da legislação, adequar a rotina administrativa dos departamentos, formar uma equipe preparada e qualificada para lidar com as questões tributárias do dia a dia e utilizar um sistema confiável para gerenciar todos esses aspectos são pontos que devem sempre ser 20

observados pelos gestores. A tecnologia pode ser sua melhor aliada nesta teia de obrigações e é importante contar sempre com a expertise de empresas especialistas no cenário nacional, que tem suas especificações e características diferentes do contexto internacional. A Mega Sistemas Corporativos está há 30 anos no mercado com total domínio das obrigações tributárias do país, trazendo mais facilidade a este complexo contexto. Conheça nosso portfólio e saiba como otimizar sua rotina para ficar em dia com o Fisco. E então, pronto para dominar os tributos? 21

SOBRE A MEGA SISTEMAS No mercado desde 1985, a Mega Sistemas Corporativos S/A, oferece para mais de 50 mil usuários o que há de melhor em ERP e tecnologia de gestão empresarial. Com soluções e equipes especializadas nos segmentos da construção, manufatura, logística, combustíveis, serviços e agronegócios e o pensamento claro de que inovar é a única maneira de continuar crescendo, as soluções Mega proporcionam indicadores de performance que transformam dados em decisões certar para potencializar o sucesso de seus negócios. Para isso, a Mega conta com mais de 700 colaboradores para atender cerca de 2 mil clientes em todo território nacional. Saiba mais em www.mega.com.br. 22

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