Linfedema Maligno - Câncer de Mama ANGELA MARX

Documentos relacionados
CONDUTAS FISIOTERAPEUTICAS NO TRATAMENTO DE LINFEDEMA EM MULHERES SUBMETIDAS À CIRURGIA DE CÂNCER DE MAMA.

Linfedema e outras sequelas físicas pós câncer da mama. Fisioterapeuta Dra. Mirella Dias

CÂNCER DE MAMA E SUAS COMPLICAÇÕES CLÍNICAS E FUNCIONAIS: REVISÃO DE LITERATURA

Prevalência de linfedema após tratamento de câncer de mama em pacientes com sobrepeso

Fisioterapia em mastologia oncológica: rotinas do Hospital do Câncer III / INCA

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR

Noções de Oncologia. EO Karin Bienemann

Avaliação da qualidade de sono e de força muscular em mulheres com linfedema de membro superior após cirurgia de câncer de mama

Laserterapia em feridas Dra. Luciana Almeida-Lopes

REABILITAÇÃO PRÉ- PROTETIZAÇÃO APOSTILA 16

Congresso Internacional De Enfermagem De Reabilitação A MULHER SUBMETIDA A MASTECTOMIA. Intervenção do Enfermeiro de Reabilitação

Estudo de uma coorte hospitalar de mulheres submetidas a linfadenectomia axilar após 10 anos de seguimento: funcionalidade e incidência de linfedema

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES MASTECTOMIZADAS

LIGA NORTE-RIOGRANDENSE CONTRA O CÂNCER SERVIÇO DE RADIOTERAPIA DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Faculdade de Medicina do ABC Disciplina de Ginecologia Serviço do Prof. Dr. César Eduardo Fernandes. Setor de Mastologia IVO CARELLI FILHO

Objetivos. Metodologia. Metodologia 30/05/2016 SÍNDROME DA REDE AXILAR NO CÂNCER DE MAMA EPIDEMIOLOGIA, FATORES DE RISCO, E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS.

LENDO REVISÕES SISTEMÁTICAS. Curso básico

FADIGA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

BIOLOGIA. Hereditariedade e Diversidade da Vida Câncer. Prof. Daniele Duó

Pectoral stretching program for women undergoing radiotherapy for breast cancer: RCT

Sobre o câncer de pulmão

Fatores associados ao linfedema em pacientes com câncer de mama

ESPECIALIZAÇÃO DE FISIOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER

Influência do apoio social na resposta terapêutica do linfedema de membro superior após o câncer de mama

Kinesio Taping associado à drenagem linfática manual no linfedema pós-mastectomia

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

ÓRTESES PARA MMSS APOSTILA 04

PAPEL DO FISIOTERAPEUTA NA REABILITAÇÃO DE MULHERES PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA

AVALIAÇÃO DO RISCO DE LINFEDEMA EM MULHERES SUBMETIDAS AO TRATAMENTO PARA O CÂNCER DE MAMA

TERAPIA FÍSICA COMPLEXA NO TRATAMENTO DO LINFEDEMA DE MULHERES MASTECTOMIZADAS: UMA REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA

Intervenção Fisioterapeutica em Queimados. Aluna: Giselle Sousa Pereira

V Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG III Salão de Extensão

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese

Linfonodos axilares e suas implicações: novas discussões e avaliação por imagem.

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO

Revista Intellectus Nº45 Vol. 1 Ano 2018

Importância do Estadiamento. Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP. J. L. Aquino

A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13

PRINCIPAIS CIRURGIAS NO PESCOÇO E BIÓPSIA DE LINFONODO

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

O estado da arte da Radioterapia na abordagem de Tumores de Bexiga. Dr. Baltasar Melo Neto R3 - UNIFESP

Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico

Revista Portuguesa de

Neoplasias. Margarida Ascensão. Teresa Matias

CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL. Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva

Melanomas Cutâneos em Cabeça e Pescoço. Dr. Bruno Pinto Ribeiro R4 em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio - UFC

ANGELA SANSSON DOSIMETRISTA - HOSPITAL SÃO LUCAS - PUC - RS GRADUANDA DE FÍSICA MÉDICA - PUC-RS

Trabalho de biologia

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos

Revista Brasileira de Fisioterapia ISSN: Associação Brasileira de Pesquisa e Pós- Graduação em Fisioterapia Brasil

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO UNIDADE DE ONCOLOGIA/HEMATOLOGIA RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE

Ardalan Ebrahimi; Jonathan R. Clark; Balazs B. Lorincz; Christopher G. Milross; Michael J. Veness

O Papel da Radioterapia no Contexto da Quimioterapia Neoadjuvante do Câncer de Mama. Osmar Barbosa Neto

Câncer de Mama nos Extremos de Vida - Pacientes Jovens - Considerações Clínicas

INTRODUÇÃO 1 CÂNCER DE MAMA. O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células

Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo

AUXILIO DA LINFOCINTILOGRAFIA NA DETECÇÃO DO LINFONODO SENTINELA AXILAR EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA

PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata. Cristina Matushita

III Tema: Exames de imuno-histoquimica em doenças de mama

PRESSOTERAPIA. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM)

Fisioterapia na fase pré e pós protetização. 1. Membros Superiores e Tronco. Avaliação em Fisioterapia

EFICÁCIA DA TERAPÊUTICA NEOADJUVANTE EM DOENTES COM ADENOCARCINOMA DO PANCREAS: ANÁLISE MULTICÊNTRICA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS.

Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: Universidade Anhanguera Brasil

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em tratamento cirúrgico

CARCINOMA DUCTAL INVASOR INICIAL DA BIDIMENSIONAL VERSUS TRIDIMENSIONAL NÍVEIS I E II

Linfedema em mulheres submetidas à cirurgia por câncer de mama

USO DA TOXINA BOTULÍNICA NA ESPASTICIDADE PÓS AVC. Dra Tamara Rodrigues Pato Salles Médica Fisiatra ARCD/AACD-SC

AULA 1: Introdução à Quimioterapia Antineoplásica

Luxação do Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

REVISTA BRASILEIRA DE ASSUNTOS INTERDISCIPLINARES REBAI

Artigos Ciências da Saúde

SAÚDE MAMÁRIA E CÂNCER DE MAMA

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO:

30/05/2016. Ms. Sarah P. Araújo Valinote

Physiotherapeutic intervention in a patient with radical right mastectomy late post-operative: a case study

Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante

Ecografia Axilar na Detecção de Metástases Ganglionares de Tumores Malignos Primários da Mama - correlação anatomo-patológica.

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi

Maior dilema da mastologia moderna? Linfonodectomia LS Quimioterapia neo-adjuvante (QT NEO) Linfonodo Sentinela (LS) após QT NEO

3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO. Dia

Parecer n. 05-3/2015. Processo de consulta: Ofício nº 60/2015/GAPRE COFFITO Assunto: Reeducação Postural Global - RPG

TESTE DE AVALIAÇÃO. 02 novembro 2013 Duração: 30 minutos. Organização NOME: Escolha, por favor, a resposta que considera correta.

Mv. Msc. Dr. Luiz Henrique L. Mattos. Equilife Fisioterapia e Reabilitação Equina.

Prevenção do Cancro do Ovário

ÚLCERA DO PÉ DIABÉTICO: MANEJO CLÍNICO ADJUVANTE.

Avaliação e Tratamento da Recidiva Loco-regional do Câncer de Próstata

Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas

30/05/2016. Resposta parcial após neoadjuvância: há espaço para quimioterapia adjuvante?

VISÕES GERAIS DO HEPATOBLASTOMA PEDIÁTRICO

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência

Estadiamento do câncer de pulmão. Disciplina de Cirurgia Torácica UNIFESP +

Transcrição:

Linfedema Maligno - Câncer de Mama ANGELA MARX

LINFEDEMA PÓS CA DE Classificado em: MAMA Benigno Neoplásico Maligno

LINFEDEMA BENIGNO Mais comuns 30-40% Linfonodectomia axilar 5-8% Biópsia de Linfonodo sentinela No membro superior ipsilateral à cirurgia, na mama ou em quadrantes.

LINFEDEMAS BENIGNOS

LINFEDEMA BENIGNO

LINFEDEMA BENIGNO

EVOLUÇÃO # Presença de doença ativa

LINFEDEMA NEOPLÁSICO O linfedema neoplásico ocorre como evolução da doença, onde o processo maligno do carcinoma da mama leva a um bloqueio da drenagem linfática, de forma local ou generalizada. Este bloqueio é provocado pela compressão da massa tumoral, por infiltração tumoral dentro dos vasos linfáticos ou ainda por metástase linfonodal extracapsular.

LINFEDEMA NEOPLÁSICO

LINFEDEMA NEOPLÁSICO

LINFEDEMA NEOPLÁSICO

CIRCULAÇÃO COLATERAL DIFUSA

CIRCULAÇÃO COLATERAL DIFUSA

OUTRAS CARACTERÍSTICAS PRESENTES NO LINFEDEMA NEOPLÁSICO

DOR E LIMITAÇÃO ADM

LESÕES VEGETATIVAS

ALTERAÇÃO COLORAÇÃO

ALTERAÇÕES POSTURAIS Distância acrômio -cabeça

SUBLUXAÇÃO

ÚLCERA CARCINOGÊNICA

ÚLCERA CARCINOGÊNICA

Linforréia e linfocistos

LINFEDEMA MALIGNO

LINFEDEMA MALIGNO Ainda mais raro (menos de 1%) Também conhecido como: Síndrome de Stewart-Treves Linfangiossarcoma.

LINFEDEMA MALIGNO Angiossarcoma/linfangiossarcoma é uma neoplasia maligna rara do endotélio de vasos linfáticos e sanguíneos. (0,07 a 0,45%) Além de compressão nervosa, a característica mais comumente presente é o linfedema crônico de membros. O primeiro linfedema após cirurgia (mastectomia) para câncer de mama foi descrito por Stewart e Treves em 1948 e ficou conhecido como a síndrome de Stewart-Treves.

LINFANGIOSARCOMA

LINFEDEMA MALIGNO Geralmente ocorre após 10 anos do tratamento cirúrgico e radioterápico Apresenta-se com coloração variando entre azul, roxo e vermelho com lesões papilares na extremidade superior ipsilateral da mama submetida a cirurgia.

LINFEDEMA MALIGNO É um tumor altamente maligno com o comportamento clínico agressivo e com mal prognóstico, apesar do avanço de técnicas cirúrgicas, da quimioterapia e da radioterapia. Também pode surgir em linfedemas primários

LINFEDEMA MALIGNO Linfedema benigno Levou à mutação das células do endotélio linfático pela inflamação crônica

LINFEDEMA MALIGNO Requer tratamento médico agressivo Geralmente cirúrgico amputação ou desarticulação higiênica do membro envolvido

LINFANGIOSARCOMA

ALTERAÇÕES CUTÂNEAS

FISIOTERAPIA

Avaliação

OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA Redução de volume?? Ganho de ADM?? Redução de dor?? Conforto?? Qualidade de vida?? Independência??

TRATAMENTO DO LINFEDEMA Linfoterapia ou Terapia Física Complexa - padrão ouro Cuidados com a pele Drenagem Linfática Manual Terapia contensiva ou compressiva Cinesioterapia

TRATAMENTOS COMPLEMENTARES E OPCIONAIS QUESTÕES A SEREM CONSIDERADAS Bomba de compressão pneumática Wraps Veste noturna Laser Terapia por ondas de choque

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Analisar as necessidades em concordância com os objetivos Avaliar a evolução Mudar o tratamento sempre que necessário

QUANDO INDICAR DLM? Pele íntegra na região Mobilidade da pele sobre planos profundos Oferecer a possibilidade de melhora dos sintomas Conforto

QUANDO INDICAR A CINESIOTERAPIA? Quando o movimento não piorar a dor Para melhorar a dor Para manter a função restante Para auxiliar na diminuição do linfedema pela contração muscular

QUANDO INDICAR A CINESIOTERAPIA? Limitações/Cuidados: Metástase óssea avançada Metástase óssea-articular local Osteoporose avançada local

QUANDO INDICAR O ENFAIXAMENTO? Reduzir o volume Melhorar a dor pela menor compressão dos tecidos Uso de ataduras de baixa extensibilidade, multicamadas. Regularizar superfícies e proteger a pele gazes, curativos, espumas, etc. Realizar diariamente quando possível, para melhor controle da evolução.

QUANDO CONTRAINDICAR O ENFAIXAMENTO? Perda importante da sensibilidade Úlceras carcinogênicas exsudativas e infectadas Compressão piorar a dor Perda total da função

QUANDO INDICAR BRAÇADEIRAS E LUVAS? Impossibilidade de realização de enfaixamento Dor que impossibilita outras abordagens fisioterapêuticas Logo após o enfaixamento curto espaço de tempo

QUANDO INDICAR ÓRTESES? Órteses: Tipoias tipo Velpeau (MMSS) Grande volume e peso do membro Melhora da dor Perda de função Subluxação de ombro

#ficadica Bom senso Preparo e treinamento do profissional fisioterapeuta Objetivo: conforto, independência, funcionalidade e qualidade de vida

Muito obrigada! WWW.linfoterapia.com.br angelamarx@uol.com.br

1. Alcorso J, Sherman KA. Factors associated with psychological distress in women with breast cancer-related lymphoedema. Psychooncology. 2016 Jul;25(7):865-72. 2. Göker M, Devoogdt N, Van de Putte G, Schobbens JC, Vlasselaer J, Van den Broecke R, de Jonge ET. Systematic review of breast cancer related lymphoedema: making a balanced decision to perform an axillary clearance. Facts Views Vis Obgyn. 2013; 5(2):106-15. 3. MacLaren, J. Skin changes in lymphoedema: pathophysiology and management options. Int J Palliat Nurs, 2001, 7, 381-388. 4. Ridner SH. Pathophysiology of lymphedema. Semin Oncol Nurs. 2013 Feb;29(1):4-11. 5. Bevilacqua JL, Kattan MW, Changhong Y, Koifman S, Mattos IE et al. Nomograms for predicting the risk if arm lymphedema after axillary dissection in breast câncer. Ann Surg Oncol. 2012 Aug;19 (8): 2580-9. 6. Lumachi F, Basso SM, Bonamini M, Marino F, Marzano B, Milan E, Waclaw BU, Chiara GB. Incidence of arm lymphedema following sentinel node biopsy, axillary sampling and axillary dissection in patients with breast cancer. In Vivo. 2009 Nov-Dec;23(6):1017-20. 7. Helyer L, Varnic M, Le LW, Leonq W, McCready D. Obesity is a risk factor for developing post operative lymphedema in breast cancer patients. Breast J. 2010;16(1):48-54. 8. Ridner SH, Dietrich MS, Stewart BR, Armer JM. Body mass index and breast cancer-related lymphedema. Support Care Cancer. 2011;19(6):853-857. 9. Schmitz KH, Ahmed RL, Troxel AB, et al. Weight lifting for women at risk for breast cancer-related lymphedema: a randomized trial. JAMA. 2010;304(24):2699-2705. 10. Cui L, Zhang J, Zhang X, Chang H, Qu C, Zhang J, Zhong D. Angiosarcoma(Stewart-Treves syndrome) in postmastectomy patients: report of 10 cases and review of literature. Int J Clin Exp Pathol. 2015 Sep 1;8(9):11108-15.

10. Cui L, Zhang J, Zhang X, Chang H, Qu C, Zhang J, Zhong D. Angiosarcoma(Stewart-Treves syndrome) in postmastectomy patients: report of 10 cases and review of literature. Int J Clin Exp Pathol. 2015 Sep 1;8(9):11108-15. 11. Alan S, Aktas H, Ersoy Ö, Faik, Aktümen A, Erol H. Stewart Treves Syndrome in a Woman with Mastectomy. Journal of Clinical and Diagnostic Research : JCDR. 2016;10(2):WD01-WD02. 12. Herpertz U. Edema e drenagem linfática: diagnostic e terapia do edema. 1ª ed. Editora Roca, São Paulo, 2006. 13. Schingale, FJ. Lymphoedema lipoedema diagnosis and therapy. A guide for those affected. 3 rd edition. Schlütersche. Hannover, 2007. 14. Keeley, V. The use of lymphoscintigraphy in the management of chronic oedema. Journal of lymphedema. 2006. vol 1 (1): 1-14. 15. Marx AG. Linfedema de membro superior pós cirurgia de câncer de mama- avaliação após o tratamento fisioterapêutico [dissertação]. São Paulo. Fundação Antônio Prudente. 2003. 16. Shaitelman SF, Cromwell KD, Rasmussen JC, et al. Recent Progress in Cancer-Related Lymphedema Treatment and Prevention. CA: a cancer journal for clinicians. 2015;65(1):55-81. 17. Johansson K, Branje E. Arm lymphoedema in a cohort of breast cancer survivors 10 years after diagnosis. Acta Oncol. 2010;49(2):166-73. 18. Camargo MC, Marx AG. Linfoterapia. In: Camargo MC, Marx AG, editores. Reabilitação física no câncer de mama. São Paulo: Roca; 2000. 19. Kubo M, Li TS, Kamota T, Ohshima M, Shirasawa B, Hamano K. Extracorporeal shock wave therapy ameliorates secondary lymphedema by promoting lymphangiogenesis. J Vasc Surg. 2010 Aug;52(2):429-34. - 20. Marx A, Figueira P Fisioterapia no Câncer de mama São Paulo: Manole, 2017