CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS PROGRAMA DE DISCIPLINA E DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 2018 DISCIPLINA: Orientações para o Estágio Supervisionado de Língua Inglesa III 7º Semestre Turno Noturno PROFESSORA: Regina Maria Emos da Luz CH Semanal da Disciplina: 2h CH Total da Disciplina: 30 CH Total do Estágio: 50 CH Total (DISCIPLINA+ESTÁGIO): 80 h EMENTA Interação professor-aluno no contexto de sala de aula de língua inglesa. A pesquisa e o estágio de língua inglesa. Análise e elaboração de materiais didáticos. Observação da escola-campo e semirregência (Ensino Médio) OBJETIVO GERAL Proporcionar aos estagiários, condições de adquirirem conhecimentos e experiências nos campos linguísticos e pedagógicos que contribuam para a sua formação crítica, reflexiva e investigativa, tornando-os capazes de atuarem como professores de Língua Inglesa nas escolas de Ensino Médio. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Oportunizar aos estagiários o desenvolvimento das capacidades de: Conhecer as condições de produção do ensino aprendizagem da língua inglesa na escola pública, bem como analisar a relação professor/aluno no ambiente escolar. Analisar os documentos oficiais vigentes na educação e os materiais didáticos utilizados nas aulas de língua inglesa. Perceber a importância da pesquisa no estágio por meio de leituras e discussões em sala de aula. Elaborar uma sequência didática, utilizando adequadamente os recursos metodológicos, conforme a realidade do ensino nas redes públicas. Buscar uma parceria saudável e produtiva entre o Câmpus Cora Coralina e a rede pública de ensino, que favoreça o bom relacionamento de ambos. 1
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A prática reflexiva / investigativa na formação do professor de Língua Inglesa; A importância da pesquisa na ação do professor de línguas. O Currículo Referência de Língua Inglesa da Rede Estadual de Educação de Goiás; Planejamento das Sequências Didáticas. A interação professor/aluno no contexto da sala de aula As condições do processo de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa no Ensino Médio da Escola Pública. Os materiais didáticos nas aulas de língua inglesa. METODOLOGIA O Estágio deverá ocorrer na perspectiva da reflexão na ação, desenvolvendo-se em duas instâncias interdependentes, a saber: 1 No Câmpus da UEG (disciplina): Conhecimento da proposta de estágio, leituras e discussões de textos diversos como suporte teórico, apresentações e exposições de trabalhos individuais e em grupos, preparação para a atuação na escola-campo, orientações para a elaboração das Sequências Didáticas e de planos de aula, reflexão sobre a realidade da sala de aula e da escola, troca de experiências com os colegas, esclarecimento de dúvidas, avaliações, planejamentos, replanejamentos, etc. 2 Na escola-campo(estágio): - realização de levantamento de dados, objetivando o conhecimento da realidade física e pedagógica da escola-campo; análise do Projeto Pedagógico, dos planos de curso e acompanhamento de aulas de Língua Inglesa. (Esta é a etapa de observação da escola e das aulas). - monitoria ou auxílio ao professor regente nas atividades em sala, ou fora dela, com o objetivo de conhecer melhor, familiarizar-se com a realidade dos alunos no processo de aprendizagem e contribuir com o trabalho docente. Nesse momento, o estagiário escolherá uma turma para desenvolver, no próximo semestre de estágio, uma Sequência Didática, de acordo com o Currículo Referência de Língua Inglesa da Rede Estadual de Educação de Goiás. Essa Sequência será imediatamente elaborada, de preferência, em parceria com o 2
professor regente da escola-campo. Ao final destas duas atividades, o estagiário fará um Relatório do Estágio. (Esta é a etapa da semirregência). A carga horária de 50 horas de Estágio deverá ser distribuída da seguinte forma: Observação do contexto escolar: 10h/a Auxílio ao professor regente: 10h/a Elaboração do Relatório Parcial: 10h/a Elaboração da Sequência Didática: 20h/a 3
AVALIAÇÃO O processo avaliativo de aprendizagem contempla os princípios da avaliação somativa e, principalmente, formativa, uma vez que se dá de forma contínua, dinâmica e processual, visando acompanhar o desenvolvimento do estagiário através das dificuldades e progressos manifestados no decorrer de todos os trabalhos. O período letivo será de dois bimestres e a cada bimestre, na disciplina Orientações para o Estágio Supervisionado de Língua Inglesa II, o acadêmico será avaliado como nas outras disciplinas do currículo, ou seja, os resultados serão registrados por meio de notas, em um escala de 0 a 10 pontos. Serão utilizados como procedimentos de avaliação: Apresentação de trabalhos escritos e orais (individuais e em grupos); Provas escritas Elaboração e reelaboração das Sequências Didáticas e outros procedimentos que se fizerem necessários; Planejamento de aulas. Acompanhamento das observações e semirregência na escola-campo. Relatório de Estágio Serão observados também: assiduidade, pontualidade, compromisso e participação em todas as etapas do estágio na escola-campo e na sala de aula. A avaliação de aprendizagem no estágio, está de acordo com o Regimento Geral da Universidade Estadual de Goiás, Artigos 144 a 149, contido na Resolução CsU nº. 075/2014, como também com o Regulamento das Diretrizes Básicas para o Estágio Supervisionado dos Cursos de Graduação da UEG, contido na Resolução CsA nº.854/2015. CRONOGRAMA 4
Datas Orientação para o Carga Estágio Supervisionado de Língua Carga Estágio Horária Inglesa II Horária do Supervisionado de da Língua Inglesa II Disciplina Estágio Apresentação do Fevereiro Plano de Estágio de 2 Língua Inglesa III aos estagiários Março Orientações para o Planejamento e visitas à escola- levantamento de campo para levantamento de dados dados na escola- sobre práticas pedagógicas, campo. 08 ambiente, projeto político 10 pedagógico e ensino de Língua Texto 1: Inglesa, diálogos com os professores A concepção regentes e interação com toda a sociointeracionista no comunidade escolar. ensino do inglês: o professor e o livro didático. (SOUZA, STEFANELLO, SPILMANN) Leitura e discussão do Roteiro de Observação da Abril Escola-Campo Levantamento dos dados na escola08 campo: acompanhamento das aulas, auxílio ao professor regente nas Texto 02: 5 atividades em sala, ou fora dela. 10
Texto 2: O Currículo Referência de Língua Inglesa da Rede Estadual de Educação de Goiás e Caderno 6 Reorientação curricular Orientações para a elaboração das Maio Sequencias Didáticas Auxílio ao professor regente em sala 08 de aula, ou extraclasse. 15 Escolha de uma das turmas para o Texto 03: Entrevista: estágio no próximo semestre Antonieta Celani fala sobre o ensino de Elaboração das Sequencias língua estrangeira Didáticas, sob a orientação do (Daniela Almeida) professor de estágio e do professor regente da escola-campo. Junho Texto 03: Elaboração das Sequencias O outro na Didáticas, sob a orientação do aprendizagem de línguas ( PAIVA) Entrega do relatório do estágio e da 6 08 professor de estágio e do professor regente da escola-campo. 15
Sequência Didática CARGA HORÁRIA 34 50 TOTAL REFERÊNCIAS BÁSICAS ABRAHÃO, Maria Helena Vieira (Org.). Prática de ensino de língua estrangeira: experiências e reflexões. São Paulo: Pontes Editores; ArteLíngua, 2004. GIMENEZ, Telma (Org.). Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: EDUEL, 2002. RICHARDS, Jack C.; LOCKHART, Charles. Reflective teaching in second language classrooms. Cambridge: Cambridge University Press, 1997. COMPLEMENTAR ALMEIDA FILHO, José Carlos P. (Org.). O professor de Língua Estrangeira em Formação. Campinas: Pontes Editores, 1999.. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. São Paulo: Pontes, 1993. ALMEIDA, Daniela. Antonieta Celani fala sobre o ensino de língua estrangeira. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-estrangeira/fundamentos/nao-ha-receita-ensino-linguaestrangeira-450870.shtml. Acesso em 16/02/2018 AMORIM, Vanessa & MAGALHÃES, Vivian. Cem aulas sem tédio: Sugestões práticas, dinâmicas e divertidas para o professor de língua estrangeira. 4. ed., Porto Alegre: Padre Reus, 1999. ARANTES, Kássia Gonçalves. A formação do professor de línguas: de que esse processo não pode prescindir?. In: Congresso Latino-Americanosobre Formação de Professores de Línguas (CLAFPL), 2006, Florianópolis.Congresso Latino-Americano sobre Formação de Professores de Línguas.Florianópolis : Universidade Federal de Santa Catarina, 2006. p.194195. 7
ELLIS, Rod. Understanding Second Language Acquisistion. Oxford University Press, 1985. FIGUEIREDO, Francisco J. Q. de. Aprendendo com os erros: uma perspectiva comunicativa de ensino de línguas. Goiânia: Ed. da UFG, 1997. GOIÁS, Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esportes. Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás. Goiània: SEDUCE, 2013, p.69-89. PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira e. O outro na aprendizagem de línguas. Disponível em: < http://www.veramenezes.com/outro.pdf >. Acesso em 15/ fevereiro/2018 PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Brasília: MEC/SEF, 1998. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. SOUZA, Ana P. R. de; STEFANELLO, Carla A.; SPILMANN, Ivomar A. A concepção sociointeracionista no ensino do inglês: o professor e o livro didático. Roteiro, Joaçaba, v. 35, n. 1, p. 23-52, jan./jun. 2010 SZUNDY, Paula T. C.; CRISTOVÃO, Vera L. L. Projetos de formação pré-serviço do professor de língua inglesa: sequências didáticas como instrumento de aprendizagem. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 8, n. 1, 2008. TILIO, Rogério C.; Repensando a Abordagem Comunicativa: multiletramentos em uma abordagem consciente e conscientizadora. In: ROCHA, Cláudia Hilsdorf, MACIEL, Ruberval Franco(Orgs). Língua Estrangeira e Formação Cidadã: Por entre Discursos e Práticas. São Paulo: Campinas. Pontes Ed, 2013. p.51-67. TOMLINSON, B. Materials Development. In: CARTER, R.; NUNAN, D. The Cambridge guide to teaching English to speakers of other languages. Cambridge: Cambridge University Press, 2001. P. 66-71. UR, P. A course in language teaching. Cambridge: C.U.P., 1996 8